8 de dezembro de 2011

Por Quanto Eu Esperei - One Shot by Déia

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POR QUANTO EU ESPEREI

Nova York 6:30 de manha

P.V.O.


Ele caminhou até mim e depois de me olhar nos olhos suas mãos alcançaram minha cintura, meu coração disparou e por um momento o ar não entrou nos meus pulmões, eu levei minhas mãos uma em seu ombro e a outra até seu braço e então ele se inclinou até mim sorrindo e ...
TRIM TRIM TRIM
O meu celular começou a tocar olhei o visor e vi que era Leah minha melhor amiga.
- Espero que tenha um bom motivo para me ligar a essa hora. – Falei um pouco mal humorada, havia ido dormir muito tarde.
- E eu tenho sim, eu ia te ligar antes, mas sei que você dorme tarde por causa do trabalho, você precisa voltar para La Push.- Ela parecia nervosa.
- Não posso, eu tenho um mês e meio de estagio ainda, não da pra voltar agora, mas o que aconteceu? – Pedi agora sim abrindo bem os olhos e me sentando na cama.
- O meu irmão, de novo esse assunto sim, já falo antes de você reclamar.
- Lee...
- Me ouve, em dois meses, ele falou ontem à noite, assim que o teu estágio terminar volta... Ele vai se casar.
Quando ela flou isso eu congelei, minha boca se entre abriu e eu não ouvia mais nada, em minha cabeça veio a lembrança do nosso beijo e junto com ela uma lagrima desceu por meu rosto, não podia acreditar, ele iria se casar mesmo? Depois de alguns segundos paralisada com a noticia ouvi Leah me chamar.
- , ei ta me ouvindo? Ta tudo bem? – Sai do transe e respondi:
- Ta sim, só to meio dormindo ainda. – Respondi tentando disfarçar, mas sabia que era em vão.
- Sei... Mas você vem?
- É claro eu to morrendo de saudade de todo mundo ai, depois de acabar o estagio eu vou.
- Vou te deixar dormir então, beijo amiga.
- Beijo.
Depois de desligar o celular me deitei na cama, desta vez me permitindo chorar em silêncio.
P.V.O. NARRADOR
era uma jovem de 22 anos que havia acabado de se formar em Design e estava fazendo estagio em uma grande empresa de N.Y. ela morava sozinha na cidade era filha única e sua família morava em La Push. Sua melhor amiga era Leah que também morava lá elas se conheciam desde pequenas e aos poucos foi surgindo uma amizade muito especial, se tornaram inseparáveis e confidentes, só havia uma única coisa que nunca havia contado para ela, mas também não era preciso, Leah sempre desconfiou dos sentimentos da amiga, mas se mantinha calada, ela tinha um irmão, Seth, que era alguns anos mais novos que ela, depois de bastante insistência da parte dele, e Seth ficaram juntos, mas tudo acabou uns dias depois, com ele dizendo que deveria ficar com alguém melhor do que ele é ou algum dia vai ser, ele era o tipo de cara quieto, mas que nunca estava sozinho, e com certeza o ultimo guri por quem pensaria em sentir algo, mas a verdade é que mesmo agora quatro anos depois, era só ela fechar o olho para lembrar de beijo deles, o único beijo que eles trocaram. Ela tentou fugir deste sentimento que aos poucos nascia, não queria sentir nada por ele, sua cota de decepções já estava estourada há muito tempo e a ultima coisa que ela queria era mais uma.
Algum tempo depois ela recebeu uma bolsa de estudos e não pensou duas vezes antes de aceitar e desde então esta morando em N.Y. Depois de se formar ela começou a estagiar em uma empresa muito renomada, fazia anos que ela não voltava a La Push e a ultima vez que viu seus pais foi na formatura, ela estava com muita saudade de todos.
A noticia do casamento de Seth com Lizzi a deixou abalada, ela pensou que a distancia e o tempo a fariam esquecer tudo, mas não foi isso que aconteceu, independentemente do casamento ela votaria no fim do estagio, ela só não sabia se estaria presente no casamento, não agüentaria vê-lo casar com outra, mas por outro lado precisava agir naturalmente, ela não havia contado a ninguém o que sentia.
O tempo transcorreu ligeiro e aos poucos a data da sua viagem se aproximou a após concluir o estagio ela voltou para casa.
P.V.O.
Sentia meu coração bater acelerado em meu peito, meus olhos passaram pelas pessoas que estavam no saguão de desembarque e então eu vi Leah vindo em vinha direção de braços abertos, estava tão feliz de poder vê-la, fui a sua direção praticamente correndo e a abracei, não da para negar que eu queria ver outra pessoa junto a ela.
- Que saudade. – Leah me disse sorrindo, ela se afastou pegou minhas mãos e me olhou – Nossa você ta ótima – Nos duas rimos.
- Também tava morrendo de saudade , nossa – Olhei ela de cima a baixo- Olha quem fala to louca pra chegar em casa.
- Ia sair sem nem me cumprimentar? – Congelei ao ouvir a voz atrás de mim, não precisava me virar para saber quem era, Leah me olhava analisando meu rosto, meu coração acelerou e me virei cuidadosamente, olhei seu rosto e ele trazia um sorriso nos lábios, seus olhos castanhos brilhavam, então ele abriu seus braços e deu um passo na minha direção eu lhe abracei apoiando minha cabeça em seu peito ele havia mudado um pouco desde a ultima vez estava um pouco mais alto, depois de alguns segundos nos separamos e ele disse:
- Feliz em estar de volta? Da próxima vez não fica tanto tempo sem voltar, senti saudades. – Ele disse sorrindo, essa frase me fez tremer, mas fiquei firme.
