Capítulo 1 - Que feio, ouvindo conversa atrás da porta!
Minha mãe se casou de novo e eu não gosto dele. Ele também não gosta muito de mim, vivo inventando coisas sobre ele e lógico que minha mãe não acredita. Juro que ela está enfeitiçada, ela faz tudo que o cara quer. Confesso que apronto as minhas, mas é que às vezes... Tá, quase sempre ele me tira do sério. Ainda bem que tenho o meus livros, meus desenho e a música. Eles me levam a lugares que eu adoraria conhecer. Mas voltando a minha mãe e ao meu padrasto, um dia ouvi uma discussão, uma entre centenas, vindo do quarto deles. Resolvi chegar mais perto e colar meu ouvido na porta, normalmente não faço isso, prefiro ouvir música, ler um livro ou desenhando, mas essa noite foi diferente. Eu ouvi o meu nome.
– Sarah, não aguento mais essa menina. Vamos mandar amanhã mesmo para um semi-internato!
– É ruim que vou para um semi-internato. – sussurrei pra mim mesma e ele continuou.
– Todo dia é uma história diferente. Depois de me chamar de um monte de coisa, aparentemente agora sou um agente do futuro que voltou só para matá-la. – adorava inventar coisas sobre ele, que era sempre o vilão, ouvir minha mãe dar gargalhadas comigo. – Você ainda ri, mas eu sei de quem é a culpa. São desses livros e filmes "idiotas" que ela tem!
– Idiota é você! – eu sussurrei e fiz uma careta.
– Querido, é uma criança que tem uma imaginação muito forte, só isso!
– Criança? Ela tem quase dezessete, já está mais que na hora dela crescer. Se não for por bem, vai ser por mal.
– Tenha um pouco mais de paciência com ela. Ela acabou de saber que o pai se casou novamente. – meu pai havia se casado com sua secretária, cheguei a conhecê-la. Melory é o nome dela, uma mulherzinha nojenta que não gosta de crianças nem animais. Depois disso vou falar mais o que? Só que meu pai não tem nada a ver com ela.
Mas voltando aos dois no quarto, Alex insistiu com minha mãe sobre o 'lance' do internato, mas ela negou. Valeu, mãezinha! Ela disse que tinha uma ideia que eu ia gostar mais. Assim que terminou de dizer isso, ouvi passos vindos em direção à porta. Levantei-me e corri para o meu quarto, me joguei na cama, pus os fones e fingi que estava dormindo. Logo em seguida minha mãe entrou pra me dar boa noite. Sentou na cama e tirou meus fones falando.
– Mocinha, hora de dormir. Amanhã você tem aula. – me cobriu e me deu um beijo na testa. – Te amo, filha!
– Eu também te amo, mãe... Mãe, você não vai deixar ele me mandar pro internato não, né?
– É claro que não! – ela riu, mas ao sair se virou e perguntou. – Querida, de onde você tirou essa ideia?
Falei demais de novo!
– Lugar nenhum, acho que eu sonhei. – UFA!
– Alex tem razão. Ultimamente você tem sonhado com coisas bastante estranhas. – veio até mim rindo, me deu outro beijo na testa, se virou para apagar a luz e saiu.
Capítulo 2 - Sentença
Por vários dias não se falou de internato nessa casa. Eu pensei até que eles tinham esquecido, mas minha mãe andava muito esquisita. Eu diria mais sentimental que o costume, já Alex continuava o mesmo de sempre. Até que um dia cheguei e os dois estavam me esperando na sala de jantar. Minha mãe me chamou.
– , vem cá agora! – congelei na hora. Achei que uma daquelas fofoqueiras do colégio havia contado alguma coisa pra ela. Enfim, fui me arrastando até a sala. Minha mãe estava em pé do lado do marido e ela tinha uma carta nas mãos. Então perguntei:
– Algum problema? – ela veio em minha direção e respondeu.
– Não, por quê?!
– Você andou aprontando no colégio? – essa era sempre a pergunta que Alex fazia pra mim.
– Não! Mãe, porque seu marido vive desconfiando de mim?
– Vamos parar vocês dois. Filha, senta aqui! – me levou até ao sofá e se sentou ao meu lado e começou. – Querida, sabe aquilo que você me perguntou na outra noite?
– Eu sabia! – ia me levantar fazendo uma das 'minhas ceninhas’, mas minha mãe me segurou pelo braço.
– , deixa eu acabar de falar, filha! – me sentei e fiquei quieta. Era notícia boa, eu já sabia. Nada de internato, mas ainda tinha aquela carta. Ela continuou. – Alex queria te mandar para um semi-internato, mas eu o fiz mudar de ideia... – ela olhou para ele e depois para o papel dobrado em suas mãos e ria. Ela já estava me deixando nervosa com seu suspense, então falei.
– Mãe, o que tem nesse papel?
– Se você deixar sua mãe acabar de falar, você irá saber. – fitei Alex furiosa e então minha mãe finalmente revelou seu plano.
– , eu tenho uma irmã mais nova, Emily, que mora numa cidade chamada Forks, em Washington.
– Espera aí, eu tenho uma tia! Como eu nunca soube disso? – agora os dois olharam pra mim e eu fiz um sinal de "fechecler" na boca.
– Vocês nunca souberam porque eu briguei com minha família ao sair de Forks e por muito tempo me recusei a falar sobre isso. Bom, o que eu estou querendo dizer é que mandei uma carta para ela e ela me respondeu.
Já estava ficando com medo do conteúdo dessa carta. Minha vontade era de perguntar várias coisas para ela, mas tinha que ficar de boca fechada até ela terminar.
– Eu pedi a Emily se você pode passar uns dias na casa dela . – já ia perguntar algo quando ela se adiantou. – São só alguns dias, . Suas férias não estão chegando? Então... – minha mãe tinha razão, férias de junho no meio do ano – Eu não te prometi uma viagem? – ela viu que eu estava retorcendo os lábios de nervoso para falar, outra característica não muito boa minha. – Agora pode falar!
– Por quê? – foi a única coisa que conseguir dizer.
– Por quê o que, garota? – me virei para ele com um olhar repreendedor.
– Eu estou falando com a minha mãe, licença! – retornei olhar pra ela e indaguei. – Por que você está me mandando para um lugar que pelo que entendi você odeia?
– Eu não odeio Forks, e sim o que a minha família estava fazendo comigo! – ela disse ainda segurando uma de minhas mãos.
– Mas o que eles estavam fazendo com você?
– Isso não tem importância. – ela me respondeu. Pude sentir sua voz se alterar levemente, então levantei nervosa também.
– Como assim não importa? Claro que importa! Se eu vou para a casa de estranhos, mereço saber ao menos a verdade... – mais uma vez o intrometido do Alex se meteu na conversa.
– Eu e sua mãe precisamos de um tempo a sós e você meio que... Atrapalha!
– Mãe, isso que ele disse é verdade? Eu atrapalho vocês?
– Claro que não, filha! – olhei pra ele e ele estava fazendo que sim com a cabeça. – Alex só estava brincando com você, não estava? – ela deu um tapa na perna dele.
– Claro, querida. Eu só estava brincando! – olhei para ele, não acreditando em sua tremenda cara de pau.
– Eu entendi os "motivos" de vocês me quererem longe, mas me mandar pra ficar com estranhos...
– Ela não é uma estranha!
– É sim, mãe! Há algumas horas eu nem sabia que ela existia!
– Você não acha melhor uma estranha que vai cuidar bem de você, do que um bando de estranhos que... Sabe-se lá o que podem fazer com você?
– Alex, pare de por medo na garota! – esse era o passatempo favorito do Alex. – Prometo que você nem vai sentir o tempo passar.
Tudo o que foi dito naquela sala por minha mãe e Alex me fez pensar. Essa seria a primeira vez que ia concordar com alguma coisa dita por ele.
– Ok, eu vou! – essa seria a decisão que mudaria tudo em minha vida, o jeito de ver o mundo e de encará-lo também.
Capítulo 3 - Preparativos
– COMO VOCÊ VAI VIAJAR!? – Anne é minha melhor amiga e vizinha, ela se indignou ao saber da notícia.
– Eu tive sorte. Alex queria me mandar para um internato bem longe daqui, minha mãe que o convenceu que eu deveria ir para a casa de uma tia nas férias!
– E para onde você vai?
– Forks! Cidade natal da minha mãe... – contei a ela sobre a minha tia.
– Ah, entendi. E quando você vai?
– Quando as férias começarem, daqui a três dias!
– Puxa, eles estão querendo mesmo se livrar de você. – eu olhei para ela com uma cara séria. Ela ficou em silêncio por alguns segundos, voltando a falar e me assustando. – Lembrei-me de uma coisa!
– Ficou maluca? Quer me matar do coração? – pus as mãos no peito teatralmente. – De que você lembrou?
– Daqui a alguns dias é seu aniversário e desde que nós conhecemos comemoramos juntas!
– Haverá muitos por vir, mas esse infelizmente não vai dar. Sinto muito!
– Eu também sinto muito. Tudo isso por causa daquele idiota do Alex. Ai, desculpa amiga!
– Desculpa nada. Ele é mesmo um idiota completo! – estávamos na biblioteca da escola tentando localizar Forks nos mapas.
Enquanto isso em Forks...
Sam estava reunido em sua casa com três amigos: Paul,Jared e Jacob.
– Emily tem uma sobrinha! – todos disseram ao mesmo tempo surpresos.
– É isso aí, e parece que ela está vindo para cá.
Assim que ele terminou de falar, Emily entrou com um monte de sacolas.
– Quero que vocês tratem-na muito bem!
– E quando foi que maltratamos alguém? Desse jeito você até nós ofende! – Jared reclamou.
– A não ser que ela seja uma vampira! – brincou Paul e todos riram com ele, menos Emily que deu um tapa na nuca do garoto.
– Mas quanto tempo a p... – Sam olhou para Jake e fez um sinal para ele não terminar a frase e ele reformulou a pergunta. – Quanto tempo ela vai ficar aqui?
– Não sei, nem sei quando ela vai chegar. Para falar a verdade, não sei nada dela.
– Pelo menos o nome dela você sabe?
– !
De volta a Los Angeles...
– Por que você demorou? Sua mãe não disse para você vir para casa assim que terminassem as aulas? Você já fez as malas? – Alex chamou a minha atenção assim que abri a porta.
Parei de frente às escadas e pus as mãos na cintura.
– Por acaso eu estou sendo expulsa?
Ele gritou do sofá.
– Eu só estou querendo ajudar. Do jeito que você é, pode acabar esquecendo alguma coisa e eu não quero isso!
– Obrigada pela preocupação. – gritei de volta cheia de ironia na voz e comecei a subir as escadas quando lembrei e desci alguns degraus. – A minha mãe, cadê?
– Supermercado! – disse voltando a ler o jornal. Puxei Anne pelo braço para subirmos, mas ela resistiu.
– Oi, Sr. Alex!
– Oi, Anne. Como vai?
Revirei os olhos e antes que Anne respondesse, disse: – Ela está ótima! – eu olhei para ela sem acreditar no que estava ouvindo e puxei mais uma vez seu braço, só que agora com mais força.
– O que?
– Ainda vou descobrir o que você vê nele.
– Alex é muito simpático e bonito também!
– Deixa a minha mãe te ouvir falando assim! – ri.
Jogamo-nos na cama, começamos a ouvir música e verificar nossos e-mails.
Três dias depois, no aeroporto...
No saguão de embarque estavamos eu, Anne, Alex e minha mãe. Minha mãe é que estava mais nervosa que eu. Misturava o choro com as palavras.
– Calma, mãe. Eu não vou ficar lá para sempre.
– Eu sei, mas é que a primeira vez que vou ficar longe de você por mais de três dias! – eu nunca tinha viajado para tão longe sem a minha mãe.
– Então eu posso ficar?
– NÃO! – Alex respondeu sem ao menos dar chance a ela para pensar, mas antes mesmo que eu pudesse respondê-lo, uma voz chamou, meu voo ia sair. Eu abracei Anne e minha mãe.
– E eu, não ganho um abraço não? – eu lhe dei um abraço rápido e ele sussurrou algo no meu ouvido. – Se cuida, pirralha! – afastei-me dele e olhei para o seu rosto. Odiava quando ele me chamava assim.
O voo de Los Angeles até Forks foi muito turbulento e estressante, percebi que não era muito fã de voar.
– Eu tive sorte. Alex queria me mandar para um internato bem longe daqui, minha mãe que o convenceu que eu deveria ir para a casa de uma tia nas férias!
– E para onde você vai?
– Forks! Cidade natal da minha mãe... – contei a ela sobre a minha tia.
– Ah, entendi. E quando você vai?
– Quando as férias começarem, daqui a três dias!
– Puxa, eles estão querendo mesmo se livrar de você. – eu olhei para ela com uma cara séria. Ela ficou em silêncio por alguns segundos, voltando a falar e me assustando. – Lembrei-me de uma coisa!
– Ficou maluca? Quer me matar do coração? – pus as mãos no peito teatralmente. – De que você lembrou?
– Daqui a alguns dias é seu aniversário e desde que nós conhecemos comemoramos juntas!
– Haverá muitos por vir, mas esse infelizmente não vai dar. Sinto muito!
– Eu também sinto muito. Tudo isso por causa daquele idiota do Alex. Ai, desculpa amiga!
– Desculpa nada. Ele é mesmo um idiota completo! – estávamos na biblioteca da escola tentando localizar Forks nos mapas.
Enquanto isso em Forks...
Sam estava reunido em sua casa com três amigos: Paul,Jared e Jacob.
– Emily tem uma sobrinha! – todos disseram ao mesmo tempo surpresos.
– É isso aí, e parece que ela está vindo para cá.
Assim que ele terminou de falar, Emily entrou com um monte de sacolas.
– Quero que vocês tratem-na muito bem!
– E quando foi que maltratamos alguém? Desse jeito você até nós ofende! – Jared reclamou.
– A não ser que ela seja uma vampira! – brincou Paul e todos riram com ele, menos Emily que deu um tapa na nuca do garoto.
– Mas quanto tempo a p... – Sam olhou para Jake e fez um sinal para ele não terminar a frase e ele reformulou a pergunta. – Quanto tempo ela vai ficar aqui?
– Não sei, nem sei quando ela vai chegar. Para falar a verdade, não sei nada dela.
– Pelo menos o nome dela você sabe?
– !
De volta a Los Angeles...
– Por que você demorou? Sua mãe não disse para você vir para casa assim que terminassem as aulas? Você já fez as malas? – Alex chamou a minha atenção assim que abri a porta.
Parei de frente às escadas e pus as mãos na cintura.
– Por acaso eu estou sendo expulsa?
Ele gritou do sofá.
– Eu só estou querendo ajudar. Do jeito que você é, pode acabar esquecendo alguma coisa e eu não quero isso!
– Obrigada pela preocupação. – gritei de volta cheia de ironia na voz e comecei a subir as escadas quando lembrei e desci alguns degraus. – A minha mãe, cadê?
– Supermercado! – disse voltando a ler o jornal. Puxei Anne pelo braço para subirmos, mas ela resistiu.
– Oi, Sr. Alex!
– Oi, Anne. Como vai?
Revirei os olhos e antes que Anne respondesse, disse: – Ela está ótima! – eu olhei para ela sem acreditar no que estava ouvindo e puxei mais uma vez seu braço, só que agora com mais força.
– O que?
– Ainda vou descobrir o que você vê nele.
– Alex é muito simpático e bonito também!
– Deixa a minha mãe te ouvir falando assim! – ri.
Jogamo-nos na cama, começamos a ouvir música e verificar nossos e-mails.
Três dias depois, no aeroporto...
No saguão de embarque estavamos eu, Anne, Alex e minha mãe. Minha mãe é que estava mais nervosa que eu. Misturava o choro com as palavras.
– Calma, mãe. Eu não vou ficar lá para sempre.
– Eu sei, mas é que a primeira vez que vou ficar longe de você por mais de três dias! – eu nunca tinha viajado para tão longe sem a minha mãe.
– Então eu posso ficar?
– NÃO! – Alex respondeu sem ao menos dar chance a ela para pensar, mas antes mesmo que eu pudesse respondê-lo, uma voz chamou, meu voo ia sair. Eu abracei Anne e minha mãe.
– E eu, não ganho um abraço não? – eu lhe dei um abraço rápido e ele sussurrou algo no meu ouvido. – Se cuida, pirralha! – afastei-me dele e olhei para o seu rosto. Odiava quando ele me chamava assim.
O voo de Los Angeles até Forks foi muito turbulento e estressante, percebi que não era muito fã de voar.
Capítulo 4 - Bem-vinda sua nova vida
Assim que meu avião pousou pude sentir a diferença no clima.
-Nossa que frio acho que vou precisar ir as compras. -vestia uma blusinha de alça com uma saia jeans,tirei da mochila uns dos poucos casacos que trouxe.De repente avistei um homem alto,moreno,forte e de feições indígenas e ao seu lado uma mulher´pequena,também morena e de feições indígenas e tinha uma cicatriz que atravessava todo o seu rosto do lado esquerdo mas isso não apagava sua beleza que me era familiar.Eles tinham um cartaz com meu nome então fui andando na direçao deles.
-? -perquntou a mulher.
-Tia Emily!? -ela balançou á cabeça e me abraçou,num abraço forte,uma cena que me fazia lembrar de casa.
-Eu sou Sam! -disse o homem ao nosso lado e nos afastamos pra olhar pra ele.
- esse é Samuel,Sam,meu noivo! -ele apertou minha mão(ignorei o fato de suas mãos serem bem quentes e sua força)
-Aqui é sempre assim?-perquntei me encolhendo mais.-Gelado!
-Estamos na primavera e os dias aqui são mais frios!
-Você não gosta de frio? -sinalizei com a cabeça que "não" e ele continuou-Então espera só quando começar a temporada das chuvas
"Otimo frio e chuva tudo que eu mais odeio!".Isso me fez querer dar meia volta entrar no avião e "matar"minha mãe por me mandar pra cá,os dois riram da cara que eu fiz olhei pra eles e entre uma gargalhada e outra disse.
-Então vou ter que me acostumar rápidinho! -e eles riram mais ainda.
No caminho ia prestando a atenção na paisagem,era muito verde eu gostava de verde,enquanto isso Emily me enchia de pergunta
-Chegamos! -anunciou Sam de repente.
-Mas o quê eles estão fazendo aqui?
-Quem são eles tia?
-Alguns meninos da reserva e amigos nossos.
-Sua tia falou tanto de você que toda reserva agora quer te conhecer! -Sam falou pegando minha mochila no porta-malas.
-Puxa então espero ter tempo pra conhecer todos!
Ela me abraçou e disse. -Sam está brincando eu não falei com tanta gente assim! -ela deu um soco de leve nas costas dele e ele fingiu reclamar e saiu rindo rir também da cena.Quando nos aproximamos mas d casa ela me apresentou aos três garotos que estavam parados na porta.
esse é Jared,Paul e Quil! -ela apontava pra cada um enquanto me apresentava,os três disseram um tímido "oi" ao mesmo tempo e Sam falou pra eles.
-Qual é pessoal é só a sobrinha da Emily! -e foi abrindo caminho pra gente entrar.
-Seja bem-vinda! -Emily disse ainda abraçada a mim.
-Obrigada tia.
Sam perquntou enquanto colocava minha mochila sobre o sofá -E quanto tempo você pretende ficar?- sentir Emily se virar pra ele.
-Não sei acho que pouco dias!
-Ela pode ficar o tempo que quiser,você pode ficar o tempo que quiser será bem vinda aqui!
-Obrigada novamente tia gostaria de conhecer tudo por aqui mais eu não tenho muito tempo-parei olhei pra ela que ainda segurava minha mão e completei a frase.-Tenho que voltar pra escola! -essa ultima parte não muito satisfeita.
Emily me mostrou a casa e o quarto que ela havia preparado pra mim.
Capítulo 5 - Amor à primeira vista!
Depois que Emily me deixou no quarto resolvi tomar um banho.Quando voltei meu celular tocava insistentemente,não sei como ninguém veio atender,o display mostrava CASA
-Com certeza é minha mãe querendo saber como eu cheguei .-disse pra mim mesma ao pegar o celular.-Não falei,oi mãe!...-nossa conversar durou algumas horas,minha mãe me fez tantas perguntas mas ela queria mesmo era falar com tia Emily então levei o celular pra ela.
Entrei na cozinha,ela estava no fogão ,Sam já havia saído-Tia minha mãe quer falar com a senh...com você.-Emily havia me proibido de chama-la de senhora.Ela pegou o celular da minha mão.
-Fala rápido que a bateria tá acabando!
-Oi Sarah como vai?...
A ligação dela demorou menos que a minha
-Sua mãe mandou um beijo e um abraço ah e ela mandou você se comportar.O quê ela quis dizer com isso?
-Nada coisa de mãe! -eu estava mexendo nas panelas.
-Você está com fome?
-Muita.
-Gosta de lasanha?-ia responder quando Sam entrou com mais dois garotos e uma garota.
-Oi garotos oi Leah! -os garotos e a menina a cumprimentaram e ela me apresentou um por um.- esse é Jacob e Seth e essa é a irmã dele Leah,meninos essa é minha sobrinha.
-Paul tinha razão ela é bonita mesmo! -ouvir Seath sussurrar pra Jacob,eu alternava meu olhar entre Jacob e a mesa,nessa hora Emily botou um prato na minha frente eu olhei e fiz uma careta.
-O quê foi?. Você não gostou? -tia Em perquntou com uma voz triste
-A comida da Emily é muito boa! -Seath disse se sentando ao meu lado na mesa.
-Não é isso eu adoro lasanha é uma das minhas comidas favoritas sério mais é que...normalmente eu falaria que tem muito mas com a fome que eu estou e essa comida está com uma cara tão boa que até vale sair da dieta!
-Dieta? -todos disseram ao mesmo tempo.
-Se você emagrecer mais vai acabar sumindo! -Seath disse rindo já atacando o prato que Emily fez pra ele
-Obrigado Seath!
-Você não sabe cozinhar? -Sam estava ao lado de Emily
-Hum-eu engoli -Ferver água conta como cozinhar! eu disse na maior seriedade mais todos riram.
-Pra mim você não precisa fazer dieta alguma! -Jacob falou sua voz era roca mas pra mim era sinos tocando.
-obrigada Jacob.
-Jake me chame de jake.
-Jake então! -eu sorrir pra ele e ele me retribuiu o sorriso e eu voltei a comer.
-Por isso que é magra não sabe cozinhar! -
Me virei pra Leah e disse -Eu não disse que não sabia cozinhar o que eu quis dizer é que cozinhar não é um dos meus robby's favoritos e depois eu e o fogão temos... pequenas divergências então prefiro ficar longe dele depois vocês aqui pensam assim da onde eu vim é um pouquinho diferente
A Conversa depois do jantar fluía muito bem nem parecia que eu estava ali só algumas horas ,como sempre eu dominava a conversar-mas eu não era a única a falar naquela sala- contei sobre o voo,sobre Los Angeles,as minhas aventuras com Anne .Sempre que falava alguma coisa todos prestavam o máximo de atenção principalmente jake que não parava de olhar pra mim e com não sou boba olhava pra ele,claro quando ele não estava olhando.Seath e Leah já haviam ido embora.Eu comecei a bocejar e a coçar os olhos.
-Você quer ir se deitar agora? -perguntou minha tia.
-Não! não estou com sono. -e mais uma bocejada Emily olhou pra mim.
-Talvez só um pouquinho! -encolhi os ombros ao falar.
-Um pouquinho tá,acho que tá na hora de alguém ir pra cama
-Tia eu não sou mais criança. -reclamei
-Não é mas parece vamos! -ela levantou e me puxou,apesar de querer ficar não ofereci nenhuma
Resistência mas antes de sair dei boa noite a Sam e Jake que conversavam na mesa da cozinha.
-Boa noite! -os dois responderam juntos.
-Até parece que ainda estou em casa -disse pra minha tia me sentando na cama
-Isso por acaso é ruim? -perguntou com um sorriso.
Eu levantei abracei ela por trás e respondi com o mesmo sorriso.-NÃOOOOOOO!
Na sala...
-Parece que a Emily vai sentir falta quando ela for embora!
-É vai. -Sam olhou pra jake e disse-Mais eu acho que não é só ela que vai sentir
-Do quê você tá falando?
-Jake eu vi como você ficou quando viu ela.Emily vai te matar!
Nessa hora Emily entrou na sala.
-Porquê eu vou querer matar o jake?
Ele levantou e fingiu se espreguiçar.-Bom hora de ir até amanhã gente! -já ia saindo quando Emily perguntou novamente"Porquê eu vou querer matar você jake?
Sam abraçou Emily pela cintura e começou a rir.-Diz Jake!
-Emily você entende isso melhor que qualquer uma...
-Jake você não pode,não com ela vai embora daqui a alguns dias e ai como vai ser pra vocês dois
-...-jake ficou em silêncio.
-Jake não merece isso ...e nem você e não é só porque ela é minha sobrinha mais por que eu gosto dos dois
Sam levantou e ainda abraçado a ela disse.-Querida eu sei que você quer proteger ela mais você sabe não podemos controlar quando e com quem vai acontecer. -de repente a sala ficou em silêncio.
N/A:Me descupem a ausência esse tempo todo mais como parece minha fic não agradou muito pois só teve 03 comentários.buááá.Mas mesmo assim resolvi lhe dá uma segunda chance e quem sabe agora vai!.O brigada as leitoras que leram e gostaram e continuem comentando.
bjs ve
Capítulo 6 - Que sonho
Quando abrir os olhos tudo estava diferente meu quarto deu lugar á um cômodo estranho.Mas Eu não estava triste por está longe de casa,só era estranho. Rolei na cama e peguei o celular pra verificar as horas,já era tarde umas 10:hs dei um pulo da cama,troquei de roupa e peguei minha necessaire.
-Bom dia! -minha tia disse assim que me viu sair do quarto
-Tia porque não me acordou? -ela estava sozinha na casa
-Você parecia tão cansada resolvi deixa-la dormir mais um pouco..café? -fiz um gesto com as mãos para esperar e corri pro banheiro.
Quando voltei já tinha uma mesa posta com um copo com café e pão com manteiga,eu me sentei ao lado dela e disse rindo.
-Definitivamente ainda estou em casa!
-O quê?
-Nada. - -eu respondi balançando a cabeça e dando uma mordida no pão,olhei ao redor e perguntei.
-Onde está o Sam?
-Ele saiu foi encontrar com os outros,mas já deve está voltando ele não gosta de me deixar muito tempo sozinha!
-Vocês se amam né? -ela olhou pra mim e disse rindo.
-É eu o amo e sei que ele também me ama!
-Eu sonho em um dia ter alguém que me ame e eu ame ele...desse jeito.sabe tia meus pais se separaram quando eu ainda era muito pequena mas sempre achei que eles poderiam voltar mas cada um seguiu caminho diferentes e acabarão se casando novamente.
Emily ia falar alguma coisa mas meu celular começou a tocar.
-Deve ser a sua mãe ela disse que ia ligar todos os dias!
-Não tia -me levante tomando rapidamente meu café. -Esse não é o toque da minha mãe! - corri até o quarto ele já estava tocando pela 2ªvez.
-Fala! -eu disse me sentando na cama.
-Fala você, não combinamos que você ia me ligar assim que chegasse ai!
-Desculpa Anne fiquei sem bateria e depois acabei esquecendo.
-Tá! -Anne já sabia como eu era,ela me contou como estava todos e quis saber como era aqui até que ela fez a típica perqunta de Anne Lee.
-E ai tem muitos gatinhos?
-É. talvez não sei!
-Você se interessou por algum?
-Não! -minha voz saiu mais aguda que o normal.
