12 de dezembro de 2010

Crescendo Interativo Capitulo 22

| |


Crescendo








Capítulo 22



A ESCURIDÃO ESTAVA SE ALONGANDO ATRAVÉS DO CÉU, eclipsando os pálidos raios de luz que irradiavam a partir do horizonte. Eu andei com pressa para a saída do parque. Eu podia ver os portões a frente. Quase ali. Eu estava empurrando através da oral da multidão quando eu parei. Menos de duzentos metros de distância, Scott estava andando para lá e para cá nos portões, seus olhos varrendo o esmagamento de corpos entrando e saindo pelos portões. Ele descobriu que eu havia escapado do banheiro e estava bloqueando a única maneira de sair do parque. Uma cerca elétrica com arame farpado cercava o parque, e a única maneira de sair era através dos portões. Eu sabia disso, e Scott sabia.
Me virei abruptamente e me misturei de novo entre a multidão, verificando atrás de mim a cada poucos segundos para ter certeza que Scott não me viu.
Eu segui um caminho entrando mais no parque no pressuposto de que o último lugar que vi Scott foi nos portões, e era meu principal interesse ir mais longe que pudesse. Eu poderia me esconder na escuridão da casa de diversão até que a policia chegasse, ou eu poderia pegar a via mais alta acima do parque, onde eu poderia ser capaz de ver Scott abaixo e ser capaz de ficar de olho nele. Enquanto ele não olhasse para cima, eu estaria bem. Claro, se ele me visse, eu não tinha dúvidas que ele estaria me esperando no fim da via. Eu decidi me manter em movimento, ficar nos pontos de movimento mais pesado, e esperar isso acabar.
A bifurcação do passeio na Roda-Gigante, um caminho que se ramificava um para as atrações na água, o outro guiava para a montanha russa do Arcanjo. Eu segui o segundo quando eu vi Scott. Ele me viu, também. Nós estávamos em caminhos paralelos, os teleféricos separando-nos. Um menino e uma menina pegaram seus assentos em uma cadeira que virou o transportador, momentaneamente quebrando nosso contato visual. Eu aproveitei esse momento para correr.
Me enfiei através da multidão, mas os passeios estavam congestionados, sendo difícil me mover mais rápido do que ‘pare e ande’. Pior, as calçadas nessa sessão do parque eram rodeadas de sebes altas, espremendo o tráfego através de um labirinto de curvas e voltas. Eu não ousei olhar para trás, mas eu sabia que Scott não poderia estar muito longe. Ele não tentaria algo na frente de todas essas pessoas, tentaria? Eu balancei minha cabeça para espantar o pensamento, e concentrei instantaneamente em onde eu estava indo. Eu tinha ido a Delphic apenas três ou quatro vezes antes, sempre a noite, e não sabia o mapa bem. Eu poderia ter me chutado por não pegar um mapa na minha maneira. Eu achei absurdamente irônico que trinta segundos atrás eu estava fugindo da saída, agora era a única coisa que eu tinha em mente.
“Hey! Cuidado!”
“Com licença,” Eu disse, ofegante. “Qual o caminho para a saída?”
“Onde está o fogo, cara?”
Eu encontrei meu caminho depois da multidão. “Com licença. Eu tenho que passar... com licença.” Acima das sebes, as luzes dos passeios brilhavam e brilhavam contra o pano de fundo da noite. Eu parei em um cruzamento, tentando me orientar. Direita ou esquerda? Que caminho me levaria mais rápido para a saída?
“Aí está você.” A respiração de Scott aqueceu minha orelha. Ele colocou sua mão no meu pescoço, enviando pontadas de calafrios a ricochetear nos meus ossos.
“Ajuda!” Eu gritei por instinto. “Alguem me ajude!”
“Minha namorada,” Scott explicou para as poucas pessoas que fizeram uma pausa o suficiente para dirigir a atenção deles para nós. “Este é um jogo que jogamos.”
“Eu não sou sua namorada!” Eu gritei em panico. “Tire suas mãos de mim!”
“Vem cá, querida.” Scott me apertou em seus braços, prendendo-me contra ele. “Eu avisei para não mentir para mim”, ele murmurou no meu ouvido. “Eu preciso do anel. Eu não quero te machucar, , mas eu vou, se você me obrigar.”
“Tire ele de mim!” Eu gritei para qualquer um que escutasse.
Scott segurou meu braço atrás das minhas costas. Falei entre dentes, tentando combater a dor. “Você está louco?” Eu disse. “Eu não tenho o anel. Eu o dei a polícia. Na noite passada. Vá pegá-lo deles.”
“Pare de mentir!” Ele rosnou.
“Fale com eles você mesmo. É a verdade. Eu dei a eles. Eu não o tenho.” Fechei os olhos, rezando para que ele acreditasse em mim e soltasse meu braço.
“Então você vai me ajudar a recuperá-lo.”
“Eles não vão entregar para mim. É uma evidência. Eu falei para eles que era o seu anel.”
“Eles vão dar para trás.” Ele disse lentamente, como se ele estivesse formando um plano de como ele iria pegar. “Se eu trocar você pelo anel.”