- É eu to loca pra ver meu pai e minha mãe e... Também fiquei com saudade. – Depois disso ficou um silencio incômodo, era difícil ficar sem olhar para ele, ele estava mais bonito que da ultima vez que o vi, como se fosse possível. Leah notando isso falou:
- É então gente vamos, eu prometi a tua mãe que ai te deixar em casa.
- Vamos sim. – Eu e Leah nos viramos, mas notamos que Seth não nos acompanhou então Leah parou e pediu:
- Você não vem com a gente. – Depois de me olhar ele baixou a cabeça e respondeu:
- Não eu marquei com a Lizzi, não vai dar para ir junto – Ele ergueu a cabeça e me olhou – Só vim aqui para te ver, te procuro outro dia para a gente conversar. – Ele me deu um beijo no rosto e saiu, eu e Leah pegamos as malas e ela me levou até em casa no caminho disse:
- Ele mexe com você. – Eu olhei para fora através do vidro e me fiz de inocente.
- Do que você esta falando? – Minha voz saiu um pouco vacilante.
- Pra cima de mim não, eu te conheço tão bem sei que não foi só um beijo, eu vi o jeito que você ficou, você nunca me disse nada, mas não foi preciso, meu irmão pode ter sido um babaca, mas ele gosta de você. – Depois de me dizer isso ela parou o carro em frente a minha casa, ela me ajudou a pegar as malas e quando nos despedíamos meus pais saíram, mas antes ela disse:
- Você deve ta cansada, a gente se vê amanha e também já está anoitecendo, eu te ligo. – Ela olhou para minha mãe e disse – Entregue sã e salva. – Nos rimos e ela saiu, eu fui à direção deles e o abracei.
- Que saudade eu tava sentindo de vocês.
- A gente também tava filha. – Disse meu pai pegando minhas malas.
- Você vai ficar agora né? – Pediu minha mãe, eu me limitei a sorrir e nos entramos. – Você ta cansada?
- To, a viagem foi um pouco cansativa, eu vou tomar um banho. – Falei me virando.
- Já deixei as coisas no teu quarto. – Falou meu pai.
Após a janta fui dormir, mas a imagem de uma pessoa ficou em minha mente.
P.V.O. SETH
Estava atrasado, não sei se conseguirei chegar a tempo, fazia tanto tempo que eu não a via, passava pelas pessoas a procura do seu rosto, ela devia estar tão diferente, depois de algum tempo eu a vi,ela estava do mesmo jeito que eu me lembrava, tão linda me aproximei e pude ouvir ela falando:
- To loca pra chegar em casa, vamos.
Falei logo antes dela sair.
- Ia sair sem nem me cumprimentar. – Ela parou e demorou para se virar, mas quando finalmente o fez a gente se abraçou e como foi bom sentir seu corpo perto do meu. – Feliz em estar de volta? Da próxima vez não fica tanto tempo sem voltar, senti saudade. – Sorri ao dizer isso.
- É eu to loca para ver meu pai e minha mãe e... Também fiquei com saudade. – Depois dela dizer isso ficou um silencio incômodo, um clima pesado, eu tinha tanta coisa para dizer, mas já estava um pouco tarde eu não devia ter me calado por todos esses anos.
- É então gente vamos, eu prometi pra tua mãe que ia te deixar em casa.
- Vamos sim. – As duas se viraram e saíram e como eu não fui junto minha irmã parou e me pediu:
- Você não vem com a gente. – Olhei um tempo, ela quase me fez esquecer de tudo, então baixei minha cabeça e disse:
- Não eu marquei com a Lizzi, não vai dar para ir junto. – Então olhei para ela e disse – Só vim aqui para te ver, te procuro outro dia para a gente conversar – lhe dei um beijo no rosto e sai, ver seu rosto depois deste tempo me trouxe tanta coisa, era tanta saudade, um sentimento tão forte que guardo há anos sem contar para ninguém, em minha cabeça passava tanta coisa, eram tantos pensamentos desconexos.
Havia marcado com Lizzi na praça, quando cheguei ela já me esperava nos cumprimentamos com um selinho como sempre fazíamos e então ela começou a falar do casamento que no momento era o ultimo dos meus pensamentos.
- Ei você ouviu tudo que eu te falei? – Pediu Lizzi eu a olhei por um momento, hoje não reconhecia nela as características que um dia nos fizeram ficar juntos. – To vendo que eu vou ter que repetir tudo tava pensando no que? – Ela me pediu um pouco irritada.
- Hoje chegou aquela minha amiga...
- Ta sei quem é, mas ouve, eu vi as flores, o que tu achas orquídeas ou rosas, eu quero uma decoração bem brilhante, bonita, quero calar a boca dessa gentinha a e por favor pede para pra tua família por uma roupa a altura da ocasião, pensa no que os outros...
- Chega! – Falei alto com ela – Quanta futilidade, primeiro você me pede o que esta acontecendo e depois me corta.
- Não – Ela se levantou – Nosso casamento é futilidade? Que é ta preocupado demais pensando na amiguinha – Ela falou com ironia.
- Perai, eu não vou ficar aqui ouvindo isso, a gente se fala outra hora. – Me levante e sai a deixando, ela não era mais a mesma, subi na minha moto e andei sem direção, com o vento no rosto, era o jeito para eu me acalmar, andei por um tempo sem direção meu celular tocava, mas não parei para atende-lo devia ser Lizzi querendo me torrar, e não seria nada bom atender agora, fui até um lugar que eu gostava muito fiquei sozinho lá vendo o sol se por, diferente de La Push em Seathe tinha sol, pensei bastante, por mais que a volta da despertou em mim sentimentos e lembranças que eu achei que havia esquecido, era com Lizzi que eu tava de casamento marcado, e ela gostava de mim, de um jeito meio torto mais gostava e a , bom sempre fui afim dela e tudo que aconteceu foi um único beijo, mas me apaixonei e depois disso vi que ela merecia alguém melhor do que eu , e ela também não sente o mesmo por mim. Pensei bastante e só quando as estrelas já tomavam conta do céu fui para casa, mas fiquei no meu quarto e dormi.
