Prólogo
Meu nome é . À cinco meses atrás algo sobrenatural e extraordinário aconteceu comigo. No dia em que eu descobri que o meu namorado, o cara no qual eu mais confiei e amei na minha vida, me traiu, eu fiz um pedido: Desejei ter outra vida, ser outra pessoa. Ser amada de verdade. Foi depois deste pedido que tudo aconteceu. O sonho de qualquer garota – que seja fã de Twilight pelo menos –: conhecer Robert Pattinson. E não somente conhecê-lo, mas poder contracenar com ele, beijar ele, abraçar ele, ter ele! Pena que tudo isso não foi com o meu corpo.
Eu, desde o dia do desejo, estou presa no corpo da Kristen Stewart. E agora eu estou num dilema: Ficar neste corpo e aproveitar ao máximo meu romance com o Rob, ou... desfazer esse feitiço, voltar pra minha família e amigos, voltar a ser a e correr o risco de nunca mais tê-lo novamente?
“Quando a vida lhe oferece um sonho muito alem de todas as suas expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim.” Capítulo 1 – The Desire
P.O.V
É mais um dia daqueles. São 6:30 da manhã e eu, como todos os dias, me levanto tomo um bom banho com meu Lux Provocateur, lavo meus longos e ondulados cabelos castanho avermelhados com meu xampu de morango, e saio pro meu quarto pra me vestir.
Ponho a roupa pro colégio e desço pra tomar o meu café da manhã.
Como sempre minha mãe arruma tudo para eu comer, o que eu detesto. Será que ela não percebe que eu tenho 17 anos e que tenho duas mãos e dois pés e sei muito bem me cuidar sozinha?
Que saco! Ela está sempre me tratando como uma criança de cinco anos. Eu odeio isso!
- Bom dia filhinha! – outra coisa que eu odeio! Diminutivos de nomes. Meus pais não sabem me chamar de ou .
Eles tem que colocar o tal do “inha” no final. Afê!
- Bom dia Dona Renata! – ela odeia que eu a chame de Renata e não de mãe. HAHA, eu sou má! – E o pai? Já foi?
- Não. CARLOS! – ela berrou.
- Credo! Desentupiu meus ouvidos agora! Não preciso mais de cotonete! – eu ironizei colocando as mãos nos ouvidos. Ela riu.
Aquilo não era uma piada, era uma indireta.
- Bom dia Familia! – falou meu pai entrando na cozinha
- Se você não percebeu sua família não está aqui. O Mike ainda não desceu. – eu falei.
- E você não conta por acaso ? – ele perguntou me abraçando por trás. Afê! Coisa chata!
- Contar eu conto. Mas ele é o preferido. – eu retruquei me desvencilhando dos braços dele.
É impressionante. Meu irmão é mais novo que eu, tem 15 anos, e pode fazer tudo o que quiser. Eu? Ok, eu também posso, mas tenho que ficar dando explicação do por que eu estou indo pra tal lugar, como eu vou, com quem eu vou... Poxa! Eu tenho quase 18 anos, caramba!
- Você sempre com essa conversa ! – falou minha mãe, eu revirei os olhos comendo uma bolacha. – Não há preferidos nesta casa! Vocês dois tem os mesmos direitos e deveres. Eu não sei o...
- Tá, tá, tá mãe! Está muito cedo para palestras, está bem? – eu não sei a mãe de vocês, mas a minha não fala, da palestra! – Eu estou atrasada. Beijos, tchau!
- Espera! Você vem almoçar? – ela me perguntou enquanto eu pegava minhas coisas.
- Não. Hoje a agenda é cheia. Vou almoçar com o grupo.
- Hmm... Ok. – ela falou fazendo beicinho. Ah, fala sério! – Te vejo a noite então? – ela deu um sorriso.
- Arrã. – eu falei, abanei e sai ligeiro quando eu vi meu irmão descendo as escadas. Dava azar ver ele logo de manhã cedo
Quando eu sai do apartamento meu dia ficou radiante. Adivinhem quem com quem eu ia todos os dias para o colégio? O amor da minha vida! Meu namorado Lucas Scott.- Estamos juntos há três anos e eu posso dizer, EU AMO ELE! Ele é lindo. Mas ninguém nem dava bola para ele antes de começar namorar comigo. Tipo assim, eu sou A GAROTA do colégio, não só do meu, mas de todos. Vou falar um pouquinho do que eu faço: sou a capitã do time de vôlei; jogo no time de basquete; sou líder dos grupos de dança e teatro do colégio; presidente do grêmio estudantil. Ou seja, quem não me conhece é porque não mora em santos. E eu também faço milhares de outras coisas como: aula de ballet, dança de salão, tango, salsa, inglês, Frances, teatro, musica, aula de canto e nas horas vagas (que são pouquíssimas) eu TENTO aprender a surfar com o meu baby, mas é muitooo complicado.
Eu sei, vocês devem estar pensando: “Puta Merda! Essa garota não bate bem da cabeça! Fazer tudo isso? WOW!”. É, eu faço, mas tudo isso é para me manter longe de casa. Quando eu estou por ai, com meus compromissos, eu esqueço dos problemas familiares. Os únicos momentos perfeitos que eu tenho são aqueles que eu estou com o meu Luc ou com os meus melhores amigos: Eduardo Hoefling, Amanda Eloy e Alicia Hoefling (Irmã do Ed). Eu costumo andar mais com a Amanda, que alias odeia ser chamada assim, o apelido dela é Bebel. É hilária a historia do apelido. Um dia, quando ela tinha 5 anos, ela acordou e falou para os pais dela que o nome dela não era mais Amanda, e sim Bebel.
Nós somos conhecidas como a dupla e Bebel. HAHA. Ela é a minha vice em tudo, e apesar de eu ser a presidente do Grêmio e ela a vice, é ela quem comanda tudo, só me avisa depois. Ela é a amiga que todo mundo pediu a Deus. Fiel, querida, louca e não tem ciúmes. Sim, porque qualquer outra sentiria ciúmes se você fosse a primeira em tudo. Mas a Bebel não é assim, ela é melhor do que eu, mas ainda não descobriu isso. O Ed e a Ali são irmãos e colegas. O Ed tem 19, e rodou no ultimo ano, a Ali tem 18 e está certinha.
- Hey, gata! – disse o meu príncipe de olhos azuis.
- Hi Love! – eu respondi dando um selinho nele depois de entrar no carro dele.
- Como passou a noite? – ele perguntou depois de dar a partida.
- Ótima! E você?
- Poderia ter sido melhor se você estivesse comigo! – ele me olhou e piscou. Eu corei. A pesar de estarmos ha 3 anos juntos, nós não tínhamos feito nada alem de trocar beijos e caricias. Eu não sabia o porquê, mas eu ainda não estava pronta para aquilo. Eu o amava e confiava nele, mas alguma coisa dentro de mim me dizia que eu devia esperar. Eu dei um sorrisinho para ele. – Agenda cheia hoje? – ele perguntou sem me olhar.
- É. Dança, ballet, inglês e vôlei. – eu falei e suspirei pensando no quão meu dia seria puxado. Ele riu.
- Eu não sei como você não se cansa. – ele falou rindo.
- Eu sou a mulher-maravilha, como diz o Ed. – eu ri. Luc fez uma careta. – Para de ser bobo Luc! O Ed é meu melhor amigo, não tem nada, além disso, eu sou SUA e de mais ninguém. – eu falei.
- Eu sei. Mas... – ele fez outra careta. – Esquece. – ele pegou minha mão e a beijou.
Nós chegamos no colégio. Ele foi em direção a sala dele e eu à minha. Ficou um clima estranho entre nós, eu não entendia como ele podia ter ciúmes de mim com o Eduardo, nós éramos amigos desde sempre e eu amava o Lucas, será que era difícil para ele entender isso? Eu nunca o trairia. Sempre dizia isso, mas ele era tão inseguro... Acho que as pessoas ficavam botando pilha nele. Afinal, todo mundo tinha inveja de mim, as garotas, claro. Tanto pelos cargos que eu tenho quanto por que ser namorado do Luc e melhor amiga do Ed. Os dois eram os mais gatos do colégio. Elas queriam que eu fizesse o que? Eu não tenho culpa se eu nasci com a bunda virada pra lua, como dizia a Bebel. Ok! Eu era uma sortuda e tanto!
Eu estava ficando emo já pensando nisso quando ouço alguém me chamar.
- ! – chamou Ed. Quando eu olhei para ele meu dia se iluminou. Não, eu não era apaixonada por ele, mas eu sempre me sinto iluminada quando vejo ele ou a Bebel ou a Ali. Ele correu um pouco e me deu um beijo na testa. – Como é que está, gatinha? – eu ergui uma sobrancelha pra ele, que gargalhou.
- Eu estou bem cabeçudo. – eu zombei. Não que ele tivesse um cabeção, mas é que uma vez a escola estava em reforma, a gente “tava” fazendo “mó” bagunça numa sala vazia, e do nada a janela caiu em cima da cabeça dele. E era um janelão! O desgraçado nem tonto ficou! (N/A: isso realmente aconteceu com uma amiga minha.) daí eu comecei a zoar com a cabeça dele.
Ele riu quando eu zombei. O Ed nunca se irritava, era a paciência em pessoa. – E você?
- Estou bem também. Não se esqueceu da nossa noite hoje, né? – ele perguntou analisando minha reação. PUTA MERDA! Eu tinha me esquecido.
- Claro que não. – eu menti descaradamente. Ele não caiu. A pessoa mais difícil de se enganar era o Eduardo Hoefling. O cara sacava tudo! Ele fez uma careta quando eu respondi. – AH! OK! Eu ando cheia de coisas pra fazer, dá um desconto! – eu falei com cara de cansaço.
Você vai? – ele perguntou.
- É claro que eu vou! É só nessas noites que eu sinto que meu mundo é perfeito!
- Seu mundo é perfeito ! – ela revirou os olhos.
- Fala isso porque não tem a família que eu tenho, a mãe que eu tenho. – eu retruquei.
- Sua mãe faz tudo para você . Você tem tudo!
- Esse é o problema! Ela faz TUDO! Me trata como uma criança. POXA! Eu tenho idade suficiente pra preparar meu próprio café da manhã!
- Você vive cheia de compromissos, é natural que ela faça tudo em casa para você! – Afê! Ele não entende.
- Ok Ed! Pense o que você quiser pensar! – eu falei já me estressando e ele como sempre ainda tava calmo feito um anjo. Grr.
- Tudo bem, ! Hora da aula. – ele falou me dando um beijo e saindo em direção a sala dele.
Na hora do intervalo eu liguei para minha mãe avisando que hoje era a noite do “Grupo”, como nós (eu, Ed, Bebel e Ali) nos denominávamos. Ela pareceu meio triste, mas concordou e me desejou uma boa noite. Vai entender, ela está sempre fazendo ceninha quando eu saio.
Eu revirei os olhos pensando nisso.
- Hey ! – disse Bebel antes de começar a aula de literatura. – Tudo certo para hoje à noite, não é? – ela me olhou do mesmo jeito do Ed, me analisando, mas dessa vez eu estava pronta.
- Claro! É no Planet House (invenção minha), certo?
- Sim.- ela sorriu satisfeita quando viu que eu não tinha me esquecido.
- AAAAHHHH! – Alicia chegou dando pulinhos e gritando como sempre. Uma graça. – Hoje é a nossa noite! Nossa noite! – ela continuou pulando. Eu e Bebel rimos.
- Onde está o Ed? – eu perguntei.
- Ah, ele teve que sair mais cedo. Parece que a dona Esmeralda está com sinais que vai dar a luz. – ela falou bem calma. Eu arregalei os olhos.
- A DONA ESME ENTRO EM TRABALHO DE PARTO E VOCÊ SÓ ME AVISA AGORA? – eu berrei para ela.
- CALMA GAROTA! – ela gritou assustada.
- COMO CALMA? POR QUE O EDUARDO NÃO ME FALOU NADA? A MAE DELE VAI GANHAR O NENEM E ELE NEM ME AVISA! – eu gritei mais ainda.
- CALMA ! – Bebel me sacudiu e eu voltei a mim, vendo toda a sala me olhar. – Se você não percebeu, nem a Alicia não foi!
- Ela não conta. – eu falei baixinho, para Alicia não ouvir.
- , aconteceu a mesma coisa a semana passada e ontem. E nas duas vezes foram alarmes falsos. Ele não quis preocupar ninguém, principalmente você que está cheia de coisas para fazer! – Bebel falou. – Se for algo além de alarme falso ele vai ligar. –terminou e eu me acalmei um pouco. Mas ai o celular dela tocou.
- AAAAAAHHHHHH! – eu não sei porque eu fiz isso, o grito saiu por conta própria da minha boca. A Bebel colocou a uma mão na minha boca e com a outra atendeu o celular.
- Oi! Fala Ed!... Hmmm... Sei... OH!... Arrã... – afê, não dá para ela falar algo concreto? – Tudo bem, eu aviso! – e desligou. – Não foi nada de mais. A dona Esme está bem e ainda está grávida. – Eu e Alicia suspiramos. – Foi alarme falso de novo. Só que acabou a gasolina do carro dele, então ele me pediu pra falar com o Pedro para ir buscá-lo. – A Alicia já tinha idade para dirigir, mas não mentalidade. – Está tudo bem . – Bebel me garantiu.
- Eu vou junto. Eu quero dar na cara dele por não ter me avisado! – eu falei já preparando minha mão. Ah, esqueci de contar, eu faço aulas de kickboxing.
- Não! Nós temos prova agora! Eu só vou falar com o Pedro, dizer onde o Ed está e já volto!
- Mas se ele está sem gasolina... como ele chegou até lá? – essa pergunta só podia vir da Ali.
- Porque a gasolina acabou quando ele chegou lá. – explicou Bebel.
- Mas então, não é só ele voltar de ré? Já que ele vai voltar para o mesmo lugar? – eu não acredito que ela perguntou isso.
- É Ali, é para isso que o Pedro vai lá, para avisar para o Ed para ele voltar de ré! – eu não sei como a Bebel ainda responde. – Vamos Ali, eu vou com você até sua sala.
- Você vai voltar, não é? – eu perguntei para Bebel, só pra ter certeza de que ela não tava me enganando.
- Eu vou , só vou falar com o Pedro. – ela respondeu indignada. – Alguma vez eu já menti para você?
- Não. – eu disse e era verdade, ela nunca mentiu.
- Então... Eu já volto.
- Ok. Tchau Ali.
- Beijinhos . – ela falou me soprando beijos.
- A gente se vê a noite! – eu falei. Para que? Ela começou a pular de novo.
- AAAHH! A nossa noite! A nossa noite! – eu ri. A Bebel saiu puxando Alicia.
Cinco minutos depois a Bebel voltou. Fizemos a prova, que era em dupla. Garanto que gabaritamos. Depois da aula nós almoçamos juntas e eu fui para o meu primeiro compromisso: ensaio do Grupo de Dança do colégio. Nós estávamos ensaiando uma coreografia para a musica da Avril Lavigne “ The Best Damn Thing”. Há uns 4 anos atrás nós inventamos o “Dia das Meninas”, um evento no qual apenas meninas se apresentavam e os meninos assistiam. No começo eram só as garotas do nosso colégio, mas agora todos os colégio se apresentam em nosso ginásio. Então, tínhamos que arrasar. A coreografia era uma mistura de dança com teatro. As meninas eram ótimas e davam idéias perfeitas. Depois dali fui para minha aula de ballet. Infelizmente a professora teve um imprevisto e a aula foi cancelada. Como eu não queria ir para casa, eu fiquei andando pela praia até chegar a hora da minha aula de inglês. A aula terminou as 4:45 e eu só tinha 15min pra correr para o colégio de volta para o treino de vôlei.
O treino foi puxado, já que o mês que vem vai começar o Campeonato Santista das Escolas (N/A:invenção). Mas, por fim, minha tarde lotada se foi. Fui com a Bebel para casa dela, tomar um banho e relaxar um pouco para poder curtir a noite. Liguei para o Mike me mandar umas roupas. Eu expliquei direitinho quais eram elas, e ele me trouxe outras, mas para minha sorte eu e a Bebel usamos o mesmo tamanho.
Leia ouvindo!;]
Depois de um banho demorado, eu deitei um pouco na cama ótima da Bebel, ao som de Rob Pattz, as musicas dele sempre me acalmavam, tinha algo na voz dele que me hipnotizava, me tirava do mundo. Eu adormeci.
Eu sonhei que eu estava na praia e eu caminhava em direção ao mar. A praia estava deserta e o mar agitado, mas mesmo assim eu continuava andando na direção dele. Eu fui entrando, entrando e quando eu percebi a água já chagava no meu queixo. Eu tentei voltar, mas as ondas não deixaram. Então eu comecei a afundar e me afogar, até que alguém me puxou pra cima e me levou para a praia novamente. Quando eu abri os olhos, deitada na areia, eu vi quem tinha me salvado: Robert Pattinson. Ele me olhava com olhos profundos, cheios de preocupação ou algo mais, como se ele estivesse bravo de eu ter entrado no mar. Como se eu fosse algo precioso pra ele. Acariciou meu rosto e se aproximou mais de mim.
Então...
A vadia da Amanda me acordou.
- Eu vou te matar sua vaca! – eu falei irritada por voltar a consciência.
- Por que? – ela perguntou apavorada.
- Porque você me acordou bem na hora que o Rob ia me beijar! – eu fiz beicinho. Ela gargalhou.
- Só em sonho mesmo! Ou se você virasse a Kristen Stewart! – ela zombou rindo.
- A 2ª opção é impossível. Já a 1ª você acabou de atrapalhar!
- Ah, ok! Gruda uma plaquinha na testa da próxima vez escrito: NÃO ME ACORDE! ESTOU SONHANDO COM O ROB PATTZ! – ela zombou mais ainda. E eu atirei um travesseiro nela.
Eram 8:00 da noite e eu e a Bebel já estávamos prontas. O Ed viria nos buscar as 8:30. O Ed tava um gato! Alias, eu já disse que eu só tenho amigas(os) lindas? Porque a Ali também estava uma diva.
Leia Ouvindo!
Nós chegamos à Planet House e logo chamamos a atenção. Éramos com certeza, os mais bonitos daquele lugar. Pedimos uma mesa e a garçonete estava toda fresca para o Ed, ela nos levou até uma mesa. O Planet House era o lugar do momento,mas só entrava lá se você tivesse muito dinheiro ou fosse amiga dos donos. Como nós quatro tínhamos dinheiro e eu era super amiga da Caroline, a dona, nós entramos fácil-facil!
- Gente, hoje eu quero me divertir! – eu falei me animando com a musica.
- É o que você vai ter, ! – disse Eduardo – DIVERSÃO! – ele falou virando uma dose de tequila. Eu não era muito de beber, não precisava disso para me divertir. Eu era festeira por natureza.HAHA
- À DIVERSAO! – falou Bebel erguendo a sua taça de uísque.
- AO AMOR! – eu falei erguendo minha taça de vinho.
- À GRIPE SUÍNA! – adivinhem quem falou isso? Ela mesma, Alicia. Nós a olhamos confusos e eu notei que as pessoas a nossa volta taparam o nariz com a mão e olharam assustados para a nossa mesa. Alícia nem percebeu.
- A... Gripe suína? – eu perguntei.
- É. – ela respondeu animada.
- Mas a Gripe Suína é uma coisa ruim Ali. – disse Bebel.
- E não é pras coisas ruins que a gente brinda? – ela perguntou confusa.
- Por acaso o Amor é uma coisa ruim? – eu perguntei.
- Não. – ela falou pensando.
- Então... – falou Bebel.
- Então um brinde aos estudos! – ela sorriu.
- Estudos? – perguntou Ed.
- Ué, estudos nãos são bons para a construção de um ser humano melhor? – todos arquearam a sobrancelha para ela.
- Tá, esquece. Um brinde à diversão, ao amor, à amizade, e à... – eu meditei. – À Alícia! – eu completei e todos brindaram.
Eram umas 10 e pouco já, nós estávamos nos divertindo, mas eu estava com saudades do meu príncipe. Fui para o banheiro e liguei para ele.
- Alô? – a ligação tava péssima. Como se não bastasse a musica alta no clube, ainda tinha um chiado insuportável. – Luc?
- Oi! – ele respondeu. – Aconte...ssuishisish...alguma coisa, amo... suihsiuhsis?
- Não, só queria saber como você está. A gente não se falou direito essa manha! – hsuishsushu.
- Pois é, eu est...suhisuhsi... bem. Estou estudando, amanha eu tenho...sisuhsihsiu... prova! – que estranho, o Eduardo era colega dele e estava aqui, sem estudar. E olha que o Ed é nerd, cara! Mas eu não queria falar nele, se não o clima ruim podia voltar. – E você? está se...hssssuisui... divertindo? – ele perguntou.
- Estou, mas falta você, não é? – eu fiz dengo.
- Owwn, amor! Shauishaisu...Queria tanto estar aí! Mas semana...shaiushia...que vem vai ser...shaiushiasuh...nossa! – ele prometeu.
- Ok! Agora vou te deixar estudar meu nerdizinho! – eu zombei e ele riu. – Tchau Baby!
- Tchau gata! Amo...suiushsiusih...ocê! - *-*
- Também te amo. Beijo!- Beijos. – e desliguei.
Leia ouvindo! ;]
Eu voltei para mesa pronta para dar uma bronca no Ed por ele estar aqui ao invés de estar em casa estudando, mas quando eu olhei para eles, os três pareciam estar discutindo e ficavam olhando com um olhar desesperado e cheio de raiva ao mesmo tempo, para o balcão do bar. Eu achei muito estranho, porque o Ed tava realmente furioso, estava quase roxo de raiva, enquanto a Bebel gesticulava e a Ali olhava com os olhos arregalados para o balcão. Então eu resolvi olhar para ver o que era.
Eu perdi o ar. Não! Eu perdi a vida! Não! Eu perdi... perdi... perdi tudo! Aquilo não podia estar acontecendo... Era o Lucas... No balcão... Com uma garota, uma garota não! Uma vadia chamada Vanessa! Eles estavam se agarrando, quase se comendo ali no balcão. Aquele era o estudo dele? Era sobre o que? Como fazer sexo com a garota mais puta do mundo na frente da sua namorada?
Eu não conseguia pensar em nada, a não ser em socar aqueles dois, mas a valentia foi dando lugar a fraqueza. A fraqueza trazida pela tristeza, pela decepção. Senti minhas pernas fraquejarem, as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. O ar era inexistente nos meus pulmões, assim como o chão que derretia em baixo de meus pés, me afundando. Eu senti duas mãos nos meus ombros e eu não precisava me virar para saber quem era. Mas eu não queria conversar com o Ed, nem com ninguém. Eu queria sumir, desaparecer.
Me desvencilhei das mãos dele e sai porta afora. O vento fresco que vinha da praia me fez acordar um pouco mas não o suficiente para me manter firme. Eu sabia que eles viriam atrás de mim, mas eu não queria ver ninguém, eu queria ficar sozinha.
- Como ele pôde fazer isso comigo? Como...? Com a Vanessa? Aquela... grrr. – meu celular começou a tocar, eu ignorei a chamada e o desliguei. – Será que as pessoas não entendem quando é a hora certa de deixar uma pessoa em paz? – eu perguntei irritada.
Eu fiquei olhando para o mar por um longo tempo tentando entender o que tinha acontecido e por que.
- Ok , agora sim sua vida está perfeita! Seus pais te tratam como um bebe, todo mundo no colégio te odeia e agora você é a mais nova corna de Santos! – me doeu muito falar a ultima frase. Eu comecei a chorar de novo. – Eu só queria ter outra vida, se eu fosse uma atriz de Hollywood eu seria feliz, ninguém me enganaria. Se eu fosse qualquer outra bendita pessoa, eu seria feliz! – eu me deitei no chão, me encolhendo o máximo possível. – Eu não quero mais ser . Eu quero ter outra vida, eu quero ser outra pessoa.
Enquanto isso em Los Angeles...
Kristen PDV
Caracaaa! Hoje meu dia foi puxado. Bem, não só hoje. Nós estamos na pré-produção de Eclipse, então é reunião todo dia. E além de tudo, eu acabo indo dormir tarde e acordando cedo. Não que eu esteja reclamando, eu AMO minha profissão, é a minha vida. Mas... eu necessito de umas férias! Vê se vocês não concordam: gravei Crepúsculo, Adventureland, Doces Encontros, Lua Nova, The Runnaways e semana que vem começa as gravações de Eclipse. Tudo isso em menos de um ano. Fora os eventos e as entrevistas que eu tenho que participar. Sinceramente, não vejo a hora de descansar.
A pior parte de tudo é ter que ficar agüentando as criticas e as pessoas ficarem querendo que eu seja Isabella Swan! Me vista como Bella Swan, fale como Bella Swan, a
- Não. – ela falou pensando.
- Então... – falou Bebel.[
- Então um brinde aos estudos! – ela sorriu.
- Estudos? – perguntou Ed.
- Ué, estudos nãos são bons para a construção de um ser humano melhor? – todos arquearam a sobrancelha para ela.
- Tá, esquece. Um brinde à diversão, ao amor, à amizade, e à... – eu meditei. – À Alícia! – eu completei e todos brindaram.
Eram umas 10 e pouco já, nós estávamos nos divertindo, mas eu estava com saudades do meu príncipe. Fui para o banheiro e liguei para ele.
- Alô? – a ligação tava péssima. Como se não bastasse a musica alta no clube, ainda tinha um chiado insuportável. – Luc?[
- Oi! – ele respondeu. – Aconte...ssuishisish...alguma coisa, amo... suihsiuhsis?
- Não, só queria saber como você está. A gente não se falou direito essa manha! – hsuishsushu.
- Pois é, eu est...suhisuhsi... bem. Estou estudando, amanha eu tenho...sisuhsihsiu... prova! – que estranho, o Eduardo era colega dele e estava aqui, sem estudar. E olha que o Ed é nerd, cara! Mas eu não queria falar nele, se não o clima ruim podia voltar. – E você? está se...hssssuisui... divertindo? – ele perguntou.
- Estou, mas falta você, não é? – eu fiz dengo.[
- Owwn, amor! Shauishaisu...Queria tanto estar aí! Mas semana...shaiushia...que vem vai ser...shaiushiasuh...nossa! – ele prometeu.
- Ok! Agora vou te deixar estudar meu nerdizinho! – eu zombei e ele riu. – Tchau Baby!
- Tchau gata! Amo...suiushsiusih...ocê! - *-*[
- Também te amo. Beijo!
- Beijos. – e desliguei.
Leia ouvindo! ;]
Eu voltei para mesa pronta para dar uma bronca no Ed por ele estar aqui ao invés de estar em casa estudando, mas quando eu olhei para eles, os três pareciam estar discutindo e ficavam olhando com um olhar desesperado e cheio de raiva ao mesmo tempo, para o balcão do bar. Eu achei muito estranho, porque o Ed tava realmente furioso, estava quase roxo de raiva, enquanto a Bebel gesticulava e a Ali olhava com os olhos arregalados para o balcão. Então eu resolvi olhar para ver o que era.
Eu perdi o ar. Não! Eu perdi a vida! Não! Eu perdi... perdi... perdi tudo! Aquilo não podia estar acontecendo... Era o Lucas... No balcão... Com uma garota, uma garota não! Uma vadia chamada Vanessa! Eles estavam se agarrando, quase se comendo ali no balcão. Aquele era o estudo dele? Era sobre o que? Como fazer sexo com a garota mais puta do mundo na frente da sua namorada?
Eu não conseguia pensar em nada, a não ser em socar aqueles dois, mas a valentia foi dando lugar a fraqueza. A fraqueza trazida pela tristeza, pela decepção. Senti minhas pernas fraquejarem, as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. O ar era inexistente nos meus pulmões, assim como o chão que derretia em baixo de meus pés, me afundando. Eu senti duas mãos nos meus ombros e eu não precisava me virar para saber quem era. Mas eu não queria conversar com o Ed, nem com ninguém. Eu queria sumir, desaparecer.
Me desvencilhei das mãos dele e sai porta afora. O vento fresco que vinha da praia me fez acordar um pouco mas não o suficiente para me manter firme. Eu sabia que eles viriam atrás de mim, mas eu não queria ver ninguém, eu queria ficar sozinha.
- Como ele pôde fazer isso comigo? Como...? Com a Vanessa? Aquela... grrr. – meu celular começou a tocar, eu ignorei a chamada e o desliguei. – Será que as pessoas não entendem quando é a hora certa de deixar uma pessoa em paz? – eu perguntei irritada.
Eu fiquei olhando para o mar por um longo tempo tentando entender o que tinha acontecido e por que.
