29 de dezembro de 2011

Premonições by Julia Prado

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Premonições.

Provavelmente eu era o único que achava que o mundo conspirava contra mim. É claro que grande parte disso é a manguaça em que me encontro e na situação de negação que estou estacionado. Eu simplesmente não conseguia sair desta.
Bella tinha se mudado a praticamente quatro anos de Forks e eu continuava em La Push, quer dizer, claro que eu tinha viajado e tudo mais, conhecendo novos mundos, mas no final das contas eu sempre voltava para a reserva, o único lugar no mundo em que eu me sentia melhor do que estava. Talvez eu devesse ter matado a coisa – vulgo Renesmee - quando tive chance, ou tiver tentado mudar o passado. Fico me remoendo todos os santos dias se seria diferente se Edward nunca tivesse voltado e se eu e Bella agora estaríamos bem... Não sei, talvez sim, talvez não, pois ainda correríamos o grande risco do imprinting acontecer, coisa que eu duvido muito que aconteceria.
Estamos em 2011 e pouca coisa aconteceu. Na verdade a vida passou a ser bem mais entediante do que eu imaginara. Seria a eternidade assim? Então esse era o preço mais alto de ser um lobisomem (transmorfo, como aquele bando de parasitas italianos disse)? Era um preço altíssimo viver no tédio.
Por mais que eu tivesse os meninos do bando como família a pessoa que mais me importava, neste momento, fora embora. Meu pai. Como eu queria que ele fosse eterno como eu! Tudo bem, nos últimos anos quando estava fulo com Bella eu não o tratei de maneira certa, mas mesmo assim a dor da perda é grande. Não morei mais em nossa antiga casa, depois da morte de meu pai eu nunca mais entrei lá, logo quando o mesmo faleceu eu não retornei nem para pegar minhas coisas, eu não tive “coisas” por um bom tempo, enquanto eu vagava pelo mundo a procura de consolo. Eu não tinha mais minha melhor amiga, deixei – á muito tempo atrás – de ver Bella como a mulher que eu amava, ela não é mais a mulher que eu amava. Esta diferente, fria, morta e sugando sangue de animais. É claro que eu a apoiei no confronto com os vampiros italianos, mas depois daquilo eu busquei distancia, eu não fazia parte do mundinho perfeito que estava sendo a vida dela agora. Nada nela me prendia mais. Não era como antes, como quando eu precisava vê-la todo santo dia, como forma de respirar. Não, não era mais assim e eu dava graças por isso.
Mudei-me para um local mais afastado de todos, queria ter minha própria privacidade, ainda continuava em La Push, mas era apenas em seus arredores. Tentei seguir – durante um curto período de tempo – uma vida de homem normal, eu saia para bares, fiz faculdade, sai com diversas garotas, mas isso não me apeteceu, por isso voltei para La Push. Eu não participava mais do bando de Sam, mal o via na verdade. Não continuei com meu bando, tampouco. Cada um seguiu seu rumo, quero dizer, eu ainda tinha Seth, Leah, Embry e Quil como do meu bando, mas não exercia meu cargo como Alfa, preferi ficar na minha por um bom tempo, os outros corriam com Sam por La Push – menos Leah que tinha decidido ir trabalhar em Seattle, mas virava e mexia ela voltava para La Push .
Eu e os irmãos de La Push tínhamos construído minha nova casa, não era grande e eu fiz o possível para que a mesma não se parecesse com a antiga. Era um pouco maior, de madeira e com uma aparência rustica, tinha uma cor neutra de casa de campo e era cercada pela mata, apenas uma única estrada dava a ela, mas era raro passarem/virem essa estradinha.
Eu trabalhava em Port Angeles. Tinha me formado em Engenharia Mecânica, eu não conseguia me ver em outra profissão, carros, motores, peças complicadas eram como pinturas para colecionadores.
Levantei-me cedo, como de costume, e tomei um banho demorado para despertar de vez. Vesti-me e fui trabalhar, não era um trabalho muito chato, eu trabalhava em uma concessionaria de carros e motos e ficava o dia inteiro mexendo em seus motores e tentando deixa-los mais potentes do que já eram.
Meu celular vibrou no meu bolso logo quando cheguei em Port Angeles.
- Oi, Sue – atendi com o cenho franzido, era raro Sue me ligar, na verdade eu nem sabia que ela possuía meu numero.
- Oi, Jake! Como voce esta? – perguntou animada, mas ela não conseguiu disfarçar o tom preocupado da sua voz.
- Eu estou bem, como sempre. Aconteceu alguma coisa? – acenei para a recepcionista, cumprimentando-a.
- Ah... Bem, eu não diria de problema... – disse vagamente.
- Charlie está ai? – perguntei com um sorriso irônico, Charlie não gostava nada, nada de ouvir sobre nós e por isso Sue era o mais discreta que podia com ele.
- Aham. – disse. – Não quer passar aqui quando sair do trabalho?
- Claro, daqui a pouco estou por ai, então – desliguei o celular e fui trabalhar.
- Como vai, Jacob? – meu chefe me cumprimentou, Dave era o típico cara que é perfeccionista ao extremo e que segue as regras a risca, eu até podia ter certeza de que ele possuía o livrinho de regras no bolso de seu paletó.
- Bem. – coloquei minha mochila no armário dos funcionários.
- Chegou uma moto BMW K 1300 S agora mesmo, disseram que queriam concertar o freio da moto e tentar aumentar a velocidade – ele disse isso de forma tão decorada que eu tinha certeza que ele anotou na mão o nome da moto – Disseram que só voce poderia fazer isso.
Franzi o cenho – Como assim, só eu? Ninguem aqui sabe o que eu faço. – só os meninos da reserva, mas eles não tinham uma moto BMW.
- A cliente está te esperando no estacionamento dos carros. – deu de ombros e saiu.
A cliente? Eu não estava muito a fim de receber visitas, todavia eu teria que fazer o social. Respirei fundo e fui indo para o estacionamento, antes mesmo de chegar perto da porta dos fundos eu senti o cheiro de vampiro... Um cheiro que eu conhecia muito bem. Bella.
Trinquei meus dentes e pensei em dar meia volta e mandar Dave dispensar “a cliente”, mas notei que isso não seria atitude de um adulto, então respirei fundo novamente. Argh, como eu tinha me desacostumado com esse cheiro de vampiro!
Chegando no estacionamento eu a vi encostada na moto de braços cruzados, assim que me viu Bella deu um sorriso deslumbrante para qualquer humano que a visse, porem eu pouco me deslumbrei, sabia exatamente o que ela era e isso não era nada deslumbrante.
- Jake! – disse feliz sua voz completamente diferente da antiga Bella, era uma voz sem hesitação e beirando a algo além da perfeição.
- Isabella – eu disse formal, duro e completamente frio.
Ela se amuou no mesmo instante e retirou os óculos escuros. Olhos dourados surgiram por debaixo deles, aumentando ainda mais meu desgosto.
- Parece que não me perdoou ainda. – disse triste.
- Não há nada a ser perdoado, Isabella. – dei de ombros – Você seguiu seu caminho e eu segui o meu. Sem ressentimentos. – mentira cabeluda!
- Te conheço, Jake – abriu um sorriso triste – Sei quando está mentindo.
- Queria poder dizer o mesmo – resmunguei – Então, para que a surpresa agradável?
Bella se remexeu inquieta – Bom, estamos de volta! – celebrou feliz.
Era para eu estar pulando de algria? Porque isso não estava acontecendo e nem ia acontecer.
- Percebi. – respondi quebrando o curto silencio que tinha se instalado. – Agora me diga o motivo real por estar aqui, por favor. Eu tenho trabalho para fazer... – quase a chamei de Bells, mas ela não era mais a Bells.
- Sue ainda não conversou com voce? – ela perguntou franzindo o cenho.
- Ia conversar, mas aparentemente voce vai me trazer a noticia mais cedo. – encostei na pilastra que segurava o teto do estacionamento e cruzei os braços. – O que é? Os sanguessugas italianos estão de volta? – ergui a sobrancelha.
- Não, não! – disse apressada e notei a raiva dominar parcialmente seus olhos – Eles ainda não deram sinal de vida – acrescentou sibilando um pouco – É algo que vai acontecer com a reserva, Jake.
Meu corpo inteiro se enrijeceu e eu me endireitei, aproximei-me lentamente de Isabella.
- Como sabe? – estreitei meus olhos – Não vá me dizer que Alice viu algo, porque ela não consegue nos ver.
- Sim, ela não consegue ver vocês. – ela enfatizou o ‘vocês’ – Aparentemente também possa ser um lobisomem, não sabemos ainda, mas algo turva a visão do rosto, ela apenas vê a reserva inteira em perigo, gritaria e... Bom, segundo a visão seu bando e o de Sam não estão por perto, o que quer que tenha acontecido tirou vocês do caminho.

