24 de março de 2013

Shine Bright Like a Diamond by Júlia Ferreira e Caroline Lauren

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PRÓLOGO.


Quando humana sempre quis ser imortal. Viver anos e anos, isso me fascinava a ponto de deixar tudo no Brasil para trás e correr para a minha outra “vida”. Sim, consegui o que eu realmente queria. Não foi nada programado, apenas aconteceu.
Nos EUA eu era “pesquisadora” – assim como minha prima, Caroline –, sempre amamos coisas sobrenaturais. Nós sofremos um acidente de carro em uma estrada indo para Forks – uma pequena e chuvosa cidade que estávamos estudando–, batemos de frente com um caminhão muito carregado. Nossa sorte que não morremos com a colisão. Mas ficamos entre a vida e a morte. Por milagre um anjo lindo que eu só pude ver em poucos segundos disse que iria nos ajudar. Eu mal conseguia conversar com ele, só fiz uma ultimo pedido “Não nos deixe morrer”. Bem estamos vivas, só depende do que significa estar viva para você.





Capitulo um – Vida nova.

Julia POV





Flashback on

Quando Carlisle nos encontrou, eu não sabia quem ele era – ou o que ele era –, mas implorei para que minha vida não acabasse ali, não só a minha a de Caroline também. Quando Carlisle mordeu com delicadeza meu pescoço eu não sabia o tamanho do sacrifício dele. Senti uma dor aguda e logo senti a consciência se esvaindo aos poucos. O seu veneno foi tomando conta de cada parte de mim, eu me debatia de dor, meu corpo queimava por dentro, aquilo era horrível. O fogo, eu estava pegando fogo. Queimando e ninguém jogava água para ajudar, ele tomou conta de mim, parou meu coração. Subitamente tudo parou de queimar. Tudo tinha acabado ali. A minha antiga vida. Eu estava morta.

Flashback off
Algum tempo depois sem eu mesma saber o porquê, abri os olhos. A primeira coisa em que pensei foi em Line. Levantei a cabeça e não avistei minha prima. Eu não sabia onde estava. Era um quarto com vidros em volta, era fresco, úmido. Fora dos vidros havia uma expeça floresta, claro, por isso aqui é tão bem arejado. Eu via tudo mais claramente, era como uma lente de aumento se forçasse talvez eu pudesse ver até os átomos dos objetos. Fiquei desesperada, confusa. Onde eu estava? O que tinha acontecido? Como não tenho marcas do acidente? O acidente! Como? Milhões de perguntas vieram em minha cabeça, me deixando estranhamente tonta. Foi quando levantei da extremamente confortável king sine ao me lembrar do homem, Carlisle, ele foi o ultimo que vi antes da dor, ele devia ter me deixado aqui, eu precisava encontra-lo porque havia muitas perguntas a serem feitas. Com uma inexplicável certeza eu rumei a porta do quarto e em um milésimo eu já estava lá. Como cheguei tão rápido? Meu Deus. Pronto. Estava louca!

Com delicadeza maior que necessária abri a porta com medo que algo acontecesse, e se eu abrisse a maçaneta muito rápida e ela quebrasse? Ah por favor, Juh, você nunca quebraria uma maçaneta de metal, pensei. Avistei um corredor extenso, tudo era muito claro, fui andando tentando descobrir onde eu estava, enquanto me recuperava da repentina confusão, agora, procurava não só por Carlisle, mas também por minha prima. Onde ela estava? Será que está bem? Ela realmente era a única coisa que me importava nesse momento. E então no fim do corredor, encontrei-me frente a um grande espelho que dava às escadas. Parei para ver meu estado. Eu estava... Linda? Deus! Como podia? Meus olhos eram de vermelho sangue, ainda magra, só esbelta demais, cabelo liso, longos e nas pontas com pouca ondulação. Era muito estranho me ver assim. Como pode ter acontecido isso? Eu aparento ser uma manequim de uma grife cara. Não me lembro de ser assim!

Foi quando saindo dos meus devaneios senti a pouca distancia presença de alguém a me observar, com um olhar fixo, queimando sobre mim. Virei-me para a pessoa o mais rápido que pensei ser possível, eu queria ver quem era. Nunca tinha o visto, era tão... Tão lindo, apaixonante, musculoso. OMG! Poderia existir um homem tão lindo assim? Ele sim parecia um manequim, ainda mais com as roupas que ele usava - mas quem liga para roupas?-. Apaixonei-me naquele exato momento.
Era lindo demais para ser verdade. Era alto, magro, com seus músculos muito mais que definidos, rosto até mesmo infantil, com um belo sorriso largo de covinhas, olhos cor de topázio liquido, cabelos extremamente pretos. Era PERFEITO DEMAIS. Mas então, percebi que ele ainda me olhava fixamente de cima em baixo, ele me analisava.