- Ok , agora sim sua vida está perfeita! Seus pais te tratam como um bebe, todo mundo no colégio te odeia e agora você é a mais nova corna de Santos! – me doeu muito falar a ultima frase. Eu comecei a chorar de novo. – Eu só queria ter outra vida, se eu fosse uma atriz de Hollywood eu seria feliz, ninguém me enganaria. Se eu fosse qualquer outra bendita pessoa, eu seria feliz! – eu me deitei no chão, me encolhendo o máximo possível. – Eu não quero mais ser . Eu quero ter outra vida, eu quero ser outra pessoa.
Enquanto isso em Los Angeles...
Kristen PDV
Caracaaa! Hoje meu dia foi puxado. Bem, não só hoje. Nós estamos na pré-produção de Eclipse, então é reunião todo dia. E além de tudo, eu acabo indo dormir tarde e acordando cedo. Não que eu esteja reclamando, eu AMO minha profissão, é a minha vida. Mas... eu necessito de umas férias! Vê se vocês não concordam: gravei Crepúsculo, Adventureland, Doces Encontros, Lua Nova, The Runnaways e semana que vem começa as gravações de Eclipse. Tudo isso em menos de um ano. Fora os eventos e as entrevistas que eu tenho que participar. Sinceramente, não vejo a hora de descansar.
A pior parte de tudo é ter que ficar agüentando as criticas e as pessoas ficarem querendo que eu seja Isabella Swan! Me vista como Bella Swan, fale como Bella Swan, a - O Jack não vai poder ir. Parece que tem um compromisso. – eu falei fazendo beicinho.
- O QUÊ? – perguntou Ash. Ela tem uma queda por ele, ou melhor, uma queda não, ela tem um tombo por ele, isso sim! – Como assim ele não vai? – ela saiu do banheiro com cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.
- É, é isso aí, ele não vai poder ir. – eu falei e ela fez beiço.
- Ah, então...
- Nem pense em terminar essa frase, nanica! Você vai sim, com ou sem o Jack! – eu falei.
- Ah, ok. – ela falou desanimada.
- ALOOOUUU! – gritou o Rob no telefone. PM! Eu tinha me esquecido dele no celular.
- Oops! Desculpa Rob. – eu disse dando uma risadinha.
- Desçam AGORA! – ela ordenou e desligou. O Rob quando quer ser mandão... Afê! – Ok garotas! O Patts já ta tendo um AVC no carro de tanto esperar. Vamos! – eu ordenei. Eu também sei ser mandona quando eu quero. Alias, eu sempre sou mandona. Poder ariano! [Imagem]
Eu, Ashley e Nikki descemos. Rob estava esperando encostado no carro.
- Ah! Até que enfim! – ele falou erguendo as mãos para o alto.
- Não enche o saco, ensebado! – eu zombei. – Vamos.
- Pode entrar, Bella! – GRRRR! Ele sabe que eu odeio ser chamada assim.
- MEU NOME É KRISTEN ST...
- OK, entra! – ele ordenou, com um sorriso zombador.
Eu entrei batendo a porta.
Nós fomos a uma pizzaria chamada Ittalia’s. ela não era muito movimentada. Afinal, nós queríamos sossego, não pessoas vindo toda a hora a nossa mesa pedindo pra tirar foto, autografo ou ficar dando “conselhos” para nós, tipo: “Ah, eu acho que na hora que você olha para o Edward, você devia olhar com mais amor. Por que a Bella... blá blá blá...” Cara, EU olhar para o EDWARD? O Edward não existe! E falam como se eu fosse a Bella! Vou ter que colocar uma plaquinha na minha cabeça escrito: MEU NOME É KRISTEN STEWART! A BELLA NÃO EXISTE! A Nikki que me deu essa idéia. ;]
Foi por esse motivos que escolhemos a Ittalia’s. Sossego. Estávamos comendo e bebendo quando chegou uns fotógrafos do lado de fora. Pronto! Acabou a noite! Saímos na mesma hora em que eles chegaram.
- Que saco! A gente não pode ter um dia de sossego? – reclamou o Rob, super irritado.
Todas nós concordamos com um suspiro.
- Rob, me deixa aqui. – eu falei quando estávamos nos aproximando de uma farmácia. – Preciso comprar umas coisas.
- Mas e depois? Você vai sozinha? – ele perguntou.
- Sim, qual o problema? – eu respondi.
O que isso tem de mais? Eu tenho 19 anos!
- Nanananao! – ele falou. Eu ergui as sobrancelhas. – É perigoso. Amanha você compra. – ele falou e passou reto pela farmácia.
Eu tremi de raiva.
- COMO É QUE É? – eu perguntei indignada.
- Krist, é muito perigoso você andar sozinha a essa hora da noite. – falou Nikki calmamente.
- ATAH! – eu zombei. – Eu tenho 19 anos! Quase 20. E não posso sair sozinha a noite?
- Ter 19 anos quase 20 – Rob repetiu minhas palavras. –
Isso não vai impedir de um ladrão te assaltar ou de te agarrar. – ele falou estacionando na frente do meu apartamento.
- Vocês mandam em mim agora? É isso? – eu perguntei irritada.
- Não, Krist! Nós só estamos te protegendo! Nem eu ando sozinha a noite! – disse a Nikki. Eu olhei para a Pequena pra ela me ajudar, mas ela tava na maior “deprê” por causa do Jack.
Eu bufei e sai do carro batendo a porta.
- KRIST? – chamou o Rob.
- O que? – eu perguntei com os dentes trincados.
- Não saia, por favor! – ele implorou. Eu ergui uma sobrancelha.
- Ok, pai! – e me virei para entrar no meu AP.
O carro só arrancou depois que eu acendi a luz do meu quarto. Com certeza eles estavam especulando se eu ia fugir. Que saco! Quem ele pensa que é? Meu pai? E a Nikki ainda dá apoio! GRRR.
#FLASH BACK OFF #
Eu já estava mais calma agora, mas ainda precisava comprar as coisas. Então peguei o dinheiro certinho do que eu ia comprar, para não precisar levar bolsa, (O Rob tinha me assustado.) e saí. Fui a pé mesmo, estava com vontade de caminhar. Fui até a farmácia, comprei as coisas e fui voltando para casa sem problema algum.
Eu não tinha falado com o Michael o dia inteiro e agora me deu uma vontade louca de ligar pra ele. Mas eu tinha deixado o celular em casa, então apressei o passo pra poder chegar logo e ligar para o meu gato, (N/A: eu não acho ele bonito! ;p) mas estava uma noite tão linda, que eu resolvi dar uma caminhada na rua da praia, só para ver o mar. É uma coisa tão reconfortante, me dá uma paz tão grande quando eu olho para ele.
Eu estava caminhando, descontraída – ok, nem tanto, o Rob realmente me deixou com medo. [Imagem]– quando eu ouço uma voz conhecida vindo da frente de um restaurante. Um casal estava se esfregando ao lado da escadaria da entrada. Me deu mais vontade ainda de falar com o Mike, era como se aquele casal fossemos eu e ele. E foi aí que eu percebi. Congelei quando eu vi quem era o casal, principalmente quando eu vi quem era o homem. A sacola caiu das minhas mãos, enquanto eu me aproximava perplexa.
- Espera! Espera! – disse a vagabundinha. – Você não tem namorada?
- Não. – mentiu o cretino.
- Mas e aquela atriz? A Kristen? – ela perguntou enquanto o cachorro beijava seu pescoço.
- Foi só um rolo! - eu perdi o ar. – Ela deve estar fazendo a mesma coisa que eu agora, só que com o Robert Pattinson.
- O QUÊ? – eu gritei. Imediatamente os dois me olharam, e o desgraçado empurrou a vadia para o lado.
- KRISTEN? – ele arregalou os olhos. A vadia olhava desesperada do Mike para mim de mim para o Mike. – Não é nada disso que você está pensando!
- É, você tem razão! Eu pensei que eu namorava, mas eu tenho apenas um ROLO! – eu falei entre os dente. – Eu pensei que eu tinha um namorado e eu tenho um FDP que fica se comendo com as vadias pelas ruas! – eu me aproximava cada vez mais enquanto falava.
- NÃO KRIST, NÃO É NADA DISSO! ERÁ SÓ... SÓ...
- ERA SÓ O QUÊ? – perguntamos eu e a biscate juntas.
- Você disse que era solteiro Michael! Que tinha tido só um rolo com ela! – falou a vagaba se fazendo de vítima. Como se não estivesse estampado nas revistas eu falando que ele era meu namorado.
- NÃO VENHA SE FAZER DE VíTIMA, PIRANHA! – eu gritei pra ela.
- Eu não estou me fazendo de vitima, Kristen! –ela colocou a mão no peito, fingindo espanto. Eu tremi de raiva. – Eu sou sua fã, eu não trairia você!
- É tão minha fã que não sabe nem quem é meu namorado. – eu ironizei.
Ela abria e fechava a boca sem ter o que falar.
- Krist, amor... Vamos conversar! – o cretino ainda tinha a cara-de-pau de me chamar de amor? Eu olhei para os lados desesperada tentando achar um pau, um tijolo, um pedaço de ferro pra bater naquele canalha. Eu olhei para bisca e arranquei a bolsa dela. Percebi que tinha coisas duras lá dentro, então, sem esperar, comecei a bater nele com a bolsa da vadia.
- NÃÃÃÃÃO! – ela gritou desesperada. Ela ainda ia defender o cretino? – MEU CELULAR E MEU PERFUME - NÃÃÃÃÃO! – ela gritou desesperada. Ela ainda ia defender o cretino? – MEU CELULAR E MEU PERFUME ESTÃO AÍ DENTRO! – eu ri. Ela veio pra cima de mim tentar arrancar-me a bolsa
Michael gritava de dor a cada bolsada que eu dava nele, enquanto eu berrava todos os nomes feios que eu conhecia e a bisca gritava desesperada: MEU PERFUME É CARO, SUA LOUCA!
De repente eu senti uns flashs no meu rosto. PQP! Eu olhei para o outro lado da rua e tinha um maldito paparazzi tirando fotos, e um pouco mais adiante outro filmando. Todos os clientes do restaurante saíram pra fora por causa dos gritos.
Leia ouvindo
Eu paralisei. Sabia que isso ia estar nas capas das revistas amanhã. Eu não acreditava! Será que uma garota corna não pode espancar o namorado cretino em paz sem ser fotografada? Sim, poderia se fosse uma garota corna NORMAL. ARGH!
Eu saí correndo o mais rápido que eu pude, deixando para trás o Mike com a surra incompleta, a bolsa da piranha jogada no chão com o perfume em pedaços e os paparazzi que não estavam preparados para minha fuga.
Eu corri, corri e corri. Nem sabia para onde eu estava indo, só sei que estava correndo. Só percebi onde eu estava quando eu senti a areia debaixo de meus pés. Eu corri até um lugar mais escuro da praia, perto da baía, onde tinha uma casinha. Eu me sentei lá e deixei a dor da tristeza me tomar.
- Por quê? Por quê? Por quê? – eu ficava repetindo para mim mesma. – Ele não podia ter feito isso! Não podia! – eu dizia em meio aos soluços. – Eu o amava! Sempre amei! Nunca houve outro que eu amasse. E ele fez... isso! – eu chorei mais ainda. – E como se na bastasse ser traída, ainda aparecem aqueles desgraçados para tirar fotos! GRRR. – eu gruni atirando uma pedra com o Máximo de força que consegui. A pedra bateu no pilar da casinha e voltou, acertando em cheio a minha perna. – AAAIII! – eu gemi. – Mas que DROGA! – peguei outra pedra e joguei, mas ela não voou mais de 3 metros. Que fracote! Eu estava começando a me irritar comigo mesma. – Isso não acontece com garotas normais! Garotas normais não têm suas brigas com o namorado estampadas nas capas das revistas! Uma garota normal não tem que ficar se escondendo na praia para poder ficar sozinha! – eu me dentei na areia, chorando e me abraçando. – Eu só queria ter outra vida.
PDV
- Eu…
Kristen PDV
- … só…
PDV
- … queria…
Kristen PDV
- … ser…
PDV
- … outra…
Kristen PDV
- … pessoa!
/Krist PDV
Nessa hora eu senti um arrepio no meu corpo inteiro. Eu me abracei mais forte ainda, não queria que o frio me tirasse de meu esconderijo.
Fiquei mais um tempo ali, deitada e depois decidi ir para casa.
Fim do Capitulo 1
Continued...
Ponho a roupa pro colégio e desço pra tomar o meu café da manhã.
Como sempre minha mãe arruma tudo para eu comer, o que eu detesto. Será que ela não percebe que eu tenho 17 anos e que tenho duas mãos e dois pés e sei muito bem me cuidar sozinha?
Que saco! Ela está sempre me tratando como uma criança de cinco anos. Eu odeio isso!
- Bom dia filhinha! – outra coisa que eu odeio! Diminutivos de nomes. Meus pais não sabem me chamar de ou .
Eles tem que colocar o tal do “inha” no final. Afê!
- Bom dia Dona Renata! – ela odeia que eu a chame de Renata e não de mãe. HAHA, eu sou má! – E o pai? Já foi?
- Não. CARLOS! – ela berrou.
- Credo! Desentupiu meus ouvidos agora! Não preciso mais de cotonete! – eu ironizei colocando as mãos nos ouvidos. Ela riu.
Aquilo não era uma piada, era uma indireta.
- Bom dia Familia! – falou meu pai entrando na cozinha
- Se você não percebeu sua família não está aqui. O Mike ainda não desceu. – eu falei.
- E você não conta por acaso ? – ele perguntou me abraçando por trás. Afê! Coisa chata!
- Contar eu conto. Mas ele é o preferido. – eu retruquei me desvencilhando dos braços dele.
É impressionante. Meu irmão é mais novo que eu, tem 15 anos, e pode fazer tudo o que quiser. Eu? Ok, eu também posso, mas tenho que ficar dando explicação do por que eu estou indo pra tal lugar, como eu vou, com quem eu vou... Poxa! Eu tenho quase 18 anos, caramba!
- Você sempre com essa conversa ! – falou minha mãe, eu revirei os olhos comendo uma bolacha. – Não há preferidos nesta casa! Vocês dois tem os mesmos direitos e deveres. Eu não sei o...
- Tá, tá, tá mãe! Está muito cedo para palestras, está bem? – eu não sei a mãe de vocês, mas a minha não fala, da palestra! – Eu estou atrasada. Beijos, tchau!
- Espera! Você vem almoçar? – ela me perguntou enquanto eu pegava minhas coisas.
- Não. Hoje a agenda é cheia. Vou almoçar com o grupo.
- Hmm... Ok. – ela falou fazendo beicinho. Ah, fala sério! – Te vejo a noite então? – ela deu um sorriso.
- Arrã. – eu falei, abanei e sai ligeiro quando eu vi meu irmão descendo as escadas. Dava azar ver ele logo de manhã cedo
Quando eu sai do apartamento meu dia ficou radiante. Adivinhem quem com quem eu ia todos os dias para o colégio? O amor da minha vida! Meu namorado Lucas Scott.- Estamos juntos há três anos e eu posso dizer, EU AMO ELE! Ele é lindo. Mas ninguém nem dava bola para ele antes de começar namorar comigo. Tipo assim, eu sou A GAROTA do colégio, não só do meu, mas de todos. Vou falar um pouquinho do que eu faço: sou a capitã do time de vôlei; jogo no time de basquete; sou líder dos grupos de dança e teatro do colégio; presidente do grêmio estudantil. Ou seja, quem não me conhece é porque não mora em santos. E eu também faço milhares de outras coisas como: aula de ballet, dança de salão, tango, salsa, inglês, Frances, teatro, musica, aula de canto e nas horas vagas (que são pouquíssimas) eu TENTO aprender a surfar com o meu baby, mas é muitooo complicado.
Eu sei, vocês devem estar pensando: “Puta Merda! Essa garota não bate bem da cabeça! Fazer tudo isso? WOW!”. É, eu faço, mas tudo isso é para me manter longe de casa. Quando eu estou por ai, com meus compromissos, eu esqueço dos problemas familiares. Os únicos momentos perfeitos que eu tenho são aqueles que eu estou com o meu Luc ou com os meus melhores amigos: Eduardo Hoefling, Amanda Eloy e Alicia Hoefling (Irmã do Ed). Eu costumo andar mais com a Amanda, que alias odeia ser chamada assim, o apelido dela é Bebel. É hilária a historia do apelido. Um dia, quando ela tinha 5 anos, ela acordou e falou para os pais dela que o nome dela não era mais Amanda, e sim Bebel.
Nós somos conhecidas como a dupla e Bebel. HAHA. Ela é a minha vice em tudo, e apesar de eu ser a presidente do Grêmio e ela a vice, é ela quem comanda tudo, só me avisa depois. Ela é a amiga que todo mundo pediu a Deus. Fiel, querida, louca e não tem ciúmes. Sim, porque qualquer outra sentiria ciúmes se você fosse a primeira em tudo. Mas a Bebel não é assim, ela é melhor do que eu, mas ainda não descobriu isso. O Ed e a Ali são irmãos e colegas. O Ed tem 19, e rodou no ultimo ano, a Ali tem 18 e está certinha.
- Hey, gata! – disse o meu príncipe de olhos azuis.
- Hi Love! – eu respondi dando um selinho nele depois de entrar no carro dele.
- Como passou a noite? – ele perguntou depois de dar a partida.
- Ótima! E você?
- Poderia ter sido melhor se você estivesse comigo! – ele me olhou e piscou. Eu corei. A pesar de estarmos ha 3 anos juntos, nós não tínhamos feito nada alem de trocar beijos e caricias. Eu não sabia o porquê, mas eu ainda não estava pronta para aquilo. Eu o amava e confiava nele, mas alguma coisa dentro de mim me dizia que eu devia esperar. Eu dei um sorrisinho para ele. – Agenda cheia hoje? – ele perguntou sem me olhar.
- É. Dança, ballet, inglês e vôlei. – eu falei e suspirei pensando no quão meu dia seria puxado. Ele riu.
- Eu não sei como você não se cansa. – ele falou rindo.
- Eu sou a mulher-maravilha, como diz o Ed. – eu ri. Luc fez uma careta. – Para de ser bobo Luc! O Ed é meu melhor amigo, não tem nada, além disso, eu sou SUA e de mais ninguém. – eu falei.
- Eu sei. Mas... – ele fez outra careta. – Esquece. – ele pegou minha mão e a beijou.
Nós chegamos no colégio. Ele foi em direção a sala dele e eu à minha. Ficou um clima estranho entre nós, eu não entendia como ele podia ter ciúmes de mim com o Eduardo, nós éramos amigos desde sempre e eu amava o Lucas, será que era difícil para ele entender isso? Eu nunca o trairia. Sempre dizia isso, mas ele era tão inseguro... Acho que as pessoas ficavam botando pilha nele. Afinal, todo mundo tinha inveja de mim, as garotas, claro. Tanto pelos cargos que eu tenho quanto por que ser namorado do Luc e melhor amiga do Ed. Os dois eram os mais gatos do colégio. Elas queriam que eu fizesse o que? Eu não tenho culpa se eu nasci com a bunda virada pra lua, como dizia a Bebel. Ok! Eu era uma sortuda e tanto!
Eu estava ficando emo já pensando nisso quando ouço alguém me chamar.
- ! – chamou Ed. Quando eu olhei para ele meu dia se iluminou. Não, eu não era apaixonada por ele, mas eu sempre me sinto iluminada quando vejo ele ou a Bebel ou a Ali. Ele correu um pouco e me deu um beijo na testa. – Como é que está, gatinha? – eu ergui uma sobrancelha pra ele, que gargalhou.
- Eu estou bem cabeçudo. – eu zombei. Não que ele tivesse um cabeção, mas é que uma vez a escola estava em reforma, a gente “tava” fazendo “mó” bagunça numa sala vazia, e do nada a janela caiu em cima da cabeça dele. E era um janelão! O desgraçado nem tonto ficou! (N/A: isso realmente aconteceu com uma amiga minha.) daí eu comecei a zoar com a cabeça dele.
Ele riu quando eu zombei. O Ed nunca se irritava, era a paciência em pessoa. – E você?
- Estou bem também. Não se esqueceu da nossa noite hoje, né? – ele perguntou analisando minha reação. PUTA MERDA! Eu tinha me esquecido.
- Claro que não. – eu menti descaradamente. Ele não caiu. A pessoa mais difícil de se enganar era o Eduardo Hoefling. O cara sacava tudo! Ele fez uma careta quando eu respondi. – AH! OK! Eu ando cheia de coisas pra fazer, dá um desconto! – eu falei com cara de cansaço.
Você vai? – ele perguntou.
- É claro que eu vou! É só nessas noites que eu sinto que meu mundo é perfeito!
- Seu mundo é perfeito ! – ela revirou os olhos.
- Fala isso porque não tem a família que eu tenho, a mãe que eu tenho. – eu retruquei.
- Sua mãe faz tudo para você . Você tem tudo!
- Esse é o problema! Ela faz TUDO! Me trata como uma criança. POXA! Eu tenho idade suficiente pra preparar meu próprio café da manhã!
- Você vive cheia de compromissos, é natural que ela faça tudo em casa para você! – Afê! Ele não entende.
- Ok Ed! Pense o que você quiser pensar! – eu falei já me estressando e ele como sempre ainda tava calmo feito um anjo. Grr.
- Tudo bem, ! Hora da aula. – ele falou me dando um beijo e saindo em direção a sala dele.
Na hora do intervalo eu liguei para minha mãe avisando que hoje era a noite do “Grupo”, como nós (eu, Ed, Bebel e Ali) nos denominávamos. Ela pareceu meio triste, mas concordou e me desejou uma boa noite. Vai entender, ela está sempre fazendo ceninha quando eu saio.
Eu revirei os olhos pensando nisso.
- Hey ! – disse Bebel antes de começar a aula de literatura. – Tudo certo para hoje à noite, não é? – ela me olhou do mesmo jeito do Ed, me analisando, mas dessa vez eu estava pronta.
- Claro! É no Planet House (invenção minha), certo?
- Sim.- ela sorriu satisfeita quando viu que eu não tinha me esquecido.
- AAAAHHHH! – Alicia chegou dando pulinhos e gritando como sempre. Uma graça. – Hoje é a nossa noite! Nossa noite! – ela continuou pulando. Eu e Bebel rimos.
- Onde está o Ed? – eu perguntei.
- Ah, ele teve que sair mais cedo. Parece que a dona Esmeralda está com sinais que vai dar a luz. – ela falou bem calma. Eu arregalei os olhos.
- A DONA ESME ENTRO EM TRABALHO DE PARTO E VOCÊ SÓ ME AVISA AGORA? – eu berrei para ela.
- CALMA GAROTA! – ela gritou assustada.
- COMO CALMA? POR QUE O EDUARDO NÃO ME FALOU NADA? A MAE DELE VAI GANHAR O NENEM E ELE NEM ME AVISA! – eu gritei mais ainda.
- CALMA ! – Bebel me sacudiu e eu voltei a mim, vendo toda a sala me olhar. – Se você não percebeu, nem a Alicia não foi!
- Ela não conta. – eu falei baixinho, para Alicia não ouvir.
- , aconteceu a mesma coisa a semana passada e ontem. E nas duas vezes foram alarmes falsos. Ele não quis preocupar ninguém, principalmente você que está cheia de coisas para fazer! – Bebel falou. – Se for algo além de alarme falso ele vai ligar. –terminou e eu me acalmei um pouco. Mas ai o celular dela tocou.
- AAAAAAHHHHHH! – eu não sei porque eu fiz isso, o grito saiu por conta própria da minha boca. A Bebel colocou a uma mão na minha boca e com a outra atendeu o celular.
- Oi! Fala Ed!... Hmmm... Sei... OH!... Arrã... – afê, não dá para ela falar algo concreto? – Tudo bem, eu aviso! – e desligou. – Não foi nada de mais. A dona Esme está bem e ainda está grávida. – Eu e Alicia suspiramos. – Foi alarme falso de novo. Só que acabou a gasolina do carro dele, então ele me pediu pra falar com o Pedro para ir buscá-lo. – A Alicia já tinha idade para dirigir, mas não mentalidade. – Está tudo bem . – Bebel me garantiu.
- Eu vou junto. Eu quero dar na cara dele por não ter me avisado! – eu falei já preparando minha mão. Ah, esqueci de contar, eu faço aulas de kickboxing.
- Não! Nós temos prova agora! Eu só vou falar com o Pedro, dizer onde o Ed está e já volto!
- Mas se ele está sem gasolina... como ele chegou até lá? – essa pergunta só podia vir da Ali.
- Porque a gasolina acabou quando ele chegou lá. – explicou Bebel.
- Mas então, não é só ele voltar de ré? Já que ele vai voltar para o mesmo lugar? – eu não acredito que ela perguntou isso.
- É Ali, é para isso que o Pedro vai lá, para avisar para o Ed para ele voltar de ré! – eu não sei como a Bebel ainda responde. – Vamos Ali, eu vou com você até sua sala.
- Você vai voltar, não é? – eu perguntei para Bebel, só pra ter certeza de que ela não tava me enganando.
- Eu vou , só vou falar com o Pedro. – ela respondeu indignada. – Alguma vez eu já menti para você?
- Não. – eu disse e era verdade, ela nunca mentiu.
- Então... Eu já volto.
- Ok. Tchau Ali.
- Beijinhos . – ela falou me soprando beijos.
- A gente se vê a noite! – eu falei. Para que? Ela começou a pular de novo.
- AAAHH! A nossa noite! A nossa noite! – eu ri. A Bebel saiu puxando Alicia.
Cinco minutos depois a Bebel voltou. Fizemos a prova, que era em dupla. Garanto que gabaritamos. Depois da aula nós almoçamos juntas e eu fui para o meu primeiro compromisso: ensaio do Grupo de Dança do colégio. Nós estávamos ensaiando uma coreografia para a musica da Avril Lavigne “ The Best Damn Thing”. Há uns 4 anos atrás nós inventamos o “Dia das Meninas”, um evento no qual apenas meninas se apresentavam e os meninos assistiam. No começo eram só as garotas do nosso colégio, mas agora todos os colégio se apresentam em nosso ginásio. Então, tínhamos que arrasar. A coreografia era uma mistura de dança com teatro. As meninas eram ótimas e davam idéias perfeitas. Depois dali fui para minha aula de ballet. Infelizmente a professora teve um imprevisto e a aula foi cancelada. Como eu não queria ir para casa, eu fiquei andando pela praia até chegar a hora da minha aula de inglês. A aula terminou as 4:45 e eu só tinha 15min pra correr para o colégio de volta para o treino de vôlei.
O treino foi puxado, já que o mês que vem vai começar o Campeonato Santista das Escolas (N/A:invenção). Mas, por fim, minha tarde lotada se foi. Fui com a Bebel para casa dela, tomar um banho e relaxar um pouco para poder curtir a noite. Liguei para o Mike me mandar umas roupas. Eu expliquei direitinho quais eram elas, e ele me trouxe outras, mas para minha sorte eu e a Bebel usamos o mesmo tamanho.
Leia ouvindo!;]
Depois de um banho demorado, eu deitei um pouco na cama ótima da Bebel, ao som de Rob Pattz, as musicas dele sempre me acalmavam, tinha algo na voz dele que me hipnotizava, me tirava do mundo. Eu adormeci.
Eu sonhei que eu estava na praia e eu caminhava em direção ao mar. A praia estava deserta e o mar agitado, mas mesmo assim eu continuava andando na direção dele. Eu fui entrando, entrando e quando eu percebi a água já chagava no meu queixo. Eu tentei voltar, mas as ondas não deixaram. Então eu comecei a afundar e me afogar, até que alguém me puxou pra cima e me levou para a praia novamente. Quando eu abri os olhos, deitada na areia, eu vi quem tinha me salvado: Robert Pattinson. Ele me olhava com olhos profundos, cheios de preocupação ou algo mais, como se ele estivesse bravo de eu ter entrado no mar. Como se eu fosse algo precioso pra ele. Acariciou meu rosto e se aproximou mais de mim.
Então...
A vadia da Amanda me acordou.
- Eu vou te matar sua vaca! – eu falei irritada por voltar a consciência.
- Por que? – ela perguntou apavorada.
- Porque você me acordou bem na hora que o Rob ia me beijar! – eu fiz beicinho. Ela gargalhou.
- Só em sonho mesmo! Ou se você virasse a Kristen Stewart! – ela zombou rindo.
- A 2ª opção é impossível. Já a 1ª você acabou de atrapalhar!
- Ah, ok! Gruda uma plaquinha na testa da próxima vez escrito: NÃO ME ACORDE! ESTOU SONHANDO COM O ROB PATTZ! – ela zombou mais ainda. E eu atirei um travesseiro nela.
Eram 8:00 da noite e eu e a Bebel já estávamos prontas. O Ed viria nos buscar as 8:30. O Ed tava um gato! Alias, eu já disse que eu só tenho amigas(os) lindas? Porque a Ali também estava uma diva.