Pedido.

Engoli em seco, respirei fundo e tirei qualquer pessimismo que ameaçava tomar meu corpo.
- Quando ela teve a visão?
- Ontem – Bella retorceu seus dedos – Viemos o mais rápido que pudemos.
Ergui as sobrancelhas – Pelo o que eu notei isso não é problema de vocês, então porque apenas não telefonaram?
- Ora, fale sério Jacob! – Bella jogou os braços para cima – Voces já se meteram em muitas de nossas brigas e muitas delas pedimos sua ajuda, não foi diferente desta vez. Quisermos ajudar porque mesmo tendo diferenças consideramos vocês como parte de uma família. Vai me dizer que a 4 anos atrás voce não nos via como sua família?
- Isso foi há muito tempo – eu respirei fundo novamente. – Quem pediu a ajuda de vocês? – relembrei de sua fala.
- Sam e os anciões, logo quando ligamos. Eles já pareciam saber. – ela estreitou os olhos para mim – Jake, voce tem mantido contato com o pessoal de La Push?
Senti a culpa me dominar.
- Ah, não Jake! – ela suspirou – Não acredito que voce os afastou de voce! Jake, eles são sua família...
- Não se meta na minha vida! Eu lhe proíbo de continuar a falar, Isabella! – controlei o nível da minha voz, controlei a raiva que me assolou. Respirei fundo novamente. – Eu precisava de um tempo sozinho depois de tudo o que me aconteceu.
- Fiquei sabendo de Billy... Eu... Nem sei dizer o quanto eu sinto muito, Jake – ela abaixou a cabeça, isso só me irritou – Não vim ao enterro porque sabia que isso não... Melhoraria as coisas – se referiu ao passado.
- Fez bem em não vir – a olhei frio – Bom, já veio dar seu recado. Vou conversar com Sue com mais calma, depois do meu trabalho.
Bella abriu um sorriso – Acha que consegue arrumar minha moto?
Olhei para a moto – Quer deixa-la mais potente? – voltei a olhar para Bella que tinha seus olhos brilhando para mim, dei de ombros – Vou pedir para Marcos trazer a moto, já a parte do freio não é comigo – virei-me de costas.
- Jake! – ela disse, havia algo diferente em sua voz, olhei por cima do ombro. Seus olhos eram ansiosos e tristes – Sei que talvez voce não esteja sentindo o mesmo, mas eu estou muito feliz em voltar a te ver... Senti falta do meu melhor amigo. – senti o seu veneno me puxando de volta para ela, senti-a- me puxando para me machucar como no passado, tencionei meus músculos.
- Também sinto falta da minha melhor amiga – falei e sai.