O sol estava alto no céu quando acordei, a casa totalmente vazia, não havia nada para eu fazer, estava na minha primeira semana de férias, passei o resto da manha e parte da tarde sentado no sofá, passando de canal em canal na TV, eram umas cinco da tarde e já estava entediado, fui até a geladeira e peguei uma água e então minha irmã entrou.
- E ai maninho. – Pediu ela pondo a bolsa e o celular na mesa.
- Posso saber onde a senhorita esteve?
- Com a , com quem mais, a gente estava aproveitando para por o papo em dia, tua futura esposa ta doida atrás de você, o que aconteceu?
- Me acerto com ela depois. – Falei dando as costas, foi evidente o cinismo a voz de Leah quando ela falou “Tua futura esposa”, ela nunca escondeu que não gostava de Lizzi, mas mantinham uma relação civilizada, então veio em minha cabeça um outro rosto e uma vontade tão grande de ouvir sua voz, fui até o corredor e percebi que Leah tomava banho, voltei a cozinha e peguei seu celular, olhei os contatos e quando vi “” não pensei duas vezes e apertei em chamar, ela atendeu no segundo toque.
- Esqueceu o que Leah? – Ela pediu com uma voz angelical.
- Quem disse que é a Leah. – Perguntei, tudo ficou mudo do outro lado.
- O-Oi SSeth. – Ela respondeu e respirou profundamente, meu coração batia tão forte que não estranharia se ela ouvisse. – Você ta precisando de alguma coisa? – Pediu ela, e agora o que eu falo? Minha vontade de ouvir a sua voz era tão grande que nem pensei no que falaria, foi a minha vez de ficar mudo.
- Eu... É... Am, é você pode me ajudar com o terno de casamento? – Fechei meus olhos, sabia que tinha falado besteira.
- Cla... Claro. – Ela respondeu.
- Então semana que vem, na quarta-feira a tarde eu passo na tua casa te pegar. – Tava tudo perdido mesmo.
- Ta certo, agora eu preciso desligar, tchau. – Ela desligou antes que eu pudesse me despedir, fiquei ainda um tempo com o celular na mão o olhando, quando minha Irma saiu do banho e me viu com seu celular ela pediu o tirando de minha mão.
- O que você fez com o meu celular?
- Besteira... De novo. – Falei e sai indo para o meu quarto.
Os demais dias eu passei quieto no meu canto, procurei me manter ocupado, conversei com Lizzi e definimos as coisas que ainda faltavam, para mim eram só mínimos detalhes que ninguém perceberia se não estivessem lá, mas para ela parecia que era mais importante calar a boca dos outro do que a nossa felicidade, todos aqui em casa notaram como eu fiquei nesses dias, minha irmã até me perguntava, mas eu dizia que era o nervosismo do casamento, me mantive todo esse tempo calado, porque falar agora? Alem do mais o sentimento não é retribuído e eu... Bom eu vou me casar, mas o pior não era isso pior era vê-la praticamente todo dia e ter que manter certa distancia ter que olhar para ela e fingir que meu coração não acelerava quando os nossos olhares se cruzavam e hoje em especial vai ser um dia muito difícil, vou passar praticamente a tarde inteira com ela, maldita hora em que liguei e fiquei sem saber o que dizer.
Parei minha moto em frente a sua casa e buzinei, não demorou muito para ela sair e estava linda, ela se aproximou sorrindo e me pediu?
- Nos vamos de moto? – Ela trazia em seu rosto uma expressão indecifrável.
- Sim, por quê? Algum problema? – Ela não me respondeu nada somente pegou o capacete que eu lhe entreguei e o colocou subindo logo após, notei que ela procurou manter certa distancia de mim, o que foi embora assim que dei a partida, pois ela se segurou em mim com força fazendo com que ficássemos mais próximos, à medida que andávamos ela diminuía a força e parecia estar mais a vontade, tive até a impressão de ouvi-la suspirar, tê-la assim tão perto me trazia uma sensação de alivia e desespero, felicidade e tristeza, chegava até a ser aterrorizante, depois de cerca de meia hora chegamos a Port Angels e ao descer tive a impressão de tê-la visto respirando fundo, e então ela me disse:
- Preparado? – Então ela sorriu.
- Não sei. – Falei e abaixei a cabeça.
- Por que? Ta tudo bem? – Ela me pediu aparentando nervosismo.
- Nos últimos tempos eu e Lizzi temos brigado bastante. – Resolvi mentir o real motivo por não estar bem.
- Normal ela deve ta nervosa por causa do casamento.
- Não é isso, não é assim, ela mudou bastante. – Falei e comecei a caminha em direção a loja.
- Já vi vocês dois juntos e se dão muito bem e ela te ama.
- Espero que sim. – Falei baixinho.
- E você gosta muito dela?
- Por que a pergunta? – Ela tinha no olhar algo que eu não sabia o que era, mas a pergunta me pegou de surpresa.
- Porque sim, para uma pessoa querer casar deve gostar muito do outro.
- Eu... Ela me entende, me apóia, me sinto bem do lado dela.
- E isso te basta? – Ela me pediu isso e fiquei sem resposta ela não me olhou mais e essa pergunta ficou martelando na minha cabeça.

