2 de junho de 2013

A Última Ipswich (A PARTIR DO CAPÍTULO 7) by Roberta Spadotto

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Capítulo 07: Ataque

Cheguei na pequena casa de Dalila e Elias, e Zahra estava brincando na escada, sorri e abri o portão feito pelo retalho da madeira, cheguei perto de Zahra e a agarrei por trás a levantando, Zahra se assustou no começo mas logo começou a rir quando viu que era eu.

-!! Você veio! - Zahra disse me abraçando.

- Zahra! Eu disse que viria! - eu disse.

- Vamos passear?

- Claro, mas antes, cadê sua mãe?

- Está lá dentro. - Zahra disse apontando para dentro da casa.

- Então vamos lá avisá-la. - entrei com a Zahra e logo avistei Dalila na pia cortando alguns legumes.

- Mamãe! Mamãe! Olha a veio! - Dalila olhou para trás e sorriu ao me ver.

- Olá de novo .

- Olá novamente Dalila, vim aqui buscar essa coisinha fofa- eu disse beijando a bochecha de Zahra.

- Tudo bem, mas tomem cuidado e não voltem tarde.

- Não confia em mim, Dalila?- eu disse me fazendo de indignada.

- Sabes que confio em ti, mas para uma dama e uma pré- dama ficar na rua até tarde é perigoso.

- Entendo Dalila - um vento entrou pela janela da cozinha me fazendo estremecer e sentir uma sensação ruim olhei para Zahra e sorri - peguei um casaco, pois vai esfriar.
document.write(Roberta), olha o sol que está lá fora - Zahra disse apontando para fora e me olhando como se eu fosse uma louca.

- O tempo muda Zahra, confia em mim e pegue um casaco - Zahra olhou para mim e respirou fundo indo até o seu quarto e logo voltando com um casaco em mão.

- Pronto, podemos ir agora hein? - ela disse fazendo olhinhos adoráveis.

- Mais é claro sim, estamos indo Dalila, até mais tarde.

- Até queridas e cuidado.

Eu e Zahra estávamos subindo uma das inúmeras ladeiras da aldeia quando aquela sensação ruim voltou novamente.

- aonde estamos indo?

- Estamos indo ao estábulo.

- Apollo! – Zahra soltou de minha mão e saiu correndo, dei impulso para ir atrás dela mas desisti quando vi Apollo vindo em nossa direção, Apollo (https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3qtl8aeThyC4FPguadTmf2bYCR8lfFplrqhljeYqRo5owSPx2hwrNpc9skr8P-MIhjoJRO0Fg6no72eNiJZD3XLU2RWBRiXbIKVf26u4YcQYyZI4LQbIpRgPYAaomjJmLESakGi_3tf0/s1600/cavalo+branco.jpg )era meu cavalo eu havia o ganhado de Alexandre em um desafio onde o mesmo perdeu ele era um cavalo alazão branco muito lindo eu havia dado o nome de Apollo pelo deus do sol, dizem que o deus Apollo era o mais bonito de todos os deuses e meu cavalo era uma jóia rara por isso o nomeei de Apollo.

- Também estava com saudades suas garoto – Zahra adorava Apollo, assim como o mesmo a adorava fui até eles e Apollo relinchou.

- Olá garoto que tal uma volta? – Apollo relinchou novamente, eu ri colocando Zahra em cima dele e subi logo em seguida assumindo as rédeas, começamos a cavalgar pela floresta quando ouvi um bater de asas.

“Olá Safira”

“Olá querida, um belo dia para um passeio não acha?”

“Sim, mas estou com um pressentimento ruim”

“Como assim?”

“Não sei, é como se algo perigoso estivesse a caminho”

“Tente se acalmar se algo estiver perto avisarei imediatamente fique por perto estarei vigiando”

“certo, cuidado”

Puxei as rédeas e Apollo parou, estávamos perto de uma cachoeira os olhos de Zahra brilharam quando ela viu a água caindo pelas pedras que formavam a cachoeira.

- Nossa!

- Lindo não é?

- Com certeza.

- Eu venho sempre aqui quando preciso pensar, ninguém além de mim sabe que esse lugar existe mas agora esse segredo está sendo compartilhado contigo.

- Por que está me mostrando seu lugar secreto?

- Por que você é uma pessoa especial para mim Zahra – eu disse a abraçando enquanto ela ria.

Zahra se soltou de mim e começou a correr e eu corri atrás dela ficamos correndo um bom tempo até que Zahra parou de correr e se sentou no chão cheguei perto dela e me sentei ao seu lado.

- Cansou pequena?

- Sim... – parei de prestar atenção na Zahra quando ouvi um barulho de passos, graças a um feitiço minha audição e minha visão haviam ficado mais aguçadas, continuei prestando atenção, os passos estavam cada vez mais perto.

“Safira.....”

“É frio, ele está perto isso não é um treinamento, proteja Zahra”

No mesmo segundo levantei e puxei Zahra bruscamente para trás de mim.

“Safira quantos minutos?”

“ 2 minutos no máximo. ele sentiu o cheiro de Zahra”

- o que houve?

- Shi.....

Olhei para frente e logo vi o frio saindo por de trás das árvores http://2.bp.blogspot.com/_pz3FrDMKgLg/SxJwdtUT5jI/AAAAAAAAFqg/RmtsW2exJFU/s1600/0,,33290159-EX,00.jpg seus olhos escuros olhavam diretamente para Zahra.

“ Seus olhos estão escuros por causa da sede”

- O que você quer?

- A garota, me dê a garota! – ele dizia entre os dentes.

- Não irá encostar um dedo nela! – o vampiro rosnou e partiu em minha direção, por instinto empurrei Zahra fazendo a cair alguns metros longe de mim, comecei a lutar com aquele frio, ele era ágil mas não tão ágil assim, em um momento de distração eu o segurei pela cabeça e a arranquei logo o corpo dele caiu e inerte no chão.

- NÃO! – olhei para trás e uma ruiva https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_VKwc3AbPtnsH7L24nQnGjEFMiELBdscA-fXyC7Wo7-8mf_n4yhaDd8N-HvEf9SnahD3tVdF8bo4cdqh44gXPb2HxwnaUGZPHvfKj1neQfRXk8cjNSnz2f1reVHXeYCFQg4V49pnvW-gY/s400/m_e1a8c491411e4c039b5e600f8a706a54.png veio correndo na direção do frio morto - Louis!

- ! – olhei para trás os outros Ipswich’s estavam em minha volta, todos com suas respectivas capas olhando para a fria que se pudesse estaria chorando , Alexandre tirou sua espada e veio em direção da fria.

- Quem é você? – a fria olhou a assustada para ele.

- Por favor não me mate.

- Poupe suas últimas palavras.

- Por favor....

- Alexandre pare! – eu disse indo até ele.

- Mas o que....?

- Deixe comigo - fui até a fria e me agachei perto dela seus olhos vermelhos demonstravam medo – Quem é você?

- Amitt.

- Amitt, de onde você veio?

- Volterra – olhei para Alexandre o mesmo ficou surpreso.

- Quem era esse, Amitt?

- Louis, ele era meu companheiro.

- Sinto muito....

- Você não quer morrer, certo? – Alexandre tomou a palavra novamente, Amitt simplesmente concordou com a cabeça.

- Então você irá fazer o seguinte, você voltará para Volterra e irá dizer a todos principalmente aos Volturis que a profecia da Ultima Ipswich se concretizou e qualquer frio que invadir nossas terras não voltará para contar história, estamos entendidos? – Amitt olhou para mim e eu concordei com a cabeça.

- Estamos entendidos – no mesmo segundo ela já não estava mais ali, esquartejamos o corpo e logo o queimamos olhei para trás e Zahra não estava ali meu coração acelerou.

- Ela está bem, pedi a Apollo que a levasse daqui e Safira os acompanhou – Olímpia disse sorrindo para mim.

- Precisamos fazer uma reunião – Alexandre andava de um lado para o outro quando de repente ele parou e olhou diretamente para mim – e você esta inclusa nela – meu coração acelerou eles nunca me deixavam fazer parte das reuniões eles sempre faziam entre si e depois eu ficava sabendo sobre o resultado e agora do nada eu estava inclusa?

-Tudo bem mas me dão um minutinho? Preciso achar Zahra ela deve estar assustada.

- Vá o mais rápido possível, essa reunião precisa ser feita imediatamente - concordei com a cabeça e me virei para Olímpia.

- Eu mandei Apollo levá-la para as montanhas gêmeas.

- Obrigada! – respirei fundo e fechei os olhos imaginando as montanhas gêmeas logo senti a brisa novamente me levando, quando abri os olhos estava perto das montanhas comecei a procurar eles e logo os encontrei.

-Zahra! – Zahra levantou da pedra que estava sentada e veio correndo em minha direção, peguei ela no colo e a mesma agarrou meu pescoço.

- ! o que era aquilo? Aquele moço ia me matar?

- Ei, Ei acalme-se Zahra.

- Mas ele..... – Zahra começou a chorar.

“Apague a memória dela!”

“Não posso fazer isso, Safira”

“É o único jeito, faça agora ela pode acabar contando o que viu e isso pode nos complicar, ela estará sabendo demais, apague ou ela morre”

Olhei nos olhos de Zahra que estavam assustados e recitei um feitiço de esquecimento.

- O que você está...... – os olhos de Zahra começaram a se fechar até que ela apagou em meus braços.

“Está feito”

“Precisamos ir, diga a Dalila que ela dormiu no caminho, os Ipswich’s precisam de você agora!”

Coloquei Zahra apoiada em Apollo e subi logo em seguida.

- Vamos Apollo – Apollo começou a cavalgar de volta para a aldeia quando chegamos em frente a casa de Dalila desci de Apollo e peguei Zahra no colo fui até a casa de Dalila e a mesma quando me viu veio até a mim.

- ! Já voltaram!

- Olá Dalila, Zahra ficou cansada então resolvemos voltar mas parece que a pequena aqui dormiu no caminho

- Coitada ela deve ter te dado trabalho. – Dalila disse pegando Zahra no colo.

- Que nada, ela foi um amor como sempre, sabe que adoro crianças Dalila.

- Sei sim - Dalila disse rindo.

- Bom, me perdoe por não poder ficar, mas preciso ir estão precisando de mim.

- Vai lá e volte mais vezes, não suma novamente.

- Não sumirei, mande meus cumprimentos ao Elias.

- Ele os receberá assim quer chegar em casa.

- Obrigada.

- Eu que agradeço.

Subi em Apollo e o mesmo começou a cavalgar rapidamente em direção ao castelo quando cheguei desci e entrei no castelo o mais rápido possível cheguei na sala dos tronos e todos os Ipswich’s estavam sentados em seus respectivos tronos.

- Desculpem- me o atraso, podemos começar?

- Claro ! Bom todos aqui sabemos que os Volturis nos odeiam e que eles podem fazer de tudo para acabar conosco, certo? – todos nós concordamos com as palavras de Alexandre – Pois bem, essas ameaças de ataques vão acabar por hoje, em nome de todos quero comunicar o resultado disso tudo.

- E qual é, Alexandre?

- Você irá para Volterra.

- O que?

- Aquela fria não só vai espalhar para Volterra, como sim para o mundo inteiro os Volturis não iram matá-la pois eles querem que todos saibam para poderem vir ver se é verdade, esse é um dos males de ser vampiro, você fica mais curioso, mas enfim preste atenção, você irá até Volterra e irá caçar essa vampira e vai ter que matá-la, depois que matá-la poderá vir para casa, tudo bem? – olhei para Pedro e o mesmo concordou com a cabeça.

- Tudo bem!

- Alexandre, queria lhe pedir uma coisa.

- Pode pedir Pedro.

- Eu gostaria de acompanhar nesta primeira missão.

- Se ela aceitar...

- É claro que eu aceito!

- Certo, então está combinado, daremos 1 semana para ela espalhar a notícia e logo quando os vampiros começaram a aparecer vocês vão.

- Mas Alexandre, vocês conseguirão segurar as pontas?

- Com toda certeza sim querida, bom esta reunião está encerrada.

Sai da sala dos tronos e fui direto para meu quarto, tirei minha armadura e fui me banhar, depois do meu banho me vesti e deitei em minha cama e comecei a pensar em como seria essa minha primeira missão, bom pelo menos Pedro estaria comigo, eu só espero que ocorra tudo bem.




N/A : Heeeeey girls desculpem a demora para atualizar a fic mas é que eu realmente eu não consegui atualizá-la antes, por que? Bom, o meu not teve que ser reformatado e então já viram, as minhas histórias com meus capítulos prontinhos foram para o brejo, mas eis que surge a força de vontade que lutou com a minha preguiça que acabou perdendo então a força de vontade me obrigou a escrever capítulos para as minhas fanfics, estou com uma fanfic nova chamada I Still Love You, mas ela não é sobre a saga crepúsculo, mas sim sobre The Vampire Diaries, tipo se vocês tiverem interesse em conhecê-la e me adicionem e falem comigo aqui pelo meu face http://www.facebook.com/Roberta.spadotto.7 que eu mando o link do site da onde ela vai ser postada então é isso, queria agradecer pelos comentários estou muito feliz com os comentários Amo Vocês e continuem comentando hein!
Beijos até a próxima :)))




Capítulo 08 – O Baile

Acordei com algo bicando meu braço abri os olhos assustados e encontrei Safira me olhando.
“Safira?”
“Você bloqueou sua mente..................de novo”
“Desculpa”
“Isso deve parar, quando preciso falar com você sua mente está bloqueada, já lhe disse que ninguém aqui além de você e eu tem o poder de ler mentes”
“Eu sei, mas é inevitável”
“Acabei de crer que você só bloqueia sua mente quando está preocupada, o que te atormenta criança?”
“Essa viagem até Volterra...”
“Está com medo?”
“Não é medo Safira, é algum tipo receio de algo nessa viagem, por exemplo, eu terei que caçar uma vampira, quantos dias isso vai durar? E ainda tem os Volturi que pelo o que eu sei iram fazer de tudo para acabar conosco”
“Está com receio dos Volturi? Olha eles não são nada perto......”
“Eu sei que eles não são nada perto de mim mas e o Pedro ? E você? Eles podem usar vocês para me atingir!”
, os Volturi não seriam capazes de tentar algo contra mim, eles me conhecem, sabem como eu sou, bom o Pedro por mais que ele seja um bruxinho maldito de uma figa o menino sabe se defender então está tudo bem!”
“Obrigada Safira, você conseguiu me deixar aliviada”
“Ainda bem que consegui, agora levante-se e se arrume, você tem que ir ver como as pessoas estão boquiabertas pela recuperação instantânea do Sr. Giuseppe”
branco com detalhes em renda com uma pedra da cor safira localizada na região do peito. Terminei de me vestir, arrumei meu cabelo e coloquei uma coroa de flores em cima dele, sai do banheiro e Safira estava a me esperar.

