22 de setembro de 2013

Cold and Fire by Daysiane e Ingrid

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Cold and Fire









Capitulo 1.


Minha moto alcançava 120 km mesmo a essa velocidade conseguia ver os vultos daqueles que me perseguiam, minhas costelas estavam doendo, por conta da pancada que levei de uma loira, sim, eu apanhei eles me cercaram iriam me matar se não tivesse corrido ate a minha BMW s1000 preta. Voltei minha cabeça para trás, a fim de ver se ainda tinha alguém em meu encalço, suspirei e voltei a acelerar ainda mais. Eu estava sozinha, e praticamente só com a roupa do corpo, pois só estava com a mochila que deu tempo de arrumar antes de eles vierem atrás de mim. Desviei de um carro que buzinou por um longo tempo, aquela estrada estava um breu, parecia uma estrada abandonada a não ser pelo carro que passara.
Entrei em outra rua e ao longe, bem longe praticamente, eu podia enxergar uma luminosidade, que me dizia ser uma casa. Acelerei mais chegando quase aos 200 km.
A mochila pesava pra caramba!
Minhas costas já protestavam por conta do peso, e minhas pernas e minha bunda estavam queimando de dor - também ficar tanto tempo sentada sem fazer muitos movimentos dava nisso -. Desviei de alguns buracos lamacentos para evitar uma derrapada. Cinco minutos depois a casa que eu tinha visto há alguns minutos atrás já estava bem perto, vi o barulho das ondas e sabia que estava no lugar certo. Eu estava na praia à brisa do mar me deu um pouco de alivio, respirei fundo, e eu já escutava risos e conversas na casa. Ela me parecia aconchegante, obvio que seria aconchegante, depois de várias horas sentadas em um banco de couro sem dormir, tudo seria aconchegante, contando que eu possa esticar as pernas. A porta da casa estava aberta. Como alguém teria coragem de deixar a porta aberta numa hora dessas?
O último ronco da moto soou, cheguei bem perto da casa quando um homem apareceu na porta. Eu tirei a chave do comando e comecei uma pequena caminhada. O homem me olhou, ele estava numa postura rígida, e me olhava de forma interrogativa. Cheguei um pouco mais perto e vi que ele prendeu a respiração.
- Desculpe, sabe me informar se Emilly mora aqui? Isso e urgente e necessário. - Falei calma, e andando lentamente até ele.
- Ela mora aqui. E minha esposa. Quem e você? O que quer com ela?- Ele falou ríspido, e me olhando de forma inquisidora.
- Por favor, isso e urgente! Tenho que falar com ela o mais rápido possível. - Falei num tom desesperado. A bagunça dentro da casa permanecia.
- Espere um momento. - Ele falou voltando para dentro da casa. Coloquei a bolsa no ombro esquerdo, e continuei com minha respiração um pouco cortada. Depois de uns dois minutos, o homem sai na porta com uma mulher atrás. Emilly. Era ela! Eu deixei um sorriso passear pelos meus lábios. Ela passou na frente do marido, que segurou o braço dela.
- Sam pode me soltar, esta tudo bem. - Ela falou gentilmente. Ela me olhou novamente.
- Meu Deus! Eu não acredito! , e você mesmo?- Ela falou rindo e vindo à minha direção, eufórica.
- Sim Emilly, sou eu. - Falei, com lágrimas nos olhos. Ela chegou mais perto e me abraçou. Deixei que todas as minhas lágrimas que eu vinha segurando desabassem.
- Calma minha flor, esta tudo bem, vai ficar tudo bem...
- Ah Emilly, você não sabe como estou aliviada por te encontrar. - Falei, em meio às lágrimas. Ela me soltou e pegou minha mochila.
- você não esta nada bem. Vem, vamos entrar ok?- Falou ela passando o braço pelo meu ombro. Assenti levemente. – Sam, depois explico tudo. Mas agora preciso que você pare de olha-la assim, está bem?
- Tá bom Emilly. - Ele respondeu pegando minha mochila da mão dela.
Entrei a casa. No mesmo instante as conversas pararam, e os olhares voltaram para mim. Emilly apertou levemente o meu braço e me deu um sorriso confiante.
- Gente essa é , minha sobrinha, e esses aqui são: Quil, Jared, Embry, Paul, Collin, Seth, Rachel, Kim, Leah. Tem mais, só que no momento não estão... Mas logo você vai conhecê-los.
- E essa aqui é sua prima Claire - ela apontou pra uma menininha julgo ter cinco anos, ela estava sentada ao lado do Quill, ela sorriu tímida e fez um pequeno aceno.
Os que ela me apresentou se pareciam muito, até seu marido era parecido com eles. Questionei-me se eles eram irmãos. Todos tinham a pele de um tom avermelhado e tinham cabelos pretos e lisos. E com certeza eram bem bonitos. As garotas, exceto Leah, eram normais, mas eram bonitas também. Leah era parecida com os meninos. O que era um tanto esquisitos. Acho que os pais deles não conheciam o método do anticoncepcional para terem tanto filhos assim. Eles ainda me olhavam sem dizer nada. Rachel quem quebrou o silêncio.
- Não sabia que você tinha uma sobrinha dessa idade, Emilly.
- Pois e... Mas ela deve ter seus dezoito pra dezenove, NE ?- Me perguntou Emilly.
- Sim tia. Pra ser mais exata, tenho dezoito anos e meio. - Sorri, meio tímida com todos aqueles olhares.
- Uau hein Emilly! Que sobrinha. - Falou Seth.
- Cala a boca Seth!- Falou Paul dando uma tapa na cabeça dele.
- Ai! Isso dói sabia?- Falou ele passando a mão não cabeça. Eu ri minimamente.
- Venha . Tenho quase certeza que você precisa de descanso. - Ela falou pegando em minha mão e me puxando levemente.- Gente já, já volto. Preciso ajudar essa alma...
Todos riram inclusive eu.
Coloquei minha mochila sobre a cama de casal, podia ouvir os comentários lá em baixo.
“MEU DEUS UMA s1000! ESSA MENINA DIRIGE UMA s1000. Além de bonita essa menina tem bom gosto "
" QUE???? "
" Calma Leah! Eu estava brincando, você sabe que eu te amo. Au. Lee isso dói "

- Tia Em, Preciso lhe explicar o que esta acontecendo. - eu disse, enquanto ela colocava algumas cobertas em cima da cama.
- Agora não querida. Você esta cansada, esta viajando a quantas horas? Aposto que esta com fome - Emily lembrava tanto minha mãe, o jeito doce de falar, o sorriso, seus cabelos tudo. Meu coração apertou, e meus olhos encheram-se de lágrimas novamente.
- Ah, ... Esta tudo bem agora. - ela disse afagando meus cabelos, com os olhos fechados um sorriso brotou em meu rosto quando suas mãos foram de encontro as minhas bochechas para secar as lágrimas.
- Eu não sei o que seria de mim, se eu não te conhecesse tia. Provavelmente estaria morta - Emily arregalou os olhos encarando os meus sorri amarelo.
Bocejei.
- Bom acho que e melhor você deixar pra contar tudo amanhã. Você esta capotando, e esta suja de lama - olhei pra minha jeans e meus tênis e ela tinha razão. - O banheiro fica a sua frente eu vou preparar uns sanduíches tudo bem? - assenti positivamente. Ela estava saindo do quarto quando eu a chamo.
- Tia Em. - ela olhou pra trás esperando que eu continuasse - Obrigada. - ela sorrir e foi para a cozinha. Respirei fundo, e o cheiro amadeirado da casa entrou pelos meus pulmões. Abri a mochila e tirei de lá um moletom e uma regata simples branca. Junto pegando um sutiã e uma calcinha-box.

O banho estava bom, a água quente caia sobre minhas costas, relaxando meus músculos exaltados pela fuga. Terminei meu banho um pouco demorado e me vesti. Resolvi descer e ver o pessoal, não queria dar uma de antipática.

Meta:
• Ser educada com as pessoas.


Pensei comigo mesma.
" A não ser que ela seja um porre e mereça".
Descia as escadas quando as algazarras das pessoas diminuíram, quando botei os pés na sala todos me olharam.
- Eu ia te levar esse sanduíche lá em cima, mas já que você desceu... - Tia Em disse atrás do balcão da cozinha americana, colocando o prato, com pelo menos uns cinco sanduíches, e umas duas latas de refrigerante. Eu a olhei assustada, com aquele monte de coisa que ela tinha posto em cima do balcão, eu não comeria aquilo tudo, era muito.
- Tia tem muito. Eu não como tudo isso. - Falei com os olhos arregalados. E um tanto envergonhada. Todos riram, mas riram pelo fato de eu ter achado um exagero aquilo tudo de comida.
- Relaxa garota. Não precisa ficar com vergonha. Mas se você não quiser, pode dividir comigo. - Seth falou rindo. Eu lhe sorri, grata por ele falar assim, porque realmente eu estava com vergonha. Embora eu estivesse morrendo de fome, eu não comeria tudo aquilo.
- Tudo bem. Se você quiser e só pegar. - Falei rindo, o que fez com que ele sorrisse mais ainda.
Sentei na cadeira e virei para onde Emilly estava, ficando de costas para o pessoal, que falavam muito pouco e só me observava. Tentei esconder minha timidez e lembrar que eu não comia ha dois dias. Meu estômago, como que para provar, roncou tão alto que me fez rir e tirar várias gargalhadas de todos os presentes.
- E... Você está com fome mesmo, hein? - Falou tia Em sorrindo.