- Scot eu sou sua melhor amiga sei que quando você fala assim é porque tá mentindo.
Pigarreei -E porquê eu mentiria pra você? -Anne era minha melhor amiga contavamos tudo uma para outra mas eu não podia falar daquilo que nem eu mesma sabia o que estava acontecendo.De repente ouvir a voz de jake e meu coração acelerou. -Anne tenho que desliga depois eu falo com você!
-Eu vou falar com a sua mãe! -ela gritou antes que eu desligasse.
Corri pra sala Sam estava sentado a mesa com tia Emily,no sofá de 2 lugares estava jake e um menino que eu ainda não conhecia no de 1 lugar estava Paul,quando jake me viu levantou puxando o outro garoto com ele.
- esse é Embry o ultimo do bando que você não conhecia. -me aproximei para comprimenta-lo,olhei pra jake rindo e disse.
-Jake eu não acho que vocês sejam um bando e sim uma gangue! -Emily se aproximou de mim por trás e pôs as mãos no meu ombro.
-Porquê disse isso deles querida?
-Ai desculpa se ofendi vocês mas é que... -levantei os ombros e disse na maior naturalidade -olha pra vocês da onde eu vim com certeza vocês meteriam medo em qualquer valentão! -eles são grandes, fortes e aparentemente mal encarados apesar da pouca idade que acho que todos tem,. Os 3 começaram a rir.Inclusive a minha tia.
-O quê?tô falando serio! -não entendia o motivo das gargalhadas Paul levantou e me abraçou.
- você é muito engraçada!
-Obrigada Paul eu acho mas ainda não vi a graça! -olhei para Paul depois passei para jake que estava sério mais os outros continuava rindo, cruzei os braços fazendo um bico e disse.
-Que bom que eu divirto vocês! -ai que eles gargalharam mais ainda inclusive jake que parecia está segurando o riso olhei para ele e não pude deixar de rir da minha atitude infântil.
7.segredos.
A tarde na casa da tia Emily foi muito divertida,aquela casa mais parecia uma filial do metro um sai e entra de gente a impressão que eu tinha é que nossas gargalhadas ecoava por toda a reserva. Já era noite quando bateu um vento e me engoli no sofá Emily que estava ao meu lado me perquntou passando a mão nas minhas pernas.
-Ainda com frio?
-Um pouco! Por falar em sentir frio eu notei que vocês aqui não são fã de roupas? -os olhares vagaram pela sala mas foi tia Emily que me respondeu.
-Já te dissemos estamos todos acostumados com o clima!
-Ah é vocês disseram! -dei um tapinha na testa-Eu esqueci,não liga não gente é um péssimo defeito meu minha mãe diz que eu puxei isso do meu pai já Alex diz que se ela não fosse presa ao pescoço com certeza eu esqueria em algum lugar!
Jake foi logo me perquntando quem era Alex.
-Alex é o meu padrasto! Alias ele é o responsável por eu está aqui. Tia Emily me olhou confusa.
-Eu pensei que fosse coisa daSarah?
-É foi dela também mas ele foi o principal motivo. -contei tudo sobre ele querer me mandar pro semi-internato e a ideia que minha mãe teve.
-Então agente tem que agradecer esse tal de Alex por temos você aqui hoje! -ela disse me abraçando.
-Ficou louca tia agradecer ele por alguma coisa! ...pensando bem essa foi uma boa mais quem teve a idéia foi minha mãe!
-Então você não gosta do seu padrasto?
-Não! mas minha mãe tipo "venera" aquele cara então como eu a amo tenho que suporta-lo.
Eu,Sam,Jake e minha tia estavamos na sala quando Emily me pediu para mostrar meus desenhos,todos ficaram muito surpresos com meu talento,de repente ouvimos um uivo de lobo ao longe eu me assustei e Sam e Jake levantaram na mesma hora tipo reconhecendo o barulho.
-Temos que ir! -anunciou Sam olhando pra jake.
Me pus de pé. -Como assim vocês vão sair? não ouviram e se essa coisa estiver por perto!
- tudo bem. minha tia me abraçou.
-Vamos apenas verificar voltamos logo ok! -jake disse andando em direção a porta eu olhei pra ele e assentir com a cabeça,Sam se aproximou da gente deu um beijo na testa da minha tia sussurrando algo tipo"cuida dela!"e minha tia balançou a cabeça de leve afirmando e ele apertou minha mão e os dois saíram correndo floresta adentro.
De alguma maneira eu sabia que tudo estava ligado:aquele uivo que mas parecia um sinal, apresa daqueles dois ao sair daquele jeito e todo resto que tentava ignorava desde que cheguei .Minha tia me tirou do meu devaneio me puxando pro sofá.
-Eles vão ficar bem mostre mais de sua arte. -ela falava com uma calma que chegava me impressionar mas não conseguia parar de pensar naquele animal e os dois lá fora.Eu ajudei minha tia a arrumar a cozinha e por horas não ouvimos mais os uivos do tal lobo,já estava ficando tarde quando Emily me disse.
-Porquê não vai pra cama está quase dormindo ai?
-Não tia eu quero ter certeza que está tudo bem.
-Eu sei que está,isso é normal por aqui! -ela disse com a mesma calma de antes parece que disse isso sem prestar muito atenção no que tinha dito depois tentou conserta sem muito sucesso.
"NORMAL!" eu vim da civilização e para mim nada ali tava normal. -eu pensei.
-Tudo bem tia mesmo assim quero ficar vou dormir muito melhor sabendo que não tem nenhum animal selvagem rondando a casa e depois eu não estou com tanto sono assim!
Assim que terminei de falar os dois entraram ambos com uma cara de poucos amigos e como já havia aprendido "nada de perquntas por ali!"
Depois daquele dia não houve outro incidente com lobo mais as coisas estranhas permanecia então quando estava sozinha com tia Emily não aguentei e perquntei se ela sabia de alguma coisa que estava acontecendo as respostas dela me confundiram mais do que me esclarecerão então parei de perquntar certas coisas.Jake estava sempre ao meu lado desde a hora que eu acordava a hora que eu ia dormir.
N/A:Estou tão feliz com os comentários e saber que vcs não me abondonaram que eu resolvipresentiar todas vcs com um duplo post(dando pulinhos de alegria da alice kk)OBRIGADO! .Já pensou vcs com esse mesmo sonho mais pra felicidade geral da nação e da pp é real e esse sonho veio com brinde .Vocês sabem bem qual é,né?!.A pobre da pp não sabe onde ela foi para,a coitada nem sabe de nada só acha tudo estranho e pior ninguém diz nada quando ela perqunta.Como será a reação dela quando descobri o segredo?.Deixem suas opniões e claro seus agradavés comentários!
8.Feliz aniversário.
Os dias ao lado do jake era como mágica a essa altura eu já conhecia toda a reserva.Ficava triste ao pensar que iria embora o que chegava ser engraçado porque eu não queria vim.Ainda era de madrugada quando meu celular começou a tocar.
-Alô?! -atendi ainda com os olhos fechados.
-Advinha que dia é hoje?
-Mãe que horas são? -olhei pela janela e ainda estava escuro.
-Cinco e meia! ela falou toda animada(era a hora que minha mãe acordava pra ir trabalhar).Eu queria ser a primeira,eu sou a primeira né bebê?
-A primeira de quê mãe?
-Como o quê esqueceu que dia é hoje? -eu não tinha a minima ideia do que ela estava falando meu cérebro estava completamente apagado
-Mãe no momento não estou em condições de responder nem meu próprio nome quanto mais perquntas difíceis!
ela continuou.-Como assim difíceis ? Hoje a minha bebê está ficando mais velha!
-UHM! foi só o que fui capaz de responder já estava dormindo novamente.
- você tá me ouvindo?!
-Tô mãe!
Depois de 20 minutos falando sem parar minha mãe conseguiu me despertar por completo assim que desliguei ainda tentei dormir de novo mas não conseguir fiquei rolando na cama até não aguentar mais,troquei de roupa fui ao banheiro fiz minha higiene matinal e seguir pra sala me deitando no sofá pra esperar o pessoal acordar.Alguns minutos depois Emily surgiu na sala com Sam.
=-Ué caiu da cama hoje? -Sam brincou ao me vê deitada no sofá toda encolhida.
-Quase isso! -disse me sentando. -Minha mãe me fez o favor de me acordar!
-E pra quê a Sarah te acordou de madrugada? -minha tia perquntou enquanto arrumava a mesa.
-Pra.. -hesitei em falar não gostava muito que as pessoas soubessem do meu aniversário.
-Por que ela ligou pra você bem cedo?
-Ela queria saber como eu estava!. -inventei mas acho que não colou pela cara deles.eu não estava falando com quaisquer pessoas era minha família né. Me levantei e fui me sentar ao lado de Sam na mesa.-Na verdade ela queria me parabenizar..hoje é meu aniversário! -disse baixinho sem graça.
-Verdade! -Tia Emily me abraçou(na verdade quase me enforcou).
-Obrigada tia.
-Quantos anos? -Sam me peguntou
-Dezessete! -respondi assim que ela me soltou. -Mas eu queria pedir um favor a vocês
-Qualquer coisa querida!
-Por favor não conte mais a ninguém ok!
-Fale isso com a sua tia! -Emily deu um soco no ombro de Sam e se sentou ao meu lado.
-E porque você não quer que conte pra ninguém?
-Eu não gosto muito de comemorar meus aniversários.
-Porque não?
-Você não me parece... ser do tipo tímida! -Emily olhou pro noivo com uma cara de quem diz"cala a sua boca"
-Não é timidez,só não gosto muito... Esquece só não conta pra ninguém tá tia! -eu disse isso rindo Sam soltou uma gargalhada.
-RSRS engraçadinha você hein! -ela disse se levantando da mesa. -Você tá passando muito tempo com esse ai! -começamos a "zuar"com a cara dela porque ela ficou toda nervosinha.
9.Da magia a sedução
Jake aparecia todos os dias e ficavamos conversando por horas adorava ouvir a voz dele,viamos televisão,brincavamos,riamos,jake começou a me explicar o que ele fazia.Sam e ele não tiveram que sair prum lugar qualquer.As nossas tardes eram repletas de risada,brincadeiras e tentativas de conversas serias mas estava acompanhada de jake e Sam esses dois quando se juntava era de duas uma .sumiço inesplicaveis ou risadas certas.
tocar a música http://www.youtube.com/watch?v=xJV02IDzUfw
Depois do jantar resolvi fazer um retrato de jake,peguei meu material de desenho e me sentei no sofá do lado dele,ficamos cara a cara ,coloquei ele numa posição e pedir que ele não se mexesse.Comecei a fazer os contornos de seu rosto,olhos,nariz,boca era tudo tão perfeito.
-Jake fique quieto sim! -ele não parava de falar e se mexer.
-Acho que você tá pedindo isso á pessoa errada é impossível pra ele! Sam estava sentado numa poltrona de frente a tv
-Como foi impossível pra você? -tinha feito um retrato de Sam e Emily a pedido da própria dias atrás.jake riu e jogou uma almofada em cima dele.
-Para!-Eu gritei. -você quer um desenho ou um borrão?
-Sim senhora! Desculpa! -então ele voltou pra pose no qual eu o coloquei.
Eu não conseguir segurar por muito tempo tive que rir o jeito que ele falou aquilo foi muito engraçado.Quando estava quase terminando levantei um pouco a cabeça e vi ele olhando pra mim como eu nunca vi alguém me olhar.
-O quê foi? -perquntei de cabeça baixa finalizando o desenho.
-O que foi o quê? -ele me perquntou serio .
-Por que tá me olhando desse jeito? -de canto de olho vi Sam fazer um sinal negativo com a cabeça e rir.
-Nada! -ele respondeu abrindo um sorriso então eu o acompanhei rindo também.
-SHIIIIIII quieto tô quase acabando -ele ficou quieto por um tempo depois voltou a me olhar daquele jeito. -Você tá fazendo de novo!
-O que...eu não posso olhar pra você?
-Não!.Não desse jeito você me deixa nervosa assim. -as palavras saíram sem que eu me desse conta.
-Eu te deixo nervosa?
-Não claro que não! -quando me dei conta do que havia dito devo ter ficado vermelha de vergonha por que vi ele abrir um sorriso maior que o de antes e pra tentar disfarçar meu nervossismo rapidamente destaquei o desenho lhe entregando levantei e fui pra cozinha .Não sabia aonde enfiar minha cara.Jake claro estava todo sorridente olhando pro desenho.
Nessa hora minha tia me chamou "graças a Deus!" -eu pensei
-O que foi você tá vermelha?
-Nada tia! -sentei ao seu lado ela estava revirando uma caixinha de joía,enquanto ela procurava algo na caixa comecei a pensar o porque daquela minha reação.Afinal eu sou bem popular na escola então não foi a primeira vez que um carinha fala e me olha daquele jeito mas foi o primeiro que me deixou vermelha daquele jeito com o coração quase pulando pela boca.
-,! -minha tia me chamou ela tinha uma corrente com uma medalha nas mãos,era muito parecida com uma que eu vi nas coisas da minha mãe então comentei com ela
-Minha mãe tem uma parecida com essa!
Ela me virou de costa pra ela e pois a corrente em meu pescoço.
-Sua avó nos deu quando eramos pequenas! -voltei a olhar pra ela e seus olhos estavam cheios de lágrimas. -Agora quero que ela fique com você!
-Porquê?
-Um presente pra você não esquecer da sua tia aqui!
-Ah tia isso é impossivel! -eu a abracei nós duas começamos a chorar.
10.Presente
Aquele sim foi um aniversário diferente demorei muito pra pegar no sono,os olhos de jake não saía da minha mente
-O Que tá acontecendo comigo é só o jake! -eu tentei afastar meus pensamentos e dar lugar pra uma tranquila noite de sono mas aqueles olhos,aquele sorriso naquela boca linda não me deixavam em paz
-AGH porque eu tive essa maldita ideia!! -reclamei enterrando o travesseiro no rosto.
Naquela manhã e no período da tarde jake não apareceu,era véspera de eu ir embora e queria conhecer mais de Forks.Jake havia concordado em ser meu guia turístico pela cidade mas pro meu desespero ele ainda não havia aparecido.
-Eu sei que eu não sou a companhia que você queria pra hoje! -Emily estava ao meu lado estavamos indo em direção a cidade.
-Não tia eu sei que vai ser bem divertido! -realmente eu queria outra pessoa ao meu lado mas eu não podia dizer isso a minha tia,fiquei olhando a paisagem passar.Nos divertimos bastante ela me mostrou muita coisa da cidade.Quando chegamos em casa já estava anoitecendo jake estava na casa com Sam quando me viu ele veio ao meu encontro.
-Desculpa por te deixar sozinha hoje!
-Desculpa aceitas!.Você esqueceu que me prometeu um passeio pela cidade -abracei minha tia. -Como você não apareceu tive que arrumar outro guia!
-Mais eu juro tive um bom motivo pra ter esquecido.
-Aé e qual é então? -botei a mão na cintura.ele tirou uma coisa do bolso e pôs na minha mão.
-Passei a tarde toda fazendo isso! -abrir era um minuscúllo lobinho de madeira -Gostou? ah e feliz aniversário atrasado!
-É lindo jake...mas como você... -olhei pra Emily.
-Quê?não olha pra mim assim não eu não disse nada! -olhei na direção do Sam e ele só deu de ombro
-Acho que deixei escapar! -olhei pra ele com um olhar mortal
-O que foi?-jake perguntou sem entender nada.
-E agora quem é o fofoqueiro! -Emily bateu no ombro dele
-Nada! -tirei a correntinha que Emily me deu e ao lado da medalinha pus o pingente. -jake você pode me ajudar aqui não tô conseguindo fechar? -Suas mãos eram grandes mas seu toque delicado,.Isso faz sentido só uma pessoa assim seria capaz de fazer tal coisa tão linda assim esse pensamento me fez rir.
-O quê? -ele perquntou rindo também então virei pra ele.
-Nada...adorei!. Mas porquê logo um lobo? -ele me olhou com uma expressão pensativa como se quisesse me contar algo mas não falou nada. -Esquece é lindo,obrigada! -me aproximei ficando na ponta do pé e dei um beijo em sua bochecha. -Agora vou pro meu quarto,licença!
Quando cheguei no quarto sentei na cama olhei pras minhas malas,que já estavam feitas,então passei a mão na correntinha com os pingentes então caí de lado chorando um choro silencioso pra não chamar a atenção de quem estivesse na sala.
Emily entrou no quarto.
-Oh querida! -eu sentei e ela me abraçou. -Eu sabia que isso ia acabar acontecendo.
-Tia eu não quero ir embora! -disse me afastando um pouco pra depois voltar a abraça-la.
-Eu sei querida,eu sei! -a voz dela também estava triste
N/A: Eu to adorando a cada dia que passa eu tenho mais leitoras.obrigada!
Por favor que os comentários continuem fluindo
13.Bem vinda a realidade-escola
Naquela manhã liguei pra Emily e o que ela me disse me deixou muito preocupada.
- jake ainda não apareceu mais os meninos estão atrás dele! -já havia se passado quase três dias desde o dia que eu sai de Forks.
Estava no ponto de onibus esperando a Srª Lee ,mãe da Anne,era ela que levava a gente pra escola,ele dizia que os ônibus escolares não eram seguros.
-,!-Anne gritou ao me vê então entrei no carro.
-Bom dia ! como foi a viagem?
-Bom dia Srª Lee a viagem foi otima!
-Depois quero saber os detalhes. -enquanto a Srª Lee falava Anne revirava os olhos e fazia cara e boca tive que segurar o riso várias vezes. -Pra onde você foi mesmo?.. -a senhora Lee falou o percurso inteiro eu até fiquei um pouco tonta
-Obrigada mãe a gente vai voltar de carona com o pai da Vic! -. ela falou assim que a mãe estacionou o carro abriu a porta e saiu me puxando pela mão.
-Tchau Srª Lee! - esperei ela arrancar com o carro então disse . -Caramba o que foi aquilo?
-Ai amiga desculpa por fazer você passar por isso logo pela manhã!
-Já sei a quem você puxou! E depois eu tô acostumada.-ela me olhou confusa e eu rir. -Afinal eu sou sua amiga!
-Não entendi a piada? -não aguentei e comecei a rir mais alto ainda. -Bem vinda de volta ao "inferno escolar!".-ela disse apontando pro prédio.Anne odiava a escola talvez mais que eu.
14.Luka
Estavamos paradas conversando no pátio esperando o sinal tocar quando sentir alguém me agarrar pela cintura e me rodar no ar.
-Oi Luka..-antes mesmo de dizer qualquer coisa ele me deu maior beijão na boca eu empurrei ele com toda a minha força. -Ficou louco garoto! -eu havia saído com ele uma única vez mas desde então ele vive no meu pé.
-Estava com saudades você viajou sem falar comigo!
Mais um simples "oi"bastava como todo mundo! -sair correndo e entrei furiosa no prédio.
-O que deu nela?
-Sei lá desde que ela chegou tá esquisita até comigo!. -Anne entrou atrás de mim,eu já estava sentada na nossa mesa de sempre então ela veio em minha direção.
-Você pode me explicar o que foi aquilo lá fora? -o professor ainda não tinha entrado em sala de aula
-Mas que modo de cumprimentar as pessoas! -falei ainda furiosa tirando meu material da mochila.
Anne botou a mão na cintura -Pelo que me lembre mocinha a senhorita nunca reclamou! -nisso ela tinha razão não foi a 1ªvez que ele fez isso e eu nunca havia protestado. -Então o que mudou?
Nesse momento o professor Lutz entrou pedindo silêncio ela se sentou ao meu lado então sussurrei pra ela.
-Eu gostava mas agora não quero mais!. -esqueci de mencionar que Luka era capitão do time de futebol da escola e do tipo que faria qualquer garota se derreter por ele.
-ok mais você já disse isso pra ele?! -ela sussurrou de volta e ela tinha razão eu tinha que falar com ele talvez no intervalo das aulas O professor começou a aula,abrir novamente minha mochila e por engano peguei meu caderno de desenho com vários desenhos de Jacob o que bastou pra me "desconectar"da aula e ir direto pra Forks.
-Romeu & julieta! -respondi no susto e todo mundo começou a rir o professor se aproximou da mesa e disse.
-Srtª Scott eu não sei aonde a senhorita está com a cabeça agora mas só pra constar estamos numa sala de aula e isso é uma aula de português!
Me desculpe srº Lutz isso não irá se repetir. -instantes depois o sinal tocou intervalo.
-Você está bem? -Anne perguntou preocupada.
-Estou! -respondi tentando forçar um sorriso.
A próxima aula seria de inglês e Luka estaria nela .Eu não conseguia encara-lo não tinha coragem como falar pra ele que eu não queria mais que ele me beijasse daquele jeito sem magoa-lo eu não queria Luka era um menino muito especial mais eu não conseguia parar de pensar em jake.Luka não tirava os olhos de mim.Então quando o sinal tocou de novo me levantei e fui até a mesa dele.
-Luka espera eu queria falar com você!
-Vai explicar o que aconteceu? -ele nem olhou pra mim.
Engoli em seco acho que eu já o magoei. -Vou! mas vamos ficar aqui um pouquinho.
-Sabe que se a D. Laura nos pegar estamos "fritos"!. -Dona Laura era a inspetora do colégio e ela não gostava que os alunos ficassem nas salas nos intervalos,eu apenas sacudir a cabeça.Esperamos todo mundo sair só ficando nós dois.
-O que eu tenho pra falar é rápido. -eu sentei na cadeira e ele na mesa bem á minha frente.
-Pode falar princesa sou todo ouvido!
-Luka eu..conheci uma pessoa nessa viagem e não queria mais que você fizesse aquilo...me beijasse daquele jeito! -tentei ser rápida e clara,ele só ficava me olhando então continuei. -Ele é muito especial pra mim não que você não seja m...
-Eu entendi pode deixar eu não vou fazer de novo. -ele se levantou pegou sua mochila e antes de sair virou pra mim e perquntou. -Então era por causa dele que você está toda esquisitinha!? -agora eu não sei se isso foi uma perqunta ou uma afirmação.-Você tá apaixonada por ele?..Esquece isso não é mais da minha conta!
Eu fiquei ali por mais um minuto pensando no que ele tinha acabado de me falar.Eu não queria magoa-lo mais agora era tarde e agora pra mim só existia Jacob,esse que ainda estava desaparecido por minha causa,as lembranças de jake fizeram as lágrimas correrem em meu rosto.-d.laura apareceu na porta.
-Srtª Scott o quê a senhorita ainda está fazendo aqui? Enxuguei minhas lágrimas peguei minha mochila.
-Eu já ia sair D.Laura!
-E ai falou com ele?
-Ai ! -Anne estava me esperando do lado de fora -Falei!
-E?
-Veja você mesma! -apontei prum canto onde ele estava todo choroso rodeado pelos amigos.
-Coitado acho que ele ainda tinha esperanças com você!
-Eu sei eu também gosto dele Luka é um cara legal meio infantil mais legal!
15.Telefonema
Já havia se passado 5 dias desde o dia que cheguei,soube que jake já havia aparecido mas ainda não tinha falado com ele estava seguindo um conselho "idiota" dado pela minha amiga "Quanto mais tempo você passar sem vê ou falar com ele menos irá pensar!" na hora do desespero qualquer conselho lhe parece bom ainda mas vindo de sua melhor amiga mais agora vejo o quanto estava errada mais a perdoo ela não conhece jake e pra completar meu "inferno astral" Luka não falava comigo desde aquele dia.
-Caramba odeio vê que as pessoas estão sofrendo por minha causa!. Será que eu tenho algum problema?
-Ele não tá sofrendo amiga,olha pra ele!-estavamos no pátio observando os garotos jogar bola. -E para você não tem nenhum problema!
Quando cheguei em casa nem minha mãe nem Alex estavam em casa e Anne tinha ido acompanhar a mãe até o shopping,subi troquei minha roupa,procurei algo pra comer.Não gostava de ficar sozinha porque as lembranças de Forks vinha com força total,queria saber noticia deles ou melhor dele,liguei a tv,o rádio mais nada adiantava.Até que não aguentei mais e resolvi deixar o conselho ridículo de Anne de lado e ligar,não pra Emily e sim pra ele.Minha tia havia me dado o nº caso eu quisesse falar com ele.O telefone tocou 1,2,3 vezes e na 4ª quando eu ia desligar uma voz rouca atendeu,conhecia bem aquela voz a mesma dos meus sonhos ou seria dos meus pesadelos?
-Oi jake?
A voz permanecia muda do outro lado mas eu podia ouvir sua respiração.
-Graças a deus você voltou pra casa já tava ficando p...
-Eu estou bem!
-Que bom! -ficamos em silêncio por um instante depois recomeçamos a falar só que foi ao mesmo tempo.
-Pode falar.
-Não fala você.
-Você ligou então você fala
Mais um minuto de silêncio eu escolhia as palavras com cuidado queria dizer a ele como estava me sentindo naquele momento e que sabia o que eu tinha feito ,então eu comecei a falar.
-Jake eu pensei que o que sinto por você eu podia controlar mas estava enganada... -ele ainda permanecia em silêncio de repente as palavras foram ficando cada vez mais difíceis de serem pronunciadas e diante do silêncio dele parei e perquntei -Jake você ainda está ai?
Ouvi ele pigarrear antes de falar.-Tô!
-Então porque você não fala nada?
-O que você quer que eu diga? -apesar das palavras dele soarem frias naquele momento eu sabia que jake estava sofrendo igual a mim ou mais,sabe como eu sabia sua voz saía num fio como se a qualquer momento ele fosse desabar e sua respiração foi ficando cada vez mais pesada.De repente ele falou. -Emily tinha razão deixei isso ir longe demais somos diferentes temos que seguir nossos caminhos sozinhos!
Com o fone no ouvido eu negava com a cabeça cada palavra dele me recusando a ouvir aquilo e ele continuou.
-Não é mais saudável pra nenhum dos dois a gente ficar se torturando assim. -eu queria gritar com ele dizer que eu sabia que aquilo não era o que ele queria e muito menos eu mais minha voz estava mais uma vez detida pelo meu choro incontrolável. - é melhor você desligar porque é isso que eu vou fazer! -e antes que eu pudesse esboçar qualquer resposta ele desligou minha reação foi me afundar no sofá e chorar mais.
Quando Alex e minha mãe chegaram eu estava soluçando meus olhos estavam muito vermelhos minha mãe veio até mim me abraçou e quis saber o que estava acontecendo eu não podia e nem tinha mais condições de esconder a verdade sobre jake e o que estava sentindo,então contei tudo.
N/A:Em primeiro lugar eu devo uma explicação a minhas leitoras,como muitas de vocês já souberam eu fiquei todo esse tempo longe por causa de problemas com o meu pc mais eu já consegui resolver.
2.Eu não tenho palavras pra descrever o carinho de todas vocês que deixaram um comentário mesmo que fossem só um !continue".obrigada.
3.Eu vi alguns comentários de leitoras sobre o padrasto da pp gente ele não é mal com ela eu dó queria representar a forma de convivência entre padrasto e enteada (que eu imagino,eu não tenho padrasto não sei se foi a certa)mas o Alex gosta da pp e ela dele,talvez isso não tenha ficado bem claro ainda mais vai ficar nos próximos capítulos
16. POV JACOB
Quando a vi na casa da Emily foi como se o mundo todo tivesse parado e só ela existisse. Até confesso que no dia que Sam nos contou sobre ela achei que ela representava perigo afinal era uma estranha podia começar a fazer perquntas e nosso segredo iria ser descoberto,, mas me enganei ela nunca quis saber mais do que o necessário. Tão encantadora que até uma pedra corria o risco de se encantar por ela sem contar das outras inúmeras qualidades: engraçada, educada, simpática etc. Poderia ficar aqui e citar as inúmeras qualidades dela mais vamos em frente. é o nome dela chegou e conquistou não só a mim mais todos na reserva num só dia. Na 1ª noite eu comentei pro Sam o que eu havia sentindo quando vi ela.