“Está linda como sempre”
“Obrigada Safira”
Descemos para a cozinha e lá estava Katarina e Elizabeth.
- Katarina! Elizabeth! – fui até elas dando um beijo na bochecha de cada uma.
- !
- Como estão esta manhã?
- Estamos ótimas e você?
- Estou ótima!,br>
- , a Senhora Olímpia e a Senhora Susana pediram para nós avisarmos assim que acordasse que elas queriam falar com você.
- Comigo?
- Sim com você, elas estão no jardim principal.
- Certo irei lá – saí quase correndo da cozinha em direção ao jardim principal, ainda pude ouvir Katarina gritando:
- , mas e seu café?
“Um baile!”
“O que?” – perguntei a Safira enquanto corria até o jardim principal.
“Elas decidiram fazer um baile!” – o que? Cheguei ao jardim principal ainda indignada.
- Um baile?
- Vejo que já acordou!
- Bom dia para você também !
- Um baile? Jura?
- Achamos que seria um ótimo jeito de aliviar o clima tenso.
- Acha mesmo que agora é uma boa hora para fazer um baile? Susana, temos que ficar em alerta podemos ser atacados a qualquer momento.
- tem razão, em hipótese alguma temos condições de fazer um baile – olhei para trás e vi Pedro chegando, sua face estava séria e rígida.
- Mas é claro que temos, é um baile normal nada irá acontecer garanto que nenhum frio entrará em nossas terras.
- E como pode ter certeza disso Olímpia? Por acaso você vê o futuro?
- , é simplesmente um baile que mal há nisso?
- Que mal há nisso? Susana será que não percebe? Estamos em alerta a qualquer momento pode aparecer um ou mais frios, temos que não só nos proteger, mas como proteger a aldeia também, e esse baile é a única oportunidade que eles tem de se aproximar de nós, muitas vidas estão riscos, não podemos arriscar essas vidas por um baile!
- O baile será feito e ponto, tem somente 2 dias para arrumar um vestido e uma máscara já que o baile é de máscaras – Olímpia disse se levantando da mesinha do jardim e saindo batendo o pé junto com Susana. Pedro olhou para mim sem palavras, a raiva estava subindo em meu corpo estava prestes a explodir .
“Acalme-se , se você se descontrolar acabará criando problemas.”
“ Mas elas não entendem, elas estão oferecendo sangue para vampiros Safira!”
“ Iremos dar um jeito de deixar todos salvos” respirei fundo e sai andando dali minha cabeça estava a mil, continuei andando e nem percebi que já estava no norte da floresta, bloqueei minha mente pois queria ficar sozinha continuei a andar minha cabeça girava, sentei em uma rocha que ali havia e fiquei pensando como eu deveria proteger os humanos nesse baile resolvi voltar para o castelo pois estava ficando tarde e logo quando cheguei encontrei Pedro andando de um lado para o outro, Safira estava perto dele e sempre o acompanhava com os olhos, respirei fundo e desbloqueei minha mente e logo Safira veio vindo até  mim e Pedro quando me viu respirou aliviado e seguiu Safira.
“Aonde você estava? Por que bloqueou sua mente? Por que saiu sem avisar? Está maluca? Um frio poderia te atacar!”
- Por onde andou? Sabe que horas são? Aonde você foi? Pode me dizer por que bloqueou sua mente para Safira não entrar em contato com você?
- CHEGA! – meu grito acuou pelos cômodos do castelo fazendo eco e Pedro arregalou os olhos e Safira parou de fazer perguntas, as luzes do castelo piscaram e as janelas abriram fazendo um vento forte entrar por elas.
- ? O que está acontecendo aqui? – Alexandre vinha caminhando até nós.
- Ela saiu Alexandre, bloqueou sua mente e estávamos preocupados, já que não sabíamos aonde ela estava e Safira não conseguia entrar em sua mente por causa do escudo.
- Aonde você estava minha neta?
- Eu precisava esvaziar a cabeça e por isso saí floresta adentro, só que não queria ninguém me perturbando, por isso coloquei o escudo para Safira não saber aonde eu estava e sai andando, quando percebi que já estava no norte da floresta resolvi voltar, quando voltei fui bombardeada por perguntas e acabei explodindo. Desculpa Alexandre.
- Está tudo bem, acho que deveria ir descansar para esvaziar a cabeça, sabia que os sonhos deixam você mais calma?
-Se eu não tiver pesadelos, não é? – eu disse indo em direção as escadas sendo acompanhada por Alexandre.
- Mas é claro que não terá pesadelos, pesadelos são somente sonhos daquilo que você tem medo, você tem total controle sobre os seus sonhos então não terá pesadelos, simples!
- Obrigada Alexandre!
- Não foi nada querida!
Subi para o meu quarto e resolvi descansar.
No dia seguinte levantei cedo, me arrumei e desci. Tomei meu café e fui andar pelos jardins do castelo, um vento bateu por mim fazendo meus cabelos voarem olhei para o alto de uma colina e resolvi subir ali. Subi aquela colina e lá embaixo havia um riacho com uma árvore linda amarela e Alexandre estava ali parado olhando para a árvore, resolvi ir até ele quando cheguei lá Alexandre falava sozinho....
- Pareço não sentir mas sinto a sua falta minha querida, sei que os espíritos devem estar cuidado de ti, ah, ela se parece muito com você, meu amor....
- Alexandre? – Alexandre se virou e sorriu ao me ver – Está tudo bem?
- Olá querida, está tudo em ordem, por que?
- Não, é que eu estava andando e então vi o senhor aqui, vim para ver se estava tudo bem e não pude deixar de ouvir sua conversa com a.... – pigarrei- árvore.... – Alexandre riu e balançou a cabeça.
- Não estava conversando com a árvore , estava somente lembrando de sua mãe!
- Minha mãe?
- Sim querida, quando sua mãe tinha 5 anos ela plantou essa árvore.......
- Ela plantou essa árvore? – eu disse passando a mão pelo tronco da árvore.
- Sim....
- Alexandre, conte-me um pouco sobre ela?
- Quem a árvore? – Alexandre disse rindo.
- Não Alexandre, sobre minha mãe, Miranda.
- O que quer saber sobre ela?
- Como ela era? Tanto fisicamente como psicologicamente?
- Ela era exatamente igual a você , tanto fisicamente quanto psicologicamente, a única diferença era que sua mãe tinha cabelos mais ondulados do que o seu, ela era muito teimosa igual a você, mas era uma pessoa doce e na maioria das vezes calma  - Alexandre disse rindo pareceu se lembrar de algo – lembro-me bem quando sua mãe resolveu plantar essa árvore.... – Alexandre olhou em meus olhos e logo imagens começaram a passar em minha cabeça e uma menina de aparentemente 07 anos igual a mim ela estava do lado de uma loira mais velha não tão velha deveria ter mais ou menos uns 34 anos a mulher estava com aquelas pás de jardinagem na mão e sacos com sementes.
- mamãe, o que iremos fazer?
- Irei te ensinar a plantar!
- Plantar?
- Sim querida – elas chegaram em uma espécie de riacho onde a mulher colocou suas coisa no chão – Miranda filha entenda, nós bruxas devemos sempre estar contribuindo e ajudando a natureza.
- Mas mamãe nós não podemos usar a magia para isso?
- Ouça minha querida – a mulher se ajoelhou e ficou na altura da menina – se usarmos a magia seria fácil demais, agora você acha que por temos esse prazer de ter poderes nós não devemos agradecer? E qual é a maneira de agradecer? Ajudando a natureza, Miranda.
- Ah, então eu quero plantar uma árvore! – a criança pegou então a pá e cavou um buraco ela colocou as sementinhas e cobriu com a terra logo ela sorriu e olhou para a mulher que sorria orgulhosa.
- Muito bem filha!
- Irá nascer uma árvore mamãe?
- Aí irá nascer um Ipê amarelo – a menina sorriu e abraçou sua mãe.
As imagens desaparecem de minha mente como um toque de mágica, Alexandre olhava para mim esperando minha reação mas eu não conseguia expressar nenhuma.
- ? Querida você está bem? – meus olhos se encheram de lágrimas mas nenhuma caiu, Alexandre percebendo meu estado veio até a mim me amparando – querida você.....
- ela......ela..........- olhei para Alexandre – ela era exatamente....
- Igual a você? – Alexandre disse com um rastro de sorriso no canto dos lábios.
- Sim..... – eu disse sussurrando – mas como?
- Quando Miranda morreu parte de seu espírito reencarnou em você .
- E isso existe?
- Reencarnação? – confirmei com a cabeça – existe.... a reencarnação no nosso mundo ou seja no bruxismo pode acontecer de várias formas quando uma bruxa morre....
- Mas minha mãe não havia perdido os poderes dela quando ela se entregou a um mortal?
- Sim, mas uma bruxa nunca deixa de ser bruxa, mesmo perdendo seus poderes, e se tornando uma mortal novamente, mas voltando o espírito de sua mãe não só reencarnou na aparência, como também reencarnou nos poderes e no seu jeito de ser!
- Meu jeito de ser?
- Sim , sua mãe era teimosa demais você é mais, pois herdou um pouco de teimosia do seu pai – rimos – mas continua sendo igual a ela.
- Eu queria que ela estivesse aqui......
- Era para acontecer, ela sabia...
- O que?
- se apaixonar por um mortal, fugir com ele, se entregar de corpo e alma para ele, perder os poderes e a imortalidade, dar a luz a Última Ipswich....
- Estava.....estava tudo previsto?
- Sim, isso tinha que acontecer para você nascer, a profecia tinha que se concretizar, venha quero lhe mostrar e lhe dar uma coisa – Alexandre começou a andar de volta para o castelo e eu seguia entramos no meu quarto e Alexandre bateu no assoalho de madeira que era oco e retirou uma parte do assoalho e retirou de lá um bauzinho, ele o colocou em cima da minha cama e eu sentei olhando para Alexandre.
- O que é isso Alexandre?
- Esse quarto era de sua mãe, nós o arrumamos quando você veio para cá, sabe quando sua mãe fugiu ela deixou uma carta dizendo que em uma parte do assoalho havia um fundo falso e ali teria este baú, só que ele só deveria ser entregado em suas mãos quando você estivesse pronta, e eu acho que você está – Alexandre disse se levantando e me dando um beijo na testa tinha algo que eu precisava falar eu me senti obrigada a dizer.
- Ei! – Alexandre olhou e sorriu – obrigada, vovô – Alexandre sorriu de orelha a orelha e saiu do quarto, abri aquele baú e encontrei algo coberto por um veludo vermelho e em cima havia uma carta peguei a carta e abri, começando a lê-la:

“Querida ,
Quando estiver lendo esta carta provavelmente eu estarei morta, bom, quero que saiba de tudo, sou Miranda Ipswich filha de Alexandre e Olímpia Ipswich e sou sua mãe, mas acho que isso você já sabe. Há algumas semanas atrás eu vivia trancada dentro de casa mas um dia eu resolvi sair e ver as redondezas, foi então que eu o encontrei, ele estava segurando as rédeas de seu alazão, enquanto falava com o feirante, de certa forma aquele homem havia me encantado e eu estava disposta a descobrir quem ele era, vi-o dando algumas moedas (gente é aquelas moedas de ouro sabem?)  para o feirante e logo se virou, quando me viu ele parecia ter entrado em uma espécie de transe, quando ele voltou a realidade sorriu e veio até meu encontro, nós conversamos e eu propus lhe mostrar a aldeia, ele aceitou de bom grado fomos então conhecê-la, no final do dia nos encontrávamos em frente a uma árvore perto de um riacho, aquela árvore eu que havia plantado, e foi ali embaixo dela que demos nosso primeiro beijo, depois disso então não conseguia mais esquecer Philippe, por isso nos encontrávamos todo dia ao pôr-do-sol embaixo da mesma árvore, um dia eu estava pronta para me entregar a ele, por isso fui até a pensão onde ele estava hospedado, tivemos uma noite de amor, aquela noite foi inesquecível, mas meus pais descobriram que eu me encontrava as escondidas com Philippe, por isso eles me proibiram de encontrá-lo, Philippe tentou enfrentá-los e acabou descobrindo o que éramos, no começo achei que ele ficaria com raiva de mim por não ter contado para ele o que eu era, mas eu havia me enganado, ontem Philippe veio me ver, no começo fiquei com medo de que algum guarda do castelo o pegasse mas logo ele me tranquilizou falando que estava tudo normal, graças a uma árvore Philippe conseguiu chegar a meu quarto, quando ele chegou nos beijamos e ele disse que havia vindo me buscar, não havia entendido no começo, só então entendi que ele queria que eu fugisse com ele, eu o amo minha filha, a fuga será nessa madrugada, hoje de manhã eu descobri sobre você graças a Safira ela é uma águia e será sua guardiã quando você nascer, hoje eu senti uma queimação na região da barriga e fui ver o que era, era a marca de uma águia, Safira havia dito que eu estava com essa marca por que você era A Ultima Ipswich e então eu realmente tive certeza que eu deveria fugir e é por isso que estou escrevendo esta carta pois daqui a poucas horas eu irei fugir, quero que saiba que eu te amo minha filha, meus poderes estão sendo levados de mim aos poucos, sei que quando der a luz a você falecerei por conta das minhas forças você é um bebê muito forte, bom, junto com esta carta estou deixando-lhe meu anel, sei que ele não é uma boa herança mas ele foi passado de geração em geração, ele era da sua tetravó sabia? Hoje ele é seu, mas quero que dê para sua filha, daqui alguns anos quando ela estiver pronta assim como eu acho que você deve estar, lembre-se eu te amo meu amor.
                Com amor e carinho
                               Miranda.”

Dobrei a carta e a coloquei em cima da cama, tirei com cuidado o pano de veludo que cobria algo e pude ver o anel, ele era lindo continha uma pedra preta com diamantes em volta, lágrimas caiam dos meus olhos lavando meu rosto, coloquei o anel no meu dedo anelar e ele coube perfeitamente, sorri em meio a lágrimas e olhei pela janela já estava anoitecendo deixando o céu com aquele laranja lindo e somente uma estrela estava brilhando sorri mais ainda e enxuguei minhas lágrimas.
- Eu também te amo mamãe. – ouvi baterem na porta, enxuguei as lágrimas e fui atender, encontrei Olímpia sorrindo dei passagem e ela entrou.
- Alexandre me contou sobre a conversa de vocês – Olímpia olhou para a cama e viu a carta e olhou para mim novamente – você a leu, não foi? – eu confirmei já deixando as lágrimas caírem – oh meu amor – Olímpia me abraçou.
- Eu sempre quis ter uma mãe, nunca aceitei que ela estivesse morta.
- E ela não está, ela está viva, , Miranda vive em você! – olhei para Olímpia não entendendo o que ela queria dizer, Olímpia respirou fundo e soltou meus braços, ela saiu do meu quarto rapidamente e logo voltou com um quadro na mão – Veja esta é sua mãe – ela disse apontando para a linda mulher idêntica a mim, depois ela apontou para o espelho – agora veja esta é você, que diferença você  vê entre vocês duas? -  Olímpia suspirou e sorriu – vamos mudar de assunto, já arrumou seu vestido? – olhei para ela entortando a cabeça para o lado – ainda não? Pois bem, eu já sei o vestido perfeito para você – Olímpia se levantou da cama e foi até um baú que ficava no canto do meu quarto que sinceramente eu nunca havia tocado nele, ela o abriu com extrema facilidade e tirou de lá um vestido preto de várias camadas tomara que caia e me trouxe.
- Esse vestido é o vestido que sua mãe usou em um baile de máscaras que nós fizemos há algum tempo atrás – Olímpia dizia enquanto mexia no baú – e foi nesse dia que nós descobrimos sobre ela e seu pai – Olímpia disse olhando para um ponto fixo – bom, essa é a máscara e o sapato que ela usou, espero que tenha ajudado mas se não quiser usá-lo eu.....
- Não! Eu adorei ,é claro que eu irei usá-lo.
- Que ótimo! Bom, pode ficar com ele, sua mãe iria querer que ficasse com você.
- Obrigada.
- De nada – Olímpia me deixou sozinha no quarto com o vestido, a máscara e o sapato.
Bom pelo menos a roupa eu já arrumei.

02 dias depois..........
Havia se passado 2 dias, Olímpia e Susana andavam correndo  com os preparativos do baile de máscaras, ontem eu havia ido até a cidade com Elizabeth e Katarina para elas comprarem seus vestidos, sim Elizabeth e Katarina iriam participar de baile, eu não havia deixado elas verem meu vestido pois queria que fosse surpresa, e elas por ficarem bravas de eu não ter deixado elas verem o meu elas também não deixaram eu ver o delas. Hoje era o baile, várias pessoas haviam sido convidadas e eu estava extremamente feliz pois meu pai e Helena viriam para esse baile, mas eu estava com uma sensação estranha, algo iria acontecer e eu estava receosa com isso, ouvi um barulho de carruagem e seguido por outro, e mais outro e mais outro, sai do banho e fui me arrumar, o baile já estava prestes a começar, fui até minha cama pegando o vestido de minha mãe e o vesti, ele coube perfeitamente em mim estava me admirando no espelho quando ouço batidas na porta.
- Entre! – logo vi a silhueta de Helena no mesmo instante me levantei e fui até ela e a abracei – Helena!
- , querida! Que saudades!
- Eu então!
- Como você está diferente, quanto tempo faz que não nos vemos 5 anos?
- Helena é que você era tão acostumada com a minha cara que agora que me viu depois de um tempo acha que eu mudei mas não mudei nada – eu disse rindo sendo acompanhada por Helena.
- Quer ajuda?
- Pode fazer um penteado de princesa em mim? – eu disse tentando imitar minha voz quando pedia para Helena fazer um penteado de princesa em mim.
- Você ainda lembra!
- Mais é claro que sim – eu me sentei em uma cadeira de frente para o espelho e Helena começou a fazer meu penteado – e meu pai?
- Está lá embaixo, ele estava louco para subir e te dar um abraço mas eu não deixei por que dá azar.
- Azar?
- Sim, aprenda querida nunca deixe um homem te ver quando está se arrumando, dá azar!
- Achei que era só com noivas.
- Com não-noivas também!
- Helena e suas superstições, senti falta disso – Helena terminou meu cabelo e me maquiou com uma sobra básica e um batom vermelho vivo, calcei minhas sandálias, coloquei a máscara, meu colar dado pela aquela senhora da feira estava brilhando, sim, eu nunca tirei aquele colar fiquei com medo se o tirasse ele parecia ser um amuleto, coloquei o anel de minha mãe e sorri para Helena.
- Está linda! Como sempre- Helena disse colocando sua máscara, saímos do quarto e eu já conseguia ouvir a sinfonia da orquestra lá debaixo – está pronta?
- Estou pronta!
Descemos as escadas e todos voltaram sua atenção para mim, abaixei a cabeça envergonhada e continuei descendo, terminamos de descer os degraus e todos sorriam para mim, senti Helena me cutucar e apontar para frente olhei e o vi ele estava lindo em seu smoking, tinha um sorriso surpreso em seus lábios, sorri e comecei a andar rapidamente até ele quando cheguei não aguentei e o abracei.
- Papai!
- Minha princesinha!
- Que saudades do senhor!
- E eu então? Aquela casa é muito tediosa sem você lá minha menina!
- O senhor está lindo papai!
- Você por acaso já se olhou no espelho? você está linda, quando te vi descendo eu tive o d
- Déjà-vu?
- Sim, um déjà-vu de quando eu vim a este mesmo castelo e estava acontecendo um baile exatamente como esse e sua mãe desceu aquelas escadas exatamente como você está.
- Papai.......
- Mas tudo bem, ela teria orgulho de você meu docinho – meu pai beijou minha testa e sorriu.
- ? – olhei para trás e encontrei Pedro, ele também estava lindo vestido com o seu smoking.
- Pedro! – o abracei forte.
- Você está maravilhosa!
- Obrigada Pedro e você também esta maravilhoso.
- Philippe!
- Pedro, como está rapaz?
- Ótimo e o Senhor?
- Matando as saudades da minha menina – papai disse olhando para mim, sorri e pedi licença Pedro e Philippe ficaram conversando enquanto eu sai andando pela festa encontrei Elizabeth e Katarina elas estavam lindas, Elizabeth com um vestido branco sapatos e máscaras douradas e Katarina estava com um vestido vermelho com máscara e sapatos pretos nós começamos a conversar e então aquela sensação estranha veio a tona, pedi licença e fui até a cozinha chegando na cozinha não havia ninguém, senti uma tontura e cambaleei para trás mas fui amparada por mãos muito frias, em um pulo olhei para trás encarando aqueles dois olhos vermelhos com um sorriso sínico no rosto.
- Você está bem?



N/A :  EAEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE DESCULPEM A DEMORA MEUS AMORES ESTAVA SEM NOTE, BOM NOTICIA BOA ESTOU DE FÉRIAS ENTÃO MAIS TEMPO PARA EU ESCREVER HEHEHE’ GOSTARAM DO CAP? SOU MÁ PARA PARAR O CAP. NA MELHOR HORA JURO ESTOU COM RAIVA ATÉ DE MIM HEHEHE’ BOM MENINAS ESPERO QUE TENHAM GOSTADO JURO AQUI EMBAIXO ESTÃO OS LINKS DAS ROUPAS BEIJOS COMENTEM HEIN...... ATÉ



Elizabeth e Katarina:http://www.polyvore.com/look_de_elizabeth_katarina_para/set?id=85201643