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Depois de várias perguntas que me fizeram, e de muitos risos, embora eu ficasse mais afastada, já que eu havia acabado de conhecê-los, subi para o quarto que tia Em havia preparado para me hospedar. Deitei na cama com a mente longe, pensando em tudo que vinha acontecendo há umas três semanas atrás.
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Flash Back On

Eu estava no jardim, com os braços apoiando a cabeça, estava jogada sobre a grama verde, as flores e ate mesmo a grama tinham um aroma incrível e refrescante. O sol brilhava no céu azul de Manhattan.
- ? O que está fazendo ai? - Helena, minha "baba" desde pequena apareceu tampando o sol do meu rosto. Helena era a segunda pessoa mais importante da minha vida, ela cuidou de mim quando meus pais morreram, ela me salvou da ira de meus avos.
- Bom dia Lena. Você mesmo diz que eu preciso tomar sol, e é isso que estou fazendo - Lena gargalhou.
- Bom isso e verdade, mas já tomou café da manha? - ela se sentou ao meu lado.
- hm, não Augusto estava tomando chá com seus fantoches e disse que estava em reunião e pediu pra que eu não atrapalha-se. SERIO ALGUM DIA EU VOU FUJIR NÃO AGUENTO MAIS ISSO! - falei já brava.
- NÃO mesmo. Nem repita isso ! - Helena disse - Vem vamos tomar café da manha e dane-se aquele velho boco. - Eu e Helena gargalhamos.

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Já era noite e eu não conseguia dormir, rolava de um lado para o outro. Desisti de dormir e me sentei na cama. Comecei a prestar a atenção nos barulhos do lado de fora, corujas, alguns carros, meus avos... Espera! Meus avos? O que estão fazendo acordados a... 03:40HRS da manha.
- Augustos eu já disse, e arriscado de mais! Ela e muito esperta. Você não viu?! Ela já tem os dons dele no sangue, e não esta longe pra ela ter o dom DAQUELA MULHER TAMBÉM!
- fale mais baixo Ana!! E sim ela tem o dom do pai. E terá o da MÃE também, e é por isso que temos de leva-la para eles! Só assim nos deixaram em paz! Ou você quer vampiros a nossa cola pro resto da vida? - Eu ainda permanecia sentada em minha cama, sabia que se eu levantasse cairia na mesma hora, pois minhas pernas estavam bambas. Várias perguntas surgiram, e o pior de tudo, eu estava tentando entender que historia era aquela de vampiros. A idade só podia estar afetando-os, não existia explicação mais tangível para isso.
Resolvi descer, já que eles estavam discutindo lá embaixo, e eu poderia me esconder entre as vigas que sustentavam o corrimão da escada. Coloquei meus chinelos, e abri a porta do meu quarto devagar, para a porta não fazer barulho.
- Mas você já falou com Stevie?- Falou minha avó, e de onde eu estava e os via nitidamente, e os dois gesticulavam muito, andando de um lado para outro. - Sim, ele já esta vindo. Ira pegar a garota enquanto ela dorme - Stevie... Já ouvi esse nome, ele era o braço direito do meu avo, ele fazia todo o trabalho sujo do meu avo. Subi correndo, e entrei no meu quarto. Há algum tempo eu já vinha me preparando para isso. Mas não dessa forma, pois meus avos vivia me falando que eu tinha nascido de uma maldição, uma desgraça da família, e não merecia estar com eles. Por isso eu deixava sempre uma mochila pronta, caso eu tivesse algum problema. Entrei no meu quarto, sem fazer barulho, para que eles não percebessem. Troquei meu pijama por uma calça, uma camiseta branca, um all-star, e minha jaqueta de couro preta. Fiz isso em menos de dois minutos. Eu precisava correr, estava prestes a ser sequestrada. Lena dormia no quarto ao lado do meu, eu precisava avisar ela que eu estava indo pra casa de tia Em. Peguei as chaves da minha moto. Meus avos nunca descobririam onde eu estava, já que eles odiavam tia Em e odiavam La Push. O porquê de eles odiarem La Push? Não me pergunte, porque não sei.
Coloquei minha mochila nas costas, evitando fazer nenhum ruído, e coloquei a chave da moto no bolso da calça. Na mochila tinha tudo que eu precisava. Comida eu compraria no caminho, com o dinheiro que eu tinha separado para essa eventualidade. Sai do quarto e entrei no quarto de Lena. Meus avos ainda discutiam lá embaixo, embora eles sussurrassem eu conseguia ouvir. O quarto da minha governanta estava completamente escuro.
- Lena! Lena acorde - sussurrei a chacoalhando
- hm? o que esta acontecendo? - ela perguntou sentando na cama
- Eu vou embora Lena, vou para La Push, eles estão querendo me levar... - disse olhando para a porta.
- O que? do que esta falando?
- Lena acorde! Pelo amor de Deu. Eu to indo meus avos contrataram Stevie, eles contrataram para me SEQUESTRAREM.
- , por favor, tenha calma. Como pretende sair daqui? – ela perguntou se levantando e colocando seu hobbie
- minha moto esta fora da garagem... Consegue abrir o portão pra mim? – perguntei.
- Claro que sim! O que esta esperando vai! – ela disse me empurrando para a porta. Meus avós estavam nessa hora na biblioteca aproveitei para descer com Helena. Passamos pela cozinha em direção ao jardim onde minha moto estava.
- Lena, prometo vir te buscar! Não irei te deixar aqui com esses monstros – eu disse convicta.
- , não poderei ir, por seus pais confiarem em mim eu deveria apenas protege-la de seus avós agora que você vai ir pra onde deveria estar desde bebe, eu ficarei mais tranquila – ela disse abaixando a cabeça e pegando minha mão – vá criança, diga a Emilly que é sua sobrinha explique tudo.
- não irei te deixar Lena, você é a pessoa mais especial pra mim – disse engolindo o “bolo” de choro e a abraçando fortemente. Helena e eu estávamos nos abraçando quando.
- Onde pensa que vai menina? – um cara de 1,90 de altura, forte e com cara de psicopata praticamente urrou pra mim. Lena pôs-se na minha frente em forma de proteção.
- SAIA DA MINHA FRENTE HELENA! NÃO QUERO LHE MACHUCAR! É A MENINA QUE EU QUERO! – ele falou
- NÃO! – Helena cerrou os punhos.
- VÁ !
- LENA! NÃO.
- ANDE LOG... –nessa hora Lena foi pega por dois caras também altos e musculosos, mas nem tanto quanto o homem a minha frente – DEIXE-A EM PAZ STIVIE.
- VAMOS LÁ GAROTA, SEJA BOAZINHA PRO SEUS AVÓS E PRA MIM TAMBÉM. – Ele disse me agarrando pela cintura e me colocando pendurada em seu ombro
- ME LARGA IDIOTA! ME COLOCA NO CHÃO – comecei a espernear em seu ombro quando tive a brilhante ideia de morde-lo – você pode achar que mordidas só servem pra ser sensual no momento H, mas lhe digo que não. Stevie imediatamente me colocou – diga-se jogou – no chão e fez com que batesse minha cabeça minhas vistas ficaram embaçadas e comecei a chacoalha-la, passei a língua nos lábios e senti um gosto de ferrugem. Sangue. Por pequena que seja a quantidade aquilo me levou a loucura, como se choques percorressem pelo meu corpo e me desse força. Fui despertada daqueles pensamentos pelo grito de Stevie
- SUA VADIA! VADIAAA!!!!! – Stevie viu uma pequena marca de sangue em sua blusa branca e começou a correr em minha direção levantei ainda zonza tentando me equilibrar.
- Fique longe de mim! Não ouse em se aproximar! – gritei, Stevie começou a rir, uma risada alta e grossa. Aquilo me deu nos nervos.
- Coitadinha bateu forte com a cabeça vadia? – ele grudou as mãos nos meus ombros, ele apertava com força – SEJA BOAZINHA E ME DEIXE GANHAR MEUS SEM MILHÕES. OLHA... ATÉ QUE VOCÊ É BONITINHA SABIA? PENA QUE TENHO QUE LHE ENTREGAR PARA O CHEFE AGORA... ADORARIA BRINCAR COM VOCÊ – Ele disse sorrindo malicioso, senti repulsa naquele instante, encarei Stevie e senti nojo. Ele fedia a cerveja e motel.
Outro sorrisinho aquele cretino deu e me aproximou de si. Eu estava apavorada, desesperada, em menos de 3 minutos eu já tinha o mandado para o chão com um chute entre as pernas e um soco em sua cara. – quem diria que homens são tão fracos em questão.
- SUA INFELIZ! AAAAAAAAAAAAA – Ele gritou novamente corri para perto da moto já colocando a chave no comando, quando os capangas dele chegaram, socos, chutes foram distribuídos. Ganhei um soco de presente no estomago, mas não fraquejei e parti pro segundo round.
Quando aqueles idiotas ficaram no chão gemendo de dor eu subi em minha moto e acelerei o mais rápido que eu podia.
Fim do Flash Back *~
Suspirei pesadamente depois de lembra daqueles acontecimentos recentes. Sentei em minha cama, com uma leve tontura. Amaciei meu travesseiro e puxei as cobertas. Puxa! Como eram macias! Mas, como eu já disse, tudo seria mais confortável e macio agora.
Deitei, já fechando minhas pálpebras e com de agora pra frente o sono repentino. Dormi, pensando em como minha vida mudaria. Eu espero.