Leia Ouvindo!
Nós chegamos à Planet House e logo chamamos a atenção. Éramos com certeza, os mais bonitos daquele lugar. Pedimos uma mesa e a garçonete estava toda fresca para o Ed, ela nos levou até uma mesa. O Planet House era o lugar do momento,mas só entrava lá se você tivesse muito dinheiro ou fosse amiga dos donos. Como nós quatro tínhamos dinheiro e eu era super amiga da Caroline, a dona, nós entramos fácil-facil!
- Gente, hoje eu quero me divertir! – eu falei me animando com a musica.
- É o que você vai ter, ! – disse Eduardo – DIVERSÃO! – ele falou virando uma dose de tequila. Eu não era muito de beber, não precisava disso para me divertir. Eu era festeira por natureza.HAHA
- À DIVERSAO! – falou Bebel erguendo a sua taça de uísque.
- AO AMOR! – eu falei erguendo minha taça de vinho.
- À GRIPE SUÍNA! – adivinhem quem falou isso? Ela mesma, Alicia. Nós a olhamos confusos e eu notei que as pessoas a nossa volta taparam o nariz com a mão e olharam assustados para a nossa mesa. Alícia nem percebeu.
- A... Gripe suína? – eu perguntei.
- É. – ela respondeu animada.
- Mas a Gripe Suína é uma coisa ruim Ali. – disse Bebel.
- E não é pras coisas ruins que a gente brinda? – ela perguntou confusa.
- Por acaso o Amor é uma coisa ruim? – eu perguntei.
- Não. – ela falou pensando.
- Então... – falou Bebel.
- Então um brinde aos estudos! – ela sorriu.
- Estudos? – perguntou Ed.
- Ué, estudos nãos são bons para a construção de um ser humano melhor? – todos arquearam a sobrancelha para ela.
- Tá, esquece. Um brinde à diversão, ao amor, à amizade, e à... – eu meditei. – À Alícia! – eu completei e todos brindaram.
Eram umas 10 e pouco já, nós estávamos nos divertindo, mas eu estava com saudades do meu príncipe. Fui para o banheiro e liguei para ele.
- Alô? – a ligação tava péssima. Como se não bastasse a musica alta no clube, ainda tinha um chiado insuportável. – Luc?
- Oi! – ele respondeu. – Aconte...ssuishisish...alguma coisa, amo... suihsiuhsis?
- Não, só queria saber como você está. A gente não se falou direito essa manha! – hsuishsushu.
- Pois é, eu est...suhisuhsi... bem. Estou estudando, amanha eu tenho...sisuhsihsiu... prova! – que estranho, o Eduardo era colega dele e estava aqui, sem estudar. E olha que o Ed é nerd, cara! Mas eu não queria falar nele, se não o clima ruim podia voltar. – E você? está se...hssssuisui... divertindo? – ele perguntou.
- Estou, mas falta você, não é? – eu fiz dengo.
- Owwn, amor! Shauishaisu...Queria tanto estar aí! Mas semana...shaiushia...que vem vai ser...shaiushiasuh...nossa! – ele prometeu.
- Ok! Agora vou te deixar estudar meu nerdizinho! – eu zombei e ele riu. – Tchau Baby!
- Tchau gata! Amo...suiushsiusih...ocê! - *-*
- Também te amo. Beijo!- Beijos. – e desliguei.
Leia ouvindo! ;]
Eu voltei para mesa pronta para dar uma bronca no Ed por ele estar aqui ao invés de estar em casa estudando, mas quando eu olhei para eles, os três pareciam estar discutindo e ficavam olhando com um olhar desesperado e cheio de raiva ao mesmo tempo, para o balcão do bar. Eu achei muito estranho, porque o Ed tava realmente furioso, estava quase roxo de raiva, enquanto a Bebel gesticulava e a Ali olhava com os olhos arregalados para o balcão. Então eu resolvi olhar para ver o que era.
Eu perdi o ar. Não! Eu perdi a vida! Não! Eu perdi... perdi... perdi tudo! Aquilo não podia estar acontecendo... Era o Lucas... No balcão... Com uma garota, uma garota não! Uma vadia chamada Vanessa! Eles estavam se agarrando, quase se comendo ali no balcão. Aquele era o estudo dele? Era sobre o que? Como fazer sexo com a garota mais puta do mundo na frente da sua namorada?
Eu não conseguia pensar em nada, a não ser em socar aqueles dois, mas a valentia foi dando lugar a fraqueza. A fraqueza trazida pela tristeza, pela decepção. Senti minhas pernas fraquejarem, as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. O ar era inexistente nos meus pulmões, assim como o chão que derretia em baixo de meus pés, me afundando. Eu senti duas mãos nos meus ombros e eu não precisava me virar para saber quem era. Mas eu não queria conversar com o Ed, nem com ninguém. Eu queria sumir, desaparecer.
Me desvencilhei das mãos dele e sai porta afora. O vento fresco que vinha da praia me fez acordar um pouco mas não o suficiente para me manter firme. Eu sabia que eles viriam atrás de mim, mas eu não queria ver ninguém, eu queria ficar sozinha.
- Como ele pôde fazer isso comigo? Como...? Com a Vanessa? Aquela... grrr. – meu celular começou a tocar, eu ignorei a chamada e o desliguei. – Será que as pessoas não entendem quando é a hora certa de deixar uma pessoa em paz? – eu perguntei irritada.
Eu fiquei olhando para o mar por um longo tempo tentando entender o que tinha acontecido e por que.
- Ok , agora sim sua vida está perfeita! Seus pais te tratam como um bebe, todo mundo no colégio te odeia e agora você é a mais nova corna de Santos! – me doeu muito falar a ultima frase. Eu comecei a chorar de novo. – Eu só queria ter outra vida, se eu fosse uma atriz de Hollywood eu seria feliz, ninguém me enganaria. Se eu fosse qualquer outra bendita pessoa, eu seria feliz! – eu me deitei no chão, me encolhendo o máximo possível. – Eu não quero mais ser . Eu quero ter outra vida, eu quero ser outra pessoa.
Enquanto isso em Los Angeles...
Kristen PDV
Caracaaa! Hoje meu dia foi puxado. Bem, não só hoje. Nós estamos na pré-produção de Eclipse, então é reunião todo dia. E além de tudo, eu acabo indo dormir tarde e acordando cedo. Não que eu esteja reclamando, eu AMO minha profissão, é a minha vida. Mas... eu necessito de umas férias! Vê se vocês não concordam: gravei Crepúsculo, Adventureland, Doces Encontros, Lua Nova, The Runnaways e semana que vem começa as gravações de Eclipse. Tudo isso em menos de um ano. Fora os eventos e as entrevistas que eu tenho que participar. Sinceramente, não vejo a hora de descansar.
A pior parte de tudo é ter que ficar agüentando as criticas e as pessoas ficarem querendo que eu seja Isabella Swan! Me vista como Bella Swan, fale como Bella Swan, a
- Não. – ela falou pensando.
- Então... – falou Bebel.[
- Então um brinde aos estudos! – ela sorriu.
- Estudos? – perguntou Ed.
- Ué, estudos nãos são bons para a construção de um ser humano melhor? – todos arquearam a sobrancelha para ela.
- Tá, esquece. Um brinde à diversão, ao amor, à amizade, e à... – eu meditei. – À Alícia! – eu completei e todos brindaram.
Eram umas 10 e pouco já, nós estávamos nos divertindo, mas eu estava com saudades do meu príncipe. Fui para o banheiro e liguei para ele.
- Alô? – a ligação tava péssima. Como se não bastasse a musica alta no clube, ainda tinha um chiado insuportável. – Luc?[
- Oi! – ele respondeu. – Aconte...ssuishisish...alguma coisa, amo... suihsiuhsis?
- Não, só queria saber como você está. A gente não se falou direito essa manha! – hsuishsushu.
- Pois é, eu est...suhisuhsi... bem. Estou estudando, amanha eu tenho...sisuhsihsiu... prova! – que estranho, o Eduardo era colega dele e estava aqui, sem estudar. E olha que o Ed é nerd, cara! Mas eu não queria falar nele, se não o clima ruim podia voltar. – E você? está se...hssssuisui... divertindo? – ele perguntou.
- Estou, mas falta você, não é? – eu fiz dengo.[
- Owwn, amor! Shauishaisu...Queria tanto estar aí! Mas semana...shaiushia...que vem vai ser...shaiushiasuh...nossa! – ele prometeu.
- Ok! Agora vou te deixar estudar meu nerdizinho! – eu zombei e ele riu. – Tchau Baby!
- Tchau gata! Amo...suiushsiusih...ocê! - *-*[
- Também te amo. Beijo!
- Beijos. – e desliguei.
Leia ouvindo! ;]
Eu voltei para mesa pronta para dar uma bronca no Ed por ele estar aqui ao invés de estar em casa estudando, mas quando eu olhei para eles, os três pareciam estar discutindo e ficavam olhando com um olhar desesperado e cheio de raiva ao mesmo tempo, para o balcão do bar. Eu achei muito estranho, porque o Ed tava realmente furioso, estava quase roxo de raiva, enquanto a Bebel gesticulava e a Ali olhava com os olhos arregalados para o balcão. Então eu resolvi olhar para ver o que era.
Eu perdi o ar. Não! Eu perdi a vida! Não! Eu perdi... perdi... perdi tudo! Aquilo não podia estar acontecendo... Era o Lucas... No balcão... Com uma garota, uma garota não! Uma vadia chamada Vanessa! Eles estavam se agarrando, quase se comendo ali no balcão. Aquele era o estudo dele? Era sobre o que? Como fazer sexo com a garota mais puta do mundo na frente da sua namorada?
Eu não conseguia pensar em nada, a não ser em socar aqueles dois, mas a valentia foi dando lugar a fraqueza. A fraqueza trazida pela tristeza, pela decepção. Senti minhas pernas fraquejarem, as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. O ar era inexistente nos meus pulmões, assim como o chão que derretia em baixo de meus pés, me afundando. Eu senti duas mãos nos meus ombros e eu não precisava me virar para saber quem era. Mas eu não queria conversar com o Ed, nem com ninguém. Eu queria sumir, desaparecer.
Me desvencilhei das mãos dele e sai porta afora. O vento fresco que vinha da praia me fez acordar um pouco mas não o suficiente para me manter firme. Eu sabia que eles viriam atrás de mim, mas eu não queria ver ninguém, eu queria ficar sozinha.
- Como ele pôde fazer isso comigo? Como...? Com a Vanessa? Aquela... grrr. – meu celular começou a tocar, eu ignorei a chamada e o desliguei. – Será que as pessoas não entendem quando é a hora certa de deixar uma pessoa em paz? – eu perguntei irritada.
Eu fiquei olhando para o mar por um longo tempo tentando entender o que tinha acontecido e por que.
- Ok , agora sim sua vida está perfeita! Seus pais te tratam como um bebe, todo mundo no colégio te odeia e agora você é a mais nova corna de Santos! – me doeu muito falar a ultima frase. Eu comecei a chorar de novo. – Eu só queria ter outra vida, se eu fosse uma atriz de Hollywood eu seria feliz, ninguém me enganaria. Se eu fosse qualquer outra bendita pessoa, eu seria feliz! – eu me deitei no chão, me encolhendo o máximo possível. – Eu não quero mais ser . Eu quero ter outra vida, eu quero ser outra pessoa.
Enquanto isso em Los Angeles...
Kristen PDV
Caracaaa! Hoje meu dia foi puxado. Bem, não só hoje. Nós estamos na pré-produção de Eclipse, então é reunião todo dia. E além de tudo, eu acabo indo dormir tarde e acordando cedo. Não que eu esteja reclamando, eu AMO minha profissão, é a minha vida. Mas... eu necessito de umas férias! Vê se vocês não concordam: gravei Crepúsculo, Adventureland, Doces Encontros, Lua Nova, The Runnaways e semana que vem começa as gravações de Eclipse. Tudo isso em menos de um ano. Fora os eventos e as entrevistas que eu tenho que participar. Sinceramente, não vejo a hora de descansar.
A pior parte de tudo é ter que ficar agüentando as criticas e as pessoas ficarem querendo que eu seja Isabella Swan! Me vista como Bella Swan, fale como Bella Swan, a - O Jack não vai poder ir. Parece que tem um compromisso. – eu falei fazendo beicinho.
- O QUÊ? – perguntou Ash. Ela tem uma queda por ele, ou melhor, uma queda não, ela tem um tombo por ele, isso sim! – Como assim ele não vai? – ela saiu do banheiro com cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.
- É, é isso aí, ele não vai poder ir. – eu falei e ela fez beiço.
- Ah, então...
- Nem pense em terminar essa frase, nanica! Você vai sim, com ou sem o Jack! – eu falei.
- Ah, ok. – ela falou desanimada.
- ALOOOUUU! – gritou o Rob no telefone. PM! Eu tinha me esquecido dele no celular.
- Oops! Desculpa Rob. – eu disse dando uma risadinha.
- Desçam AGORA! – ela ordenou e desligou. O Rob quando quer ser mandão... Afê! – Ok garotas! O Patts já ta tendo um AVC no carro de tanto esperar. Vamos! – eu ordenei. Eu também sei ser mandona quando eu quero. Alias, eu sempre sou mandona. Poder ariano! [Imagem]
Eu, Ashley e Nikki descemos. Rob estava esperando encostado no carro.
- Ah! Até que enfim! – ele falou erguendo as mãos para o alto.
- Não enche o saco, ensebado! – eu zombei. – Vamos.
- Pode entrar, Bella! – GRRRR! Ele sabe que eu odeio ser chamada assim.
- MEU NOME É KRISTEN ST...
- OK, entra! – ele ordenou, com um sorriso zombador.
Eu entrei batendo a porta.
Nós fomos a uma pizzaria chamada Ittalia’s. ela não era muito movimentada. Afinal, nós queríamos sossego, não pessoas vindo toda a hora a nossa mesa pedindo pra tirar foto, autografo ou ficar dando “conselhos” para nós, tipo: “Ah, eu acho que na hora que você olha para o Edward, você devia olhar com mais amor. Por que a Bella... blá blá blá...” Cara, EU olhar para o EDWARD? O Edward não existe! E falam como se eu fosse a Bella! Vou ter que colocar uma plaquinha na minha cabeça escrito: MEU NOME É KRISTEN STEWART! A BELLA NÃO EXISTE! A Nikki que me deu essa idéia. ;]
Foi por esse motivos que escolhemos a Ittalia’s. Sossego. Estávamos comendo e bebendo quando chegou uns fotógrafos do lado de fora. Pronto! Acabou a noite! Saímos na mesma hora em que eles chegaram.
- Que saco! A gente não pode ter um dia de sossego? – reclamou o Rob, super irritado.
Todas nós concordamos com um suspiro.
- Rob, me deixa aqui. – eu falei quando estávamos nos aproximando de uma farmácia. – Preciso comprar umas coisas.
- Mas e depois? Você vai sozinha? – ele perguntou.
- Sim, qual o problema? – eu respondi.
O que isso tem de mais? Eu tenho 19 anos!
- Nanananao! – ele falou. Eu ergui as sobrancelhas. – É perigoso. Amanha você compra. – ele falou e passou reto pela farmácia.
Eu tremi de raiva.
- COMO É QUE É? – eu perguntei indignada.
- Krist, é muito perigoso você andar sozinha a essa hora da noite. – falou Nikki calmamente.
- ATAH! – eu zombei. – Eu tenho 19 anos! Quase 20. E não posso sair sozinha a noite?
- Ter 19 anos quase 20 – Rob repetiu minhas palavras. –
Isso não vai impedir de um ladrão te assaltar ou de te agarrar. – ele falou estacionando na frente do meu apartamento.
- Vocês mandam em mim agora? É isso? – eu perguntei irritada.
- Não, Krist! Nós só estamos te protegendo! Nem eu ando sozinha a noite! – disse a Nikki. Eu olhei para a Pequena pra ela me ajudar, mas ela tava na maior “deprê” por causa do Jack.
Eu bufei e sai do carro batendo a porta.
- KRIST? – chamou o Rob.
- O que? – eu perguntei com os dentes trincados.
- Não saia, por favor! – ele implorou. Eu ergui uma sobrancelha.
- Ok, pai! – e me virei para entrar no meu AP.
O carro só arrancou depois que eu acendi a luz do meu quarto. Com certeza eles estavam especulando se eu ia fugir. Que saco! Quem ele pensa que é? Meu pai? E a Nikki ainda dá apoio! GRRR.
#FLASH BACK OFF #
Eu já estava mais calma agora, mas ainda precisava comprar as coisas. Então peguei o dinheiro certinho do que eu ia comprar, para não precisar levar bolsa, (O Rob tinha me assustado.) e saí. Fui a pé mesmo, estava com vontade de caminhar. Fui até a farmácia, comprei as coisas e fui voltando para casa sem problema algum.
Eu não tinha falado com o Michael o dia inteiro e agora me deu uma vontade louca de ligar pra ele. Mas eu tinha deixado o celular em casa, então apressei o passo pra poder chegar logo e ligar para o meu gato, (N/A: eu não acho ele bonito! ;p) mas estava uma noite tão linda, que eu resolvi dar uma caminhada na rua da praia, só para ver o mar. É uma coisa tão reconfortante, me dá uma paz tão grande quando eu olho para ele.
Eu estava caminhando, descontraída – ok, nem tanto, o Rob realmente me deixou com medo. [Imagem]– quando eu ouço uma voz conhecida vindo da frente de um restaurante. Um casal estava se esfregando ao lado da escadaria da entrada. Me deu mais vontade ainda de falar com o Mike, era como se aquele casal fossemos eu e ele. E foi aí que eu percebi. Congelei quando eu vi quem era o casal, principalmente quando eu vi quem era o homem. A sacola caiu das minhas mãos, enquanto eu me aproximava perplexa.
- Espera! Espera! – disse a vagabundinha. – Você não tem namorada?
- Não. – mentiu o cretino.
- Mas e aquela atriz? A Kristen? – ela perguntou enquanto o cachorro beijava seu pescoço.
- Foi só um rolo! - eu perdi o ar. – Ela deve estar fazendo a mesma coisa que eu agora, só que com o Robert Pattinson.
- O QUÊ? – eu gritei. Imediatamente os dois me olharam, e o desgraçado empurrou a vadia para o lado.
- KRISTEN? – ele arregalou os olhos. A vadia olhava desesperada do Mike para mim de mim para o Mike. – Não é nada disso que você está pensando!
- É, você tem razão! Eu pensei que eu namorava, mas eu tenho apenas um ROLO! – eu falei entre os dente. – Eu pensei que eu tinha um namorado e eu tenho um FDP que fica se comendo com as vadias pelas ruas! – eu me aproximava cada vez mais enquanto falava.
- NÃO KRIST, NÃO É NADA DISSO! ERÁ SÓ... SÓ...
- ERA SÓ O QUÊ? – perguntamos eu e a biscate juntas.
- Você disse que era solteiro Michael! Que tinha tido só um rolo com ela! – falou a vagaba se fazendo de vítima. Como se não estivesse estampado nas revistas eu falando que ele era meu namorado.
- NÃO VENHA SE FAZER DE VíTIMA, PIRANHA! – eu gritei pra ela.
- Eu não estou me fazendo de vitima, Kristen! –ela colocou a mão no peito, fingindo espanto. Eu tremi de raiva. – Eu sou sua fã, eu não trairia você!
- É tão minha fã que não sabe nem quem é meu namorado. – eu ironizei.
Ela abria e fechava a boca sem ter o que falar.
- Krist, amor... Vamos conversar! – o cretino ainda tinha a cara-de-pau de me chamar de amor? Eu olhei para os lados desesperada tentando achar um pau, um tijolo, um pedaço de ferro pra bater naquele canalha. Eu olhei para bisca e arranquei a bolsa dela. Percebi que tinha coisas duras lá dentro, então, sem esperar, comecei a bater nele com a bolsa da vadia.
- NÃÃÃÃÃO! – ela gritou desesperada. Ela ainda ia defender o cretino? – MEU CELULAR E MEU PERFUME - NÃÃÃÃÃO! – ela gritou desesperada. Ela ainda ia defender o cretino? – MEU CELULAR E MEU PERFUME ESTÃO AÍ DENTRO! – eu ri. Ela veio pra cima de mim tentar arrancar-me a bolsa
Michael gritava de dor a cada bolsada que eu dava nele, enquanto eu berrava todos os nomes feios que eu conhecia e a bisca gritava desesperada: MEU PERFUME É CARO, SUA LOUCA!
De repente eu senti uns flashs no meu rosto. PQP! Eu olhei para o outro lado da rua e tinha um maldito paparazzi tirando fotos, e um pouco mais adiante outro filmando. Todos os clientes do restaurante saíram pra fora por causa dos gritos.
Leia ouvindo
Eu paralisei. Sabia que isso ia estar nas capas das revistas amanhã. Eu não acreditava! Será que uma garota corna não pode espancar o namorado cretino em paz sem ser fotografada? Sim, poderia se fosse uma garota corna NORMAL. ARGH!
Eu saí correndo o mais rápido que eu pude, deixando para trás o Mike com a surra incompleta, a bolsa da piranha jogada no chão com o perfume em pedaços e os paparazzi que não estavam preparados para minha fuga.
Eu corri, corri e corri. Nem sabia para onde eu estava indo, só sei que estava correndo. Só percebi onde eu estava quando eu senti a areia debaixo de meus pés. Eu corri até um lugar mais escuro da praia, perto da baía, onde tinha uma casinha. Eu me sentei lá e deixei a dor da tristeza me tomar.
- Por quê? Por quê? Por quê? – eu ficava repetindo para mim mesma. – Ele não podia ter feito isso! Não podia! – eu dizia em meio aos soluços. – Eu o amava! Sempre amei! Nunca houve outro que eu amasse. E ele fez... isso! – eu chorei mais ainda. – E como se na bastasse ser traída, ainda aparecem aqueles desgraçados para tirar fotos! GRRR. – eu gruni atirando uma pedra com o Máximo de força que consegui. A pedra bateu no pilar da casinha e voltou, acertando em cheio a minha perna. – AAAIII! – eu gemi. – Mas que DROGA! – peguei outra pedra e joguei, mas ela não voou mais de 3 metros. Que fracote! Eu estava começando a me irritar comigo mesma. – Isso não acontece com garotas normais! Garotas normais não têm suas brigas com o namorado estampadas nas capas das revistas! Uma garota normal não tem que ficar se escondendo na praia para poder ficar sozinha! – eu me dentei na areia, chorando e me abraçando. – Eu só queria ter outra vida.
PDV
- Eu…
Kristen PDV
- … só…
PDV
- … queria…
Kristen PDV
- … ser…
PDV
- … outra…
Kristen PDV
- … pessoa!
/Krist PDV
Nessa hora eu senti um arrepio no meu corpo inteiro. Eu me abracei mais forte ainda, não queria que o frio me tirasse de meu esconderijo.
Fiquei mais um tempo ali, deitada e depois decidi ir para casa.
Fim do Capitulo 1
Continued...
Capítulo 2 – OH MY GOD!
PDV
O despertador tocou e eu acordei, mas não abri os olhos. Estava tendo um sonho tão bom com o Rob. Ai, ai. Nós dois andávamos de mãos dadas na praia. E tínhamos uma ligação tão grande... Eu tenho sonhado muito com ele. Vicio, é isso! Vou ter que parar um pouco de ler os livros e fanfics da saga, de ver os filmes e de escutar as músicas do filme. ;p
A cama tava tão macia... NOSSA! Macia até demais. Não parava de balançar, parecia até uma cama d’água. Eu abri os olhos para ver porque minha cama estava daquele jeito. Quando abri os olhos, eu pasmei. Era mesmo uma cama d’água. Mas eu não tinha uma... Será que minha mãe comprou e nem me avisou? Eu vou fazer ela devolver, ela sabe que eu odeio esse tipo de cama. Mas estranhei quando percebi que até os lençóis eram diferentes. Tudo era rosa e lilás. Opa! Desde quando eu tinha um travesseiro da Hello Kity? Argh, vou matar a Renata. Por que ela fez isso? Eu odeio essa “frufruzada” toda. Mas aí eu olhei em volta e percebi que não era só a minha cama que tinha mudado, o quarto inteiro estava diferente!
As paredes eram rosa, as cortinas eram rosa, tinha um sofá vermelho no canto do quarto em forma de mão. Eu olhei pra uma parede e vi um painel com fotos. Me levantei; e nessa hora eu vi a minha roupa, era um pijama adivinhem de que cor...Isso mesmo, era rosa! Tinha uns ursinhos desenhados e do lado da cama tinha uma pantufa de coelho. Eu ia vomitar de tanto rosa que via na minha frente. Nem a Alicia que era toda meiguinha tinha tanto rosa no quarto. Eu calcei as pantufas e fui até o painel. Em todas as fotos tinha um cara alto, de olhos azuis e cabelo vermelho arrepiado. Quer dizer, em cada foto ela tava com uma cor diferente de cabelo, mas na maioria era vermelho.
O mais impressionante é que em todas as fotos tinham celebridades. Atores como Brad Pitt, Angelina Jolie, Lindsay Lohan, Ashley Greene, Robert Pattinson e varias com a Kristen Stewart, cantores, apresentadores... Eu conhecia todos, menos o personagem principal de todas elas, que devia ser o dono do quarto e que COM CERTEZA, devia ser gay demais da conta! Em cima da mesinha que ficava logo abaixo do painel tinha vários papeis coloridos com telefones, endereços e horários. Eu fui mexer nos papeis e enxerguei minhas unhas. Pff! Rosa choque! Desde quando eu tenho esmalte rosa choque?
Eu fui indo em direção a porta, que devia ser a saída do quarto, enxerguei outra porta do lado esquerdo. Na mesma hora que eu passei, outra pessoa também passou. Eu voltei para ver quem era e a pessoa fez o mesmo. Ela estava meio longe, então eu me aproximei para ver quem era, ela fez o mesmo. Eu tinha a impressão de que eu conhecia aquela garota. Ela me olhava confusa. Pude perceber que ela usava o mesmo pijama que eu. Seria isso um rapto em massa? E todas as pessoas tinham que vestir a mesma roupa rosa enjoativa? Eu olhei pra ela e ela parecia estar pensando algo parecido também. Eu cheguei mais perto e então eu vi quem era. Mas não podia ser! O que a KStew estaria fazendo na minha casa? Ou melhor, na casa em que eu dormi? Ela me olhava com olhos arregalados também, como se também estivesse surpresa com a minha presença.
- Quem é vo... – nós duas começamos a falar ao mesmo tempo e rimos. – Meu nome é... Pode falar... Não... Você primeiro!... Eu... – nós ficávamos falando ao mesmo tempo. Mas o estranho é que eu só ouvia uma voz. Então eu cocei a cabeça constrangida com a situação e ela fez o mesmo, só que com a mão oposta a minha.
Eu curvei a cabeça para o lado achando aquilo tudo estranho e de novo ela fez o mesmo. Então eu olhei para as beiradas da porta e vi que não havia porta alguma ali. Aquilo era um ESPELHO! Eu escancarei a boca apavorada e depois gargalhei alto.– Que sonho mais doido! – eu falei rindo.
- AH! Acordou a Bela Adormecida! – disse uma voz afeminada atrás de mim. Eu me virei assustada. Era o carinha das fotos. – Desculpe, eu sei que você não gosta que te chamem de Bella, mas eu não falei Bella e sim Bela Adormecida. É diferente! – ele falou como se estivesse com medo de mim. Que historia era aquela de eu não gostar de ser chamada de Bella?
- Quem é você? – eu perguntei.
– Ah, qual é Krist, você não bebeu tanto assim! – ele falou e passou por mim entrando numa porta ao meu lado, que deveria ser o banheiro. – O CAFÉ JÁ ESTÁ PRONTO, FLOR! É MELHOR VOCÊ SE APRESSAR, SE NÃO VOCÊ VAI SE ATRASAR DE NOVO E O CHRIS VAI TER UM INFARTE! – gritou ele do banheiro.
O que é isso? Quem é essa bixona? Onde eu estou? Quem é Chris? Para que eu vou me atrasar? E por que ele me chamou de Krist?
Esse sonho está muito esquisito... Tão real e ao mesmo tempo tão surreal!
O baitola abriu a porta.
- HELÔÔÔÔÔUUU! – ele gritou estralando os dedos. – “Tá” dormindo ainda, bebê? – eu tentei responder, mas nem eu sabia se estava dormindo ou não. – Kristen, você está bem, bisca? – ele perguntou agarrando meus ombros.
- Eu não sei! – eu olhei para ele confusa. – E eu não sou a Kristen! – eu falei. Ele me olhou mais desesperado ainda.