P.V.O.

“Você pode me ajudar com o terno do casamento” Como me custou dizer sim, vê-lo casar eu até poderia suportar, mas ajudá-lo era um tanto demais para mim, fiquei tão surpresa com ele me ligando, ao final não pude nem falar direito o nó em minha garganta aumentava e desliguei o mais rápido que pude antes dele me ouvir chorar, ele só me via como uma amiga e isso era o que mais doía, saber que ele nunca olharia para mim diferente, eu era só a amiga que ia ajudar a escolher o terno de casamento, na moto a gente fico tão perto, o cheiro dele, o calor, foi difícil, quase torturante ficar tão perto dele, mesmo depois de tanto tempo , por que eu me calei? Eu o via quase todos os dias e tinha que fingir que não tremia que meu coração não acelerava...
- Ei, ta me ouvindo? – Seth me tirou dos meus pensamentos, eu o olhei. – Então? – Ele pediu olhando para os seus pés, ele estava com um terno preto e quando olhei meus olhos se prenderam nele, nos dele, não sei quanto tempo fiquei o olhando e então me lembrei da pergunta.
- Nossa... Você ta lindo.. Quer dizer, o terno ficou muito bem. – Consertei ligeiro, ele riu.
- Ta bem mesmo? – Ele me pediu novamente me olhando nos olhos, ele parecia não estar tão feliz quanto deveria, por um momento vi amargura em seu rosto, mas foi só uma impressão.
- Claro. – Falei me levantando- Ficou muito legal, ta... Perfeito. – Ele saiu indo ao provador, depois de alguns minutos ele saiu e se dirigiu ao caixa para efetuar o pagamento, logo após saímos da loja.
- E agora cinema... Suco... Sorvete? – Ele me pediu e eu fiz uma negativa com a cabeça. – A vai pelo menos um passeio no parque.- Ele me pediu fazendo a cara pidona do gato de Shrek e não teve como dizer não, ali mesmo começamos uma conversa animada, era incrível como era natural, fácil, bom, estar ao seu lado, não me sentia tão bem assim fazia tempo.
- Por que você nunca fez uma faculdade, ou sei lá continuou a estudar? – Pedi depois de um tempo.
- Comecei a trabalha cedo e ele ocupava boa parte do meu tempo e estudar nunca foi o meu forte e também depois eu conheci a Lizzi e... – Caminhávamos lado a lado e ela pareceu desconfortável e mexeu nos cabelos de maneira nervosa. – E você ta feliz com o trabalho?
- Muito é bastante trabalho, mas eu gosto do que faço e recebi uma proposta de trabalho ótima. – Respondo sorrindo.
- Que bom que você é feliz. – Eu parei e o olhei, ele parou alguns passos na minha frente com as mãos no bolso.
-Porque você não é? Agente só optou por coisas diferentes para a vida, poxa você ta se casando, devia ta feliz, pelo que eu percebi esta tudo perfeito.
- Eu só queria que a noiva fosse você. – Perai, ele falou isso, quer dizer, sussurrou ou eu to tão louca que to ouvindo vozes, meu coração batia descompassada mente, depois de recuperar a voz falei:
- O que você falou? – Eu pedi duvidando do que parecia ter ouvido.
- Isso é o que parece pra você. – Não pude deixar de abrir a boca de surpresa, não vou negar que eu queria ter ouvido outra coisa, ele não me olhou. – As vezes eu acho que ela se importa mais com o que os outros vão pensar do que se a gente vai ser feliz. – Ele balançou a cabeça como se quisesse se livrar de algum pensamento. – Vem vamos pro outro lado do parque, o lago esta lindo.
Caminhamos em silencio até o lago, por um momento eu senti a esperança crescendo, será? Era muita loucura da minha parte pensar, acreditar que a gente daria certo? Ele nunca deu indícios de nada, como eu poderia ir até a igreja e fingir felicidade ao ver o homem que eu amo casando com outra. Eu teria forças para isso?
Quando chegamos ao lago fomos para a ponte que ficava sobre ele, tinha muitas flores espalhadas por todo a lago, o lugar estava lindo, fui para a lateral e logo abaixo de nos passaram alguns patos, Seth foi para o meu lado e ficamos observando o lugar, nos estávamos muito próximos nossos braços se tocaram e o silencio que pairava sobre nos deixava tudo mais misterioso e de certa forma romântico.
- Tão lindo aqui? – Pedi para ele, mas não obtive resposta – Seth – O chamei e olhei para ele, ele me encarava olhando olho no olho, tremi por dentro e meu coração acelerou sem desviar o contato visual ele se virou ficando de frente para mim e sem demorara muito ela alcançou minha cintura me fazendo ficar de frente para ele, estava tão entorpecida pelo seu olhar que não ofereci resistência nenhuma, ele aproximou o rosto de mim sempre olhando em meus olhos, eu sabia onde daria aquilo e ele também, eu não podia deixar isso acontecer, quando seus lábios roçaram nos meus eu abaixei a cabeça e pus a mão no seu peito me afastando.
- É melhor ir para casa. – Disse e olhei para ele, seus olhos eram um misto de desespero, arrependimento e culpa.
- Eu te levo. – Ele disse baixo.
- Não, eu vou de taxi. – Ele abriu a baça para protestar e eu falei – É melhor - E sai, dando-lhe as costas, era o melhor que eu poderia fazer, andei o mais rápido que pude e peguei o primeiro taxi que vi, as lagrimas banhavam meu rosto foi tão difícil sair correndo de lá, tão difícil negar o beijo que eu tanto queria, assim que cheguei em casa paguei o taxi e entrei, por sorte não havia ninguém em casa e pude chorar sem preocupação.
Tudo que eu mais queria podia ter acontecido, mas e depois ele ainda ia se casar com a Lizzi, sentia um vazio tão grande parecia que mãos de fero apertavam meu coração, me sentia completamente impotente diante da situação, não tinha a mínima idéia do que fazer, só tinha a certeza de que na podia vê-lo casando, demorou um tempo para organizar meus pensamentos e acabei tomando uma decisão.