N/A: Oi team's Jacob's,
Bom, somos novas aqui (como autoras), mas esperamos que essa fic deixem vocês com gostinho de quero mais hahahaha (Malvadas). Comentem, para que tenhamos mais vontade de continuar escrevendo. Embora somos novas, teremos muitas surpresas.
Por enquanto é só.


Capitulo Dois


Olhos vermelhos. Mãos me agarrando. Sangue em minha boca. Escuridão.
Acordei sobressaltada e ficando ereta em minha cama, o suor escorria em minha testa indo em direção as minhas têmporas e bochechas. Há bastante tempo aquele sonho
estava me perseguindo. Esfreguei os olhos e olhei ao meu redor. Onde eu estava? De
repente me veio uma torrente e lembranças, então reconheci. A casa da tia Em. o quarto
que tia Em me emprestou. Levantei da cama, com uma pontada de dor na cabeça, consequência da briga de três dias atrás. O sono só fez com que as dores se apurassem mais. Abri a janela, me arrependendo logo em seguida, a luz do dia fez minhas retinas arderem.
Droga!
Abri meus olhos aos poucos para se acostumar com a “claridade”. Estava frio. Fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal, já aproveitando e tomando um banho. Relaxei
em baixo da água quente, que com seu toque fez com que meus músculos relaxassem.
Sai do banheiro e coloquei um jeans velho e um blusão que Lena tinha me dado. - Quando
digo blusão, é por que era um blusão mesmo -. Deixei o cabelo solto para que ele secasse. Coloquei uma meia e calcei os chinelos. Já no começo da escada ouvi aquele som, ou
bagunça, que era o que mais se parecia, senti um leve tremor no corpo, e também um
pouco de timidez, já que eu ia enfrentar todo mundo de novo, mas, tinha mais gente ali,
mais do que na noite passada e isso só fez a timidez aumentar um pouco mais.
Dei o primeiro passo na escada, e ela me respondeu com um rangido. Todos os sons
pararam. Quando cheguei ao final, todo mundo olhava para a minha direção. Abaixei um pouco a cabeça envergonhada.
- Bom dia, gente! – falei acenando
- Bom dia, Bela Adormecida. – respondeu-me Paul com a boca cheia e logo engolindo o que tinha ali para rir da minha cara.
- AHH! Cala boca Paul! Tá deixando a mais vermelha do que ela chegou – disse Seth.
Ajudou bastante camarada!
Olhei e realmente tinha mais gente naquela casa. Tinha três garotos que devia ter uns dezesseis anos, outra mulher com um sorriso estampado no rosto me admirando ela
tinha cabelos grandes assim como de Emily. Afinal todos se parecem bastante ali. E um senhor, sentado em uma cadeira de rodas, seu chapéu de caubói tampava um pouco de
seus cabelos negros com algumas mechas grisalhas, ele sorriu para mim e eu automaticamente retribui o sorriso.
- Emily sua sobrinha é linda – a mulher disse
– Oi eu sou a Sue Clearwater – ela disse sorrindo. - sou a mãe de Seth e Leah.
- Muito prazer Sue sou a...
- Sim, sim não é? Emily não para de falar de você assim que eu cheguei aqui – olhei
para Emily e ela me olhava atenta.
- Bom eu sou Billy Black, como vai filha? – disse o senhor de cadeira de rodas
- Oi senhor Black muito prazer, eu estou melhor até – sorri amarelo.
- Oras! Senhor tá no céu, me chame de Billy – sua voz saiu animada. Todos riram.
- Ok Billy... – Emily se aproximou de mim e disse.
- sei que queria conversar comigo sobre o que aconteceu com você, mas Sam achou melhor chamar alguns anciões do conselho para ouvir a sua historia, teria algum problema? – ela perguntou. Respirei fundo e disse.
- Claro que não tia.
- Tudo bem então temos que chamar a carrocinha pra esses cachorros saírem daqui pra podermos conversar. – disse Sue
- Mãe! – berrou Seth.
- O que estão esperando? Podem sair daqui!! – Sue falou abanando as mãos como se quisesse espantar a fumaça
- A gente se vê – gritaram
- Tchau pessoal, até depois - gritei de volta.
Todos já tinham ido embora, Sam tinha voltado de não sei onde e eu estava sentada a mesa com uma xícara de café e brownies.
- Ela já esta pronta? – Perguntou Sam, ele ainda estava receoso sobre mim. Creio.
- podemos conversar? Já terminei – disse sorrindo. Fomos em direção a sala e lá ficamos. Pigarreei e comecei a lhes contar tudo, cada detalhe que eu lembrava, eles prestavam atenção em cada palavra que eu falava e quando citei sobre meus avôs falarem sobre meus dons, Billy, Sue, Emily e Sam estufaram o peito prendendo a respiração por alguns minutos...
- Então foi isso... – disse olhando-os nos olhos e logo em seguida os desviando.
- Tem certeza filha? É apenas isso? – Billy perguntou. Eu não havia falado sobre eu ter
mordido Stivie, e da sensação estranha sobre o sangue dele.
- Hm... Claro é – disse assentindo, Sam e Emily olharam para Billy tentando entender.
- , pode confiar em nós, se tiver deixado algo para trás pode nos contar – Sue disse pegando em minha mão. Respirei fundo com medo. O medo transparecia em meus poros.
- Eu... Mordi o cara que me atacou no jardim – disse prendendo a respiração, e a soltando
rápido de, mas que fez com que minha respiração falha-se, não conseguiria olhar para eles, senti todos ficarem tensos, e até sue afrouxar sua mão da minha. Senti meus olhos marejando. – eu não sei, eu senti meus dentes cravando e o gosto do - não aguentei comecei a chorar ali mesmo, o medo da rejeição era-se possível inalar ali, soltei a mão de Sue e coloquei minhas mãos sobre os olhos tentando conter as lagrimas.
- Eu fiquei com med.. – disse soluçando – foi um ato de proteção, como um instinto, foi automático não me... Não me controlei.

Olhei para frente e vi os olhos de Sam, pesar em mim.
- Eu juro. Juro que não fiz por querer, eu não queria...

Pov‘s Jacob

Piii... Piii...
Droga! Mas que porra e essa??