- Gata, o que você está sentindo? Onde dói? Eu sabia que você não devia ter bebido vodka em plena quarta-feira! Como é que você vai pra pré-produção agora, bixa? O Chris vai ME MATAR! – ele tagarelou andando de um lado para o outro na minha frente. Eu comecei a ficar tonta. – Escuta, K! Eu vou te dar um remedinho para dor de cabeça e você vai ter que fingir que nada aconteceu e que não esqueceu que é a Krist! – ele falou colocando as mãos nos meus ombros.
- Mas eu não sou a Kristen. – eu tentei fazer ele entender, mas nem eu tinha mais tanta certeza ouvindo a minha voz.
- OH, MY GOD! – ele colocou as mãos na cabeça. – Filha, ok! Vamos fingir então que você é a KStew! Ok? Tipo assim só por hoje. – ele falou.
Joe PDV
O que é que está acontecendo, my Lord? Que bebida que eu dei para essa draga além de vodka? E agora? Elthon, me ajuda!
- Pliss K! Não faz isso com o seu empresário fiel! O Chris BinLaden vai amarrar uma bomba no meu corpo e me fazer em pedacinhos se você chegar avoada assim! – eu tremi toda só de pensar nessa beldade em pedacinho. Que desperdício para o mundo. Já não chega o Michael? – Pliss, pliss! Só finja que nada aconteceu e que você ainda se lembra de quem você é. – eu implorei para a doida.
PDV
Mas que droga é essa agora? Por que eu não consigo acordar? Esse sonho está me deixando louca!
- Eu só posso estar sonhando! Não! Tendo um pesadelo, só pode! – eu falei.
- Gata, agora não é hora para ficar se lamuriando por causa do bófe. – o que? – Vai trocar a roupa e tomar um café bem forte para ver se você volta da lua. NÃO! – a bixa gritou, e levei um susto, nem tinha me mexido. – Toma um banho bem gelado para acordar, ok? – ótima idéia! Quem sabe assim eu acordava mesmo.
- Ok. – eu respondi.
- Vai entrando que eu te levo a toalha. –eu fui indo para o banheiro. – O Rob trouxe as roupas que você pediu. – eu paralisei.
- Quem? – eu perguntei com os olhos arregalados.
- O Rob, flor! Ele trouxe as roupas que você pediu ontem à noite. – ele falou na maior naturalidade. Como assim o Rob trouxe as minhas roupas? Eu fiquei chocada olhando para ele. – Ah, garota... Anda logo ou vai se atrasar de novo. – ele falou me empurrando para dentro do banheiro.
- OH - MY - GOD! – exclamei me olhando no espelho. Era a KStew que estava ali. Os cabelos pretos e picotados, a pele claríssima, os olhos verdes. – O que está acontecendo? – eu choraminguei olhando para a minha aparência. Corri para o chuveiro e o liguei no frio. A água gelada deu um choque no meu corpo quente. Achei que nesse momento eu iria acordar, dar um pulo na cama. Mas nada aconteceu, a não ser os calafrios que percorriam meu corpo inteiro por conta da água gelada. Eu tentei pensar, raciocinar, encontrar alguma razão, algum sentido nisso tudo, mas nada parecia concreto, a não ser pelos pensamentos de que eu tinha ficado louca. E tudo isso era culpa das fanfics que eu ficava lendo sobre Twilight.
Eu saí do Box cambaleando. Pelo jeito a Kristen não tinha coordenação motora. Eu enxerguei uma toalha pendurada com a estampa da Hello Kity, Caracaaa, que gay viciado! E eu nem vi a bixa entrar no banheiro. Me sequei e fui para o quarto enrolada na toalha. Eu ouvi o tal empresário cantarolar uma musica da Britney no andar de baixo. Com certeza devia estar tentando se acalmar.
Peguei a mochila que a biba disse que era minha e vesti as roupas que tinham lá dentro. Tinha um bilhete junto. Eu abri e pasmei.
“Desculpe, Krist,
mas eu não encontrei
sua blusa do Gun’s.
Então peguei essa vermelha.
Beijos, Rob”
Eu fiquei com a boca escancarada olhando o bilhete. Principalmente a parte do: Beijos, Rob. Os beijos eram para Kristen, e eu era a Kristen agora... Então eram para mim! Eu sei, eu estava desesperada antes por ter acordado como Kristen, mas se o Robert Pattinson viria de brinde... Ah, minha filha! Eu ia querer ser a Kristen para o resto da vida!
Depois de me vestir e ler mais umas trocentas vezes o bilhete, eu desci e tomei café com a bixona.
Ele falou que "ele é quem ia dirigir porque eu não estava boa da cabeça".
Mas eu não dir... Oops, agora eu dirijo! ;p
Nós chegamos ao local da reunião. Era um lugar lindo! E a bixa tinha dito que era a CASA do Peter Facinelli. Se isso era casa, então o lugar onde eu morava era um barraco!
Nós entramos. E antes mesmo de eu ver qualquer pessoa, eu pedi para ir ao banheiro. Eu não podia ver nem falar com ninguém sem antes fazer uma coisa muito importante.
Krist PDV
O despertador tocou e eu me encolhi toda esperando pela dor de cabeça. Mas ela não apareceu. Eu devo ter bebido menos do que eu imagino. Abri os olhos. Ou muito mais do que eu imagino.
Onde tava o quarto do Joe? Será que eu bebi tanto que fui parar em outra casa?
Puta merda! Tinha um pôster do Twilight na parede.
Droga, será que fui parar na casa de um fã? O.o
Eu sentei na cama e fiquei olhando em volta. O quarto tinha jeito de ser de menina. As paredes brancas, uns ursinhos de pelúcia espalhados pelo quarto. Tinha um todo estraçalhado... Nossa! Por que fizeram isso? Havia uma poltrona branca num canto e...
- Que roupas são essas? – eu perguntei quando olhei para o pijama que eu estava vestindo.
Eu me levantei e fui em direção a um painel com fotos. Pelo menos isso era parecido com o quarto do gay-demais-da-conta. Eu comecei a olhar as fotos.
Era eu? Ah, não era não, era uma garota super parecida comigo. Eu não conhecia ninguém nas fotos. Hmmm... tinha um garoto lindo! (66
- Eu e Eduardo. – estava escrito em baixo da foto. – Eu e Alícia... Eu e Bebel...- as garotas até que eram bonitas.
Havia varias outras fotos com as mesmas pessoas e outras com a tal garota em apresentações de teatro, dança, até cantando.
O que eu estava fazendo na casa dessa garota? Onde estava o Joe que me deixou beber tanto ao ponto de dormir na casa de uma desconhecida, e o pior de tudo, fã de Twilight? Tinha todos os livros da saga numa estante.
ESPERA AÍ! Eles estavam com os títulos em português! E eu li e os entendi! Como? Eu não falo português! Eu ia começar a fazer curso no mês que vem por conta das gravações de Amanhecer, que íamos gravar no Brasil, mas...
- Ai, to me mijando. – abafa, eu sempre tenho que narrar o que to afim de fazer. *la la.
Eu corri para o banheiro e fiz o que tinha que fazer. Eu estava bem feliz lavando minhas mãos (mentira. Eu tava é p* da cara com o Joe. Que empresário que eu fui arranjar, ein?), quando me olhei no espelho...
- PQP! Eu dormi com a peruca da Bella. – eu falei olhando meus cabelos, me assustei com a minha voz. Estava tão diferente... Imediatamente eu puxei com toda a força a peruca. – AAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIII!!!! – me doeu na alma. Aquilo tava super-hiper-mega colado. – QUEM FOI O FILHO DA MÃE QUE COLOU ISSO EM MIM????? – eu gritei com dor. Comecei a puxar a peruca de novo. Mas que merda, estava muito bem colado.
Comecei a dar voltas e voltas no mesmo lugar tentando tirar ela. Me batia na pia, na parece, derrubei vários cremes e outras coisas que tinha ali. E a desgraçada da peruca não saía. De repente eu ouço batidas na porta.- POW POW POW – batidas não, estavam é derrubando a porta, isso sim.
– , VOCÊ ESTÁ BEM? EU OUVI GRITOS! – gritou uma mulher. A devia ser a dona do quarto. Não sei por que, mas eu me senti na obrigação de responder.
- ESTOU! – eu gritei de volta. – FOI... SÓ... UMA BARATA! – eu menti. Caraca! To falando bem o português, ein? Uhh!
- AH, OK! O CAFÉ JÁ ESTÁ PRONTO, VIU? – disse a mulher.
Nessa hora eu senti minha barriga roncar.
- OK, JÁ ESTOU DESCENDO! – eu respondi. A mulher não falou mais nada. Devia ter ido embora. Foi então que eu olhei no espelho de novo e enxerguei meus olhos. – Espera aí, eu dormi de lente também? – eu perguntei olhando os meus olhos castanhos. – Quanto eu bebi afinal? – bufei indignada.
I don't give a damn 'bout my reputation, - MEU CELULAAAR!
You're living in the past it's a new generation - ONDE TAAAA?? – eu corria pelo quarto procurando ele, seguindo o som. A girl can do what she wants to do and that's what I'm gonna do.
An' I don't give a damn ' bout my bad reputation. Que porra é essa? Me perguntei vendo minha foto em um caderno jogado ali em cima da escrivaninha.
Oh no not me, Oh no not me! eu voltei a procurar o celular atônita. – ACHEI! – EPA! Aquele não era meu celular. Mesmo assim eu atendi. – Alô?
- Who are talking? Damn! Memory, memory, memory... – que isso? Abriram o hospício? – Hmmm... Quem está falando? – falou a garota bem devagar, como se não soubesse falar direito. Espera, eu conheço essa voz.
- Quem é você? – eu perguntei. A garota ofegou do outro lado.
- Eu? Quer dizer, ? Você sou eu? Digo, você é a ? ? – Meus Deus, a garota era pirada!
- Que o que garota! – eu falei me estressando. – Eu sou a...
- Kristen! – ela completou. Eu parei.
- Como você sabe? – eu perguntei.
- Porque eu sou a . – ela respondeu.
- Hm, ótimo! Me diga o que eu estou fazendo na sua casa, ! – eu exigi. Aposto que devia ser alguma brincadeira do Rob.
- Eu respondo a sua pergunta se você me responder o que eu estava fazendo na casa do seu empresário esta manhã. – ela exigiu. O que? Ela tava na casa do Joe?
- E como é que eu vou saber? Pergunta para o Robert. É ele quem está por trás dessa brincadeira. – eu disse já me imaginando espancando o Pattz.
- O que? O Rob não tem nada a ver com isso! – ela falou. E eu sou o Bozzo, querida. Arrã!
- Diga para ele que isso não tem graça, ok?
- Kristen, você já se olhou no espelho? – ela perguntou.
- Sim. – eu falei. – Aaah! Então foram vocês que grudaram a bendita peruca com super bonder que eu não consegui tirar até agora. E também foram vocês que colocaram a lente de contato. – eu falei entendendo tudo. - Que criancice isso! Pergunta para o Robert se ele não tem mais nada para fazer para...
- Isso não é peruca Kristen; e você não está de lente. – ela falou. Eu revirei os olhos. Até quando ela ia continuar com isso? – Você por acaso olhou pela janela? – Hm?
- Não... – eu respondi desconfiada.
- Então olha! – ela ordenou.
Eu fui até a janela e pasmei. Que cidade é essa? Ou era uma outra parte de LA?
– Você não está mais em LA. – a tal da Anna falou. – Você não está mais nos EUA! – como assim? – Você está no Brasil, a cidade que você esta vendo aí é Santos. – ela completou.
- Kristen, sua draga! Sai desse banheiro duma vez! – alguém gritou do lado de lá da linha. Era a voz do Joe!
- EU JÁ ESTOU INDO, JOE! – ela respondeu. O que estava acontecendo? – Você está entendendo Krist?
- NÃO! Como é que você quer que eu entenda uma coisa dessas? – eu acho que minha cabeça vai explodir. – Quer dizer então que... você está... no meu... corpo e...
- Você no meu. – ela completou minha frase.
- OH MY GOD! – eu gemi. – Como? – eu perguntei num fio de voz.
- Eu ainda não sei essa parte, não sei como aconteceu! Só sei que eu dormi na minha cama e acordei na do seu empresário! E acordei como... Kristen! – ela falou.
- Como se desfaz isso? – eu perguntei agonizada.
- Eu não sei nem como isso se fez! Como é que eu vou saber como faz pra desfazer?
- ANNINHAA, O CAFÉ ESTÁ PRONTO FILHA, VAI SE ATRASAR! – gritou a mesma mulher.
- Minha mãe! – sussurrou a no telefone.
- O que eu digo? – eu perguntei apavorada.
- Fala que você já está descendo! – ela disse.
- JÁ ESTOU DESCENDO... MÃE! – eu gritei.
- OK! – ela respondeu.
- Você precisa ir Kristen! Eu tenho... você tem aula agora! – aula?? Ah, não! Eu já terminei o colégio!
- Você ainda estuda?
- Sim! Eu só tenho 17 anos. – ela falou.
- Ótimo! – eu ironizei.
- TOC... TOC...TOC... Krinteeeeen! – gritou o Joe de novo.
- Eu preciso ir! Tem...
- A reunião, eu sei. – eu disse triste.
- Eu te ligo mais tarde. Na hora do recreio, quem sabe. – recreio! Eca! Colégio! Eca!
- Ok, beijos.
- Beijos Krist! – e desligou.
Eu demorei um tempo até voltar à mim. Então me lembrei que a tinha... afê... Eu tinha aula. Corri para o roupeiro e fui ver uma roupa para colocar, quando vi uma outra que parecia ser o uniforme. (é a roupa que a usou lá no começo, mas sem os acessórios.) então a vesti. Nem passei maquiagem nem nada, apenas ajeitei meus cabelos peguei os três primeiros cadernos que encontrei pela frente e sai disparada do quarto.
Desci as escadas e procurei pela cozinha, ouvi um som de alguém cantarolando, fui em direção à ele. Foi aí que achei a cozinha, quem estava cantarolando era a mãe da .
- Bom dia. – ela parecia estar meio preocupada.
- Bom dia. – eu falei abrindo um sorriso. Já fazia um tempão que eu não sabia o que era ter uma mãe em casa.
- Dormiu bem? – ela perguntou. Eu quase respondi “Dormir bem eu dormi, mas acordei num pesadelo!”
- Dormi sim! – eu falei. Ela me olhou desconfiada. Será que eu falei algo errado?
- Está aqui seu café. – ela falou apontando para a ponta da mesa onde tinha um café delicioso preparado. UAU! Ela preparou tudo para mim? Que amor! Ninguém nunca fez isso! *-*
- Nossa! Obrigada... mãe! – eu falei com os olhos brilhando.
- O que você disse? – ela perguntou. Puts, será que eu falei outra coisa errada?
- Eu disse obrigada. – ela me olhou e parecia que a qualquer momento eu ia ficar cega com tamanho brilho nos olhos dela. – Por quê?
- Nada. É que você... nunca me agradece. – ela falou com um sorriso bobo. Oops! Como é que eu ia adivinhar que a não agradecia o café da manhã?
- Sempre tem uma primeira vez. – ela abriu um sorriso para mim.
- Bom dia família! – falou um homem entrando na cozinha. E agora, quem era esse?
- Bom dia amor! – disse a minha... a mãe da . Hmm... Então, ele era meu pai ou meu padrasto?
- Bom dia filhinha. – ele falou me olhando. Era pai.
- Bom dia pai! – eu falei sorrindo. Ele sentou-se em uma das cadeiras.
- Dormiu bem? – ele me perguntou. Nossa, que lindo isso. Eles eram carinhosos com ela! *-*
- Perfeitamente! – eu falei meia boba com a cena.
- Ah, mas que droga! Eu me esqueci que eu tinha de estar mais cedo no escritório hoje. – ele falou fazendo careta ao olhar para o relógio. – Tchau meu bem! – ele falou dando um beijo na minha... --'na mãe da !
– Tchau amor. Espera! Quem vai levar a para o colégio? – ela perguntou me olhando aflita. Era para eu responder?
- Você não pode levá-la? – perguntou meu... q saco... o pai da .
- É, mãe. A senhora não pode me levar? – eu perguntei. Ela deu um sorriso extremamente grande. O homem me olhou como se eu fosse um ET. O.o
- Cla-cla-claaaro! – ela respondeu. – Te levo sim! – ela falou com os olhos brilhando.
- Ooookei! – falou o pai da . – Tchau meus amores. – ele atirou beijos.
- Tchau! – falamos eu e a mãe da ! (acertei! o/)
Ficamos um pouco em silencio. A mãe da Anna parecia meio preocupada, eu só não conseguia saber o por que. Quando eu fui perguntar ela falou.
- O que você vai fazer em relação ao Luc? – ela perguntou cautelosa. Opa! Quem era Luc? Seria uma paquera da ? Ela contava para mãe dela sobre as paqueras? Bom, já que eu não sabia, resolvi fazer o que toda a mãe ama que as filhas façam: Pedir conselho.
- O que a senhora acha que eu devo fazer?
- Você está me pedindo um conselho? – Droga! A não pedia?
- Claaaaro, você não é a minha mãe? – eu falei piscando.
- Sim, sim! – ela falou com o sorriso enorme de novo. – Bom, eu acho, na minha opinião, que você não devia nem falar com ele.
– Hmmm... porque?
– Eu sei que você gostava muito dele, mas, querida, o que ele fez... não tem perdão! – nossa o que será que aconteceu? – Se o seu pai me traísse... Deus me livre disso, mas se acontecesse, por mais que eu o amasse, eu não o perdoaria. Porque se ele me amasse de verdade, , ele nunca faria isso.
Eu senti meu coração apertar ouvindo ela falar aquilo. Era como se ela soubesse o que tinha acontecido comigo e o Mike.
- Oh, querida! Eu não queria que você chorasse. – ela falou dando a volta na mesa e chegando até mim. Eu senti as lágrimas correrem pelo meu rosto enquanto eu me lembrava da noite anterior. – Mas você precisa saber disso. Ele não te merece ! Ele não é o “Edward” com o qual você diz que vive sonhando. Você merece alguém muito melhor. – ela me abraçou e eu comecei a chorar mais.
Na noite anterior eu fui até a casa do Joe pra ele me consolar, mas nem de longe o consolo dele era parecido com esse. Esse era consolo de MÃE! E era extremamente melhor.
Mas então eu me liguei de que aquele consolo não era para mim, Kristen, e sim para a . Ela também tinha sido traída? Quando?
- Vai ficar tudo bem, ok? – ela falou me olhando nos olhos.
- Eu sei, mãe. – eu a olhei com ternura.
- Owwwn! *-* Que momento mais cuti-cuti! – eu ouvi a voz de um garoto.
- Bom dia Mike. – falou a minha mãe.
O QUE? MIKE? QUE DIABOS MIKE ESTÁ FAZENDO AQUI? ELE TAMBEM FOI TELETRANPORTADO? Ou seja lá como isso seja chamado.
- Dia mãe! E aí, , beleza? – ele falou. Eu ainda não tinha me virado para olhá-lo. Eu estava morrendo de medo.
- Mike. Não incomode sua irmã. – eu senti um alivio. Ele era irmão da . Mas que saco, o nome dele era Mike? Pff. – Você sabe que ela não gosta que a chamem assim! – a mamãe ralhou com ele. *-* mamãe? Claaaaro! Ela era a minha mamys agora! Eu me virei para olhá-lo.
- Eu só estou tentando animar o ambiente um pouco. Isso aqui está parecendo um enterro! – ele se defendeu.
Eu tive que rir com a ironia daquela frase. É claro que era um enterro. Enterro do amor que eu sentia pelo Mike do amor que a sentia pelo tal de Luc.
- Viu? – falou Mike. – Eu já animei! – ele falou satisfeito.
- HAHAHHAHAHAHA! – eu gargalhei. Minha mãe sorriu vendo-me feliz.
Isso ia ser legal, cara! Ter outra vida, outra família. Ser anônima; não ter compromisso (tirando o colégio! --‘) sabe de uma coisa? Vou aproveitar ao máximo o tempo que eu estiver aqui! Afinal a qualquer momento pode acontecer alguma coisa e eu voltar a ser a Kristen!
- Vamos? – perguntou minha mãe me tirando dos devaneios.
- O que? Você vai levar a para o colégio? – perguntou
Mike
com os olhos arregalados. Eu fiquei perdida.
- Sim. – falou minha mãe.
- , mana! Você ta bem? – ele perguntou colocando a mão na minha testa.
- Claro que estou, por quê? – eu perguntei confusa.
- Essa briga com o Luc te deixou pancada, uh? – ele perguntou. Eu continuava sem entender.
- Não enche moleque! – eu falei.
- Atah. Nisso você não muda! – ele revirou os olhos.
Minha mãe riu. Eu ri junto sem saber o porquê.
- Vamos ! – chamou minha mãe.
Eu peguei minhas coisas e fui saindo. Estava viajando pensando no que eu ia encontrar no colégio. Abri a porta, quando fui dar o primeiro passa para fora...
KATAPLOFT!
Eu tropecei em algo e fui com tudo para o chão. Os cadernos se espalharam pelo corredor, a sorte foi que deu tempo de estender as mãos para aliviar a queda. Eu me levantei furiosa e olhei para trás.
- ? – perguntou um garoto muito bonito. Loiro de olhos azuis e um corpo! (66
- Lucas? – perguntou minha mãe saindo do apartamento.
Quem é Lucas???
- Dona Renata! – ele falou surpreso. E virou-se para mim. – , nós precisamos conversar. – ele falou. Putz, conversar sobre o que? Eu olhei para minha mãe para ter algum sinal e ela estava com os olhos arregalados e fez que não com a cabeça.
- Eu acho que eu não tenho nada para conversar com você. – eu falei meio na duvida.
- , por favor amor. Aquilo que você viu ontem foi um grande mal entendido! – espera aí! Amor; A típica frase de quem fez algo grave; Lucas... esse era o tal do Luc? O carinha que traiu a ? – Eu posso te explicar tudo. – de repente me subiu uma raiva.
- Eu não tenho nada pra conversar com você, Mané! – ele me olhou apavorado. – Um grande mal entendido? Foi o que? Você encontrou a garota lá e, oops! Achou que ela era eu?
- Não, , me deixa explicar! – ele implorava. Que nojo!
- Eu não quero explicação nenhuma! O que você fez não tem explicação, Mik... Lucas! – eu me atrapalhei toda. – Eu não quero mais olhar pra essa sua cara de mongolóide!
Eu olhei para minha mãe e ela me olhava com a boca aberta e as sobrancelhas erguidas.
- E o que você estava fazendo na porta da minha casa? Eu podia ter quebrado o braço, sabia? – eu perguntei furiosa me lembrando do tombo.
- Eu passei a noite inteira aqui esperando você sair. Eu precisava falar com você. – ele fez cara de inocente.
- Idiota! Eu vou falar com o porteiro pra não deixar mais você subir. Não deixar você nem entrar no portão. – eu falei. – Vamos mãe! – eu falei e virei às costas, indo em direção ao elevador.
- ! – ele chamou. Eu simplesmente ergui o dedo do meio e mostrei pra ele, sem me virar. Eu ouvi uma risadinha do meu lado.
Era a Renata!
– ! – ele falou choramingando.
Nós entramos no elevador rindo.
- Gostei da sua reação. Por um momento eu achei que você iria conversar com ele. – falou minha mãe. E preciso dizer que ela achou certo.
- Imagina! – eu balancei a mão com desdém. – Não existe mais Lucas na minha vida. Página virada! – eu completei com um sorriso.
Nós chegamos à garagem, entramos no carro e fomos para o colégio. Eu estava feliz em saber que eu tinha resolvido esse problema para , afinal, se ela tivesse deparado com o ex na porta da casa dela... ela ia escutá-lo. Era o que eu faria! :/
PDV
Eu saí do banheiro sentindo milhões de borboletas no meu estômago. Tanto por ter falado com a Krist, quanto pelo que estava prestes a acontecer. Caraca! Eu ia conhecer todo o elenco de Twilight! Eu ia conhecer o Rob Pattz, O Tay Lautner... AAAAAHHHHH!
- UFA. Achei que tinha descido com a descarga! – falou o Joe quando eu abri a porta. – Sua LÔCA!
- Desculpa. Eu tinha que fazer uma coisa antes de enfrentar isso. – eu falei enquanto o número de borboletas aumentava dentro de mim.
O Joe me lançou um olhar tipo “Garota louca”. Nós fomos caminhando até a sala principal. Eu estava apreensiva, ficava olhando para todos os lados. Ninguém tinha chegado ainda, ou não estavam na sala. Tinha uns homens que eu nunca vi na vida e umas mulheres com roupa de empregada.
- Hey Krist! – alguém gritou. Eu senti que eu devia olhar, mas eu não tinha escutado meu nome e sim o da... KRIST! Oops, sou eu.
Eu me virei ligeiro, olhei para quem tinha me chamado. Eu sabia que eu conhecia aquele homem, mas não conseguia me lembrar quem era.
- Hey! – eu falei com um sorriso falso.
- Você chegou cedo demais hoje. Só quem está aí é o Peter e a Ashley. – Ashley Greene?? OMG!
- Hmmmm... – eu gemi para não gritar.
- Pois é, Chris. Eu fiz ela levantar bem cedo hoje! – falou o Joe. Ah, então esse é o Chris, o diretor. Ele é quem ia matar a bixa?
Hahaha. Mas por falar em bixa... o Joe não falou com a voz afeminada de sempre, ele falou com voz de Homem. o.O
- Muito bem, Joe! – respondeu Chris. – Vai sentando ali Krist, se você quiser. – ele falou. – Vou avisar a Ashley que você chegou.
- Ah, ok! – eu respondi. Ele saiu e eu fiquei parada ali.
- KriIiIiIist! – chamou o Joe, com a voz de bixa de novo. Esse cara tem dupla personalidade?
- Vamos. – eu falei.
Nós entramos na sala. Era linda como todo o restante da casa. O sofá cor de creme, uma mesinha linda de centro, uma estante com livros e um sofá preto do lado dele. A casa ficava afastada da cidade, era mais ou menos uma fazenda, mas sem porco, vaca, boi, etc. O lugar era simplesmente lindo, ou melhor, era perfeito! Eu fiquei olhando pela janela admirando a paisagem e gritando por dentro: CARAAAA, EU ESTOU NOS EUA! AAAAHH!
- KRIST! – chamou uma vozinha. Eu olhei pra trás e dei de cara o rostinho encantador da Ashley Greene. – Que bom que você já chegou. – ela falou me abraçando. Eu tive que lutar comigo mesma para não desmaiar.
- Oi, Ash! – Ai, me senti intima! Ela me olhou desconfiada. – O que foi?
- Você nunca me chama de Ash! – Oh, shit! – Você sempre me chama de pequena. – ela falou. – Tá doente, é?
- Você prefere que eu te chame de pequena? – eu perguntei tentando fugir daquele embaraço.
- Não, não, não! Pode me chamar de Ash. – ela falou dando um sorrisinho. Eu senti que a Krist nunca aceitaria ceder àquele apelido. Afinal, eu era mais alta que ela.
- Não, prefiro pequena! – ela fez beicinho e eu ri.
- Olá meninas. – falou uma mulher entrando na sala. Era a Esme! Não, não é Esme. É... é... Afê! Como é o nome dela mesmo?
- Oi mãe! – respondeu a Ash. Ah, droga, achei que ela ia me ajudar com o nome! ¬¬’
A “Esme” ficou esperando minha resposta.
- Oi... sogra! – eu falei dando uma risadinha, elas sorriram. Será que eu acertei dessa vez?
- Como passaram a noite, princesas? – ela perguntou sentando-se no sofá. Eu e Ash à seguimos.
- Ah, super bem. Fui dormir cedo ontem. Aliás, acho que todo mundo foi, NE? – ela me olhou. Eu só balancei a cabeça dando um sorrisinho.
O que eu ia responder? Dormi num pesadelo e acordei num sonho?
- Eu também dormi super bem. – eu falei.
- Ah, que bom, Krist! Você estava mesmo precisando, não é? – ela me olhou com ternura.
- É verdade. – eu respondi.
- Quais são as cenas que a gente vai ensaiar hoje? – “Esme” perguntou mudando completamente de assunto.
- Eu tenho uma cena com a Bella. – falou a Ash. Onti! *-*
- Qual? - eu perguntei.
- Aquela da “festa do pijama” que a Bella chama de “seqüestro”. – ela riu.
- Ah, legal! É quando a Rosalie conta a historia dela, não é? – perguntei.
- É! Você tem uma cena com a Nikki. – onti *-* +1 – E parece que que você tem uma cena com o Jacob também. – ela falou pensativa. OMG! TAYLOR GOSTOSO LAUTNER? Como é que se respira? Alguém me ensina, porque eu esqueci! o.O
- Hmmm... – eu gemi pra não gritar de novo.