Capítulo 09 : Primeira Missão

Aqueles olhos vermelhos me encaravam com extremo desejo, nos encarávamos e aquilo estava me irritando, me soltei dele e dei alguns passos para trás.
- o que está fazendo aqui?
- eu te impeço de cair e é assim que você agradece?
- como entrou aqui?
- pela porta?
- não se faça de idiota!
- digamos que os Ipswich’s estão ocupados demais se divertindo que esqueceram de quem entra nesse baile – o frio disse enquanto dava alguns passos em minha direção – e então quer dizer que a profecia se concretizou mesmo! – ele continha um sorriso – os Volturi ficarão felizes em saber que isso é verdade!
- não precisará fazer tal esforço para ir correndo contar para eles.
- e por que não?
- por que eu mesma irei até Volterra falar com eles! Agora, se você não quer ser descoberto.... sugiro que suma daqui Pedro está a caminho!
- como posso saber que não irá contar que eu estive aqui?
- quer continuar aqui e ser pego? Boa sorte, eu estou voltando para o baile! Adeus vampiro. – sai o deixando ali, quando passei pela porta acabei esbarrando em Pedro.
- ei! Estávamos te procurando! Dalila,Elias e Zahra acabaram de chegar ao baile.
- que notícia ótima, então vamos até eles!
- certo, mas..... tem certeza de que está tudo bem?
- claro que sim.... por que não estaria?
- sei lá, bem deve ser coisa da minha cabeça, vamos?
- claro!
Pedro deu seu braço e eu logo encaixei o meu e voltamos para o baile, aquele vampiro havia me deixado nervosa, olhava por todos os lados atrás de outros vampiros, mas eles parecem ser discretos demais.....
“Vampiros?”
“Sim, Safira, tem vampiros nesse baile!”
“Avise os Ipswich’s agora!”
“Acalme-se Safira, você mais do que ninguém aqui deve saber que devemos agir com cautela! Não posso simplesmente sair correndo por esse baile gritando que tem vampiros aqui!”
“você está certa! Bem então avise Alexandre e saiam todos de mansinho daí”
“vou ver o que posso fazer, não posso deixar esses vampiros sozinhos nesse banquete”
“concordo”
Sai andando por entre as pessoas olhando atenta a todos em minha volta, encontrei Alexandre conversando com algumas pessoas.
- Com licença, mas será que posso falar com ele um instante? – as pessoas em volta de Alexandre assentiram e saíram andando.
- aconteceu algo?
- vovô, - Alexandre não pôde conter o sorriso ao ouvir a palavra – tem vampiros aqui, esbarrei com um na cozinha, poderia ter o matado mas chamaria muita atenção, e ele provavelmente não está sozinho, com certeza tem mais aqui, Amitt realmente fez o que o Senhor mandou, ela contou pros Volturis sobre mim. – Alexandre ficou um tempo encarando o nada pensando no que fazer, se fosse vampiro diria que estava tendo alguma visão, logo ele olhou para mim e sorriu.
- irei chamar os outros Ipswich’s, tomei uma decisão. – E então Alexandre saiu andando por entre as pessoas e me deixou ali encarando o nada.
- ? – olhei para trás e encontrei Dalila vindo em minha direção com Zahra no colo.
- Dalila! Zahra – cumprimentei Dalila e peguei Zahra no colo.
- ! – Zahra apertou seus bracinhos em volta do meu pescoço.
- Olá minha querida!
todos os Ipswich’s estão na biblioteca chame Pedro e vamos para lá”
“tudo bem!”
- Bom , me perdoem não poder ficar mais, eu preciso resolver algumas coisas, já volto queridas – entreguei Zahra a Dalila e sai dali a procura de Pedro, o encontrei conversando com Elizabeth e Katarina – Pedro vamos os Ipswich’s estão reunidos, estão nos chamando – eu disse séria, e Pedro percebeu minha frustração e assentiu. Pedi licença e comecei a seguir em direção a biblioteca, ao entrar junto com Pedro pude ver a cara de curiosidade, agonia e medo de todos ali presentes, fui até a janela e abri possibilitando a entrada de Safira, fui até Pedro e fiquei do seu lado.
- Os chamei aqui para dizer temos companhias indesejáveis aqui neste baile.....
- vampiros?
- mais como?
- esbarrou com um na cozinha e suspeita que possa haver mais aqui e é por isso que eu tomei uma decisão.
- e qual é? – todos olhavam para Alexandre, para que ele falasse logo.
- arrumem as malas – Alexandre olhava para mim e para Pedro – vocês irão para Volterra hoje ainda.
- o que? Por que?
- está meio óbvio não acha, Susana? Esbarrei com um frio na cozinha, deve ter mais no baile, fora o que deve haver deles lá fora.
- tem razão ela precisa imediatamente ir até Volterra e ter uma conversinha com os Volturi.
- Bom então acho melhor irmos arrumando nossas bagagens, não é?
- sim.... posso nos teletransportar até Volterra e de lá nós resolvemos o que fazer, ainda temos que caçar Amitt!
- pode ser.....
- mas, vocês realmente tem certeza de que conseguem segurar as pontas por aqui?
- claro!
- então vamos Pedro.
Eu e Pedro seguimos até os nossos respectivos quartos, enquanto arrumava minha bagagem Safira me encarava.
“o que foi Safira?”
“nada....quer dizer agora quem esta com um pouco de receio dessa viagem, achei que iríamos daqui a 1 semana”
“pois é eu também pensei, bom mas é melhor eu acabar de vez com isso preciso enfrentar meus medos”
“Essa é minha menina!”
Sorri perante as palavras de Safira, terminei minha bagagem e me sentei na cama respirando fundo. Bateram na porta e eu simplesmente gritei um “entra” e Pedro entrou sorrindo.
- e então, pronta?
- sim! O baile já acabou?
- está terminando, poucas pessoas estão lá, Helena quer se despedir de você.
 - estou indo – desci as escadas e vi Helena e papai se despedirem dos Ipswich’s.
- Querida! Você sumiu!
- Pequena Bú! Pensei que não viria se despedir de nós!
- achou mesmo que não viria, Helena? – eu disse rindo enquanto recebia um abraço de urso de meu pai.
- sentirei sua falta minha princesinha, mande notícias hein!
- pode deixar papai mandarei sim!
- esperarei! – me soltei de papai e nem deu tempo de respirar e Helena estava me abraçando.
- Helena não é o fim do mundo, ok?
- quero notícias!
- mandarei Lena, mandarei! – me separei de Lena, dei mais um abraço em meu pai e eles partiram, assim que ouvimos a carruagem virar a esquina, suspiramos aliviados.
- precisamos ir....
- por que não esperam até o amanhecer?
- eu quero ir agora...... tudo bem pra você Pedro?
- eu vou a onde você for..... - Pedro subiu as escadas e logo voltava com sua bagagem e a minha.
- vão levar só isso?
- sim Susana não pretendemos ficar por muito tempo.
Pedro se posicionou ao meu lado e Safira em meu ombro, Pedro me entregou uma capa de veludo preta https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZhkMRW6m3Zp0Et9XeJMWkIo1SRwiedQGQ8zcsSFkO8AK_pAtzfCrLXdvWEkpVEjdi9m6FrDgzXWVuJ5uPXwZF2sF1SSGqZTCuBdhyjGAieoJu7v5fdNvA1ftF1g1pXrq7_sVRk5wK0aM/s400/volturi.bmp , enquanto ele colocava a dele, eu coloquei a minha, respirei fundo e agarrei a mão de Pedro.
- pensem em Volterra.....- Pedro fechou os olhos assim como eu e Safira, logo comecei a sentir a mesma brisa nos inundar e nos levar para Volterra, senti aquela brisa nos colocar no chão lentamente abri os olhos e estávamos em um beco em Volterra.
- posso abrir os olhos? – só então percebi que Pedro estava de olhos fechados
- pode abrir Pedro já chegamos – mal terminei a frase e Pedro abriu os olhos rapidamente
- Uau, isso é incrível!
- é eu sei. Bom, vamos achar algum lugar para ficarmos precisamos ir logo conversar com os Volturi.
“eu posso dar-lhes o recado, já deixando avisado que você irá fazer uma visitinha a eles.”
“faria isso por mim Safira?”
“mas é claro que sim...”
Safira saiu dali batendo suas enormes asas enquanto Pedro e eu corríamos atrás de algum lugar, acabamos por achar um hotel, não era muito luxuoso mais para nós que passaríamos poucos dias e quase nem pararíamos ali estava de bom tamanho, Pedro assinou nossas fichas e pegou a chave do quarto, subimos correndo até o quarto 45 havia duas camas de solteiro dois criados mudos com dois abajur, uma cômoda e um guarda-roupa deixei minha mala em cima  da cama e olhei para Pedro que havia feito a mesma coisa.
“Acabei de avisar a Aro que você irá lá, eles estão te esperando, acompanharei você.”
“certo, é agora......”
- Pedro irei até os Volturi.
- bom vamos lá então....
-não, você fica!
- o que?
- você não vai.
- eu não vim até aqui para ficar dentro do quarto enquanto você corre riscos lá fora.
- eu dou conta Pedro!
- melhor prevenir do que remediar é o que eu sempre digo docinho.
- tudo bem...... mas não insulte ou entre na conversa quando não for chamado!
- pode deixar vou tentar me controlar....
- tentar?
- tá legal eu vou me controlar!
- melhor assim.
Nós saímos do quarto como se nada tivesse acontecido, Pedro trancou o quarto e descemos até a recepção e Pedro deixou a chave com a senhora que estava ali, quando saímos colocamos nossas tocas da capa e seguimos pelas ruas escuras de Volterra ao chegarmos em frente ao castelo Volturi não precisamos nem bater um vampiro dos olhos cor de rubi alto que nem um armário abriu a porta.
- Sejam Bem-Vindos o mestre Aro deseja vê-los.
- é meio ao contrário nós desejamos ver os irmãos Volturi!
- Pedro!
- Tá bom eu me calo – o armário Volturi olhava para Pedro rosnando.
- podemos seguir ou vai ficar rosnando para Pedro? – comecei a me estressar com aquele armário ambulante.
- claro senhorita – o armário nos deu passagem e entramos naquele castelo que me dava arrepios, o armário foi na frente comigo e Pedro atrás e Safira em cima de nossas cabeças.
“Não gostei dele”
“Acalme-se ele não é nada do que irá enfrentar com Caius ele é o pior dos irmãos”
“e lá vamos nós!”
O armário ambulante abriu uma enorme porta de madeira e entrou sendo seguido por mim, Pedro e Safira, reconheci aquela sala como a sala dos tronos já que havia 3 tronos sendo ocupados pelos três Volturi, aquele lugar estava cheio de vampiros que me olhavam com curiosidade, uns com raiva outros com quaisquer emoção alguma somente me olhavam, os Volturi me olhavam com um sorriso alegre no rosto.
“estranho....”
“o que?”
“geralmente quem só  sorri é o Aro e resto ficam sérios”
“estranho.....”
“pois é.”
O armário Volturi fez uma reverência aos Volturi e olhou pra Aro.
- A Última Ipswich mestre.....
-obrigado Félix!
O armário, vulgo Félix, fez mais uma reverência e se retirou indo pro canto daquela enorme sala, Aro se levantou de seu trono ainda sorrindo e veio até a mim.
- Olá Aro.....
- , certo? – assenti com a cabeça.
- Sim, sou Ipswich Armon, é um prazer conhecê-lo. – eu disse estendendo a mão, Aro sorriu mais ainda e pegou minha mão delicadamente, eu sabia do poder de Aro por isso o deixei ver tudo, seu sorriso abria cada vez mais, quando ele a soltou eu sorri ironicamente.
- Viu tudo? – Aro sorriu sem graça e voltou ao seu trono.
- Então por que os ventos te trouxeram até nós? – Caius perguntou me olhando intensamente.
- irei direto ao ponto, aonde está Amitt?
- Amitt?
- sim, a vampira que veio até vocês pra falar que a profecia havia se concretizado!
- Oh sim a vampira Amitt, bem digamos que Jane deu um jeitinho nela.
“eles a mataram!”
“mais o que eu faço?”
“ dê uma dura e fale que esse é seu trabalho!”
- Deveriam saber que esse é MEU trabalho a partir de agora!
- deveria agradecer Ipswich, te ajudamos – Caius disse com um sorriso irônico.
- não preciso da ajuda de vocês!
- irmão, pare de irritar a nossa convidada.
- perdoe-me . – todos daquela sala absolutamente T-O-D-O-S estavam com os olhos arregalados olhando pra Caius.
- está perdoado – eu disse sorrindo amigavelmente para Caius e o mesmo retribuiu mais uma série de olhares arregalados.
Depois de muita conversa com eles, chamadas de atenção de Pedro que os insultava e de quase ter matado Jane nós decidimos ir embora só que dessa vez quem nos acompanhou foi o único vampiro vegetariano que ali havia Carl....Carliou.....Carleiou Argh! Esqueci o nome do cara, enfim o vegetariano nos acompanhou até a saída e  não o armário que eu descobrir ser Felix.
- se me permite perguntar......
- Carlisle.
- Carlisle! Como se sente quando os Volturis matam os humanos?
- eu raramente estou presente quando eles se alimentam.
- Ah sim!
- se me permite fazer uma pergunta a senhorita.
-claro pode fazer!
- O que leva uma garota da sua hum......idade vir a um castelo desses e falar com os vampiros mais temidos de todo o mundo?
- como sabe eu sou parte da profecia A Ultima Ipswich, e....
“e agora é sua obrigação ir atrás de seus deveres.”
-......e agora é minha obrigação ir atrás dos meus deveres.
- entendo. – Havíamos chegado até a porta onde Carlisle a abriu e eu, Pedro e Safira saímos
- Bom, adeus Carlisle foi um prazer.
- isso não é um adeus , gostei de ti, por que não vem aqui novamente amanhã? Tenho certeza que além de mim Aro, Marcus e Caius irão adorar sua visita, eles gostaram de você.
“Não aceita, não aceita!”
“Safira eles não iram me comer ou algo assim!”
“Lembra das palavras de Alexandre assim que falarmos com os Volturi e matarmos a fria voltaríamos, falamos com eles e eles mataram a fria agora PRA CASA!”
“nós só vamos pra casa quando eu disser pra irmos!”
!”
Bloqueei minha mente e sorri pra Carlisle.
- eu aceito, ao entardecer eu estarei aqui.
- ótimo! Esperarei ansiosamente o entardecer de amanhã até logo .
- Até logo Carlisle.
Saímos caminhando de volta para o hotel eu precisava descansar pois amanhã ao entardecer eu teria  novamente um encontro com os Volturi e claro com Carlisle.



Capítulo 10 : Nômades


Após chegarmos ao quarto Pedro começou a discutir comigo sobre eu ter aceitado a proposta...
- Como pode ter aceitado, !
- Ei, eles são legais, tá legal?!
- Os Volturi, legais? Por favor, conte outra!
- Pois eu achei, Pedro.
- Eles só foram legais contigo por que você é a Ultima Ipswich, garanto que se fosse uma mera mortal, seu sangue estaria descendo pela garganta deles agora.
- Pedro, eu não irei ficar discutindo contigo, vou me banhar e dormir, pois amanhã ao entardecer eu tenho um encontro com os Volturi novamente.
- Você só pode estar ficando louca...
- Louca não! – eu disse enquanto ia pra porta do banheiro.
- Maluca talvez?
- Talvez...
Entrei no banheiro e me banhei. Assim que sai Pedro já estava dormindo e Safira estava na janela, fui até ela e desbloqueei minha mente.
“Safira.......” – Sem resposta “Safira, por favor eu não fiz por.........”
“Não minta , você fez sim por querer!” – a voz de Safira era fria não era mais suave como costumava a ser.
“Eu lamento Safira, se você e Pedro quiserem voltar irei entender, mas eu vou ficar!” – Safira olhou para mim e ficou me encarando.
“Você é muito teimosa e sabe disso, e deve saber também que um guardião nunca abandona seu protegido”
“Isso quer dizer então que.............”
“Eu vou ficar!”
“Isso! Obrigada Safira!”
“Mas olhe, eu preciso que me prometa não se arriscar, por favor !”
“Tudo bem Safira acalme-se”
Fui me deitar e Safira continuou ali, logo o sono veio e eu adormeci...
Eu corria com lágrimas nos olhos, Safira voava tão rápido que era impossível acompanhá-la, Pedro estava do meu lado com a expressão mais séria do mundo, e foi então que chegamos na clareira e eu vi todos os Ipswich’s junto com a guarda lutando contra um exército de recém-criados enorme, e quando digo enorme é enorme mesmo! Mas os vampiros estavam em vantagem, eles matavam sem dó nem piedade a guarda, e foi então que eu os vi, os Ipswich’s se reunindo em uma barreira e começando a correr em direção ao exército e...
-? acorde..... – Abri meus olhos rápido e pude ver Pedro me olhando preocupado assim como Safira..... – Com o que estava sonhando? – olhei para Safira que me olhava preocupada – Olha eu sei que você sabe o que ela sonhou Safira, agora me conte tem algo a ver com os Volturi?
- Não...... Os Volturi estão fora disso é com os Ipswich’s...
“Isso é uma premonição irá acontecer.....precisamos voltar”
- O que ela te disse ? Será que alguém pode me dizer o que esta acontecendo?!
- Acalme-se Pedro, Pedro eu sonhei com um ataque aos Ipswich’s e Safira disse que é uma premonição que isso irá acontecer...
- Um Ataque? Premonição? De quem? Conseguiu ver?
- Calma! Uma pergunta de cada vez! Sim um ataque, pode ser uma premonição...
“É uma premonição!”
- Não temos certeza de que é uma premonição, enfim, são nômades, sim eu consegui ver mas tinha alguém nesse sonho, eu não sei quem era não consegui ver o rosto uma capa preta o tampava.
- Só pode ser algum Volturi! Mas é claro, tirando nós quem mais usa capas pretas? Eu sabia que eles tinham algo a ver com esse ataque e...
- PEDRO JÁ CHEGA! Pare de julgar sem ser julgado, não são os Volturi, eu tenho certeza absoluta, eu senti a energia é uma bruxa!
“Safira uma bruxa pode liderar um exército de Nômades?”
“Jamais! Se sentiu a energia de alguma bruxa ela deve estar ali por OBRIGAÇÃO, algum vampiro está por trás disso e está usando essa bruxa como escudo ou não, não pode ser...”
“O que Safira?”
“Nada, ela está morta não poderia voltar....”
“O que iremos fazer Safira?”
“Precisamos manter a calma, você se lembra de como estava o tempo lá?
“Estava tudo muito nublado e nevando muito......”
“Neve? Inverno... Quando saímos de lá era outono......”
- O que iremos fazer?
- Como Safira disse: precisamos manter a calma...
“O Ataque pode ser daqui um tempo, demorará um pouco para chegar o inverno lá....”
“Irei até os Volturis....”
“Não iria só ao entardecer?”
“Sim, mas quanto antes voltarmos mais rápido podemos avisá-los do ataque e teremos tempo de nos preparar.”
“Tudo bem, mas tome cuidado , estarei por perto.”
- Pedro, irei até os Volturi e...
- Você não só iria até eles ao entardecer?
- Sim , mas como disse a Safira quanto antes voltarmos, melhor.
Levantei e fui me banhar o dia estava um pouco nublado por isso após colocar um vestido simples branco com alguns detalhes pretos http://www.cursodehistoriadaarte.com.br/wp-content/uploads/Charles-Frederic-Worth-Evening-Dress-1898-1900.jpg peguei minha capa e a coloquei Safira e Pedro observavam tudo em silêncio, olhei para Pedro e sorri.
- Estou indo, volto logo, qualquer coisa me avisem!
“Irei com você.”
“Safira....”
“Pode deixar só irei ficar pelas redondezas”
Assenti com a cabeça e comecei a andar em direção a porta, mas ouvi passos atrás de mim e pude ver Pedro indo na mesma direção que eu.
- Pedro, aonde pensa que vai?
- Com você, oras!
- Mas eu disse que não.
- Olha , você pode até ser o ser sobrenatural mais forte do universo mas você não manda em mim, ou seja, eu vou pra qualquer lugar sem precisar de sua permissão, agora vamos, eu vou ficar dentro da floresta caso precise de ajuda – Pedro saiu andando e eu fui atrás, seguida por Safira, andamos bastante até chegar no castelo Volturi, não pude deixar de observar o olhar das pessoas em nós, chegamos em frente ao castelo e Pedro e Safira foram para dentro da floresta e eu entrei naquele castelo que me dava calafrios, comecei a andar por entre aqueles corredores e logo pude ver uma das jóias de Aro, Alec Volturi, quando me viu abriu um sorriso de canto e veio até a mim como se estivesse voando.
- Última Ipswich, você por aqui...
- Me chame apenas de , Alec.
- Tudo bem então, – Alec disse enfatizando o meu nome – pensei que viria só ao entardecer.... – Alec disse me encarando com as sobrancelhas arqueadas.
- Sim, eu viria se não tivesse acontecido um imprevisto...
- Algo lhe preocupa?
- Sim, mas creio que todos devem saber, me acompanha até a sala dos tronos?
- Claro! – Alec abriu um sorriso e ergueu seu braço, aonde eu pude colocar o meu e os dois ficaram entrelaçados, seguimos para a sala de tronos, Alec abriu a grande porta de madeira e entramos. Todos estavam ali, quando me viram os irmãos Volturi abriram um sorriso enorme.
- ! - Caius foi o primeiro a se pronunciar.
- querida! Carlisle nos contou que viria ao entardecer, mas parece que não resistiu e veio mais cedo, estou certo? – Aro levantou de seu trono e veio até a mim com um sorriso em seus lábios.
- Como eu queria que fosse verdade meu caro Aro, mas infelizmente estou aqui para me despedir de vocês...
- Já irá voltar?
- Sim caro Marcus, eu tive uma visão das terras Ipswich’s sendo atacadas, eu preciso voltar e proteger a aldeia.
- Por que se importa tanto com... humanos? – Jane se pronunciou pela primeira vez desde que a conheci.
- Não são os humanos em si Jane, mai os Ipswich’s sendo ruins ou bons eles são minha família – olhei para Alec e depois para Jane – e eu protejo a minha família, agora eu preciso ir, foi um prazer ter conhecido todos vocês...
- O prazer foi todo nosso querida, mas não irei mentir, sentiremos tua falta, é raro encontrar um ser tão poderoso que não veio para nos matar ou que Aro queira matar... – Marcus disse sorrindo levemente.
- Serei franca com vocês Volturi, fui treinada para odiar vocês com todas as minhas forças, mas eu não consigo odiar as pessoas, por mais que eu tente, acredito que todos merecem uma segunda chance – eu olhei pra Carlisle que sorriu assim como todos daquela sala.
precisamos ir...”
- Bem agora eu preciso ir, assim que estiver tudo em ordem volto para poder fazer-lhes uma visita.
- Iremos esperar e sentiremos tua falta, querida.
- Até logo Volturi. – acenei e comecei a andar para fora do castelo mas antes ouvi alguém me chamar, olhei para trás e pude ver Carlisle – Carlisle!
- , vim para me despedir direito de ti – Carlisle me abraçou forte, se fosse uma mera humana teria quebrado os ossos – sentirei tua falta!
- Eu irei voltar Carlisle.
- Não sei se quando voltar estarei aqui ainda.
- Eu te caço somente para dizer “estou viva”.
- Pelo que disse desse ataque parece que é algo grave, tem certeza que sairá viva?
- Carlisle posso parecer frágil mas sou bem útil, eu preciso ir salvar minha família – olhei para fora de uma das enormes janelas e vi a floresta – eles precisam de mim.
- Nesse caso te desejo sorte, muita sorte!
- Obrigada Carlisle, mas agora eu preciso ir, até algum dia Carlisle.
- Até... – abri a enorme porta do castelo e corri para a floresta.
- Achei que não viria mais.
- Calado Pedro, venha preciso nos transportar...
- Não!
- O que?
- quando você nos transportar gastará muita energia e precisa chegar lá forte, não sabemos quando será este ataque...
se transforme , Pedro pode ir flutuando...”
“Se Pedro for flutuando eu também vou”
“Por que tão teimosa?”
“Não sei, agora vamos estamos perdendo tempo”
Fui até Pedro e começamos a flutuar por entre a floresta, senti um arrepio percorrer pelo meu corpo e subitamente parei e encarei Pedro.
- O que foi ? Fala!
- Corre Pedro, o ataque começou, rápido! – comecei a correr tão rápido que mal sentia meus pés tocarem o chão .
“Safira disse que quando saímos de lá era outono!”
você disse que sentiu a energia de uma bruxa não é?”
“Sim....”
“Esqueci de mencionar que quando há bruxos em uma guerra, é natural que o tempo mude....”
“Precisamos ir mais rápido.......”
Comecei a correr mais ainda, lágrimas brotaram em meu olhos, aquilo era semelhante, eu estava tendo um dèjá-vu ? Olhei para cima e Safira voava muito rápido, estava ficando difícil acompanhá-la. Pedro corria do meu lado, seu foco era a frente ele tinha a expressão séria e... Oh não, o meu sonho... Ele estava se tornando real... E foi então que chegamos a clareira, a mesma cena que eu sonhei estava acontecendo, eu precisava fazer alguma coisa, não podia deixar minha família morrer e foi então que o Ipswich’s se formaram em uma barreira e começaram a correr em direção ao exército, era minha hora de agir, formei um a barreira entre os dois lados os impossibilitando de se mexerem e foi então que todos se viraram para mim, assim como a bruxa de capa preta e foi então que vi seu rosto eu a conhecia!
“- esta é Katarah – Alexandre dizia enquanto apontava para um dos inúmeros quadros que ali havia – ela é uma Ipwich da terceira família....
- o que aconteceu com ela vovô?
- Ela se rebelou contra nós e acabou sendo banida da família Ipswich...
- Por que ela se rebelou?
- Por que Katarah é uma mulher egoísta só pensa nela, nela, nela, ela queria obrigar os Ipswich’s mais fraco e transferir o poder deles a ela, para assim ela ficar mais forte e tentasse ultrapassar a força da Última Ipswich, mas pelo o que parece não entra na cabeça de Katarah que mesmo ela canalizando todo o poder do mundo ela jamais ficará mais forte que a Última Ipswich......”
- Katarah...
- Última Ipswich...