P.V.O. NARRADOR

Depois que os pais de chegaram ela contou a eles a decisão que tomou e embora tristes eles a apoiaram, ela não contou o real motivo, mas não precisava, seus pais de um certo modo desconfiavam, e eles também sabiam que era uma ótima oportunidade para ela. Depois de fazer algumas ligações ela pegou as chaves do carro e foi até a casa de Leah.
Leah estava na sala assistindo TV quando a campainha tocou, já era de noite e ela pensou que poderia ser seu irmão que teria esquecido as chaves, ela abriu a porta e se surpreendeu ao ver .
- Tem mais alguém em casa? – Pediu passando pela porta.
- Não, o pai e a mãe saíram e o mano, bom eu não vi ele o dia inteiro, ele deve ta com a Lizzi. – Respondeu Leah se sentando ao lado da amiga. ( Lembrando que não tem nada de vampiros e lobisomem por isso Harry estaria vivo.)
- Eu – fechou os olhos e respirou fundo – Eu vim só para me despedir, ainda de madrugada pego um avião e to indo morar em Londres, aceitei a proposta. – Leah fico calada devido a surpresa ela sabia que não mudaria de idéia.
- Por que assim tão de repente, você não vai nem esperar o casamento. – baixou a cabeça e soltou um suspiro – Perai – Leah se levantou – Agora eu entendi você está fugindo, eu sempre desconfiei disso, ta indo embora como foi da primeira vez.
- Se é isso que você quer ouvir, sim, eu amo o teu irmão.
Seth passou o resto da tarde no quarto, acabou adormecendo, ele ainda sentia o gosto da rejeição de , bastava um sim dela para ele abandonar tudo, ao acordar estava com a garganta seca e foi até a cozinha pegar água, mas anda no corredor ouviu a voz de .
Depois de um silencio falou:
- Por isso eu disse todos aqueles nãos para ele, por isso eu fiquei longe esses quatro anos, por isso hoje à tarde quando ele tentou me beijar eu sai, porque eu não quero amar o teu irmão. – disse e uma lágrima desceu por seu rosto, Leah a olhava com pena, ela sabia que a amiga nunca escolheu gostar do seu irmão e imagina o quão difícil estava sendo pra ela ficar ali e Leah não tinha o direito de pedir para a amiga ficar.
Seth não acreditou no que ouvi, tava ali a explicação para muitos dos seus por quês “ Ela sempre soube de tudo, ela sempre soube o que eu sentia por ela, e eu aqui achando que a enganava bem.” Esse era o pensamento dele, Seth virou as costas e voltou para o quarto, sua sede poderia esperar, mas a angustia crescente em seu peito não esperaria um melhor momento, Leah se sentou ao lado da amiga e a abraçou.
- Eu sei que se você pudesse escolher, não escolheria gostar dele, você pode nunca ter admitido, mas eu vi como você ficou quando tudo acabou e você pode não acreditar, mas... Meu irmão gosta de você. – Disse Leah.
- Não, ele não gosta se não ele não ia brincar comigo.
- Gosta eu vi o jeito que ele focou depois que você foi embora, ele só não quer admitir e tem medo, sei lá, medo de jogar tudo para o alto agora, medo de você não gostar dele, mas olha se naquela noite eu te liguei pedindo para você voltar era por que eu acreditava que se ele te visse ele largaria tudo, mas...
- Vai ver que você se enganou. – Ela engoliu o caroço que se formava em sua garganta se levantou e terminou dizendo – Agora eu tenho que ir, ainda preciso arrumar as malas, tchau. – Leah se levantou e a abraçou, as duas ficaram assim por um tempo.
- Quando você chegar me liga. – fez que sim com a cabeça e saiu Leah nem fazia idéia que seu irmão estava em casa, logo depois que saiu ela foi para o seu quarto e dormiu sem se dar conta do que acontecia ao seu redor.