- Olá minhas garotas! – INFARTEI!
- Oi pai! – disse a Ash.
OMG! Era o Peter! LINDO! O coroa mais lindo da face da terra! O doutor Delícia!
Ele veio até nós, deu um beijo na Esme, na Ash e veio para mim.
Será que eu consigo me mexer?
- E aí norinha? – adooro ele!
- Oi sogrinho! – eu falei me descontraindo com ele. Ele piscou pra mim. MORRI DE NOVO!
- A Steph e o Pancho estão subindo aí. – AAAHHHH! Minha diva Stephenie Meyer! Alguém chama um médico para mim, por favor!
Ele sentou na guarda do sofá e nós ficamos conversando. Quer dizer, eles ficaram conversando, porque eu mais parecia uma dopada olhando para eles.
Então a minha diva entrou na sala, não só ela, mas a Nikki e o Jackson.
Cara, eu preciso dizer que eu quase morri de novo?
Preciso!
Eu quase morri de novo!
E se eu estava assim com eles, imagina quando eu visse o Rob e o Tay??
Hmmm... por falar em Tay, qual será a cena que eu vou ensaiar com ele? Será a cena do beijo?
HOHOHOHOH! Ô sorte!!
A Nikki, o Jack e a Steph vieram me dar Oi. Eu me senti num sonho e morri de medo de que realmente fosse e eu acordasse na minha cama! :S
Eu estava tão entretida com todos que me esqueci da existência da bixa. Mas aí eu olhei para um canto e ele estava l, conversando com uns homens de terno e umas mulheres. Ele parecia macho! Pff.
As empregadas trouxeram suco e uns biscoitos. Eu peguei um suco, porque minha boca estava seca. Todos estavam conversando, então a Nikki e a Ash me puxaram pra um canto e me perguntaram se eu tinha ficado muito magoada com elas por ontem a noite. Oops! O que eu respondo?
- K, nós só estávamos preocupados com a sua segurança. Eu sei, você já tem 19 anos quase 20, mas mesmo assim! É perigoso andar sozinha à noite! – falou a Nikki.
- Não, tudo bem, eu entendo. – Mentira! Não estava entendendo nada. – Eu sei que vocês só querem a minha segurança!
- Me desculpe ter ficado tão chata ontem. – falou a Ash. – Mas é que eu...
- NIKKI QUERIDA, VEM AQUI UM MINUTO? – chamou a “Esme”.
- OH SIM! – ela respondeu. – Depois conversamos melhor. – ela falou e saiu.
Nós ficamos um pouco em silencio.
- O Joe me contou. – Ash falou com carinha de dó.
- Contou? – contou o que?
- Eu sinto muito, K! – eu não sabia do que ela tava falando, então dei um sorriso sem mostrar os dentes.
- Tudo bem. – eu falei.
- Você sabe que pode contar comigo para tudo, não é? Eu sou sua amiga! Vou estar sempre aqui! – ela falou. Eu senti que devia contar.
- Ash, você é minha melhor amiga? Tipo, aquela para quem eu conto tudo?
- Eu acho que s... Oh My God! Você está grávida? – ela arregalou os olhos.
Eu ofeguei.
- NÃO! – eu falei apavorada. – Pelo menos eu acho que não! – eu pus a mão na minha barriga. – Eu não sinto nada! – eu falei. – Não, não estou não! – mas na verdade eu não sabia, pois o corpo não era meu.
- Ah, garota! Não me assusta! – ela falou suspirando.
- Eu só queria saber se é para você que eu conto tudo. E quando falo tudo, é TUDO mesmo! – eu falei.
- Não, você conta para mim! – alguém falou atrás de mim.
Meu coração parou, minhas pernas tremeram e minha respiração sumiu só de ouvir aquela voz.
PELAMORDEDEUS! ME FAÇAM RESPIRAÇAO BOCA-A-BOCA PORQUE EU ME ESQUECI COMO SE RESPIRA!
Eu me virei lentamente para trás, pois minha cabeça girava feito um pião.
Quando eu encontrei aqueles olhos azuis esverdeados, aquele cabelo bagunçado,e... PQP! Aquele bendito sorriso torto do Edward Cullen! Tudo ficou pior!
A minha boca se abriu involuntariamente.
Ele estreitou os olhos perfeitos e deu um sorriso zombador. Então eu senti os longos dedos dele no meu queixo. Sim! Ele estava fechando a minha boca!
- Bom dia, Bella!
Rob ficou esperando uma reação minha, mas tudo o que consegui fazer foi uma cara de paisagem para tentar disfarçar minha histeria por vê-lo.
Ash riu.
- Ela está bem perdida hoje! – ela falou ainda rindo. – Não te bateu nem te xingou por você ter chamado ela de Bella; perdoou na maior boa vontade eu e a Nikki... – ela ficou falando algumas outras coisas que me denunciavam, mas eu não estava mais prestando atenção.
O Rob me olhava de um jeito como se estivesse com pena de mim.
Mas por que será?
- OAIJSKDNA OAJDOAS OASDHAOSDH! – falou a Ash. Ela e o Rob riram.
- Bom dia! – falou o Kellan Totoso Luts.
Babei!
- Bom dia! – falamos nós três ao mesmo tempo.
O Kellan passou por nós e foi cumprimentar os outros. Ele parecia bravo.
- ASH! – chamou a Nikki e a “Esme”. Elas fizeram um sinal chamando a Ash quando ela olhou.
- Já volto! – falou Ash saindo.
OMG! Vou ficar sozinha com a perfeição? ADOOOOROOO! (66
- Você está bem? – ele perguntou preocupado.
- Sim. E você? – ele estreitou os olhos um pouco.
- Eu só estou se você estiver. – MORRI.
Eu não sei qual foi a minha expressão, mas ele riu de mim.
- Vem cá! – ele falou. Quando ele pegou na minha mão foi como se ele tivesse levado um susto. Ele olhou super rápido para o meu rosto, com as sobrancelhas unidas e olhar confuso.
Eu gelei!
Será que ele tinha percebido alguma coisa só de encostar na minha... na mão da Krist? Que tipo de ligação eles tinham?
Ele chacoalhou a cabeça como se quisesse tirar os pensamentos de dentro dela e me arrastou para um sofá preto, perto da estante de livros. Ele se sentou e me puxou para sentar do lado dele.
- Eu sei que eu não devia te mostrar, mas... – ele hesitou. Oxi! O que ele queria me mostrar? – Você vai acabar vendo isso mais cedo ou mais tarde. Mas quando se tem uma noticia ruim é sempre bom que o seu melhor amigo conte, não é? – Melhor amigo? Então não iam rolar uns ROBeijos? *snif
- Sim. – eu repondi.
Ele enfiou a mão dentro da jaqueta e tirou uma revista de lá. Ele me entregou a revista. Eu olhei pra capa, mas não dava para entender direito a imagem. Pelo que eu percebi era uma revista de fofocas e a foto era de alguém brigando. Eu li a manchete.
“BRIGA MICHESTEN!” (N/A: inventei esse Michesten, pelo menos nunca ouvi falar)
Michsten? Que nome estranho!
“Kristen Stewart parte para cima do namorado, Michael Angaréno, após presenciar traição.”
O QUÊ?
Eu olhei para a foto de novo e então eu consegui entender: tinha três pessoas na foto. Uma estava encolhida com cara de dor, a outra, que tinha o cabelo preto, com uma bolsa enorme levantada e com cara de possuída; e uma outra de cabelo ruivo, tentando pegar a bolsa das mãos da de cabelo preto.
Meu Deus! Era a Krist, o Angaréno e um outra, que devia ser a amante.
Ela também foi traída? Quando?
Eu fui olhar a data: 18 de Novembro de 2009. (N/a: Por que tinha que ser justo no meu aniversário?)
Ontem? A noite? Igual à mim!
Eu fiquei com os olhos arregalados e a boca escancarada olhando pra capa da revista. Mas de repente ela sumiu da minha frente.
- Desculpe. – eu ouvi a voz do Robert. Eu olhei pra ele a tempo de vê-lo escondendo a revista. – Você não devia ter visto isso. – ele falou fazendo careta.
Eu disse careta? Não, errei. Ele falou fazendo uma carinha linda de culpa. (66
-Eu ia ver de qualquer jeito, como você disse. – eu disse dando um meio sorriso. Ele sorriu de volta e olhou para minha blusa.
- Eu não consegui achar a sua blusa do Gun's, de jeito nenhum. - ele falou indignado. - Revirei todo o seu guarda-roupa! - ele riu. Eu fingi estar brava.
- Você vai arrumar depois! - eu brinquei.
- Pode deixar! - ele respondeu rindo.
Nessa hora eu viajei imaginando eu deitada na cama da Krist e ele com a bunda virada para mim arrumando o guarda-roupa dela. *suspiros.
- Eu achei que você ia estar pior. – ele falou me analisando. – Você sempre me surpreendendo! – ele bufou.
- O que exatamente aconteceu ontem? – eu perguntei. Ele me olhou confuso. – O Joe me encheu de vodka. Não consigo me lembrar de nada. – eu falei me defendendo. Ele riu.
- Você me desobedeceu e se deu mal. – ele falou erguendo uma sobrancelha.
- Desobedeci? – eu perguntei. Ele mandava na KStew?
- Sim! – ele falou autoritário. – Falei para você não sair sozinha ontem a noite. E você saiu.
- Ooops! – eu brinquei e ele riu. – O que aconteceu quando eu saí?
- Você viu o Mike com... – ele hesitou. – uma garota.
- A ruiva da foto? – eu perguntei fazendo careta me lembrando de uma outra ruiva. A Victoria, minha eterna inimiga ruiva do colégio.
- Sim. – ele respondeu.
- Hmm... E daí eu fui... para casa do Joe?
- Sim. Mas antes você espancou o Michael com a bolsa da garota. – ele riu e eu gargalhei.
- Eu bati nele com a bolsa da vadia? – eu perguntei rindo.
- Sim. – respondeu rindo mais ainda.
- E depois? – perguntei depois de recuperar o fôlego.
- Você chegou no Joe e ligou para mim.
“Não. Você conta tudo para mim!” Eu me lembrei do que ele tinha dito quando eu estava conversando com a Ash, pesquisando se eu podia contar à ela o meu segredo. Então ela realmente contava tudo para o Rob. Ele era o “confidente” dela.
“Mas quando se tem uma noticia ruim é sempre bom que o seu melhor amigo conte, não é?”
O melhor amigo dela!
- Hmm... foi aí que eu te pedi as roupas? – eu perguntei.
- Não. O Joe me ligou mais tarde dizendo que você iria dormir lá e pediu para eu levar umas roupas. Então eu fui ao seu apartamento, demorei uma eternidade procurando sua bendita blusa do Gun’s – ele revirou os olhos. – e quando eu cheguei no Joe você já estava dormindo.
Eu senti um dó da Krist. Ela tinha passado pela mesma decepção que eu. Me lembrei da cena repugnante no bar ontem a noite.
A Krist tinha sido mais forte do que eu, ela partiu para cima. Eu não, eu apenas corri como uma covarde.
Senti longos dedos em meus cabelos e estremeci com o toque.
- Eu sinto muito, Kris! – eu olhei pra ele. – Eu nunca gostei do Angaréno, mas eu não queria que isso tivesse acontecido com você. – ele falou com uma voz suave. Eu olhei para os olhos dele e me perdi. - *!¨(&#¨(*@&(¨@(*¨(#! – ele falou ainda acariciando meus cabelos. – Ok?
- Arrã. – eu respondi sem saber a pergunta. Ele deu um sorriso torto. FDP! Me perdi mais ainda.
- BOM PESSOAL! VAMOS COMEÇAR! – falou o Chris.
- Mas e o Taylor? – perguntou o Rob.
- O Taylor teve um contratempo e não vai poder vir hoje.
- Aaahh, eu queria tanto conhecer ele. – falei decepcionada.
TODOS na sala me olharam confusos.
Oops, falei besteira!
Eu comecei a rir de nervoso.
– HAHAHAHAHA! – ri histericamente para ver se eles achavam que aquilo era uma piada. Eles riram um pouco, mas me olharam desconfiados.
- Bem, vamos começar. Sua cena com o Taylor vai ficar para amanhã, Krist. Você ensaia hoje umas cenas extras com a Ashley, com a Nikki e eu vou tentar ver se o Billy pode vir hoje, daí você ensaia com ele de novo. – falou o Chris.
- Ok, tudo bem.
Tudo bem nada! Alguém me acuda! E se eu não conseguir interpretar direito? Tudo bem que meu sonho é ser atriz e que eu faço curso de tablado, mas... CRISTO, ME SALVA!
Robert PDV
Eu não sei por que, mas a Kris tava tão estranha. E pelo jeito, só eu percebi isso.
Antes quando eu peguei na mão dela eu senti uma coisa diferente, como se eu não a conhecesse, era como se ela fosse uma outra pessoa.
Ah, Robert, ela deve estar assim pelo que aconteceu. Traição é foda! (N/a: Eu que o diga)
Mas tinha algo mais. Quando eu toquei nela de novo, antes do Chris falar, eu senti ela estremecer. Algo que nunca aconteceu antes.
E o mais estranho... é que eu também estremeci.
Nós nunca tivemos nada. ( Ok, só uma vez! Mas isso foi logo quando nos conhecemos!) Eu me interessei por ela no começo, mas depois, nós descobrimos que não era nada e viramos melhores amigos.
Mas agora... Eu não sei, ela estava tão diferente. E eu também.
Fiquei olhando para ela, observando-a.
O olhar: era como se ela estivesse vendo todos pela primeira vez. Parecia a primeira reunião de Twilight.
O sorriso; ela estava com um sorriso bobo nos lábios. Como uma fã olhando os ídolos.
Tinha alguma coisa errada e eu iria descobrir o que era.
De repente ela me olhou com as sobrancelhas erguidas. Será que eu falei em voz alta?
- Rob? – ela falou me olhando. – O Chris está falando com você. – Droga! Eu olhei para o Chris.
- Está dormindo, cara? – ele zombou.
Todo mundo estava me olhando. O Jack me olhava com os olhos arregalados.
- Desculpe, eu estava distraído! – eu falei. O Chris riu.
- Eu queria saber se você quer ensaiar a cena do pedido de casamento hoje, já que a gente tem tempo livre por conta da ausência do Taylor. – ele me perguntou.
PDV
OH MY GOD AO QUADRADO! O.o
A cena do pedido de casamento?
A cena mais perfeita de Eclipse?
- Oh, ok Chris. Assim fica melhor ensaiada. – respondeu o Rob na maior naturalidade. – O que você acha, Krist? – ele me olhou.
O que EU acho? Eu acho PERFEITO!
- Acho... – não fala perfeito. – bom! – eu falei me segurando. Ele deu um sorriso e nós voltamos a conversar com o Chris.
Kristen PDV
A Renata estacionou na frente do colégio. Eu dei um beijo nela e saí.
- Oi, ! – uma menina passou me cumprimentando.
- Oi! – eu respondi.
- Oi, ! – um menino passou.
- Oi!
- Oi, !
- Oi, !
- Oi, !
- Oi, !
E eu achei que ia ser anônima! Aff! Sonho meu. ¬¬’
- ! – chamou uma garota de cabelos castanhos claros e olhos azuis. Eu tinha visto ela numa das fotos. Ela me abraçou. – Como você está? – ela me olhou preocupada.
- Eu estou bem! – eu dei um sorriso. Ela me olhou desconfiada. – É serio! – eu garanti.
- Tudo bem, então. – ela falou.
- ! – chamou uma garota loira. Ela vinha correndo e não sei como, mas ela conseguiu tropeçar nos próprios pés e cair de cara no chão. Eu tive que me segurar pAra não rir.
Eu e a... Bebel, né? Acho que é! Fomos correndo em direção a ela, achando que ela tinha se machucado. Mas ela se levantou na maior e sorriu. Garota hilária!
- Como você esta? – ela me perguntou.
- Eu estou bem, gente. Sério! Estou me sentindo melhor do que nunca. – eu falei tentando convencê-las.
- Que bom que você está bem. – falou a... err... Alicia!
- O Ed estava procurando por você. – falou Bebel.
- Ah, é! Ele falou que era para avisá-lo urgente quando você chegasse. – falou Alicia.
- E por que você não falou antes, Ali? – perguntou Bebel.
- Eu tinha esquecido. – ela sorriu com culpa.
- ! – alguém chamou. Eu olhei em direção da voz e babei!
Gente que Deus grego! Espera só um pouquinho que vou ali morrer e já volto! ;9 – Como é que você está? – ele perguntou me abraçando. HOHOHOHO! Que cooooorpo! Eu aproveitei o abraço para apertar bem os músculos do rapaz.
- Eu estou MUITO bem! – eu falei maliciosa, empolgada com a situação. Ele me soltou e olhou rápido para mim. Ooops! Acho que passei do ponto! (66
Ele ficou me olhando com os olhos apertados. Eu dei um sorriso sem graça. O sinal tocou.
- Vamos? – perguntou Bebel.
- Claro. – eu falei. – Tchau galera!
- Tchau! – falaram Ed e Ali.
Eduardo PDV
- Você não achou a estranha? – eu perguntei para Ali.
- Não. – ela respondeu.
Pff. Não sei nem porque eu perguntei para ela. A Alicia é mais avoada que não sei o que!
- Vamos mana! – eu a chamei.
Eu passei a aula inteira “encucado” com aquilo.
A estava estranha. Eu senti isso só em tocar nela. E o modo como ela me abraçou, como se estivesse recém me conhecendo.
E eu imaginei ou ela se aproveitou do abraço? o.O
Isso está muito estranho!
Mais estranho ainda foi quando eu enxerguei ela. Meu coração disparou, eu senti um friozinho na barriga.
Sabe como quando você olha para uma pessoa pela primeira vez e se apaixona? Era a mesma sensação!
Mas eu já conhecia a e nós éramos melhores amigos. Como isso podia acontecer?
Eu já fui apaixonado por ela, mas isso foi no começo da nossa amizade. Depois eu descobri que não tinha nada a ver.
E eu senti uma malicia na voz dela quando ela disse que estava MUITO bem ou eu me enganei?
Cara! Estou ficando louco!
Eu vou ter que falar com ela depois da aula. Urgente!
Kristen PDV
Eu acho que fiz besteira. O Eduardo desconfiou de alguma coisa. E agora? O que eu vou fazer? Por que eu tenho que ser tããão tarada?
- ?? – chamou Bebel.
- Oh, desculpa! – eu falei.
Ela riu.
- Faz uns 2min que estou te chamando. – ela falou.
- Desculpa, eu estava distraída. – eu dei um sorriso.
- Tudo bem. – ela falou. – O que você tem para fazer hoje à tarde?
- Hmm... nada. – eu falei. Ninguém tinha me falado nada pelo menos.
- Nada? – ela me olhou com os olhos arregalados. – Você não vai fazer isso, não é? Cancelar todos os seus compromissos, desistir dos seus sonhos por causa do Lucas. Não vai, não é? – Bebel perguntou.
Ai meu Deus!
- Não! Claro que não! – eu falei tentando acalmá-la.
- Ah, que bom! – ela suspirou. – Você quer sair com a gente à noite? Eu, o Ed e a Ali combinamos de sair hoje.
- Claaaro! Vai ser ótimo. – ela abriu um sorriso.
- Ok.
Então o professor nos chamou a atenção por estarmos conversando. --’
Capítulo 3 – The Secret Revealed
PDV
Já eram 3:00 horas da tarde, já tínhamos almoçado – aliás, que comida ótima. Eu estava no céu! Não preciso nem dizer, né?
O Rob sentou do meu lado. Eu consegui comer normalmente.
AAATAH!
Claro que não consegui! Quem ia conseguir comer direito com um pedaço de mal caminho sentado do seu lado? E o pior de tudo, CALADO!
Ele não deu um pio durante todo o almoço. Só abria a boca pra pedir alguma coisa.
Ou ele era muito quieto, ou estava preocupado com algo. Eu já estava me sentindo mal.
Será que fui eu?
O Kellan também estava com cara de poucos amigos.
Esses artistas... Pff!
O estranho foi que a Nikki ficou mais quieta depois que o Kellan chegou. O.o
O que será que houve?
O Chris nos liberou até as 4 horas, porque ele ainda ia ver se o Billy viria ou se eu ensaiaria com o Rob.
É lógico que eu estava torcendo pra que o Billy não viesse. Haha’
- Krist? – chamou uma voz atrás de mim. Eu me virei e tive que me forçar a respirar.
Nossa! Quando é que eu ia me acostumar com esse homem?
- Sim, Rob? – eu respondi TENTANDO parecer normal.
- Eu... preciso conversar com você. – ele falou. Tão tenso!
- Tudo bem, pode falar. – eu respondi já preocupada e curiosa. Ele olhou para os lados.
- Em particular. É algo... confidencial. – ele falou.
OPA!
- Ok! Vamos lá para fora, pode ser? – perguntei.
- Claro, claro! – respondeu.
Ele não falou nada o caminho inteiro.
Robert PDV
Eu precisava resolver isso. Saber o que estava acontecendo. Ou eu ia enlouquecer!
Estava acontecendo algo muito grave, aquela não era a Kristen que eu conhecia!
Eu não consegui falar nada durante o caminho até fora da casa. Eu ainda estava pensando como eu ia iniciar aquela conversa sem parecer um maluco.
“Kristen, você marfou um verde* antes de vir para cá?”
“É você mesmo ou fizeram um vodu com a sua alma?”
Eu enxerguei um banco afastado da casa, perto de umas árvores. Caminhei até ele e me sentei sem falar nada.
- Robert, você está me assustando. – ela falou sentando-se e me olhando preocupada.
- À mim também. – eu falei. Ela ergueu uma sobrancelha.
- O que houve?
- Eu é que tenho que perguntar isso! – falei. Ela ficou confusa.
- Então pergunta, ué! – ela zombou.
- Você está estranha. – comecei. – Parece que não é você. – completei.
Foi impressão minha ou ela engoliu seco?
- Por que você acha isso? – Kristen riu sem humor.
- Porque eu conheço você muito bem, Kris! – respondi. – Você nem sequer está triste com o que aconteceu!
- Você quer que eu fique triste? Achei que você era meu amigo! – ela riu nervosa.
- Não é isso. – falei um pouco exaltado. – É claro que eu não quero que você fique triste! Que besteira Kristen! – eu bufei.
- Então eu não entendo, Robert.
- Você não me chamou de ensebado ou cabeção, nem sequer me xingou ou me bateu quando eu te chamei de Bella! –eu joguei tudo de uma vez. – E, na reunião, você... parece que... parece que você estava na primeira reunião de Twilight! Como se tudo fosse novo para você!
Ela ficou me olhando, abrindo e fechando a boca sem falar nada.
- Eu quero saber o que está acontecendo! Nós não vamos sair daqui enquanto você não contar! – eu exigi. Ela arregalou os olhos.
- Mas e a reunião? – ela perguntou apavorada.
- Que se dane! – eu respondi.
PDV
- Que se dane! – Robert respondeu.
Que se dane? Como assim que se dane? Eu iria ser obrigada a contar? Como eu ia fazer isso?
Contar para Ash ia ser mais fácil, ela era mulher, e com mulher é mais fácil de conversar. Além do mais, eu não era tão fã dela como eu era do Robert.
Como é que eu ia falar uma loucura dessas para o ROBERT? Ele ia rir da minha cara!
- Temos todo o tempo do mundo. – ele falou se esticando no banco.
Eu olhei pra ele e... Ai meu Deus! Que imagem perfeita!
Ele estava com as pernas esticadas, os braços cruzados no peito, a cabeça encostada no encosto do banco, com os olhos fechados e o rosto virado para o céu. Nós estávamos em baixo de uma árvore, mas alguns raios do sol ultrapassavam os galhos e batiam na pele dele, a deixando mais clara ainda. Os cabelos castanho-claros brilhando na luz do sol. Um perfeito Edward Cullen.
Não! Ele era mil vezes mais perfeito que Edward Cullen!
Impossível? Não para ele.
- Eu estou esperando. – ele falou sem abrir os olhos, me tirando da minha cobiça.
Ai meu Deus! Como eu vou falar isso?
- Eu não sei como falar... Você vai rir de mim. – falei.
- Tenta. – ele respondeu ainda com os olhos fechados. Meu Deus que boca perfeita!
PÁRA ! SE CONCENTRA!
- Promete que não vai rir? – perguntei. Ele abriu os olhos e me olhou.
- Prometo... Se você contar a verdade. – completou.
- É justamente porque eu vou contar a verdade que eu quero que você prometa que não vai rir.
- Conta duma vez Kristen! – ele exigiu.
Eu dei um longo suspiro.
- Anda Krist! – ele falou com a minha demora.
- Ah, ta bom! – eu falei levando um susto comigo mesma devido a minha resposta súbita. – Eu... Eu não sou a Kristen Stewart! – eu falei rápido para ver se ele entendia qualquer outra coisa e acreditasse.
- Ah, e você é quem? Madonna? – ele zombou sério, sentando-se.
Eu suspirei.
- Não vai adiantar eu contar pra você. Você não vai acreditar, e ainda vai querer me internar num hospício. – ele bufou.
- Quer parar de enrolação?
- Eu já falei! Eu não sou a Kristen Stewart!
- E QUEM você é? – ele perguntou altivo.
- Meu nome é . – eu falei, ele revirou os olhos.
- Bella? Você endoidou de vez Krist! – zombou rindo.
- Merda! – eu murmurei. – Eu disse que ia rir!
- Claro que eu to rindo! Eu prometi que não riria se você contasse a verdade. Mas até agora você só veio com essa historinha de filme adolescente! – ele revirou os olhos.
- Bem que eu queria que fosse só uma historinha de filme adolescente. –eu falei. – Você sabe o quanto está sendo difícil pra mim falar uma coisa dessas pro cara que eu sou fã? Pro meu ídolo?
Ele me olhou confuso e franziu o cenho.
- Não que eu esteja reclamando de estar aqui com você, de ter conhecido os atores que interpretam os filmes que eu mais amo!
Mas eu preferia estar no meu corpo, e não do KStew! – ele me olhou mais confuso ainda.
- Já chega Kristen! Agora quem está me assustando é você! – ele falou com os olhos agonizados.
- EU JÁ DISSE QUE EU NÃO SOU A KRISTEN! MEU NOME É ! – eu gritei irritada já.
Ele ficou me olhando balançando a cabeça, ainda não acreditando.
- Muito bem, – ele falou num tom irônico. – como aconteceu? O que você faz aqui?
- Eu não sei como aconteceu... só sei que dormi no meu ap em Santos e acordei no ap do empresário da Kristen em LA!
- Espera! Santos? Onde fica isso? – ele perguntou. Estava mais interessado na “historinha de filme adolescente” do que na verdade.
- São Paulo, Brasil. – eu respondi. Ele apertou os lábios segurando o riso.
- Hmmm... continua! – ele falou ainda se segurando pra não rir. Eu já estava me irritando. É lógico que ele não iria acreditar.
- O que mais você quer saber? – perguntei seca.
- Como aconteceu?
- Eu já falei que não sei como aconteceu! – respondi autiva. – Eu ainda estou tentando entender como e porque aconteceu! Mas só uma coisa se encaixou até agora: nós duas fomos traídas, no mesmo dia. – eu falei mais pra mim mesma do que pra ele. Eu nem olhava mais pra ele, apesar dele ser um deus grego, ele tava me irritando.
- Você também foi traída? – ele perguntou, mas não havia nenhuma curiosidade na voz dele.
- Sim. – eu respondi devagar. – Ontem à noite eu sai com meus amigos, nós fomos à uma boate, eu estava aproveitando a noite, porque nós saímos juntos só uma vez na semana, por eu ter muitos compromissos. Eu fui pro banheiro ligar pro Lucas, pra...
- Lucas?
- Meu namo... ex-namorado. – eu me corrigi.
- Hmm... continua.
OPA! Agora tinha um tom de curiosidade misturada com pena na voz dele.
Será que ele estava começando a acreditar? NÃO SE ILUDA ! – minha consciência gritava.
- Eu fui até o banheiro ligar pro Lucas, pra saber como ele estava, e, PFF, ele falou que estava estudando, em casa. Quando eu voltei pra mesa, eu vi que os meus amigos olhavam com raiva pro balcão do bar, e então eu me virei pra olhar também. Foi aí que eu vi.... – eu fechei os olhos me lembrando da cena. – Eu vi o Lucas se agarrando com uma... vagabunda. – a minha voz saia embargada, e eu lutava pra segurar o choro. – Eu não consegui mais controlar, as lagrimas começaram a descer como uma cachoeira.
Eu ouvi o Rob ofegar, então ele chegou mais perto de mim, me abraçou puxando-me para o seu peito.
Robert PDV
Ela começou a chorar? A Kristen nunca chora! Não na frente dos outros, pelo menos! A não ser quando ela bebia.