-Sam quando você viu a Emily pela 1ª vez o que você sentiu?.
-Você sofreu imprintg por ela -ele balançou a cabeça. -Emily vai querer te matar!
E por pouco não foi isso que ela fez, mas ela tentou entender com esperanças que tudo não passasse de um engano. Com o passar dos dias eu percebi que não era só por causa do impritinig, mas estava completamente apaixonado por ela, era incrível diferente de todas que eu já tinha conhecido.
Estavamos atrás de um vampiro a dias e um dia Seth nos chamou e ela ouviu seu uivo ela ficou muito preocupada mais logo tratamos de acalma-la.
Ela desenha super bem e resolveu fazer um retrato meu e esse foi o nosso 1º momento mágico , nossos olhos se encontrando a cada momento, seu coração batia tão forte que parecia que ia sair pela boca. . o meu também, a melhor parte foi quando ela disse.
-Você me deixa nervosa desse jeito!
É claro que ela negou quando a indaguei mais eu vi como ela ficou vermelha (Alias ela fica linda toda vez que fica com vergonha), quando terminou ela me entregou o desenho e foi direto pra cozinha e logo depois Emily a chamou no quarto. Sam comentou comigo que hoje era o aniversário dela. No dia seguinte eu faria uma surpresa pra ela, usei minhas habilidades manuais e dei a ela um pingente em forma de lobo pra que ela não se esquecesse de mim. Ela quis saber de imediato porque logo um lobo e, mas uma vez ela nós surpreendeu não querendo saber da resposta.
-Esquece! -ela disse e aceitou o presente colocando junto a medalha que Emily havia dado a ela.
Mais como uma visão ela foi embora, meu mundo desmoronou em questão de segundos, não tive coragem de ir me despedir no aeroporto ao invés disso fiz o que estava acostumado "sumi na floresta" -alguns dias atrás eu e os garotos achamos um rastro de sangue-suga eu precisava matar alguma coisa mais ele fugiu pro norte então fui atrás dele procurei durante três dias seguidos, mas o desgraçado conseguiu fugir. Eu não queria passar pra minha forma humana e ter que pensar nela. Quando estamos na forma de lobo só os instinto prevalecia. Até que os meninos me acharam.
-Pô cara estávamos morrendo de preocupação com você!
-Você nunca ficou tanto tempo longe!
-Não queria que ninguém me visse assim.
-Jake somos seus amigos e se um irmão sofre todos sofremos juntos.
-Obrigada Seth, mas porque vocês acham que eu sumir não achei necessidade de vocês passarem por isso também.
-Você sabia que isso podia acontecer!
-Acredite Leah se houvesse um modo de mudar o que aconteceu com certeza eu faria.
-Ela ficou muito chateada por você não ir se despedir e Emily também!
-Eu não podia fazer isso Sam.
Ela também liga todos dias pra saber de você! -quando Sam disse que ela ligou todos dia eu sentir uma pontada de alegria por saber que ela ainda pensava em mim, mas ela está longe e bonita como é só vou passar de uma simples lembrança rapidinho.
Eu voltei pra casa com os meninos parecia que podia senti-la em cada canto da casa. Fazia as patrulhas somente a noite e as vezes de dia também um dia Sam me mandou pra casa, porque eu mal conseguia ficar de pé direito, quando estava quase adormecendo ouvir o telefone tocar achei que meu pai iria atender por isso não levantei, mas ele havia saído com os amigos então levantei todo sonolento.
-Alo? -demorei um pouco pra reconhecer a voz, mas assim que reconheci meu coração quase parou. Fiquei em silêncio só ouvindo o que ela tinha pra falar até que ela me fez uma pergunta
-Então porque você não fala nada?
-O que você quer que eu diga? -não sabia o que falar, tentei manter minha voz a mais tranquila que pude. Tanta coisa passavam na minha cabeça naquela hora. Ouvi seu choro e minhas pernas amoleceram e de repente eu não conseguia, mas me sustentar de pé deslizei na parede e me sentei segurando o meu próprio choro. -Emily tinha razão deixei isso ir longe demais somos diferentes temos que seguir nossos caminhos sozinhos!
Era tão difícil falar aquilo "mas o que eu estou fazendo era ela que eu queria!" mais não era justo que aquilo continuasse por mais tempo.
“ - não merece isso”! “-jake se isso der errado os dois vão sofre” - lembrei das palavras de Emily . Ao desligar o desespero tomou conta de mim eu queria gritar, chorar, correr tudo ao mesmo tempo.
N. A: Bom ta ai a resposta espero que tenha respondido as suas perquntas, jake não queria que a pp sofresse mais acho que não deu muito certo porque os dois estão sofrendo e pior longe um do outro.
Desculpe se só um capitulo dessa vez é que estou transferindo os arquivos pro meu laptop e corrigindo os possíveis erros. Não me abandone PLEASE e comentem essa doce e meiga reação do jake.
17.Destino traçado
Depois que Jake desligou não conseguia parar de chorar. Anne e Luka estavam mesmo certos eu estou apaixonada por ele e estaríamos condenados a sofrer por minhas decisões erradas?
NARRADO POR SARAH
Quando eu e Alex chegamos do supermercado estava jogada no sofá soluçando eu fui em sua direção e a abracei querendo saber o que estava acontecendo ela começo a me contar algo que eu jamais imaginei que aconteceria.
-Mãe eu conheci alguém em Forks e não consigo parar de pensar nele! -lógico que essa parte eu já esperava eu a abracei e lhe dei um beijo na testa.
-Filha qual o nome dele? -foi o que ela me disse a seguir que mexeu comigo.
-Jacob Black, mas a gente chama ele de Jake.
Eu fiquei paralisada ao ouvir o sobrenome dele. –V-você disse Black?
-É disse, mas qual é o problema?
-Qual o nome do pai dele?
-Billy Black. Mais qual é o problema?
Eu me levantei e fui em direção a Alex que ainda estava em pé com algumas sacolas na mão...
-O que houve querida porque esse nome mexeu com você?
-Alex vai guardar essas comprar na cozinha, tenho que conversar com a minha filha!
-Ah agora que eu não saio daqui mesmo! -Alex sentou na poltrona e cruzou os braços.
-Você é quem sabe! -me virei pra ela me sentando novamente a seu lado e segurando em suas mãos. - sabe aquilo que eu te disse da minha família e minha saída de Foks?
-O que você não disse!
-É...quando eu nasci meu pai havia me prometido pra Billy,era um tipo de acordo de famílias ou sei lá enfim ele era um pouco mais velho que eu, sempre nos demos bem eu gostava dele mas não como minha família queria!
O quê aconteceu?
-Seu pai apareceu?
-Meu pai?
-Quando eu tinha + ou- a sua idade meu pai me disse que eu deveria me casar com Billy Black... - ia me interromper mas eu a calei colocando a mão na boca dela. Olhei pra Alex e voltei a olhar pra minha filha e continuei. -Eu não queria aquilo achava maior idiotice e acho que ele também não queria a gente se gostava mais não a ponto de casar, mas o que a gente podia fazer éramos dois adolescentes contra milhares de anos de tradição, quando seu pai apareceu 1 semana antes do nosso casamento eu me apaixonei por ele na mesma hora.. -vi suspirar aliviada com alguma coisa eu rir e olhei pra Alex que ainda parecia uma "estátua".
-E o quê aconteceu com você, o papai e Billy?
-Garota curiosa você hein!..quando eu vi que era o Michel que eu queria conversei com Billy ele aceitou tudo numa boa até disse que estava afim de outra garota, mas não foi a mesma coisa quando contei aos meus pais, tivemos uma briga feia, meu pai me expulsou de casa, então no dia seguinte eu fugi de Forks só com a roupa do corpo com seu pai jurando nunca mas voltar ou falar com alguém de lá, eu e Michel viemos pra Los Angeles que era onde ele morava com a família e 1 ano depois você nasceu. -eu olhei na direção de alex. -Isso foi a muito tempo agora só tenho olhos pra você! -vi revirar os olhos ela não gostava quando falava assim com ele. Ele se levantou e seguimos ele com os olhos.
-Parece que alguém não gostou da história!
-Depois eu falo com ele!. Até parece destino você e o filho do Billy se encontrarem agora?
Eu segurei seu queixo e olhei direto em seus olhos dizendo. -Eu sei o que é está apaixonada! -abracei e pude sentir suas lágrimas caírem de seu rosto.
18.Adeus
Anne
As coisas que minha mãe falou não saía da minha cabeça tentava imagina como era ter 1 casamento arranjado sem amor, imaginei como seria se meus pais me obrigassem a casar com outro senão Jake
"Jacob Black é o homem perfeito pra você e Com certeza é com ele que você quer passar o resto da vida!"-essa constatação feita diante do espelho enquanto eu escovava os dentes me fez rir.
Depois de reconhecer o que sentia por Jacob era inevitável pensar nas coisas que eu queria fazer mais não tinha coragem. Deitei e pela 1ª vez desde que cheguei peguei no sono facilmente sem ter pesadelos ,foi como se aquele telefonema não tivesse existido.
Na manhã seguinte acordei super animada tive um sonho lindo com Jake e uma ideia fixa na cabeça.
-Hei parece que alguém acordou animadinha hoje! -entrei na cozinha cantando e com um enorme sorriso no rosto.
Dei um beijo no rosto da minha mãe. -Bom dia mãe! Bom dia pra você também Alex! -mas ele não me respondeu. -O quê aconteceu com ele?
-Nada acho que ainda está de mal humor por ontem!
-Eu odeio quando vocês falam como se eu não estivesse presente! -Alex tomou outro gole de café e se levantou da mesa.
-Desculpa querido!
-Eita tá nervoso mesmo! -eu disse fazendo uma careta e me sentando. -Mas mãe mudando de assunto...sobre ontem... -nesse momento Anne entrou.
-Bom dia!
-Bom dia Anne!!. -eu e minha mãe dissemos ao mesmo tempo.
-Pronta pra ser minha copiloto hoje ?
-Fazer o quê né! mas eu acho que o termo mais apropriado seria "pronta pra morrer!" disse querendo não rir.
-Ta engraçadinha você hoje. -Anne havia tirado carteira a poucas semanas.
-Anne, ainda vou descobrir como você convenceu alguém deixar você dirigir?! -Anne até que não dirigia tão mal assim ela era só um pouco impaciente no transito, eu só queria irrita-la e as vezes dava certo eu comecei a rir e ela me deu um soco no ombro.
-Meninas vamos parar!!
-É vamos parar. Mãe eu preciso falar com você!
-Depois querida se não saímos agora vamos chegar atrasada na escola! -Anne começou a me puxar pelo braço.
-Anne tem toda razão vocês vão se atrasar quando você chegar a gente conversar, eu não vou trabalhar hoje. -quando a gente ia saindo minha mãe gritou.
-Anne cuidado com a minha filha!
-Até a Srª!
-Porquê será?! –comentei em voz baixa ao chegamos no carro Anne virou pra mim e perguntou.
-E ai vai me dizer porque dessa mudança de humor repentina?
-Ainda não posso falar.
-Tem haver com ele não é! -eu fiquei em silêncio e mudei de assunto rapidinho pra tentar distrai-la
-Me diz de novo como foi que você me convenceu a entrar nesse carro?
-Ue você disse que era minha amiga!
-A tá! -eu coloquei o cinto.
-Você ta exagerando eu não dirijo tão mal assim!
Olhei pra ela e confirmei com a cabeça. -Só não tente nós matar ok e vai devagar!.
Chegamos na escola em 40 minutos(ok que nossa escola não ficava muito longe de casa mais com certeza levamos mais de 40 minutos).O sinal ainda não havia tocado, Luka passou por nós com outros garotos, ele nos cumprimentou e deu um sorrisinho na direção da Anne.
-O quê foi isso?
-Isso o quê?
-Essa troca de olhares sua e dele!
-Tá com ciúmes?
-Não,mas eu quero saber o que ta acontecendo!
-Não ta acontecendo nada...ainda!
-Ainda?
-Sei lá amiga desde que você o dispensou ele vem me olhando de um jeito...tudo bem?
-Anne só o Jake me importa agora se é o Luka que você quer...vai em frente garota! -assim que terminei a frase ela me abraçou me agradecendo.
Alex
Na volta pra casa Anne quis novamente saber o motivo da minha mudança e mais uma vez me recusei a falar. Anne me deixou em casa. Afinal eu tinha um assunto importante pra falar com a minha mãe. Anne estava muito animada com o carro então foi dar umas voltas no quarteirão.
Entrei em casa gritando. -MÃE, MÃE!
-Ela saiu mais já volta!. -Alex também não foi trabalhar e ainda estava bravo, já estava subindo as escadas quando parei e fiquei olhando pra ele.
-O quê foi "piralha"! -Odiava esse apelido.
-Eu tenho nome tá! -andei em sua direção. -Você ainda está chateado por ontem?
-O que você acha...piralha? -rolei os olhos e ele desligou a tv pra prestar a atenção em mim.
-Eu já ..- respirei fundo -"Senhhor faça com que eu não me arrependa nunca do que vou falar agora."! -sussurrei nem sei se ele ouviu cheguei, mas perto dele e comecei a falar. -Olha aquilo que a minha mãe contou tem alguns anos não tem motivo pra você ficar assim e depois eu tenho certeza que ela te ama agora! -ele ficou olhando pra mim desconfiado.
-O quê você quer agora?
-AI será que você é incapaz de reconhecer um gesto bondoso meu! -sair correndo e quando ia subindo as escadas ouvir ele me chamar.
- valeu! -Fiz um gesto com a cabeça.
-Quando a minha mãe chegar pede pra ela subir.
Sarah
Quando minha mãe entrou no meu quarto estava sentada na cama ouvindo música e olhando fixamente pro meu cordão ela sentou bem a minha frente.
-Alex me contou o que você falou pra ele.
-Eu só disse a verdade!
Ela chegou mais perto de mim. -Fala eu ti conheço você não ia falar com ele daquele jeito se não tivesse acontecido alguma coisa?
Eu tirei os fones do ouvido. -Nossa a senhora me conhece mesmo né? -ela olhou pra mim como quem diz "logico você é minha filha" então eu continuei. -Mãe...eu andei pensando...
-Em quê? -ela me interrompeu olhei pra ela e dessa vez foi a vez dela fazer o gesto de Feiche clair.
-Andei pensando sobre aquela história com o pai do Jake, você e o papai, o lance de está apaixonada e tudo mais!
-Mas era outros tempos e eu era muito jovem.
-Então você se arrependeu de ter fugido com o papai?
Ela chegou mas perto pôs as duas mãos no meu rosto. -Claro que não, senão não teria você agora ”luz da minha vida” e depois estava realmente apaixonada pelo Michel!.-Eu beijei a mão dela.
-E eu por Jake!..Só que eu não preciso brigar e nem fugir pra ficar com ele!
Ela apertou os olhos e tirou a mão do meu rosto e perquntou. -O quê você ta querendo dizer com isso?
Eu levantei dando as costas pra ela minha mãe me seguiu com os olhos e eu continuei. -Eu quero voltar pra forks mais eu queria sua permissão primeiro!
-!
-Mãe é o Jake que eu amo e não consigo mais ficar sem ele!
-Vai adiantar alguma coisa se eu disser não. -ela falou derrotada eu neguei com a cabeça
Nessa hora Anne e Alex invadirão meu quarto.
-Então esse era o motivo de toda sua alegria?
-Anne...
- você vai ter coragem de abandonar sua família,eu e tudo o que você sempre sonhou !?
-Tudo o que eu sempre quis está lá em Forks sofrendo por minha causa.
-Anne eu sei que tem um bom motivo pra minha filha está fazendo isso!
-Obrigada mãe! -cheguei mais perto dela segurando em uma de suas mãos. -Se lembra quando a gente era pequena e lia os contos de fadas morrendo de inveja das princesa com seus príncipes e seus finais felizes -ela sacudiu a cabeça as lágrimas era inevitáveis tanto em meu rosto com no dela. -Então amiga Jake é o meu príncipe e eu preciso dele pro meu final feliz!
-Você me convenceu se é assim vai atrás do seu príncipe! -ela riu pra mim e soluçando me disse. -Sabe que eu vou sentir sua falta!
-Idem! -as palavras quase não saíram, ela me abraçou eu olhei pra minha mãe que também estava chorando e a puxei para um abraço triplo
Michel
- você sair de férias é uma coisa mais isso..!
-Pai eu prometo que venho visitar sempre você e a mamãe e quem sabe até o Jake possa vim comigo!
-Visitar? -balancei a cabeça e o abracei
-Paizinho você e a mamãe não vive falando que querem o melhor pra mim então!
-Espero que ele valha mesmo a pena! -Eu dei um beijo no rosto dele.
-Eu sei que vale e vocês também vão achar assim que conhece-lo!
Mais uma vez eu conseguir dobrar meu pai. Apesar de não gostar muito de Melory(a nova mulher do meu pai) tirei o dia e fiquei com ele a tarde toda.
N.:UFA! Que revelação que a Sarah fez, né. Ainda bem que O pai da pp apareceu bem a tempo. O quê vcs acharam, e tem muito mais emoção pela frente. COMENTE OK.
19.Agora já sei
Minha mãe estava me ajudando com os papeis da escola e tudo mais.Terminaria os estudos lá.Uma pequena condição que meus pais exigiram.Havia ligado pra Forks comunicando a minha decisão e que dali alguns dias eu estaria voltando,minha tia primeiro me chamou de louca depois quase atravessou o aparelho pra me abraçar nessa ocasião não conseguir falar com jake e lhe contar a novidade mais tinha certeza que alguém o faria
O relógio parecia está contra a minha felicidade as horas não passavam nunca e quando passavam eram devagar demais.Estava preste a ter um colapso nervoso pela espera mais finalmente tudo ficou pronto, e milagrosamente antes do que eu pensava.Marquei meu voo pro dia seguinte.Dessa vez me despedir de todos meus amigos na escola e de tudo que eu gostava.Já sabia o que esperar do clima de forks e dessa vez foi muito mais fácil arrumar as malas ,sabia que não haveria ninguém no aeroporto de Port Angeles á minha espera,devido ao meu adiantamento, mais isso seria uma surpresa e eu não podia esperar mais.
Estava no meio de um deja vú só que desta vez havia muito mais gente e minha animação estava estampada em meu rosto
-Espero que você saiba o que está fazendo?
-Eu sei Anne.
-Tomara que voce nunca se arrependa disso!
-Não vou pai...Olha eu amo todos vocês de maneiras diferente claro -disse olhando diretamente pra Melory e Alex,Melory não gostou da minha sinceridade já Alex achou graça. -Mas isso não vem a caso agora eu sei muito bem o que estou fazendo e com certeza nunca irei me arrepender porque vou está do lado do meu amor!
Minha mãe beijou minha testa e depois me abraçou-Então Vai em busca da sua felicidade filha.
-Valeu mãe!
-Eu sempre te achei uma piralha mimada criançona mesmo mais o que você tá fazendo tem que ter muita coragem mas ainda continua sendo uma piralha! -ele me agarrou pela cintura num abraço de urso. -Alex havia mudado drasticamente sua atitude comigo nos últimos dias e eu com ele talvez por que eu tenha dito umas verdades a ele ou pelo fato de eu está indo embora pra sempre,vai se saber! mas o fato é que estava tudo bem entre a gente.
-Valeu Alex agora me põe no chão! -eu e ele rimos-Cuida bem da minha mãe pra mim? -ele assentiu e nessa hora meu voo foi chamado. -Bom gente hora de ir! -minha mãe,meu pai e Anne me abraçaram,Melory me desejou boa viagem ,mas de longe,Alex mais uma vez usou o apelido que eu odiava pra se despedir.
No corredor de embarque meus sentimentos estavam todos misturados:tristeza,alegria,angustia,anciedade mas ao mesmo tempo me lembrava porque estava fazendo isso.Não sabia se chorava ou se sorria.Não olhei pra trás um só momento até entrar no avião estava deixando muita coisa para trás caminhando na direção de uma vida incerta. O avião teve que fazer uma escala no Canadá pro problemas técnicos então tivemos que trocar de aeronave.Quando o avião chegou já estava escurecendo.
20.Pra sempre
Ao chegar no aeroporto de Port Angeles fazia frio mas eu já esperava e havia me preparado antes de descer do avião.Era dezembro finalzinho do outono aqui.Com muita dificuldade conseguir pegar um taxi mas que não me levaria ao meu destino -a reserva Quileute,o jeito foi ligar pra Emily
-Alô?
-Amanda?
-É tia sou eu. Olha eu tô aqui na cidade será que você ou o Sam pode vim me buscar?!
-Pera ai como assim você tá na cidade? só esperavamos você pra daqui a 3 dias!
-É eu também esperava isso mais depois eu lhe explico...agora será que da pra vim logo estou com medo e congelando aqui! -a cidade não estava tão deserta assim,pra falar a verdade havia muita gente pra lá e pra cá mais estava num lugar estranho e a noite.
-Tá me diz onde exatamente você está? -dei o endereço de onde eu estava.
-ok não saia dai já estamos indo pra ir!
Emily desligou e eu fui logo arrumando um lugar pra sentar estava muito cansada da viagem-sentei no meio fio.Não demorou muito e logo avistei o carro de Sam
-Nossa vocês vieram voando pensei que iam demorar mais! -falei assim que Sam encostou o carro,minha tia saltou em cima de mim pra me abraçar olhei o interior do carro e perguntei.
-Cadê o jake?
Ela respondeu com uma voz fingindo está decepcionada. -Jake?
-Eu to feliz por vê vocês também! -acho que convivendo com tia Emily todos os dias eu nem sentiria tanta falta de casa afinal ela e minha mãe eram tão parecidas.
-Jake está por ai!
-Oi Sam.
-Sumiu de novo? -eu disse o abraçando.
-É só que agora sabemos onde “o Romeu” está! -Paul saiu de dentro do carro e me agarrou pela cintura me levantando num abraço.
-Paul! Não tinha te visto o quê faz aqui? Me põe no chão por favor!
-Eu estava na casa deles quando você ligou e resolvi vim também.Espero ter feito a coisa certa?
-Claro que sim você é meu amigo mas..
-Em La Puch! -ele respondeu uma pergunta minha revirando os olhos parecendo ler minha mente.
-La puch? -eu pensei um pouco tentando puxar pela mente que lugar era esse virei pra minha tia e perguntei. -Tia essa não é a praia que você ia me levar mais no dia estava muito frio e tinha começado a chover?
-Ela mesma querida! -ela respondeu enquanto ajudava Sam por as malas no porta malas.Depois entramos no carro Sam ao volante,Emily ao lado dele e eu e Paul no banco de trás.
-Podemos passar por lá é caminho de casa to certa?
-Claro! -Sam disse ao volante
-E ai Amanda você não me disse porque resolveu voltar pra gente?
-Não disse?!
-E precisa pergunta Emily! -Paul disse rindo. -Acho que isso ta mais que na cara
-Eu sentir muita a sua falta também! -disse dando tapas em seu ombro e ele começou a se encolher
-Ai você é forte!! -todos no carro começamos a rir.
Sam me perguntou olhando pra trás. -E dessa vez quanto tempo pretende ficar?
-HUM! -fingi pensar um pouco e depois respondi. -Pra sempre!.Eu vim morar com vocês algum problema?
-Não ,você é bem vinda aqui eu só perguntei por que pensei..você não vai sentir falta da sua família,amigos,escola da sua vida?
--Não quer dizer claro que sim mais eu posso ter tudo isso aqui também!
--Então daremos um jeito!-minha tia disse rindo se virando pra frente,ela estava realmente feliz.
-Falta muito pra chegar?!
-Não é logo ali na frente! -assim que Sam fez uma curva eu pude ver o mar e ouvir as ondas batendo nas pedras.Sam parou o carro e eu desci, fiquei parada na calçada procurando por ele, a lua ilumina a praia o que facilitava minha procura.
Me virei na direção do carro e gritei. -Ele não está aqui?
Paul colocou a cabeça pra fora da janela gritando. -Talvez ele est.. -mais antes que ele terminasse de falar pulei na areia e comecei a caminhar.
21.Encontro perfeito
A lua cheia iluminava meu caminho,meus pés afundavam na areia,aquilo mais parecia um sonho que estava se tornando em um pesadelo, porque por mais que eu corresse nunca chegava onde jake estava,até que parei e olhei a lua que preenchia o céu e se refletia no mar.
-Jacob meu amor onde você está?
Num movimento rápido olhei pro meu lado esquerdo e vi uma silhueta de um homem parado de frente pro mar olhando a lua(como eu estava)apertei bem os olhos pra poder enxergar melhor e o reconheci abri um sorriso imenso e comecei a andar em sua direção,parei a centímetros dele.
-É linda, não é?
-Acabou de ficar perfeita! -ele olhou pra mim,seu sorriso era maior que o meu,ele veio em minha direção
-Jake eu.. -ele pegou meu rosto nas mãos e nem esperou eu terminar de falar e me beijou.Seu beijo era urgente mais ao mesmo tempo calmo,feroz mais carinhoso também,se o Paraiso era aquilo nunca mas queria sair dali.De repente ele parou de me beijar olhou nos meus olhos e perguntou.
-O quê você ia dizer?
-E..EU -comecei a gaguejar. -Esqueci! -ele riu. -Mas quem sabe se você me beijar de novo eu posso me lembrar? -ele aproximou seu rosto prum outro beijo.Meu deus era aquilo que eu ia ter pro resto da vida.Ele se afastou e colou a testa na minha.
-E agora lembrou?
-Sim! -disse num suspiro. -Eu voltei pra isso!. -disse com os olhos ainda fechado então o ouvir rindo abrir os olhos depressa
-Sabia que você fica linda toda vermelhinha parecendo um pimentão!
-Jake! -dei um soco no estomago dele -Me desculpa fui uma idiota!.
-Do quê você tá falando?
-Em ir embora e te deixar eu não sabia.. -ele me interrompeu com um abraço,seu corpo todo tremia,ardia de tão quente e eu podia sentir as batidas do seu coração acelerado.
-Se tem alguém aqui que tem que pedir desculpa esse alguém sou eu ! -ele disse beijando meus cabelos.
Ficamos ali abraçados por alguns minutos a lua como testemunha no céu e o mar molhando nossos pés.Estava curtindo aquele momento mais que tudo até que (contra minha vontade) me afastei dele.
-Emily,Paul e Sam -larguei ele e comecei a andar pelo mesmo caminho que vim falando enquanto andava. -Eles me trouxeram até aqui! -jake vinha atrás de mim.
Andamos até o ponto que eles haviam me deixado.
-Foram embora!
-E´ foram embora!. -jake repetiu com a voz mais sínica do mundo
Me virei e Olhei pra ele fingindo está brava. -A culpa é toda sua!.
-Minha?
-É!
-E como exatamente eu tenho culpa por eles terem ido embora?
-Ah essa é fácil se você não ficasse me distraindo!
Ele se aproximou de mim e tocou na minha testa. -E que culpa eu tenho se essa cabecinha vive esquecendo as coisas!
Botei a mão na cintura.-E agora como vou embora?
-Eu levo você!
-Como eu não vi nenhum carro?
-Agente vai andando!. -passou por mim me dando as costas.
-Pela floresta?!
-É,algum problema? -de onde nós estavamos dava pra vê a entrada da mata.
-Não imagina é só uma floresta escura e assustadora! -eu disse saindo correndo atrás dele. -Me espera.jake! -eu nunca havia entrado numa floresta de dia quanto mais a noite. -Não é perigoso?