“Mesmo ela canalizando todo o poder do mundo ela jamais ficará mais forte que a Ultima Ipswich...”


Esta frase girava em minha mente e foi então que encarei Katarah a metros de distância de mim e por segundos acabei desfazendo a barreira, foi a pior coisa que fiz, os Nômades partiram com extrema força para cima dos Ipswich’s não dando a chance de se defenderem, tudo aconteceu muito rápido mas ao meu ver parecia que tudo estava em câmera lenta, os nômades atacaram os Ipswich’s fazendo os caírem no chão eles estavam prestes a mordê-los e drená-los mas Katarah gritou antes.
- NÃO! Se os matarem não conseguirei o que eu quero, inúteis! – Criei a barreira novamente e corri para perto de Alexandre que estava caído no chão, ele respirava com dificuldade.
- Vovô! Pelo o amor de todos os deuses fale comigo vovô!
- ... A nossa missão acaba aqui...
- Não vovô, eu posso salvar vocês, eu posso salvar todos vocês!
- Não... Alguém tem que terminar o que começamos e você é a pessoa capaz pra isso, precisa me prometer que quando terminar isso irá seguir em frente, fuja daqui vá para Volterra ou qualquer outro lugar, mas fuja – concordei com a cabeça deixando lágrimas caírem pela minha face - e é por isso que nós – todos os Ipswich’s começaram a falar ao mesmo tempo que Alexandre – transferimos nosso poder a você.......... – um vento forte passou por mim e eu vi os olhos de Alexandre ficaram totalmente brancos, assim como o dos outros Ipswich’s, pude ver as almas dos Ipswich’s deixando seus corpos e se transformando em uma bola enorme de energia, aquela bola de energia veio com extrema velocidade para cima de mim, ela me atingiu em cheio e eu voei alguns metros longes, me sentia fraca e pude ouvir o piar de Safira ao longe.


! FIQUE CONOSCO, VOCÊ É FORTE E EU CONFIO EM TI, VOCÊ PRECISA TERMINAR ISSO , SÓ VOCÊ É CAPAZ.....”


“Você é mais poderosa do que imagina.............
Ela jamais ficará mas forte que a Ultima Ipswich.....
Você é a pessoa capaz para isso........
Você precisa terminar isso ..............” 


Me levantei com muito custo e encarei o exército que drenava o corpo de todos os Ipswich’s.


“Fogo, fogo, fogo”


Fechei os olhos e comecei a recitar o feitiço...


Ignis efficitur socium
Lorem nocendum vis hostium urere
Et sic envoco
Maximus ignis erit nos iuvare

Abri os olhos devagar e vi fogo em minha mãos comecei a lançá-los e aos poucos o fogo foi se alastrando e queimando os recém – criados, corri até Katarah e olhei no fundo dos olhos dela.
- Você jamais será igual a mim – com um mero movimento de mãos fiz Katarah se inclinar para trás e pude ouvir seus ossos sendo quebrados, com a outra mão fiz uma bola de fogo e joguei nela fazendo-a virar pó.
Estava tudo acabado ... tudo acabado.

“Você conseguiu, eu disse que conseguiria”


- Acabou honey, vencemos!
- Não Pedro olhe, estão todos mortos... Precisamos fugir daqui, mas antes preciso ir a um lugar...

Capítulo 11 – Fuga

- Não Pedro olhe, estão todos mortos..... precisamos fugir daqui, mas antes preciso ir a um lugar......
- Onde você vai, ?!
- Eu preciso ver Zahra..... – respirei fundo e fechei os olhos pensando na casa de Zahra, logo senti a brisa passar por mim e começar a me levar, quando abri os olhos estava na aldeia só que aquela não era a aldeia que eu tanto conhecia, ela estava destruída, completamente destruída....
- ZAHRA! DALILA! KATARINA! ELIZABETH! SR. GIUSEPPE! ELIAS! – eu comecei a gritar perante lágrimas que caiam ao ver a aldeia destruída, ouvi um grito e sai correndo em direção ao som, mas o que eu vi foi horrível, um frio drenava o corpo de Dalila , o de Elias e dos Sr. Giuseppe estavam jogados ao lado mais a frente, eu vi Katarina escondida embaixo dos destroços tampando a boca de Zahra que estava em seu colo, Elizabeth estava do lado delas com as mãos em sua boca olhei pra elas e fiz sinal de silêncio, comecei a dar passos em direção ao vampiro mas o maldito parou e respirou fundo ,ele sentiu o cheiro de sangue e correu em direção a Zahra e Katarina
- NÃO! – gritei e corri em direção dele quebrando seu pescoço olhei pra Katarina e Zahra e sorri, Katarina soltou Zahra a mesma correu até a mim.
- ! – Zahra disse chorando.
- Acalme-se Zahra, está tudo bem..... Agora está tudo bem! – Olhei pra Katarina e Elizabeth e as duas choravam ao lado do corpo de Sr. Giuseppe, caminhei até elas obrigando a mim mesma a segurar as lágrimas, toquei no ombro de Katarina e a mesma olhou pra mim chorando.
- Precisamos sair daqui...... – Katarina assentiu com a cabeça e beijou a testa do Sr. Giuseppe, se levantou e veio do meu lado assim como Elizabeth e Zahra – vamos sair daqui – olhei para elas e sorri – todas nós.
Começamos a andar em direção a onde há poucos minutos vampiros e bruxos estavam lutando, encontrei Pedro queimando os corpos dos outros Ipswich’s assim que me viu veio correndo até a mim.
- Pedro, está tudo destruído e todos mortos, só consegui salvar elas.....
- Irei até o estábulo, ouvi relinchos os cavalos estão assustados irei prendê-los junto a carruagem e saíremos daqui, tem algum lugar em mente?
- Não quero voltar pra Volterra!
- E por que não?
- Estamos com humanas Pedro.
- É mesmo....
- Embarcaremos para......... Embarcaremos para a América!
- América! – Zahra disse sorrindo e batendo palmas
- Mas e seu pai ?
- Pedro se meu pai sequer souber o que aconteceu ele irá implorar para eu voltar pra Inglaterra, mas eu não posso, Pedro!
- Entendo, bem então me acompanhem talvez encontremos alguma coisa de algum interesse – Pedro disse andando sendo seguido por mim, Katarina, Elizabeth e Zahra ao passarmos pela aldeia Pedro viu a destruição e o ódio e a tristeza o inundaram, seu olhar ao chegarmos vimos o estábulo e eu vi que ele era o único local que não estava destruído assim como o castelo e estranhei ele estar intacto, coloquei Zahra no chão e comecei a caminhar vagarosamente até o castelo, ao olhar pro chão pude perceber que em volta do castelo estava cheio de cogumelos e sorri ao perceber que os Ipswich’s haviam feito um feitiço de proteção para o castelo olhei pra trás e sorri
- Pedro eles fizeram um feitiço de proteção, o estábulo também esta rodeado de cogumelos.
- O circulo de proteção! – eu e Pedro falamos juntos, Pedro sorriu.
- Vou ajeitar os cavalos, entrem no castelo e peguem roupas, comidas, quaisquer coisas que acharem importante saíremos daqui agora! – como Pedro havia pedido nós entramos no castelo e corremos para pegar algumas coisas, enquanto eu arrumava os baús com roupas, Elizabeth e Katarina arrumavam os alimentos e Zahra estava sentada me encarando.
- Sentirei falta daqui, – Zahra disse com os olhos cheios de lágrimas, respirei fundo e terminei de fechar o baú, olhei em volta e meus olhos também se encheram de lágrimas ao olhar para o retrato de minha mãe, fui até ele e o peguei passando os dedos pela textura da pintura.
- Eu também..... – sequei as lágrimas que insistiram em cair e fui até o baú guardando ali o retrato de minha mãe, olhei pra Zahra e sorri.
- Pronta?
- Não.... – fui até Zahra e me ajoelhei ficando na altura dela.
- Olha, Zahra – eu disse colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha – nós não podemos mais ficar entende? Esse lugar virou um grande alvo para os frios....
- Quem são os frios?
- Os frios? Os frios são vampiros sweet....
- Vampiros? – Zahra disse com a expressão assustada.
- Sim meu amor, eles existem porém não irei deixar que nenhum deles encoste em ti, eu prometo. – Zahra abraçou-me e então ali naquele momento eu percebi, eu precisava protegê-los, pois agora eles eram minha família.
- ? – Pedro disse batendo na porta.
- Sim?
- Estão prontas? – olhei para Zahra que confirmou com a cabeça.
- Sim, mas Pedro vá até o subterrâneo e pegue os grimórios de Olímpia, quando voltar para pegar o baú os coloque ai dentro – como dito, Pedro foi até o subterrâneo para pegar os grimório, enquanto isso eu peguei Zahra e descemos para a entrada onde Elizabeth ajudava Katarina a colocar os alimentos dentro da carruagem.
- Zahra entre na carruagem – Zahra entrou e eu voltei pra dentro do castelo e encontrei Pedro descendo as escadas e com o baú.
- Muito pesado?
- Não, eu aguento. – Pedro disse enquanto descia o ultimo degrau, caminhei até ele e sorri.
- Vou sentir falta desse lugar.....
- Eu também, eu nasci e cresci aqui, eu aprendi tudo aqui, sei cada esconderijo desse castelo...... vai ser uma pena sair daqui – Pedro disse olhando em volta – bem, mas precisamos, é a nossa segurança que está em jogo – Pedro passou seu braço pelo meus ombros e beijou minha cabeça – vamos ficar bem.
- Sim, nós vamos....
- Então venha.
Pedro pegou os baús e saímos do castelo, Elizabeth e Katarina já haviam terminado de colocar as coisas na carruagem, Pedro somente colocou o baú e então entramos na carruagem, Zahra dormia no colo de Katarina, eu me sentei ao lado de Elizabeth e sorri.
- Podem descansar, a viagem será longa.

Capítulo 12: Casamento

14 anos depois............

Zahra P.O.V


-Zahra fique quieta, eu vou acabar lhe espetando! – Katarina berrava comigo pela vigésima vez.
- Desculpa Katarina, só estou ansiosa...
- Eu sei que esta ansiosa, querida é o seu casamento! Mas precisa ficar quietinha para eu poder terminar de ajeitá-lo...
- Mas por que berra tanto Katarina? – Elizabeth entrava no quarto sorrindo com uma bandeja e uma xícara em cima, ela veio até a mim e me entregou a xícara – é chá de camomila, controla a ansiedade.
- Obrigada Elizabeth, onde está Pedro?
- Foi na casa de não sei quem...
- Pedro,Pedro,Pedro...
- Pode tirar o vestido, COM CUIDADO, já terminei – fui até o banheiro e tirei o vestido com cuidado e vesti minha veste de dormir afina,l já já eu iria me recolher.
- Zahra desça rápido tem uma surpresa para você – desci mais que depressa, chegando na sala senti aquele perfume que eu tanto senti falta.
-MAMÃE! – logo pude ver aquela que tanto admiro sorrindo com os braços abertos, corri até ela e a abracei como nunca.

P.O.V

- MAMÃE!- sorri ao ver minha menina http://cotidianodagente.com/wp-content/uploads/2013/11/lucy-hale-2012_187767-1600x9001.jpg
, Abri os braços e logo senti o peso do seu corpo me abraçando.
- Zahra meu amor, que saudades...
- Pensei que não chegaria a tempo, mamãe.
- Eu sempre chego, sou Ipswich ou já esqueceu? – eu disse rindo fazendo com que Zahra risse também.
- Só você mesmo mamãe, então tem coisas para me contar?
- Você não tem noção de quantas coisas eu tenho para te contar Zahra! – puxei para o andar de cima onde sentamos para conversar.

Havia se passado 14 anos... 14 anos que morávamos na América, quer dizer 14 anos que Zahra , Elizabeth e Katarina moravam na América, já que eu, Pedro e Safira vivíamos em Volterra.... Quer dizer, só eu e Safira já que Pedro agora iria se casar com Zahra, sim os dois estavam apaixonados... Como aconteceu? Eu não sei, só sei que um dia tive que deixar ela aos cuidados dele para atender um pedido de ajuda dos Volturris e BUM! Quando voltei os dois estavam juntos... Pelo o que Safira disse é uma espécie de ligação, ela foi destinada a ele porém, ele só começou a vê-la como algo a mais depois que ela completou 16 anos e claro depois que eu a deixei sozinha com ele.... Estranho. O fato é que agora Zahra tem 18 anos, irá casar com Pedro, e eu e Safira iremos ficar com os Volturis por um tempo, confesso que ninguém gostou muito da ideia, mas é necessário, estou cansada que toda vez que chegamos na América Alec, Jane ou Felix vinha e avisava que estava tendo algum ataque e mais uma vez iríamos correndo até Volterra apartar a guerra, isso cansava, então resolvi ficar por lá mesmo afinal eles sempre estavam precisando de mim, então tomei a decisão de que assim que Zahra se casar eu irei me juntar aos Volturis até que os ataques amenizem.

Conversei com Zahra, lhe deixando a par de todos os acontecimentos, conversamos sobre o casamento e até brigamos pelo mesmo motivo de sempre minha decisão de morar com os Volturis.
-mamãe eu não consigo aceitar sua decisão, isso é LOUCURA! Não pode ir morar com vampiros! – Zahra falava pela milésima vez a mesma coisa no meu ouvido, minha cabeça já estava explodindo.
-ZAHRA! – eu gritei fazendo com que a janela abrisse e um vento forte entrasse
- Mamãe...
- Já chega! Eu já entendi que não quer que eu vá, mas eu VOU, você querendo ou não, é minha decisão.
- Mas mamãe aqueles vermes...
- ALTO LÁ ZAHRA ARMON! Respeite aqueles que respeitam você!
- Eles só me respeitam por sua causa!
- Mas respeitam, então faça a mesma coisa e respeite-os por minha causa também!
- Me desculpe mamãe...
- Tem que aprender a se controlar minha filha, eles são perigosos e podem lhe matar.
- Você não deixaria!
- Claro que não, mas nunca se sabe o que pode acontecer... Bem, agora descanse amanha é seu dia – Zahra deitou e eu a cobri dando um beijo em sua testa – durma bem meu anjo.
-Te amo, mamãe.
- Eu também te amo, filha.


Dia do casamento...

A claridade invadia meu quarto mas eu não queria abrir os olhos, pelo som das árvores o vento estava de acordo, os pássaros cantavam como nunca, abri os olhos devagar e vi Safira pousada na janela.
“Até que enfim dorminhoca, pensei que teria que bicar sua cara para você acordar”
“Agressiva até de manhã? Dá uma trégua Safira”
“HAHAHA engraçadinha, levante todos já acordaram, os preparativos já começaram e você ainda esta dormindo”
“Vão precisar de mim pra que?”
“Pra nada”
“Então por que eu tenho que levantar?”
“Por que sim todos levantaram agora vamos”
“Mas Safira...”
“Sem mas Safira, é deselegante isso, levante agora!”
Levantei resmungando e fui até o banheiro onde tomei meu banho, me vesti e desci mais que depressa pra cozinha, estava faminta, estava preparando meu café quando ouvi um grito.
- , O QUE ESTÁ FAZENDO?
- Comendo?
- Nem pensar você vai ajudar!
- Safira disse que não vão precisar de mim...
- Safira odeia te ocupar, mas esquece o que ela disse e venha me ajudar com a preparação.
- Depois que eu comer – eu disse começando a mastigar um pedaço de bolo.
- Comilona!
- EI! – tentei jogar o miolo do pão em Katarina mas Safira entrou na frente e o comeu.
“Para de graça e tome logo seu café”
“Katarina disse que é pra eu ajudar”
“Ela tá colocando todos pra trabalhar, mas o fato é que tudo já fui preparado ontem, hoje são só os últimos preparativos, termine e suba, Zahra está confusa e precisa da mãe.”
Terminei meu café e subi mais que depressa pros aposentos de Zahra, ao bater na porta e ser autorizada a entrar encontrei minha menininha sentada na janela cabisbaixa, com um movimento de mãos fiz com que um vento batesse e trouxesse uma flor até suas mãos, Zahra pegou a delicada flor e olhou pra mim sorrindo fraco.
- Uma flor pelo seus pensamentos...
- Ai mamãe, estou meio tristonha...
- O que se passa na sua cabecinha ? Deveria estar feliz! Afinal é seu grande dia!
- É o melhor dia pra mim e o pior para ti mamãe.
- Do que está falando?
- Mamãe... Acha que não notei você tristonha nos preparativos do casamento a 6 meses atrás? Ou como você ficou cabisbaixa desses 6 meses pra cá? Sei que tentou se esforçar para que eu não percebesse isso mas não deu muito certo, sou sua filha eu te conheço...
- Não está sendo o pior dia para mim Zahra, está sendo o melhor acredite, eu fiquei sim meio triste quando soube que iria casar mas é normal de toda mãe, minha filha, que mãe que quer que a filha se case?
- Por que as mães não gostam que as filhas se casem?
- Não é que as mães NÃO GOSTAM, ela só não aceitam que suas filhinhas cresceram.
Zahra abriu um sorriso e veio me abraçar.
- Mamãe eu sempre serei sua menininha
- Claro que sim, então coloque um sorriso nesse rosto e tenha muita paciência por que já já Katarina sobe pra te arrumar e sabe como ela tá uma pilha com esse casamento, quero nem imaginar quando for o dela.....
Zahra sorriu e voltou a se sentar no canto perto da janela, mas agora mais feliz claro, então resolvi voltar pro meu quarto e arrumar as últimas coisas que levaria para Volterra, logo comecei a me arrumar e corri pro quarto de Zahra, ela estava linda http://magazine.zankyou.com/mx/wp-content/uploads/2012/12/VEGA_B-500x593.jpg , em frente ao espelho, Katarina tentava arrumar o cabelo dela, assim que me viu seu sorriso se abriu e pedi pra Katarina deixar que eu arrumaria o cabelo de Zahra, como pedido Katarina nos deixou a sós.
- Como se sente?
- Nervosa, ansiosa...
- É isso que quer?
- Com certeza.
- Então, relaxa que tudo dará certo meu amor.
- Mamãe?
Terminei o penteado de Zahra e a mesma se virou para mim.
- A própria.
- Você sempre estará aqui quando eu precisar não é?
- Com certeza, filha.
- E nós sempre seremos amigas certo?
- Por que está fazendo essas perguntas?
- Por que sinto que depois desse casamento nada será mais igual.
- Como assim?
- Ah mamãe você sabe, você irá pra Volterra com Safira, irá nos ver muito raramente, vai estar ocupada demais e...
- Zahra chega, está pirada? Isso não irá acontecer, irei estar visitando vocês com frequência, não posso dizer SEMPRE por que você sabe como estão os ataques, mas farei um esforço pra vir te ver e ver como estás, ocupada eu sempre estive mas isso algum dia me impediu de fazer o que eu queria? Não, eu sempre arranjo um jeito filha se acalme e...
-, Zahra está na hora...
Katarina nos chamava...
- E... bem o fato é que eu sempre estarei perto de ti mesmo você não percebendo, agora vamos logo...
Dei um beijo na testa de Zahra e enfim descemos, meu pai a esperava, ele iria entrar com ela se passando pelo pai dela e eu como a irmã adotada.
-Esta linda Zahra.
- Obrigada, vovô...
- Bem, vamos logo – peguei o buquê de Zahra e dei a ela, abracei meu pai, logo a música começou a tocar (Boyce Avenue ft.Megan Nicole – Heaven http://www.youtube.com/watch?v=E0wW9RwpG7M ) eu sorri pra ela demonstrando confiança e segui para o altar, sorri para Pedro que suava de nervoso e logo pude ver minha linda filha entrar, os pássaros vibravam no céu, as árvores estavam com um tom verde vivo, o sol brilhava no céu azul, quando meu pai chegou com a Zahra e a entregou na mão de Pedro pude sentir a conexão e o amor dos dois pelo o olhar.....Logo a cerimônia começou....