Tateei no criado mudo e era a merda do despertador, abri os olhos devagar e nele marcava 05:00 da manhã, rolei para o lado direito e vi um tufo de cabelos loiros. Droga! Tinha me esquecido que Sarah tinha dormido aqui em casa. Sai da cama sem fazer barulho para que ela não acordasse.
Já fazia dois anos que eu estava com Sarah. Tínhamos ficado noivos a três meses atrás, e tudo que eu mais queria era me casar com aquela mulher. Todos falavam que ela era perfeita pra mim. Loira, tudo bem que ela era oxigenada e tinha silicone, mas ela era bonita, embora era cheia de si.
Fui para o banheiro para tomar banho e fazer minha higiene matinal. Sai do banheiro enrolado na toalha e com o cabelo pingando de água. Sarah tinha acordado, e me olhou maliciosamente. Eu ri. Já conhecia aquele olhar.
-Bom dia, meu amor. - Falei. Ela sorriu mais ainda e veio em minha direção. Abri os braços e ela se aninhou neles, me dando um selinho rápido.
-Bom dia, fochucho. Você ta tão cheiroso Jake.- Ela falou cheirando meu pescoço e passando levemente as suas unhas enormes em minhas costas, o que fez com que percorresse um tremor pelo meu corpo. Dei-lhe uma mordida no lóbulo de sua orelha, rindo logo em seguida da cara de safada que ela fez.
-Eu já te disse pra não fazer isso, Jake?- Ela falou com voz manhosa, e com um pedido mudo para que eu continuasse. E foi o que eu fiz, já que meu desejo passava latente. Fisguei sua boca antes que ela percebesse o que fez com que ela se assustasse, e depois sugasse minha boca com inteira devoção. Minha ereção pulsava, e tudo que eu mais queria era penetrá-la logo. Mas eu não dispensava os preliminares. Desci o seu pescoço, lhe enchendo de beijos, e arrancando gemidos baixinhos de Sarah. Tirei seu sutiã antes de eu mesmo perceber que o tinha feito. Coloquei minhas mãos naquele peito siliconado enrijecidos pela excitação.
Sarah estava com os olhos fechados e com a respiração acelerada, igual a minha. Abocanhei seu mamilo. Depois eu a peguei no colo e a levei para a cama. Eu estava por cima. Sarah mordiscou meu ombro, o que me deixou mais excitado do que eu já estava.
Ela levou a mão ao meu membro rijo, acariciando-o com força e depois passando a um ritmo mais calmo. Levei minha mão para sua coxa, massageando e subindo cada vez mais. Deixei que minha mão parasse em sua virilha, e Sarah afastou mais as pernas, o que me deixou mais louco ainda. Arranquei a calcinha dela, e seu sexo estava molhado. Fiz movimentos circulatórios em seu clitóris. Sarah gemeu alto, passando a fazer movimentos mais rápidos em meu pênis. Lhe penetrei com um dedo, movimento-o dentro dela, que estava quase chegando ao seu ápice. Coloquei mais um dedo, fazendo o movimento de vai e vem. Sarah praticamente gritava, estávamos perto de ter um orgasmo. Meu pênis roçou o sexo dela.
Ela gemeu baixinho quando nossos sexos se encostaram, sem mais esperar a penetrei com força, Sarah enfiou suas unhas em minhas costas nosso ritmo de vai e vem constante nos faziam arfar.
Depois de tanto nos amar Sarah caiu ao meu lado exausta, ela se aninhou sobre meu peito e ficamos ali trocando carinhos.

Pov‘s

Eu estava sentada um tronco de árvore na frente para o mar. O som da natureza era reconfortante. Ali naquele momento um turbilhão de coisas encheram minha cabeça, a minha fuga, Helena sozinha com aqueles velhos loucos, a decisão de Sam. Sim! depois de contar tudo para eles Billy me pediu para que eu esperasse no “meu quarto“ no momento eu achei injusto porque era de mim que eles iriam falar e eu tinha o direito de ouvir, mas com o olhar duro de Emily e Sue não disse mais nada apenas fiz o que pediram. O que eles nao esperavam e que eu ouvisse a conversa deles, minha audição aguçada, apenas sentei na cama e cruzando as pernas igual índio me concentrei na conversa que rolava na sala
“Você acha que ela sabe sobre si mesma? “
Como assim saber algo sobre mim mesma? Porque todos falam de mim como se eu fosse uma aberração ou algo do tipo?
“ Pelo que eu percebi. Não “
“ Devemos contar? “
“ Agora não Sam, mas precisaríamos do Dr. Cullen nessa hora também, afinal ela tem um pouco da raça deles também “
Do que estão falando? Quem e esse Dr. Cullen? Porque não querem me contar o que tem para contar?
“ Sim, mas até lá manteremos aqui, segura, afinal, ela faz parte de nós também, tem sangue nosso correndo em suas veias “
Sam...
Porque todos sabiam algo sobre mim sem que EU mesma não sei... como é possível?
Pulei do tronco de árvore. Em seguida limpando o jeans que tinha farpas de madeira grudadas nele. Andei até me aproximar do mar sem que eles encostassem em meus pés, me encolhi quando uma brisa forte passou me fazendo tremer um pouco.
Tinha muitas coisas sobre mim mesma que eu desconhecia, como por exemplo, todas as garotas da minha idade já tinham um ciclo menstrual e eu não tinha, Lena vivia falando que um dia isso aconteceria, que tinha idade certa para as coisas acontecerem. Mas eu jé ia fazer 19 anos e nada da minha menstruação. Ginecologista? Não, obrigada. Nunca tive coragem, e nunca minha avó se importou. Sem contar varias outras coisas, como por exemplo, as vezes minha temperatura se elevava tanto, que Lena poderia ter um enfarte, ultrapassava aos 40 graus. O que era bem estranho, jé que eu continuava completamente bem. Mas o mais engraçado era que eu só ficava assim, quando eu estava com muita raiva e super irritada. E tinha varias outras coisas, e essas coisas entrava sempre a minha temperatura no meio disso tudo. Tinha vezes, quando eu ficava com fome principalmente, eu ficava estranhamente gelada, e como sempre, Lena ficava super preocupada, mas o mais estranho era que eu me sentia completamente bem. Eu sei que você deve estar pensando “Que garota mais estranha, cara!“ Mas não é que eu seja estranha, se bem que nem eu mesma me conhecia.
Continuei andando, e senti uma vontade irresistível de colocar meu pé naquela água convidativa, tirei meu All Star e minha meia. Ao longe ouvi o som de galhos quebrando por algo pesado, mas nem me importei, ja que devia ser algum animal naquela imensa floresta. Coloquei os pés na água, de súbito me arrepiei até a nuca, a água estava gelada. Mas o arrepio na nuca não parou. Achei estranho, e meu inconsciente estava em alerta. Tinha alguém me observando. Olhei ao meu redor, só para me certificar. Um frio percorreu minha espinha, e ao longe, dentro da floresta, havia um enorme animal, e seus olhos estavam fixos em mim. Mesmo ao longe pude ver que tinha a pelagem cor marfim, e era bem parecido com um lobo. Espera. Um lobo?! Desesperada, sai correndo em disparada. Mas eu tinha a leve impressão de que eu estava correndo mais rápido que o normal. E se ele estivesse correndo atras de mim? Não me atrevi a olhar para trás.
-Caramba! Meu Deus me ajude! Socorro!
Eu gritava descontroladamente, e estava morrendo de medo. Aquele lobo era enorme, em uma abocanhada só, eu já era. Avistei a casa de tia Em. Cheguei empurrando a porta e desesperada comecei a falar.
-Ti-tinha um lo-lobo la-la... E e-ele esta-tava me-me olhando...
-Respira fundo, e conte-nos o que aconteceu.- Sam falou com voz autoritária. Respirei fundo como ele pediu, mas ao me lembrar daqueles olhos me observando, todo o pavor voltou e novamente comecei a ficar histérica.
-Eu estava andando na praia e quando eu olhei para a floresta tinha um par de olhos me observando. E quando olhei melhor vi que era um lobo. UM LOBO!!! TEM IDEIA DO QUE É ISSO??!-
Falei desesperada, eu andava de um lado para o outro e gesticulava sem parar.
-Eu vou matar o Seth!- Leah falou entre dentes.
-Olha a boca Leah!- Falou Sam, lhe lançado um olhar repreensivo.
-Desculpe. - Ela falou, mas seu tom de voz não demonstrava arrependimento. Eu a olhei, não entendo o que falavam. Como num piscar de olhos, a sala estava numa tensão tamanha que era quase palpável. Como que em sincronia todos viraram a cabeça para a porta, exceto tia Emilly, que agora andava de um lado para o outro, e estava com tique de limpeza. Pela porta, entrou um Seth todo confuso e atrapalhado.
-Depois explico. - Ele balançou a mão, e olhou para Sam com certo receio.
-Seth, você está muito encrencado. -Falou Paul.
- Ta, eu sei, não precisa falar Paul.- Falou Seth, com cara de culpado. Bom até o momento eu estava boiando. O que Seth tinha feito? Tinha roubado alguém? Estava fugindo da policia?
-Gente o que está acontecendo? Eu estou boiando feio. - Falei calma, mas com minha temperatura começando a se elevar, quando Leah me lançou um olhar de escárnio.
-Ah Sam, da um desconto, ela também é, não custa nada ela saber. Se fosse eu no lugar dela já tinha perdido a cabeça. -Leah olhou para mim ao dizer essas palavras.
-Olha se for alguma coisa ao meu respeito eu tenho que saber. Isso já está me cansando, e eu tenho todo o direito de saber. - Falei, com meus nervos já abalados. Sam olhou pra mim, e me lançou um olhar preocupado.
-Tem razão, você tem o direito de saber, mas esse não é o meu dever. Logo o Jake vai estar aqui e ele te explica. – Falou Sam. Como assim? Jake explica? Quem era essa pessoa, que até ela sabia do meu “problema”? Por que só eu não sabia?
-Sabe Sam, eu já me cansei dessa coisa de que eu não deva saber de nada, pra mim já CHEGA! – Esbravejei. Meu sangue pulsando freneticamente, meu coração com as batidas aceleradas. Todos me olhavam espantados com meu acesso de cólera repentino. Mas eu pouco me importava, agora que se dane. Cansei dessa palhaçada. Nunca ninguém falava nada ao meu respeito, tudo era segredo. Minha temperatura se encontrava num grau tão elevado que até eu me assustei.
- calma, relaxa... Respira fundo. – Falou Leah, encostando perto de mim.
-Me deixa em paz!- Sai da sala, e corri o mais rápido que eu podia, mata adentro, com meus nervos quase saltitando do meu corpo, e meu coração saindo pela boca. Minha visão já estava embaçando, e minha raiva aumentava cada vez mais. Algo em meu interior crescia, e eu não podia controlar, ou eu iria explodir. Tudo que me lembro foi eu me batendo numa arvore, e minha cabeça explodindo, praticamente. Escutei um barulho de roupa rasgando, e como se um leão me rasgasse com suas garras, senti meu interior vindo à tona. Fechei os olhos e respirei. Uma voz dentro da minha cabeça fez com que eu abrisse os olhos, e quando olhei, no lugar dos meus pés, vi patas brancas com manchas pretas.
, calma, está tudo bem.”
Pavor, raiva, ódio e medo. Corri o mais rápido possível, como se aquele bicho fosse sair de dentro de mim.