* * *
O dia se arrastou. Logo depois de terminar a moto de Bella e devolve-la foquei-me em outras coisas e sai até um pouco antes do expediente. Corri com minha Suzuki Hayhabusa preta pelas estradas o mais rápido que ela podia. É claro que para um humano isso era pedir suicídio, mas para mim era brincadeira de criança. Logo que cheguei na reserva eu vi os carros deles... dos Cullen.
Respirei fundo e cheiro de vampiro parecia impregnado em cada molécula ao meu redor, eu teria que me acostumar novamente com isso. Escutava a conversa fiada dentro da casa de Sue. Charlie estava todo feliz por Bella ter voltado, estava no ar isso.
Entrei na casa e a conversa cessou tensamente, todos me olhavam.
- Boa noite – cumprimentei ignorando os olhares e foquei-me em Sue – Queria conversar comigo?
- Jake, voce se lembra dos Bortolin? – Sue perguntou.
- Esse nome deveria ser-me familiar? – franzi o cenho.
- Bom, Luiz Bortolin foi um dos antigos Alfas, antes de Sam. – ela disse – Acontece que logo que Luiz encontrou Valerie, seu imprinting, ele decidiu largar a vida de lobo para trás e se mudou com ela, era raro quando ele ligava... Acontece que esses dias ele nos ligou – trocou um olhar tenso com o vô de Quil – Falou sobre um sonho estranho que teve sobre um antigo estar voltando e querendo vingança, não entendemos muito bem. Então há três dias Sam teve um sonho parecido, mas que o ameaçava... de outras formas – notei que ela falava de Emily – O que quer que seja e quem seja, esta vindo e precisamos nos reunir novamente, para protegermos a tribo.
- Entendo – me mantive sério e sereno. Absorvi todas as informações s e apenas um nome veio a minha cabeça: Volturi.
- Já pensamos nisso também – Edward disse, eu o olhei e ele estava exatamente igual com o irritante dom de bisbilhotar nossa mente. Ouvindo isso ele abriu um meio sorriso divertido – É uma possibilidade, mas Alice não consegue o ver não por decisões não tomadas e sim porque tem algo impedindo a visão.
Agora que eu tinha notado que todos, todos os Cullen estavam na pequena casa de Sue. Até Renesmee, que tinha crescido absurdamente. Ela tinha um cabelo mais ruivo do que avermelhado como de Edward, olhos castanhos – os olhos que me fizeram desistir de mata-la – e era muito parecida com Edward, até o modo como me olhava, um olhar divertido e entretido, como se estivesse vendo um programa muito interessante. Rosalie continuava a mesma amarga com aquele olhar superior, mesmas caretas para todos nós e seus olhos só se amaciavam quando olhava para Renesmee, Alice me olhava com felicidade de quando vê alguém bem querido, Jasper sempre um mistério, Emmett parecia ter ganhado mais músculos, eu não tinha certeza, mas a mesma aura brincalhona se espalhava por ele, Carlisle sempre com sua feição sério e ao mesmo tempo serena que irradiava pela sala, ele... me lembrava meu pai, não a aparência, mas o modo como se portava, sempre calmo, sereno e seguro de si. Esme a mesma coisa que Carlisle, mas com um carinho e afeição que fazia voce ter imagens de quando era criança ou de uma mãe balançando uma criança na balança.
- Seja o que for, temos que estar preparados – respondi a Edward, eu tinha observado tudo isso com tanta rapidez que o tempo de resposta foi quase nulo.
- Por isso, estávamos pensando – Sam disse – Talvez esteja na hora de unir nossos bandos, Jacob.
Ergui a sobrancelha, eu não tinha nenhum ressentimento de Sam, nenhum mesmo, ele só estava querendo proteger a todos nós, mas nunca conversamos sobre unir os bandos, dois Alfas? Não, seria muita competição.
- Sabe minha opinião – respondi.
- Sim, mas temos que tentar, voce ficará com seu bando e eu com o meu, mas trocaremos informações o máximo que puder, precisamos de voce completamente a par da situação – Sam disse e praticamente jogando na minha cara que eu tinha me exilado da família.
- Certo, eu concordo – assenti – Não acho que será tão difícil assim.
- Mais uma coisa. – Sue disse – Luiz está voltando com sua família para La Push, é bom ele estar por perto, caso algo aconteça.
- Certo e quando eles chegam? – perguntei. Sentia-me tão por fora de tudo! Foi um erro ter-me afastado deles.
- Semana que vem, enquanto isto é bom já resolvermos as rondas, os Cullen participaram delas – Sam disse nos olhando intensamente – E ficarão na reserva.
Ok, isso me chocou, me chocou muito, tanto é que minha boa literalmente se abriu em choque.
- Como é? – Paul disse franzindo o cenho – Só Quileutes podem habitar em La Push, Sam. Eles do lado da fronteira deles podem muito bem se cuidar.
- Caso haja algum problema grave é bom todos nós ficarmos unidos – Sam disse em tom de que não discutirá mais sobre isso – Temos que ficar preparados para tudo.
- Só espero que Luiz chegue bem com sua família – Sue disse preocupada – E se resolverem ataca-lo?
- Ele não pode mais se transformar? – Emmett perguntou curioso.
- Não, ele foi um dos poucos que conseguiu voltar a envelhecer, é claro que precisou de muito tempo, mas conseguiu. Ele está há tanto tempo assim que já não possui mais o lobo dentro de si, mas é um pouco mais forte que um humano comum e um pouco mais rápido, porem nunca mais poderá se transformar, foi um sacrifício que ele decidiu correr – Sam disse apertando Emily em seus braços. Não era novidade para ninguém que o que Sam mais queria era voltar a envelhecer junto com Emily.
- Vamos decidir as rondas? – perguntei. Todos se tornaram mais atentos e todos opinaram.