Eu ofeguei em vê-la chorando e a abracei puxando-a pro meu peito.
Eu senti uma dor insondável vendo-a chorar. Como se eu pudesse sentir a tristeza dela. Ela chorou mais ainda no meu peito, molhando minha blusa do Kings Of Leon, eu a abracei com mais força, querendo protegê-la. Mas de quê? Ninguém estava atacando ela! A dor era interna, o que me incapacitava de ajuda-la. Inútil. Eu podia dizer alguma coisa, mas o quê? A dor dela entrava dentro de mim com cada soluço que ela dava.
Eu mato aquele desgraçado do Angaréno! pensei.
Então eu me lembrei da historia que ela contou, e de repente eu não estava mais com raiva do Michael, e sim do tal do Lucas que tinha magoado a !
Calma aí, Robet! Você não pose acreditar numa coisa dessas! Isso é ridículo!
Mas porque então eu estava em duvida? Todas as pistas me levavam a acreditar que ela realmente falou a verdade. Ela não era a Kristen!
Mas... como? Isso é impossível!
- Isso... isso... –eu tentava falar, mas a minha cabeça girava mais que pião. Ela se endireitou no banco, saindo dos meus braços. Eu não gostei disso. Senti um vazio quando ela se afastou.
- É a verdade, Rob! – ela falou limpando as lagrimas. – Eu não sou a Kristen! – ela me olhou dentro dos olhos.
Eu senti meu corpo estremecer olhando pros olhos dela. Era estranho, mas eu não conseguia mais enxergava a Kristen ali, e sim essa outra moça que me deixava perdido. Me deixava encantado.
- Por favor! Me diz que você acredita! – ela implorou.
- Eu... eu... – fala duma vez Robert! – Eu acredito, querida! – querida? Eu falei querida? Vixi! To perdido.
PDV
Ele acreditou? E me chamou de querida? MORRI.
- O-obrigada, Rob! – eu falei emicionada.
- Então... quer dizer que o seu nome é Bella? – ele perguntou com um meio sorriso.
- Sim, em partes. – eu falei com um sorriso inteiro. Ele riu.
- Então a Kristen está no corpo de uma garotos chamada Bella? – ele perguntou rindo.
- Quase isso. – respondi. – Irônico, né?
- Não. Isso é castigo pra ela.
- Por que? – eu perguntei apavorada. Ele ainda ria.
- Ela ODEIA que a chamem de Bella! – ele falou rindo.
- Serio? – eu ri.
- Serio. Ela fica super irritada quando eu chamo ela de Bella. Ou ela me espanca ou me xinga me chamando de ensebado, cabeção, palito de fósforo, fedido, Edward, imigrante ilegal...
- Mas Edward não é xingamento! – eu interrompi.
- Pra mim é.
- Por que? – eu perguntei decepcionada. La se foram as chances de chama-lo de Edward. ;/
- Porque eu não sou Edward Cullen! Edward Cullen não existe!
Apesar de eu ter muitas semelhanças com ele, ser musico por exemplo, tocar piano, gostar dos mesmos livros, eu não sou ele! E tem certas pessoas que não entendem isso! Ficam gritando “EDWARD! EDWARD!”. Afê.
Nossa! Que sermão. Ele realmente não gostava. O.o
- Oookei. – eu falei erguendo as mãos em defesa. Ele riu. – Então, agora, pro desespero dela, ela vai ser chamada de Bella por alguns amigos meus. – eu falei.
- Pelo menos ela vai ser anônima. Não vai ter tantos compromissos. Vai poder descansar um pouco.
- Oops! Acho que não vai ser bem assim não. – eu falei dando um sorriso amarelo. Lê me olhou curioso. – Eu não sou uma atriz de cinema, mas não sou nenhum pouco anônima. E tenho muiiiitos compromissos!
- Não brinca! – ele falou apavorado.
- Tô brincando não! Meu nome pode ter Bella, mas de Bella Swan eu não tenho nada! Não na minha personalidade, lógico!
- Como assim?
- É meio engraçado, sabe? Coincidência até demais. No meu nome tem Bella, minha mãe se chama Renata, bem parecido com Reneé; meu pai é Carlos, Charlie; meu irmão se chama Mike e é a cara do Jacob, digo, do Taylor!
- UAU! – ele falou admirado.
- Espera que ainda não acabou! – eu falei rindo. – Meu melhor amigo se chama...
- Jacob! – ele perguntou me interrompendo.
- Não. – eu ri. – Eduardo.
- O que? – ele ofegou. – Caraca!
- Éééé. E a irmã dele se chama Alicia, e ela é igual a Alice no jeito de ser. Sabe? Os pulinhos e gritinhos? – ele riu. – A mãe deles se chama Esmeralda, e a gente sempre a chamou de Tia ou Dona Esme. E o pai deles é Carlos também. – ele me olhava com os olhos arregalados. Com certeza me achando uma louca. – E a minha melhor amiga... – continuei. – se chama Amanda. Acho que é a única que não tem nada a ver com a hitoria.
- Não, é meio parecido com Ângela! – ele falou.
- É, pensando bem... ela tem todo o jeito da Ângela! –eu falei meditando. Depois ri por ele ter entrado na historia, dano opiniões.
- Cara! Você é a própria Bella!
- É o que todo mundo fala! –eu concordei rindo.
- Mas... uma coisa me intrigou... – ele falou pensando.
- O que?
- Se você não é a Kristen... como você interpretou tão bem no ensaio?
- Eu faço curso de teatro! E sou líder do grupo teatral do meu colégio.
- Você ainda estuda? – ele arregalou os olhos.
- Sim. Tenho 17 anos, estou no segundo ano do Ensino Médio.
- A Kristen tá ferrada! – nós gargalhamos.
Um carro entrou no estacionamento, que ficava um pouco perto de nós. Um homem saiu de dentro dele.
- O Billy chegou. – ele falou olhando pro carro.
- Então já era nossa cena? – eu perguntei TENTANDO não parecer decepcionada.
Não adiantou, ele percebeu. Olhou pra mim com aquele bendito sorriso torto que fazia eu me perder.
- A gente ensaia amanha. – ele falou e se levantou. – Vamos? – ele perguntou estendendo a mão pra mim.
Eu só assenti, e estendi minha mão ate a dele, e me levantei. Nós fomos de mãos dadas de volta pra casa do Peter.
Eduardo PDV
Eu fiquei enchendo o saco do professor Soares pra ele liberar a gente mais cedo. A principio ele não quis de jeito nenhum, mas daí eu fiz toda a galera entrar na minha onda, e ele teve que ceder.
Sai e fui correndo pra sala da e da Bebel, mas a aula delas ainda não tinha acabado. Fiquei na porta esperando impaciente.
Quando o sinal tocou, fiquei mais impaciente ainda esperando as duas projeteis de lesmas saírem. Elas vinham conversando, rindo, e o mais irritante, caminhando lentamente. Cristo! Será que não dá pra andar mais rápido?
Elas mal chegaram na porta eu já fui chamando a .
Eu sei, você devem estar pensando: “Ôha, garoto psicótico!” Mas é que quando eu encuco com uma coisa, eu fico doido.
- preciso eu falar contig-você! – falei atropelando as palavras.
- AAHH! CREDO GAROTO! QUE SUSTO! – ela gritou.
- O que foi Ed? – perguntou Bebel.
- Não é nada Bebel, eu só preciso conversar com a ! – eu olhei pra ela serio.
Kristen PDV
FUDEU! O GAROTO TA DOIDAO AINDA COM O LANCE! E AGOOOORA?
- Eu não fiz nada! – brinquei pra descontrair, mas só eu e a Bel rimos. Droga!
- Ixi! To vendo que o negocio ta brabo! – falou a Bel. Eu gelei.
Eu não conhecia aquele garoto, não sabia o que ele tava pensando, o que ele iria fazer. Alguém me socorre!
- Vou indo nessa, galera! – a Bebel falou dando um beijo na gente e saindo.
- E a Alícia? – perguntei.
- Já foi. Eu disse pra ela ir na frente, que eu tinha um assunto pra resolver. – ele falou sério, me olhando.
- Hmm... Ok! O que você quer conversar?
- Vamos indo pro meu carro, vamos conversar em outro lugar, o colégio já vai fechar. – ele falou já saindo.
Ah Meu Deus! Que lugar? E se ele fosse um psicopata? To f*!
- Err... eu não sei... é que...
- ?? , AMOR! VAMOS CONVERSAR! – PQP! O loiro aguado vinha correndo com as mãos pro alto.
- Quer saber? Vemos logo pra esse tal lugar! – eu falei correndo na frente dele.
- ? – Ed chamou.
- O QUE? – eu gritei desesperada vendo o Lucas se aproximando.
- Você está indo na direção errada! – ele respondeu. – O estacionamento é pra lá! – ele falou apontando pra direita.
- Ah! – tança! ¬¬’ – Vamos duma vez! – puxei ele pelo braço.
Chegamos no estacionamento, ele apertou o botão do alarme e as luzes do carro dele acenderam, junto com o barulho: BIP BIP.
NÃO! NÃO! NÃO E NÃO!
O garoto tem um Volvo prata? Mas que merda, cara! Que raio de garota é essa que tem um amigo com um volvo prata?
Eu comecei a rir.
- O que foi? – ele perguntou confuso.
- Você tem um volvo prata? – eu falei rindo.
- Siiim! – ele falou e me lançou um olhar tipo “É obvio! Sempre tive e você sabe!”
Kristen sua tança! Para de dar furo! Idiota!
- Eu tinha me esquecido! – ele me olhou mais desconfiado ainda.
CALA A BOCA KRISTEN! Você só está piorando as coisas.
Nós entramos no carro. Ele saiu do estacionamento e foi seguindo pela rua. Depois de algumas quadras chegamos até a rua da praia.
O lugar era lindo! Não era uma Los Angeles, lógico, mas era lindo também. Limpa, iluminada, colorida! Esplendida! Eu fiquei olhando pela janela do volvo, babando pela praia.
Ele estacionou perto de alguns outros carros, nós descemos, ele deu dinheiro para um homem maltrapilho que prometeu cuidar do carro.
-Vamos? – ele chamou.
Eu o segui. Ele foi indo em direção à uma pontezinha que tinha ali perto. Sabe, nas praças, quando tem aquelas pontes e em baixo um laguinho, ou um chafariz? Era desse jeito a pontezinha, mas com areia ao seu redor e em baixo dela tinha água, mas devia ter uns 5 ou 10 cm de altura. Ele subiu na pontezinha, encostando se na grade. Eu o imitei. Nós ficamos ali em silencio por um momento, ele olhando pro mar e eu olhando pra ele pelo canto do olho.
- Eu te assustei não foi? – eu perguntei.
- E como! – ele falou virando se pra mim.
- Se eu te dissesse que eu tenho algo muito sério pra te contar, mas que você vai rir... você acreditaria? – perguntei.
- Se fosse a verdade... sim. – ele falou. – Claro que acreditaria. Eu sempre confiei em você ! – eu me senti tão bem em ouvir ele dizendo isso.
Que isso Krist! Ta pirando? O.o
- Mesmo se eu te dissesse que eu não sou a ? – perguntei apreensiva.
- Como? – perguntou confuso.
- Se eu te dissesse que, mesmo você vendo o corpo e o rosto da , e ouvindo a voz dela... eu não sou ela... sou outra pessoa? – eu não ia falar Kristen Stewart na lata, né? O garoto ia ligar pro hospício.
Ele ficou me olhando, analisando-me.
- Eu te diria que eu estou desconfiado disso. – o que?
- Você está falando sério? – perguntei.
- Ah, qual é, ... ou seja la quem você for... – ele falou meio perdido. – O jeito como você agiu hoje cedo, o modo como você fugiu do Lucas, e depois... admirada porque eu tenho um volvo? Está na cara que tem algo errado!
Eu ouvi isso mesmo?
- Como é? – perguntei atordoada. – Você... você... você sabe o que está acontecendo? Você acredita nisso?
- Está vendo? Mais uma prova de que você não é a ! – ele falou sorrindo. – A sabe que eu acredito nessas coisas. E que eu sou muito ligado quando algo, digamos, mágico acontece.
Foi mais fácil do que eu pensei.
- UAU! – falei abobalhada. – Não pensei que você iria acreditar tão rápido, ou perceber logo de cara! – ele deu um sorriso lindo. Eu babei.
CONCENTRA KRISTEN! ACORDA MULHER! Me lembrei do Joe com essa frase! Se ele estivesse aqui estava estralando os dedos irritantemente na minha frente.
- Quem é você? – ele perguntou.
- Parece... impossível... eu acho... mas... – Deus me ajuda!
- Mas...?
- Eu sou a Kristen Stewart. – respondi torcendo a boca. Ele me olhou arqueando uma sobrancelha.
- Kristen Stewart? – ele perguntou desconfiado.
- Eu mesma. – falei olhando dentro daqueles olhos azuis que estavam focados nos meus agora.
- Não pode ser! – ele falou olhando-me confuso.
- Mas é! – dei de ombros.
- Então... quer dizer que...a ... está...
- Em Los Angeles. Almoçando na casa do Peter Facinelli, com todo o elenco.
- O QUE? PETER FACINELLI? – ele gritou.
- SHHH! – falei olhando pro lados.
Eduardo PDV
- Entao… quer dizer que...a ... está...
- Em Los Angeles. – ela me interrompeu. – Almoçando na casa do Peter Facinelli, com todo o elenco. – ela falou na maior tranqüilidade.
- O QUE? PETER FACINELLI? – eu gritei.
- SHHH! – ela falou olhando pros lados. – Fala baixo! – ela sussurou.
- A ta na casa do Peter Facinelli? – perguntei.
- Sim, e com todo o elenco de Twilight.
- O Robert Pattinson também? – perguntei.
- Arrã.
- CARA! A vai pirar! – eu falei imaginando ela babando pelo príncipe dela.
- Ela gosta dele, é? – ela perguntou rindo.
- Ôôô! Ele é o sonho de consumo dela. – falei revirando os olhos.
- Então ela está no paraíso! – ela riu.
- Co-como ela vai se virar lá? Saber dos seus compromissos?
- Ela já conheceu o Joe, meu empresário, ele cuida de tudo pra mim. Não se preocupe. E alem do mais o Robert é muito ligado, nós temos uma ligação muito forte, ele vai perceber que tem algo estranho e vai incomodá-la até ela contar tudo. – ela falou rindo.
- Vocês dois... er... tem algo...?
- Não! Ele é meu melhor amigo.
- E vocês nunca tiveram nada? – perguntei.
- Não. – ela respondeu rápido.
Senti que ela quis esconder alguma coisa... e... er... senti ciúmes também. Pff. Já comecei. ¬¬’
- A Bebel falou sobre meus compromissos... Quais são? – ela mudou de assunto. É com certeza ela estava querendo esconder alguma coisa.
- Se você não sabe... como é que eu vou saber? – eu brinquei. – Os compromissos são seus! – eu dei de ombros.
- Muito engraçado Eduardo! – ela falou me dando um soco de leve.
Eu senti um frio na barriga por ela falar meu nome...
AFF! Pára Eduardo!
Krist PDV
- Se você não sabe... como é que eu vou saber? – ele zombou. – Os compromissos são seus! – deu de ombros.
Haha’ engraçadinho!
- Muito engraçado Eduardo! – eu falei dando um socão nele.
Senti um arrepio quando pronunciei seu nome!
Ôô! Que isso Krist? Ele deve ser mais novo do que você, sua pedófila! Pode parar kristen!
- Vamos almoçar? – ele perguntou.
- Sim. – dei um sorriso.
Fim do Capitulo 3.
Continued...
Capítulo 4 – New friends
Krist PDV
Nós fomos a um restaurante onde a comida era uma tentação!
Eduardo me falou sobre os compromissos da . Eu CHOQUEI! A garota não tinha um minuto de folga! Tinha mais compromissos que eu! Que doida! Mas ele me explicou do porque ela fazer isso. não se dava muito bem com seus pais e seu irmão, o que achei estranho pela forma que me trataram pela manha. Mas vai ver foi só pelo que aconteceu com ela. Mas logo eu saberei. Bom, o fato é que ela tinha todos esses compromissos por dois motivos: o primeiro eu acabei de falar e não vou repetir... ¬¬’ e o segundo é que ela quer ser atriz.
- Mas só porque ela quer ser atriz, não significa que ela tenha que ter todos essas tarefas. Nem eu tenho tantos compromissos! – eu falei enquanto ele me levava pra aula de teatro.
- Rá. Vai dizer isso pra , vai! – ele revirou os olhos.
- Eu vou dar um jeito nisso. – falei maquinando umas idéias.
- O que? – ele perguntou.
- Nada não. – disfarcei. Ele me olhou desconfiado.
- Chegamos. – ela falou ao estacionar o carro em frente a uma casa grande de dois andares.
- Eu não preciso de aula de teatro. – eu reclamei fazendo beicinho.
Ele riu.
- Você não, mas a sim.
- A vai ter ótimas aulas com os melhores atores lá. – eu retruquei e ele riu de novo. – Mas tudo bem. Já sei o que eu vou fazer. – e eu sabia mesmo. MUAHAHA.
Eu saí do carro antes que ele me perguntasse mais alguma coisa. Corri pra dentro da casa, entrei dei alguns passos e me lembrei que eu não conhecia nada na cidade, como eu ia ir embora? Ele iria me esperar NE? Droga! Não tenho nem o celular dele! Corri pra porta de novo apavorada e respirei aliviada. Ele estava escorado do lado do carro, de frente pra casa, e quando me viu sorriu.
- Eu vou te esperar! – ele prometeu sorrindo.
Eu sorri abobalhada pra ele e entrei de volta. Fui até a recepcionista pra perguntar qual era a minha sala, mas ela falou primeiro que eu.
- Olá ! Tudo bem? – falou a moça simpática.
- Oiii! Tudo ótimo, e com você?
- Ótima também! Pronta pra aula?
- Err... Luiza... – falei vendo o nome dela no crachá. – Eu estava pensando em cancelar as aulas.
- O que? Mas por que? – ela perguntou como se fosse o fim do mundo.
- Eu estou querendo ter uma folga, sabe? Eu ando muito sobrecarregada! Cheia de compromissos. – fiz um cena dramática.
- Oh, que pena, mas...
- Bella? – a recepcionista parou de falar e olhou em direção a quem chamou. Garota intrometida, as pessoas nem estão falando com ela e ela fica olhando pra ouvir a conversa. Coisa feia. Eu nem olhei pro lado. – Bella? – a Luiza me olhou, e olhou pra quem tinha chamado de novo. – ? – Puta merda! Era eu!
- Ah, oi? – falei me virando pra mulher. Ela riu.
- Está desligada, querida? – ela falou rindo.
- Oh, desculpe, é que...
- Você nem sabe, Jú! – a recepcionista me interrompeu. Eu fulminei ela com os olhos, odeio que me interrompam. – A quer cancelar as aulas!
- O que? – perguntou a tal da Jú. – Eu sou uma professora tão ruim assim? – ela fez cara de cachorro sem dono. – Por que ? O que houve?
- É que...
- Ela disse que está sobrecarregada, que está cheia de compromissos... – a talzinha me interrompeu de novo. Se eu tivesse um pau tacava na cara dela. – e quer uma folga!
- Oh! Mas vai desistir logo do teatro? É o seu sonho ! – Jú falou meiga.
- Jú! Esse sempre vai ser o meu sonho. Eu não estou desistindo do teatro, só estou cancelando as aulas. Pra sim ser atriz eu não preciso ter todos esses compromissos que eu tenho hoje, entende? E como eu já estou na liderança do grupo de teatro do meu colégio, eu não preciso das aulas, os próprios ensaios vão ser aprendizados! Mas isso é apenas por mim, não tem anda a ver com você! Não se culpe por isso! Sou eu, ok? – falei sendo o mais carinhosa possível.
- Tudo bem, querida! Eu não vou interferir nas suas escolhas. – ela falou passando a mão no meu braço. – Você sabe o que está fazendo. Eu sei disso. Você é especial, , e eu tenho certeza de que você nunca precisou realmente dessas aulas. Você é fantástica, querida! Vai dar tudo certo pra você. Você nasceu pra brilhar! – Nooooossa! Isso foi tão... lindo!
- Obrigada Jú! – falei emocionada abraçando-a.
- Imagina, querida! Você não precisa agradecer nada! – ela falou sorrindo. – E não esqueça de mim quando for famosa, ein? – ela falou rindo.
- Pode acreditar que eu não vou esquecer! – sorri de volta.
- Tchau ! Vou sentir sua falta aqui! – ela falou enchendo os olhos de lagrimas.
- Eu também vou sentir sua falta, Jú! – eu falei. Ela devia ser uma ótima professora. Ela sorriu.
- Tchau ! – falou a insuportável. Mas ela estava com uma carinha tão de coitadinha que não consegui ficar com raiva dela.
- Tchau Luiza! – falei dando um sorriso pra ela. Ela retribuiu também com lagrimas nos olhos.
Eu dei uma ultima olhada nas duas, e me virei em direção a porta. Eu sabia que o que eu estava fazendo era pro bem da . Não era por acaso que tínhamos trocado de corpo, tinha algo alem disso. Talvez cada uma devesse ajeitar a vida da outra, ou sei lá. Mas só sei que eu iria ajudar a . Saí pela porta e Eduardo ainda estava La, com óculos escuros e fone de ouvido, olhando distraidamente o movimento. Eu fui chegando mais perto do carro, ele me viu e tirou os fones, unindo as sobrancelhas.
- O que houve? – ele perguntou preocupado.
- Nada. – eu falei e me aproximei mais ainda. Não resisti e o puxei para um beijo.
Ok. Eu não fiz isso. Mas eu queria. (66’
- O que houve? – ele perguntou preocupado.
- Cancelei as aulas. – respondi simplesmente.
- Como? – perguntou com os olhos arregalados.
- Cancelei. Eu já disse que a não vai mais precisar dessas aulas. A professora dela mesmo disse que ela nunca precisou. – falei indo em direção ao carro. Abri a porta e entrei. Ele ficou parado do lado de fora igual uma estatua. – Eduardo? – chamei colocando a cabeça pra fora da janela. Ele me olhou. – Não vem? – ele abriu a boca pra falar alguma coisa, mas desistiu e deu a volta no carro entrando.
- Você é maluca! – ele falou balançando a cabeça. Eu só sorri pra ele.
- O que temos pra fazer agora? – perguntei.
- Agora nada! Você teria a sua aula de teatro e depois o treino de basquete.
- OMG! Vamos agora cancelar isso! Eu sou terrível pra esporte! A única coisa que eu sei jogar é futebol americano, e não muito bem, e eu só jogo com o Tay! – falei apavorada. Ele riu.
- É tão estranho falar com uma pessoa e ela falar que joga futebol americano de vez em quando com o Taylor Lautner! – ele falou mergulhado em pensamentos. Eu dei um tapa nele.
- Hey, acorda! Vai fazer a gente bater! – eu zombei.
- Eu posso dirigir até de olhos fechados, se você quer saber! – ele falou se achando.
- Ah é? Então fecha! – provoquei. E não é que o garoto fechou mesmo. - SEU MALUCO! QUER MATAR A GENTE?? LOUCO!! – eu gritei. Mas o pior é que o carro não desviou nenhum pouco.
- Calminha! – ele revirou os olhos. Meu coração ia saltar pra fora. – Eu não falei que eu posso? – ele disse com um sorriso sacana. Dei outro tapa nele.
- Não faça mais isso! – eu exigi. Ele riu.
Bom, pra resumir, nós fomos até o colégio e eu tive que fazer todo um drama pra ele me tirarem do time de basquete. Falei que minha mãe estava super doente e que eu era a única que podia cuidar dela e que os treinos iriam me atrapalhar. Enfim, quase fiz um escândalo. Depois fomos cancelar a aula de Frances. Quem é que precisa falar francês? Inglês já não está bom? [8)]
Eduardo me deixou na casa da Bebel, onde eu iria me arrumar pra sairmos a noite. Eu gostei da Bebel, mas senti falta do Ed. Talvez por ele saber quem eu era realmente e eu não ter que ficar interpretando o tempo inteiro. Eu e a Bel ficamos conversando o resto da tarde, até chegar a hora de sair. Nos arrumamos e Ed foi nos buscar. Quando o vi, pude sentir o chão novamente sobre meus pés.
PDV
Eu conheci o Billy Burk. Ele é um amor! Me tratou como se eu fosse a filha dele. Nós ensaiamos, mas não vou negar que eu queria mesmo era ensaiar com o Rob. Mas vou fazer o que? Nós combinamos de sair a noite, Rob ia ligar para o Tay e ver se ele iria poder ir. Ele iria! E eu? Quase morri do coração com a noticia!
O Chris falou sobre um lugar em Denver onde o elenco todo iria ficar para as gravações. Íamos ficar todos na mesma casa. Era uma outra casa que o Peter tinha, onde tinham uns 40 e tantos quartos com banheiro e tals. Não prestei muito atenção, minha mente parou no momento em que disseram que iríamos morar por 2 meses na mesma casa. Será que eu iria conseguir dormir sabendo que o Robert estava em algum quarto perto de mim? Acho que não.
Bom, Joe me levou pra casa e eu fui me arrumar pra sair com meus novos amigos. Novos-lindo-famosos-perfeitos amigo! [:D] (ver roupa pra , Ash, Nikki, Rob, Kellan, Jack e Tay)
Era praticamente nossa ultima noite em Los Angeles, porque no outro dia estaríamos arrumando nossas malas pra viajarmos no sábado. Então, todos estavam falando que aproveitariam ao máximo a noite.
Rob passou no meu apartamento as 21:30, e fomos buscar Ash e a Nikki. Jack e Kellan iriam nos próprios carros, e Taylor... bom eu não sabia sobre o Taylor.
Chegamos na boate Avalon, onde só entravam pessoas da alta sociedade e artistas. Entramos por uma porta secundaria, porque alguém espalhou que iríamos aquela boate, e já estava cheia de fãs enlouquecidos na frente. Lógico que eles não iriam entrar, mas com certeza iam agarrar eles... e até eu! OMG! Claro! Iriam agarrar a Kristen Stewart! Que legaaal!
Entramos na boate e fomos direto pra sala VIP que tinha sido reservada, lógico, só pra nós (dãã). Mas eu estava louca pra dançar no meio da pista, mas todo mundo tava com medo das pessoas agarrarem e tals. Pedimos as bebidas, e ficamos conversando, mas meu pé tava coçando pra dançar.
- Vamos Pequena! – eu choraminguei. – O que adianta a gente ter vindo pra uma boate e não dançar, não curtir a noite? – perguntei.
- K, eu também estou louca pra dançar, mas...
- Mas o que? Não inventa historia Pequena! – falei fazendo birra. – Aproveita e convida o alemão pra dançar! – eu falei baixo pra ela.
- Convidar quem? – ela perguntou perdida.
- O Jackson! – eu falei revirando os olhos.
- Você sempre inventando apelidos pras pessoas! – ela falou balançando a cabeça.
- Eu não resisto! – eu dei um sorriso pra ela. Na verdade não sabia que a Krist dava apelidos pros outros. Outra coisa parecida em nós duas. – E então? – eu insisti. Ela me olhou por um momento e depois suspirou.
- Ok! –ela falou. Eu pulei no pescoço dela pulando. – Hey! Eu é quem interpreto a Alice e é você quem fica com o jeito dela? – ela zombou.
- Vamos de uma vez, nanica! – eu falei dando um tapinha nela.
- Ei! Nanica não! – ela falou fazendo biquinho.
- Tanto faz! –eu falei puxando-a.
- Onde vocês vão? – perguntou o Jack, mas eu tive a impressão de que ele não queria saber onde[i] nós[/i] íamos, e sim onde a [i] Ashley[/i] iria, porque ele perguntou olhando só pra ela.
- Vamos dançar. Quer ir? – ela perguntou fazendo uma cara sexy mas comportada. Ah não! Se o Jack fosse eu ia sobrar!
- Claro! – ele deu um sorriso malicioso pra ela.
É, com certeza eu ia sobrar. Olhei pro sofá a procura do Rob e encontrei ele me olhando. As borboletas se manifestaram dentro de mim. Eu o chamei com o dedo, já caminhando em direção a ele, achando que ele não viria só com meu dedo. Mas ele se levantou na mesma hora e chegou até mim. Uau, dedinho poderoso, hu?
- Tá afim de dançar? – eu perguntei quase gritando por causa da musica.
- Com você? – ele sorriu. Eu só levantei as sobrancelhas. – Lógico! – ele falou bem perto de mim. Eu abri um sorriso de orelha a orelha.
- Vamos então! – falei pegando a mão dele e o puxando.