Capítulo 3

Ai! Por que não me deixam dormir? Quem insiste em jogar pingos de água em mim? Aqui está tão bom... Não quero levantar...
Os pingos continuavam insistentes, e dessa vez parecia engrossar mais. Quem quer que esteja jogando água em mim, iria me pagar. Forcei meus olhos a se abrirem, pronta para xingar quem estivesse fazendo isso. Principalmente se fosse minha avó, ou se fosse Lena. Não importava o que importava era que eu estava muita cansada e com sono. Quando abri meus olhos, quase gritei de pavor.
Não estava em casa. Não era minha avó que estava jogando água em mim, muito menos Lena. Eu estava deitada, nua, e enroscada numa raiz de uma árvore enorme. Estava chovendo, e a chuva só engrossava. Eu estava na floresta, agora eu me lembrava, e esta se encontrava em total escuridão. Um tremor percorreu minha espinha, ao lembrar que eu estava ali porque eu havia me transformado em um bicho.
UM ANIMAL!
Um monstro, para ser mais realista. Eu estava molhada, meu cabelo estava pingando água. Frustração e impotência, esses eram os sentimentos que se encontravam dentro de mim agora. Deixei meu momento pessoa forte ir dar umas voltas e deixei que a pessoa fraca e sensível que estava dentro de mim saísse. Sentei, colocando o queixo nos joelhos, e chorei. Chorei por estar sozinha nesta floresta escura. Chorei por ter me transformado em um monstro, chorei por ter fugido de casa, e meus avós me odiarem. Chorei por estar com pessoas que eu nem conhecia direito. E acima de tudo, chorei pela falta que meus pais me faziam nesse momento tão cruel da minha vida. Meus soluços ecoavam na floresta deserta. Mas eu nem me importava. Tudo que eu queria era um momento só meu. Em que eu podia perder a cabeça e ninguém veria. Barulho de galhos quebrando me tirou do meu momento de estupor. Aquilo não era gente. Era algo mais pesado. Como eu sabia? Não sei, acho que meus instintos de monstro me diziam isso.
Levantei a cabeça em alerta. Olhei ao meu redor. A coisa se aproximava. Eu precisava correr, sabia disso, mas eu não conseguia me levantar. Quando o barulho estava alto o suficiente, levantei e corri. Não olhei para trás, mas eu sabia que tinha uma manada de animais atrás de mim. Pelo barulho que faziam. Eu estava nua, mas o frio não me incomodava. Eu estava correndo além do normal. Voltei meus olhos para trás, apenas pra ter um vislumbre dos meus perseguidores. Foi o tempo necessário para eu bater de frente com um lobo gigante e cinza. Cai para trás bruscamente, fazendo com que alguns galhos arranhassem minha pele, pela força do impacto. O lobo recuperou-se do impacto e seus olhos agora estavam fixos em mim. Comecei a engatinhar para trás de costas, deixando que o medo dominasse minhas feições. Ele começou a se aproximar, como se fosse atacar. Levantei-me.
Eu poderia correr, pelo menos nisso minhas pernas tinham uma vantagem, eu corria mais que um humano normal, disso eu sabia. Dei minhas costas e corri. O lobo veio atrás de mim. Olhei para trás novamente. Ainda tinha animais atrás de mim.
O lobo corria tão rápido, mas não o suficiente para me alcançar. Continuei correndo.Ainda bem que eram animais, porque pelo menos eu não tinha que tampar minhas vergonhas. Voltei minha cabeça para trás novamente. Quando olhei para frente, bati de frente com uma parede de músculos. Mas dessa vez eu não cai, porque as mãos me seguraram. Mas quase perdemos o equilíbrio. Pronto. Que legal. Agora onde eu enfio minha cabeça e meu corpo? EU ESTAVA NUA E TINHA UM HOMEM ME ABRAÇANDO! Comecei a espernear.
Com mãos hábeis, ele me virou, de forma que minhas costas ficassem grudadas em seu peito. Ao que me esperneei mais para que ele me soltasse.
- ME SOLTA, SEU TARADO, SOCORRO! – gritei, arranhando o braço dele para que me soltasse.
- Calma . Não vou te machucar. – falou ele. Reconheci aquela voz. Era Seth! Fiquei momentaneamente feliz. Mas espera. Eu estou nua. Senti um fogo subir até o meu rosto e minhas bochechas queimarem.
- Seth tem mais alguém com você? – perguntei ciente de que Seth ainda estava com os braços ao redor da minha cintura. Ele riu.
- Para sua infelicidade, sim. – ele respondeu, rindo mais ainda.
- Posso saber do que você tanto ri? – Falei, já sabendo do que ele ria. – E você pode fazer o favor de me soltar e virar de costas? – Falei ainda vermelha de vergonha.
- Não entendo por que você esta com vergonha, apesar de estar nua, o que não é problema nenhum. – Idiota. Pra ele não tinha problema nenhum, mas pra mim tinha.
Ele me soltou relutante e eu quase pulei no colo dele quando o lobo enorme apareceu, balançou a cabeça na direção de Seth como se fosse gente! E desapareceu atrás de uma árvore. Seth estava de costas e sem camisa. Que irônico não? Abaixei-me para que ele não visse o que não deveria ver.
Eu estava encolhida perto de uma árvore. Por sorte se eles não fossem tão observadores, eles não iriam ver nada. Vi quando Emrby chegou, junto com Quil, Jered, Collin, Brad, Caleb e outros que não reconheci. Pronto. Agora onde eu enfio minha cabeça? E pra ironia do destino, todos estavam sem camisa. O que houve com a roupa de todo mundo? Eu não levantaria dali por nada nesse mundo. Eu praticamente me escondi na raiz da árvore.
- Cadê ela? Onde ela está? – Perguntou Embry. Paul saiu de trás da mesma árvore que o lobo tinha ido.
- Ô sonso, não vê que ela está ali? – Seth apontou para onde eu estava e todos olharam para mim e desviaram o olhar percebendo que eu estava nua.
- Porque você não falou que ela estava nua? –perguntou Embry todo desconcertado. Como se eu não estivesse.
- Ela teve a transformação. Você não viu? Achei que iria deduzir que ela estava sem roupa. Coisa que vocês não trouxeram! – Seth falou zangado.
- Calma Seth pode dar minha camisa pra ela. – Paul falou tirando a camisa, que só ele estava vestindo. – Imaginei que isso fosse acontecer.
Todos, de novo decidindo o que eu ia ou não fazer. Que coisa idiota. Brava, me levantei.
- Ei, eu estou aqui! Eu decido o que eu faço! – Todos olharam para mim, e desviaram o olhar. Então me lembrei de que eu estava sem roupa. Abaixe novamente, com minhas bochechas queimando. – Desculpa gente. Não foi minha intenção. Paul eu agradeceria se você me desse sua camisa agora. – Falei dando ênfase no agora e estendendo minha mão, sem que minha “caixa torácica” esquerda aparecesse. Ele me entregou a camisa preta que ficaria igual um vestido em mim, de tão grande que era. Ergui a sobrancelha olhando para todos.
- Vão ficar ai me olhando mesmo? Podem se virar. Se vocês acham que eu vou me levantar daqui rápido, podem esperar.
Depois que se viraram, e de eu me certificar que não tinha ninguém olhando, vesti a camisa rapidamente. O único problema é que ainda estava chovendo e a camisa estava molhada, ou seja, ela estava grudada no meu corpo. Para minha sorte, estava escuro, e se eles não tivessem os olhos de águia, não veriam nada. Antes que eles virassem, passei na frente de todos e sai andando rápido e pisando forte.
-Ei , espere. Anda mais devagar. - Falou Seth. Eu estava andando normal, eu acho. Continuei no mesmo ritmo, eu não estava rápida demais eles que estavam lerdos demais. Cruzei os braços sobre o peito e marchei rumo à casa de tia Em.
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- Graças a Deus, você está bem? Aconteceu algo? - Tia Em veio correndo em minha direção, me pegando pelos ombros, ela olhou para baixo e eu segui seu olhar.
- Ond... Ah meu Deus! Você se transformou...
- Em um MONSTRO! - falei alterada. Vi Sam aparecer na porta da casa.
- Tem como me explicar o que esta acontecendo comigo?- Falei, com vontade de xingar todo mundo. Era sempre assim, todos sabiam mais de mim do que eu mesma. - Sim. Mas antes é melhor você ir se trocar...
- ! ! - Ouvi gritos um pouco atrás de mim.
- Ei, esta tudo bem, ela esta aqui. - Sam gritou de volta. Em poucos minutos todos os garotos estavam atrás de mim parados feito estátuas.
- Vou me trocar... E quero saber de tudo. Sem desconversas agora. - Olhei para tia Em com um olhar furioso e Sam me assentiu com a cabeça. Subi as escadas de dois em dois para ir mais rápido e peguei minha mochila. Merda precisava comprar roupas, as que estão aqui não vão durar se eu continuar explodindo e virando essa aberração. Peguei uma lingerie, uma regata e um shorts curto e me vesti, (http://www.polyvore.com//set?id=100191413) mal me preocupei em colocar o tênis, já que eu estava descendo com pressa para saber o que realmente tinha acontecido.
- Podem ir me contando. Detalhe por detalhe. - Foi o que eu falei ao pisar no último degrau da escada.