- Sejam todos bem-vindos para esta celebração do testemunho e da confirmação do amor. Amar é experimentar a plenitude do bem, mistu¬rada a um êxtase divino e humano. Amar é sentir que a terra e o céu formam um paraíso sem contradi¬ções. É acreditar que o sonho não é utopia distante, mas expressão da verdade concreta que geramos no ventre da esperança. O amor não tem barreiras, invade qualquer limi¬te humano para se manifestar. Es¬tamos aqui para testemunhar que o amor é presente; é Deus se mani¬festando de forma humana e concre¬ta. O amor é mistério que se revela. É força que se rende, é luz que re¬flete. Hoje celebramos o amor em forma de entrega, doação, ternura e graça. Celebramos, na fé, o amor de Pedro Henrique Ipswich e Zahra Armon.

Era visível o amor dos dois... E isso me dava alegria.

- Para tudo há um tempo, mas quem ama faz a hora acontecer, cons¬trói a vida e faz dela uma escola para o aprendizado cotidiano do amor. Agora, Pedro e Zahra, diante de todos celebram o amor e o selam com a graça e o sinal da fé.
Zahra e Pedro estavam concentrados nas palavras do Padre...
- Pedro e Zahra, viestes aqui para unir-vos em matrimônio. Por isso, eu vos pergunto perante todos: é de livre e espontânea vontade que o fazeis?
- Sim! – Zahra e Pedro responderam juntos.
- Abraçando o matrimônio, ides prometer amor e fidelidade um ao outro. É por toda a vida que o prome¬teis?

- Sim! – Zahra e Pedro mais uma vez responderam juntos.
- Estais dispostos a receber com amor os filhos educando-os perante as leis do mundo?
-Sim!
-Agora, convido vocês, caros noivos Pedro e Zahra, a se darem as mãos e firmarem a sagrada aliança do matrimônio, manifestando publicamente o seu consentimento.
- Eu Pedro Henrique Ipswich, te recebo, Zahra Armon, como mi¬nha esposa e te prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.
- Eu, Zahra Armon te recebo, Pedro Henrique Ipswich, como meu esposo e te prometo ser fiel, amar¬-te e respeitar-te na alegria e na tris¬teza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.
- O amor desconhece os limites da expressão. É criativo por nature¬za. Deixa o coração arder como fogo e festa. Por isso, cria símbolos que vão além da capacidade e interpre¬tação das palavras. As alianças que agora serão abençoadas traduzem e expressam para Pedro e Zahra o compro¬misso recíproco de fidelidade e aju¬da mútua.
Ouvi um bater de asas e um piar, olhei pro céu e presenciei Safira trazendo uma cesta em suas garras que logo percebi ser as alianças, ela olhou pra mim e piou, eu somente acenei com a cabeça, ela deixou a pequena cestinha nas mãos de Pedro e voou até a arvore próxima e ali ficou.
- Receba esta aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade. – Pedro colocou a aliança no dedo de Zahra, o beijando em seguida.
-Receba esta aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade – Zahra repetiu o mesmo gesto de Pedro.
- Diante de todos e diante a mim eu os declaro marido e mulher, pode beijar a noiva- Pedro sorriu e enfim beijou Zahra, um beijo apaixonado e intenso, todos presentes levantaram-se e logo os fundos daquela enorme casa foi preenchida com palmas, olhei para o céu e pude ver 4 pombos carregando pequenas cestas em seus bicos e com ajuda das patas derrubaram ao mesmo tempo pétalas de rosas vermelhas e brancas em cima do casal, olhei pra árvore procurando Safira e logo a achei.
“Meu presentinho pro casal”
“Safira, Safira, você é perfeita”
Eu sorri enquanto batia mais palmas, logo todos se levantaram e começaram a caminhar pra dentro da casa então resolvi ir falar com os noivos.
- Mamãe!
- Olá meus amores – abracei Zahra e logo em seguida Pedro – meus parabéns!
- Obrigado, . – Pedro disse enquanto retribuía meu abraço.
- Pedro, agora é sua missão cuidar e proteger Zahra, eu transfiro essa missão a ti.
- Aceito-a com todo prazer , Zahra estará em boas mãos.
- Eu confio em ti, bem agora chega de choros e vamos curtir a festa e meu último dia aqui.
Seguimos pra dentro da casa onde estava havendo a festa, todos estavam muito contentes e aproveitavam muito, mas logo a noite caiu e todos começaram a ir embora, quando as últimas pessoas deixaram a casa caminhei até Zahra e Pedro com semblante sério.
- Chegou a hora...
- Mamãe – Zahra me abraçou com um pedido silencioso de fica.
- Já conversamos sobre isso Zahra, está na hora de seguir seu caminho com Pedro, e você cuide e proteja Zahra, ela é mais importante pra mim quanto pensas.
- Com todo prazer!
- Bem... – abracei brevemente os dois e em seguida Katarina e Elizabeth – se cuidem, mandarei noticias...
“Pronta?” – a voz suave de Safira invadiu meus pensamentos.
“Mais que pronta”
Saímos da casa sem ao menos olhar pra trás, eu corri, corri até chegar no meio da floresta aonde parei e comecei a me despir.
“O que está fazendo?”
“Vou me transformar.”/
Peguei as roupas e fiz um nó deixando-as mais fácil de serem carregadas, fechei os olhos e deixei que o fogo se alastrasse pelo meu corpo, logo comecei a sentir meu corpo levitar e a magia Ipswich fazer efeito, meu braço direito ardia, a marca da águia brilhava feito fogo em meu braço, senti as penas cobrindo meu pequeno corpo, meus olhos se tornando menores e mais aguçados, minha boca se tornando um bico duro e afiado, meus braços virando enorme asas e meus pés se tornando em patas com enormes e afiadas garras.
“Uau...”
“Não aja como se nunca tivesse me visto assim Safira”
“Não, mas quando você se transforma é algo divino por que é sua beleza animal, e a magia está em você e isso te torna divina , vamos é uma longa jornada até Volterra.”
Com a ajuda das garras peguei a minha roupa e enfim sai voando junto a Safira, rumo ao horizonte, rumo a uma nova vida.... rumo a Volterra.

Capitulo 13: As Terras de La Push (Parte 1)
1 ano depois...

Havia se passado um ano desde o dia em que eu e Safira estávamos morando com os Volturis, era até legal eu e Alec éramos amigos, nada que deixasse Jane com ciúmes, ela aceitava bem até, eu estava bem próxima de Marcus e Caius, era amiga das esposas, me divertia com Felix em nossos treinamentos era bem divertido, mas eu havia cansado de ficar ali, já tinha conversado com Safira e resolvemos deixar a guarda Volturi por um tempo, é claro que quando anunciei que estava os deixando, eles ficaram super chateados mas entenderam, menos Alec.... Jane disse que ele gostava de mim e sabia que toda vez que eu ia embora eu demorava pra voltar, tentei conversar com ele, mas ele não quis falar comigo, me senti culpada mas era minha vida , não iria passar a eternidade ali, eu gostava de Alec, mas eu precisava sair pra respirar.
“Está pronta?”
“Mais que pronta, podemos ir logo?”
“Sua mente está bem confusa, o que aconteceu?”
“Tentei conversar com Alec novamente...”
“Sem resposta novamente?”
“Sim... Ele não me responde”
“Sabe, ás vezes precisamos deixar que o tempo resolva, se ele sentir falta irá te procurar.”
“Você está certa, vamos”
“Pra onde pretende ir?”
“Vamos vagar até encontrar algum lugar”
E então eu e Safira saímos vagando por ai, saímos na madrugada, me transformei e começamos a voar em busca de um lugar para ficarmos, foram exatamente 2 dias e uma noite voando por entre o mar até que encontramos uma tribo, eram divertidos, alegres, trabalhadores e pelo o que pudemos ver muito protetores, Safira decidiu que era melhor nós vigiarmos eles por alguns dias, e então vigiamos, transformadas para não correr o risco de nos verem, e foi então que tudo aconteceu, eu e Safira estávamos acompanhando dois membros da tribo em uma caçada quando os dois pararam subitamente, e foi então que eu vi, um frio não sabia quem era mais ele havia matado algumas mulheres, de repente um dos índios começou a respirar freneticamente e seu corpo começou a tremer, quando percebi ele havia se transformado em um enorme lobo, me assustei um pouco e logo vi ele correndo atacando o frio, o outro índio se transformou e correu também.
“Vou ajudá-los”
....NÃO!”
Desci da árvore voando, ao pousar no chão me transformei e me vesti rapidamente e comecei a correr em direção a eles, Safira voava a cima de mim, o frio segurava a boca de um dos lobos ele ia matá-lo.
- PARE! – o frio me olhou e assim que me viu soltou o lobo rapidamente, o outro lobo pulou em cima dele, mas ele foi ligeiro se esquivou e quebrou as costelas do lobo, o lobo caiu no chão grunhindo de dor logo ele voltou a sua forma humana, o outro lobo voltou rapidamente a sua forma humana e correu para socorrê-lo, avancei ficando na frente dos índios em posição de ataque
- Ora, Ora, Ora, se não é a Última Ipswich... Ouvi falar de ti garota, só não imaginei que fosse tão... Nova – seu sotaque francês me dava náuseas.
- Eu havia dito para parar!
- Oh querida, não faço o que mandam!
- Então morrerás por isso!
- Não pode me matar
Me concentrei olhando em seus olhos vermelhos e comecei a recitar o feitiço.
Et incarnatus est de Ipswich
Et factus est mihi in societatem, et tandem cum ad hostem
Frusta cædentes ponant super singulos
Et tandem, quod adiuncto corpore eius consumpsit ignis,
Pars etiam idoneos internecionem.

Logo pude vê-lo arregalando os olhos e caindo ajoelhado com a boca aberta, ele gritou de dor e os índios me encararam. comecei a repetir constantemente o feitiço e logo seu braço foi desmembrado seguido do outro, seguido das pernas e por fim a cabeça, quando dei por mim seus pedaços estavam pegando fogo, cai ajoelhada no chão respirando fundo, recuperando as forças, corri até os lobos e encarei um deles.
- Você consegue me entender?
- O que é você?
-Certo você me entende, me leve até sua tribo irei colocar as costelas dele no lugar, logo ele ficará bem.
- Como posso confiar em ti?
- Eu salvei vocês.
- Ela tem ra-za-zão irmão.
- Vem irei te levar até lá.
O garoto pegou o outro no colo e começamos a andar por entre a floresta.
- Como você fez aquilo?
- A prioridade é ajudar seu... Irmão?
- Isso.
- Depois eu explico.
- Você está certa, vem a tribo é aqui.
Logo pude ver várias ocas e algumas pessoas caminhando quando viram o garoto correram até ele.
- Taha Aki, por favor ajuda.
- O que aconteceu?
- Uma coisa.... fria, atacou as mulheres e nos atacou também, mas a moça aqui ela nos ajudou.
- Uma moça?
- Acredite Taha Aki, ela é mais poderosa do que aparenta.
- Olá é um prazer conhecê-lo Taha Aki, sou Ipswich.
Safira piou e pousou em meu ombro.
- E essa é Safira, minha guardiã.
Taha Aki deu um passo a frente sorrindo e tocou a cabeça de Safira.
- Ela é linda...
- Agradeço, mas preciso ajudar o garoto.
- Claro, por aqui, venha .
Entramos dentro de uma oca e o garoto foi posto em uma rede.
- Ei mocinho, você vai sentir uma dor mas prometo que logo melhorará ok?
Ele assentiu com a cabeça e eu logo coloquei sua costela no lugar, ele gritou e eu fechei os olhos.
- Acalme-se já acabou.
- Obrigada Senhorita Ipswich...
- Por favor me chame só de ainda não acabou eu...
- Eu vou sentir mais dor?
- Não, não você só vai tomar uma sopa com um feitiço de cura.
- Dessa parte eu gosto e ai...
- Evite falar até tomar a sopa ok?
- Sim.
- Já volto
Sai da oca e uma mulher chorava sendo amparada por Taha Aki.
- Senhorita como está meu filho? Por favor!
- Ele está bem fique calma, só que eu preciso de uma sopa, quente para dar a ele, é o último processo de cura.
- Claro, por aqui.
Fizemos uma sopa e eu recitei o feitiço de cura olhei para a senhora e falei:
- Leve isso a ele ok? Faça-o tomar tudo, amanhã ao amanhecer ele já estará novinho em folha.
- Obrigada senhorita...
- , apenas .
- Obrigada
Ela saiu levando a sopa pra dentro da oca logo Taha Aki me abordou.
- O que foi a coisa fria que atacou as mulheres e os garotos?
- Precisamos avisar a matilha toda, se um está aqui outros devem estar também....
- Como sabe que aqui existe uma matilha?
- Taha Aki eu vi dois garotos se transformarem em lobo sei que há alguma matilha aqui.
- Irei comunicá-los ao anoitecer, convido você a se juntar a nosso povo e contar a sua história.
- Com todo prazer Taha Aki.