P.V.O. SETH

Já devem ser uma 06h00min da manha, Acho que essa foi a noite mais longa da minha vida, não achei que passaria por isso, não imaginei que ouviria da boca dela o que ouvi, ela disse com todas as letras que não me ama, queria poder apagar essa noite de minha vida. Por que me sinto tão pequeno, diminuído e esse aperto no meu peito que parece me sufocar, o que é isso? Não! Levei minha mão até meu rosto e sequei a lagrima que descia sem minha autorização, peguei uma almofada no sofá e me abracei a ela, olha só eu to aqui protagonizando uma cena que só vi em filmes, vejam minha situação, amanha me caso com uma mulher que embora eu goste,nem sei mais se gosto dela, não é aquela que faz meu peito saltar, minha respiração acelerar, a volta da deu uma reviravolta nos meus sentimentos e nesta noite eu ouvi essa mulher dizer com todas as letras que não me ama, o que eu faço?
- Mano, chegou agora? – Pediu Lee me olhando, ela foi até a cozinha e pegou um copo de água e só então me lembrei que ainda não a havia bebido.
- Não to em casa desde ontem à tarde. – Falei e a Leah arregalou os olhos
- Você ouviu que a veio aqui ontem? – Pediu ela vacilante vindo em minha frente e se se sentando à mesa de centro – Você andou chorando? – Pediu ela analisando meu rosto.
- Ta sonhando? – Menti para ela – E da eu ouvi o bastante ontem.
- Você ouviu o que ela disse e ta aqui com essa cara, sei que você gosta dela mesmo nunca tendo admitido. – Disse Leah, o pior é que ela tava certa.
- E você queria que eu tivesse como, se eu a ouvi dizendo com todas as letras que não gosta de mim. – Respondi me levantando e lhe dando as costas.
- Você ta louco? Só pode, que parte do sim, eu amo o teu irmão que você não ouviu. – Ela disse se levantando e eu me virei para encará-la – É verdade que se ela pudesse escolher não escolheria gostar de você, mas ela te ama e me disse isso ontem, por que você acha que ela sumiu esses quatro anos.
- Você ta me dizendo... – Falei confuso, não era provável, não podia acreditar, eu passei todos esses anos achando que ela não correspondia ao meu sentimento – Isso... Pelo amor de Deus Lee, me diz a verdade, não me deixa ter esperança se isso não for verdade. – Pedi para ela, sentia uma onda crescente de felicidade e esperança, meu coração se acelerou absurdamente.
- É serio pode acreditar. – Ela me respondeu sorrindo, me sentia vivo de novo, sentia que havia uma ultima chance, a ultima oportunidade de falar para ela o que reprimi durante todo esse tempo, e com um impulso fui até a porta. – Aonde você vai? –Pediu Leah.
- To indo atrás dela. – Falei abrindo a porta e a olhei, ela tinha uma expressão estranha, triste.
- É – Ela olhou as mãos – Ela veio aqui se despedir a essa hora ela já deve ta no vôo, ela ta indo morar em Londres. – Dizendo isso ela deu um passo à frente, eu senti tudo sumir debaixo dos meus pés, eu me senti a criança que ganhou o brinquedo que sempre sonhou e depois teve isso tirado, não era justo eu tinha a esperança e depois me tiraram isso, claro agora tudo fazia sentido, por que ela me evitava, por que ela evitou o beijo, por que foi embora antes, por que ta indo agora, tudo se encaixou e eu to deixando ela ir embora! Não! De repente percebi que estava cometendo o mesmo erro de quatro anos atrás, eu não vou deixar ela sumir de minha vida, não vou deixar a mulher que eu amo ir embora, em poucos segundos passaram muitas imagens em minha cabeça, Lizzi... É isso que eu tenho que fazer no momento, peguei meu capacete, minha chave e sai, da porta Leah gritou – Você vai aonde?
- Fazer o certo. Respondi em cima da moto e vi meus pais na porta junto com Leah, a liguei e sai já com um destino certo, via as coisas passar por mim como borrões, precisava resolver isso, dentro de pouco tempo cheguei a casa de Lizzi, bati na porta e a empregada veio abri-la, mas passei por ela e fui em direção dos quartos, pelo que eu percebi todos haviam acabado de acordar, entrei no quarto dela e a vi em frente ao espelho.
- Seth o que você esta fazendo aqui tão cedo? – Ela pediu caminhando até mim.
- Eu preciso falar com você. – Respondi serio a encarando.
- Isso pode esperar. –Ela disse pondo os braços ao redor do meu pescoço e me beijando, se fosse em outros tempo eu esperaria, mas agora não, eu estava determinado, afastei-me gentilmente dela e disse:
- É serio eu tenho que falar com você.
- Não vejo nada que pode ser tão serio para você aparecer a essa hora... A não ser, o padre ficou doente, você não gostou das flores? – Ela pediu alto e percebi que seu pais chegaram na porta do quarto.
- Se tiver alguma coisa errada com o casamento não se preocupa...
- Como eu não me preocupar? Mãe o que os outro vão...
- Os outro, só os outros, você ta tão preocupada com os outros, que não consegue entender o que esta acontecendo aqui. – Respirei fundo – Não vai mais ter casamento. – Ela me olhou e sorriu.
- Para de brincadeira.
- Eu não to brincando, eu não vou mais casar com você.
- O QUE! Você não pode fazer isso comigo, o casamento é amanha.
- Lizzi me desculpe te dizer isso agora, mas a gente não vai ser feliz junto, eu não te amo como deveria, e você sempre soube que havia outra pessoa na minha vida. – Ela andava de um lado para outro, seus pais ainda não haviam falado nada.
- É a , a tua amiguinha, por que ela atinha que voltar agora aquela...
- Não fala isso que você ia dizer – Respondi firme – É ela sim, eu preferi falar com você antes de qualquer coisa, Lizzi eu espero de verdade que você encontre alguém que te faça feliz, mas esse alguém não sou eu, alguém que goste de você, ai sim não vai importar o que os outro vão pensar, e você não vai querer mudá-lo. – Agora me sentia leve – Eu tenho que ir. – Disse passando pelos pais dela na porta.
- Eu espero que isso tudo seja uma brincadeira e que amanha você esteja na igreja esperando minha filha. – O pai de Lizzi falou me virei e o olhei.
- Você devia me agradecer por estar aqui fazendo isso, por que se eu casasse com a tua filha ela não ia ser feliz e nem eu e amanha eu não vou estar lá. – Depois de dito isso sai da casa o mais rápido que pude, subi na moto e sai sem direção, eu precisava pensar, por as idéias no lugar, decidir o que ia fazer de agora em diante, ainda era cedo e por isso fui ao lugar que mais gostava, eu havia acabado de terminar meu casamento, fiquei sabendo que a mulher que eu amo foi embora e que também me ama, passei tanto tempo sofrendo calado sem saber que ela sentia o mesmo, eu precisava pensar rápido decidir logo, ou desta vez eu a perderia para sempre.
Onde o amor tem seu limite? O que uma pessoa é capaz de fazer por ele? O que eu faria para tê-la ao meu lado? Seria capaz de jogar tudo para o alto aqui e ir atrás dela, ou voltaria para a casa de Lizzi e fingiria que tudo foi só uma brincadeira e amanha me casaria com ela. Correria atrás de minha felicidade ou lamentaria a minha sorte? Essas eram as opções que eu tinha. Eu já sabia o que fazer mesmo que inconscientemente eu sempre soube. Peguei meu celular e fiz duas ligações, as ligações que mudariam a minha vida.
Por volta das 9:30 cheguei em casa e fui direto para o meu quarto, peguei a mala e coloquei-a em cima da cama e fui jogando as roupas dentro sem me importar com o estado que elas ficariam, depois de fazer isso peguei meu passaporte e desci até a sala.
- Filho você saiu cedo hoje – Ela olhou para a mala na minha mão – E essa mala já vão levar suas coisas para a casa da Lizzi?
- Não – Olhei para os meus pais – Essa mala é por que eu to indo agora para Londres e eu acabei de terminar meu casamento.
- MANO – Gritou Leah descendo as escadas – Seth, aqui, acabei de falar com a e esse aqui é o endereço do hotel e esse é o de trabalho amanha de manha ela vai para lá. – Ela me entregou uma folha e em seguida me abraçou – Eu quero tanto que você e a sejam felizes, ninguém merece ser abandonado na véspera do casamento, mas eu sempre soube que você não ia ser feliz com ela, vou ficar aqui torcendo.
- Vamos se não vou perder o avião. – Dei uma ultima olhada em meus pais – Desculpa se decepcionei vocês .
- Vai correr atrás da tua felicidade. –Disse meu pai olhei para minha mãe e ela sorria também sorri para eles e depois sai, Leah me levou para o aeroporto, eu sabia que estava partindo para uma viagem que poderia mudar muita coisa, inclusive não ter o resultado que eu esperava, mas valia a pena correr o risco.