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-Bom, já que o Jacob ainda não chegou, eu terei que começar a explicar. Você terá que ter paciência, pois a história será longa. Tudo bem pra você?
-Se é necessário, eu espero. - Falei para Sam.
-Então tudo bem. -Ele me falou, tomando fôlego para começar o longo discurso, eu acho. - Vamos lá então. Depois que você contou o que tinha acontecido com você na casa de seus avós, resolvi fazer uma pesquisa para saber se era realmente o que eu estava pensando. O que de começo achei que você fosse apenas uma vampira, seu cheiro e sua satisfação por provar o sangue humano me fizeram acreditar nessa hipótese. Mas quando perguntei a Emilly sua origem, ela me falou que sua mãe tinha sangue de lobo nas veias, já que elas são de pais diferentes. O pai de Em é o Augustus que está até hoje com Ana sua avó e mãe de Emilly e da sua mãe. - Quando Sam me falou isso, eu fiquei surpresa, pois nunca pensei que Augustus não fosse o pai da minha mãe. Por isso ele não se importava comigo e me tratava daquele jeito. Acho que Sam percebeu meu espanto, pois ele olhou pra mim preocupado. -Achei que você soubesse que Augustus não era seu avô.
-Não, eu não sabia. Eles nunca se importaram em me contar. -Falei, deixando transparecer minha irritação. - Me desculpa, se eu soubesse não teria te falado, deixaria que Emilly cuidasse disso. -Ele falou olhando para tia Em.
-Tudo bem, não tem problema.
-Então tá. Continuando, seu avô morreu, assim que sua mãe nasceu. Ele era um lobo, só que estava desgarrado da matilha, pois ele não queria viver e ver Ana morrer enquanto ele continuava jovem e saudável. Quando você para de se transformar, você envelhece, caso contrário, continua jovem, e foi isso que seu avô fez. Mas depois de um tempo, o que se sabe é que seu avô foi morto por vampiros, deixando sua avó com uma criança recém-nascida. Sua avó, pelo que se sabe, ficou tão triste que a única coisa que fazia era viver e respirar o ar que sua mãe exalava, mas mesmo assim, o sentimento que ela mais nutria, era o ódio por vampiros...
-Sam, me desculpa te interromper, mas como você sabe de tudo isso?- Falei realmente interessada em saber como ele sabia de tudo isso.
-Por que você acha que sua avó odeia La Push?
-Sei lá, talvez por que aqui seja uma aldeia, ou coisa do tipo?
-Não, porque foi aqui que ela perdeu quem amava. Mas como eu dizia, sua avó só vivia para Beatrice. Ela cresceu, com sangue de lobo nas veias, é claro, e como toda garota adolescente, ela se apaixonou, mas se apaixonou pela pessoa errada. Beatrice se apaixonou por um vampiro. Ele também se apaixonara por ela, mas sua avó enlouqueceu. Uns cinco anos antes disso, Ana tinha conhecido Augustus, com quem se casou para que Beatrice pudesse ter uma vida melhor. Como você sabe, seu avô é rico, por isso ela se casou com ele. Ana engravidou nos primeiros meses do casamento. Foi quando Emilly nasceu. Mas o que mais importa agora é sua mãe. Sua mãe começou a namorar com o vampiro. Sua avó proibiu, é claro, mas pelo jeito eles se encontravam escondidos, porque sua mãe engravidou. Seus avós quase mataram sua mãe, mas não tinha como fazer mais nada, a não ser tirar a criança, o que ela não quis. Ela fugiu, e com menos de dois meses você nasceu, mas sua mãe morreu. Recomendo a você não querer saber como você nasceu. Com os últimos suspiros de sua mãe, ela pediu para que sua avó cuidasse de você, que é o que ela fazia com muita má vontade. Com toda essa história que te contei foi para que você pudesse entender o que eu vou te falar agora. Acredito que, como sua mãe tinha sangue de lobo e seu pai era um vampiro, houve uma mutação genética nas suas células, se revertendo nas duas coisas, ou seja, com a mutação você foi capaz de adquirir as duas transformações. Sinto em informar, mas até hoje, você é a segunda pessoa que tem essa mutação no seu gene.
- Esta querendo me dizer que sou uma HÍBRIDA?! Metade loba metade vampira?! -Sam assentiu.-Mas que porra é essa?!- Gritei, Emily me jogou um olhar matador.
- É isso mesmo ... A questão é que seu lado vampiro ainda estava... Hm... Digamos que “adormecido“, mas quando você mordeu o capanga do seu avô ele despertou, e agora esta em alerta. - Sam disse.
- Sem falar no seu cheiro. Você tem um cheiro diferente . - Embry se intrometeu.
Espera ai, ele esta falando que eu sou fedida?
- ‘Ta falando que eu sou fedida?
- Não! Quer dizer... - Semicerrei os olhos. -Espera... Ai caramba! nós, transmorfos, sentimos um odor de vampiros quando se tem um por perto e assim como nós os vampiros sentem o nosso cheiro. E você tem uma mistura agridoce, uma mistura dos dois cheiros.
- Enfim, você é ainda um mistério para nós não sabemos bem como lidar com uma situação dessa, afinal, você é a segunda híbrida de vampiros e transmorfos que conhecemos. - concluiu Sam.

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Depois dessa conversa eu só sabia de uma coisa: que muitas coisas iriam acontecer comigo e não eram coisas boas.



Capitulo 4


Às vezes caminhar faz bem pra esquecer um pouco das coisas, e era assim que eu estava agora, correndo, o suor escorria da minha testa e ia para minhas bochechas, não sei como eu conseguia suar, já que eu era vampira, aliás, metade vampira, mas tudo que fosse relacionado a mim eu já não sabia mais nada, minha respiração estava alta, então resolvi parar a corrida e voltar para casa, eu precisava de um banho e estava faminta. Ao som de Satisfaction eu andava pela aldeia, algumas crianças corriam gritando felizes com o sol que tinha aparecido, um sorriso brotou em meus lábios até que eu sinto aquele cheiro. Um cheiro estonteante, um cheiro que fez minha cabeça delirar todos os meus sentidos começaram a se exaltar, aquele cheiro me causou uma vontade enorme... Parei bruscamente e prendi a respiração. Olhei para o lado e tinha uma menina abaixada olhando para seu joelho, ela fazia cara de choro. Eu olhei para baixo e eu vi. Aquele líquido viscoso escorrendo em sua perna. Sangue.
Todos os meus músculos se contraíram serrei os punhos os apertando com força tentando me controlar. Senti minha boca seca e minha garganta queimando, passei a língua em meus lábios para umidecê-los, e senti uma dor enorme na gengiva, só então senti que meus caninos estavam pontudos.
Como se meu corpo tivesse criado vida sozinho, eu comecei a avançar em direção a menina, e ela ergueu sua cabeça e me olhava com medo, ela arregalou os olhos e começou a chorar. Eu abaixei perto dela e a encarei nos olhos.
- Não precisa chorar. Fique calma, não vai doer nada... – disse a ela, e ao mesmo tempo a menina parou de chorar. Ela devia ter seus seis anos de idade, julgo, pelo seu tamanho e pelo seu jeito de falar.
Espera! Eu acabei de dizer que não vai doer, eu estava prestes a... morde-la?!
AI MEU DEUS!
Minha consciência parecia que tinha voltado ao normal e, assim, me fazendo acordar da parte obscura que tinha possuído meu corpo.
- Não... Não. Isso não... – comecei a ouvir pessoas correndo na nossa direção.
- Eu preciso sair daqui... – Olhei para o lado e encarei novamente a menina que agora eu sabia seu nome. Como eu sabia? Não sei, simplesmente olhei para os olhos dela e soube que seu nome era Lucy.
- Escute Lucy, esqueça isso, você apenas caiu, mas você vai ficar bem, eu apenas te ajudei... - ela me olhava, eu falava da forma mais tranquila, ela fez um pequeno gesto com a cabeça e deu um sorriso.
- Tudo bem moça... Só não conta para os meus pais que eu estava brincando com os meninos, senão eles vão me dar uma bronca. -Eu sorri com a inocência daquela garota, que nem sabia que há uns minutos atrás estava prestes a morrer. Eu estava me transformando num verdadeiro monstro.
Saí em disparada em direção da floresta.
“Você ia mordê-la , você tem noção de como isso é grave?!” Minha consciência gritava.
- Não, eu não vou fazer isso! Não ia fazer isso!
“Claro que ia sua idiota, você deveria contar para Sam, e sair dessa casa, é perigoso demais para essas pessoas.”
- É... Eu tenho... Isso é o melhor que eu posso fazer.