Capítulo 14 : As Terras de La Push (Part 2)
- , o que acha de darmos uma volta pelas terras? Deve ter algum rastro de vampiro.
- Boa ideia, Safira...
Fui até Taha Aki que conversava com um moço de cabelo comprido e sem camisa.
- Com licença Taha Aki..
- ! Estávamos falando de você.
- Espero que seja sobre coisas boas.
Taha Aki e o moço começaram a rir.
- Bem deixe-me apresentá-los, esse é Taha Wi, o líder e meu filho.
O tal de Taha Wi me encarava como se eu fosse algum animal perigoso.
- Seus olhos transmitem medo e receio, tá tudo bem Sr.?
- Tudo bem..... O que você é? E o que era aquilo? – ele disse dando um passo em minha frente.
- Muitas perguntas para só uma resposta. – eu disse, o encarando com a cabeça erguida, claro por que ele era mais alto que eu.
- Então por que não responde? – ele disse me desafiando?
- Agora não – eu disse dando as costas – Taha Aki irei com Safira dar uma volta pelas terras e ver se tem algum rastro...
- Tudo bem, ao anoitecer a fogueira será acesa, e enfim podemos saber quem tu és.
- Tudo bem, em breve estarei de volta.
Comecei a andar para dentro da floresta mas logo senti uma presença, respirei fundo, comecei a receitar o feitiço e logo senti a presença atrás de mim, me virei rápido e pude ver Taha Wi flutuando com as mãos no pescoço em minha frente, cruzei os braços, logo ele caiu feito uma pedra no chão e respirando freneticamente.
- Por que esta me seguindo?
- O que você é?
Respirei fundo enquanto ele tossia.
- Você não desiste? Eu vou dizer, mas odeio falar duas vezes então, é melhor falar pra todos, era só isso que queria saber? Bem pode ir.
- Você é bem mal-educada, parece até um lobo com fome.
-Como ele ousa dizer que és mal-educada? E pior dizer que parece um lobo faminto? Por algum acaso ele sabe quem tu és?
- Esqueça Safira...
- Mal-educada.... RUM, ele que fica todo nervosinho e acaba se transformando em lobo de uma maneira tão bruta e tu que parece um lobo faminto?
- Bem, irá dizer o que queres?
- Fiquei encarregado de te acompanhar, para que não se perca ou fuja.
- Não devo nada para fugir, se quiser me seguir, siga.
- Ótimo.
- Ótimo.
Comecei a andar e Safira em meu ombro e Taha Wi mais atrás, ao chegar na praia Safira voou para saber se estávamos seguros e eu comecei a caminhar, ao ver pegadas me ajoelhei e comecei a analisar.
- O que acha?
- Tem um frio aqui.. Ou melhor, uma fria....
- Como sabe? Muitas pessoas passam por aqui.
- Taha Wi, eu conheço, as pegadas estão frescas e olhe - passei o dedo indicador na pegada e aproximei de seu nariz – Sentiu? O cheiro adocicado?
- Sim e é horrível, mas pode ser o cheiro do outro...
- Taha Wi, me perdoe, mas tu és lerdo? Estamos em uma praia, o cheiro do mar é forte, a maré sobe com frequência a qualquer hora do dia, a pegada tá fresca, o cheiro é forte e o perfume feminino não nega, temos companhia....
- , uma fria, na costa norte rápido.
Me levantei rapidamente e olhei para Taha Wi.
- Volte para a aldeia, não saia de lá e proteja todos.
- Mais o que?
- Eu já volto, faça o que eu disse.
- Não vou.
- Vá ou morra lutando contra algo mais forte.
- Eu sou mais forte.
- Dependendo de suas habilidades, você se torna fraco perto dela.
- Eu não vou voltar.
por favor!”
- VÁ!
- Tudo bem, mas vai ter que me contar tudo que fez e como ela é.
Comecei a correr em direção ao norte, logo o cheiro adocicado invadiu minhas narinas, subi em uma árvore e logo pude vê-la, estava confusa não sabia para onde ir, pulei da árvore e logo ela virou rápido pra minha direção em posição de ataque.
- Se eu fosse você, pararia de mostrar essas presas para mim. – logo ela voltou a sua posição normal.
- Preciso de sua ajuda ...
- Rosália... O que eu faço com você?
- , eles mataram o Henri...
- Rosália, vá embora, vingança não trará Henri de volta...
- É por que você não o conheceu, se tivesse o conhecido saberia que ele merecia uma vingança!
- Jura Rosália? E por que eu daria a permissão para você matar a aldeia toda, por que EU sei bem como é seu autocontrole e cá entre nós Rosa, não é um dos melhores, por um vampiro sanguessuga?
- Mas ...
- Rosália, vá embora, procure outro companheiro, antes que você tenha o mesmo destino que Henri.
- Eu terei minha vingança
- Estou aqui Rosália, se voltar eu mesma te mato.
Rosália me encarava com ódio e saiu correndo em direção ao norte.
- Ela irá voltar.
- Eu sei, e eu vou estar aqui para arrancar a cabeça dela, vamos já vai anoitecer.
Eu e Safira voltamos, quando chegamos na aldeia todos já estavam em volta da fogueira, me sentei ao lado de uma moça e Safira pousou em meu ombro
- Boa noite a todos, hoje não estaremos reunidos para contar lendas, mas sim para saber sobre . Por favor ...
Logo todos os olhares voltaram para mim.
- Boa noite a todos, bem minha história é meio longa, sou Ipswich, sou parte de uma profecia, chamada A Última Ipswich.
Logo o fogo da fogueira ficou mais forte e eu sorri perante isso.
- Eu sou fruto de um relacionamento proibido, meu pai, um pobre camponês se apaixonou pela minha mãe, a princesa da Grécia, minha mãe Miranda fugiu com meu pai, Philippe, logo ela ficou grávida de mim, mas ela sabia que não seria uma simples gravidez.
Todos me encaravam atentos.
- Eu crescia muito rápido e era muito forte, minha mãe havia perdido seus poderes..
- Por que?
- simplesmente por uma punição, ela não podia se envolver com algum mortal, e nenhum mortal poderia saber da existência de seres sobrenaturais, ela violou as duas principais regras, se envolveu com um mortal, e contou sobre sua história, graças a isso seus poderes foram tirados na gravidez, todos sabiam que ela não resistiria dar a luz a um ser tão poderoso sendo uma mortal...
- Isso quer dizer que seja lá quem foi que tomou os poderes dela queria que...
- Ela morresse? Sim, um bruxo quando tem seus poderes tirados, volta a ser mortal. Ou seja, ela teria a mesma força de uma mortal, não resistiria ao me dar a luz. Quando meu pai viu que não tinha mais jeito, tentou implorar para a bruxa que fez meu parto para que trouxesse minha mãe de volta, o fato é que se ela fizesse isso mexeria com o equilíbrio da natureza...
- E por que você é a última Ipswich?
- Bem, a profecia foi criada há muitos anos atrás.... Pelos primeiros Ipswich, na profecia dizia que a última Ipswich nasceria com mais sangue de bruxo do que de humano então ela não seria totalmente uma híbrida, seria uma feiticeira.
- Qual a diferença entre um bruxo e um feiticeiro?
- Só se é um verdadeiro bruxo quando os pais são bruxos, quando o feto é filho de um bruxo com um humano se torna um híbrido, porém ter mais sangue bruxo do que sangue humano torna o feto um feiticeiro... Mas continuando...
“A profecia diz que a última Ipswich seria aquela que ao completar seu 18º aniversário não envelheceria mais ,que iria ser justa e mataria os frios que não seguissem as regras, os filhos da lua que se transformassem foras de suas correntes, todo ser sobrenatural que não seguisse de acordo com as regras seria punido severamente, a última Ipswich teria 10 vezes mais força que qualquer outro ser sobrenatural, seria a mais bela das belas e seria o ser sobrenatural mais forte de todos os tempos...”
- E como sabiam que era você a última Ipswich?
Arregacei a manga do meu vestido e mostrei a marca da Águia.
- A águia havia voltado – olhei para Safira e sorri – e no bilhete que Safira trouxe havia meu nome e meu endereço, a profecia diz que além de eu trazer a águia de volta, a mesma também seria minha guardiã, fora que eu também poderia me transformar em uma....
- Impossível....
- Acreditem, vocês não são os únicos que podem se transformar em enormes lobos epeludos.
- Ei!
- Perdoe-me o palavreado não queria ofendê-los.
- Prossiga!
- Enfim, meu pai, claro que não me entregou para os Ipswich’s....
- E por que não?
- você entregaria sua única filha para uma família que fez o possível e o impossível para acabar com seu casamento?
- Não.
- Respondida a sua pergunta.
Contei minha história ao povo de La Push desde a minha infância, até como cheguei aqui.
- Então quer dizer que a coisa fria é um vampiro?
- Sim e há muito deles por ai, em todo mundo, mas tem um único vampiro que eu conheci que não bebe sangue humano, mas perdi contato com ele há algum tempo.....
- Bem, ficaremos felizes se você se juntasse a nossa tribo, ...
- Eu adoraria Taha Aki, mas não sou de ficar muito tempo em um mesmo lugar, fora que vivo viajando por aí para combater “o mal sobrenatural”.
- Então pelo menos fique aqui como se fosse sua casa.... Por favor adoraríamos ter você conosco..
Olhei para Safira e respirei fundo.
- Tudo bem, mas me verão pouco aqui... Ou não, sei lá..
Todos sorriram, menos Taha Wi, vou ter problemas com esse garoto.
Capítulo 15: A volta de Rosália
Depois da reunião em volta da lareira todos foram para suas respectivas casas. Taha Aki me ofereceu sua moradia para me hospedar, quando entramos na pequena casa Taha Aki me conduziu até um pequeno quarto, com uma cama, um criado mudo com um lampião, uma pequena janela com vista para a grande floresta e uma pequena escrivaninha de madeira.
- O quarto é simples, mas é bem aconchegante, ...
- Oh! Está ótimo Taha Aki..
- Bem, não temos banheira e essas coisas, se quiser tomar banho terá que ir até um riacho, aconselho a tomar banho só pela manhã, a noite a temperatura da água é muito fria...
- Sem problemas Taha Aki
- Então... É, bem... Vou deixar você sozinha.
Taha Aki saiu, me deixando sozinha com Safira, sentei na cama e tirei as botas a coloquei no canto do quarto, acendi o lampião e me deitei, fechei os olhos e logo a escuridão me dominou.
Sonho P.O.V
A garota dos cabelos loiros quase brancos estava parada no meio de uma clareira com seus olhos marejados encarando a cena a sua frente
- Você pode ter virado uma sanguessuga mas eu continuo sendo mais forte Bells – o moreno ria enquanto brincava de luta com a moça dos olhos vermelhos.
- Ah Jake, você trapaceou, segundo round!
A garota dos cabelos loiros observava tudo estática, um pouco afastada, foi quando uma lágrima saltou dos seus olhos, ela deu alguns passos pra trás, a fazendo vacilar um pouco e tropeçar em um galho, o moreno e a moça dos olhos vermelhos olharam na mesma hora para a direção da floresta.
- Quem tá aí? – a voz feminina soou alto o suficiente para que a loira ouvisse.
- Eu conheço esse cheiro.... ! – o moreno começou a se aproximar.
A loira se levantou rapidamente correndo pra longe dali, suas lágrimas escorriam pelo seu rosto, mas o vento tão forte a fazia secá-las em segundos, logo ela pôde ouvir o barulho de patas a alcançando, sem parar ela continuava a correr tão rápido que mal sentia seus pés no solo, em um piscar de olhos um enorme lobo avermelhado pulou em sua frente bloqueando sua passagem, os olhos da loira que foi chamada de anteriormente pelo moreno, demonstravam tristeza e fúria, já os olhos do lobo demonstravam um pedido de desculpas silencioso...
- Saia da minha frente Black antes que eu mesma faça isso.
O Lobo uivou alto a encarando como se pedisse para conversar..
- Eu vou pra casa, prometi que jogaria xadrez com Billy, deveria voltar para “brincar de lutinha” com a sua amada Bells.
- , por favor, não é nada disso que você está pensando...
A loira virou para trás, encarando os olhos vermelhos da vampira branca feito neve.
- A imortalidade te caiu bem mas não lhe deu inteligência, não é queridinha? Eu poderia te matar agora mesmo!
- Então por que não faz?
- Por que eu tenho respeito aos Cullen e mais respeito ainda a Edward, não deveria fazer isso com ele!
O lobo avermelhado se colocou entre as duas que faltavam centímetros para se encostarem e novamente uivou, mas dessa vez baixo com os olhos piedosos.
- Eu já vou indo, não venha atrás de mim Jacob Black, não consigo nem olhar na sua cara!
A Loira saiu pisando fundo em direção a aldeia de La Push, deixando para trás um lobo triste e uma vampira recém-criada furiosa.
Sonho P.O.V OFF
Acordei com as janelas sendo abertas com a força do vento, sentei na cama assustada, procurei por Safira mas ela não se encontrava ali... Jacob Black? Quem é esse lupino? Me levantei e fui até a janela, quando fui fechar as janelas, um vento forte bateu me fazendo ter calafrios... Alguma coisa estava para acontecer e pelo visto não seria algo bom.
O dia amanheceu e com ele veio a desgraça do dia, Rosália havia voltado e como prometido estava fazendo sua vingança, atacou a aldeia e estava matando todos, mais do que depressa corri para ajuda-los.
- ! ! - algumas crianças da aldeia se agarravam na barra do meu vestido, muitas famílias com seus pequenos barcos tentavam escapar pelo mar, ajudei algumas famílias a escaparam, coloquei as crianças com suas respectivas famílias e os mandei remarem para longe, foi quando um grito tirou toda minha atenção, olhei para trás e vi a esposa de Taha Aki ajoelhada perante ao corpo de Taha Wi, corri até ela me abaixando ao seu lado.
- por favor salve ele..... – coloquei a mão sobre seu peito ouvindo seu ultimo suspiro, abaixei a cabeça me sentindo culpada.
- sinto muito querida.... os espíritos já o levaram para outra dimensão... – ouvi um bufar frenético atrás de mim, quando olhei pude ver Taha Aki encarando algo a minha frente logo ele se transformou em um enorme lobo e saltou por cima de nós, o acompanhei com os olhos e pude vê-lo se aproximando rapidamente de Rosália, me levantei rapidamente.
- TAHA AKI NÃO! – Rosália estava prestes a matá-lo..- ROSÁLIA! LARGUE-O AGORA!
- Eles mataram Henri, eu..... – Rosália parou de falar e começou a farejar o ar, logo o cheiro de sangue inundou minhas narinas, olhei para trás e pude ver a esposa de Taha Aki com uma faca entalada em seu abdômen, Rosália largou Taha Aki e correu em direção a esposa de Taha Aki, entrei em sua frente e a segurei pelo pescoço a encarando brava.
- Eu mandei você ir embora! – ela se debatia perante ao meu aperto.
- ELES MATARAM HENRI! – se pudesse chorar garanto que estaria em prantos.
- EU MATEI HENRI ROSÁLIA! – meu grito foi tão forte que trovões ecoaram no céu.
Rosália parou de se debater e me encarou.
- Fui criada para ser justa! E Henri violou qualquer tipo de regra, mereceu sua punição! Eu lhe dei uma chance, você não soube aproveitá-la e acho que lembra o que eu lhe disse...
- Se eu voltasse você mesma me mataria....
- Exatamente, eu sinto muito Rosália.
Apertei minha mão em torno do seu pescoço e fechei os olhos ergui meu braço e apertando cada vez mais, ouvi o barulho de algo sendo arrancado, logo não senti mais o peso do seu corpo e abri os olhos, sua cabeça estava em minhas mãos e seu corpo caído no chão, joguei sua cabeça próximo ao seu corpo e recitei o feitiço do fogo, logo senti a canalização do poder em minha mão, a encarei e pude ver a bola de fogo em sua superfície como se fosse algum objeto deixei cair sobre o corpo e sobre a cabeça de Rosália, como se fosse gasolina o corpo queimava perante o fogo, olhei para o lado e Taha Aki em forma lupina encarava o resto de Rosália sendo queimado.
- Eu sinto muito pela perda de sua esposa e de Taha Wi.... Eles foram muito valentes Taha Aki.... – passei a mão sobre sua cabeça peluda, Taha Aki uivou tão alto, foi um grito de dor...Ele iria superar......
Alguns Anos depois........
La Push, tempos atuais..