-Tá com medo do bicho papão?-ele começou a rir
-Não! -sentir a ironia na sua voz. -AI! –o solo era denso e úmido,escorreguei numa folha indo parar direto de bunda no chão sujando minha roupa,jake não se aguentava de tanto rir. -Está se divertindo né? vai me ajudar ou vai ficar ai rindo?
Ele veio em minha direção esticou a mão me puxando com força me fazendo chocar contra seu peito. -Eu te protejo!
-Oh meu herói! -disse me apoiando em seu corpo ele deu um sorriso malicioso e entrou na brincadeira
-E você é minha linda princesa! –Jake agarrou minha cintura e me deu um selinho e sussurrando em meu ouvido-Eu nunca vou te machucar ou deixar alguém te machucar!
Olhava pra ele confusa com que ele disse. -jake eu n.. -antes mesmo que eu terminasse a frase ele me beijou de novo.
-Acho melhor a gente ir!
-AHÃ. -era o único som que eu consegui emitir na hora.Jake me deixa "fora do ar" ainda mais ao me beijar desse jeito.
Ele me segurou pela mão e começamos a andar,não sentia mas frio mas em compensação (coitado) ainda bem que jake tem mãos fortes.
-Já estamos chegando? – agarrava sua cintura sempre que ouvia algum barulho. -Garota da cidade! -justifiquei com um sorriso (de pânico)
-A casa da Emily é logo ali!-ele conhecia tão bem a floresta mesmo estando de noite,já pra mim parecia que estavamos dando voltas e mais voltas,era tudo a mesma coisa.
-E ai me fala porquê você voltou? -jake começou a me distrair
-Eu já disse.
-Não disse não!
-Você vai querer que eu repita né! -não era uma pergunta sabia muito bem que ele queria ouvir aquilo,vi ele sacudindo a cabeça. -OK!Bom eu voltei porque ficar sem você era difícil e muito doloroso e o resto você sabe!
-Eu não sei de nada! -ele fez uma cara de paisagem e eu olhei pra ele estava muito serio mas continha um sorriso brincalhão nos lábios que ele tentava esconder sem sucesso.
-Alguém já te disse que você é uma Pessoa muito convencida! -Começamos a rir agora juntos.De repente ele mudou o tom da fala.
-E dessa vez quanto tempo você vai ficar? -estavamos bem em frente a casa da Emily.
Eu passei a frente dele e fiquei olhando nos olhos dele .-Essa pergunta é brincadeira né?!
-Só pra confirmar!
Eu me aproximei mais dele fiquei na ponta dos pés e entrelacei meus braços ao redor de seu pescoço intercalando minha fala com selinhos -Eu..te...amo..e quero ficar com você o resto da minha vida respondi sua pergunta,tá bom pra você !
-Pra mim tá ótimo! -ele disse rindo e me beijando também.
Virei na direção da casa e sair correndo. -Agora quero vê você me pegar?!.
A lua havia aparecido novamente deixando o caminho até a casa iluminado,jake começou a correr atrás de mim.
N/A:Que bom que a pp voltou pro jake né,mas que encontro não é mesmo? e agora com será a vida dois dois? agora é pra sempre .Ainda falta ela descobri o tal segredo dele mas até parece que isso vai importa muito.Mais ai segredinho ai que tá um dos grandes segredos da fic e bastante emocionante também.bom falei de mais será?! feliz 2013 pra vocês e quero continua vendo seus deliciosos comentarios.bejinhos.
22.A fogueira.
Havia 2 dias que estava em Forks mais parecia que eu havia nascido ali a liberdade que eu sentia pra ir ou falar com alguém da reserva era nítida o único lugar que eu ainda tinha pavor de entrar principalmente sozinha era a floresta.Um dia estava na oficina com jake ajudando a concertar sua moto e logo ao lado era o inicio da floresta e parecia que ela sempre me chamava.
Estava parada a porta com os olhos fixos nela-O quê foi? -jake me abraçou por trás.
-Nada!-disse me virando pra ele.-Já acabou? eu to morrendo de fome!
-Você vai comer comigo hoje?! –isso não me pareceu só um pedido.
-Vou! Então posso saber o quê vamos ter no cardápio hoje chef!.Espera eu sei um belo de um sanduíche!!!-brinquei.
-HAHA! Não se preocupa queridinha eu não sou você!
-Ai essa doeu! -me afastei fingindo está chateada.-Pegou pesado agora!
-Ei foi você que começou. -ele me abraçou novamente agora me levantando do chão sussurrando no meu ouvido. -Vamos também estou morto de fome!
Ele me levou pra dentro e jake preparou uma coisa rápida pra nós-não foi um sanduíche e sim macarrão
-Aonde você aprendeu a cozinhar assim?
-Sou só eu e o meu pai alguém tinha que aprender senão ia acabar os dois morrendo de fome,o velho é péssimo na cozinha!
Coloquei um garfo cheio na boca e com a boca cheia falei.-Hum acho que preciso de umas aulinhas!
-Estou às ordens e é falta de educação falar de boca cheia!
Engoli. -Desculpa "mamãe"! -nós dois começamos a rir.Assim que terminamos jake começou a recolher os pratos da mesa eu levantei e fiquei ao seu lado. -Pode deixar a louça é minha! -comecei pelos pratos enquanto jake foi se sentar à mesa.
-Você gosta de fazer isso né? –sentia a todo tempo ele me observando.
-Fazer o quê?
-Ficar me olhando! – depois que retornei por varias vezes peguei jake me espiando,espirrei um pouco de água no rosto dele,ele se levantou agarrou minha cintura e começou a beijar meu pescoço.
-Jake seu pai!
-Eu já disse que ele saiu com os amigos.
-AH entendi. Mesmo assim ele pode chegar a qualquer momento,para! -joguei o pano de prato no rosto dele. -Toma enxuga esses pratos e vê se si comporta!
-Eu juro que eu não ia fazer nada!
-Sei.
Seus olhos não saiam de cima de mim. quando a gente acabou e estavamos indo pra sala ele me fez um convite.
- hoje faremos uma fogueira você topa ir comigo?
-Fogueira! E o quê acontece lá?
-Nos reunimos em volta dos anciões para ouvir sobre as lendas do nosso povo..pros mais novos sabe?
-E como agora eu sou uma de vocês,literalmente -vi jake esconder um sorriso de satisfação. -Devo ouvir também!
-É!
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Depois que sair da casa de jake, fui direto pra casa precisava arrumar uma roupa pra tal fogueira.Era a 1ª vez que eu ia está na frente de toda reserva de uma só vez.
-Tia,tia! -gritava do meu quarto.
Emily entrou no quarto correndo.-O quê houve ?
-Eu ponho que roupa? -quando ela entrou havia roupa espalhada sob a cama e um pouco no chão. -Essa ou essa? -colocava sobre o corpo dois conjuntos que eu e Anne compramos.
-Eu achando que você estava morrendo ou coisa assim!
-Tia mais é muito grave eu não sei qual roupa usar!
-Põe qualquer coisa até parece que o pessoal daqui vai ligar pro que você veste! -sentei na cama derrotada.Duvido se Anne estivesse ali aquilo não ia demorar muito mais.Ela já ia saindo mais se virou pra mim e perguntou. -Isso tudo é por causa do jake?. –balancei a cabeça-Ele irá gosta de você de qualquer jeito.!
-Eu sei!.Mesmo assim quero ficar bonita.
Emily revirou os olhos -Esteja pronta em uma hora!. jake vai vim te buscar?
-Vai! -ela saiu me deixando experimentando as roupas.
UMA HORA DEPOIS...
-Você está linda!
-Obrigada! -olhei pra minha tia com quem diz "viu" e ela riu,ele me beijou.
-HAHãm! -ouvimos alguém tossi,olhamos e era Emily. -Podemos ir?-Sam estava ao lado dela.
-Desculpa tia!
-Foi mal Emily!
Olhei pra jake e sussurrei.-Aposto que foi minha mãe que mandou ela me vigiar! -Emily não deixava eu ficar sozinha com jake,isso era coisa da minha mãe e estava descobrindo que tia Emily também era assim.
Quando chegamos no local havia uma grande roda e com uma fogueira ao centro e os anciões:Billy,Sr.Antera e Sue Clearwarter (jake me contou o que havia acontecido ao Harry seu marido enquanto eu estava em L.A) além dos meninos que eu já conhecia e Leah havia 2 garoto e 2 garotas que eu ainda não conhecia,deveriam ser os tais novatos que jake mencionou.
-Hey como vocês demoraram! -Paul vinha correndo em nossa direção
Levantei a mão.-Culpada!. estava em duvida em que vestir e também queria ficar mais bonita. -sussurrei essa ultima parte e ele riu
-Você!? -ele disse ainda rindo segurando minha mão me rodando como bailarina. -Impossível você ficar mais bonita! –nesse momento acho que ouvir jake rosnar pra ele.
-Obrigado Paul, sempre gentil!. -jake fazia caras e bocas atrás da gente.
-Vamos princesa vou lhe apresentar o resto do pessoal! -Paul estendeu o braço pra mim rindo.Eu não entendi nada.Jake deu um chute no ar que´Paul teve que se esquivar.Sam e Emily já estavam sentados perto da fogueira.
-Oi ?
-Oi Billy,Sr Antera,Sue.
- porque você não me chama pelo nome como faz com Billy e a Sue?
-Tudo bem S.r Ant.. quer dizer Quill! -cumprimentei todos que eu conhecia.De repente Paul me puxou pelo braço.
- esse é Pedro e Will e essas são karoline e Cristiane!
-Prazer! -eu disse estendendo a mão seguida dos quatro.
-Vem sentar aqui do meu lado!
-Não vou sentar ali com o jake. -Jake estava do outro lado da fogueira e começou a dar língua pra ele como criança.
-Você quer parar! eu me aproximei e sentei no espaço que ele abriu.
-Paul tá muito engraçadinho pro meu gosto.
-Avá ele só tá sendo simpático. -ele agarrou minha cintura e me puxou pra perto dele eu olhei suas mãos ao redor da minha cintura. -Fala serio!
-o quê?
-Ce tá com ciúmes do Paul!?
-Quem eu? -ele ia começar "um discurso"mais foi interrompido por Billy.
- acredito que jake lhe contou a importância de estamos aqui hoje?
-Sim Emily e Sam também me falaram vai ser um prazer ouvir as lendas! -tia Emily riu satisfeita.
-Então podemos começar? -Quill disse. -Billy, por favor? -Bily começou.
Nossos ancestrais contam a história de uma raça que veio
para em nossas terras e como nossos guerreiros os expulsaram...
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-Que história linda! –eu sussurrei no ouvido de jake
-SHII continua prestando a atenção! –ele me repreendeu –Agora vem a parte mais importante!
-Quill quer continuar? -o Sr Antera assentiu e continuou.
...Mas a lei de que nenhum guerreiro deveria ir para o mundo dos espíritos ainda era totalmente valida e quando Utalapa ficou sabendo do que estava acontecendo, correu para a aldeia para castigar o infrator. Yut pulou de volta ao seu corpo, mas Utalapa já estava com a faca em seu pescoço, e o velho guerreiro não aguentou.
A raiva de Taha Aki foi tão grande, por ver o seu povo sofrendo nas mãos do opressor, que não coube dentro do lobo. Foi ai que a mágica aconteceu. O lobo estremeceu, diante de um sentimento tão humano e aos olhos dos guerreiros se transformou em homem. O novo homem não era nada parecido com Taha Aki, mas muito mais glorioso. Os guerreiros o reconheceram e ele conseguiu se vingar de Utalapa, arrancando o espírito de seu corpo antes que pudesse fugir.
Taha Aki teve muitos filhos, e alguns deles descobriram que, ao alcançar a maturidade também podiam se transformar em lobos e que só envelheciam quando quisessem. Os que não queriam mais ser lobos voltavam a envelhecer.
-Sue sua vez!
Taha Aki viveu o tempo de vida de três homens, e só decidiu envelhecer quando encontrou na terceira esposa, sua companheira espiritual. E muito tempo depois dele ter desistido de seu espírito guerreiro, um grande problema começou ao norte, com a tribo Makah. As mulheres da tribo começaram a sumir e o chefe pediu ajuda aos Quileutes, para resolver o mistério.
Taha Wi, filho mais velho de Taha Aki, liderou um grupo de cinco lobos, em busca das filhas do chefe da tribo. Vasculharam as florestas na região e a cada vez que adentravam mais sentiam um cheiro fétido e doce totalmente desconhecido. Avistaram uma trilha de sangue, e ao chegar ao fim, viram uma criatura pálida, com olhos vermelhos tomando o sangue de uma das mulheres que eles procuravam. A outra já estava morta.
Quando a criatura avistou o bando, quebrou o pescoço de sua segunda vitima e começou a enfrentá-los. Ele era demasiado rápido para eles, mas os lobos estavam em maior numero. Mesmo assim foram pegos desprevenidos, e a criatura acabou matando Taha Wi. Dentre os cincos lobos restantes, estavam mais dois filhos de Taha Aki, e o segundo assumiu a liderança do bando. Conseguiram atacá-lo, rasgando-o em pedaços e levando até a tribo, para que todos pudessem ver o que estava atacando as mulheres.
Mostraram a criatura despedaçada para Taha Aki, que percebeu que os pedaços estavam querendo se ligar, como se ela pudesse renascer. Ordenou que pusessem fogo nos destroços, guardando as cinzas em um saquinho, que levava ao peito, para sentir qualquer sinal de que a criatura queria se restituir.
Mas a criatura, ao qual eles chamaram de bebedor de sangue, tinha uma parceira, que ficou furiosa com o que acontecera e queria vingança. Taha Aki, alertado com o perigo, juntou o seu bando e ordenou que seu filho mais novo e mais três lobos, saíssem dali e se restabelecessem em outro lugar, para que a mágica não morresse. Foi assim que alguns membros da tribo Quileute se espalharam pelo mundo, deixando sua descendência. E é assim que poderão vir a surgir, de diferentes partes do planeta, pessoas cujo sangue Quileute ainda corre nas veias e que por isso poderão se transformar em lobos quando o perigo dos vampiros se revelar.
-Nossa que medo nem em sonho eu poderia imagina uma história como essa!
-Mais são as lendas do nosso povo! -jake me olhou espantado.
-Eu sei jake mais que é fantástica é! -levantei a mão pra chamar a atenção.
-Quer perguntar alguma coisa ?
-Sim S.r ant..Quill e o senhor acha mesmo que isso ainda pode acontecer? quer dizer ..
-Isso pode acontecer sim a qualquer um da nossa tribo desde que nosso inimigo esteja por perto...
-Os vampiros?
-Sim! -foi Billy que me respondeu olhando diretamente pro filho.Diante da confirmação dele eu fiquei quieta.Pra mim tudo aquilo não passava de um delírio dos “velhos” com todo respeito.
23.Morrendo de ciúmes.
Depois da história fabulosa contada por Billy,Quill e Sue fiquei imaginando essa possibilidade da existência de vampiros e lobos que na verdade não era lobos eram.... Lobisomens. Quanto mais eu pensava naquilo mas extraordinária ela se tornava pra mim.
-O quê foi? -estava com a cabeça deitada no ombro de jake olhando fixo pro fogo. -Você ficou tão distante nem parece que está aqui.
-Não foi nada não.-dei um selinho nele. -Me bateu uma fome!
-Eu vou pegar algo pra você comer! Sue sempre trás algumas coisas. –ele se levantou e foi até o outro lado pega um dos bolinhos que Sue trouxe.
-Então o que você achou da história?!-Paul sentou do meu lado.
-Interessante mas não é querendo duvidar dos espíritos ou de vocês eu respeito de verdade... mais tudo isso é um pouco fantasioso! –falei baixinho para que ninguém escutasse.
-Você não acredita na sua própria história?
-Claro que sim Paul afinal eu sou daquelas que acredita que tudo é possível.
-Então você não vai ficar assustada se ver um enorme lobo vindo pra cima de você..
-Ou um vampiro! -disse as gargalhadas
-Acho que entendo seu ceticismo em relação a nós.
-Desculpa. Não é ceticismo Paul. - ao falar sem querer minha mãopousou em seu braço e jake que vinha em nossa direção ficou olhando com uma cara
-Aqui! -ele me estendeu um dos pratos
-Obrigada. Adoro esses bolinhos!
-Eu vou ali conversar com os novatos.
-Parece que ele não gosta muito de me ver perto de você?
-É imagina tá com ciúmes!!!!! -falei dando risadas.
-De mim? é típico do Jake.
-Mais eu disse que somos apenas amigos! -falei me deliciando com os bolinhos ainda.
Alguns minutos se passaram e tia Emily agora estava ao meu lado junto com Sue,e elas conversavam sem parar sobre tudo,eu por outro lado não conseguia parar de olhar na direção de jake e os novatos quer disse as novatas que não paravam de rir com tudo que ele falava.
-E você ?
-Eu o quê!?
-O que voce achou de tudo isso? -Sue apontava pra tudo ao seu redor mais minha atenção ainda estava voltada pra jake.
-Foi legal! -eu respondi tentando voltar minha atenção a elas.Sabia que não devia fazer nada,afinal elas são membros da tribo como eu e depois uma conversa não quer dizer nada,nãoé?,ele só tá sendo simpático. Tentava de toda forma me distrair com Emily e Sue.Até que jake veio em nossa direção novamente e sentou ao meu lado todo sorridente. -Parece que elas são engraçadas e bonitas também!
-São! -ele respondeu ainda rindo. -Estavamos mesmo precisando de reforços. -as palavras saiam sem ele se dar conta.
-E a Karoline é bonita né? –falei como quem não quer nada dando uma mordida em um dos bolinhos que estava ainda na minha mão.
-Quem a karol? -engasguei
-Karol?!
-Quê?
-Nada.
Narrado por jake
Desde que chegou aqui em Forks Paul fica cercando ela,os 2 se dizem apenas serem amigos,não que eu não acredite nisso mas é minha e por várias vezes ouvi Paul fazer comentários sobre ela que eu não gostei um dia quase brigamos por isso se não fosse por Sam e os outros.Ok eu sinto muito ciúmes dela mais quem não sentiria,quando vi ela e Paul juntos hoje na fogueira não me aquentei queria pega ele ali mesmo mas não fiz isso, e hoje vi o quanto ela também é ciumenta,ela não precisa me falar nada mas só o jeito que ela olha pra coitada da Karol.Espero que esse ciuminho "bobo" dela passe logo pro bem da karol e do bando.
N.A:Meninas um ciuminho básico rolou ai né de ambas partes,coitada da karolquase foi esfolada viva e o Paul. Como o jake disse”e quem não sentiria!”. App está duvidando da história o que dá uma ideia de como vai ser a reação dela,não dá¿.
São dois capítulos assustadores que irão mudar de vez o destino da nossa querida pp e O que eu posso adiantar pra vocês e deixar vocês mais curiosas são os títulos: “O chamado” e “Revelação” tenso,muito tenso preparem os nervos ok e comentem bastante.BEIJNHOS!
24. O Chamado
Depois que Jake me deixou em casa não tocamos no assunto Karol. Achei melhor não provocar e deixar essa passar. Eu fui tentar dormir... Tentar, porque aquela história sobre os lobos e os vampiros não saía da minha cabeça. A noite estava escura, sem lua.
Fui até a janela, estava sem sono. Ao longe eu podia ouvir uivos e isso me dava calafrios, mas não como da primeira vez que os ouvi. Ainda tinha medo, era óbvio, mas havia outra coisa que eu não saberia descrever. Fiquei ali na janela observando o movimento das nuvens e ouvindo aquele som daquele animal. Até que, de repente, senti que estava sendo observada por entre as árvores - isso já havia acontecido mais cedo. Fechei as cortinas rapidamente e me deitei agarrada a minha boneca favorita, Jú. Cobri minha cabeça e tentei dormir novamente, consegui, porém...
"Gritos de pavor ecoavam pela floresta e vinham de toda parte, iluminada pela lua que começava a encobrir o sol e a escurecer o dia, dando início ao eclipse. Eu estava lá, em pânico pelo que não podia ver e que vinha correndo furiosamente em minha direção. Suava e tremia descontroladamente porque não conseguia correr até a clareira de onde vinha uma intensa luz. O medo me dominou mais ainda quando eu vi um par de olhos vermelhos brilharem a minha volta e eles estavam lá me observando entre os enormes troncos de árvores o tempo todo. De repente ouvi uma voz doce, suave e baixa, mas eu podia ouvi-la claramente chamar pelo meu nome. Virei a cabeça, procurei por todo o local, mas não encontrava nada. Corri desesperadamente até a clareira e lá havia um homem. Ele era muito branco, seus cabelos muito negros, vestia uma roupa do século passado, seus olhos era de um vermelho intenso. Ele esticava as mãos como se quisesse me alcançar. Quando ele avançou em minha direção, eu acordei...
– , definitivamente aquela história não lhe fez bem! – falava comigo mesma, tentando acalmar minha respiração. Deitei-me de novo rezando para que aquele pesadelo não se repetisse.
Fui até a janela, estava sem sono. Ao longe eu podia ouvir uivos e isso me dava calafrios, mas não como da primeira vez que os ouvi. Ainda tinha medo, era óbvio, mas havia outra coisa que eu não saberia descrever. Fiquei ali na janela observando o movimento das nuvens e ouvindo aquele som daquele animal. Até que, de repente, senti que estava sendo observada por entre as árvores - isso já havia acontecido mais cedo. Fechei as cortinas rapidamente e me deitei agarrada a minha boneca favorita, Jú. Cobri minha cabeça e tentei dormir novamente, consegui, porém...
"Gritos de pavor ecoavam pela floresta e vinham de toda parte, iluminada pela lua que começava a encobrir o sol e a escurecer o dia, dando início ao eclipse. Eu estava lá, em pânico pelo que não podia ver e que vinha correndo furiosamente em minha direção. Suava e tremia descontroladamente porque não conseguia correr até a clareira de onde vinha uma intensa luz. O medo me dominou mais ainda quando eu vi um par de olhos vermelhos brilharem a minha volta e eles estavam lá me observando entre os enormes troncos de árvores o tempo todo. De repente ouvi uma voz doce, suave e baixa, mas eu podia ouvi-la claramente chamar pelo meu nome. Virei a cabeça, procurei por todo o local, mas não encontrava nada. Corri desesperadamente até a clareira e lá havia um homem. Ele era muito branco, seus cabelos muito negros, vestia uma roupa do século passado, seus olhos era de um vermelho intenso. Ele esticava as mãos como se quisesse me alcançar. Quando ele avançou em minha direção, eu acordei...
– , definitivamente aquela história não lhe fez bem! – falava comigo mesma, tentando acalmar minha respiração. Deitei-me de novo rezando para que aquele pesadelo não se repetisse.
-x-
– Querida, você está péssima!
– Eu sei, tia. – sentei-me à mesa ao lado dela e de Sam.
– Ficou acordada até tarde com Jake? Não vimos vocês chegarem.
– Fiquei acordada até tarde sim, mas não foi com o Jake. Assim que ele me deixou aqui, foi pra casa.
– Então?
– Tive um pesadelo horrível. Vocês não ouviram nada?
– Não!
– Oh, querida. – tia Emily me deu um abraço. – Quer contar para gente? Minha mãe sempre dizia que assim, os espíritos dos maus sonhos vão embora.
– A minha mãe também fala isso. – lembrei e acabei rindo. – O problema é que não consigo me lembrar de nada, mas eu... – estremeci e me arrepiei. – Ainda consigo sentir muito medo! – de repente Jake entra na casa e eu levei um susto.
– Querida, tudo bem. Só foi um pesadelo! – respirei fundo e tentei me controlar de novo.
– O que foi?
– teve um pesadelo! – tia Emily disse me consolando. Jake abaixou do meu lado.
– Quer me contar princesa? – eu só sacudi a cabeça negando, encostando a mesma no ombro dele.
– Ela não se lembra, Jake. – Sam disse já se levantando.
Os dois iam sair, mas diante do estado que Jake me encontrou, ele resolveu ficar e Sam permitiu. Depois do café ficamos conversando, tentei ensinar Jake a desenhar, mas ele era pior que o Dan (Daniel, amigo das aulas de artes). Ele me fazia rir toda hora com suas piadas e depois do almoço fomos passear de carro, à noite, até La Push. Se Emily e eu também permitíssemos, com certeza Jake passaria a noite comigo, mas eu não queria apressar as coisas.
Tive o mesmo pesadelo da noite anterior, os mesmos gritos apavorantes, os mesmos olhos vermelhos brilhando entre as árvores, o mesmo homem... Mas havia mais um detalhe: Jake gritava atrás de mim, ao me ver com os braços esticados na direção da figura daquele homem.
– Não , por favor, fique comigo, princesa! – ele gritava, então me virei para olhá-lo. Ele tinha a expressão de quase desespero em seus olhos negros e arregalados me encarando e o meu sorriso desapareceu ao ver seu rosto.
Ele esticou sua mão esquerda e eu tentei alcançá-la.
– Jake, o que...
Mas nesse momento a voz do homem a minha frente me chamou, fazendo-me olhar novamente pra ele.
– Venha comigo! – ele estava com a mão esticada.
Seus olhos brilhavam em reflexo a pouca claridade, mas algo o assustou de tal forma que pude sentir o pavor em seus olhos. Assim que me virei na direção onde Jake estava, vi saindo de trás das árvores sete lobos. Eram enormes, fortes, vigorosos e pareciam que estavam com muita raiva. Eles logo nos cercaram. Fiquei muito assustada e gritei pra Jake:
– Jake, cuidado! – mas parecia que ele não me ouvia.
De repente, um dos lobos deu um uivo tão ensurdecedor que tive que proteger os ouvidos e quando ergui novamente a cabeça, vi que eles avançavam em nossa direção. Fechei os olhos e comecei a gritar.
– , ! – minha tia e Sam estavam ali ao meu lado.
Sentei suando e ofegante procurando pelos lobos.
– O quê? – eu podia jurar que aquilo tudo tinha sido real.
– Você teve um pesadelo. – Sam disse saindo do quarto para pegar um copo de água para mim.
– Parecia que você não queria acordar, por mais que a gente te chamasse! – Emily disse passando a mão em meus cabelos.
– Foi o mesmo pesadelo? – Sam me entregou o copo com água eu confirmei com a cabeça, bebendo a água de uma vez.
– Obrigada. – eu lhe entreguei o copo. – Dessa vez eu me lembro de tudo. – respirei fundo. – Jake estava lá!
– Jake?! – os dois falaram ao mesmo tempo.
Então comecei a contar o meu pesadelo para eles, tudo sobre o homem de olhos vermelhos e os lobos. Os dois se entreolharam. Minha tia, então, pegou minha mão.
– Querida, acho que é hora de você saber algumas coisinhas sobre a gente... – olhava para ela totalmente confusa. Ela ia me contar alguma coisa, mas Sam colocou uma mão em seu ombro.
– Emily, acho que Jake iria querer fazer isso!
– Fazer o que? Contar o que? – mas fui totalmente ignorada pelos dois.
– Mas Sam, somos a família dela. Se ela tem que saber de uma coisa dessas, acho que deve ser pela gente!
Levantei com raiva e gritei:
– Será que dá para alguém me explicar o que está acontecendo?
Tia Emily levantou e me abraçou, levando-me de volta para a cama. – Sam está certo. Amanhã Jake irá te contar tudo!
– Mas tia...
– Mas nada. Você está cansada e tem que dormir agora!
– Eu sei, tia. – sentei-me à mesa ao lado dela e de Sam.
– Ficou acordada até tarde com Jake? Não vimos vocês chegarem.
– Fiquei acordada até tarde sim, mas não foi com o Jake. Assim que ele me deixou aqui, foi pra casa.
– Então?