Jack e Ash nos seguiram. Chegamos a pista de dança e eu já não conseguia mais ficar parada por conta da musica. Eu enlouqueci quando começou a tocar Justin Timberlake. Eu amo ele, e ainda mais acompanhada de Robert Pattinson! Meu Deus! Não me acordem se eu estiver sonhando. E ainda um das musicas que eu mais amava dele, Love Stoned. Eu dançava loucamente e o Rob cantava a musica olhando fixamente pra mim. Uii! Me abanem! Ele veio chegando cada vez mais perto, até colocar as mãos na minha cintura, e eu enlacei seu pescoço. Nós dançávamos e rebolávamos conforme o ritmo da musica.
(N/a: Eu não resisto a esta música *---*)
Então o DJ trocou a musica. Agora toca John Mayer, Gravity. Uma musica lenta. Eu e Robert nos olhamos e ele estendeu a Mao pra mim. Eu a peguei e ele a levou até seu pescoço, e a outra ele segurou entre nós, na altura de nossos peitos. Ele me puxou mais pra perto, agarrando minhas costas. Eu fiquei com a cabeça quase encostada em seu ombro, e ele encostou seu rosto em meus cabelos. De repente, me pareceu ser só nós dois ali. Todos a minha volta tinham sumido, nenhum zumbido, nenhuma voz. Apenas nós dois e o John Mayer, cantando exatamente o que estava sendo sentido ali. Bom... pelo menos, sentido da minha parte. Eu sabia que aquele momento era único. Ele nunca se envolveria comigo, isso era um fato, e na próxima semana estaríamos envolvidos com as gravações, não haveria tempo para festas, danças ou coisas parecidas. Então, aquele momento, não iria se repetir. Até porque... eu podia voltar a ser a a qualquer instante.
Rob PDV
Eu estava sentado no sofa observando a . Vi ela conversar algo com a Ash, parecia estar implorando. Depois o Jack chegou perto delas, e como sempre, ficou babando pela Ash. Não sei porque não assume de uma vez. Voltei a olhar pra , e ela parecia estar procurando alguém. Torci pra que fosse eu. Ela me enxergou e abriu um sorriso. Era eu. Ela me chamou com o dedo, já caminhando em minha direção, mas eu fui mais rápido e cheguei até ela.
- Tá afim de dançar? – ela perguntou gritando por causa da musica alta.
- Com você? – eu perguntei sorrindo. Ela ergueu as sobrancelhas. – Lógico! – eu falei perto do ouvido dela. Ela abriu um sorriso lindo.
- Vamos. – ela me pegou pela mão e me carregou pra fora da área vip.
Eu nem vi se o Jack e a Ash vieram atrás, eu não conseguia tirar os olhos dela. Chegamos a pista de dança, e... merda... estava tocando logo uma musica do Justin. Não que eu não goste dele, mas tinham que tocar logo[i] aquela[/i] musica? Queriam o que? Me enlouquecer de vez? dançava sensualmente na minha frente, mas ela parecia não notar que dançava daquele jeito. Pra ela, ela estava apenas dançando. Mas pra mim... ela estava me enlouquecendo! Eu aproveitei a musica e comecei a dublar olhando fixamente pra ela, coloquei minhas mãos em sua cintura, e ela colocou as dela em meus ombros, mas sempre as tirava pra se virar ou jogar as mãos pro alto.
Então o DJ me fez o favor de colocar uma musica lenta, e é lógico que a letra não ajudava na minha sanidade. Ele tocou John Mayer, Gravity, e era tudo o que eu estava sentindo. Nós nos olhamos por um momento então eu soube o que eu tinha que fazer. Peguei sua mão e a levei até meu pescoço, deixei ela lá e a peguei pela cintura, puxando-a mais para perto de mim. Peguei sua outra mão e enlacei com a minha, deixando-as entre nossos corpos na altura de nossos peitos. Ela recostou levemente a cabeça em meu ombro, e eu encostei meu rosto em seus cabelos. Pude sentir o aroma suave e delicado que exalava dos cabelos dela. Eu fechei meus olhos, me entregando aquele momento, afinal, eu não sabia quando poderia acontecer novamente ou se eu a veria de novo amanha. Ela poderia ir embora a qualquer momento e... eu não a veria mais. E isso... me fez sentir um espasmo no peito.
A musica terminou, e tocaram uma agitada de novo.
- Quer beber alguma coisa? – eu perguntei pra ela. Ela só assentiu com a cabeça e nós voltamos pra área vip.
Nós ficamos em silencio por alguns minutos, eu queria perguntar tanta coisa pra ela, mas sabia que ali não era o lugar apropriado, com a música alta, nós teríamos que gritar pra conversar. Ela olhou pra mim e foi falar alguma coisa, mas seu celular começou a tocar.[i]
I don’t give a damn ‘bout my reputation
You’re living in the past it’s a new gereration[/i]
Ela me olhou apavorada.
- O toque do celular dela é o mesmo que o meu! – ela falou com os olhos arregalados. Eu só fiquei olhando pra ela. Ela atendeu. – Alô?... EDUARDO? – am?
Eduardo PDV
Como nós combinamos de sair à noite, eu deixei a An… err… a Krist na casa da Bebel. Eu fiquei tentando achar alguma razão pra isso ter acontecido. A trocar logo com a Kristen Stewart? Como isso? Tinha que ter um motivo muito... grande! E me conhecendo bem, eu não ia descansar até encontrar o motivo.
Eu fui pra casa me arrumar, esperei a Ali ficar pronta e fui buscar as garotas na casa da Bebel. Cheguei lá e... Nossa! A Kristen estava linda! A
roupa dela não era assim, uma produção pra um desfile de moda, era simples e ao mesmo tempo... ah, sei lá, não entendo de moda. Alícia também estava linda, afinal, ela é minha irmã! [8)] A Bebel estava do jeito meigo dela de sempre. Nós fomos à Milk Box, onde nossos nomes já estavam na lista. A Krist parecia admirada com o local, devia achar que no Brasil não tinha boates chiques como em LA. A Milk era realmente muito linda, era aconchegante, arejada, tinha três ambientes altamente sofisticados, sendo um agradável lounge, seguindo para pista com 3 camarotes e finalizando com a área externa, todos com um conceito bem inovador. Nós tínhamos reservado um dos camarotes, então fomos direto pra eles. A maioria ali nos conhecia, mas a Krist olhava pra mim a cada pessoa que cumprimenta ela.
- Não precisa se preocupar em dizer nomes, ou sequer responder... – eu disse pra ela. – a maioria só que mostrar pros amigos que nos conhecem.
- Uau! – ela zombou. – É tipo assim... famosos? Kristen e Rob? – ela falou rindo.
- Nem tanto né! – eu ri junto.
- Hey gente! Vamos dançar! – chamou a Ali.
- Eu quero beber algo antes! – falou Krist.
- Voce? Beber? – perguntou a Bebel. K me olhou.
- Err...
- Deixa ela beber, Amanda! – eu repreendi. – É raro ela querer isso, então... não vamos estragar! – pisquei pra elas.
- Ok! – falou Bebel rindo. – O que você quer beber ?
- Hmmm... tem tequila aqui? – ela perguntou. A Bebel olhou pra ela apavorada.
- Você nunca bebe e agora pede uma tequila?
- Mudanças... – disse a Krist dando de ombros. Eu ri.
- E que mudanças ein? – Bebel zombou. – E você vai querer o que Ed?
- Hey! Você não me respondeu se tem ou não tequila, baby! – eu ri de novo.
- Sei lá, ! – respondeu a Bebel confusa. – Mas deve ter!
- Ok! Então veja se tem [i] Sauza Blanco[/i]... por favor. – pediu a K.
- Uuh, sabe até o nome já, é? – brincou a Bebel.
- Sou informada, baby! – ela piscou pra ela.
- Okays! Diz aí Ed. O que tu quer?
- Traz... um... – eu pensei um pouco. – Pode ser um[i] Johnnie Walker[i]! Hmm... o[i] Red Label[/i]!
- Uh? Pediu bem, ein? – elogiou a Krist e depois mordeu o lábio, percebendo que tinha falado demais, já que a não bebia. Eu ri de novo. Ela não dava um dentro. Ela me ouviu rindo e riu também. E ficamos nós dois rindo ali.
- Vocês dois fumaram algum hoje? – zombou Bebel. Eu e Krist rimos mais ainda. – Aff! E você vai... – ela se virou pra perguntar pra Ali, mas... ela não tava ali. Hey! Onde ela se enfiou? – Cadê a Ali?
- Não sei! – eu disse me levantando pra procurá-la.
- Não, não, não! – falou a Bebel me empurrando pro sofá de novo. – Voce não vai dar uma de super-protetor-ciumento! Deixa a garota se divertir! – Rá! Daí sim!
- Eu não vou dar uma de super-ciumento-louco!
- Eu não disse isso.
- Que seja! Eu... só quero saber onde ela está! – eu falei me irritando em pensar nela dançando com algum par de calças.
- ED! – gritou a Bebel abanando a mão na minha frente. – Acorda! A Alícia não é mais uma criança! Ela já é de maior! Faça-me o favor! – ela falou bufando.
- Já trouxe as bebidas? – eu perguntei sarcástico. Ela estreitou os olhos e balançou a cabeça.
- Já vou trazer Senhor! – ela zombou. Eu ergui uma sobrancelha. Ela saiu.
- Voce tem ciúmes da sua irmã, é? – perguntou Krist. Ela estava segurando o riso?
- Não é ciúmes. É... proteção. – falei. Ela riu um pouquinho e mordeu o lábio segurando o riso. – Do que você está rindo?
- Nada não. – ela falou rindo. Eu ri e voltei a olhar pra pista de dança pra ver se eu achava a Alícia.
Eu vi uma garota muito parecida com ela, até pensei em chamar, mas não poderia ser ela, estava dançando... não, se esfregando num cara. Não podia ser a Ali, ela não faria uma coisas dessa. Pelo menos não comigo por perto. Eu não sou ciumento, só não gosto que ela fique conversando com esses garotos idiotas. Ainda não achei um que servisse pra ela. Ali merecia alguém muito especial, não um idiota qualquer em uma boate.[i] Ediii[/i]. E eu também não fazia escândalo quando eu via ela com alguém, eu só mandava o cara pra longe e carregava ela pra onde eu tava.[i] Ediii[/i]. Ta, tudo bem que quando ela não queria vim eu pegava ela no colo e levava ela pra longe do cara, mas isso não era nada demais, era só...[i] EDIIIIIEEEE![/i]
- ALOOU! TERRA CHAMANDOOO! – gritou a Krist. Eu olhei pra ela assustado. – Caraca! Tava aonde? – ela perguntou.
- Desculpa, eu tava procurando a Ali! – eu falei voltando a olhar pra pista.
- HEEY! – ela gritou. – Quer prestar atenção? – ela falou parecendo um mãe irritada. Eu ri. To rindo muito, não?
- Fala. – falei rindo. Ela hesitou.
- Acho que rapitaram a Bebel! Ela ainda não voltou com as bebidas! – ela falou, mas não era isso que ela queria falar. Eu pude ver isso nos olhos dela.
- Ela saiu agora daqui, Krist! E deve ter um monte de gente no bar. Relaxa! Ela já vai voltar! Você é álcoolatra?- zuei.
- Rá! – ela falou. – Só to afim de beber.
- Não era isso que você queria falar. – eu disse quando ela ficou em silencio de novo.
- É que... eu pensei em uma coisa... – ela falou mordendo o lábio.
- Sobre...?
- Você... não gostaria de...
- De??
- Falar com a ? – hã? Não era isso o que eu esperava. Fiquei um pouco decepcionado. Mas porque? Eu queria falar com a .
- Como?
- Eu tenho celular... eu trouxe o dela... você liga e fala com ela. – ela falou.
- Ok! – eu falei e estendi minha mão pra ela.
- O que? – ela perguntou confusa.
- O celular! – falei.
- Ah é! – ela falou e pegou o celular de dentro da bolsa. Discou o numero e me entregou.
Tocou algumas vezes até ser atendido.
- Alô? – ela atendeu. Eu ofeguei. Era estranho, mesmo ouvindo a voz da Krist do outro lado, eu sentia dentro de mim que era a .
- ? – eu praticamente gritei.
- EDUARDO? – ela gritou de volta.
- Co-como você sabe que sou eu?? – eu perguntei.
- Do mesmo jeito que você sabe que sou eu. – ela respondeu. Eu sorri. – Que... surpresa! Você me ligar! – ela falou.
- Idéia da Krist. – eu falei.
- Agradeça a ela por mim!
- Você quer falar com ela? – perguntei.
- Espera. – ela falou, então o telefone ficou mudo por uns segundos. – Diga pra ela que o Rob quer falar com ela. – eu ri. – O que foi?
- Não sei. É que é estranho... a gente... falando no telefone:[i] Oh, passa pra Krist por que o Rob quer falar com ela[/i]! – ela riu.
- O ROB QUER FALAR COMIGO? – nem deu tempo de eu responder, a Kristen pulou em cima de mim arrancando-me o celular.
- Doida! – eu falei olhando pra ela.
- Rob? – ela falou no telefone. – Ah, oi ! – ela falou. – Não, ta tudo tranqüilo. – ela piscou pra mim. – Ok... pode passar. – ela esperou olhando pro chão. Parecia uma filha ansiosa pra falar com o pai. – Rooobiii! – ela cantarolou melosa. Eu não gostei. Alguém perguntou?
Krist PDV
Eu não sei porque, eu devo ser louca, mas... eu tava era me mordendo de ciúmes do Ed conversando com a . Ele ficava com o olhar perdido, como se... aff, Krist, chega!
- ... falando no telefone:[i] Oh, passa pra Krist por que o Rob quer falar com ela[/i]! – ele falou. O QUE?
- O ROB QUER FALAR COMIGO? – eu nem deixei ele responder, pulei pra cima dele, devo ter feito ele machucar as costas, sei lá, só sei que arranquei o celular da mão dele. Ele resmungou alguma coisa, mas eu não entendi. – Rob? – eu perguntei no telefone.
- Não... é a !
- Ah, oi ! – eu falei.
- E aí, ta se incomodando muito por aí? – ela perguntou rindo.
- Não, ta tudo tranqüilo. – eu falei e pisquei pro Ed.
- O Rob quer falar com você.
- Ok... pode passar.
- Ok. – ela falou e eu só ouvia musica eletrônica do outro lado.
- K? – OMG!
- Rooobiii! – eu falei me sentindo em casa com a voz dele.
- Kaaay! – ele suspirou.
- Você não sabe como é bom ouvir sua voz! – eu falei suspirando também. – É como se eu estivesse em casa de novo. – falei dando um meio sorriso.
- Seria bom se você estivesse aqui mesmo. – ele falou. – Como... Eu...Isso... – ele tentou falar.
- Eu também não sei Rob. Eu estou tentando achar um motivo lógico pra isso, mas...
- A também não sabe como aconteceu. – ele falou.
- É eu sei. A gente se falou pela manhã. Como estão as coisas aí? – perguntei com um aperto. – E a Ash? Onde você está? Ouço musica...
- Nós estamos na Avalon. Sabe né? Sábado é a viagem pra Vancouver... estamos aproveitando a ultima noite.
- Hmm...
- A Ash está aqui. Ela e o Jack do mesmo jeito de sempre. Se comendo com os olhares. – eu revirei os olhos, e pude imaginar ele fazendo o mesmo. – Quer falar com ela?
- Hã? Ela sabe? – não imaginei que ele ia contar pra ela.
- Ah! Desculpe, eu me esqueci que... você não está como kristen, então... não pode falar com ela! Sou um idiota mesmo! – ele falou.
- Não começa Robert! – eu recriminei. Quando ele começava a se xingar, não parava mais.
- Desculpa. Já parei. – ele falou.
- Mas e... – eu ia perguntar pra ele como ele tinha descoberto que eu não era e, ou melhor, que era a quem tava lá, mas vi a Bebel vindo com nossas bebidas. – Hey ensebado! Tenho que desligar! A amiga da ta chegando!
- Ah, ok! Não é muito bom mesmo a gente conv... ah você sabe não vou ta falando.
- Preguiçoso até pra falar, nunca vi! – eu bufei. Ele fez um som como se estivesse mostrando a língua, tipo “nha”. – Tchau Rob!
- Hey, apura, deixa eu me despedir da Bella! – falou o Ed.[i] Bella[/i]?. Que intimidade é essa? ¬¬’ Ta ele é amigo, mas e daí?
- Beijos Rob, o Ed quer falar com . – eu falei rápido, mas o lento lá não entendeu.
- Hã?
- PASSA PRA ROBERT! – eu gritei. Passaram algumas meninas e me olharam desconfiadas.
- Ah, ok! – ele respondeu ofendido. –[i] [/i]... – ele chamou-a.
- Oi? – ela atendeu.
- E aí [i]eu[/i]? – eu zombei e ela riu. – O maluco do seu amigo vai ter um infarte se não falar contigo. – eu falei revirando os olhos.
- Ah eu...
- Me dá aqui duma vez! – ele falou tomando o celular da minha mão. Eu abri a boca de espanto. – Você fez pior!
- Mas eu sou mulher! Eu pos...
- SSHH! – ele falou e ficou segurando minha boca com os dedos. – Bella!... Hey... a Bebel está vindo... é... com certeza... e vê se você se cuida aí, ein?... hahaha... ok... tenho que desligar Paraguaia... – hã? – hahaha... ok... beijos... também te amo Bells... – iih que historia é essa? ¬¬’ – Tchau.
- Fera qui foce põdi tirãr ã mão dã minhã bãca? – eu perguntei com ele ainda segurando meus lábios com a ponta dos dedos. Ele riu e soltou.
- Tomem seus bêbados! – falou a Bebel chegando com as bebidas.
- Rá! – eu zombei. – Olha quem fala! E você com essa Ice Black aí? – apontei pra mão dela.
- Ah, só vocês podem beber é? – ela falou. Nós rimos.
Estávamos tranquilamente bebendo quando do nada o Ed se levantou quase fazendo eu me afogar com o susto.
- Ta maluco garoto? – eu esbravejei. Mas acho que ele nem me ouviu, estava furioso olhando pra pista de dança.
- Alicia! – ele falou entre dentes.
Eu olhei pra onde ele estava olhando e... UAU! A garota tonguinha estava... “dançando” com um garoto. [i] Dançando[/i] é modo de dizer né! Ela estava literalmente se esfregando no menino, e ele lógico estava adorando e passando a mão pelo corpo dela e... Wow! Se beijaram! [:o] Eu olhei pra ele de volta e ele parecia estar possuído. OMG! O que esse garoto doido ia fazer?
- Ah, droga! – murmurou a Bebel do meu lado.
- O que foi? – eu perguntei.
- Eduardo! Calma! Não vai fazer nenhuma loucura! – ela falou sem responder minha pergunta.
- Eu... vou... tira-la de lá. – ele falou ainda entre dentes. O que? Esse garoto era pirado! Estragar a noite da irmã dele por ciúmes? Hunf. De jeito nenhum!
- Escuta aqui cara! – eu falei com voz de psicopata. Ele e Bebel me olharam. – Se você estragar a noite da Alicia por essa idiotice de ciúmes... – eu trinquei os dentes. – Você não sabe do que eu sou capaz de fazer com você! O meu irmão fazia isso comigo e eu não vou admitir que você faça isso com ela! – falei apontando o dedo na cara dele. Ele engoliu seco.
- O seu irmão? – perguntou a Bebel. – Desde quando o Mike sai com você? Ou... te impede de ficar com alguém? – droga! Eu esqueci que ela não sabia. Merda Kristen! Tu só da furo meu!
- Err... O que? – eu me fiz de desentendida.
- Você falou que seu irmão fazia a mesma coisa que o Ed. – ela falou.
- EU?? Pff! Da onde você tirou isso? – eu olhei pro Ed pra ele me ajudar.
- Err... eu não ouvi nada Bebel! – ele falou fazendo uma cena. – Você deve ter bebido demais já! – ele deu um riso.
- Engraçadinho! Eu não bebi quase nada ainda! – ela falou. Eu ri pra disfarçar.
- Vamos dançar? – perguntei.
- Opa! – respondeu o Ed.
- Ah é! Vão lá! Me excluam! – falou a Bebel. Eu e Ed rimos.
- Eu danço uma com a Kr... com a ... – ele consertou a tempo. – e venho pra dançar com você. Ok?
- Uii, que homem disputado! – eu zombei. Nós rimos e fomos dançar. Ainda bem que ele esqueceu da Ali, porque ela tinha sumido. Sabe-se lá o que tava fazendo. Hmmm.... safadênha. (66’
Eduardo me levou até a pista de dança. E, querem que eu seja sincera? Ok, se não quiserem eu vou ser igual. Eu estava doidinha pra “dançar” com ele, e... err... a musica que começou a tocar, me fez a cabeça. (66’
Nós começamos a dançar. No começo um pouco afastados, e que fique bem claro que eu não estava gostando da distancia. Mas, por incrível que pareça quem se aproximou primeiro foi ele, e eu amei isso. Acho que a musica também estava fazendo a cabeça dele. E eu, simplesmente deixei a Beyonce encarnar em mim. Eu comecei a rebolar, a passar as mãos pelo meu corpo, mexia minha cabeça de lado pro outro conforme o ritmo da musica, jogando meus cabelos. Eu me virei de costas pra ele, que colocou as mãos em minha cintura. Eu envolvi seu pescoço colocando meu braço pra trás, e nós dois começamos a rebolar no mesmo ritmo, e... pelo que percebi... no mesmo “fogo” também. Sim minhas queridas, o[i] Edzinhu[/i] estava dando sinais de vida, pulsando atrás de mim. (66’ E eu que não sou boba nem nada, rebolei mais ainda, o provocando. Eu subi um pouco mais a minha mão e envolvi seus cabelos em meus dedo. Nossa! Eram tão macios! Eu fiquei agarrando seus cabelos, e ele gemeu baixo no meu ouvido, um gemido que me fez arrepiar. Mas para a infelicidade geral da nação, a musica acabou. ¬¬’
Porem, a nação se alegrou novamente, pois começou a tocar Untouched, The Verônicas.[i] Agora arrasa com ele![/i] Gritou minha mente totalmente pervertida já.
Eu me virei pra ele, e eu pude ver em seus olhos que o controle já estava no limite. Só mais um pouquinho e... PAM! Era meu! Eu sabia que ele entendia perfeitamente o inglês, então comecei a cantar olhando nos olhos dele. E sabe aquela cara de pervertida? Eu não fiz ela. Eu coloquei todo o meu lado sexy pra fora. Ainda rebolando, e jogando meus cabelos sensualmente para os lados, e com ele ainda segurando minha cintura, eu comecei a tirar a jaqueta dele. Não gente! Calma! Eu não ia fazer nada ali! Credo! Eu só achei que como eu estava com calor, ele também estivesse! Pelo menos era o que o[i] Edzinhu[/i] lá em baixo demonstrava. Eu tirei a jaqueta dele, e ele nem fez nada. Viram como ele estava com calor? ;P Eu joguei a jaqueta sei eu onde, ela não me importava, o que importava pra mim era aquele homem!
Ainda dublando a musica, olhando em seus olhos, comecei a passar as mãos pelos seus braços, passei algumas vezes no seu peito (sou boba não) e voltava para os cabelos macios dele. O espaço entre nós começou a diminuir, a diminuir, a diminuir, e...
Ele agarrou meus cabelos puxando-me pra ele. Nossos lábios se encontraram, e a língua dele nem precisou pedir passagem, porque aquilo era o que eu mais queria. Me desliguei do mundo, só o que existia era eu, Ed e nosso beijo. Nossas línguas brincaram dentro de nossas bocas. Ele me puxou mais ainda pra perto dele, uma mão segurando minhas costas e outra agarrando meus cabelos.
Uma de minhas mãos passeava em suas costas, e a outra ainda estava nos cabelos dele. O beijo era perfeito, nós já estávamos sem pulmões, mas quem é que vai ligar pra um pulmão quando se está tendo um beijo tão bom assim? Apesar da musica alta eu pude ouvir ele gemendo, e eu gemi em resposta. O beijo era ardente, fogoso, eu nunca tinha beijado assim antes. Era como se fossemos duas pessoas que guardaram o fogo durante toda a vida pra colocá-lo pra fora agora. Um com o outro. Sua língua macia e quente me causava tremores e arrepios pelo corpo. Eu o queria! Eu o desejava! E eu o teria!
Mas a musica parou e o nosso ar acabou. Nos separamos ofegando alto. Eu olhei pra ele, e eu sabia que ele podia ver o desejo em meus olhos ainda. Não havia porque esconder. Eu o queria, ele me queria (pelo menos eu achava que queria). Não tinha porque esconder. Era a Kristen querendo o Eduardo; Eduardo querendo a...
Mas aí... eu lembrei onde eu estava... eu estava no corpo da melhor amiga dele... um corpo que não me pertencia... eu podia estar ali desejando-o. Mas e ele? Quem ele desejava? Eu ou a ? Eu beijei os lábios macio dele, mas ele não beijou os meus. Beijou os da . Isso tudo juntou-se com o pouco ar dos pulmões e tudo começou a rodar, eu fiquei tonta, meus olhos queriam se fechar... mas eu não queria fechá-los. Eduardo foi a ultima coisa que eu vi.
Capitulo 5 – Hmmm...
Eduardo PDV
Eu não sei o que me deu! Eu simplesmente enlouqueci com a Kristen dançando daquele jeito pra mim. Rebolando, passando as mãos pelo corpo. Meu Deus! O Junior já estava desesperado! Eu tentei disfarçar, mas acho que ela notou, porque ela começou rebolar mais ainda. Depois ainda dublou untouched me olhando de um jeito... que eu não resisti. A agarrei pelos cabelos e a trouxe pra mim. Nossos lábios se encontraram e minha língua nem precisou pedir licença, ela já deu passagem direta. Seus lábios eram macios, sua língua era uma delicia. Era um beijo perfeito! Estávamos um agarrando os cabelos do outro. Era como se fossemos duas pessoas que guardaram o fogo durante toda a vida pra colocá-lo pra fora agora. Um com o outro. Sua língua macia e quente me causava tremores e arrepios pelo corpo. Eu a queria! Eu a desejava! E eu a teria!
Mas a musica parou e o nosso ar acabou. Nos separamos ofegando alto. Eu olhei pra ela e pude ver que o mesmo desejo que ardia dentro de mim, estava dentro dela também. E o que nos impedia de seguirmos? Éramos duas pessoas uma desejando a outra! Não me importava se ela estava no corpo da , eu queria a Kristen!
Bastava eu fechar os olhos e eu a imaginava! Eu estava apaixonado por ela.
De repente ela começou a ficar branca demais, os olhos dela começaram a fechar aos poucos e ela desmaiou. Eu consegui ser rápido e pega-la antes dela cair no chão. As pessoas a nossa volta deram licença e eu passei voando até uma “cama” que tinha na área de fora da boate. Deitei-a ali. Todos vieram ver o que tinha acontecido.
- Não houve nada! Ela só passou mal, ok? Voltem a dançar! Ela precisa de espaço pra respirar! – eu ordenei com a voz firme. A maioria se dispersou fácil, mas alguns ainda continuaram com os olhos em nós. A Bebel apareceu ofegando do meu lado.
- O que aconteceu? – ela perguntou apavorada.
- Não aconteceu nada, ela só desmaiou... deve ter sido o calor... – eu ri internamente pensando no “tal” calor. – Vai pegar alguma coisa, algum álcool pra ela cheirar.
- O-o-okei! – ela saiu confusa dali.
- Hey, Krist! – eu sussurrei pra ela, não queria que alguém me chamasse de doido chamando a de Krist. – Krist! – eu chacoalhei ela um pouquinho.
- Hmmm... – ela gemeu.
- Hey, Krist! Acorda! – ela fez uma careta engraçada. Abriu um pouco os olhos.
- Rob? – ela perguntou me olhando. Agora foi a minha vez de fazer careta.
- Não, Krist, é o Eduardo! –eu falei meio emburrado.
- Eduar... OMG! EU SOU A ! – ela ficou sentada num pulo e bateu a cabeça na minha, já que eu estava inclinado pra ela. – Aiiii! – ela gemeu colocando a mão na cabeça.
- Aii digo eu! – eu falei e ela riu.
- Ai meu Deus! Vocês já estão rindo de novo? – falou a Bebel chegando. – Pelo jeito não precisa mais do álcool. – ela falou olhando pra K.
- Bom, ela já acordou, então... – eu olhei pra Bebel e fiz uma cara de “dãã”.
- Você está melhor ?
- Estaria se não me chamassem de . – ela murmurou baixo.
- Hã? – perguntou Bebel.
- Nada. Esquece. – ela falou.
- Você quer ir embora? – eu perguntei.
- Seria bom. Eu... estou um pouco zonza. – ela falou fazendo uma careta.
- Quer que eu vá pra sua casa hoje? – perguntou Bebel.