Voltar depois de tanto tempo para La Push era algo extremamente novo para mim, depois do ataque de Rosália, voltei mais algumas vezes a La Push..... Em uma delas eu reencontrei Carlisle...
FlashBack On
Estava de volta a La Push, conhecer a nova matilha foi bom, saber que eles se reergueram depois de tudo foi surpreendente, agora o alfa da matilha era Ephraim Black, ele era um ótimo amigo, e um grande alfa, um dia estávamos caminhando e logo um cheiro adocicado inundou a área, Ephraim e o resto da matilha ficou em posição de ataque, logo reconheci o cheiro e sorri instantaneamente.
“É Carlisle, estão se alimentando de um veado.”
“Estão? Quem está com ele?”
“É difícil dizer, é um rapaz e uma moça loira.”
“Estranho..”
- Ephraim....- tarde demais a matilha já estava avançando para cima de Carlisle e seja lá quem estava com ele.
- Frios....
- Por favor , não nos matem, não matamos ninguém....
- Carlisle? – eu disse me aproximando, porém fui barrada por uma mão grossa na minha cintura.
- ..... São frios – Ephraim barrava minha passagem.
- Ephraim, está tudo bem, eu conheço ele...
Aos poucos a mão de Ephraim foi relaxando e ele acabou me deixando livre, sem pensar duas vezes corri e o abracei.
- Carlisle!
- ....
- Oh me perdoe, é que faz tanto tempo.....
- Está tudo bem, você conhece eles?
- Sim, é... Carlisle, esse é Ephraim Black o alfa da matilha de La Push.
- Prazer
- E esse é Carlisle Cullen, é um amigo Ephraim...
- Mas ele é um frio!
- Oh não querido – eu cheguei perto dele o acalmando – Carlisle não bebe sangue humano como pode ver, ele bebe sangue de animal..
- Isso significa...
- Que ele não demonstra nenhum risco a tribo, Carlisle nunca feriu um humano...
- Não confio neles!
- Nos perdoe, não queríamos invadir as terras de vocês...
- Espera... Vocês tomam só sangue animal mesmo?
- Sim.... Assim como minha família
- Olhe os olhos dele Ephraim... São dourados, olhos de vampiros vegetarianos.......
- Se matarmos eles....
- Ficarei muito brava com vocês, ele é meu amigo assim como você é meu.
- Podemos tentar um acordo....
- Que acordo?
- Está vendo esta fronteira? Esse lado da fronteira é o de vocês, e o outro lado que dá acesso a cidade de Forks é nosso.... Não contaremos seu segredo a nenhum humano e vocês não entram nas nossas terras...
- E se vocês ultrapassarem matamos vocês!
- E se passarem também!
- Rosalie!
- Desculpe.
- Então, tratado feito!
Ephraim apertou a mão de Carlisle e eu sorri perante ao acordo feito pelas duas espécies inimigas.
- Só uma coisa, é neutra.
- Neutra?
- Sim, estamos morando em Forks e se quiser ir nos visitar ela tem todo o direito de atravessar essa divisa.
- Essa é uma decisão dela...
Todos me encararam eu comecei a rir.
- Eu apareço por lá Carlisle
Carlisle sorriu e se despediu de mim com um abraço, logo eles voltaram para o lado deles e eu e a matilha voltamos para a praia de La Push.
FlashBack Off.
Havia mudado muita coisa desde a minha última visita aqui, queria saber quem é o novo alfa Black e pretendo ficar um tempo aqui, como se fosse férias... São quase 330 anos, tô ficando velha....
“Velha aonde? Continua com uma carinha de 18 anos”
“Nos adaptamos bem ao século 21...”
“Só não concordo com as roupas dessa época, aonde iremos parar? Falta de pano nessas peças que pelo os deuses...”
“Vamos logo Safira, estou com saudades da minha.....”
Minha telepatia com Safira foi interrompida bruscamente, senti meu corpo sendo arremessado longe, fechei os olhos já prevendo a queda, ao sentir a terra me levantei rapidamente, pude ver um lobo avermelhado me encarando, me posicionei e ele correu em minha direção abri as mãos e pulei em cima dele, acabamos rolando alguns metros mas por sorte fiquei por cima dele, segurei seu pescoço peludo, não podia atacá-lo, foi quando o meu olhar foi de encontro ao dele.......
“Jacob eu te amo.....”
“Ei pequena, você não pode competir com o lobo aqui”
“Safira, acho que estou apaixonada por Jacob Black”
“Isabella Swan não existe mais Jacob, entenda ela é uma vampira agora, ela é uma Cullen”
Ipswich você é única para mim, a Bella é passado , você é meu presente e futuro... para sempre, sempre será você meu amor”
De repente os sonhos que eu tinha todas as noites com o mesmo cara vieram a tona, não podia ser ele o tal Jacob Black e por que eu sonhava com ele? Me senti em uma dimensão completamente vazia, não havia mais ninguém era só eu e ele ali, algo me dizia que somente ele importava agora, aquele lobo avermelhado era a razão do meu viver...
, tem outros vindo rápido”
Como se fosse um sonho voltei a realidade e o lobo pareceu acordar também, levantei e comecei a me afastar dele, o lobo avermelhado se levantou também me encarando, ele uivou e eu o olhei, ouvi o barulho de patas se aproximando e quando percebi eu estava rodeada por lobos quando um lobo acinzentado pulou pra me atacar o lobo avermelhado pulou na minha frente e saiu rolando com o outro lobo, algo dentro de mim me fez dar um passo pra frente, mas ao ouvir rosnados recuei encarando o lobo preto e o outro menor cor de areia se aproximando de mim, fechei os olhos pronta pra recitar o um feitiço quando ouvi um uivo alto, abri os olhos de leve e pude o ver o lobo avermelhado na minha frente rosnando para os outros, o lobo preto foi para atrás de uma arvore e logo voltou um rapaz alto e musculoso vestindo apenas uma bermuda, me posicionei e o encarei brava.
- Quem é você?
- O que acontece que vocês homens do século 21 que não sabem como tratar uma dama?
- Quem é você?
- Eu que pergunto!
- Está nas minhas terras, garota!
- Aí que você se engana, eu estou em casa, as terras de La Push não mudaram nada, somente a hospitalidade, na época de Taha Aki e Epharim eles eram mais hospitaleiros....
- Espera, você disse Epharim? Epharim Black? – ouvi uma voz grossa vindo atrás de mim, quando olhei pude ver o mesmo rapaz do meus sonhos, vacilei um pouco dando alguns passos pra trás...Quem era esse cara que tanto sonhei? E por que algo dentro de mim falava que era a coisa mais importante da minha vida?
- Sim, algum problema?
- O que é você?
- Tantas perguntas hein, eu não sou vampira qual é, minha história não foi contada a vocês não?
- Depende do......
- A Última Ipswich........- olhei para trás e pude ver um senhor velhinho vindo em minha direção, Safira estava pousada em seu ombro e eu sorri aliviada por saber que ainda era bem-vinda aqui.
- Olá...
- Faz tanto tempo mas eu me lembro como se fosse ontem.
O velhinho me abraçou apertado e eu logo retribui.
- Se lembra de mim? Quil....
- Quil? Quil Ateara, grande guerreiro.
- Eu não sou mais um guerreiro, agora sou somente o velho Quil.
- Quil..... Quem nasce guerreiro morre guerreiro.... Como soube que estava aqui?
- Safira veio até a mim, eu só a segui como antes....
- Esperto.....
- Velho Quil, quem é essa?
- Essa, rapazes, é A Última Ipswich.... A heroína das nossas terras, a coisa mais divina e poderosa que já foi criada....
- Você é a última Ipswich? Meu Deus, nos perdoe por te receber assim...
- Está tudo bem, vocês não sabiam...
- Agora entendo por que mencionou o nome do meu bisavô...
- Você é um Black... – fui até ele reverenciei – é um prazer conhecer o alfa dessa geração...
- Jacob não é o alfa.. Eu sou.
- Você é um Black também?
- Não, eu sou Sam Uley.
- Mas... O sangue alfa está no sangue do Jacob...
- Eu me transformei primeiro!
- Mas...
- querida.... É uma longa história, Jacob não quis ser o alfa, e Sam por ter sido o primeiro a se transformar assumiu.
Olhei para Jacob que me analisava.
- Ei..... Por que não quis? Está no seu sangue...
Jacob se aproximou de mim, ainda me analisando.
- É complicado...
- Não quero entender, por que não tem explicação, uma hora ou outra você irá tomar seu posto...
Me virei para Quil e sorri.
- Por onde andou?
- Por muitos lugares, matando quem não segue as regras.
- A maioria são frios não é?
- Esses vampiros já estão me deixando exausta, eu sou uma idosa, não posso ficar correndo atrás de criança.
- Quantos anos você tem? – um garoto que não tinha mais que 16 anos me encarava sorrindo.
- Parei de contar depois de 160.....
- Nossa...
- Quil...
- Sim?
- Senti saudades...
- Eu também , eu também .....
- Como está a situação aqui em Forks?
- Bem, vai ter que falar com a matilha, eles sabem te explicar melhor...
Olhei para Sam, Jacob e o garotinho, Sam me encarou, ele tinha um olhar muito sério.... Como se me intimidasse...
- A situação está complicada.... Mas estamos dando um jeito nisso....
- Espera, um jeito nisso? O que está complicado? Olha, eu sei que é estranho pra vocês mas essa é minha casa também e eu faço o possível e o impossível por ela.
- Fico feliz que se importe.... Podemos fazer uma reunião para passar a situação para ti...
- Ótima ideia....
- Sam, tá na minha hora, vamos logo Seth...
- Tudo bem, Jacob, logo vamos fazer a reunião.
Jacob e o garotinho saíram floresta a dentro, olhei para Quil e o mesmo colocou Safira em meu ombro.
- Vou te levar para conhecer o Billy! O neto do Ephraim.
- Eu acompanho vocês....
- Vamos? Quer dizer se você quiser é claro.
- Tudo bem, vamos lá conhecer o outro Black!
- Você gosta dos Black hein!
- Pois é Sam, você tinha que ver na época do seu Ephraim, não desgrudava de Ephraim.. Ou era ele que não desgrudava de você? Ah eu não me recordo, mas eles dois viviam juntos pra cima e pra baixo.
- Billy sempre ditou Epharim como um guerreiro, e o macho alfa, como ele era de verdade?
- Epharim era um grande homem, Sam... Ele era um grande guerreiro, ele protegia La Push com unhas e dentes, era um grande amigo, e um grande alfa, não entendo por que Jacob recusou seu posto, ele é um BLACK! O sangue alfa corre nas veias dele ..
- Já disse isso a ele, mas assim como todo alfa, é um cabeça dura, quando coloca algo na cabeça....
- Parece Ephraim.
- Billy sonha em conhecer você.
- Fico feliz por isso, será um prazer conhecê-lo.
- Tá vendo aquele senhor na cadeira de rodas? Então, é ele.
Chegamos perto e logo o senhor na cadeira sorriu olhando para mim.
- Olá..
- este é Billy, Billy essa é a .
- É um prazer conhecê-la
- Não está a reconhecendo, Billy?
- Eu a conheço, Quil?
- Ah sim, talvez o sobrenome dela te lembre algo.
- Como se chama mocinha?
- Ipswich.
Billy arregalou os olhos e abriu a boca, ele olhou de mim para Safira e de Safira para mim , acho que ele vai chorar....
- Meu Deus...... A Última Ipswich... Não pode ser!
- É um prazer conhecer o senhor...
- O prazer é todo meu – Billy pegou minha mão e a beijou.
- Fiquei sabendo que o senhor sonhava em me conhecer...
- é sim, bem entre...
- Os senhores ficam bem aí? Eu vou pra casa avisar Emily que vai ter reunião hoje, Jacob foi pra Bella, foi levar ela pra dar uma volta.
Ao ouvir o nome “Bella” deu uma pontada forte no meu peito, Billy pareceu ficar um pouco chateado.
- Tudo bem, mais tarde nos encontramos lá.
- Foi um prazer te conhecer, .
- O prazer foi todo meu, Sam.
Sam saiu correndo e Quil foi até Billy o conduzindo pra dentro de casa, os segui adentrando na pequena casa mas aconchegante, sentei no sofá e coloquei Safira no meu colo, fazendo carinho no seu corpo, Billy me encarava sorrindo observei o local sem saber o que falar.
- É simples mas aconchegante.
- Como?
- A casa, é simples mas aconchegante.
- Ah, foi isso que eu percebi, um lar muito confortável.
- Estou me sentindo uma verdadeira criança ganhando doce, meu avô falava tanto de você...
- Epharim... Imagino, sempre foi exagerado.
- Todos os dias eu pedia para conhecer você, mas ele sempre me dizia que não sabia sobre você, que você foi embora com os ventos mas eles nunca te trouxeram de volta.
- O dever me chamava, eu precisava ir..
- Entendo, mas agora você está de volta.
- E pretendo ficar um bom tempo aqui.
- Jura?
- Sim Quil, eu necessito de um descanso.
Billy e Quil riram.
- Quil... e os Cullens? Eu nunca mais tive contato com eles.
- Os Cullens estão aí.
- Desde aquela época?
- Não, eles foram embora, depois voltaram e agora estão aí.
- Eu preciso ir lá, mas agora não, isso pode esperar.
- Essa é minha garota.
- Sou da família Quileute, não da família Cullen.
Os dois riram e assim passou a tarde, Quil foi para sua casa alegando que precisava comunicar os outros sobre minha volta, e eu fiquei jogando xadrez a tarde toda com Billy, eu gostava de jogos assim, exigia concentração e muita paciência, a tarde passou rápida e logo Jacob voltou furioso, quase quebrou a porta, ele estava bufando e tremia bastante.
- Filho, o que foi?
- Agora não pai, agora não!
- Mas o que aconteceu, Jacob?
- O Cullen como sempre pai! A Bella está cometendo um erro de ficar com ele.
- Jake filho... É uma decisão dela...
- Não, ela não pode.... – Jacob saiu correndo floresta a dentro, olhei para Billy e o mesmo estava tão cabisbaixo...
- Eu vou atrás dele, fique bem Billy já voltamos.
Saí atrás dele, Safira saiu voando e logo pude ouvir sua voz suave.
, ele está no penhasco, está bem irritado”
“Tudo bem, já estou chegando”
Comecei a correr seguindo o cheiro amadeirado dele, logo o encontrei sentado no chão, me aproximei e sentei ao seu lado.
- Eu não conheço sua história, mas imagino seu sofrimento...
- E o que é que você tem a ver com isso?
- Ei garota,o sei que está irritado mas não precisa me tratar assim, só estou querendo ajudar.
Jacob me olhou e suspirou
- Ele é um sanguessuga, como ela pode ter uma vida ao lado dele?
- Ela é uma humana?
- Sim, você me entende? Ela é uma humana e ele um vampiro, como ela pode ter uma vida?
- Mas isso é uma violação das regras, não se pode um humano viver com um vampiro!
- Atá que enfim alguém que me entende!
- Não, você está falando isso por que gosta da garota, eu estou falando isso por que é uma violação de regras, ela pode criar um grande conflito com outros vampiros!
Jacob me encarou novamente sério.
- Já criou, quer dizer, ele criou.
- O que?
- parece que o sanguessuga matou o companheiro de uma vampira e agora ela quer matar Bella para que o Cullen sinta a mesma dor que ela.
- Não pode ser.... Isso está se repetindo de novo.
- Mas eu não vou deixar que encostem nela!
- Você gosta dela?
- Eu a amo!
- Mas ela ama um vampiro!
- E daí? Eu posso dar uma vida pra ela!
- Talvez ela não queira uma vida comum.
Jacob me encarou, e eu olhei para ele e novamente nossos olhares ficaram presos um no outro.
- Por que acha que seria uma vida comum?
- Por que eu vivi muitos anos aqui Jacob, não é sempre que se tem alguma ação aqui e....
- Foi por isso que você foi embora não é? Foi por isso que você deixou meu bisavô e o resto da aldeia, por que não tinha “ação”
- Não fale abóboras Jacob! Todos sabem que fui embora por que o dever me chamava.
- E por que não voltou?
- E de que jeito? Se eu voltasse não aguentaria novamente me implorando de joelhos para que ficasse, eu tenho um legado a honrar Jacob, eu combato o mal, não posso ficar me estabelecendo em lugares, criando laços sabendo que amanhã eu possa não estar mais aqui.
- Isso quer dizer que nunca irá criar laços com ninguém? Nunca irá deixar de ser a última Ipswich e ser só uma garota linda e normal?
Encarei Jacob que parecia meio cabisbaixo.
- Não gosto de magoar ninguém.....
- Você não pensa em construir uma família?
- Eu já tive uma família..... Mas isso foi a muito tempo....
- Já teve?
- Sim, eu sempre quis ser normal Jacob, mas eu nasci assim, não posso mudar, eu daria tudo para ter minha filha aqui novamente, mas eu seria cruel demais se a condenasse as trevas eternas.
- Você teve uma filha?
- Sim, eu tive....
Segurei o pingente do meu colar e o apertei... Ah, Zahra que saudades.
- Você é a última Ipswich por que não deu um jeito, um feitiço sei lá?
- E condená-la a eternidade? Jamais, sou contra a isso, eu acho que cada um tem que seguir seu destino, nascer, crescer e morrer esse é o ciclo da vida.
- Entendo seu lado....
- Mas quem sabe um dia eu crie uma família, só preciso encontrar alguém que aceite isso.
Safira pousou no meio de nós e eu sorri.
- Você tem uma águia!
- Não, a águia me tem.
- Como assim?
- Safira é minha guardiã.
- Ah entendi, ela é muito bonita.
- Sim, ela é.
- Mas diz ai, é verdade o que diz a lenda? Você pode se transformar em uma águia também?
- Sim eu posso, mas já faz um bom tempo que eu não me transformo.
- Entendo.... Só por que eu queria ver.
- É.... Não tínhamos que ir na casa do alfa que não é alfa?
- Do Sam? Nossa! É mesmo.
Jacob se levantou, estendendo a mão para mim, Jacob me puxou me fazendo levantar e ficar a centímetros do seu rosto, podia sentir sua respiração perto da minha boca, como se acordasse saí de perto dele sorrindo de leve.
- Vamos?
- Borá lá!
Começamos a andar pela floresta e conversando logo um cheiro adocicado inundou nossas narinas fazendo Jacob ficar atento, Safira saiu voando para ver se era algum frio.
- Pode ser algum Cullen.
- Não , os Cullens não entram na nossas terras.
- O tratado ainda está de pé?
- Mas é claro! É questão de honra.
- Eu estava aqui quando tratado foi feito.
- Eu sei, meu pai me contava sobre suas histórias, ele realmente te idolatra.
Ri com a frase de Jacob, mas um barulho me fez voltar a realidade.


Capitulo 16: O Exército de recém-criados


Jacob e eu observávamos atentamente a floresta, até que com um piscar de olhos vimos uma garota correndo e dois lobos atrás dela, Jacob se transformou em lobo rapidamente e saiu correndo também, olhei para o céu e vi Safira.

“É uma fria! Rápido”

Saí correndo e logo alcancei os lobos, Jacob me olhou e eu sorri correndo mais ainda, podia vê-la, corria graciosamente , do outro lado da fronteira pude ver os Cullens, eles corriam tentando alcançá-la também.

- ELA VAI FUGIR! – um grito vindo dos Cullens fez com que eu os olhasse.

- NÃO VAI NÃO – outro grito fez com que eu me concentrasse, um lobo quase a atacou mas ela pulou pro outro lado da fronteira, agora estava na fronteira dos Cullens.

não pense nisso!”

“Ela vai fugir!”

“Não é da sua conta!”

“Mas...”

- EMMETT, NÃO! – fui tirada dos meus devaneios por um barulho de corpos se chocando, olhei para o lobo que rosnava para o vampiro que parecia um armário totalmente molhado, olhei para trás e vi a vampira me encarando, assim que percebeu que eu lhe encarava saiu correndo, fui até o lobo que rosnava para Emmett e toquei sua cabeça, o lobo me olhou e parou de rosnar.

- ? – olhei para cima e vi Carlisle me encarando estático.

- Olá Carlisle – sorri encarando ele.

Safira pousou em meu ombro e eu a encarei.

“Vai atrás dela.”

“Descobrirei o necessário!”

“Obrigada”

Safira saiu voando e eu voltei a encarar Carlisle.

- Mas como ainda....

- Estou viva? Ah Carlisle, parece que não me conhece.

- Desculpe, não queria lhe ofender.

- Não me ofendeu.

Um rosnado vindo dos lobos fez com que eu os encarasse.

- Jake... Preciso conversar com os Cullens sobre essa fria.

Jacob rosnou e encarou os Cullens, entrei em seu campo de visão lhe repreendendo com o olhar.

- Vamos Emmett – Uma loira chamou o armário.

Respirei fundo e saltei para o outro lado da fronteira ao mesmo tempo que o armário pulava também.

- ! – Carlisle me abraçou e eu retribui.

- Carlisle!

- Já faz muito tempo!

- Muito tempo...

- me permite apresentar minha família, essa é minha esposa Esme.

- É um prazer finalmente conhecer você. Carlisle me contou muitas coisas sobre você.

- Contou é? – encarei Carlisle que sorriu – deveria ser morto por falar demais senhor!

- e seus costumes...

- Algumas coisas nunca mudam!

- Esses são Rosalie e Emmett.

- Eu me lembro de você, você não permitiu que os cachorros nos matassem.

- Eu mesma, é um prazer, e você grandão tome mais cuidado dessa vez, podíamos ter pego ela.

- Se aqueles lobos não tivessem interferido...

- O tratado ainda está de pé.

- Esses são Alice e Jasper.

- Eu te conheço de algum lugar... – O garoto dos cabelos loiros me encarava como se quisesse descobrir quem sou eu.

- Hum deixe-me ver... Que tal Guerra Civil?

- , a esposa do coronel?

- Vejo que se lembra muito bem dos seus tempos de guerra, Major!

- Nossa... Eu sempre achei que você não era quem aparentava ser.

- Você sempre estava no lugar errado na hora errada.

- Eu sempre achei estranho, toda vez você saía à noite e ia pro meio da floresta.

- Bem, eu tenho uma águia, não seria muito normal meu marido ou até mesmo vocês me pegarem conversando com uma águia não é?

- Você não esteve só na guerra civil...

- Estive também junto contigo acabando com todos aqueles pobres recém-criados que Maria criou.

- Por que me ajudou?

- Eu não te ajudei, eu teria que fazer isso de qualquer jeito, porém você se precipitou então aproveitei e me juntei a ti.

- Por que não me matou?

- Por que de certa forma você me ajudou, e por que eu mataria alguém que me ajudou?

Chegamos em frente a uma casa muito bela, porém bem afastada da cidade, Cullens sempre discretos...

- Aqui é a nossa casa – Esme disse enquanto entrávamos, ela era tão bonita por dentro quanto por fora, bem mobiliada e bem espaçosa.

- Então , quando chegou?

- Hoje, e já estão me trazendo problemas acredita?

- Bem, não fomos nós – Emmett levantou as mãos se rendendo.

- Bem, se foram vocês ou não, não vem ao caso, o fato é que essa vampira vai voltar, e já que eu estou aqui, ajudo vocês.

- Ficamos gratos a você , Edward esta na Flórida com a Bella, eles chegam hoje ainda.

- Bella, a garota problemas?

- Ela é parceira de Edward, querida.

Olhei para Esme e suspirei.

- Esme é contra as regras isso, ela sabe de muita coisa.

- Ela nunca sairia por aí contando nossos segredos.

- Como podem garantir isso?

- ... Edward a ama...

- Olha, eu não posso fazer nada contra a garota por que não sei como ela é e se ela trás perigos para o sobrenatural, mas se considerem avisados, se algo acontecer vocês já sabem o que acontecerá e não será só ela a ser punida, o clã todo.

- Você não teria coragem.

- Eu talvez não, mas não é só eu que cuido do sobrenatural Carlisle, os Volturis também, porém eles julgam mais os vampiros e eu fico com o resto.

- Mas deixaria que isso acontecesse?

- Carlisle, regras são regras, se Edward quer continuar isso, só há um jeito disso prosseguir.

- E como?

- A transformando, assim ela deixa de ser humana e vocês deixam de contrariar as regras.

- Edward vai transformá-la, depois da formatura, eu vi isso – Alice disse meio aflita.

- Tudo bem, não demorem muito para que isso aconteça, eu não vou denunciar vocês, mas alguém pode fazer isso então... Pensem nisso, ok?

- Tudo bem , nós agradecemos.

- Bem, agora me expliquem o por que dessa ruiva querer tanto a Bella.

Carlisle começou a explicar tudo que aconteceu, desde o vampiro rastreador até a morte dele, quando terminou eu já sabia o que viria e não seria nada bom.

- Bem, peço que se preparem, essa vampira está tramando algo, ela sabe onde encontrar Bella, ela pode estar vigiando a garota, amanhã eu venho aqui e conversaremos melhor sobre isso, tudo bem?

- , muito obrigada!

- Não há o que agradecer Esme, Safira está vigiando Victória, qualquer notícia eu aviso a vocês.

Deixei a casa dos Cullens e corri floresta a dentro de volta para a aldeia, quando cheguei a La Push já fui direto para a casa de Billy, toquei a campainha e Jacob me recebeu assim que me viu, saiu me puxando floresta a dentro, eu não consegui ao menos reclamar.

- O que estava fazendo com os Cullens?

- Conversando?

- Não deveria, são eles que trazem problemas pra gente.

- Não Jacob, está enganado, os Cullens são bem tradicionais, não trazem problemas a ninguém.

- Bem, a culpa é deles se Bella está em perigo.

- Ou a culpa é dela se eles estão em perigo.

- Por que a culpa é dela?

- Foi ela que ocasionou tudo isso, se ela não tivesse naquele Studio de balé SOZINHA, os Cullens não teriam matado James.

- Ela achou que ele estava com a mãe dela!

- Ela estava com os vampiros, por que não avisou a eles?

- Eu sei lá, medo talvez...

- Medo de que? Ele estava em desvantagem, se ele tivesse mesmo com a mãe dela que ganho ele teria? Iria ser morto de qualquer jeito sem ao menos conseguir falar um “a”.

- Bem, o fato é que ela está em perigo.

- Pois é, eu ajudarei.

- Não quero que ajude, pode ser perigoso, a alcateia já é suficiente.

Soltei uma gargalhada irônica e o encarei.

- Meu bem eu tenho 330 anos, já enfrentei criaturas muito mais perigosas que um simples exército de recém- criados, acha que eu não sou competente?

- Espera... Exército de recém-criados?

- Eu não sei ainda Jake, mas essa vampira não vai atacar sozinha, eu tenho a suspeita de que ela vai trazer com ela um exército de recém-criados.

- E o que vamos fazer?

- Nada além de esperar.

- Não acredito, um exército está vindo para nos atacar e você me diz que devemos esperar?

- É o jeito Jacob, você quer que eu te diga o que? Para sair por ai atrás desse exercito?

- Tem razão, devemos esperar...

- E eu nem sei se realmente é um exército, eu só suspeito disso.

- Mas mesmo assim, não te quero no meio disso.

- E por que não? Jacob isso pra mim não é nada, já enfrentei muitas coisas, já disse!

- Só não quero que participe disso, essa batalha não é sua.

- E nem sua!

- Mas eu....

- Eu?

- Olha não tente me entender, vamos entrar está tarde.

- Mas eu...

- , não achou que ficaria na casa dos Cullens, achou?

- Não, mas...

- Você ficará na casa dos Black e não aceitamos não como resposta.

- Ok,ok.

Jacob e eu entramos na casa, Jacob tinha falado que Billy estava na casa do Quil mas que já havia ligado dizendo que estava voltando.

- Estou morrendo de fome, vou preparar algo pra comer - Jacob levantou indo pra cozinha.

- E você sabe cozinhar? – questionei, o seguindo.

- Não – Jacob abaixou a cabeça visivelmente envergonhado o que me fez cair na gargalhada.

- Deixa que eu cozinho.

- Você sabe cozinhar?

- 330 anos de experiência.

- Então, por favor, faça as honras.