– Tive um pesadelo horrível. Vocês não ouviram nada?
– Não!
– Oh, querida. – tia Emily me deu um abraço. – Quer contar para gente? Minha mãe sempre dizia que assim, os espíritos dos maus sonhos vão embora.
– A minha mãe também fala isso. – lembrei e acabei rindo. – O problema é que não consigo me lembrar de nada, mas eu... – estremeci e me arrepiei. – Ainda consigo sentir muito medo! – de repente Jake entra na casa e eu levei um susto.
– Querida, tudo bem. Só foi um pesadelo! – respirei fundo e tentei me controlar de novo.
– O que foi?
– teve um pesadelo! – tia Emily disse me consolando. Jake abaixou do meu lado.
– Quer me contar princesa? – eu só sacudi a cabeça negando, encostando a mesma no ombro dele.
– Ela não se lembra, Jake. – Sam disse já se levantando.
Os dois iam sair, mas diante do estado que Jake me encontrou, ele resolveu ficar e Sam permitiu. Depois do café ficamos conversando, tentei ensinar Jake a desenhar, mas ele era pior que o Dan (Daniel, amigo das aulas de artes). Ele me fazia rir toda hora com suas piadas e depois do almoço fomos passear de carro, à noite, até La Push. Se Emily e eu também permitíssemos, com certeza Jake passaria a noite comigo, mas eu não queria apressar as coisas.
Tive o mesmo pesadelo da noite anterior, os mesmos gritos apavorantes, os mesmos olhos vermelhos brilhando entre as árvores, o mesmo homem... Mas havia mais um detalhe: Jake gritava atrás de mim, ao me ver com os braços esticados na direção da figura daquele homem.
– Não , por favor, fique comigo, princesa! – ele gritava, então me virei para olhá-lo. Ele tinha a expressão de quase desespero em seus olhos negros e arregalados me encarando e o meu sorriso desapareceu ao ver seu rosto.
Ele esticou sua mão esquerda e eu tentei alcançá-la.
– Jake, o que...
Mas nesse momento a voz do homem a minha frente me chamou, fazendo-me olhar novamente pra ele.
– Venha comigo! – ele estava com a mão esticada.
Seus olhos brilhavam em reflexo a pouca claridade, mas algo o assustou de tal forma que pude sentir o pavor em seus olhos. Assim que me virei na direção onde Jake estava, vi saindo de trás das árvores sete lobos. Eram enormes, fortes, vigorosos e pareciam que estavam com muita raiva. Eles logo nos cercaram. Fiquei muito assustada e gritei pra Jake:
– Jake, cuidado! – mas parecia que ele não me ouvia.
De repente, um dos lobos deu um uivo tão ensurdecedor que tive que proteger os ouvidos e quando ergui novamente a cabeça, vi que eles avançavam em nossa direção. Fechei os olhos e comecei a gritar.
– , ! – minha tia e Sam estavam ali ao meu lado.
Sentei suando e ofegante procurando pelos lobos.
– O quê? – eu podia jurar que aquilo tudo tinha sido real.
– Você teve um pesadelo. – Sam disse saindo do quarto para pegar um copo de água para mim.
– Parecia que você não queria acordar, por mais que a gente te chamasse! – Emily disse passando a mão em meus cabelos.
– Foi o mesmo pesadelo? – Sam me entregou o copo com água eu confirmei com a cabeça, bebendo a água de uma vez.
– Obrigada. – eu lhe entreguei o copo. – Dessa vez eu me lembro de tudo. – respirei fundo. – Jake estava lá!
– Jake?! – os dois falaram ao mesmo tempo.
Então comecei a contar o meu pesadelo para eles, tudo sobre o homem de olhos vermelhos e os lobos. Os dois se entreolharam. Minha tia, então, pegou minha mão.
– Querida, acho que é hora de você saber algumas coisinhas sobre a gente... – olhava para ela totalmente confusa. Ela ia me contar alguma coisa, mas Sam colocou uma mão em seu ombro.
– Emily, acho que Jake iria querer fazer isso!
– Fazer o que? Contar o que? – mas fui totalmente ignorada pelos dois.
– Mas Sam, somos a família dela. Se ela tem que saber de uma coisa dessas, acho que deve ser pela gente!
Levantei com raiva e gritei:
– Será que dá para alguém me explicar o que está acontecendo?
Tia Emily levantou e me abraçou, levando-me de volta para a cama. – Sam está certo. Amanhã Jake irá te contar tudo!
– Mas tia...
– Mas nada. Você está cansada e tem que dormir agora!
25. Revelação
Como minha tia espera que eu durma depois de um pesadelo desses e aquela conversa totalmente estranha? O que Emily queria me contar, que Jake é que deveria contar? Minha cabeça dava voltas com aquilo tudo. A imagem dos lobos nos atacando e Jake, porque não me ouviu, porque ele não fez nada? Tantas perguntas que agora minha cabeça também doía.Não consegui dormir. Estava ansiosa, com medo, nervosa e pensei várias vezes em ligar para a minha mãe.
– Se liga, . Ainda são 4h da manhã de domingo, sua mãe ainda está dormindo! – sussurrei para mim mesma, pegando meu MP3.
Deitada com os fones no ouvido, vi a noite virar dia, cochilava e acordava sempre assustada com aquele uivo ou a imagem de Jake me pedindo para ficar. Já pela manhã, quando retirei os fones, ouvi a voz de Jake. Levantei correndo e fui para a sala.
– Oi! – ele disse vindo em minha direção e me deu um beijo na testa. – Emily me contou que você teve outro pesadelo. Você está bem?
– Estou, mas foi o mesmo pesadelo! O que vocês estavam discutindo? – os três tentaram disfarçar.
– Ninguém aqui está discutindo!
– , quer tomar seu café agora?
– Não, tia. Jake, eu me lembrei de todo o meu sonho e você estava lá com os lobos!
– Lobos?
– É, foi assustador com todos aqueles... – sentamos no sofá. Ele parecia cada vez mais assustado com tudo o que eu falava. – O que foi?
– Você sonhou com lobos, vampiro e comigo? E o que isso significa? – ele me perguntou rindo.
– Sei lá! Achei que você pudesse me dizer!
– Você ficou impressionada com a história que meu pai contou e...
– Jake, para tá? Eu sei perfeitamente que está acontecendo alguma coisa aqui e quero saber o quê!
– Jake, acho que não podemos esconder mais isso dela! – seu olhar se demorou em Sam, depois ele virou pra mim hesitando, parecia que ele escolhia as palavras.
– Tem a ver com os lobos do meu sonho, não tem? – ele balançou a cabeça afirmando e eu respirei fundo. Olhei pra Emily. Sam queria sair da sala, mas ela se recusou a sair.
– Sabe a parte da lenda que diz que a mágica dos espíritos podia surgir de novo? Então, aconteceu... Aqui!
– O que? Jake, eu não estou entendendo! – olhava para a minha tia espantada, assustada e confusa. Nem ela nem Sam diziam nada. Estavam sentados na mesa em silêncio.
– Aconteceu comigo! – Jake completou e logo a imagem dos lobos surgiu em minha cabeça. Meu coração falhou uma batida.
– Acho que isso explica muita coisa! Mas quando vocês pretendiam me contar?
– Mas nós contamos para você! – Jake falou a0s sussurros.
– Não. O que eu ouvi foi uma história de centenas de anos, e não que ela estava acontecendo aqui, na minha frente! – gritei com raiva.
– E isso muda o que você sente pela sua tia, pelos seus amigos e por mim? – eu levantei e fiquei andando de um lado para o outro.
Tudo o que eu passei com o povo da reserva e com Jake veio a minha cabeça, tudo como flashes rápidos e as lágrimas começaram a brotar em meu rosto.
Então eu parei, olhei para ele e disse mais tranquila:
– Não, não muda em nada! Mas eu ainda não consigo acreditar!
– Sabemos e todos nós compreendemos você, não é Emily,Jake? – olhava fixo no rosto do Jake.
Disse sem desviar os olhos de Jacob:
– O que mais me magoa nisso tudo, foi que precisou um pesadelo idiota para vocês terem a coragem de me contar a verdade!
Jake levantou e ficou de frente pra mim:
– O que você queria que disséssemos? “Prazer, somos um bando de lobisomens, cuidado com a gente!”?
– Não podemos contar a ninguém, além dos membros da tribo! – Sam tentou ajudar o amigo.
– Mas eu sou uma de vocês!
– Mas vivia na cidade e voltaria para lá a qualquer momento.
– Eu nunca contaria o segredo de vocês para ninguém, afinal ninguém acreditaria em mim mesmo!
– Sabíamos que podíamos confiar em você...
– Mas escolheram não fazer! – completei a frase da minha tia. Eu disse com dificuldade, em meio aos soluços. Tudo passava em minha mente tão rápido, que eu não sabia o que pensar, falar ou simplesmente agir. Acho que estava em choque.
– , entenda que ninguém aqui te conhecia. – Jake pegou minha mão.
– Eu entendi, Jake! – puxei minha mão de volta, enxugando as lágrimas. – Eu entendi, segredo grande, uma pessoa desconhecida... Entendi tudo, só que agora está difícil até mesmo de pensar. Dei as costas para ele e fui para o meu quarto.
– Ela tem o temperamento da Sarah, a mãe dela. Mas vocês vão ver, à tarde ela estará melhor!
– Vamos dar um tempo para a garota, Jake. Já sabíamos que não ia ser fácil!
– Nunca é.
Jake foi embora, eu o vi sair. Fiquei ali sentada na cama, tentando buscar as respostas, organizar as coisas.
N/A: Bom, minhas lindas... Primeiramente, me desculpem a demora; Segundo, o segredo foi revelado e a reação da pp foi a pior possível, mas será que depois de tudo o que eles passaram, ela não irá perdoá-los? Se bem que foi uma mentira grande que abalou as estruturas dela, mas mesmo assim Jake a ama e ela a ele. Olha a louca divagando na própria fic. Não liguem, pessoal! Bom, reações deferidas, agora virá o segundo "clímax" da fic, fiquem ligadas!
26. Certezas
Depois que eles me contaram toda a verdade, fiquei ali sentada na frente da janela tentando fazer com que cada palavra que eu ouvi deles fizesse algum sentido. As lágrimas escorriam sem parar em meu rosto, mesmo quando eu não queria. Estava me sentindo confusa, traída e ainda estava com medo. Afinal, eu era uma deles. Era isso que eles diziam, não era? Eu acreditei neles, mas era difícil pensar que aquilo acontecia bem ali... Na minha frente... E com ele.
De repente meu celular começou a tocar. Já sabia quem era pelo toque, mas não queria falar com ela. Sentia-me traída por ela também. Alguns toques depois ele parou para minutos mais tarde tocar de novo e esse eu me apressei em atender.
– Anne? – eu disse soluçando.
– Uou! Eu conheço essa voz! O que aconteceu?
– A-Amiga, eu preciso muito de sua ajuda e de um de seus conselhos!
– Espera aí, você quer um dos meus conselhos? E quem é que vive dizendo que eles são bobos, ridículos e tudo mais?
– E são! Mas é que mesmo eles sendo bobos, eu preciso deles!
– Sabe você falando assim até me emociona! Então, como posso te ajudar? O que o príncipe encantado fez?
– Como?
– Ah, deixa pra lá! Me conta o que houve!
– O problema não é só com ele, é com todos...
– Até com sua tia?
– Principalmente ela!
– E o que eles fizeram para você ficar assim?
– Não posso contar!
– Senhorita e seus mistérios! – ela começou a rir.
– É sério, Anne!
– Tá, desculpa. Mas o que você quer de mim?
– Se você soubesse que as pessoas que você ama te escondem um segredo e sem querer você descobre, o que você faria?
– Hmm, acho que isso aconteceu comigo e com minha melhor amiga! – ela riu de novo e dessa vez eu bufei impaciente.
– Isso é muito diferente!
– Tá, desculpa novamente. Mas olha, o que eu faria praticamente depois de abandonar minha vida toda por essas pessoas? Olha amiga, não seria um segredinho à toa que ia me fazer mudar de ideia, não! É muito grave?
Pensei um pouco e depois respondi: – É, pra mim é! Eles mentiram para mim esse tempo todo!
– , você vive mentindo para mim e mesmo assim eu te amo.
– Eu também te amo, amiga. Mas eu já falei, isso é diferente.
– Seja lá o que for, você já pensou que eles podem ter tido os motivo deles, que não fossem te magoar?
Fiquei em silêncio pensando.
– Anne, você é maravilhosa!
– O que eu disse?! – agora foi minha vez de rir. – Ah, o quê você queria me contar antes de eu começar a falar?
– Deixa pra lá! Que bom que eu pude te ajudar dessa vez! – nos despedimos e eu fiquei na cama pensando.
Agora eu tinha certeza de duas coisas: Eles mentiram pra mim e isso me magoou, principalmente vindo de Jake. Mas eu o amava, ele é tudo o que eu desejo e não seria uma "mentira como essa", como disse Anne, que ia me fazer desistir dele. Eu poderia lidar com tudo aquilo. Pensar em seu toque, seus beijos, até nas suas piadinhas sem graças, mas que várias vezes me fizeram rir. Jake agora era um pedaço de mim, e a outra coisa eram todos os momentos maravilhosos que eu vivi ali. Meus amigos, minha família, todos os momentos que eu passei ao lado deles me fizeram pensar no que eu estava fazendo com eles e comigo. Eu levantei, troquei de roupa - ainda estava com roupas de dormir - e corri para a sala.
– Quer dizer que meu tio é um homem lobo, eu estou cercada deles e para completar sou completamente apaixonada por um também? – falei enquanto entrava na sala e me encostava à soleira da porta.
Tia Emily estava ao fogão e Sam vendo TV.
– Oi!
– Oi, tia.
– Você me chamou de tio?
– Ué, – eu me aproximei da mesa com os braços levantados. – você é praticamente casado com a minha tia, então é meu tio!
– Mas você nunca me chamou assim.
– É, mas numa família a gente tem que saber quem é quem, não estou certa, tia?
– Está, meu amor! – tia Emily veio e me abraçou, me afastei e peguei Sam pela mão pra ele se juntar a nós.
– Desculpa por ter agido daquele jeito! – eu disse ainda abraçada a eles.
– Entendemos perfeitamente sua reação!
Eu me afastei deles e enxuguei minhas lágrimas. – Obrigada! – ainda estava muito assustada com tudo, mas se tratava da minha família e do homem que eu amava. – Bom, acho que preciso pedir desculpas a mais alguém também! Jake foi para casa? – minha tia só acenou com a cabeça.
– ? – Sam me chamou. – Você quer perguntar alguma coisa?
Abri a porta e olhei para ele. – Talvez depois. Primeiro quero falar com Jake! – já ia saindo quando me voltei para eles. – De verdade, eu entendo o que vocês fizeram e mais uma vez eu queria agradecer por vocês terem me recebido aqui. Agora acho melhor eu ir encontrar o meu lobinho e pedir desculpas! – fechei a porta.
27. Um Quase Verdadeiro Encontro Com a Morte
A casa de Billy ficava a alguns metros da casa de Emily. Havia dois caminhos para se chegar até lá: Um mais curto, que era por dentro da floresta e o outro que era mais longo, pela estrada. Podia escolher. Odiava andar pela floresta. Era escorregadia e assustadora, principalmente quando Jake não estava por perto. Ele fazia todo o medo ir embora, eu me sentia segura perto dele. À medida que eu avançava pela floresta, percebi que não havia som nenhum. Os únicos que ouvia eram de meus próprios passos, meu coração batendo e o uivo do vento tornando o cenário mais assustador ainda, mas a vontade de ver o Jake era muita.
– Péssima escolha hein, ! – reclamava comigo mesma enquanto abria caminho entre as folhagens.
Mais alguns passos e eu já podia avistar a casa de Billy. Foi quando eu senti que estava sendo observada, aliás, podia sentir desde a hora que entrei na floresta. Tentei correr. A casa era logo ali na frente, mas de repente algo passa correndo por mim tão rápido que eu não conseguir ver e chamou o meu nome, um sussurro conhecido que me arrepiou por inteira. Virei para trás para olhar e quando me voltei pra frente na intenção de correr, dei de cara com a criatura que estava em meus pesadelos: Alto, branco, de olhos vermelhos e cabelos negros preso em um perfeito rabo de cavalo.
– Oi, ! – sua voz era suave. Ele sorriu para mim. – Finalmente nos encontramos pessoalmente. Você sempre estava acompanhada de um daqueles indivíduos! – meu coração com o medo batia ainda mais rápido. – Não tenha medo! – ele falava me forçando a dar passos para trás. Sabia o que ele era, mas meu cérebro com o medo "travou" e eu não conseguia pensar em nada a não ser sair dali. Ameacei sair correndo, mas ele me agarrou com suas mãos frias pela cintura. – Vamos sair daqui antes que seu namoradinho ou um dos seus amiguinhos nos atrapalhe!
Ele me pegou no colo e começou a correr pra dentro da floresta, foi aí que eu comecei a gritar por socorro e a me debater. Chegamos a um campo aberto e ele me largou, me jogando de todo tamanho no chão.
– Você é um pouquinho brava e forte também! Quem é você, afinal de contas? – ele debruçou em cima de mim tão rápido e seu rosto chegou muito próximo ao meu. Ele puxava o ar. – Você não é uma deles, senão eu já saberia!
– O que você quer de mim? – eu disse com uma voz trêmula. Ele se levantou, olhou em meus olhos mais uma vez e a sua expressão me arrepiou. Quando ele se afastou eu pude observar plenamente o cenário. – A clareira! – logo as lembranças de meu pesadelo me vieram à mente.
– Sim, a clareira, seu túmulo. Gostou? E dessa vez não adianta você tentar fazer qualquer coisa, porque ninguém vai aparecer!
– Fo-oi você quem fez aquilo? – levantei ficando de frente pra ele.
– Sim! Sofri algumas interferências no começo, mas agora vou até o final!
– Socorro, socorro! – saí correndo, mas ele era muito veloz e agarrou o meu braço.
– Eu já te disse que não adianta tentar nada, ninguém vai vir lhe salvar agora! – ele soprava as palavras em meu ouvido, seu hálito era gelado. Eu me debati com mais força e por um milagre consegui me soltar das garras apertadas dele.
Corri em direção as árvores, mas mais uma vez o monstro era mais rápido que eu.
– Você já está me cansando! – ele agora gritou e sua voz antes suave se transformou em algo pesado. Com o susto caí novamente e comecei a me arrastar para longe dele. Ele avançava em cima de mim, mas era inútil fugir. Então ele me agarrou pelo pescoço e eu comecei a suplicar em vão com os olhos fechados.
– Não, por favor, não!
– Isso é em vão. – ele se aproximou do meu pescoço, mas parou a um milímetro dele. – De novo! Você tem muita sorte, minha querida! – começou a apertar com mais força o meu pescoço. Eu já estava começando a perder os sentidos quando ele me arremessou para o lado. Voei e bati contra uma árvore, atingi o chão já inconsciente, antes de desmaiar por completo, ouvi uivos bem altos que me fizeram abrir os olhos.
– Jake! – minha voz não saiu.
Sentia muita dor por todo o corpo, e de repente tudo ficou escuro.
N/A: O que o será que vai acontecer com a nossa pp depois desse encontro terrível? Algum palpite? Que provação pra ficar com um homem, mas vale a pena, não é, meninas?
28. Quase Perdi Minha Princesa!
JACOB’S POVficou muito impressionada com uma das lendas mais importantes do nosso povo, aquela que conta realmente quem somos. Ela começou a ter pesadelos e foi num desta maneira que ela ficou sabendo de tudo. Eu sei que a culpa foi minha e foi um erro terrível não ter contado tudo a ela antes. Depois do dia que fiquei sabendo que ela ia embora, esse foi o segundo pior dia da minha vida (pelo menos no dia da sua partida tive a chance de não olhar em seus olhos e dizer adeus), mas desta vez fui pego de surpresa. Ouvi de sua boca que escolhemos não confiar nela e ver em seus olhos toda aquela mágoa... Foi como se todo mundo viesse abaixo num só momento.
Em uma manhã que fui vê-la não tivemos mais como esconder. A princípio, a sua reação com a história foi super tranquila, mas o fato de ter mentido para ela foi o que mais a magoou. Mas o que eu e nem ninguém poderia imaginar é que isso poderia piorar. Depois que ela foi para o quarto em total silêncio, eu ainda fiquei na sala com Sam e Emily por mais um tempo.
– Ela tem o temperamento da Sarah, a mãe dela. Mas vocês vão ver que a tarde ela estará melhor! – Emily tentou me consolar.
– Dê um tempo a ela. Depois vocês conversam! – eles tentavam me consolar. Era isso que eu ia fazer, mas a minha vontade era de invadir aquele quarto e lhe explicar tudo até que ela não tivesse mais dúvida nenhuma e me perdoasse, mas me convenceram a ir embora e esperar até que ela me procurasse. Andando de volta pra casa percebi várias coisas estranhas, mas não estava com saco de investigar, então deixei para lá.
À tarde na minha casa, no meu quarto, pensei ter ouvido a voz dela vinda da floresta.
– O quê foi, Jake? – Billy estava na sala e me viu sair correndo até a varanda. Estava muito inquieto.
– Pai, é a voz da . Não está ouvindo?
– Não, não ouço nada! E depois, na floresta sem você? Quantas vezes ela disse que tem medo de entrar lá sozinha?
Meu pai tinha razão. Ela tinha um medo irracional de lá. Evitava qualquer situação que tivesse que entrar lá, até mesmo o fato de se aproximar a deixava nervosa. Por várias vezes eu a perguntei o motivo.
– Por que você tem tanto medo lá? Só tem árvores e alguns animais.
– Não sei. Só sei que não gosto daquele lugar, me dá calafrios!
– Mas se você pretende ficar aqui, vai ter que se acostumar! – ela sempre abria seu sorriso mais largo, me abraçava, me beijava e respondia.
– É verdade. Acho que tenho que superar isso! Você me ajuda?
De repente o telefone toca. Saí correndo para atender, pensando ser .
– Alô?!
– Oi, Jake. Queria saber como foi com a . Emily está quase enfartando aqui de curiosidade.
– Sam, a não está aqui!
– Como não? Ela saiu daqui falando que ia até aí falar com você!
– Eu sabia que tinha alguma coisa errada! – ele ia falar outra coisa, mas não deixei. Nem sei se coloquei o telefone no lugar certo, de tão apressado que estava. Billy quis saber o que estava acontecendo, mas não lhe dei atenção. Transformei-me assim que saí da casa. Ao entrar na floresta, a primeira coisa que senti foi o cheiro fétido de vampiro que se misturava ao dela. Comecei a seguir os cheiros e mais à frente encontrei com Sam, Jared, Paul e Seth.
– O que houve, Jake?
– Pegaram a !
– Quem?
– Foi aquele maldito que escapou da gente daquela vez. Se ele fizer alguma c... – estava quase explodindo novamente, de tanta raiva.
– Calma, Jake. Vamos achá-la antes!
– Jake, como você tem tanta certeza de que foi ele?
– Seth, eu reconheceria esse fedor mesmo estando bem longe! – na mesma hora me lembrei da coisa que deixei passar na volta para casa...
– Não é só sua culpa! – Paul disse parecendo preocupado e todos concordaram com ele.
Corremos e chegamos a um descampado onde a avistamos sendo erguida pelo pescoço. Ele parecia estar a segurando com muita força, porque ela se debatia muito. Quando sentiu a nossa presença, o maldito a jogou para o alto como se fosse um objeto qualquer. Ela bateu contra uma árvore antes de atingir o chão com toda força. Ao ver aquilo pensei que ele havia a matado, então não consegui ver mais nada. Avancei nele com toda minha raiva, e lógico, Sam e os outros vieram atrás de mim. Ele tentou fugir várias vezes e lutou muito, mas desta vez conseguimos acabar com ele.
Depois de ter matado o vampiro fomos ao encontro de . Ela estava imóvel e parecia bastante machucada, porque sangrava muito.
– Princesa, fala comigo?! – gritava e a sacudia, claro com todo cuidado, em desespero.
– Vamos levá-la para o hospital!
– Como, se estamos a pé?
– A casa do Quill não fica muito longe daqui. Podemos pegar o carro do pai dele! – Paul disse já correndo na frente.
Eu peguei no colo.
– Jake, cuidado. Ela pode ter quebrado alguma coisa.
N\A: Não podia deixar nunca de agradecer as minhas leitoras lindas. Principalmente a Binhablack que me acompanha desde o início. Fico super ansiosa para as atualizações, não só para ler as fics que acompanho, mas também para ter o prazer de ler os comentários de todas vocês, as opiniões, as reações. Quem sabe eu ainda anoto todas as opiniões e encaixo na segunda temporada de Você É Assim, Mas Eu Te Amo. Ia ser legal, não ia meninas? Mas eu não sei se vocês nem o staff do blog iam aguentar outra temporada. Diga-me o que vocês acham, com sinceridade. Eu escrevo para vocês mesmo, então me digam e talvez até o final dessa temporada já exista a outra.
BEIJOS, AMADAS!!!!
Capítulo 29 - No hospital
– Alguém nos ajude! – entramos todos gritando na emergência. Eu com ela no colo toda ensanguentada e os outros atrás de mim. Acho que estava certa, cinco caras como a gente assusta mesmo, porque ninguém tirava os olhos de nós e fomos logo atendidos por vários médicos de uma só vez.
– Então, o que aconteceu com ela? – um médico perguntou enquanto eu a colocava na maca.
– Ela caiu!
– Foi atropelada!
Eu olhei para Seth e Paul. – As duas coisas, Dr. Mas dá para ajudá-la? Ela está sangrando muito.
O médico olhou o ferimento e disse: – O corte parece superficial. Vamos tirar umas radiografias e limpar as feridas. Os senhores podem esperar aqui!
– Não! – eu segurei na maca. – Não, eu não vou deixá-la sozinha de novo!
– Jake, deixe os médicos fazerem o trabalho deles. Agora não podemos fazer mais nada por ela! – Sam e os outros tentavam me empurrar porta afora.
Os médicos a levaram lá para dentro, então sentamos na sala de espera.
– Não sei como eu vou falar isso para Emily! – Sam disse indo em direção a um telefone pra avisar Emily do que tinha acontecido.
Horas mais tarde Emily chegou ao hospital com Billy, Sue e Leah.
Na sala de espera...
– Sam, o que aconteceu? Cadê a ?
– Calma amor, os médicos estão examinando-a!
– E por que o Jake está coberto de sangue?
– Ela teve um ferimento na cabeça, mas o médico disse que não foi nada sério, não é Jake?! – eu estava sentado com a cabeça entre as mãos totalmente alheio. Sue e Leah estavam ao meu lado.
– Não é, Jake?!
– Hã, claro! Sam está certo. é forte, tenho certeza de que ela vai ficar bem! – falava isso mais para mim do que para eles.
Depois de horas de espera que parecia mais uma eternidade, o médico entrou na sala e tomou um susto ao ver toda aquela gente.
– Nossa, quanta gente. A paciente deve ser muito querida!
– Somos os tios dela. – Emily pulou na frente. – Como ela está, doutor?!
– A paciente está estável. O corte na cabeça foi superficial, tirando o corte e alguns hematomas, ela está bem. A menina é muito forte! – o médico completou nos tranquilizando. – Infelizmente só a família vai poder ficar!
– Eu não vou sair daqui!
– E você quem é?
– E... EU...
– Jake é namorado da e ele está muito preocupado com ela. – fiquei muito surpreso com aquilo que Sue disse. Agradeci.
O Doutor olhou para mim.
– Se é assim! é o nome dela, né? – confirmamos com a cabeça. – Bom, está sedada. Ainda precisamos fazer outros exames!