P.V.O. NARRADOR

Depois de algumas horas de viagem, chegou a Londres e ainda no aeroporto ligou para seu pais e para Leah, depois ela foi direto para o hotel, ela sentia um aperto tão grande no peito por deixar sua família para trás, mas sobretudo por ter a certeza de que agora estava tudo acabado, ele se casaria e o que aconteceu entre eles ficariam só nas lembranças de um passado distante, na manha seguinte ela iria até a empresa para conhecer as instalações e saber mais sobre seu trabalho, ela passou a tarde fazendo um projeto pessoal e vez ou outra a imagem de Seth invadia seus pensamentos, e quando isso acontecia o aperto em seu peito aumentava, mas só a noite ela se permitiu chorar, chorar por ter ido embora desse jeito, chorar pela recusa do beijo, chorar por agora suas esperanças estarem definitivamente enterradas, pensava que Seth sabia de seus sentimentos e por isso queria brincar com ela. Ela acabou adormecendo sem as lagrimas secarem completamente de seu rosto.
Pela manha tomou café e após se arrumar foi ate a empresa e foi muito bem recebida por todos. O presidente convocou uma reunião para a sua apresentação e ate então tudo transcorria bem.
- Você não pode entra ai. – Disse a secretaria e logo após Seth entrou pela porta – Desculpe senhor não pude evitar, mas já chamei os seguranças. – Seth procurou entre os rostos o de , ela levou um baita susto ao vê-lo ali.
- - Ele começou mas foi interrompido por ela.
- O que você ta fazendo aqui? – Pediu ela confusa a primeira coisa que lhe veio à cabeça.
- É este aqui – Disse a secretaria apontando para Seth – Podem levá-lo – Então entraram dois seguranças.
- Por favor um minuto é tudo que eu peço. – Ele pediu quase implorando e olhou para o presidente, os seguranças chegaram e o seguraram pelo braços.
- E por que eu te daria esse tempo? – Pediu o presidente fazendo sinal para os seguranças o pararem, Seth respirou fundo e olhou para .
- Você já fez uma besteira bem grande e viu tudo que você sempre quis escapar da tua mão? – Ele olhou para o presidente – Eu fiz isso uma vez, e to aqui para não deixar que aconteça de novo. – Agora Seth só podia contar com o bom senso do homem na sua frente, depois de alguns segundos de agonia o presidente disse:
- Podem solta-lo, espero que não me arrependa depois. – Os seguranças o soltaram e ele direcionou seus olhos para , que se manteve calada não entendendo nada, mas o seu coração batia acelerado no peito, vê-lo ali trazia felicidade, mas ao mesmo tempo era torturante.
- Você não tinha que estar casando agora? – Pediu com um certo peso na voz.
- Não vai mais ter casamento... Eu estava em casa quando você foi se despedir da minha irmã, eu passei tanto tempo pensando que você não sentia nada mais que amizade por mim, eu ouvi parte da conversa, mas entendi tudo errado, acho que aquela foi a noite mais longa da minha vida. – Seth parou tentando em encontrar as palavras certas, era tanta coisa a dizer, o olhava receosa ambos sentiam tanta coisa ao mesmo tempo.
- Agora tudo começa a fazer sentido, quando eu te falei que você merecia uma pessoa melhor do que eu, eu realmente acreditava nisso, mas aos poucos a idéia de você com outra pessoa passou a ser inconcebível, quando você foi embora a primeira vez eu fiquei muito triste, tentei esconder de todo mundo e... eu não fiz nada para impedir você de fazer isso, você ficou dois anos sem aparecer e eu conheci a Lizzi, ela gostava de mim e nunca me cobrou sentimento nenhum, a gente se dava muito bem , mas com o tempo ela foi mudando e querendo me mudar também, mas eu ainda acreditava na gente por isso pedi ela em casamento e eu tinha certeza do que queria, mas foi só você voltar para todas as minha certezas se transformaram em duvidas e tudo que eu havia escondido durante quatro anos voltou com força total, eu fiquei arrasado por pensar que você não gostava de mim, mas então a Leh me contou toda a historia. – O coração de batia acelerado e em seus olhos as lagrimas já se acumulavam, ela não acreditava no que ouvia, mas ele invadiu a reunião e estava ali lhe falando tudo, o aperto no peito dava lugar a uma emoção nunca sentida antes, Seth atravessou a sala e foi em frente a e pego suas mãos que temiam visivelmente, ele suava frio devido ao nervosismo, no peito o coração batia num ritmo acelerado, ainda faltava ele falar uma ultima coisa e então ele começou:
- Agora eu tenho a resposta para você. Não! Só aquilo não me basta e é por isso que eu to aqui, é por isso que eu terminei com a Lizzi na véspera do casamento por que eu queria ta aqui e olhar no teu olho – Ele buscou os olhos dela – E dizer que a pior besteira que eu fiz foi nunca ter dito o quanto eu gosto de você e não vou deixar você sumir outra vez. – Ele sentia um alivio tão grande por ter falado a emoção era visível em seu rosto, ele ergueu sua mão e secou o rosto de onde as lagrimas deixaram as marcas e sorrindo ela falou:
- De hoje em diante se eu te fizer chorar vai ser de felicidade e amor. – E então os rostos se aproximar e calaram o momento com um beijo a muito adiado cercado dos aplausos de todos os que estavam na sala.
- Quanto tempo eu esperei para ouvir isso. Eu te amo. – Disse ela olhando em seus olhos, o brilho que se via ali era de pura felicidade.
- Eu te amo muito mais.