- Com licença.

Abri as portas dos armários procurando por algo que pudesse fazer, sem sucesso, o armário estava praticamente vazio encarei Jacob e o mesmo morria de rir

- Eu não paro muito em casa e meu pai come direto na Sue.

- Tudo bem, eu faço um milagre aqui.

Jacob riu e veio me ajudar, como não tinha muita coisa no armário deu para fazer apenas uma macarronada com frango assado, Jacob me prometeu que amanhã iria comigo no mercado fazer compras.

- Sinto cheiro de comida – a voz de Billy fez com que eu e Jacob ríssemos.

- fez um milagre, pai.

- Deve estar delicioso.

Abri a boca para falar mas Jacob foi mais rápido.

- São 330 anos de experiência – ele disse fazendo uma voz afeminada que fez com que eu desse um soco nele.

- Duro que nem pedra.

- Com licença, sou resistente.

- Te mato em dois segundos.

- Sem partir pro lado pessoal, por favor.

Eu e Jacob começamos a rir e Billy sorria enquanto balançava a cabeça.

- Vamos comer?

- Vamos!

Coloquei os pratos e talhares na mesa e nos sentamos para comer, Jacob e Billy elogiaram a comida, e Billy zombava de Jacob por ele não saber cozinhar, depois de todos satisfeitos, Billy se retirou e foi se deitar alegando estar muito cansado, deixando apenas eu e Jacob limpando a cozinha, quer dizer eu limpando, pois Jacob somente ficava encostado na soleira da porta me observando.

- O que tanto me encara?

- Sabe, quando meu pai contava histórias sobre você ser dona da beleza, a moça mais linda de todas, eu sempre achei que fosse exagero, mas é verdade... Você é a mais bela das belas.

Corei bruscamente como nunca havia corado.

- Ah Jacob, por favor... – eu disse virando pro lado sorrindo minimamente.

- Não, estou falando sério – ele disse se aproximando de mim – não sei por que ficou tão envergonhada, já deve ter ouvido isso de muitas pessoas.

- Sim, eu já ouvi isso muitas vezes, mas eu sempre me sinto envergonhada, eu e elogios não nos damos muito bem.

- Entendo...

Levantei meu rosto para encarar Jacob e o mesmo me encarava com um brilho nos olhos...

- Tudo bem, Jake? – perguntei e Jacob balançou levemente a cabeça e sorriu.

- Amanhã eu vou buscar a Bella, você vai conhecê-la e ver como ela é demais.

Preferia ter ele me encarado do que ouvi-lo falar de Bella.

- Hã... Não sei se iremos nos encontrar, amanhã eu vou sair bem cedo daqui e volto só a tarde. – eu disse enquanto deixava a cozinha.

- O que? Espera por que? você mal chegou... – Jacob disse me seguindo.

- Eu sei, mas preciso rastrear essa vampira e saber qual é o real motivo dela com Bella.

- Não! Já disse que não te quero metida nisso! – Jacob gritou me fazendo o encarar surpresa.

- Quem pensas que é para falar assim comigo, Sr. Black? Me perdoe mas não és ninguém!

- Leah tem razão, até no imprinting eu tenho azar – Jacob saiu batendo a porta com força me deixando ali, permaneci ali, somente encarando a porta que ele acabara de sair.

- ? O que aconteceu? – olhei para trás e vi Billy parado me encarando confuso.

- Billy o que é imprinting?

Jacob P.O.V

- Leah tem razão, até no imprinting eu tenho azar – sai deixando ela sozinha, corri para a floresta e me transformei, estava tudo confuso, eu tinha Bella, e eu a amo, mas agora tem , e eu não sei mais o que sinto, droga maldito imprinting que mexe com minha cabeça.

- Jake? – ouvi a voz de Seth e bufei, ótimo tinha mais alguém ouvindo minhas lamentações – qual é Jake, sabe que pode se abrir comigo!

- Não enche, Seth!

- Ei, a Bella já tem um companheiro Jake, e é seu imprinting por que está tão confuso? Você sabe que Bella é uma causa perdida.

- Eu amo a Bella, Seth e não vou desistir dela!

- E enquanto a , você sabe que uma hora ou outra o imprinting vai unir vocês dois, seja por bem ou por mal.

Uivei alto, eu jamais pensaria que minha vida daria essa reviravolta tão grande, o que fazer agora? Bella ou ?

P.O.V

Assim que amanheceu eu preparei o café e deixei um bilhete para Billy e Jacob avisando que iria sair mas não demoraria a voltar, deixei a casa dos Black e segui floresta a dentro, comecei a correr, e enquanto corria pensei em toda a minha vida, nesses 330 anos eu já havia passado por muita coisa, perdi minha mãe ao nascer, fui criada privada da sociedade, quando completei 18 anos meus avós e toda minha família apareceu com uma história maluca de bruxos, fui treinada como um soldado de guerra, aprendi a resistir a dor, ao frio, ao calor apenas por honrar meu nome, aprendi sobre coisas que muitos duvidam da existência, virei uma profecia tendo uma águia como guardiã e saio mundo a fora punindo seres sobrenaturais que quebram as regras, durante esses anos tive vitórias e derrotas, perdi minha filha, Pedro seu esposo e meu melhor amigo sumiu, e eu nunca fui atrás dele, fui casada com um coronel durante a guerra civil, e eu podia dizer que o amava, ele era um cara muito rígido mas sabia mostrar seu lado meigo para mim, não tivemos filhos, por que eu alegava não poder tê-los, a verdade é que eu sempre pude ter filhos mas eu não queria os condenar a eternidade, e não suportaria a dor de perdê-los, talvez seja por isso que eu nunca engravidei, bem, vivi aventuras que se um dia eu tiver um filho ele ouvirá muitas antes de dormir, mas de tudo isso, nenhuma história de vida ou de batalha se compara com o que eu estou vivendo agora... Jacob Black, o cara com quem eu tenho sonhado minha vida toda, o lobo alfa da alcateia de La Push minha segunda casa, está mexendo com minha mente, mas eu não posso me deixar levar, ele ama outra e por mais que essa outra ame outro ele não vai desistir dela tão fácil, só lamento pelos dois rapazes, sei que sofrem, afinal quem é que gosta de um amor não correspondido e quem é que suportaria ver a mulher que ama sendo disputada com seu maior inimigo? Agora a garota que os dois tanto amam está em perigo e eles estão dispostos a dar a vida para salvá-la.

“Bela retrospectiva de vida”

“Safira! Oi, eu estava tão distraída que não percebi que estava próxima”

“Venha até a clareira, você tem visitas dos mortos”

Visita dos mortos... Quando recebo visitas dos outro lado é por que algo grave está para acontecer, corri até a tal clareia e logo pude ver Safira pousada no ombro de Alexandre, cheguei perto deles e abracei cada um dos Ipswich.

- Querida...

- Que saudade!

- Bem, nosso tempo é curto e então seremos breves, o perigo está próximo, você precisa proteger seu imprinting.

- Mas o que é imprinting?

- É uma coisa de lobo querida, é a missão do Jacob te contar o que significa, mas entenda que você precisa protegê-lo, assim como ele vai te proteger agora vocês são um.

- Mas proteger de quem?

- Do exército de recém-criados, são fantoches da Victoria, eles estão vindo em peso para Forks e o alvo deles é a Bella e estão dispostos a passar por cima de tudo e de todos para conseguir matá-la.

- Eu sabia que era um exército! Eu posso ir até eles e matá-los, não vai ser nenhum sacrifício para mim.

- ... Se fizer isso mexerá com o equilíbrio, esses vampiros foram criados para uma batalha, não podem ser mortos sem antes cumprir seu destino, sabes disso, deixe que venha, prepare os Cullens e a alcateia, eles vão precisar de você.

Como se fosse fumaça eles desaparecem me deixando sozinha na clareira, encarei minha volta e só pude ver Safira voando naquela imensa clareira, eu deveria ir avisar os Cullens mas antes eu precisava saber o que era imprinting e eu não iria perguntar para qualquer um, eu iria ouvir isso da boca de Jacob Black.

Capitulo 17: Conhecendo Isabella Swan
Saí da clareira correndo com a cabeça a mil, podia ouvir o bater de asas de Safira, mas não parei para olhar, eu estava focada em falar com Black, assim que cheguei em frente a casa de Jacob e suspirei, fiquei parada por um tempo encarando a casa e logo corri entrando, somente Billy estava na casa e perguntei a ele sobre Jacob e ele disse que ele havia saído sem dizer para onde iria, saí da casa dos Black’s e comecei a pensar, lembrei de Sam e saí correndo para sua casa, assim que cheguei pude ver Jacob e uma garota virada de costas conversando com os meninos da alcateia, os meninos assim que me viram arregalaram os olhos e logo Jake olhou para trás.
- Jake...
Jacob sorriu e veio correndo até mim, sorri também mas logo meu sorriso morreu quando vi quem estava com ele.
- !
Jake me deu um abraço apertado que fez meus ossos estralarem.
- Não está mais bravo comigo?
- Não pequena, não estou mais bravo com você.
Jake me deu um beijo na testa e não entendi por que ele estava tão carinhoso, mas um pigarreio fez eu e ele nos separarmos, olhei para a pessoa que nos atrapalhou e dei de cara com a garota dos meus sonhos, a fria dos olhos vermelhos, claro que nos sonhos, em forma vampiresca, ela era mais bela, mas em forma humana não era tão bonita, seus cabelos sem vida, mal cuidados, seus olhos chocolate simples, lábios sem cor, pele sem bronze, corpo seco e olhos com olheiras fundas.
- Bella, essa é , é a Última Ipswich.
Bella arregalou os olhos e eu me concentrei em saber o que ela estava pensando, foquei em seus olhos e logo podia ouvir seus pensamentos.
“Tão linda... Será que Jake gosta dela? Ai Bella, você tem Edward não precisa se importar com isso... Eu não posso ter ciúmes dele... Ele é meu melhor amigo e nunca iria me abandonar.”
- Prazer.
Bella estendeu a mão e eu a encarei com desgosto, ela mordeu os lábios sem graça e eu apertei a mão dela de leve.
- Olá.
- Que bom que você está aqui Bella, assim o Jake para com aquele papinho obsessivo dele.
- Queria que a Bella ligasse...
- Queria que a Bella não ligasse...
- Eu devia ligar pra Bella...
- Devia ligar pra Bella e desligar...
Jake olhou para mim e eu abaixei a cabeça, assim que os meninos deram conta do que haviam falado me encararam com um olhar piedoso de desculpas, apenas sorri de leve demonstrando estar tudo bem... Eu não estava bem.
- Beleza, vocês já podem calar a boca.
Logo uma garota saiu e me encarou dando um pequeno sorriso, depois olhou para Bella e a encarou mortalmente.
- Bella, esta é Leah Clearwater, é a filha do Harry.
- Oi... Eu sinto muito pelo seu pai.
- Olá – Leah sorriu para mim e eu retribui – e você, se veio para torturar mais o Jacob pode ir embora, agora ele tem alguém com quem se preocupar.
Leah saiu correndo e eu encarei Jacob e Bella que me encaravam.
- Ela é simpática né?
-Bella?
Pude ver uma garota saindo e Sam atrás dela.
-Oi... Tava imaginando quando íamos te ter aqui de novo.
- É, eu também.
- Sam, tudo bem?
- Tudo bem.
- Ela não vai passar por nós tão facilmente.
- Legal.
- Você deve ser a .
- Eu mesma e você deve ser a Emily.
- Sou eu mesma, você está sendo muito comentada aqui pelos meninos.
Ouvi um rosnado e olhei para Jacob que encarava os meninos.
- Vamos embora galera.
Bella e Jacob chegaram perto de mim e eu encarei Jake.
- Precisamos conversar.
- Mais tarde pode ser?
- É um assunto meio urgente Jake...
- É sobre Victória?
- Não Sam, é uma coisa minha e do Jake mesmo...
- Victória? O que ela tem a ver com ela?
- está nos ajudando, sua guardiã a está vigiando, mas tem notícias?
- Nada que eu possa contar, na hora certa saberão, então podemos conversar?
- Eu tenho que levar a moto pra garagem, vamos e lá conversamos.
- Tudo bem.
- Vem Bella.
Me despedi de Emily e de Sam e saímos.
- Quando Leah entrou pra alcateia?
- Logo depois que o pai dela morreu, o irmão dela se transformou logo depois, tem apenas 15 anos, o Seth é o mais novo, Sam prende ele em casa para estudar mais ele tem dócil – Jacob suspirou – Preferia que a Leah ficasse.
- Ah deixa de ser machista.
Como Bella e Jacob conversavam resolvi não me intrometer.
- Não é... Por ela ser garota, é por causa do triângulo, nós todos temos que viver com o drama de Leah, Sam e Emily, telepatia dos lobos você se lembra, não é?
- Então o Sam trocou a Leah pela Emily?
- Não, não foi bem assim, o Sam se odeia por magoar a Leah, mas a Emily era a escolhida.
- É, às vezes é o amor que te escolhe.
- É mais que uma atração Bella, o Sam teve um imprinting com Emily.
Parei e prestei atenção no que ele falava.
- Eu vou querer saber o que é isso?
Jacob colocou sua moto na garagem e eu fiquei mais atrás.
- Ter um imprinting com alguém é tipo... Quando você vê a pessoa e tudo muda, de repente não é mais a gravidade que te segura no planeta – Jake olhou para mim e logo voltou seu olhar para Bella – é ela, nada mais importa, você faria qualquer coisa, seria qualquer coisa por ela.
Vacilei um pouco e sem querer derrubei algumas ferramentas.
- , você está bem?
- sim, tá tudo bem, você já disse o que queria saber.
Saí correndo para a floresta, mas antes ouvi Jacob me gritando, eu não pararia, isso estava ridículo, parei de correr e me encostei na copa de uma árvore, fechei os olhos e pude ouvir Bella e Jacob.
- De novo não, eu estou a magoando! DROGA! DROGA! DROGA!
Um barulho de algo sendo atacado fez com que eu fechasse os olhos.
- Parece que conhece a sensação, você... Já teve um imprinting por alguém.
- Ao que tudo indica, eu sofri um imprinting com ela, mas como eu posso ter um imprinting com alguém assim? Ela é a última Ipswich, vive mundo a fora matando seres sobrenaturais, e eu... Eu não sei o que fazer...
Saí correndo mais adentro da floresta, eu sentia lágrimas rolarem pelo meu rosto, eu nunca havia chorado por nada, e estava chorando agora, a dor em meu peito era tão grande, ele não gostava de mim... Ele me rejeita por eu ser quem eu sou, cheguei em uma praia e caminhei até uma arvore que estava caída, sentei naquele tronco e desabei, senti uma presença do meu lado e me atrevi a olhar, me deparei com Leah me encarando preocupada.
- Está tudo bem?
- Eu pareço bem?
- Uou! Só estava querendo ajudar.
- Desculpa Leah, mas é que aquele garoto!
- Jacob?
Concordei com a cabeça e voltei a chorar.
- Ei calma , o que aconteceu?
- Eu tive contato com os mortos essa manhã, e eles me disseram que eu precisava proteger meu imprinting, mas eu não sabia o que era isso, agora a pouco Jacob estava contando para Bella sua história com Sam e Emily, o que eu achei super desnecessário, um assunto tão pessoal ser dividido com uma garota que não tem nada a ver com isso, então ele começou a explicar sobre o imprinting, que era o que eu queria saber e eu saí correndo depois que ele explicou para a garota, mas não fiquei distante o suficiente, já que ouvi Jacob falando que supostamente teria sofrido isso comigo e que não poderia ter um imprinting com uma pessoa como eu, que vive por aí matando seres sobrenaturais, ele não me aceita do jeito que eu sou!
- Ele disse isso? EU VOU MATAR AQUELE IDIOTA, eu não entendo , ele tem essa obsessão por essa garota e quando você chegou naquele dia que ele te atacou, naquele dia graças a telepatia nós vimos o imprinting, então eu pensei que isso iria acabar e que ela deixaria nossas vidas para sempre, mas eu estava errada, ele continua com essa obsessão e pior, está te magoando cada vez mais!
- Eu odeio isso... Isso não poderia estar acontecendo comigo...
- Vem, vamos para casa, está começando a chover.
- Eu não quero mais vê-lo.
- Vamos para a minha casa, eu não vou deixar que Jacob te faça infeliz.
- Leah...
- Sim?
- Por que esta sendo tão legal comigo?
- Por que de certa forma, senti uma ligação forte contigo, como se nos conhecêssemos há muitos anos, eu sou ignorante com esse povo que quer se meter em minha vida, eu já sofri muito e não vou permitir que Jacob insista em algo que não tem futuro, não vou deixar que ele te magoe assim como Sam me magoou.



31 comentários:

  1. ameeiiii continue por favorr ameiii

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  2. Omg, os vampiros já apareceram e com eles os Volturis, ain, lá vamos nós. Ainda bem que Pedro estará com a PP, assim ela se sentirá melhor.
    Adorandoooo demais, demais!!!
    Bjinhosss!!!

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  3. Pooxa maldade sua heim... não poderia ter acabado o cap um pouquinho depois? *-*
    Capitolos terminados assim são tortura!
    rsrsrs (dramaOFF)

    To adorando a fic. Até o prox cap

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  4. Continua, continua *U*

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  5. Continuuuuuuaaaaaa,

    Jullie

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  6. Own, a carta foi linda!! No fundo, eles já sabiam que a profecia iria acabar se concretizando. É uma pena a mãe dela não estar viva para vê-la crescer forte e saudável. :\ Mas ela está sempre com ela, disso ela não deve ter duvidas. :)
    Adorandoooooo demais, demais!!!
    Bjinhosss!!!

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  7. continua está perfeita 100%

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  8. Wow, Carlisle?! o.O Então, estamos estaremos no início de tudo, não?! Gostei! Vamos ver no que vai dar...
    Adorandooo demais, demais!!!
    Beijinhossss!!!

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  9. Adorando sua fic!! Qndo o Jake aparece??? Anciosaa!!!

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  10. Quando o Jake aparece na fic?? Anciosa

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  11. ótima amei continua está perfeita

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  12. ótima amei continua está perfeita

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  13. QUE LOUCURA... EMOCIONANTE... PARABÉNS...

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  14. QUE CAPITULO FOI ESSE MARAVILHOSO,CONTINUE ESTAVA MUITO BOM.

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  15. Continuaa, flor..ta perfeitoo.. to completamentee dependente da sua fic
    JennyPayne

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  16. Adorei! Continua, Esta muito bem escrita!

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  17. Ameiiii o capítulo!!!! Continuaa pleaseee! =))

    Quando você costuma postar?


    Eu amo amo a sua fic,muitooooooooo

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  18. Ownt!! Enfim meu moreno apareceu. uhuuuu!!!
    E com ele a songa da Bella. ohhh vida!! Só espero que com a ultima Ipswich ali, nosso caramelinho seja mais esperto e pare de correr atrás da monga. u.u Ninguém merece, né?!
    Adorandooo demais, demais!! Esperando o próximo. ^_^
    Bjinhossss!!!

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  19. Apaixonada!!! Amei ver a passagem do tempo, conhecendo Taha Aki e Ephraim, então finalmente Jacob! Apaixonei!

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  20. Pirannndoooooooooooo
    Continuaa....

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  21. Coisa mais perfeita que já li ^^
    Continua logo <3

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  22. Ain quanto vai sair a continuaçao? a historia e perfeita *.*

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  23. realmente este lobo e muito boco.....

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  24. Nossa q capitulo curtinho...esse jake viu ta muito idiota mais deixe estar ele vai ver q me ama
    Enquanto a bela affs essa feiosa so quer ter o meu jake pra ela mais nao vai ficar assim nao .
    Aguardando a continuação e com um capítulo bem longo por favor.

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  25. Continua logo vc demora muito e me deixa curiosa.

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  26. Continuuuuuuaaaaaa To amando sua Fic..É D+
    Bjss ♥

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  27. Continuuuuuuaaaaaa To amando sua Fic..É D+
    Bjss ♥

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