- Olá! – Disse o homem lindo.

- Oi. – Respondi confusa, “mas que voz linda é essa?”, pensei colocando a mão sobre a minha garganta.

- Tudo bem?

- Não sei ao certo. Estou me sentindo um tão... Estranha. - Logo, ele sorriu. Sorriso maravilhoso que me deixou hipnotizada demais!

- É assim mesmo. Vamos descer? Meu pai, Carlisle, deseja falar com você.
- Falou, apontando para escada, me mostrando o lugar onde eles todos se encontravam.

- Antes... Cadê minha prima? O que aconteceu depois do acidente... Onde está Caroline? Ela está bem? Ela morreu? Cadê ela? –desatei a falar preocupada demais. Olhava para todos os lados, esperando sua resposta.

- Calma. Ela ainda não acordou! – Disse calmo. – Ah e por acaso. Meu nome é Emmett! – sorriu.

- Prazer Emmett! Eu me chamo Júlia, mas pode me chamar de Juh! – respondi sorrindo.

Então segui à grande escada com a esperança que Carlisle responde-se minhas perguntas, e elas não eram poucas. Descendo a escada em um movimento rápido demais. Avistei Carlisle sentado no sofá com uma jovem mulher ao seu lado, e um garoto de cabelos cor de bronze em pé logo atrás, escorando as mãos no sofá. Todos eles eram lindos, e muito parecidos, mesmo não havendo entre eles uma beleza familiar, cada um tinha suas características, mas era mesma a beleza extrema que reparei em Emmett. Como podem ser tão perfeitos?

- Olá Júlia. – Disse Carlisle se levantando junto à mulher.

- Oi- Disse, novamente estranhando o som que saiu de minha boca.

- Bem. Sei que deve ter muitas perguntas a fazer. E irei responder todas elas. Mas antes, deixe-me lhe apresentar a minha família. O meu filho Emmett você já conheceu. Esse é Edward também meu filho. E essa é minha esposa Esme, e ainda temos Alice e Jasper, que não estão em casa nesse momento. – Edward sorriu. E logo, Esme veio de encontro a mim para me cumprimentar.

-Olá Julia. Como se sente? Minha querida. –Ela disse com voz de anjo.

- Oi. Eu estou confusa, mas eu estou bem, eu acho. E prefiro que me chamem de Juh, se não se importa. – Sorri, e ela retribuiu – Carlisle? E minha prima? Está bem? – Não parava de pensar nela.

– Sim, querida. Ela está bem. Acaba de acordar e está vindo pelo corredor – Ele disse no assim que comecei a ouvir alguém além de nós, a se movimentar na casa–. Edward, vai lá busca-la, por favor.

E então Edward, o garoto de cabelos cor de bronze saiu em segundos de perto de nós. Eu podia ouvir as poucas palavras trocadas, Edward a cumprimentando e perguntando a Caroline como ela se sentia, e ela por sua vez disse algo como “Onde estou”, e “O que está acontecendo”, e só depois respondendo a pergunta dele com hesitação, ouviu um: “Me acompanhe, por favor, nós vamos lhe explicar tudo” vindo de Edward. Logo, estava com minha prima ao lado.


Fim POV JULIA


POV Caroline





Abri os olhos e me surpreendi em não fecha-los novamente ao serem ofuscados pela luminosidade, estava tudo bem, a íris dos meus olhos continuaram do mesmo jeito, não se estreitaram com a luz como era de costume, era como se não precisassem se ajustar diante a claridade. Acordar fez uma avalanche de pensamento vir à tona. A dor se foi. O fogo. Não foi um sonho em momento algum, era um terrível pesadelo, o pior de todos. Foi depois de querer morrer, depois de sentir cada célula em meu corpo estar queimando em meio ao fogo, a dor cessou, mas não antes de fazer meu coração parar. Eu estava morta.
Voltar à consciência nunca foi tão confuso. Passei a mão sobre o meu rosto e cabelo. Rosto frio demais – não que fosse ruim, eu não me senti estremecer–, e cabelos maiores, sedosos demais. Estranho. Eu levantei agilmente da cama fofa e me surpreendi em não cair no chão por falta de equilíbrio. Encarei o local onde eu estava, era um quarto iluminado naturalmente, as paredes que existiam tinham cores claras, as outras... Não eram bem paredes, pareciam mais com enormes janelas... – cobertas parcialmente por uma cortina branca e fina – Paredes de vidro? Não sei ao certo. Elas iam do teto branco ao assoalho de madeira cor areia e levavam á uma sacada que se expandia á nordeste. Aquilo lá fora é uma floresta? Existia uma porta de madeira grande perto da cama e outra de correr ao meu lado oeste – seria um banheiro? Ou um guarda-roupa? Quem sabe os dois... –, havia poucos móveis, todos simples, mas de muito bom gosto e um tapete felpudo no qual meus pés brancos se afundaram enquanto eu observava tudo perfeitamente. Olhei atentamente para o tapete cor caqui, ESPERA! AQUILO ERA UM ÁCARO? Sobressaltei-me, o que está acontecendo?! Olhei ao meu redor procurando por algo que pudesse refletir a minha imagem, eu queria ver meu rosto, ver que tudo estava bem. Não encontrei nada, droga.
Ainda mais confusa que antes, segui em diretamente a porta ao lado da cama, tinha que ser a saída, eu podia ouvir as vozes e tinha que encontrar alguém! Assim que peguei na maçaneta da porta percebi que ela se moldou como meus dedos sob a pressão da minha mão, MEU DEUS! Abri a porta, apertando mais levemente a maçaneta agora. Deparei-me com um corredor, eu não iria ficar parada, eu precisava entender o que está acontecendo, e mesmo em meio a tantas portas, eu sabia para que rumo seguir, a escada. Meus pés frios me guiaram mais rápido do que eu me lembrava de ser capaz, OK, ISSO ESTÁ MUITO ESTRANHO!