Capítulo 30 - Bela Adormecida
Já haviam se passado três dias do encontro dela com aquele vampiro, mas ela ainda não tinha acordado. Os médicos diziam que ela não tinha nenhum trauma físico que causasse isso... Quando a mãe dela ligou, Emily inventou uma desculpa qualquer para ela não falar com a filha.
– Eu simplesmente não entendo porque ela não acorda!
– Jake, os médicos disseram que isso pode acontecer a qualquer momento, precisamos ter paciência.
– Eu sei Sam. – o ouvia falar. – Mas eu queria que eu que ela acordasse!
– Eu também, Jake! – Emily não saía do lado dela por nada, Sam tinha tentado de tudo, mas ela estava irredutível.
Os dias iam se passando e nada dela abrir os olhos. Não havia nada que eu podia fazer por ela, só ficar ao seu lado e rezar para que ela acordasse o mais rápido possível. De repente o médico apareceu na sala e chamou Em num canto.
– Dona Emily, o quadro da sua sobrinha está estável há bastante tempo, porém... Nós médicos, já fizemos de tudo o que podíamos por ela e... não sabemos mais como cuidar dela.
– E o que isso significa? – levantei imediatamente e fui na direção deles.
– Lamento por tudo!
– O que isso significa?
– Calma, Jake ele só está dizendo...
– Que vocês deveriam levá-la para casa, o quadro está estável há uma semana desde que ela chegou aqui e duvido que mude, só se ela quiser ou por um verdadeiro milagre! – aquele doutorzinho... Como ele ousa falar assim da minha princesa? Quase pulei em seu pescoço, sabia muito bem o que ele queria dizer com aquilo tudo, foram precisos muitos enfermeiros para me controlar e a ameaça do diretor do hospital.
– Minha é forte, ela vai acordar, vocês vão ver! – gritava enquanto era carregado para fora pelos seguranças.
Levamo-la para a casa da Emily. Eu conversava com ela todas as noites e esperava uma resposta dela, até que em uma noite, numa conversa, lhe pedi que me desse um sinal de vida.
– Princesa, se estiver me ouvindo, me dê um sinal de que está ai! – nada. Então, pela primeira vez desde o incidente, comecei a chorar e lhe dei um selinho completando com um ‘eu te amo’. Foi quando eu senti seu corpo se mexer de leve embaixo de mim, então comecei a sacudi-la e gritar para que ela abrisse os olhos.
– O que foi, Jake? – Emily e Sam vieram correndo ao me ouvirem gritar.
– Eu senti ela se mexer, ela vai voltar para a gente! – disse com um sorriso e enxugando as lágrimas.
Passei mais noites ao lado de sua cama, ela não voltou a se mexer e nem acordou como eu pensava que ia acontecer. Mas numa manhã acordei com alguém remexendo em meu cabelo.
– Oi! Por que você dormiu assim todo torto!? Ah já sei, foi a minha tia. O que ela aprontou? – eu fiquei ali espantado olhando para ela sem acreditar. Até parecia que ela havia acordado naquele momento. Me joguei em cima dela e a abracei com força, mas tomando cuidado, claro, e me afastei só o suficiente para segurar seu rosto em minhas mãos. Toquei minha testa na dela e sussurrei.
– Eu te amo!
– Eu também te amo. – ela respondeu, mas eu percebi sua expressão confusa e nos beijamos como se fosse a primeira vez que estávamos nos vendo.
Emily entrou no quarto correndo.
– Você nunca mais ouse nos dar um susto desses! – simplesmente nos olhou e deu de ombros junto com um sorriso que expressava toda a sua confusão.
– Mas do que vocês estão falando? Eu sei que agi como uma idiota, mas já pedi desculpas!
– Você não se lembra?
– Do que eu deveria me lembrar?!
– Do incidente... Na floresta!
– Eu entrei lá sozinha!
– , qual é a última coisa que você se lembra?
– Deixa eu pensar, tia. – ela ficava linda mordendo os lábios enquanto pensava, tá me distraí com isso. – Tivemos uma discussão pela manhã, depois falei com Anne ao telefone, vim pedi desculpa para os meus tios e... estranho, eu não consigo me lembrar do que fiz depois. – ela foi coçar a cabeça, um dos gestos que ela fazia. – Ai, o que...? – Emily se sentou do seu lado, pegou a mão dela e começou a explicar, lentamente.
– Você bateu com a cabeça e teve que levar uns pontos, mas não foi nada demais, só um cortezinho! – mesmo correndo o risco dela ter outro choque, contamos tudo o que tinha acontecido, é forte e não é igual as outras garotas.
– Tia, por quanto tempo eu fiquei na cama?
– Isso não importa, o que importa é que você já está aqui com a gente.
– Claro que isso importa, Jake!
– Acho que foi por uma semana e alguns dias! – eu disse com cautela.
– Uma semana! – ela parecia bastante surpresa. – Minha mãe! O que vocês disseram para ela? Sim, por que ela quis saber o motivo de eu não atender o telefone, não quis?
– Emily inventou uma desculpa qualquer pra ela. – Sam foi enfático.
– Mas acho melhor você ligar para ela depois!
– Tá bom, tia. Mas agora será que eu posso falar com Jake à sos?
– Claro! – Sam puxou Emily pelo braço e os dois saíram. Eu me sentei ao lado dela na cama, pus uma mecha de cabelo solta atrás da orelha dela.
– Eu tive tanto medo de te perder para sempre. O que foi? – ela parecia bastante envergonhada olhando para as mãos sobre as pernas.
– Jake, você é muito mais importante para mim do que tudo isso e eu não quero nunca te perder! – ela olhava em meus olhos e os olhos dela brilhavam.
– Eu que não quero te perder, você também é muito importante para mim! – ela me abraçou forte. – Quando você estava dormindo, eu pensei... – ela pôs um dedo em meus lábios e encostou a testa na minha.
– Shiii, apenas me perdoe novamente. Eu fui de novo uma idiota e de novo fiz todos vocês sofrerem por isso, mas agora estou aqui e nunca mais vou embora! – eu parei, respirei bem fundo olhando em seus olhos
– Não se desculpe, você não fez nada! – começou com um selinho que depois foi esquentando, esquentando... Ah, se não fosse Em e Sam no outro cômodo.
De repente ela parou e olhou nos meus olhos e pediu:
– Você não disse se me perdoa.
– Por?
– Por agir daquele jeito e provocar tudo isso!
– Se tem alguém aqui que tem que ser perdoado é eu.
– Por?
– Por não ter te contado nada antes e deixar você saber de tudo daquele jeito!
Ela deu um meio sorriso e disse.
– Então acho que estamos quites! – começamos a rir e eu tive que concordar com ela.
No momento que íamos nos beijar de novo, ela ouve o telefone tocar e sai correndo em direção a sala e eu vou atrás dela.
– É a sua mãe! – Emily passou o telefone para ela.
Enquanto ela tentava se entender com a mãe ao telefone, sentei ao lado de Sam para assistir uma partida de futebol. Parecia que tudo tinha voltado ao normal.
N/A: Desculpem a demora na att dessa fic, vocês ainda se lembram dessa fic, né? É que são tantas coisas para fazer que simplesmente eu acabo me esquecendo de alguma coisa.
Para quem não sabe, eu estou com um site\blog, como queiram, que no começo me deu dor de cabeça, mas agora está tudo certo. O endereço é: htt:gomes3.webdone.com essa e outras estórias estarão lá, inclusive as que eu posto no blog.
Prometo não demorar tanto na próxima vez. Beijos, amores e não esqueçam, seus comentários são muito importantes para mim.
Capítulo 31 - Sonho estranho: medo, dor e o vazio.
Quando tudo a minha volta ficou escuro, fiquei com muito medo. Ainda podia ouvir a voz de Jake e dos outros ao longe, mas de uma hora para outra meu corpo ficou muito pesado para eu abrir os olhos, me mexer e poder gritar. Não sentia dor, só o frio e o medo. Sentia o calor do corpo de Jacob contra o meu, ouvia o desespero em sua voz como a dos outros também, mas não podia fazer nada. Senti algo gelado encostar em minha pele, fiz força para poder gritar "Ei, estou aqui. Me tirem daqui, por favor!" Mas era inútil tanto a força, quanto os meus gritos.
Em meio ao meu sonho fui parar em um corredor vazio cheio de portas. A primeira porta dava para La Push- o dia que eu cheguei à cidade e conheci todo mundo, inclusive Jake. Até que foi uma sensação boa, vi alguns momentos meus com ele, com Emily e Sam com os meninos também. Mas de repente o cenário mudou e a sensação boa se transformou em tristeza foi, o dia que fui embora.
Saí correndo, entrei em outra sala. Los Angeles. Estava com meus pais, Sarah e Michel, Anne e Alex, também vi alguns momentos bons, mas não foi a mesma coisa.
Continuei a caminhar pelo corredor até parar em frente a outra porta e abri. A floresta. Vi-me andando e conversando comigo mesma
– Péssima escolha, hein !
De repente aquele monstro apareceu na minha frente. Queria gritar para mim mesma. “Saia, fuja daí!” Mas tudo o que eu fazia era inútil. Vi-o me levar até a campina e lá quase me morder. Foi então que eu vi os cinco lobos avançarem para cima de nós, de repente meu corpo voou e bateu contra uma árvore. Eu senti a dor e quando passei a mão pela cabeça estava sangrando, saí daquele lugar correndo, deixando os lobos e a criatura para trás.
Eu saí dali. Detalhe: agora todas as portas estavam trancadas. Estava tudo muito silencioso, as únicas coisas que eu ouvia eram o som do meu próprio coração e os sussurros da voz de Jake, esses que iam ficando cada vez mais fortes à medida que eu ia avançando. Mas eu nunca conseguia achar a saída, era como se algo me prendesse lá. Até que um dia, não sei quanto tempo depois, pude sentir seus braços fortes em volta de mim e seus lábios quentes nos meus.
Depois de um esforço descomunal consegui abrir os meus olhos e tive a melhor visão que eu poderia ter, Jake dormindo ao meu lado, quer dizer, numa cadeira com a cabeça apoiada na cama. Ele estava segurando a minha mão. Eu fiquei olhando-o dormindo, totalmente confusa, mas então comecei a alisar seu cabelo, até que ele acordou.
– Oi! – acho que eu disse algo a mais, mas não me lembro agora.
Ele levantou a cabeça e ficou me encarando, depois me abraçou e me beijou como se fosse a primeira vez que a gente estava se vendo. Depois chegaram meus tios e foi uma festa, abraços, beijos pra cá e pra lá.
Capítulo 32 - Depois da tempestade o sol sempre brilha!
Depois de toda a "festa", eles me contaram tudo o que tinha acontecido. Mal podia acreditar no que estava ouvindo.
– Puxa! – eu não consigo me lembrar de nada disso!
– , qual é a ultima coisa de que você se lembra?
– Deixa eu pensar, tia. Eu já sei! Tivemos uma discussão pela manhã, depois falei com Anne ao telefone, vim pedir desculpa para os meus tios e... Estranho, eu não consigo me lembrar do que fiz depois. – fui coçar a cabeça. – Ai, o que..? – Emily se sentou do meu lado e pegou a minha mão.
– Você teve que levar alguns pontos, nada de mais. Só um cortezinho! É, você deu um baita susto na gente! Uma semana foi muito tempo! – minha tia me abraçou e me afastei dela e falei, refletindo.
– Uma semana! – olhei nos olhos de todo mundo que estava ali e disse: – Para mim tudo aconteceu em apenas um dia, um longo e estranho dia!
Quando fiquei a sós com Jake, tivemos uma conversa. Bem, não foi bem uma conversa, mas nós nos entendemos e tudo podia acabar numa "boa" para nós dois se... mas ainda não era hora daquilo acontecer, depois ainda tinha a minha mãe.
– , o que aconteceu? Fiquei super preocupada!
– Mãe, eu estou bem. Fui viajar com Jake...
– O quê? Sua tia me disse que você estava doente! – esqueci de perguntar o que ela tinha dito a minha mãe para justificar meu sumiço.
– É, foi isso mesmo. Jake eu fomos viajar por alguns dias, mas tivemos que voltar logo porque fiquei doente... Acho que foi mudança do clima! – comecei a rezar ao telefone pra que ela acreditasse.
– Espera aí, você e Jake foram viajar sozinhos... Sem ninguém por perto? , aconteceu alguma coisa que eu deveria estar sabendo? – minha mãe não me deixava ficar sozinha com os garotos, ainda bem que eu tinha a Anne.
– Não, mãe! Claro que não. Jake não é assim e depois tivemos que voltar rápido, porque eu fiquei muito mal!
Eu e minha mãe ficamos horas conversando, quando acabei fui me sentar ao lado de Jake. Ele e Sam discutiam sobre um lance do jogo.
– Precisamos conversar! – ele falou olhando em meus olhos e segurando a minha mão.
– Jake, eu achei que a gente já tinha conversado. – disse isso o abraçando pela cintura. – Eu entendi tudo e aquilo que eu não entendi, com o tempo vou entender. O importante é que estamos todos juntos de novo. – ele começou a rir. – O que foi?
– Nada, mas às vezes acho que você não existe!
– E por que você está dizendo isso?
– Uma pessoa normal não iria agir desse jeito, como se nada tivesse acontecido! – ele riu, eu me afastei e olhei para ele.
– Você está me chamando de anormal, é? – fingi estar ofendida com o que ele falou. Jake ficou tenso. – Minha mãe diz que eu tenho um jeito todo "meu" de lidar com coisas... Estranhas! – completei rindo, então ele relaxou.
Meu estômago começou a roncar e coloquei a mão sobre a barriga.
– Parece que alguém acordou faminta! – Jake começou a rir.
– E estou!
– Acho que tenho alguma coisa aqui! – minha tia gritou da cozinha.
– Me acompanha? – estiquei a mão para ele, que a segurou e se levantou comigo.
– Claro. E precisa perguntar isso para ele? – Sam disse sem tirar os olhos da tv. Jake ia revidar, mas eu o puxei para a cozinha.
Capítulo 33 - Um casal improvável em Los Angeles
A cada dia que se passava era como se eu nascesse para estar ali. Eu falava com meus pais todos os dias, com Anne também. Estava morrendo de saudades da cidade e de tudo o que tinha lá, mas a vontade de ficar era bem maior. Por insistência da minha mãe e da minha tia, fui matriculada numa escola.
– Só vou se for para a mesma escola dos meninos! – batia o pé toda vez que esse assunto surgia e a resposta era sempre a mesma.
– , acho que seus tios estão certos.
– Eu e Jake vamos ficar separados e eu não quero isso!
Meus argumentos não adiantaram. Tudo ali era ruim. Os professores eram ruins, a comida era ruim e as pessoas nada agradáveis, odiava aquilo. Todos os dias Jake saía da sua escola e ia me buscar de moto.
– E aí, como foi seu dia hoje? – ele me recebia sempre com um beijo.
– Péssimo, mas já começou a melhorar e essa é a melhor hora! – ele abriu o meu sorriso favorito junto com um selinho, depois me ajudou a subir na moto. Jake já ia dando a partida quando ouvimos alguém me chamando e vimos um garoto correndo todo esbaforido em nossa direção.
– Quem é?
– Eric Makena, meu companheiro de laboratório! – vi o jeito que Jake olhou para Eric quando ele se aproximou mais da moto.
– , você esqueceu o dever de Biologia!
– É mesmo, mas amanhã eu pego. É só pra segunda, certo? – Jake acelerou a moto, eu olhei para ele e então o apresentei a Eric. – Eric, esse é o Jake! – Jake deu um sorriso meio ‘amarelo’ para ele e o cumprimentou com a cabeça, dando outra acelerada na moto.
– Eu não sabia que você tinha namorado. – eu ainda não sabia qual era o tipo de relacionamento que tinha com Jake, mas gostava quando alguém dizia que eu e ele éramos namorados.
– Se segura, princesa! – ele fez questão de enfatizar o ‘princesa’, então agarrei na cintura dele e ele arrancou com a moto.
– Nos vemos amanhã!
Era claro para mim que a breve conversa com Eric o tinha incomodado o caminho todo. Jake não disse uma só palavra e isso já estava me incomodando. Estávamos na estrada, a moto em alta velocidade e não aguentei mais.
– Por que você não diz nada?!
– O que você quer que eu diga?
– O porquê de você ter ficado assim!
– Eu vi como aquele tal de Eric olhou para você! – Jake falava de Eric de um jeito que eu podia sentir leves tremores vindos de seu corpo junto ao calor intenso.
– Eu simplesmente não acredito, Jacob Black. Outra crise de ciúmes boba! Primeiro o Paul, agora o Eric! – paramos bem em frente a casa, desci rapidamente já tirando o capacete e dizendo: – Quantas vezes eu vou ter que dizer que ninguém mais me interessa? Só V-O-C-Ê!
– Eu quase te perdi uma vez por isso, não quero ninguém te rondando... – nem deixei ele acabar de falar. Era isso mesmo que eu estava ouvindo? Me afastei dele sem esperar mais nada.
– Espera! – ele me puxou pela cintura pra mais perto, me deu um beijou doce e completou baixinho.
– Vamos esquecer isso! – voltamos a nos beijar.
– Oi, tia!
– Oi, querida. Como foi o seu dia?
– Como os outros... Chato e sem graça. Lá é muito chato!
– , você fala isso todos os dias.
– Fazer o que se lá é chato mesmo! – minha tia começou a rir, balançando a cabeça.
– Vai trocar de roupa, a janta está quase pronta! , cadê o Jake? Eu ouvi a voz dele.
– Foi encontrar o Sam e os outros! – fui pro meu quarto. Larguei minha mochila num canto e já ia me jogar na cama quando o meu celular tocou.
– Oi, Anne!
– Você não vai acreditar! Queria que você estivesse aqui pra ver...!
– Calma, garota. Respira! – Anne falava tudo tão rápido que eu não entendia nada. – Tudo bem? Agora fala de novo que eu não entendi nada. O que eu deveria ver?
– Amiga, o Luka me pediu em namoro! – Anne estava tão eufórica que deu um grito que quase me deixou surda.
– Legal amiga, mas não precisa estourar meus tímpanos por isso!
– Desculpa, é que eu não me aguento de tanta felicidade. Foi tão lindo! Pena que você não estava aqui! Você sabe muito bem o que eu pensava dele!
– É, eu sei. Imaturo, um galinha e com um superego do tamanho do mundo. É, eu me lembro das coisas que você me falava quando a gente começou a sair.
– É, mas agora ele mudou!
– Hãm. Mas o importante é que você está feliz, né? – Anne não era como eu. Éramos duas adolescentes românticas incorrigíveis, sonhávamos com nossos príncipes encantados e tudo mais, mas Anne sempre foi mais pé no chão que eu.
– E você e Jake, como estão?
– Bem!
– Bem, bem mesmo ou mais ou menos?!
– Bem, de verdade... Sabe o que é, Anne? Jake é muito devagar! Eu o amo, mas... Você acredita que nem em namoro ele me pediu ainda?
– Mas você está feliz com ele?
– Claro, nunca estive tão feliz... – íamos continuar a "fofocar", quando de repente ouvi minha tia me chamar. – Anne, depois eu falo com você. Minha tia está me chamando! – desliguei o telefone e corri para a sala.
Capítulo 34 - Lendo o Pensamento
Jacob’s POV
Quando eu estava voltando para a casa da Emily com Sam - eu passava mais tempo lá do que em casa com meu pai, mas de um jeito ou de outro acho que ele entende e por isso é que ele não reclama muito -, eu o parei, segurando no seu braço.
–Ei Sam, antes da gente entrar eu queria te fazer uma pergunta.
– Já até sei o que é! – eu olhei para ele confuso e ele completou olhando para a casa. – É sobre , não é?
– Como v...
– Jake, você passou o dia inteiro pensando nela!
– Você sabe como é estar apaixonado!
– É, eu sei. – ele falou novamente olhando em direção a casa. Quando se tratava de Emily ele ficava assim, nas nuvens. Será que eu fico assim também ao falar de ?
– Cara, eu ainda não entendi porque você ainda não a pediu em casamento.
– Nem eu! Mas o que você queria saber?
– Ah então, eu queria pedir ela em...
– Casamento? – Sam gritou.
– Não! Eu pretendo me casar com ela sim um dia, mas não agora. Ainda é muito cedo. Eu queria saber como eu faço pra pedir ela em namoro. Quero uma ajuda com a Emily, caso ela... Você sabe como ela é com !
– Sei, mas pode contar comigo, até porque acho que ela vai até gostar de ter você como genro. – ele deu sua típica gargalhada e eu ri.
– Então, como faço?!
– Sei lá cara, ela é louca por você. Aposto que se você fizer qualquer coisa ela vai adorar e aceitar na hora. – e completou com voz de nojo misturada com brincadeira. – Péssimo gosto o dela. O que ela viu em você? – começamos a lutar de brincadeira, é claro.
Ele tinha razão. Assim como eu, ela estava apaixonada e eu sabia que o imprinting não tinha nada a ver com isso. Mas tinha que ser alguma coisa especial, a cara dela. Mas o que? Enquanto eu e Sam rolávamos no gramado às gargalhadas, Emily e apareceram na porta.
– Ei vocês dois aí, vão entrar ou vão preferir se matar primeiro? – começamos a rir. Um ajudou o outro a levantar e saímos correndo na direção delas.
’s POV
– E você e Jake, como estão?
– Bem!
– Bem, bem mesmo ou mais ou menos?!
– Bem, de verdade... Sabe o que é, Anne? Jake é muito devagar. Eu o amo, mas... Você acredita que nem em namoro ele me pediu ainda?
– Mas você está feliz com ele?
– Claro, nunca estive tão feliz... – íamos continuar a ‘fofocar’, quando de repente ouvi minha tia me chamar. – Anne, depois eu falo com você. Minha tia está me chamando! – desliguei o telefone e corri pra sala.
Eu gosto do Jake. Isso eu tenho mais que certeza, mas ele é muito diferente dos carinhas de L.A. Por um lado isso é muito bom, por outro eu ainda nem sabia ao certo se a gente estava namorando ou não. Quer dizer, estávamos juntos e apaixonados, isso é certo, mas eu queria que ele dissesse isso pra que todos ouvissem também. Quando Eric me perguntou se ele era o meu namorado, fiquei com cara de idiota sem saber o que dizer e quando Anne me contou que Luka tinha pedido ela em namoro... Suspirei. Ai que inveja da minha amiga! Mas eu sei que ele vai me pedir... Se ele não pedir, peço eu!
Capítulo 35 - O Pedido
Depois da janta, eu e Jake estávamos sentados na varanda. A lua estava alta, a noite estava muito bonita, nem parecia La Push...
– Parece que amanhã o sol vai aparecer!
– É parece.
– Isso é bom.
– Por quê?! – começava a desconfiar dele.
– Você gostaria de ir à praia comigo amanhã?
– E a escola e a minha tia?
– Vamos depois da aula e quanto à Emily, Sam cuida dela! – ótimo, Sam estava nessa e quem mais?
– Claro, vou adorar. Tanto tempo que eu não vejo o mar. Sabia que é o mais bonito que eu já vi? – ele estava aprontando alguma coisa, podia sentir isso. Fiquei observando seu rosto por alguns minutos.
No dia seguinte, depois da aula, Jake foi me buscar de moto e fomos para La Push e ficamos observando o mar.
– Você quer caminhar? – Jake estava todo estranho, fechado, pensativo. Estávamos andando de mãos dadas quando ele parou de repente e me fez parar ao seu lado.
– Algum problema?!
Ele ficou me olhando, sorriu e de repente falou:
– Eu te amo e sempre vou te amar...
– Eu também te amo.
– Deixa eu terminar! Fiquei a manhã toda pensando nisso.
Eu levantei as mãos.
– Me desculpa!
– Eu não sei falar bonito como você, mas pensei em várias coisas bonitas pra te mpressionar. – ia falar, mas Jake colocou um dedo na minha boca, calando-me. Ele pegou minhas mãos e ficou de frente para mim e continuou: – , aqui onde nos encontramos para todo o sempre, eu te peço, você quer namorar comigo?!
– Pensei que você nunca ia me pedir e eu ia ter que ir falar com Billy! – disse isso com um sorriso do ‘tamanho do mar’ e me joguei nos braços dele.
– Então isso é um sim?!
– O que você acha? – dei-lhe um selinho e ele me levantou do chão, me beijando.
– Eu sei que é simples, mas é...
– Jake, foi perfeito. Foi o pedido mais lindo que eu já ouvi!
– E você j... – não o deixei terminar a frase. Ficamos ali nos beijando por um tempo, depois nos sentamos a beira mar para ver o pôr do sol.
Capítulo 36 - Quem Poderia Imaginar
Quando cheguei de La Push com Jake, Emily logo veio em cima de mim.
– Onde você estava?
– Fomos até a praia de La Push!
– Bem que você poderia ter avisado. Quase morri de preocupação! – desde aquele meu incidente com aquele vampiro, Emily estava mais obcecada com a minha segurança.
– Emily, a culpa não foi da , eu que...
– Poxa tia, também não precisa exagerar. Não aconteceu nada, só fomos até a praia e desculpa se eu não te avisei, caramba! – ela me abraçou e com lágrimas nos olhos.
– Eu que tenho que pedir desculpas depois do que aconteceu, acho que fiquei meio paranoica. É que você é minha responsabilidade aqui e...
– Tia, eu estou bem! Prometo não fazer isso de novo, ok? E agora mudando de assunto... – eu olhei pra Jake e comecei a abrir um sorriso.
– O que?
– , não é melhor...
– Jake me pediu em namoro! – falei saltitando em direção a ele.
– Já estava na hora, senhor Jacob. Eu pensei que você ia ficar enrolando minha sobrinha! - Jake olhou pra ela espantado e rindo, todo sem graça.
– Eu não falei que ela não ia implicar?! – Sam passou pela gente dando um tapinha nas costas de Jake.
– Então você já sabia disso?
– Mais ou menos, Jake m... – Jake interrompeu Sam.
– Eu só comentei com ele que eu queria oficializar o nosso namoro.
– Adoro essa palavra ‘namoro’! – me virei para beijá-lo, mas Emily não deixou, então eu disse baixinho para ele. – Desculpa, você sabe como ela é, mas eu vou falar com ela, namorado!
– Tá bem, namorada!
Depois do jantar, Jake e Sam saíram para mais uma ronda e eu fui conversar com a minha tia. A princípio ela ficou meio irredutível com a ideia, mas diante dos meus argumentos, ela acabou cedendo.
Um dia quando chegamos da escola havia novidades na reserva.
– Jake, vá pra casa. Billy precisa falar com você! – Emily falou assim que entramos em casa.
– Eu já volto! – ele se despediu de mim e foi para casa.
Passou a tarde, chegou a noite, e nada dele voltar, estava começando a ficar preocupada. Ele sempre vinha, mesmo que fosse pra me dar um beijo rápido de boa noite.
– O que será que aconteceu com Jake que ele ainda não apareceu?
– Nem me fale, tia. Estou super preocupada, também já liguei e Billy só me disse que ele saiu! – de repente, Sam entra trazendo um Jacob todo emburrado (Sam havia saído à procura dele ao meu pedido e da Emily).
– Jake, o que foi? – ele estava com ‘um bico’ enorme. – Por que você não voltou?!
– Eu o encontrei quase na fronteira do Canadá! – foi Sam que respondeu. Jake estava sentado e eu estava ao seu lado segurando sua mão.
– Por que isso? O que aconteceu, meu amor?
– Uma tragédia! – eu olhei para ele sem entender nada. Meu coração acelerou. Podia ser algo realmente grave! Então ele explicou. – Meu pai vai se casar... com a Sue! Eu vou ser irmão do Seth e da Leah, não qu.. – eu o interrompi, larguei a mão dele e disse.