Eu estava a ponto de ir para um manicômio, eu estava falando com a minha própria consciência.
- Mas que porra! Não posso ser uma garota comum não?! Pra que toda essa merda?
- Se continuar desse jeito, irá parar na China... Emily me disse que você tem um gênero muito forte. Sabia que seu vocabulário é bem peculiar?! - Sam apareceu de trás de uma árvore com os braços cruzados.
- Que se foda... - falei colocando minhas mãos no bolso do meu short. Sam levantou as sobrancelhas.
- Ok... O que você necessita fazer? Parecia preocupada...
- Hum, não é nada. - disse. Obvio que não iria falar pra ele que eu iria fugir. “Oh Sam sabe o que é? É que eu quase suguei todo o sangue de uma menina e eu estou pensando em fugir daqui” Claro... Isso daria certo. Bufei com os meus pensamentos.
- Tem certeza que não é nada ?
- Ai caramba Sam, não é nada... Na verdade eu preciso ir a Port. Angeles comprar uma peça pra moto.
- Hum, não precisa se preocupar, porque o filho do Billy esta chegando.
- E daí?- Falei, com um ar de desdém.
-Ele fez engenharia mecânica. – Sam respondeu.
- E daí?- Perguntei novamente, ele me lançou um olhar de irritado.
- Ele pode dar uma olhada na sua moto.
- Ah, claro. – Ah! Claro estou super feliz com isso, estou pulando por dentro.
- Você sabe que não precisa agir dessa maneira , pois também não somos culpados pelo que te aconteceu. -Sam me falou com ar reprovador.
- Me desculpa, não foi minha intenção, mas acho que pelo menos vocês deviam ter me falado, antes daquilo acontecer comigo.
- Por falar em Billy poderia ir ajudar ele a tirar algumas tralhas do quarto do filho? – “Eeeeerrr... NÃO!”
- Aham, mas é agora? É que eu queria tomar um banho primeiro.
- Oh! Claro, claro. Ele disse que passaria na casa de um velho amigo, então, deixou a chave comigo. - Sam jogou a chave para mim, peguei rapidamente no ar colocando-a no bolso, dei tchau para Sam que disse que iria fazer ronda...

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Vesti um short e uma regata com uma estampa legal que mostrava a barriga e coloquei um blusão por cima, calcei minhas botas e as dobrei ate o começo da canela.
Desci as escadas passando a toalha em meus cabelos úmidos.
- Me dê essa toalha aqui. - tia Em apareceu com um cesto de roupas sujas, fui até ela e coloquei a toalha dentro do cesto.
- Já vai para casa do Billy? - tia Em disse colocando o cesto no chão.
- Ainda não... Estou morrendo de fome, ainda sobrou muffins? Uau!- Exclamei quando ela me mostrou uma fornada dos muffins que ainda estava soltando fumaça, minha barriga roncou e nós duas rimos.
- Esses são pra você, tive de brigar com todos para que deixassem pra você. - nós duas rimos.
- Obrigada tia. Realmente eu poderia comer uma boiada agora, essa parte de ser loba parece ser normal pra mim já que sou gulosa de nascença. - Nós rimos novamente.
Comi os seis brownies - isso mesmo seis - e tomei o restante de café que tinha em minha xícara, junto com os muffins, que estava uma delícia.
- Bom, já vou indo, pelo jeito tenho bastante trabalho. - fiz uma careta e tia Em deu risada da minha cara.
Uma chuva forte estava pra vir, as trovoadas denunciava isso... Chuvas assim eram as minhas favoritas. Ficar em casa debaixo do edredom, tudo escuro curtindo um filme...
- Ah... Saudade de casa... – Sussurrei para o vento que estava ficando forte. Eu não estou me referindo a algumas pessoas de lá, mas é saudade do lugar, dos meus amigos... Daí você me pergunta: “Uma garota da sua idade não deveria ter um namorado?”
Sim... Fiquei namorando com um cara até fazer dezoito anos. Ele era o problema em pessoa. Não sei como cabia tanto ego nele... Exibindo seus músculos o tempo todo, 1,90 de altura, cabelos castanhos escuros e olhos verdes. “Gostoso, deve ser bom de cama.” Foi isso que eu pensei quando o vi. Tivemos um relacionamento conturbado, de mil a um milhão, dois milhões eram de brigas e agressão. Quando eu não queria fazer sexo com ele, ele simplesmente me forçava, ou seja, me estuprando, praticamente. Descobri que o cretino era um obcecado, tive mais certeza quando o vi parado em frente a BMW Motors com cara de louco, um sorriso estranho e segurando flores (ele nunca me deu flores).

Parei de pensar nisso quando vi a casa vermelha desbotada de Billy. Emily me disse que o filho dele tinha reformado a casa. Pois é, casa de dois andares... Deve ser por isso que Billy deve ter pedido ajuda. Passei pela varanda e tirei as chaves do bolso.
Abri a porta e... Posso te dizer, o mais aconchegante daqui é que, as casa são tão simples, sem aquele montueiro de coisas, minha casa parecia um museu cheia de vasos, quadros antigos. Bléh.
Pelo menos o filho fez algo bom para o pai, ajudou ele com as coisas antes de ir embora. Entrei diretamente na sala, um sofá grande cor verde musgo, uma mesinha no meio da sala com umas latinhas de refrigerantes, e uma TV tela plana de 32 polegadas.
Peguei meu iPhone e conectei meus fones de ouvidos nele. Subi as escadas e vi três portas, a primeira era a porta do banheiro, as outras duas deveria ser quartos, “do Billy não é porque ele dorme no quarto de baixo”. Pensei.
- Esquerda! - Abri a porta do lado esquerdo e acertei na mosca! O quarto estava cheio de caixas e mais caixas. O quarto poderia estar fechado por alguns anos ou meses, mas ainda tinha um cheiro gostoso. Um cheiro amadeirado... Bambu e uvas. Respirei fundo deixando aquele cheiro maravilhoso entrar por minhas narinas.
- Assim vai ser complicado trabalhar. - Ri sozinha. Amarrei meus cabelos, peguei meu celular e coloquei uma musica: Midas Touch - EllieGoulding.