Parada em frente á escada encontrei algo que eu procurei no quarto, meu reflexo. Um grande espelho com moldura bonita refletia a minha imagem. Pera! Essa não sou eu, ou melhor, não aparenta ser eu. Eu estava linda, não linda eu já era. Agora eu estava perfeita! Meus cabelos realmente maiores e mais sedosos como eu pensei ter imaginado, uma cor mais brilhante, mais viva. Minha pele continuava alva, mas agora com uma palidez que eu nunca tive, agora com olheiras arroxeadas, meus lábios mais convidativos, minha cintura mais fina, meu quadril... Na realidade os meus traços haviam sido muito melhorados... O MEU ROSTO, como todo o resto estava mais assimétricos, mais perfeitos. E meus olhos... Estavam com um profundo vermelho, era perturbador.

Mesmo ouvindo as vozes vindas do andar de abaixo, eu não conseguia me mover, era como que se eu mexe-se a minha imagem mudaria. Foi quando eu ouvi. Julia. A minha prima, a voz diferente, mais ainda assim a reconheci. Ela perguntava por mim. A última vez que eu a vi foi antes do fogo, antes do acidente. O ACIDENTE! Virei-me agilmente para descer as escadas e acabei por encontrar um garoto a subir por ela já no final do percurso. Maravilhoso, assim como eu. (SOU UMA DIVA! bjs.) Ele era devastadoramente e inumanamente lindo. Sua beleza era tão similar e ao mesmo tempo tão diferente a minha recentemente adquirida. As formas angulosas eram as mesmas. No entanto, mais masculinas, musculosas. A pele pálida, as olheiras roxas... Os olhos não. Eles eram de cor dourada, um topázio perfeito. O cabelo bronze despenteado e para completar quando ele falou comigo, sua voz era de anjo, o que me despertou de novos devaneios.


– Olá Caroline, Como se sente? – Disse docemente.

Em um primeiro momento pensei que a minha voz fosse me faltar. Não pela beleza dele, não sou assim, mas pela falta de uso. Mas me surpreendendo novamente, uma voz tão perfeita quanto à dele saiu pela minha boca.
– Onde estou? O que está acontecendo? – Ele não respondeu e eu hesitei. – Eu... Eu estou muito confusa...
–Me acompanhe, por favor, nós vamos lhe explicar tudo. – E desceu a escada como um vulto, e parou ao seu lado me esperando, é que claro eu vi cada movimento perfeitamente. Sussurrei um “Tudo bem” e desci a escada na mesma velocidade parando ao seu lado. Alguém teria que me explicar tudo, e bem direitinho.

Fim POV CAROLINE.

POV JULIA.






Quando eu a vi, sai em disparada para falar com ela.

- Line? Você está bem? – A abracei com muita força. Então senti que nossas temperaturas eram as mesmas, frias, como um gelo. E forte como mármore. Não ouvi seu batimento. Realmente ela estava LINDA. Como sempre foi. Sua pele estava branca como neve, e pálida, seus olhos era cor vermelho sangue, como o meu. Seu cabelo escorrido que chegavam até seu cotovelo de tão longo que estavam. Seus traços estavam mais lindos, ela estava “igual” a mim. Suas roupas rasgadas. Pensando nisso, eu não parecia mais como uma manequim, talvez de um estilista bem excêntrico, por que minhas roupas estavam um lixo.

- Estou bem sim. Um pouco estranha. – Respondeu com sua voz linda e confusa, saindo do meu abraço. Eu percebia que ela não tirava os olhos de Edward, como se ele tivesse falado com ela. Ela poderia estar diferente, mas não perdia uma! HAHA.