Capitulo 3 -Voltando as origens.

Demarchi.

Oxford – Domingo ás 18:30 PM.
- Está tirando com a minha cara? – perguntei ao meu pai de forma incrédula. – Esta me tirando daqui para voltarmos sabe-se lá de onde voce veio? Me respeita, pai! Tenho cara de Indiana Jones?! Acha mesmo que vou me arriscar pelo matagal que é La Push?!
Meu pai me olhou indiferente – Faça o showzinho que quiser, , voce vai. Ponto final.
Respirei fundo diversas vezes. – Mãe! Faça algo! – reclamei – Meu pai quer me tirar daqui para voltar para a terra dele!
- Querida, foi com o meu consentimento, por favor, não faça escândalos – beijou o topo da minha cabeça. Senti-me traída.
- Luiz Bortolin, não pode fazer isso comigo! – choraminguei – E meus amigos? Minha vida aqui?! Como fica?! No ralo da pia?!
- Fica no seu coração e essas baboseiras românticas – rolou os olhos – Eu preciso vê-los, .
- Então vá sozinho! Eu não me importo de ficar na casa do tio Alex!
- Não! – disse ríspido e alto, com sua voz de trovão, na hora eu me calei. Esse era o efeito que ele tinha sobre todos. Era só aumentar um pouco o tom de autoridade que todo mundo se calava. Meu pai era alto, forte e com uma cara de bad boy dos infernos! – Você vai comigo e ponto final!
- Tio, deixe conosco – meu primo Bernad pediu – Sabe que não nos importamos.
- Sinto muito, Bernad, mas ela irá conosco – disse bem mais suave com ele.
Meu pai era assim, romântico apenas com a minha mãe, calmo apenas com meu primo, de resto comigo e com minha irmã era puro grosseirão, tudo bem que era carinhoso e na maioria das vezes o melhor pai do mundo, mas tinha vezes que eu queria mata-lo!
- Bernad não pode vir comigo? – perguntei de repente.
- Não dá, prima. Sabe que eu tenho o curso para terminar – falou depressivo, mas eu sabia que no fundo ele também não queria ir para La Push.
- Pai! Não acredito que vai me tirar do curso de moda! – choraminguei ainda mais – Não acredito em nada disso! É sacanagem comigo! Eu que dou minha alma para conciliar a escola e o curso e voce vem e me tira?
- Você vai me agradecer depois e eu tenho certeza que nos arredores de Olympic deve ter alguma escola de moda – ele disse abanando a mão.
O olhei cética – Já ouviu sobre algum estilista famoso de Olympic, seja lá o que for e onde for isso?
- Não.
- Não preciso dizer mais nada, né? – cruzei os braços.
- Já disse, sem mais discussões, vá fazer sua mala! Vamos viajar semana que vem. – pegou seu jornal e retornou a lê-lo.
Ah, adeus vida social! Adeus civilização! Adeus doce e linda Oxford! Adeus, adeus!