Pov‘s Jacob

estava ao meu lado reclamando sem parar. Isso já estava me deixando nervoso. Se dependesse dela, eu a carregaria no colo só para seu salto não arranhar com a areia de La Push. Fazer o que, né? Mulher “fresca” tem que suportar essas coisas. Mas o que eu não faço por amor?
Tinha estacionado minha Pajero a uma boa distância da casa do meu pai. Queria lhe fazer uma surpresa, mas com do meu lado, acho que isso não seria possível.
- Ai Jake, acho que vou ter que comprar outro salto. Essas pedrinhas estão acabando com o meu bebê. -Falou ela me lançando o olhar mais dengoso que alguém conseguiria lançar a outra pessoa.
- meu amor, adoraria se você fizesse menos barulho. Estou tentando fazer uma surpresa para meu pai. - Falei segurando a irritação.
- Estou tentando querido, mas é impossível fazer isso quando o meu neném está ficando cheio de pó e arranhado. Sem contar o meu vestido, que agora não é mais preto, ele já esta cinza de tanto pó, e olha só, esta todo amarrotado!!! Jacob você deveria trocar de carro!
- , mas você sabe que eu preciso ver meu pai, não posso deixar de ver ele só porque você não gosta de La Push. Você tem que se acostumar, já estamos a dois anos juntos, e toda vez que eu venho aqui você reclama. E eu não vou trocar de carro , esse aqui está ótimo, eu gosto dele.
- Jake, eu nunca falei pra você deixar de ver o seu pai. Só estou dizendo que você devia ter estacionado o carro aqui em frente que seria bem melhor. E sobre o carro já te disse qual é o melhor pra você agora.
Bufei. Que insistência para mudança de carro!
- Me diz, e qual seria a graça da surpresa?
- Seu pai iria ficar feliz de qualquer jeito.
Eu e continuamos discutindo sobre os dois assuntos, até que avistei a casa do meu pai, e com aquele fedor doce e nojento dos frios. Passei o braço pela cintura de , e a coloquei atrás de mim em forma de proteção.
- fique aqui, aliás, volte para o carro.
- Por que Jake?
- Faz o que eu estou mandando, depois eu te falo. Vai agora!
Ela depositou um rápido beijo em meus lábios e “correu” de volta para o carro. Quando cheguei mais perto da casa, o fedor estava com mais intensidade, mas não tanto quanto o fedor normal que os Cullens emanavam. Abri a porta com força, e arrancando a maçaneta. Fui em direção ao fedor, e ele emanava do meu antigo quarto. Subi as escadas de dois em dois degraus, a porta estava fechada, abri a porta e vi a causa.
Uma fêmea estava lá dentro, ela estava de costas ouvindo uma musica bem alta com os fones de ouvido, ela dançava no ritmo da musica, seu quadril ia de um lado para o outro de uma forma sensual, chacoalhei a cabeça. Oras! Carne fraca agora não Jake. Ela se abaixou procurando alguma coisa embaixo da cama, a musica acabou e de repente ela ficou parada de costas. Ela sabia que eu esta lá. E essa era a minha chance. Numa fração de segundos, voei na direção da fria, e segurei seu pescoço, pronto para arrancá-lo.
- Jacob! Largue-a! - Falou Sam, aparecendo do nada e deixando transparecer medo em sua voz.
- O que?! Porque esta me pedindo isso Sam? Essa bestante é uma sanguessuga! - Falei apertando mais o pescoço dela.
Ela arfou, tentando puxar ar para seus pulmões. Como? Eu não sei, já que a sanguessuga era morta.
- Jake confia em mim. Ela é sobrinha da Emilly, é a . Solte-a! Você vai matá-la! - Olhei para ela, e seus olhos azuis me fitavam quase suplicante. Com relutância, eu a soltei.
Ela correu em direção a Sam e começou a chorar.
- Calma . Ele não fez querendo... - Ele disse passando as mãos nos ombros dela.
Seu choro foi parando aos poucos até ela se virar para mim com seu rosto vermelho, curvou as sobrancelhas e disse:
- Que lindo! O filho do Billy mal chega à casa do pai e já recebe as pessoas com um lindo gesto. Vai me dizer que na sua cidade um Bom dia vale como um soco na cara? - Ela disse fechando as mãos, que tremiam um pouco. Ignorei-a e olhei para Sam que ainda estava em posição de defesa em frente de .
-Por que ela fede?- Ela me olhou com cara de indignada.
-Sam, não sou obrigada a ficar escutando isso, essas baboseiras, ok?- Ela falou apontando pra mim.
-Jake trate-a bem. Você nem sabe o que ela é pra estar tirando conclusões precipitadas.
-Quem é o alpha?- Falei para Sam, que me lançou um olhar mortífero. Eu estava pegando pesado, eu sabia, mas eu precisava mostrar que eu sabia o que eu estava fazendo. E se ela fosse uma impostora? Devolvi seu olhar com um olhar irritado.
-Sei que é você Jake, mas é inocente.
-E se ela for uma impostora? Você já pensou nessa hipótese?

N/A's: Oie de novo, nossas queridas leitoras! Desculpem nossa demora, mas é complicado. Esperamos que gostem desses capítulos, e faremos de tudo para que a cada att tenha um novo capítulo, ok? Promessa de escoteiras... Ha ha ha... Bjss e até a próxima.


37 comentários:

  1. Nossa! Essa fic promete hein? Vou acompanhar.

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  2. Adorei!!!!!! A fic super promete! Ansiosa por novos capítulos

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  3. adorei a fic...ja me deixou com gostinho de quero mais!!!rs^ ^ bem vindas meninas

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  4. Meu Deus já estou ansiosa para o outros capítulos estou amando continua.<Larissa

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  5. ADOREI.SERá QUE VEM PORAI UMA MESTIÇA.VOU CONTINUAR ACOMPANHADO.

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  6. Obrigada meninas. Continuaremos sim, que bom que vocês gostaram. Temos ótimas surpresas, aguardem... Ha ha ha... Bjinhoss da Daysi...

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  7. Amei esse começo... a fic promete ser maravilhosa, cheia d aventuras. vou acompanhar sempre :)

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  8. amei!!!!! espero o proximo capitulo.....

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  9. Amando enlouquecidamente... Post mais!!!!

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  10. Essa fic promete muito.Estou ansiosa pra saber qual o mistério que envolve a PP,o que foram os seus pais e o porque dela não ter ficado em La Push!!Por favor posta mais e logo!!

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  11. Amei, com certeza estarei acompanhando... estou na expectativa do próximo capítulo.

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  12. Fic simplesmente maravilhosa, já estou viciada :D Quero muito saber o que vai acontecer agora...não demorem pra postar outro, se não vou enlouquecer kkk

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  13. Amei o capitulo estava ótimo.beijos ate o próximo.

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  14. Adorei *.* o que será que o Jake tem haver com a PP? Super curiosa. Posta logo o próximo capítulo, please.

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  15. nossa que babado, Jacob noivo? Aguardando próximo capítulo, por favor não demora pra postar.

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  16. Ameiiiii!!!!! Magnífico, posta mais......

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  17. amando, adorando e acompanhando.... rs

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  18. Olá meus amorecos... Rsrsrs... Fico super feliz pela empolgação de vocês pela nossa fic. Posso garantir que vem muitos mistérios por ai... E o nosso querido Jacob... Aguardem, e não esperem mil amores dele não (ixii, acho q é um spoliers, kkk). Enfim, obrigado pelos comentários e continuem comentando... KKK... Bjss da Daysi

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  19. Hey meus anjos obrigada pelos comentários *-* estou amando escrever a fic junto com a Daysi. Posso falar que nós duas estamos super animadas com ela hehe. Hmmm esse capitulo 3 vai ta BOMBÁSTICO a PP vai se descontrolar quando ela sente cheiro de sangue. OMG. Um Spolier... AHAHAHA
    CONTINUEM LEENDOOO <33 INGS =)

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  20. Poxa Ingrid, um spolier, não vale... Kkkkk, isso tem que se segredo... Rsrs. Meninas não acreditem nela, mas eu aconselho vocês a ficarem na expectativa... He he he... Também estou amando escrever a fic com a Ings, somos maquininhas de criatividade, acredite, porque é verdade... Rsrs... Bjinhoss minhas lindas, e abraços...

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  21. amei!!! to achando que não vai ter casamento com a loira... akakakakkakaak

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  22. LINDA A FIC! DO AMANDO!!!!!! obrigada por essa fic linda!!!!

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  23. Poxa mais já acabou??? estou super ansiosa por mais, e agora o que vai acontecer??? Quem é essa Sarah ai ?? Eu hein, loira siliconada babaca ¬¬ kkkkkkk Pelo amor que vc tem a suas leitoras não demore a postar, por que eu tenho certeza que uma leitora vc perde....por que provavelmente vou ter um piripaque do coração de tanta ansiedade rsrsrsr amei amei amei

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  25. Olá minhas lindas, nem eu (Daysi) e nem a Ingrid postamos mais capítulos pq, como eu acho q todas perceberam o problema que ocorreu com o site, achamos melhor esperar até ver o q resolveria... Então, demorou, mas vai vim com muitas novidades, muitas surpresas... Aguardem he he he (risinho medonho)...

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  26. Eu tava divagando no site até encontrar essa fic simplesmente P.E.R.F.E.I.T.A! cara eu ja respiro essa fic vivo por ela! Ai mds pelo amrr q vc sente pelo Jake continuuuuua;❤

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    1. Oi minha linda, que bom que você adorou! Nós estamos felizes, continua comentando, porque trás mais animação para podermos continuar a escrever...Obrigada pelo seu carinho flor. Beijo.

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  27. Oi meus amores! Tenho ótimas notícias! Só digo uma coisa, aguardem o capítulo 5 que ele já está vindo ai, cheio de coisas que dará vários reviravoltas na história, vocês verão... Comentem, por favor, o comentário de vocês nos motivam muito a continuar a escrever... Bjão para todas vocês!

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  28. Gente cadê a fic? meu deus ansiosa pelo próximo capitulo

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  29. Amando a fic a pp é um mistério mais todos de la push são legais...Aguardando anciosa os próximos capitulos quero ver a relação entre a pp e o jake como vai ser.
    Não demorem por favoooooor pra atualizar.

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  32. OMG vc não atualizou desde 2013/2014 :O
    Preciso de tt logoooo.....Continuaaaa Ok?! - Bjss <3 <3

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