Edward também era lindo. Não tanto quando o Emmett, em minha percepção. Era alto e magro. Seu cabelo não estava penteado, tinha um tom acobreado, o bronze que chamou minha atenção. Seus olhos eram amendoados, cor de mel. Era pálido como Line. Então olhei para Carlisle. Era perceptível o que eu queria.


- Sente-se, Júlia, Caroline. Vamos conversar, vamos tirar suas duvidas, explicaremos tudo o que precisam saber. - Então me sentei ao sofá a sua frente com Line ao meu lado. Vi ele apresentar sua família novamente para Caroline. E então começou a nos contar sobre todas as lendas, como foram transformados, os Volturi, os Lobos, sobre serem vegetarianos e outras coisas mais como o que nós poderíamos, ou não fazer, como chamar a atenção para nossa natureza e ao sair no sol. Convidou a mim e Line a entrarmos para a família, e só quando ele terminou com toda sua história eu me toquei.

- Sou uma VAMPIRA? – Falei em tom de abismada.





Fim JULIA POV.

POV CAROLINE


Parada perto da escada, eu observei os presentes na sala, um garoto alto, grande e musculoso, de cabelo escuro e curto, uma jovem e linda mulher sorrindo – devia ter uns 25 anos, NO MÁXIMO! Cabelo marrom caramelo, rosto redondo em forma de coração... Com covinhas, corpo esbelto, estava vestida em (mesmo que simples) visíveis roupas de marca, era delicada, perfeita –, em pé junto a um lindo homem que a abraçava pela cintura – ele era alto, lindo e loiro, com os cabelos claros penteados para trás, ele tinha músculos, mas não como o moreno, parecia ser o mais velho presente, pois sua postura era a mais séria ali. Todos com olhos de topázio e até agora todos são lindos, que lugar bom, heim! Foi quando vi minha prima, Juh. Ela saiu em disparada em minha direção. Socorro!

- Line? Você está bem? – Ela me abraço/apertou com muita força, não me deixando falar. Logo foi me analisando para ter certeza que eu não tinha um braço a menos ou uma perna a mais, se bem que eu não duvidaria de isso acontecer. Ela estava como eu, perfeita, mas talvez uma palavra tão boba não mostre o real significado do que eu via, ela era com certeza uma das pessoas mais lindas do mundo. A pele fria, dela era semelhante a minha, talvez 2/3 mais escura, ela sempre foi mais bronzeada, mas ela estava pálida, assim eu e como todos os presentes.

- Estou bem sim. Um pouco estranha. – Respondi confusa enquanto quebrava nosso abraço. UAU será que minha voz vai ficar linda assim para sempre? Ouvi um algo como um riso e um sussurro dizendo “Sim”. Era a voz do garoto, o gatinho de cabelos cor de bronze. Mas ele não havia dito nada! Ele me encarou de volta, parecia confuso. Ignorei o fato enquanto olhei para os outros presentes na sala.

Então Julia olhou para o homem loiro ao lado da mulher, o que aparentava ser o mais velho. Eu não sabia o que ela queria, mas o homem pareceu entender tudo perfeitamente.


- Sente-se, Júlia, Caroline. Vamos conversar, vou tirar suas duvidas, explicaremos tudo o que precisam saber. - Então ela se sentou ao sofá na frente dele comigo ao seu lado. Ele apresentou a si e a sua família para mim.
Ele era Carlisle, um médico. A jovem e linda mulher ao seu lado era Esme, sua esposa. Emmett era o grande e musculoso. E Edward era o gato (lê-se gostoso) que encontrei na escada.
E então Carlisle começou a nos contar sobre todas as lendas, como foram transformados, os Volturi, os Lobos, sobre ser vegetariano e outras coisas mais como o que nós poderíamos ou não fazer, como chamar a atenção para nossa natureza e no sair no sol. Nós brilhávamos, sim brilhávamos, e por isso eles moram em Forks, as intensas camadas de nuvens e a chuva impediam o sol de passar, o que diminuía o risco de brilharmos no meio de todos como luzes de natal. Ele não disse com todas as palavras, mas não precisou terminar a história para eu compreender tudo. Quando ele falava de “nós” não se referia somente a ele, Esme e os garotos, ele falava de todos nós. Convidou-nos para entrar para a família e... Bem, aparentemente só eu não precisei ouvir mais que a metade para ver o que se passava por que foi após ele terminar que Julia se sobressaltou abismada.


– Sou uma VAMPIRA? – Falou.

3 comentários:

  1. Yay, primeira a comentar! Lindos capítulos! Amei. Já virou uma das minhas favoritas na categoria de não interativa.

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  2. gostei!!!!!!!promete !!!!!!!!!!!

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