* * *

Esfreguei meu pulso que estava dolorido, acho que amarrar-me a cama não tinha sido uma boa ideia. As cordas machucam, já sei que sádica e sadomasoquista eu não sou.
Tínhamos chegado a La Push a mais ou menos vinte segundos e eu senti vontade de abrir a porta do carro e me jogar com ele ainda em movimento. Para onde eu tinha vindo? Amazonia? Vamos fazer contato com indígenas e tribos desconhecidas? Será que meu francês resolverá algo aqui?
O pior de tudo é que minha mãe, que sempre está do meu lado, ajudou meu pai nessa. Eu sei que meus pais se conheceram em La Push. Minha mãe, que é antropóloga renomada no Reino Unido, e na época ainda estava estudando e decidiu conhecer mais a fundo as tribos americanas, ou seja lá como se chamam os índios daqui. Foi ai que ela conheceu meu pai. Minha mãe, na verdade, é francesa – dai meu nome e sobrenome: Demarchi. Eles passaram sabe-se lá quanto tempo na França, diz meu pai que foi um sufoco para o mesmo saber falar francês, mas depois de alguns anos se mudaram para o Reino Unido, onde fui criada.
Eu tenho uma irmã mais velha, Madeleine Demarchi. Tudo bem que temos que ter o sobrenome de nossos pais, mas por um motivo bem estranho meu pai não quis o sobrenome dele em nós. Estranho, não?
Minha irmã era a cara do meu pai, mas o gênio era da minha mãe – assim como eu -, eu já era a minha mãe inteirinha. Enquanto Madeleine era toda corpulenta e de coxas grossas, peitos grandes eu era toda Mion. Não era esquelética, tinha peitos de bom tamanho para mim, mas eu era aquela menina que voce olha e fala: “Ah, que gracinha! Tão meiguinha e delicada!”, então quando voce me abraçar vai dizer: “Nossa, ela é tão frágil, parece que vou quebra-la só de abracá-la!”. Isso é uma bosta. Agora com minha irmã é bem diferente, é: “Olha que mulherão!”, quando voce a abraça fica até sem fala. Madeleine é dois anos mais velha que eu, ou seja, tem 18 anos. Tem os cabelos negros do meu pai assim como seus olhos negros, a pele era morena como a de meu pai, mas não tanto quanto a dele. Já eu era uma albina ambulante. Tinha a pele quase translucida – sempre tive uma inveja boa da pele bronzeada da minha irmã -, cabelos na cor mel escuros, como os de minha mãe, olhos cinzentos. Sim, completamente o oposto não é? Mas eu tinha alguns traços do meu pai que faziam voce não pensar que minha mãe tinha pulado a cerca. Meus olhos eram redondos e grandes, não tão grandes. Minha boca não era tão fina quanto a da minha irmã, era um pouco mais cheia, nada de Angelina Jolie, algo sutil e bem rosada, eu nunca passava batom nela, porque ela já era rosada, assim como a da minha irmã.
Quando entramos na rua de nossa nova... da nova casa, não conseguia referir-me a esse lugar como minha casa, eu já vi que teria problemas de ir para a escola por aqui, já que era tudo mato para lá, mato para cá, mato acolá! Deus, quanto mato! Cade a civilização, meu povo?! Cade as lojas e mais lojas que eu estava acostumada a ver?! Cade o barulho de carros?! Argh, sempre odiei quando minha mãe me mandava para acampamentos e isso parecia um acampamento.
- Nossa, quanto tempo que eu não vejo a Emily! – minha mãe disse quase emocionada.
- Humpf, faça meu favor, mãe! Se estivesse com saudades teria ligado – eu disse e Madeleine me acotovelou, ela também não queria ter vindo, mas era a típica filhinha perfeita que só debatia apenas uma vez.
- Se comporte – meu pai me avisou, olhando-me pelo retrovisor – E cumprimente todos.
Rolei os olhos – Posso ser sincera, mas não sou mal educada – abri a porta. Estava na hora da encenação.


Não é um pesadelo.