– Espera ai, deixa eu ver se entendi... Esse drama todo só porque seu pai resolveu se casar? – eu levantei.
– Você que disse que quando soube que seu pai ia se casar você também fez drama!
– É, disse, mas na época eu só tinha 10 anos e ele não’ia’ se casar e sim meses que ele tinha se casado. Eu pensei que você era mais adulto que isso!
– Vamos parar, Jake. está certa, isso não é o fim do mundo... – minha tia se interrompeu no meio da frase e disse se tocando do que estava acontecendo. – Meu Deus... Billy e Sue! – ela disse se sentando ao lado dele.
– Não, tia, até você?! Gente, qual o problema do Billy querer casar? Sam diz alguma coisa, vai!
– Eu falei com Billy antes de ir atrás do ‘bebezão’ aí e eu conversei com ele, confesso que os motivos de Billy são... bem nobres!
Sam nos contou os motivos que levarão Billy a fazer isso. Estávamos no meu quarto, ele deitado na cama com as mãos atrás da cabeça e eu sentada numa poltrona lendo um livro.
– Ainda não acredito que ele vai fazer isso comigo!
– O que você queria? Que seu pai morresse naquela casa sozinho? Suas irmãs não estão nem ai para ele e você daqui a alguns anos vai querer sua própria família. Deixa ele ser feliz! – as palavras saíam da minha boca sem eu ter consciência delas. – Ai amor, desculpa! – levantei da poltrona me sentando em seu colo e distribuindo beijos por todo seu rosto.
– Não, vocês estão certos. Estou sendo muito criança mesmo! – ele segurou meu queixo e ia me beijar, mas parou de repente.
– O que foi?
– Emily!
– Não se preocupe. Eu não disse que ia falar com ela? Então!
– Eu não sei o que você disse para ela, mas adorei! – ele me puxou e agora em direção a sua boca.
Capítulo 37 - Uma nuvem negra ameaça o céu de La Push
Já havia se passado uma semana, estávamos todos muito contentes. A reserva toda estava um alvoroço só com o casamento. Os meninos não paravam de zoar com Jake, Seth e Leah. Nunca consegui entender o porquê, mas enfim, era meu namorado e meus dois amigos, tinha que defendê-los.
— Então Sue, está nervosa? O dia está chegando! — Emily, eu e Leah estávamos reunidas na casa dela, ajudando-a com os preparativos e jogando conversa fora. Sue e Billy optaram por não fazer festa, mas os convencemos de pelo menos ter um bolinho.
— Nervosa porque, menina? — ela me respondeu muito calma.
— Ah, sei lá! Eu sei que não é a primeira vez que você se casa, mas a minha mãe diz que nunca é a mesma coisa.
— Não liga pro que ela diz, Sue. Às vezes o filtro entre o cérebro e a boca da não funciona e ela não sabe o que diz! — minha tia me olhou com uma cara. Não entendi nada e levantei os ombros com quem diz "o quê?!"
— Tudo bem, Emily. Sua mãe está certa, . Nenhum é igual ao outro, mas não é por isso que estamos casando. Eu e Bily não somos mais tão jovenzinhos assim, só queremos companhia!
— Então Sue, já escolheu quem vai ser a madrinha e o padrinho? — minha tia quebrou o silêncio que se formou.
— Já sim. Eu falei com Billy e ele achou ótimo!
— Então fala logo, mãe! — Leah não estava gostando dessa ideia, mas aos poucos ela ia se interessando mais.
— Para os meus padrinhos eu estava pensando em você, Emily, e Sam. — tia Emily levou um susto, mas logo seus olhos se encheram de lágrimas e ela a abraçou. — Já o Billy pensou no Quill (o velho Quill) e na esposa (Ana).
— E nós duas?! — disse apontando pra Leah e pra mim.
— Ah não! O que mais você está querendo dessa vez? — perguntou Leah.
— As alianças?! — comecei a rir. — Uma de nós duas poderíamos ser sua dama de honra!
— Não inventa, garota! — Leah disse jogando uma almofada em mim e pra provocar mais ainda, eu disse:
— Leah daria uma bela dama de honra, vocês não acham?! — sabia o risco que estava correndo em provocá-la desse jeito, mas isso tinha virado um hábito entre a gente. Começamos a correr pela casa como duas crianças brincando de pega-pega. Quando de repente um dos meninos entrou pela porta gritando.
— Vocês precisam vir rápido pra casa do Quill!!
— Mas o que foi?
— Não sei ainda, parece que ele está muito mal! — saímos correndo e quando chegamos à casa de Quill, o cenário era desolador. Ana, a esposa de Quill, não parava de chorar abraçada ao corpo do marido.
— O que foi, Jake? — eu perguntei chegando do seu lado.
— Não sei. Quando chegamos aqui ele estava caído no chão. Ajudamos a pô-lo na cama, então ele... — Jake não acabou a frase, mas pra mim nem precisava, ele me abraçou.
Por dias o clima na reserva permaneceu “pesado”, mas a vida seguiu seu rumo e daqui a alguns dias seria o casamento mais triste que eu já vi.
— Vamos adiar o casamento!
— O que? Não, Billy!
— , você acha realmente que aqui alguém está com cabeça de pensar em festa?
— Acho sim, Sue.
— !
— Não Jake, eu estou certa. Eu sei que não vai ser a mesma coisa, mas o velho Quill estava muito animado com esse casamento. — fui até Billy e perquntei: — Billy, junto com Charle e Harry, Quill não era seu melhor amigo? — ele ficou calado e confirmou apenas com a cabeça e eu continuei meu discurso — Então por que a gente não faz isso por ele e aqui todos conhecemos como ele era!
— Garota, você é super estranha!
— Eu sei Leah, mas é assim que eu cresci. — a sala ficou em total silêncio, Sue olhou pra Billy e ele disse:
— Você me convenceu. Que venha esse casamento! — ele disse.
Capítulo 38 - Nossa primeira briga
Por dias Jake ficou uma fera comigo, porque eu estava incentivando o casamento do pai. Nem falar comigo direito ele falava, até que numa tarde estávamos de bobeira em meu quarto, Jake na minha cama olhando para o teto e eu sentada numa poltrona lendo um livro, então ele começou.
— Você não deveria ter incentivado esse casamento!
— Por que não? — disse sem olhar pra ele.
— Porque eu não queria. — ele sentou e eu abaixei o livro, olhando em seu rosto. Minha vontade era de responder algo, confrontá-lo mesmo, mas ao invés disso só consegui dizer.
— Eu pensei que você já tinha superado isso!
— E superei!
— Então por que disso agora? — eu dei de ombros não entendendo.
— Porque é você que está fazendo isso!
— Meu Deus, Jake. Você mesmo concordou comigo há uma semana! — fechei o livro, me levantei e sentei na sua frente.
— É, mas agora é diferente. Olha o clima que está aqui, meu pai até queria adiar a "droga" do casamento e você o convenceu do contrário! — ele disse olhando nos meus olhos, sua voz era brava.
— Ah por favor, Jake. — mal podia acreditar no que estava ouvindo. — Isso não tem nada a ver com Billy e Sue, tem?! — ele olhou pra mim sem falar nada. — É, foi o que eu pensei! — não podia acreditar, estávamos mesmo tendo a nossa primeira briga? E olha que não era por causa da gente.
— O que você quis dizer com isso?!
— Você entendeu! — ele se arrastou e saiu da cama ficando de costas pra mim, estava realmente bravo.
Jacob sentia ciúmes do pai e eu cheguei e me meti nesse meio e estava fazendo as coisas sem consultá-lo. Nesse momento meus tios entraram no quarto.
— O quê tá acontecendo aqui?
— Nada, tia.
— É, nada! — Jake se virou furioso e foi pra porta, Sam segurou ele pelo braço.
— O que foi, Jake?! — Jake puxou o braço e saiu sem falar nada.
— O que aconteceu, ? Por que vocês estavam brigando? — minha tia chegou por trás alisando meu cabelo, já estava em pé na janela observando Jake se afastar da casa (não sabia se estava com raiva de ter brigado com ele ou pelo que poderia acontecer), eu virei pra ela e disse:
— A mesma coisa desde que Billy anunciou que ia se casar. — me sentei na cama e ela ao meu lado. — Ele tá uma fera comigo porque ele não quer que Billy se case, ele acha que se eu não tivesse dito nada, o pai teria desistido do casamento. Não acha isso puro egoísmo, tia? Sem falar que é uma tremenda criancice!
Eu fiquei ali desabafando com a minha tia enquanto Sam foi mais uma vez conversar com Jake.
Conversa de Jake e Sam.
— Jake, espere! JACOB BLACK, PARE ONDE VOCÊ ESTÁ! Cara, eu não vou ficar correndo atrás de você sempre que vocês tiverem um desentendimento qualquer...
— Desentendimento qualquer! Se ela estivesse ficado quieta, meu pai desistiria desse casamento ridículo e você não precisaria vir atrás de mim agora. Antes já era ruim, agora com a morte do Quill, o clima da reserva ficou péssimo e ela pensando em festa!
— Eu sei que esse não é o verdadeiro motivo pra você não querer esse casamento, mas isso é com você e Billy. O que eu sei é que ela só está pensando na felicidade do Billy e da Sue e estamos sim precisando nos animar um pouquinho.
— Ela me acusou de ser egoísta e de ser criança!
— Os dois estão sendo crianças. Acho que já chega, né Jake!
Os dois demoraram lá na floresta e quando Sam voltou pra casa, ele não estava com Jake.
— Onde está o Jake?
— Ele preferiu ficar, disse que precisava pensar. — eu entendi que ele estava mesmo chateado comigo.
Depois do jantar, me tranquei no quarto sem falar com ninguém. No dia seguinte já seria o casamento e eu precisava acordar cedo pra ajudar a noiva.
Capítulo 39 - O Casamento
Com a morte de Quill, Billy foi obrigado a fazer algumas mudanças no altar. Sairiam Quill e Ana e entrariam Charlie e Ruth (Ruth era amiga de Sue e moradora da reserva). Billy chamou um padre até a reserva para celebrar o casamento. Tudo estava perfeito, até o clima de La Push estava ajudando naquele dia. Eu fui a maquiadora da mulherada e todas preferiram make up leve, mas que destacava a beleza de cada uma.
— , você acha mesmo que precisamos de tudo isso? — Leah dizia enquanto se olhava no espelho.
— Acho, não é todo dia que vocês... Quer dizer, a gente, terá essa oportunidade!
— Eu adorei!
— Eu também. — disseram Karolina e Cristiane, que bem ou mal, tinha que suportá-las. Não que eu não gostasse delas, elas eram até legais, quando a Karol não se metia com Jake. Me preocupava o fato de estarmos brigados e ela se derreter toda, sempre que falava nele.
Estavam todos lá, inclusive uma das filhas de Billy (Raquel, que havia chegado pela manhã já, Rebeca não pode vir), os padrinhos e o noivo já estavam no altar, quando entrei gritando.
— Atenção gente, lá vem a noiva! — e me sentei ao lado de Paul, já que meu lugar ao lado dele estava ocupado por Karolina e sua amiga, também com o clima que estava entre a gente, sei lá se seria tão legal assim.
— Essa garota não perde tempo! — rosnei baixinho.
— O que? — Paul perguntou.
— Nada. — eu sorri pra ele.
Sue estava deslumbrante, todos ficaram impressionados e claro, Billy adorou. Tudo estava maravilhoso, durante toda cerimônia Jake não tirava os olhos de mim e eu da Karol. No meio da cerimônia, quando o padre disse:
— Se há alguém aqui que tem alguma coisa contra esse casamento, que fale agora ou se cale pra sempre! — nesse momento Jake se levantou, abaixei a cabeça e fiz o sinal negativo com a cabeça, temendo um escândalo dele. Ele se dirigiu ao altar e Sam sussurrou pra ele.
— Garoto, o que você está fazendo?! — mas ele não parou, no altar disse.
— Eu senhor, padre!
— E você quem seria?
— O filho do noivo! — ele se virou para o pai e Sue e começou a falar. — Pai, Sue, me perdoem por agir... — ele parou olhou pra mim e continuou. — Por ser egoísta! Sabe como é, né. Tanto tempo bancando o filho único e de repente você chega! — eu tive que rir, Jake estava assumindo seu erro diante de todos. Não só eu, como todo mundo riu, inclusive o próprio Jake depois que pensou no que tinha dito. Aquela cena de Jake, Sue e Billy estava muito linda e de repente eu senti orgulho dele por ter reconhecido isso e logo na frente de todos.
— Podemos continuar com a cerimônia? — o padre perguntou e Jake foi se sentar no lugar dele, Karol ficou alisando-o e cochichando algo em seu ouvido enquanto ele não tirava os olhos de mim. Eu tentava disfarçar a raiva que estava sentindo, tentando me focar mais na cerimônia e quem estava ao meu lado. Assim foi o resto da cerimônia e na festa também, ela não desgrudava dele.
— Aconteceu alguma coisa com você e o Jake? — Seth veio na minha direção com um copo.
—O que? — não conseguia me concentrar em nada mais, a não ser nos dois. — Você disse alguma coisa, Seth?
— Eu perguntei se ac.. — Leah chegou nesse momento, interrompendo-o.
— Acho que você deveria ir lá!
— Pra quê? Não está vendo? Ele parece estar se divertindo muito! — Jake estava de braços dados com Karol, rindo de alguma coisa que ela tinha dito.
— Você e Jake brigaram de novo!?
— A gente nunca brigou, Seth.
— Não se mete, garoto. Vai ver se Sam e os outros estão precisando de alguma coisa! — Leah disse empurrando o irmão pra longe.
A essa altura eu e Leah éramos amigas de infância (era bom ter alguém do sexo feminino pra conversar de vez em quando, mesmo a gente sendo tão diferente, acho que ela sentia isso também), mas isso só depois dela me contar que o "lance" dela ainda era o Sam.
De repente começou a tocar uma música e Karol puxou Jake pra dançar, passando seus braços pelo pescoço dele. Minha vontade na hora foi voar no pescoço dela, mas com certeza um barraco aqui e agora ia estragar a festa.
— Nunca vi garota mais descarada! — Leah disse com uma cara de nojo. Assim que ela acabou de falar entreguei o copo que estava na minha mão pra ela e saí em direção a casa de Billy e entrei.
Capítulo 40 - Uma pequena traição
Jacob’s POV
Tá confesso, estava sim sendo egoísta, mas precisava ela incentivar?
Eu gosto da Sue, da chata da Leah e do bobo do Seth, eles são como irmãos pra mim, mas tê-los como minha família de verdade ai é querer muito, sem contar o fato que eu pensei que meu pai nunca ia se casar, nossa! estava super certa, pareço aquelas crianças mimadas falando dos pais, eu quero é que meu pai seja feliz.
No começo eu me senti traído por ela, houve a trágica morte do velho Quill, coitada da esposa dele, e eu pensei que ela ia parar, mas não, ela continuou e fez mais, fez com que Billy levasse isso adiante mesmo depois do que aconteceu com um dos melhores amigos dele
Eu já estava disposto a ignorar essa criancice minha quando o assunto acabou surgindo de novo entre a gente e começamos a discutir, agora ela me acusava de estar sendo egoísta com meu pai e Sue. Ela sabe dos meus motivos por acaso?! Na hora eu fiquei tão furioso com ela que senti que a qualquer momento eu podia fazer uma besteira, não queria carregar a mesma culpa que Sam carregava por ter machucado o amor da vida dele. Um dia prometi a ela que nunca iria machucá-la nem deixar ninguém fazer isso, já tinha descumprido uma parte da promessa (no episódio com aquele maldito vampiro, nem gosto de lembrar) não queria descumprir a outra parte agora. Saí dali o mais rápido possível com o fogo que já percorria todo o meu corpo e assim que saí da casa e entrei na floresta. Não tinha mais o porquê me segurar, então explodi e me transformei, estava com tanta raiva que nem percebi que Sam gritava por mim. Eram ele e Emily que tinham que aguentar nós dois bancando nossos pais. Eu sou totalmente novo nessa coisa de relacionamento, no bando era só levantar a voz e sair desafiando qualquer um ou se afastar de tudo e todos, mas com ela não eu não podia desafiá-la pra uma briga, muito menos me afastar. Já basta quando ela foi embora. Tinha hora que era tudo difícil, mas era maravilhoso tê-la ao meu lado. era tudo aquilo que eu não era: gentil, delicada, calma, adulta... Como se diz? ela era “a minha outra metade!"
Sam conversou comigo e me fez ver a tremenda burrice que eu estava fazendo. Naquela noite não voltei pra vê-la, estava morrendo de vergonha do meu comportamento. No dia seguinte eu fui até a casa da Emily pra me desculpar, mas ela havia saído junto com Emily, foram arrumar Sue para o casamento que seria mais à noite. À sua maneira, convenceu a todos de enfeitar a casa, era tudo muito simples, mas mesmo assim a minha casa estava irreconhecÍvel. Hora da cerimônia e ainda não tinha a visto, queria muito falar com ela antes de tudo acontecer, pedir desculpas, mas não a vi. Foi quando ela entrou gritando:
— Atenção gente, lá vem a noiva! — ela estava linda com aquele vestido e eu não conseguia parar de olhar pra ela. Ela sentou do lado de Paul, e Karol, sua amiga, do meu, mas mesmo assim ficamos trocando olhares até que o padre perguntou.
— Se há alguém aqui que tem alguma coisa contra esse casamento, que fale agora ou se cale pra sempre! — foi aí que eu tive uma ideia, então me levantei.
— Garoto, o que você está fazendo?! — Sam sussurrou do altar pra mim.
— Eu, senhor padre! — cheguei diante dele e olhei pro meu pai e Sue pedindo perdão internamente.
— E você, quem seria? — o padre me perguntou.
— O filho do noivo! — respondi.
— Sabe como é né, tanto tempo bancando o filho único e de repente você chega! — as palavras saíam de minha boca sem nem mesmo eu ter consciência delas. já estava me transformando num novo homem, Sam também ajudou. Meu pai e Sue olhavam pra mim enquanto todos riam do que eu tinha dito, acho que o velho entendeu o recado porque acenou com a cabeça e eu entendi que entre a gente estava tudo bem.
Depois o padre perguntou ainda rindo se podia continuar com a cerimônia eu fui me sentar, com certeza ela estava com ciúmes. Eu olhava pra ela e ela pra Karolina, ela dizia que não tinha mais ciúmes da Karol comigo, mas eu a conheço, especialmente quando ela levanta a sobrancelha quando ela vê alguma coisa que não gosta. Duvido se não fosse pela festa... Coitada da Karol! Esse pensamento me fez rir.
Já na festa cada um foi para um canto. Leah, sua melhor amiga agora, estava sempre ao seu lado e de repente uma música lenta começou a tocar eu ia chamá-la para dançar, mas Karolina foi mais rápida e me puxou pra dançar com ela. não gostou nada e saiu em direção a casa eu pedi licença pra Karol e fui atrás dela.
Capítulo 41 - Tudo acaba bem quando termina bem
Entrei na casa chorando de tanta raiva se eu fosse um dos meninos com certeza já tinha explodido.
– , você está passando muito tempo com Jake e os meninos! - falava pra mim mesma enquanto jogava um pouco de água no rosto tentando me acalmar, ao sair do banheiro passei na porta do quarto dele e não resisti, entrei. Já estive aqui nesse quarto algumas vezes, mas era sempre como se entrasse ali pela primeira vez. Havia uma peça de roupa dele em cima da cama eu peguei e comecei a cheirar, eu às vezes me surpreendia como Jake já fazia parte da minha vida e pensar em alguma coisa que pudesse me afastar dele me irritava. Ouvi alguém se aproximar e de repente Jake abriu a porta.
– , você tá aqui? - tentei esconder a peça de roupa que estava na minha mão jogando pro lado e me levantei.
– Oi! - falei envergonhada com medo dele ter percebido algo, mas Jake não era um cara muito atento a detalhes, não percebeu nada.
– Vamos conversar!
– E quem disse que eu quero conversar com você? - comecei a andar em direção a porta, queria realmente passar uma imagem que eu estava brava, mas ele me segurou pelo braço.
– Por favor! - seus olhos brilhavam ao me encarar firmemente.
– Tá! - ele soltou meu braço e eu me sentei na cama. - Mas fala logo que está rolando uma festa lá fora e eu não quero perder! - queria que ele percebesse que eu estava com raiva, mas eu acho que eu não consegui passar isso. Ele sentou do meu lado e não falou nada. - Então?!
– O que você achou do pedido de desculpa?
– Eu não tenho que achar nada, quem tem que achar é o Billy e a Sue.
– Mas a ideia foi sua!
– Minha?!
– Foi você que me mostrou o quanto eu estava sendo criança e egoísta com eles! -aquilo mexeu comigo e toda raiva que eu "tentava" demostrar sumiu num piscar de olhos.
– Jake, eu... - as palavras estavam pressas em minha garganta, sentia meu rosto quente. - Fiquei orgulhosa! - ele abriu um sorriso, pôs uma das mãos em meu rosto e se aproximou e me beijou minha boca acompanhou a dele. Nossas bocas se afastaram por um minuto e ele me perguntou olhando firme em meus olhos.
– Você me perdoa?
– E tem como não fazer isso? - ele riu e começou a me beijar novamente com tanta urgência que comecei a ficar sem ar, segurei os braços dele, mesmo relutante, me afastei dele.
– Para, Jake... É melhor a gente parar por aqui! - levantei e fiquei de frente pra ele. -Você sabe o que acontece quando a gente fica assim... E acho que não está na hora, além do mais tem uma festa acontecendo lá fora. O casamento do seu pai, lembra?
Ele me agarrou pela cintura me puxando pro seu colo.
– Lembro, mas quando eu vou poder ficar sozinho com você?
– Estamos sempre sozinhos! - respondi me curvando pra beijá-lo novamente.
– Você entendeu o que eu quis dizer.
– Entendi? - nós dois rimos. - Paciência! - e quando a gente ia se beijar de novo, alguém entrou no quarto. Jake rosnou e disse baixinho.
– É disso que eu estou falando! - eu ri e dei um tapinha nos ombros dele, me afastando mais e Seth entrou.
– Hey, vocês estão perdendo uma festona!
– Já estamos indo, Seth.
– Eu não atrapalhei nada, né?!
– Não, Seth.
– Não, que isso. Você nunca atrapalha! – Jake disse com uma voz irônica, eu tive que rir e os empurrei pra fora.
A festa estava mesmo maravilhosa, durou a noite toda. Dançamos, rimos, isso tirando os olhares da Karol pra ele.
– Será que ela não se manca nunca? Ela não para de olhar pra você! - Jake e eu estávamos dançando.
– E daí?!
– Eu devia arrancar a cabeça dela por se meter com você! - de repente Jake começou a rir de forma ruidosa, parei e olhei pra ele. - O que foi?
– Você tá parecendo a Leah falando sempre querendo arrancar a cabeça de alguém!
– Então Sr. Jacob Black, tome muito cuidado comigo! - disse abraçando-o pela cintura.
– Sim, senhora! - ele disse me dando um selinho, alguém se aproximou da gente por trás, forçando o que parecia uma tosse.
– Parece que está tudo bem entre vocês dois.
– Pois é, Karol. Eu e Jake nos entendemos... de vez! - eu o abracei com mais força, ela olhou pro Jake depois passando os olhos pra mim e me disse com um sorriso.
– Que bom, estava torcendo por isso! - dei um meio sorriso pra ela então ela deu as costas pra gente e foi se juntar a amiguinha dela.
– Ai que ódio. "Estava torcendo por isso". - tentei imitá-la. - Sei!
– Que namorada mais ciumenta eu fui arrumar!
– E o Sr. que não se comporte! - comecei a cutuca-lo, lhe fazendo cócegas.
A noiva tinha um pequeno buquê (coisa minha, claro). Fui eu que peguei, Jake gostou ao saber da tradição de quem pegar o buquê da noiva.
Capítulo 42 - Amigos ou Inimigos?
Dois dias haviam se passado e Jake estava me ajudando com a louça do almoço enquanto Sam estava deitado no sofá e minha tia tinha ido pro quarto, então eu tive uma ideia.
— Você me mostra?
— O que?! — Jake olhou confuso pra mim.
— O lobo! — ele ficou em silêncio por um momento.
— E pra quê isso agora?
— Ah sei lá, eu sou namorada de um lobo há quase um ano e não o conheço. — fiz um biquinho e uma voz de choro. — Por favor, deixa!
— Tá bom, um dia eu lhe mostro!
— Um dia não, eu quero ver agora. — comecei a puxá-lo pelo braço. — Vamos lá pra fora ai você me mostra! — ele me puxou de volta e sussurrou.
— E a Emily?
— Ah, é ia me esquecendo dela! — olhei em volta e vi um bloquinho ao lado da geladeira. — Vou deixar um recado!
Recado de para tia: "Tia, fui dar uma volta com Jake!"
— Pronto!
Saímos de fininho e começamos a nos afastar um pouco da casa, me virei pra ele e disse.
— Então me mostra! — estava super ansiosa e curiosa.
— Fica aqui. — ele saiu correndo em direção à floresta.
— Pra quê isso, Jake? — eu gritei pra ele.
— Você não quer me ver pelado, quer?! Além do mais, essa é minha bermuda favorita! — ele gritou de trás da árvore. A ideia não me parecia tão mal assim, mas mesmo assim virei de volta pra casa e minutos depois quando virei novamente vi um lobo enorme de pelos avermelhados sair de trás da árvore com a bermuda na boca me encarando. Me aproximei e ele se sentou na minha frente então ergui a mão.
— Posso? — ele acenou com a cabeça. Delicadamente comecei a acariciar os pelo da sua cabeça. — Acho que a fera não é de toda horrenda assim! — brinquei. — Você é lindo! — ele bufou, revirou os olhos e do nada se levantou me assustando, mas logo voltei a minha posição original. Ele me entregou a bermuda e começou a me empurrar pra dentro da floresta com o focinho.
— O que você quer? — ele continuou e agora eu entendi. — Não, Jake, eu não vou subir em você! — de repeente ele agarrou a manga do meu paletó com a boca com cuidado e me puxou pra ele. — Tá bom! — não sabia direito como "montar" nele. Jake começou a balançar a cabeça como se tivesse se divertindo. — Calma, eu sou nova nisso, tá? Uma ajudinha seria bem vinda! — ele me empurrou pra cima dele. — Obrigada! — de repente ele saiu correndo.
Jake andava com cuidado, mas mesmo assim tinha que me segurar em seu pescoço pra não cair. Chegamos a um descampado e desci, mas ao fazer isso perdi o equilíbrio e acabei caindo.
— Ai!!!!!!!! — o lobo\Jake começou a fazer grunidos. — Eu não sabia que os lobos também tinha senso de humor, isso doeu, tá! — me levantei, enquanto eu fazia isso, vi o lobo/Jake ficar em posição defensiva.
— O que foi Jake,você sentiu alguma coisa?! — olhei pros lados tentando identificar o que estava deixando ele daquele jeito, quando vi um homem e uma mulher vindo em nossa direção. Eles me fizeram lembrar do vampiro que me atacou, me engoli passando pra detrás dele. — Quem são, Jake?
— Oi, Jake! — disse a mulher primeiro como se já o conhecesse, depois foi a vez do homem. Eu olhei confusa pra eles e depois pra Jake, o homem se apresentou.
— Meu nome é Edward e essa é a Bella. Somos os Cullens.
— Os Cullens? — já tinha ouvido falar deles, Leah, os meninos e até mesmo Jake já tinham me falado deles. Isabella Swan era amiga dele desde a infância e assim que conheceu Edward e se tornou uma deles, ou seja uma vampira, virou inimiga dos quileutes. — Você não é filha do Charlie? — perguntei ainda detrás do lobo.