- Seria ótimo. Eu preciso mesmo de uma companhia.
- Então vamos. Eu também quero ir pra casa. – eu olhei em volta. – Cadê a Alicia?
- Não sei. – responderam as duas ao mesmo tempo. Eu olhei pra elas, mas elas olharam em outra direção.
- Eu vou procurá-la. – eu disse já saindo.
- Não precisa! – gritou a Krist. – Ela está vindo ali. – ela apontou e eu avistei Ali vindo.
- Onde você se meteu? – eu perguntei irritado.
- Calma, Ed. Eu fui dançar! Só isso! – ela respondeu.
- Dançar? – eu perguntei lembrando-me da cena repugnante que eu vi na pista de dança.- Em casa nós conversamos. – eu falei apenas. – Vamos? – eu falei pra meninas. Elas só assentiram.
PDV
- OMR! – eu sufoquei vendo o Taylor Lautner entrando na sala vip.
- O que você falou? – perguntou o Rob. Eu falei OMR? Merda.
- OMG! – eu falei disfarçando. Ele estreitou os olhos, confuso.
- Eu entendi outra coisa. – ele falou perdido.
- O que você entendeu?
- Não, nada. Doidera.
- E aí? – eu olhei pra quem tinha dito. Finalmente.
- E aí cara? – Rob cumprimentou Tay.
- E aí Bella? – ele falou dando um sorriso sacana.
- E aí Jacob? – eu falei sorrindo também.
- Não vai me bater? – ele perguntou desconfiado.
- To de boa hoje! – pisquei pra ele. Fala serio, eu tava me achando fazendo isso.
- Oi Rob? – eu olhei pra voz de taquara rachada, eu nem tinha percebido que tinha uma garota do lado do Tay. Garota assanhada por sinal.
- Oi! Eu conheço você? – perguntou o Rob.
- Oh, me desculpem, eu não a apresentei. – falou o Tay envergonhado. A biscate não tirava os olhos do meu Rob. – Essa é a Kenzie Dalton (N/A: odeio ela). Kenzie, esses são...
- Eu sei quem são né Tay! – ela interrompeu ele. Que ódio que me deu dessa garota. Rob estendeu a mão pra ela.
- Prazer Kenzie. – ele falou educadamente.
- O prazer é meu. – que vontade de dar na cara dessa loca. – Oi Krist. – ela deu um sorriso.
- Oi! – eu falei e me virei pro Tay de novo. – Como você está?
- Bem e você? – ele perguntou sorrindo. Ele realmente era um amor.
- Bem também. – eu sorri.
- Eu adorei a ultima entrevista de vocês! – falou a biscate. Eu olhei pra ela com desdém. Mas ela não olhava pra mim. Que vadia! Ela estava de braço dado com o Tay e secava o Rob! Me segurem!
- Obrigado. – Rob falou e olhou pro Tay. – E aí cara, ta pronto pra viagem já? – a bisca ficou sem graça. Haha.
- Estou! To loco pra ver como é tudo! Pras novas filmagens! – ele falou empolgado.
- Por que você não foi hoje? – eu perguntei.
- Eu tive uns...
- Ele ficou muito ocupado. Compromissos pessoais. – interrompeu a loira aguada.
- Você é a porta-voz dele? – perguntei cruzando os braços. Rob e Tay riram.
- Desculpe. – ela falou sem graça. E voltou a olhar pro Rob.
- Rob? – eu chamei.
- Sim? – ele me olhou.
- Pode me trazer alguma coisa pra beber?
- Claro! O que você quer?
- A mesma coisa que você for tomar! – eu dei um sorriso e dei uma olhada rápida pra bisca.
- Ok! – ele falou e saiu. Eu fiz isso só pra bisca parar de olhar pra ele.
- Err... Tay? – ela falou.
- Sim amor? – amor?? Ele tava com essa galinha??
- Vamos dançar? – ela perguntou.
- Claro! – ele respondeu com um sorriso no rosto. – Vamos K?
- Eu vou esperar o Rob! Eu danço com ele depois! – eu dei um sorriso prepotente pra bisca.
- Ah, ok! – ele falou, e os dois saíram.
- Vadia. – eu falei assim que eles se afastaram.
- Quem é vadia? – eu dei um pulo quando eu vi Robert ao meu lado.
- Não me assusta garoto! – eu falei colocando a mão no meu peito.
Ele riu.
- Desculpa. – falou rindo. Eu ri também. – Então, quem é vadia?
- Vai dizer que você não sabe quem é! – eu zombei. Ele deu um sorriso torto.
- A garota do Tay?
- Sim. – eu falei com os dentes trincados.
- O Taylor não da uma dentro com garotas. – ele falou balançando a cabeça.
- Como assim? – perguntei curiosa.
- As garotas que ele “pega”... são todas... como eu posso dizer...? – ele ficou meditando.
- Vadias? – eu sugeri sarcástica. Ele riu.
- É. Vadias é um bom nome.
- E por que ele sai com vadias?
- Hunpf. Não sei! – ele deu de ombros.
- Doido! – eu falei. – Vou ao banheiro. Já volto.
- Urrum.
Por que o Taylor só saia com vadias? Eu não conseguia entender isso! Ele era um garoto tão legal, eu não conhecia ele muito bem ainda, mas só naqueles cinco minutos ali eu pude perceber o amor de pessoa que ele é. Esses homens não sabem escolher nada. Eu estava passando por um lugar onde tinha um espaço, como se fosse um mini-corredor, e ouvi vozes vindas de lá.
- E você quer que eu faça o que Nick? – era a voz de um homem.
- Que você de preferência não fique se agarrando com essas vadias! Não na minha frente pelo menos! – falou a tal da Nick. O homem bufou.
- Você não quer nos assumir na mídia, não quer que eu apareça com outra mulher. Eu não te entendo Nick Reed! – EPA! Não era Nick, era Nikki! A Nikki Reed! – Os garotos já estão zoando com a minha cara dizendo que eu sou gay, porque eu nunca estou com mulher nenhuma!
- Como se você ligasse pra o que os outros pensam, Kellan! – ela falou. OMG! Era o Kellan e a Nikki! Eles tinham um caso escondido? [:O]
- Verdade. Eu não ligo. E gostaria que você também não ligasse! – ele falou com uma voz meio triste. – Você tem... vergonha de mim? Ou não me ama o suficiente pra me assumir? – coitado.
- Keeell! – ela falou carinhosa. – Eu não tenho vergonha de você! Por que eu teria? – ela perguntou. – E é claro que eu te amo, amor! – ela falou e eu ouvi um barulho de um beijo. – Eu só te peço que me dê mais um tempo, ok?
- Mas tempo pra quê, Ni? – ele perguntou angustiado.
- Por favor, Kell! Eu só... só preciso de um tempinho! – houve um silencio.
- Ok. – ele concordou triste. Ouvi outro barulho de beijo. – Eu só não gosto de ficar longe de você! – ooowwn!
- E você acha que eu gosto? – ela falou. – Mas agora nós vamos ter dois meses pra ficarmos perto. Sob o mesmo teto. – eu imaginei os dois rindo maliciosamente. – Agora vamos. Eles já devem estar sentindo a nossa falta. Vão desconfiar. – ela falou.
- Ok. – houve outro barulho de beijo, mas mais demorado. Eu ouvi eles se mexerem e corri pra uma porta.
Ouvi os passos que deviam ser da Nikki, pois eram barulhos de salto alto, e depois uns mais silenciosos, só que os mais silenciosos vinham em direção a porta onde eu estava. Foi ai que eu me virei e me dei conta de que eu havia entrado no banheiro masculino. Merda. Eu ouvi o barulho de uma descarga e pensei em correr, mas aí eu ouvi o barulho dos passos vindo em direção ao banheiro. Droga! Pra onde eu vou?
O único jeito que achei foi entrar em uma das cabines de sanitários. Entrei correndo antes que qualquer um dos dois abrissem as portas. Ouvi as portas serem abertas.
- E aí!
- Opa!
Eles se cumprimentaram. A torneira abriu. De repente a maçaneta da minha porta mexeu. Eu congelei. Fala alguma coisa ! Diz que está ocupado! Anda!
A porta já estava abrindo e eu dei um chute nela.
- OCUPADO! – eu gritei imitando uma voz de homem.
- Oh, desculpe! – Kellan se desculpou e foi pra outra cabine. Uma torneira desligou e a outra ligou. A última eu me refiro a “torneira” do Kellan.
Eu aproveitei que ele estava ocupado e sai do banheiro correndo. Mas como eu tenho uma sorte do cacete. Adivinhem com quem eu dou de cara na porta?
- ? – perguntou Rob assustado. Eu engoli seco.
- R-r-ro-rob! – eu gaguejei com um sorriso.
- O que você estava fazendo no banheiro dos homens?
- Oops! Eu errei de porta! – eu menti com um sorriso. Espera! Eu não menti! Eu realmente errei de porta!
- Hmm... – ele falou e ficou parado na minha frente me olhando.
- O que foi?
- Você não vai me dar licença? – ele apontou pra porta.
- Ah! Desculpa! – eu dei um sorriso amarelo. – Bem... eu vou... – eu fiquei tão sem graça que nem sabia mais pra onde ia.
- Banheiro? – ele falou apontando pro banheiro das mulheres.
- É. – eu falei e sai.
Eu fiquei pensando... por que a Nikki não queria assumir publicamente o Kellan? Será que ela tinha alguma coisa? Algum rabo preso com algum anônimo? Será que ela só estava enrolando ele? E também fiquei pensando no Taylor e na bisca loira. Como ele podia não ver que ela era uma vadia? Como ele podia se meter com garotas assim? Isso me lembrou uma época em que a Bebel só andava com caras que não prestavam. Eu tive que fazer toda uma operação de resgate a inteligência dela, porque ela realmente não via que os caras não prestavam! E já que eu ia ficar aqui, por não sei quanto tempo, eu iria ajudar o Tay. Eu sempre fui boa em juntar pares! E eu tenho certeza que eu vou encontrar a garota perfeita pra ele. A GAROTA DOS SONHOS DO TAYLOR LAUTNER!
- OH! Você está aqui! – falou a nanica entrando no banheiro. Eu me olhei dos pés a cabeça.
- Eu acho que estou! - eu zombei. Ela me deu língua. Ela começou a arrumar a maquiagem. – Ash?
- Hmm? – ela resmungou passando o batom.
- O que você achou daquela garota do Tay? – eu perguntei.
- Hmm... sei lá K! Ela parece ser legal. – ela falou ajeitando os cabelos.
- Legal? Hunf! – eu bufei. Ela me fitou pelo espelho.
- O que foi?
- Você precisava ter visto aquela bisca! – eu falei me virando de costas pro espelho e me escorando na pia.
- O que ela fez? – ela perguntou toda curiosa.
- Ham. Não tirava os olhos do Rob! Ela estava enganchada no Tay e ficava secando o Rob! – eu falei totalmente revoltada.
- E você ficou com ciúmes? – ela sorriu sacana.
- Não! Eu não gosto do Taylor, Ashley! – eu falei.
- E quem disse que eu falei do Tay?
- Err... e-eu não gosto do R-rob! – é lógico que eu tinha que gaguejar. ¬¬’
- Rá. – ela falou e se virou pro espelho.
- O que você sabe sobre Kelki? – eu perguntei pra mudar de assunto.
- Hã? Sobre o que? – ela perguntou totalmente confusa.
- Kelki! Kellan e Nikki! – eu revirei os olhos.
- O que há pra se saber? – perguntou desconfiada.
- Nada. – menti. – Eu... só acho que eles combinam! – dei de ombros.
- Ah, eles são fofos juntos. É como ver Emm e Rose! É cute! – ela disse fazendo carinha de cute mesmo.
- É. Eu também acho. – eu falei. – E você e o Jack? – ela deixou o gloss cair.
- O-o que tem e-eu e o Já-jack?
- Você ainda quer uma resposta depois dessa gagueira? – ela sorriu envergonhada. – Por que vocês não assumem logo?
- Assumir o que Krist? Ta doida?
- Vocês se gostam! Por que essa enrolação toda?
- Vocês se gostam? Eu nunca falei nada!
- Hããi! E precisa? Só o jeito que vocês se olham já vale mais que mil palavras! – eu falei revirando os olhos.
- Sério? – ela me olhou som os olhos brilhando. Eu abri um sorriso.
- Super sério! – ela deu um sorriso bobo olhando pro nada. – Vai por mim Ash! Assume! Não tem nada ver vocês ficarem com esse amor incubado! – ela riu. – É serio! – falei rindo.
- Ok, ok! Eu vou pe...
- Nem ouse dizer que vai pensar! – ela me olhou com a boca aberta. – Você vai falar com ele! Isso é uma ordem. Não um pedido!
- Sim Senhora, Sargenta Stewart! – ela falou batendo continência.
- É sargento!
- Ah, tanto faz! – ela riu. – Vamos voltar?
- Arrã.
Krist PDV
Ed nos deixou no AP da . Pelo jeito nenhuma das meninas viu o nosso beijo, porque elas não falaram nada. Ou talvez estavam tão constrangidas quanto Ed parecia estar. Ele devia ter achado tudo aquilo um erro, uma idiotice. Eu nem sabia como voltar a falar com ele. Mas eu o queria tanto! Ele parecia ser a única parte real dessa loucura toda.
Ele estacionou o carro na frente do edifício, eu e Bebel descemos, mas quando eu fui entrar no portão ele me chamou.
- Krist, sobre... hoje a noite, eu...
- Foi impulso! Eu sei. Me desculpe. – ele pareceu surpreso com o que eu falei.
- Tudo bem. – ele falou serio sem me olhar. Nossa! Ele estava mesmo arrependido.
- Boa noite Ed.
- Boa noite Kristen. – ele falou frio e saiu em direção ao carro. Meu coração apertou.
Esquece Kristen!
Nós entramos no apartamento e Mike ainda estava acordado.
- Hey! Isso não é hora de criança estar dormindo? – eu zoei.
- Acho que não! Você ainda está acordada! – ele rebateu. Eu dei língua pra ele. Maaaas... que olhar foi esse pra Bebel? – Como foi a noite? – ele perguntou.
- Ótima! Né Bebel?
- Sim. – ela deu um sorriso e olhou tímida pra ele. Iiihhh! Será que é o que eu to pensando? – E a sua como foi? – eu acho que sim.
- Ah, nada demais. Só fiquei no play. – ele respondeu.
- Você já quer subir Bel? – eu perguntei.
- Ai, que amor! Você nunca me chamou de Bel! – ela falou sorrindo.
- Novo apelido. – disse sorrindo. – Então, vai querer subir?
- Eu subo quando você subir.
- Eu estou subindo agora.
- Então eu subo agora.
- Mas você quer subir agora?
- Se você vai subir agora.
- Mas se você não quiser subir agora, não precisa.
- Mas você não vai subir agora?
- Vou.
- Então eu vou subir com você.
- Mas se vo...
- AAHH! Já chega de subir! – gritou Mike. Eu e a Bel olhamos pra ele assustadas. Eu balancei a cabeça.
- Vamos Bel. – eu peguei ela pelo braço e subimos pro meu quarto.
Nós entramos no quarto, ela deitou-se na minha cama, eu fui direto pro closet pegar um pijama. Eu comecei a revirar tudo e não achava nenhum.
- Bells? – chamou a Bel.
- Sim? – eu respondi mexendo em uma gaveta.
- Seu pijama está aqui! – ela falou apontando pra uma cadeira.
- Oh! Eu não tinha visto. – eu falei sem graça. Ficou um silencio. – Liga o som. – eu falei pra ela.
Começou a tocar uma musica tão bonitinha. Meiga.
- Linda essa musica! – eu falei pra ela enquanto ela pegava uma camisola da pra colocar.
- É linda mesmo. – ela concordou. Eu me deitei na cama escutando a musica. – Eu vi. – ela falou baixo. Eu olhei pra ela.
- Viu o que? – perguntei meio perdida.
- Você... e o Ed... – ela falou sem graça.
- Ah! – agora foi minha vez de ficar sem graça. – Foi tudo um...
- Impulso? – ela perguntou sentando-se na cama.
- É. – eu falei vasadamente.
- ! Eu sei que você é impulsiva, que as vezes você age conforme a sua emoção na hora, que você nunca reage da forma como as gente espera, mas... o que eu vi... não foi impulso. – ela falou dando um meio sorriso. – Vocês passaram a tarde juntos, você cancelou seus compromissos, e depois, na boate... você bebendo... e depois aquela[i] dança[/i] com o Ed!
- Err...
- Eu entendo Bells! Eu sei o que está acontecendo! – ela falou.
- Sabe?
- Você não precisa fazer tudo isso pra mostrar que está bem, que não está ligando pra o que aconteceu! E eu tão pouco quero que você se sinta sem graça por ter feito o que fez. Até porque, não foi só da sua parte, o Eduardo também beijou você.
- Err...
- Não precisa dizer nada Ana! Eu até acho lindo vocês dois juntos! – ela deu um sorriso. – Mas eu espero que vocês saibam o que estão fazendo, que vocês tenham certeza que é realmente isso que vocês querem, porque vocês podem correr os risco de não conseguirem voltar a ser amigos, como eram antes.
- Eu sei Bel. Eu... eu gosto dele sabe? Ele... é um amor, e parece que sempre sabe tudo de mim, o que estou prestes a fazer ou dizer, mesmo me conhecendo tão pouco... – eu falei sentindo as lágrimas virem.
- Tão pouco ? Vocês se conhecem a mais de cinco anos! – ela falou rindo.
- É né! – eu falei rindo pra disfarçar.
- Bom, vamos dormir que amanha a gente tem aula!
- Aff! – eu reclamei. Ela riu.
- Eu também não gosto, mas vou fazer o que? A gente precisa ser alguém na vida!
- Eu não uso nos filmes nada do que eu aprendi no colégio! – falei reclamando.
- Nossa! Já ta falando como uma atriz! – ela riu deitando-se. Eu ri.
- A gente podia fugir pra Los Angeles! Largar tudo! Viver a vida! – eu falei erguendo os braços. P.S.: eu já estava deitada e coberta. Bel riu.
- Ok, quando eu terminar o terceiro ano eu fujo com você!
- Dãã! Quando você terminar você não vai precisar fugir! Você simplesmente vai ir embora! – eu falei rindo.
- Ah é! Não tinha me ligado! – nós duas rimos. – Boa noite !
- Boa noite Bel!
- Ain, eu adorei esse apelido novo! – ela falou com uma vozinha. Eu ri.
PDV
Nós voltamos pra área vip e os rapazes e a Nikki estavam conversando e rindo.
- E aí K, o que você acha? – perguntou o Jack.
- Sobre?
- Passarmos o fim de ano juntos, em Malibu, na minha casa!
- UAU! Acho ótimo! – eu falei empolgada.
- É por isso que eu adoro essa garota! – ele falou passando um braço em volta do meu ombro e me dando um beijo na cabeça.
- Também te adoro alemão! – falei dando um beijo no rosto dele. Tenho que aproveitar né?
- Alemão? Já me arranjou outro apelido? – ele falou rindo.
- A Kristen pra arrumar apelido não paga imposto! – disse a Nikki.
Todos riram.
- Ai gente, eu tento... mas não consigo! – eu ri e todos me acompanharam.
- Cadê o Taylor? Não vi ele ainda! – falou o Kellan.
- Ta com aquela franga! – falou a Nikki com nojo.
- Com quem? Franga?– perguntou Jack rindo.
- Fala a verdade Nik! Ele ta com a aquela galinha! – eu falei.
- Quem é a galinha? – perguntou Kell perdido.
- A Kenzie. – falou o Rob. Que nojo que me dava ouvir ele falando o nome dela. Argh.
- Nossa! Quero morrer amigo de vocês! – Kell falou rindo.
- Se você não for um galinha, ou não iludir algum de nós... você vai ser sempre nosso amigo! – eu falei. Todos riram, mas ele e Nikki engoliram seco, rindo amarelo.
- Opa! Reuniãozinha? – falou o Tay chegando onde estávamos. Infelizmente a Kenzie(leia isso com nojo) veio junto.
- Argh. – eu murmurei.
- O que foi? – perguntou Jack no meu ouvido.
- Piranha na área. – eu falei e ele riu.
- Nós estamos combinando de passar o Reveillon juntos, na casa do Jack em Malibu! – falou Rob.
- Ah! Legaaal! – disse o Tay empolgado.
- Vai ser um máximo! – falou a vadia.
Rá rá que ela ia ir junto. Eu vi que todos ficaram sem ter o que falar, então resolvi tomar a frente.
- É só pro elenco querida, desculpe. – eu falei com uma carinha de santa com pena. Rob se virou de costas pra ela rindo.
- Ééé... nós vamos... tratar de assuntos... nos dias que estivermos la. – falou o Jack meio enrolado, ainda abraçado a mim.
- Ah, mas eu vou só no dia 31, não tem probl...
- É SÓ PRO ELENCO! – falamos eu, Ash e Rob.
- Oh, o-ok! – ela disse envergonhada. O Taylor olhou serio pra gente.
- Eu vou indo. – ele falou. Droga! Será que ele não percebia que era pro bem dele?
- Já? – perguntou Ashley.
- Já. Vamos Kenzie. – ele falou serio ainda. – Tchau. Até amanha.
- Tchauzinho! – disse a bisca com um sorriso de superior, o que ela não é nem aqui nem na china. Grr. Ela deu uma secada o Rob, eu olhei pra ele e ele fechou a cara pra ela virando o rosto logo após.
Pelo menos ele não era um cretino e também não estava gostando daquilo.
- Tchau Tay! – todos falaram.
- Gente, será que a gente fez mal? – perguntou a Ash.
- Você acha? Ele não gostou nada da gente ter falado daquele jeito com ela. – falou o Rob.
Todos ficaram em silencio, meditando no que tinha acabado de acontecer. Não era pro Taylor ficar bravo, era pra garota se tocar que nós sabíamos quem ela era e que não a aceitávamos com Tay. Nossa! Ficou um clima muito tenso.
- Bom! – falou o Jack fazendo todos pularem. – Não adianta chorar pela morte da bezerra! – ele falou. – Logo, logo ele vai entender porque nós a tratamos daquele jeito.
- É o que eu espero! Não quero mais ver a cara dessa fulaninha na minha frente! – eu falei com raiva.
- Ok, eu vou indo também! – falou o Jack. – Tchau Malukéti! – ele falou beijando minha testa.
- Ata! Eu também tenho apelido agora! – eu falei.
- Esse sempre foi seu apelido! – ele falou erguendo uma sobrancelha.
- Ah, é! Eu tinha me esquecido![:D]
- Você quer ir agora Krist? – perguntou-me Rob.
- Sim! Pode ser. – eu respondi. Ele olhou pra Ash.
- Pode deixar que eu levo ela. – falou o Jack com uma cara de safado. Rob deu um sorriso sacana.
- Ok! – ele falou. Eu olhei pra Ash e pisquei pra ela. Ela piscou pra mim de volta e olhou pro Rob, depois olhou pra mim de novo. Eu fingi não entender, balançando a cabeça. Ela revirou os olhos. – Vamos?
- Arrã. Tchau galera! – eu abanei pra todos.
- Tchau Krist! – todos abanaram de volta. Robert colocou uma mão em minhas costas me direcionando pra fora da boate.
Os seguranças já nos esperavam na porta da saída, e nos protegeram até o carro do Robert.
Nós entramos no carro e eu liguei o radio. Eu não acreditei no que eu ouvi.
- CARACA! TA TOCANDO PITTY NUMA RADIO DOS EUA? – eu gritei histérica.
- As musicas brasileiras tocam aqui também! – ele falou rindo da minha ação.
- OMG! E ainda Equalize! É linda essa musica, né? – eu perguntei aumentando o volume. Ele falou algo e eu não ouvi. Abaixei o som.
– O que?
- Eu não sei falar português! Não entendo nada do que ela ta cantando! – ele falou sem graça.
- Ah, desculpa! – eu falei.
- Mas você pode cantá-la pra mim. – ele falou normalmente. Eu? Cantar Equalize? Pro Robert? Morri!
- Err...
- Não tem problema, não é? – ele perguntou preocupado.
- Na-não! Não tem problema nenhum! – eu mordi meu lábio. Isso ia ser constrangedor. – Ok!
Eu comecei a cantar em inglês a musica pra ele, ele ficou o tempo todo sorrindo, com um olhar de bobo. Devia estar gostando da musica também. Às vezes eu me enrolava um pouco, e cantava em português, ele ria e depois voltava a ficar com a mesma cara de novo. Era bonitinho de ver ele daquele jeito. A musica acabou, e começou uma outra lá.
- Muito linda a musica mesmo! – ele falou sorrindo pra mim. – Ótimo gosto!
- Obrigada! Eu sempre amei essa musica!
- Já sentiu isso por alguém?
- Isso o que?
- Isso que a musica fala! Gostar de uma pessoa não importando como ela seja, adorar a voz meia tosca dela? Já sentiu isso? – ele perguntou parando no semáforo.
- Err... Bom, eu já tive um namorado...
- Não foi isso que eu perguntei! – ele falou rindo.
- Não. Eu não senti isso por ninguém... ainda.
- Nem eu... ainda. – nossos olhos se encontraram, e pareceu que um ficou perdido no olhar do outro. No momento em que olhei dentro dos olhos dele, tudo sumiu a minha volta. Nenhum dos dois desviou o olhar. Parecia que eram dois imãs. Até que ouvimos buzinas. O sinal tinha aberto. Ele arrancou o carro. Ficou um silencio.
- Nós temos que ajudar o Taylor! – eu falei perdida em pensamentos. Ele riu. – O que foi?
- Você está vivendo tudo o que uma fã sonha em viver.
- Não tudo. – eu sussurrei. Ele me olhou.
- O que? – ele perguntou.
- Sim... tudo! Estou literalmente realizando o sonho de milhares de fãs de todo o mundo! – falei em tom diplomático. Ele riu.
- Está entregue! – falou após estacionar o carro na frente do ap da Krist. Eu olhei pra fora, não queria sair dali, comecei a abrir a porta sem vontade. – ? – um arrepio percorreu meu corpo ouvindo ele dizer o meu nome. Me virei pra ele.
- Sim? – disse com pouco fôlego por encontrá-lo com o rosto virado pro meu.
- Eu venho te buscar amanha. Passo as 7:00.
- Ok. As 7:00. – falei mordendo meu lábio. Ele se aproximou mais e beijou meu rosto.
- Boa noite. – falou e deu um sorriso torto. Eu ri boba.
- Boa noite, Rob. – abri a porta e sai.
Entrei na porta principal do edifício, olhei pra fora e ele ainda estava lá. Acenou pra mim, acenei de volta e fui subindo as escadas.
Nunca na minha vida eu imaginei que uma coisa dessas iria acontecer. Eu + Robert + elenco de Twilight! Caraca! Sou ou não sou de sorte?
Deitei na cama completamente abobalhada. E logo cai no sono.
Fim do capitulo 5.
Continued...
Primeiro coment? Nossa que honra....
ResponderExcluirOk bem louco isso hein? Mas eu ADOREI!!!!! Tudo bem que eu queria ter ido até o balcão e quebrado a cara do Lucas.... sério gente, traição tem que ser paga com uma boa surra... e tipo assim eu faço kickboxing dava pra dar uma surra boa nele....
Agoa a Kristen foi mara... desceu o cacete no Michael... é isso ai filha bate mesmo porque homem traira tem que apanhar.... Bem que ele podia ter dado umas bolsadas na pirinhete que tava com ele tb, mas ta valendo porque ela quebrou o perfume dela... kkkkkk.....
Mas hein.... Rob e Eduardo super protetores né? Porque algo me diz que o Ed vai consolar a PP? Quer dizer a Kris né, já que parece que as duas vão trocar de corpo....
Ai que eu to amando essa fic.... masnda mais flor.... Bjo!
Amei a fic !
ResponderExcluirMuitoo Boa
Fiqueei muito curiosa...
Posta maiis !
Ameei, muito boa
ResponderExcluirContinua logo *--*
ahhhhhhhhhhh amando continua logo
ResponderExcluirPoxa a Krist foi mais rápida q eu e pegou o Ed primeiro. Espero q o Tay se toque e largue aquela bisca.
ResponderExcluircontinuaaaaaaaaa a postar
bjs
Mana to rindo pacas com essa fic, mt Hilária, to amando mesmo!!!
ResponderExcluirVê se posta logo!!!!!
Beijinhos:**
Não demora pra postar fofa, sua fic é mt DIVA!!!!
ResponderExcluirBeijinhos:**
Aaaameei continuaa Rob s2
ResponderExcluirPor favor acaba!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAMANDO
ResponderExcluirPor favor posta mais logoooo amei sua fanfic interativa♥♥
ResponderExcluirPor favor termine sua fanfic.....
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