Demarchi.
La Push – Terça-Feira ás 09:30AM.
- Valerie!
- Luiz! – eles falavam tudo misturado e se abraçavam fortemente, como se tivessem muitas saudades.
Tinha todo um comitê nos esperando, provavelmente umas 15 pessoas. E... Aquelas outras não deviam ser da reserva, eram brancas, mas não um branco saudável, um branco pálido – mais do que eu – e... Não sei, elas não pareciam se encaixar naquele quadro.
Logo que meu pai foi cumprimentar os branquelos ele enrijeceu e fez um cumprimento formal, ou seja, ele não os conhecia. Que falta de educação, papai, pensei.
Cumprimentei todos de acordo com o plano.
- , voce está enorme! A ultima vez que eu te vi... Bom, sua mãe ainda estava grávida de voce! – Emily disse com um sorriso empolgado. Sorri, sentindo minhas bochechas ficarem bem vermelhas, na verdade, por tudo eu ficava vermelha. Era nessas horas que eu não sabia o que dizer.
Sorri amarelo – É... o tempo passa... – merda, esse era o meu melhor?! Esperava que ela não tivesse se ofendido.
- Você provavelmente nãos os conhece – Meu pai me disse – Mas estes são os Cullen, querida – tocou meu ombro, espera, ele nunca tocava meu ombro! Nunquinha! – Carlisle, Esme, Edward, Isabella, Renesmee, Rosalie, Emmett, Alice e Jasper. – apresentou respectivamente.
- É, eles não estão nas fotos – Madeleine disse sorrindo simpática, ela sempre foi mais simpática do que eu. A diferença é que ela sabe disciplinar o que sente e o que pensa, já eu não. Sou bem simples, sou fácil de se ler e de se entender. Só não entende quem não quer.
- Prazer – eu disse, queria logo ir para o meu quarto e organizar o mesmo.
Eu me sentia camuflada nesse local. Porque? Por causa da minha roupa. Eu estava com uma legging bege escuro, uma blusa branca gola V (seu comprimento era até o inicio da minha coxa) e tinha o cardigã bege claro por cima, bem quentinho. Nos pés eu estava com uma sandália alta preta, unkle boot. A única coisa que se destacava era minha bolsa de ombro azul desbotado.
- Bom, vamos ajuda-los com a mudança! – Emmett disse batendo as grandes mãos e eu realmente me assustei, tudo nele gritava: “Perigo constante! Corra!”. Tanto é que me senti encolher. Os Cullen pareceram notar e Rosalie cutucou Emmett, algo como: “Controle-se”.
- Vou pegar minhas malas – fui até o porta malas, onde só tinha algumas das minhas malas, já que o resto estava em um tipo de carrinho preso ao carro, com o resto de nossas coisas. Todos mundo se moveu e passou a nos ajudar. – Com que quarto eu vou ficar, pai? – gritei da escada.
- Não sei, se vira com sua irmã – disse dando de ombros e ajudando as outros com os móveis.
- Eu quero o com a janela maior! – gritei primeiro.
- Não! Esse quarto é meu! – Madeleine veio correndo da cozinha e eu disparei pelos cômodos, bosta! Como eu ia saber qual tinha a janela maior?!
- Droga! – abri a porta de todos e decidi que o com a janela maior era o da direita, ultima porta (já que tinha quarto cômodos em cima, tres quartos e um banheiro). Joguei minhas coisas na cama e deitei-me nela.
- Não vale, voce já estava aqui em cima! – Madeleine choramingou.
- Ah, aprende a perder – Resmunguei e ajeitei-me na cama. Era o quarto menor, eu tinha que admitir, mas eu não tinha tantas coisas como os outros tinham, então era certamente perfeito.
Eu sempre gostei de janelas grandes, infelizmente a minha dava para a mata que tinha atrás da casa, tudo bem que não era grudada, uma distancia bem razoável, mais ou menos a distancia de uma rua, mas mesmo assim as arvores altas eram assustadoras.
Retirei os saltos e ajudei a pegar minhas coisas, as mulheres até que pareciam bem mais fortes do que eu imaginava... Argh, será que elas faziam algum tipo de trabalho, como de feiras e carregar caixas? Ou até mesmo de construção? Seja como for, eu não vou fazer!

* * *

La Push – Segunda-Feira ás 5:00AM.
- ! acorda, menina! – minha mãe me chamou, resmunguei. – Vamos, querida, seu primeiro dia de aula é hoje.
Porra! Fazia mesmo uma semana que eu estava aqui? E eu só pensando que era um pesadelo! Eu não sai de casa nessa primeira semana, fiz um voto de silencio também, eu não falava com ninguém de casa... É claro que tínhamos nossas exceções, como ontem quando Madeleine fez questão de pegar uma maquiagem minha sem pedir e eu briguei muito com ela, ou quando (anteontem) uma lagartixa apareceu no meu quarto e eu devo tê-la matado no grito, coitada. Bom, fazendo as contas eu não me mantive calada a semana passada, mas eu começaria a partir de hoje.
- Que horas são? – resmunguei. Ok, tudo bem. Vamos começar a partir de quando eu estiver tomando café da manha, ok?
- Cinco da manhã – disse sentando-se na minha cama e acariciando meus cabelos ondulados. Minha mãe era tão carinhosa que era raro eu ficar brava com ela. Praticamente ronronei com seu carinho. – Vamos, meu amor, tem que levantar.
- Mãe, eu não quero ir para a escola – choraminguei o pavor de ser nova em uma escola me dominou – Não conheço ninguém lá!
- Bom, sua irmã está fazendo Vestibulinho ali perto. – ela me confortou – Qualquer coisa voce liga para ela, ok? Eu vou estar trabalhando o dia inteiro.
- Conseguiu mesmo a transferência para cá?
- Mais ou menos isso.
Soltei uma risada sonolenta. – Com um currículo como o seu, duvido que eles não te aceitem.- Minha mãe tinha se formado na University Paris, bem conceituada e depois tinha lecionado em Harvard e antes de nos mudarmos estava lecionando em Cambridge.
Riu suavemente. – Vamos, querida, sua irmã já está de pé, tem que se levantar também.
Com um suspiro cansado eu levantei-me e fui tomar um banho, eu tinha que dividir o banheiro com a Madeleine, porque no quarto dos meus pais tinha banheiro só para eles.
Depois do banho eu fui me trocar, o tempo aqui era muito mais frio do que eu imaginava, então coloquei uma legging preta, uma bota de galocha preta também, uma blusa de mangas curtas marrom avermelhado gola V, por cima um cardigã de comprimento curto de botões um tanto cinza e uma jaqueta de couro marrom envelhecido, onde em sua gola tinha um pelinho ralo branco. Joguei minha mochila de estampa de vaca nas costas e desci as escadas. Não tinha muito o que fazer com meu cabelo, ele era ondulado e o jeito era ou bagunça-lo um pouco ou prende-lo. Como estava muito frio eu apenas dei uma remexida nele.
- Preparada? – meu pai disse todo divertido. Ele adorava me zoar, por tudo.
- Aguarde, papai, aguarde que tem troco. – servi-me de suco e torradas.
- O ônibus da escola chega daqui a pouco, suba e escove seus dentes – minha mãe disse e eu fiz o que ela mandou, não antes de passar um rímel.
O ônibus chegou e eu sai de casa, o coração aos pulos e as mãos tremendo tanto de frio quanto de nervosismo, odiava entrar em escola nova.