Tudo se encaixou no lugar. “Você vai me prender como refém? Me trocar pelo anel? Ajuda!” Eu gritei. “Alguém tira ele de perto de mim.”
Uma das pessoas que estavam por perto riu.
“Isso não é uma piada!” Eu gritei, sentindo o sangue subir no meu pescoço, terror e desespero me consumindo. “Tire ele—“
Scott selou minha boca com sua mão, mas eu tinha meu pé livre, e chutei ele na caneca. Ele deu um grunhido de dor e se curvou.
Seus braços afrouxaram ligeiramente diante a surpresa do ataque, e eu me libertei. Cambaleei um passo para trás, vendo a agonia torcendo o seu rosto, em seguida, virei-me e fugi, vendo vislumbres da via por entre a multidão. Tudo o que eu tinha que fazer era ir para fora. A polícia estava próxima. Então eu estaria segura. Segura! Eu repeti a palavra freneticamente como uma motivação para manter minha cabeça e não sucumbir ao pânico. Havia uma luz pálida no oeste, e usei isso para me orientar para o norte. Seu eu continuasse para o norte, o caminho eventualmente me levaria aos portões.
Uma explosão aniquilou minha audição. Isso me assustou muito, eu tropecei e cai de joelhos. Ou talvez eu tivesse agido reflexivamente, porque havia outros a minha volta que caíram no pavimento também. Houve um momento de silêncio arrepiante, então todo mundo estava gritando e lutando em todas as direções.
“Ele tem uma arma!” As palavras indistintas em meus ouvidos soaram muito distante.
Mesmo não tendo uma parte de mim que quisesse, eu me encontrei voltando. Scott estava segurando sua lateral, o líquido vermelho florescendo através de sua camisa. Sua boca estava aberta, seus olhos arregalados com o choque.
Ele caiu em um joelho, e eu vi alguém em pé a alguns metros, segurando uma arma. Rixon. Vee estava do seu lado, sua mão sobre a boca apertada, sua face branca como uma folha.
Houve uma debanda caótica de pés e pernas e pânico, gritos arrepiantes, e eu corri para a lateral do caminho, tentando evitar ser pisoteada.
“Ele está fugindo!” Eu ouvi Vee gritando. “Alguém o pare!”
Rixon disparou vários tiros, mas desta vez ninguém caiu. Em fato, a pressa parece ter se intensificado. Fiquei de pé e olhei de volta para onde eu tinha visto Rixon e Vee pela última vez. O eco dos tiros ainda ecoando nos meus ouvidos, mas eu vi as palavras como se elas tivessem saído da boca de Rixon. Por aqui. Ele agitou o braço livre através do ar. No que parecia em câmera lenta, eu lutei contra o fluxo de pessoas e corri para ele.
“Que merda é essa?” Vee gritou. “Porque você atirou nele, Rixon”?
“Apreensão Civil.” Ele disse. “Bem, isso, e Patch me disse para.”
“Você não pode atirar nas pessoas só porque Patch disse para atirar!” Vee falou, seus olhos selvagens. “Você vai ser preso. O que devemos fazer agora?
“A polícia está a caminho.” Eu disse “Eles sabem sobre Scott.”
“Nós temos que sair daqui!” disse Vee, ainda histérica, agitando os braços e andando alguns passos, apenas para girar e voltar para onde ela estava. “Eu vou levar para a delegacia. Rixon, vá pegar Scott, mas não atire nele de novo—amarre-o como da ultima vez!”
não pode atravessar os portões.” Rixon disse. “Isso é o que ele está esperando. Eu sei outro jeito para sair. Vee, vá pegar o Neon e nos encontre ao sul do fim do estacionamento, perto das lixeiras.”
“Como é que você vai sair daqui?” Vee quis saber.
“Através dos túneis subterrâneos?”
“Há túneis subterrâneos em Delphic?” Vee perguntou.
A multidão se dispersou, deixando o caminho vazinho. Eu podia continuar escutando os gritos de pânicos ecoando ao longe, mas soou como um mundo diferente. Vee hesitou um momento, então deu um aceno de cabeça decidido. “Só vá logo, ok?”
“Há um quarto mecânico no porão da casa de diversão.” Rixon explicou para mim enquanto caminhávamos apressadamente para o caminho oposto. “Tem uma porta que leva para os túneis subterrâneos de Delphic. Scott deve ter ouvido falar nos túneis, mas ele não sabe aonde vamos sair e não vai nos seguir, não tem jeito dele nos achar. É um labirinto lá embaixo, e se prolonga por quilômetros.” Ele deu um sorriso nervoso. “Não se preocupe, Delphic foi construída por anjos caídos. Não eu, em particular, mas alguns dos meus companheiros ajudaram. Eu sei as rotas de cabeça. Er, na maior parte.”

2 comentários:

  1. OMG! Eu quase morri!
    Quase mesmo!
    Rixon está se tornando meu herói! Mas cara...mbas! Onde está Pacth q em vez de me vir salvar manda Rixon?? Isso está me cheirando a esturro!
    PatchKisses

    ResponderExcluir
  2. oOWWWWWW...
    caraca...
    aff..
    deve ta doendo pra caramba os tiros ...
    mas fazer o q se ele nao pode morrer...
    mas eu posssooo..
    Oww...
    sera que o Patch ta muito "ocupado" cuidado da mais recente "Protegida dele"- Argh!! Eca...
    bj

    ResponderExcluir