9 comentários:

  1. OMG!!Amei...mto boa -
    Quem escreveu??
    PARAB´NS.
    BJU.
    Thay Twilight

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  2. Amei....
    Mto bom msm
    o Seth é meu 2° preferido
    amo ele...rs

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  3. Ameeei a fic!!!
    A one foi MARAVILHOSA, bjssss!!!!

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. *essa fic pertence a minha cunhadinha e melhor amiga Deia por isso sou mais q suspeita para falar ja a havia lido sem ser interativa ou seja antes de td mundo e agora estou mais q orgulhosa dessa guria q eu conheço tão bem
    parabéns minha amiga
    ah gente nao deixem de ler por trás da historia q é outra fic maravilhosa dela pd no começo parecer chata mas é incrível e olha q eu sei do q estou falando ja q a li inteirinha pdm crer ela vai surpreender vcs a cada cap
    bjs:Gabhy

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  6. Adorei a one shot, ainda mais pq o Set é o meu 2º favorito do wolfpack. Uma fofura esse amor dos dois protagonistas, e vc passou muito bem a frustração, o desencontro de sentimentos e as dúvidas das personagens.
    Gostei também da fofa da Leah... acho que essa foi a primeira fic que eu não a vi amargurada; isso foi muito legal pq deu para ver o lado saudável da Leah.
    Se tiver mais fics para publicar, faça isso, pq vc escreve muito bem.

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  7. Oi gente, to muito feliz pelos comentarios de vocês, obrigada mesmo, amei ler cada um, cunhadinha como vc mesmo falou é suspeita, mas sei que é sincera e quando diz que preciso mudar é pq preciso mesmo,quero mandar um beijo especial para a Nannah que me deu uma ajuda com a capa, se vcs leram a fic o casamento do meu melhor amigo notaram que em alguns pontos ela é parecida, mas antes de publica-la eu a enviei a ela para saber a sua opinoão e ela foi muito legal, obrigada flor.
    No começo fiquei meio em duvida se publicava ela ou não por ser com o Seth, mas no fim resolvi publica-la e estou muito feliz com o resultado.
    Prometo que em breve terão novidades, mas primeiro quero deixar passar ums capitolos de Por tras da historia. Obrigada meninas bjus.

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  8. É linda a fic não é?? Eu amei... a Deia me mandou ela por e-mail um tempo atrás pq ela achou parecida com a minha "O casamento do meu melhor amigo"... mas eu super apoiei ela a postar, pq ela é simplesmente perfeita!!!!!! Seth é a maior fofura do mundo! (considerando que Jake é a maior gostosura...kkkkk) E eu reforço o que a Gabhy disse, LEIAM por tras da historia..... é muito boa!

    Parabéns Gabhy!!!!

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  9. Linda! Adorei essa one short fic. Parabéns voce escreve muito!

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