Convivência.

Eu não fui ajudar a mudança porque não estava a fim de fazer o social. Queria ficar na minha, ainda mais com os Cullen morando em La Push. Eu não os via todos os dias, mas os dias que eu via alguns deles já não me agradavam. Como ver a cara da Rosalie todos os dias, ah! Isso é purgatório!
Eu não diria que estava tendo uma amizade com Alice, mas todo lugar que ela me via vinha falar toda animada comigo e não tinha como não me animar com Alice, pelo menos um pouquinho. A mesma parecia estar ligada na tomada o tempo todo, a todo o momento. Eu continuava a trabalhar, mas diminui minhas cargas horarias para bater com as rondas, que eram de noite.
Nessas rondas eu tinha que correr com Paul, Leah – que tinha voltado para o bando – Emmett e Edward. Segundo Sam e Carlisle – sem querer desmerecer ninguém – os melhores.
O mais engraçado era Renesmee querendo fazer rondas, ah por favor! A menina não tinha nem 7 anos completos e queria vir fazer ronda? Ainda bem que Isabella tem bom senso e não deixou, mas era mais por proteção de mãe mesmo.
Na semana eu tive muitas reuniões com os anciões e com Luiz, que tinha uma aura de autoridade que denunciava de longe que ele tinha sido um Alfa. Não entendíamos porque eu não tinha tido nenhum sonho e a conclusão foi: Como eu tinha me afastado de todos, me isolado isso deu a entender que eu não tinha mais interesse no bando. O que eu não entendo é que Luiz também não tinha e teve os sonhos. Até então estávamos todos no escuro.
O trabalho – que geralmente era empolgante – se tornou maçante e chato. Eu sentia-me aos poucos como o velho Jacob que amava fazer suas rondas, era bom correr como lobo. Eu corria as vezes, mas nunca para fazer ronda ou essas coisas, era apenas por diversão e pelo prazer se ser um animal mais ameaçador do que todos.
- Vai ter a festa de aniversário do Michael, voce vai ir, não vai? – Emily me perguntou, Michael era o filho dela e de Sam que fazia agora 3 anos e era meu afilhado.
- Mas é claro que eu vou! Nunca perdi uma festa dele – baguncei os cabelos pretos de Michael.
- Ah, tio Jake! Não faz isso! O que as garotas vao pensar? Que eu não me penteio? – ele reclamou saindo do meu alcance e ajeitando novamente os cabelos tigelinha.
- Que garotas? – Emily colocou a mao na cintura – Você não tem idade para essas coisas, Michael! Se eu soube que voce andou beijando alguma menina... – a voz dela foi ficando mais distante enquanto ela empurrava Michael para o banheiro, para que ele tomasse banho. Eu ri, ainda escutando as reclamações de Emily.
- É bom que voce esteja de volta a ativa, Jacob – Sam disse, eu estava em sua casa porque Emily tinha me convidado, fazia alguma semanas que eu não via Michael. – E que tenha se aproximando novamente.
Abri um sorriso fácil – Tinha me esquecido de como era bom, também senti falta.
- Sabemos que voce tinha ficada arrasado com a m... – ele se calou.
- Se não se importa, não quero entrar nesse assunto, Sam. – o assunto do meu pai ainda era intocado por mim, eu tinha tentado colocar no fundo da minha cabeça, mas era impossível. Ele era a primeira pessoa para quem eu pedia conselhos, para quem eu me lamentava e até mesmo descontava a raiva.
- Desculpe – disse me oferecendo refrigerante, peguei o copo. – Você esta bem, Jake? Com... hm, a Bella estando aqui e tudo mais.
Outro assunto que eu procurava evitar, eu tinha tentado não me comunicar muito com ela, procurando não deixar que tudo o que aconteceu no passado viesse á tona, mas ela fazia questão de voltar a ser minha amiga. Isso não era uma coisa que iria acontecer.
- Um pouco incomodado, sim, mas dá para viver – dei de ombros – Não é todos os dias que eu a vejo, então... – dei de ombros novamente.
- Entendo. – ele disse – O aniversário será amanhã no inicio da tarde.
- Isso é bom, assim eu não preciso faltar no aniversario dele, por causa da ronda – animei-me um pouco.
- Emily que pensou nisto – riu Sam – Michael sentiu muito sua falta.
Eu não queria mais falar sobre como as pessoas sentiram minha falta, porque eu já me sentia culpado o suficiente, então apenas assenti para Sam e levantei-me.
- Preciso ir fazer minha ronda – olhei pela janela, o sol já se pondo – Até amanha, Sam.
- Até, Jake!
Sai de sua casa e corri para a minha, corri pela floresta mesmo, até que cruzei com o cheiro de Renesmee, o que ela anda fazendo na floresta, aparentemente sozinha?
Estreitei meus olhos e segui seu rastro, ate que a encontrei encostada em uma arvore, pareceu surpresa ao me ver.
- Não acha arriscado ficar correndo por aqui sozinha?
Abriu um sorriso torto, igualzinho a de seu pai – Não estou mais sozinha.
Mantive-me indiferente – Daqui á alguns minutos estará – fiz menção de sair – Seus pais não vão gostar.
- Vai me dedurar agora, Jake? – ela se virou completamente para mim e andou na minha direção. – Sabe, minha mãe sempre falou muito de voce e eu também lembro-me com clareza de voce. Esta mudado – pendeu a cabeça para o lado.
- Estou mais velho – respondi monótono.
- Ah sim, claro – riu suavemente, seus cachos balançaram um pouco – Bom, não é disso que estou falando, está mais... frio.
Não sabia onde ela queria chegar, será que ela sabia da minha historia com a mãe dela? Isso soava meio estranho.
- Onde que chegar? – eu sempre com minha paciência divina.
Abriu outro sorriso – Só quero saber o que aconteceu, estou curiosa – ela estava perigosamente perto e notei claramente seu interesse.
- Curiosa ou interessada? – perguntei erguendo as sobracelhas.
Ela me olhou com um ar debochado e divertido, mas em seus olhos estavam claro ali o interesse, interesse que eu não retribuía.
- Quantos anos tem Renesmee? – perguntei.
Isso pareceu frustra-la – Isso realmente importa? – falou irritada.
Soltei uma risada – Vá para sua casa, Renesmee – virei-me de costas – Antes que seu pai saiba seu paradeiro.
- Chame-me de Nessie. – pediu.
- Vá para casa, Renesmee – repeti mais firme, essa meninas era suicida com a mãe? Ficar andando por ai desprotegida, só faltava querer pular de penhascos.

24 comentários:

  1. Aaah sou a primeira a comentar, estou quasee dando os pulinhos da Alicee.
    Aaah eu adoreei o pouco que vc escreveeu, adoreii mesmo, por isso faça-me o favor de escrever maiis..
    Bjs

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  2. Já estou deslumbrada!! A fic com certeza promete e não deixarei de acompanhá-la nem por um decreto.
    Amandooooooo, bjssss!!!!

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  3. A fic é interativa?Se não for tudo bem eu adorei mesmo assim!

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  4. A fic ta com cara que vai ser ótima, ansiosa para o próximo capitulo.

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  5. Adorei o primeiro capítulo e fiquei com um gostinho de quero mais!!!
    Muitas coisas tem que se explicar aqui:
    1º - Como assim vão acabar com a reserva?
    2º - Sam e Jacob não estão protegendo a reserva? Será que algo de ruim vai acontecer com os lobos?
    Fiquei meio preocupadinha e ansiosa, por favor, poste o mais rápido possível para que eu não "morra" de ansiedade.

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  6. Gostei '-' fiquei curiosa sobre o que vai acontecer com a reserva O.o

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  7. to curiosa agora a fic ta otima flor
    bjs Gabhy

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  8. WOW tô muito curiosa.
    esperando o próximo cap
    Bjs

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  9. Uauuuu! que maneiro este primeiro capitulo, ja me deixou com agua na boca, e implorando por mais....ja estou super curiosa com aficção e no que vai acontecer, por favor não demore pra postar, tenha dó de suas leitoras!!!!! bjs

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  10. wooouuhu!!Curiosida tá matando até o prox cap!!
    é interativa?
    Se n é amei mesmo assim!!
    CONTINUA PF!!

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  11. Nossa estou cada vez mais envolvida e curiosa sobre o que estar por vir.
    Amandoooooo, bjssss!!!!

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  12. to muito curiosa...
    posta mais....
    querendo saber o que vai acontecer..

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  13. Adorando esses capitulos nossa amei
    e to muito curiosa pra descobrir esses misterios!

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  14. Ain, finalmente a PP chegou em La Push e pelo jeito tem uma personalidade e tanto.
    Adoreeeeeeei, aliás adorandooo, bjsssss!!!!!

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  15. Nossa que PP mais mimada e fútil, só pensa em moda, compras, lojas e carros!
    Bom tenho certeza que esse repúdio à La Push vai acabar assim que por os olhos em Jacob. Aí sim ela vai mostrar a sua personalidade forte ao conquistar o lobinho!!!

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  16. Ah agora a parte boas começa a PP em La Push!

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  17. Adoreiiiiii!! Posta maisss. Bjs

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  18. Awe tão fofo o primeiro capitulo que faz chorar por mais.
    A PP qdo ver o Jacob vai cair de 4,ela tem uma personalidade diferente das outras o que faz querer ler e ler pra saber o que vai acontecer.
    Quero mais :')

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  19. Ain, adorandooooo!!
    Hum, Reneesme já está querendo dar o bote. Caiu do cavalo, adoreeei o chega pra lá que o Jake deu nessa criança.
    Não vejo a hora deles se encontrarem, a fic está maravilhosaaaa!!!
    Bjsssss!!!!

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  20. Amei os capítulos, mas adorei muito o fora que Jacob deu na Renesmonstra, aquela menininha presunçosa e mesquinha.

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  21. Adorei ! EXIJO mais já haha
    sério, ta muito cool *-*

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