— Sou! Isabela Swan, prazer! — dei um passo pra trás quando ela deu um passo pra frente.
— Entendo perfeitamente seu medo, mas não vamos lhe machucar! — Edward disse olhando pra mim depois se virou e explicou pra Bella o motivo da minha reação tão hostil com ela. — Ela teve um encontro, digamos "desagradável", com um vampiro! Não precisa gritar, Jake! Na verdade, ela quase morreu!
— Eu sinto muito! — Bella me disse. Parecia bem sincera pra uma vampira. — Qual o seu nome?
— ! — eu disse mais confiante, mas ainda do lado do enorme lobo. Jacob olhou pra mim e eu ergui os ombros como que se diz "o que", Edward traduziu.
— Ele tá dizendo que tá na hora de ir embora. — era espantoso ver que Edward sempre sabia o que tanto eu, como o lobo/Jacob pensávamos. Com certeza ia perguntar mais tarde isso a Jake, porque conversar com um vampiro me desagradava e muito e só de estar na presença de um já me dava arrepios.
— , você tá enganada. Nem todos são daquele jeito, mas não queremos te assustar mais! — respirei fundo e sai na frente novamente, Jake me agarrou.
— Não, Jake, esquece. Vou andando mesmo! — Edward começou a rir. O lobo o encarou sério e ele parou de rir imediatamente. Logo em seguida Jake começou a me empurrar com a cabeça, viramos as costas e fomos embora.
No meio do caminho pedi que Jake se transformasse em humano. Ele pegou a bermuda dele nas minhas mãos e minutos depois eu já estava diante do Jake humano novamente. Fomos o resto do caminho em silêncio, quando já estavamos quase na porta da casa de Emily, Jake quebrou o silêncio parando nos degraus.
— Acho que foi uma péssima ideia te levar até aquele lugar!
Olhei pra ele e perguntei.
— Por quê?! — ele ficou em silêncio pensando no que ia falar, mas eu falei antes dele. — Pois eu adorei, finalmente pude conhecer meu namorado por completo e de quebra conheci os famosos Cullens! — Jacob não aprovou minha animação e fiquei sem entender o motivo. Quando tocava no nome Isabella ou dos Cullens, as respostas eram muito vagas e até mesmo com o próprio Jake era assim, foi aí que eu percebi assunto Isabella Cullen era PROIBIDO.
— Quem você conheceu? — Sam ia saindo.
Entramos e explicamos o que havia acontecido.
Capítulo 43 - Los Angeles
As festas de fim de ano se aproximavam e eu sentia cada vez mais saudade da minha casa, apesar de adorar e não trocar isso que estou vivendo por nada, mas era a 1ª vez que ia passar as festas de fim de ano longe da minha mãe e meu pai. Tinha acabado de falar com a minha mãe ao telefone ela me contou que Anne, a mãe e o namorado, Luka, haviam viajado. Mas minha mãe e Alex não iam poder sair de Los Angeles por um bom tempo (por causa de uma besteira que Alex tinha feito), choramos bastante ao nos lembrar das festas de fim de ano que tínhamos.
– Aconteceu alguma coisa?
– Nada, tia. - eu disse mexendo na comida, estava assim há horas. Na mesa estávamos eu, minha tia, Sam e Jake, ele segurou a minha mão e disse.
– Você tá sentindo falta dos seus pais e da sua amiga, né? - fiquei em silêncio depois levantei peguei o prato e botei na pia, me virei pra eles dizendo.
– Fiz minha escolha! - disse indo em direção ao meu quarto, me joguei na cama e comecei a chorar, minutos mais tarde senti alguém alisando minhas costas. Me virei, era Jake. Me sentei e o abracei.
– Vai ser a 1ª vez que não vou estar perto deles! - eu disse soluçando.
– Você tá pensando em voltar?! - me afastei dele e olhei em seus olhos. Ennxuguei minhas lágrimas e perguntei indignada.
– Da onde você tirou esse absurdo, Jake?
– Não é de hoje que eu vejo que você não está feliz...
– Jake, eu nunca fui tão feliz na minha vida com você, tia Emily, Sam e os meninos. Vocês são minha família agora. - eu cheguei bem perto dele e completei: – Você é minha vida agora, e não troco isso por nada! - eu o abracei sussurrando em seu ouvido - Eu só estou com saudades, só isso!
– Eu te amo, e não gosto de te ver assim!
– Não se preocupe, amor, logo vai passar tá, eu sou assim mesmo!
– E o que eu posso fazer pra você se sentir melhor? Eu faço qualquer coisa.
– Não precisa, é só continuar fazendo o que você faz!
– O quê?! - eu sussurrei em seu ouvido novamente.
– Ficar ao meu lado e dizer que me ama! - senti o sorriso dele e isso me fez rir também, nosso beijo começou como um selinho...depois Jake teve que ir embora ,na verdade minha tia o expulsou.
Nos dias seguintes, Jake ficou super estranho. Ele disse que tinha uma surpresa pra mim. O que será?!Já fazia tempo que eu não desenhava e um dia bateu a vontade. Sentei na varanda de casa, o sol estava se pondo. Não era como vê-lo da praia de La Push, mas de todo jeito, era lindo. O céu estava alaranjado, a lua e o sol estavam no céu, era um dos amanhecer mais lindos que eu havia visto. Aquilo me encantava de tal maneira que eu queria registrá-lo, de repente Jake sentou ao meu lado.
– Oi, tá fazendo o quê?
– Oi... Mas da onde... - eu estava tão focada no meu desenho que não havia o visto chegar (a casa da tia Emily tinha duas varanda, uma que dava pra parte da frente onde eu costumava ficar e a parte de trás que dava pra floresta) - Esquece, olha isso, Jake. O sol e a lua, não é maravilhoso?
– O que tem de maravilhoso nisso!
– Lá em Los Angeles, com toda correria e as luzes, era quase impossível ver um céu desses, mas eu descobri um lugar onde dava quase pra tocar nas estrelas e se podia ver cada detalhe da lua cheia.
– Falando em Los Angeles! - ele tirou um envelope do bolso e me entregou. - Talvez você possa me mostrar esse lugar! - Jake me entregou o envelope olhando pro céu.
– O quê significa isso, Jake?! - no envelope havia duas passagens para Los Angeles.
– Eu não disse que fazia tudo por você? - ele disse se voltando pra mim com um sorriso enorme.
– Jake, você é louco! - gritei de felicidade me jogando nos braços dele, mas em um instante me afastei e perguntei – Pera aí, você vai comigo? - é lógico que Jake ia comigo, que pergunta a minha, ele balançou a cabeça afirmando. – Mas o bando, seu pai?
– O bando tem muita gente, nem vão sentir muita a minha falta e do meu pai.. Agora ele tem quem cuide dele!
Eu estava tão feliz que mal podia acreditar. Iria ver meus pais e Jake estaria ao meu lado. Entramos, contamos a novidade pros meus tios, que ficaram felizes. No bando algumas reações foram super tranquilas e outras nem tanto (isso envolve minha rival, Karol).
– Jake, numa cidade grande não sei, não.
– Pai, eu sei me virar numa cidade grande!
– Eu sei, filho, mas Los Angeles não é Forks.
– Não se preocupe, Billy eu prometo cuidar muito bem dele e trazê-lo sã e salvo!
No final, Billy até nos desejou boa viagem, mandou recomendações pra minha mãe. Íamos dois dias antes do Natal e a volta seria dois dias depois do Ano Novo. No aeroporto quase toda La Push estava lá. A despedida não foi nada triste, pelo contrário, até poucas horas antes de eu e Jake entrarmos no avião havia muita descontração por parte dos meninos, claro.
Capítulo 44 - Um lobo em Los Angeles
No avião eu descobri que não sou só eu que tenho medo de voar, Jake protagonizou alguns momentos engraçados, principalmente quando o avião entrava numa área de turbulência.Advinha quem sofria com isso? As minhas mãos escaparam intactas, o que eu não posso dizer o mesmo dos braços do seu assento. Quando pousamos no aeroporto em L.A, minha mãe estava nos esperando.É, eu liguei correndo pra ela.
– Filha!
– Mãe! - corri em sua direção largando as malas no chão e nós nos abraçamos e nos beijamos.
–Oi, ?!
– Alex! - falei me afastando da minha mãe e o abraçando.
– E esse deve ser o famoso Jacob? - minha mãe falou enquanto Jake vinha se aproximando da gente empurrando um carrinho com nossas malas. Saí dos braços de Alex e fui ao encontro dele o puxando pra mais perto e o apresentei.
– Mãe, Alex, esse é Jacob Black, mas podem chamá-lo de Jake! - eu virei pra ele. – Amor, essa é Sarah, minha mãe, e Alex, meu padrasto!
– Então você é o filho do Billy. Sabe, até que você parece muito com ele quando ele era mais jovem. - ela deu uma parada, olhou Jake de cima a baixo e continuou. - Agora entendo porque minha filha fez o que fez!
– Mãe! - gritei e de canto de olho o vi dar um sorrisinho tímido, morrendo de vergonha, claro.
– O quê? Eu só estou elogiando o rapaz! - minha mãe não era como as outras mães. Ela era muito jovem e bonita pra sua idade, era apenas 3 anos mais velha que Emily, e isso fazia com que eu tivesse ciúmes dela com meus amigos e vice-versa.
– É melhor a gente ir antes que você mate os dois aqui mesmo de vergonha! - Alex disse pegando o carrinho das mãos de Jake.
– Eu também acho. - começamos a cruzar o saguão em direção a saída.
O caminho todo Jake e minha mãe não paravam de rir e conversar. Eu sussurrei no seu ouvido:
– Você quer parar com isso?
– O quê? É a sua mãe, eu só estou sendo simpático.
– Menos, então. - minha mãe que estava no banco do carona olhou pra trás e disse.
– Não liga não, Jake. sempre foi muito ciumenta desde pequena, t..
– Chegamos! - eu a interrompi, prevendo que minha mãe ia acabar por desenterrar uma história qualquer do passado.Entramos e eu o puxei pela mão dizendo:
– Vem, Jake, vou lhe mostrar o meu quarto! - quando estávamos na metade da escada, minha mãe gritou pra gente.
– , mostre-lhe também o quarto de hóspedes!
– Tá bom, mãe! – puxei-o escada a cima e fechei a porta. – Pode por as malas aqui e o quarto de hóspedes é do outro lado do corredor. - Jake segurou meu braço me abraçando e encostando sua boca no meu pescoço.
– Eu pensei que ia ficar por aqui! - ele sussurrou.
– Tá louco! Mas bem que eu queria, mas a D.Sarah me mata e de quebra te mata também e eu prometi a Billy te levar de volta sã e salvo! - Jake sentou na cama e eu sentei ao lado dele segurando uma de suas mãos. - Aqui não é a casa da tia Emily, ela não ia entender certas coisas! - dei um selinho nele e completei. - É só pro alguns dias, ok!
Fomos interrompidos por Alex
– Crianças, estão com fome? - "crianças", desde quando Alex fala assim comigo? Será que é só porque Jake está aqui ou algo mudou? Eu olhei com total desconfiança pra ele, depois levantei puxando Jake comigo.
– Eu vou levá-lo até o outro quarto e já descemos! - antes de sairmos eu fiz uma cara pra ele como que dissesse "eu não tô te entendendo".
Depois que instalei Jake no quarto de hóspede, fui pro meu tomar um banho e assim que acabei fui buscá-lo pra descemos juntos. Eu ajudei minha mãe a pôr a mesa enquanto Jake e Alex conversavam na sala, No meio do jantar minha mãe fez um convite pro Jake.
– Jake, lhe contou da festa de Natal na casa da avó dela? É uma tradição de família!
– Família essa que nunca está junta! - comentei baixinho só pra mim, mas todos acabaram escutando.
– Mas esse ano vai ser diferente!
– Diferente? Como? Aliás, nem sei por que a vovó ainda insiste nisso.
– Você conhece muito bem sua avó, o quanto ela gosta de ver toda família reunida e depois é uma boa oportunidade dos membros novos conhecer a nossa família. - ela sorriu pra Jake.
– Grande coisa!
– Já chega, ! – eu amava a minha mãe, nos dávamos super bem, mas quando o assunto era família, digamos que nem tudo era “da paz” entre a gente. Um silêncio constrangedor se formou na mesa, então Alex virou pro Jake e disse.
– Relaxa, rapaz, você ainda não viu nada. Espera até ver todas as mulheres dessa família juntas!
– Eu estou acostumado com confusões em família! - olhei pra ele. Sabia que estava se referindo às muitas confusões da família dele. Em silêncio eu lhe pedi desculpas.
– Sorte sua, garoto, porque eu ainda me assusto e olha que eu estou nessa família há mais tempo que você! - Jake riu. - Você vai ver do que eu estou falando! - minha mãe me obrigou a tirar a mesa e depois fomos pra cozinha. Alex virou pra ele e sussurrou.
– Todas elas têm "fogo nas veias!" - Jake concordou com a cabeça e depois de alguns minutos saí da cozinha e vi que Jake e Alex estavam rindo.
– Qual é a piada? - eu perguntei. – Quero rir também!
– Nada!
Após a sobremesa fomos todos pra sala. Ficamos lá por alguns minutos e em seguida eu e Jake fomos pro quarto (cada um pro seu), assim que bati na cama peguei no sono logo e acredito que Jake também. No dia seguinte acordei tarde, por volta das 11h. Jake estava na cozinha com Alex e minha mãe.
– Bom dia, princesa dorminhoca! -era como ele me cumprimentava quando acordava tarde.
– Bom dia! - eu o cumprimentei com um selinho e minha mãe olhou pra gente de cara feia.
– Desculpa! - meu comportamento com Jake diante dela e de outros da família foi um dos motivos da nossas discursões da noite passada.
– Café?
– Por favor! - eu estendi a xícara e olhei pro Jake falando. - No começo a tia Emily também levou um tempo! - ele balançou a cabeça como se dissesse "eu entendo".
Passamos o dia conversando. Meu pai havia me ligado e como sempre estava ocupado, mas como no outro dia seria a festa na casa da vovó (mãe dele), ficamos de nos ver lá.
Capítulo 45 - Natal na casa da vovó
No dia seguinte era dia de natal, era feriado, mas mesmo assim acordamos cedo. Eu havia prometido a Jake que ia lhe apresentar Beverly Hills, um dos meus passeios favoritos por Los Angele. Apesar da minha mãe e Alex terem carro, eu não tinha permissão pra dirigir e Jake se recusou, então fomos de ônibus mesmo. Jake adorou o passeio, havia muita pouca gente na rua, isso em comparação aos outros dias, o que tornou nosso passeio mais tranquilo. Antes de voltarmos pra casa, eu e Jake demos uma passadinha no shopping para comprar roupas pra festa na casa da minha avó. Ele precisava mais do que eu, mas eu não ia perder essa oportunidade.
– O que tem as minhas roupas? - ele perguntou enquanto eu o arrastava entre os corredores do shopping.
– Nada, amor, suas roupas são ótimas... pra Forks. Você está em Los Angeles e short e camiseta não é um traje adequado pra uma festa, ainda mais na casa da minha avó. Vem, acho que vi uma roupa perfeita pra você! - entramos numa loja.
– Sua família é "nariz em pé"? - ri do jeito que ele se referiu à minha família, essa coisa de convivência é estranho (Paul e alguns meninos é quem brincavam dizendo que eu às vezes tinha um “nariz em pé”).
– Não! Olha, se fosse outro dia qualquer e se não fosse a 1ª vez que eles estariam te vendo, tudo bem, você estaria perfeito nas suas roupas, mas não é o caso. - falava enquanto pegava um monte de roupas pra ele experimentar.
Depois de escolher o melhor traje, fomos escolher sapatos e por fim meu vestido e meu sapato. Quando chegamos em casa já estava quase em cima da hora de sairmos pra festa. Subimos correndo e fomos tomar banho. Fiz uma trança no cabelo, deixando um pouco solto na parte de baixo, uma maquiagem muito leve no rosto, detestava maquiagem pesada. Fui até o quarto do Jake, ele estava lindo com aquela roupa.
– Nossa, eu sou muito boa nisso! - estávamos em frente o espelho e eu o abracei por trás.
– O modelo ajuda também.
– Convencidooo! - cantarolei e ele se virou pra mim. Comecei a pentear o seu cabelo. - Desse jeito eu vou morrer de ciúmes!
– Acho que quem vai ter que se controlar pra não explodir de tanto ciúmes nessa festa sou eu, você tá linda! - ele sussurrou em meio ao beijo, de repente minha mãe entrou no quarto.
– Será que dá pra vocês pararem com isso? Sua avó já ligou perguntando se a gente não vai!
Fomos todos no carro do Alex, a casa da minha avó e do meu avô praticamente ficava do outro lado da cidade (por isso o motivo de eu não ir muito visitá-los). A casa dos meus avós estava toda iluminada e enfeitada com os motivos natalinos. Assim que a porta se abriu, minha avó veio em nossa direção gritando:
– Minha neta linda! - ela me deu um abraço forte que eu mal conseguia respirar. Ela me soltou e me olhou de cima abaixo e disse: - Menina, o que você tem feito? Você fica mais linda a cada ano que passa!
– Eu também acho, Dona Cecília (nome da minha avó). - minha mãe falou rindo e ela foi cumprimentar minha mãe e Alex.
– E esse, quem é? - minha avó perguntou olhando pro Jake.
– Ah vó... - eu cheguei bem perto dele e peguei em sua mão. - Esse é o Jake, meu namorado. Jake, essa é a minha avó Cecilia, mãe do meu pai.
De repente meu avô surgiu na porta:
- O quê está acontecendo aqui fora?!
– Vovô! - eu soltei Jake e saí correndo na direção dele.
Depois de apresentar Jake ao meu avô, entramos. Estavam quase todos lá, meus primos e tios, pelo menos os que moravam por perto, havia muitos amigos da vovó e do vovô, mas a pessoa que eu esperava encontrar lá ainda não havia chegado.
– Ele virá! - Jake sussurrou no meu ouvido enquanto segurava em uma das minhas mãos.
Minhas primas todas queriam saber aonde eu o havia conhecido, então contei sobre minha nova vida. Se aproximava a meia-noite e Jake parecia muito a vontade com minha família, mesmo estando longe às vezes, não parávamos de trocar olhares. Estávamos dançando quando meu celular tocou e eu saí pra atender.
– Alô?!
– Oi, filha. Eu sei que combinamos de nós encontrar aí, mas não vai dar. Um dos gêmeos passou mal à noite. - Melory havia tido gêmeos meses depois que eu me mudei pra La Push de vez. – Avisa a seus avós pra mim!
Ainda fiquei algumas horas conversando com meu pai ao telefone e assim que entrei, Jake me viu entrando de cabeça baixa e veio na minha direção.
– O que foi? - balancei o celular e disse.
– Meu pai não vai poder vim, um dos filhos dele passou mal, então...
Ele me abraçou e sussurrou no meu ouvido:
- Que pena, amor. Você estava tão feliz que ia vê-lo hoje! - eu o abracei forte fazendo ameaça de chorar, logo em seguida minha mãe chegou perto da gente. Contei a ela o que havia acontecido e a meus avós também e eles ficaram tristes.
Mas apesar desse imprevisto, a noite seguiu tranquila e boa. Anne ligou desejando a todos um feliz natal e quando ela soube que Jake estava comigo, ela quase “enfartou”, choramingou e tudo (Anne queria muito conhecer Jake pessoalmente, eu sempre mandava fotos dele pra ela). Quase no final da festa, eu e minha prima Bia estávamos combinando de ir a praia no dia seguinte (Eu, Jake, ela e o namorado).
– , por que a gente não vai a praia amanhã? Eu aposto que esse lugar pra qual você se mudou nem tem praia e eu sei o quanto você adora!
– Na verdade, prima, lá tem uma das praias mais bonitas que eu já vi e fica perto de onde eu estou morando agora... Pena que os dias lá são de muita chuva, quase não dá pra aproveitar.
– Então por que você não volta pra cá? - olhei na direção de Jacob que estava conversando com um primo meu e ele olhou pra mim. Bia ficou com aquela cara "eu também quero um pra mim". - Nem precisa responder, já entendi tudo!
– Eu ouvi alguém dizer que vai a praia?! – Vic, uma outra prima nossa, se jogou em cima da gente se convidando. Nem eu e nem a Bia gostávamos muito da Vic, mas já era tarde pra dizer não. E do nada nosso passeio a quatro virou uma excursão.
Capítulo 46 - Dia de praia
No dia seguinte acordei cedo. Quer dizer, nem dormimos pra falar a verdade. Chegamos em casa por volta das 5:00 da manhã, até que fomos comentar sobre a festa, fomos tomar banho e tudo mais já era 7:30, hora de levantar. Tínhamos que encontrar o pessoal às 8:00,isso se queríamos mesmo ir à praia. Sorte do Jake que mal chegou e já foi dormir. Eu e minha mãe ainda ficamos um bom tempo conversando na sala. Estava com muita vontade mesmo de ir à praia que nem me importei com o cansaço. Quando deu 15 pras 8, fui até o quarto onde Jake estava dormindo, ver se ele já estava pronto, quando abri a porta dei de cara com um Jake esparramado na cama.
– Meu Deus, Jake, você ainda não tá pronto! - eu já estava arrumada e sentei na cama ao lado dele.
– Pronto! - Jake me olhou com uma cara de sono. - Pronto pra quê?
– Mar, sol, praia, você esqueceu?! - levantei e puxei o lençol e dei um grito baixo pra não chamar a atenção. - Jake! - joguei o lençol em cima dele e cobri o meu rosto. – Jake, já pensou se fosse a minha mãe, ou pior, o Alex, o que eles iam falar?! -Jake tinha dormido totalmente sem roupa. Não que a visão fosse de toda ruim.
Ele sentou e começou a rir.
– Isso sim seria um problemão daqueles!
Eu tirei a mão do rosto devagar.
– Engraçadinho. Se cubra e então, vai ou não vai?
– Você não gosta? - fiz uma "falsa" careta de desaprovação e ele riu. – E você já tá pronta?
– O que você acha? - levantei e dei uma rodadinha.
– Você vai assim?
– Qual o problema, Jake? - ele me olhava de cima a baixo. Meu biquíni não era assim tão indecente, era um cortininha azul com lacinho. Até pus uma canga/camisa por cima. – Ah para, Jake. Eu vou à praia e não a uma igreja! - ele continuava me olhando sério, então me virei, pus os óculos escuros e completei. – Se você não vai, eu vou sozinha! - mas que depressa Jake levantou da cama e disse.
– Me espera aqui, eu volto num minuto! - entrou no banheiro que tinha no quarto e eu tive que rir do meu "feito".
– Foi o que pensei!
Quando chegamos a Santa Monica, uma das mais belas praia de Los Angeles, não havia quase ninguém no ponto marcado. Já passava das 9:00 quando todo mundo se reuniu e olha que só havia 10 das 15 pessoas que disse que iam. Três amigos do namorado da Bia que foram convidados de última hora apareceram, então éramos eu, Jake, Bia, Bruce (namorado da Bia), Vic, Tiago, Luiz, Theo, Felipe e Ana que eram primos de 2º grau da gente.
– , esse é o Tiago, Luiz e o Theo, você não se importa deles virem com a gente?
– Claro que não, Bruce, quanto mais gente, melhor! -Tiago deu um sorrisinho pra mim, Jake me puxou pelo braço e sussurrou no meu ouvido.
– Eu não fui com a cara desse Tiago!
– Se acalma, ceninha de ciúmes aqui não dá! - até então eu não tinha reparado direito no tal Tiago, até que era bonitinho o danado. - Eu sou mais você! - lhe dei um selinho tentando acalmá-lo, virei pro pessoal e disse: – Então vamos?
– Prima, não vai dar todo mundo no meu carro! - Bia disse, mas o Felipe logo nos tranquilizou dizendo que estava com o carro dele.
– Não se preocupa, Bi. Eu, o Luiz e o Theo não vamos com vocês! - Tiago disse abraçando ela.
– Como assim, T? - perguntou Bruce.
– Temos umas paradas aí pra resolver! - disse Theo olhando pros outros dois.
– Encontramos com vocês mais tarde! - Luiz falou se despedindo da gente.
E depois que nós nos despedimos dos 3 fomos finalmente pra praia. A divisão foi assim: Eu, Jake e o namorado da Bia e a própria no carro dela, Ana e Vic junto com Felipe.
O dia na praia foi muito divertido, há tempos eu não me divertia tanto com meus primos (pelo menos 3 deles). Toda vez que passava uma moça bonita e Jake olhava, eu o cutucava e ele fazia a mesma coisa quando me via olhando pra um rapaz. Quase perto do pôr do sol eu e Jake fomos passear na beira da praia, a água molhando nossos pés, o que me lembrou o dia que nos encontramos em La Push. Quando voltamos e nos reunimos com o pessoal de novo, Felipe, Ana e Vic já tinham ido embora. Bia e o namorado é quem estavam a nossa espera. Quando chegamos em casa havia uma surpresa, finalmente eu consegui ver meu pai. Ele estava com Antony, um dos gêmeos (a minha mãe e ele mantinham uma relação harmoniosa, ela só não gostava da Melory).
– Pai! - o abracei. – Não disse que vinha visitar vocês e trouxe o Jake comigo! - puxei ele e apresentei Jacob a meu pai, que no começo teve a mesma reação da minha mãe ao me ver abraçar e beijar ele.
47 - Feliz ano novo
Depois da festa de natal agora estávamos organizando tudo para a festa de fim de ano. Toda família estava reunida pra um churrasco na casa da minha avó.
– Eu quero que a festa esse ano seja aqui! -falou minha avó me abraçando – Afinal, é o ultimo ano que passo com a minha neta!
– Vovó eu prometo sempre vim visitar você e o vovô. Garanto a senhora que ainda vamos fazer várias festas juntas! -eu a abracei.
– Pode deixar D. Cecilia, eu me encarrego de trazê-la! -gritou Jake do outro lado do quintal.
– Se você diz meu filho, eu acredito porque essa aqui puxou o pai!
– Vovó, assim vou ficar de mal! - reclamei fazendo biquinho e ainda abraçada a ela. Rimos e eu dei um beijo estalo em sua bochecha (eu nunca ia ficar realmente de mal com a minha avó, eu amava meus avós), de canto de olho vi Jake rir - eu sei que ele me achava uma criança, às vezes.
O clima era de pura descontração, minha vó estava contente de ver boa parte da família reunida ali no quintal da casa dela e mais feliz ficou quando todos que estavam presentes concordaram em se reunir novamente no ano novo. Bia disse que seria uma "não" despedida de toda a família já que era rara a oportunidade de encontrar todos de uma vez só reunidos, e sabe-se lá quando isso ia acontecer de novo. Só a doida da Bianca pra falar isso, mas eu tinha que concordar com ela. Sabe-se lá quando eu ia ver todos novamente.
Faltava apenas um dia pro dia 31. Estava em meu quarto, havia chegado do shopping. Jake tinha escapado dessa vez, Alex o pegou primeiro os dois ficaram consertando uma peça do carro. Ele entrou no quarto e me abraçou por trás e perguntou.
– Tá pensando em quê? -eu estava diante do espelho.
– Eu estava aqui pensando como a minha vida mudou em apenas um ano. Antes eu pensava que era feliz, aí eu conheci você, Emily, o pessoal, e agora não mais me imagino sem vocês! -Jake beijou meu pescoço e disse
– Também não imagino nossas vidas sem você! -nós começamos a nos beijar e de repente eu me lembrei de algo.
– Ah Jake, enquanto estava no shopping Emily me ligou pra saber como estávamos e quando vamos voltar. Ela disse que já estão todos com saudades...
– Só se for de você!
– Hum bobo, você também faz falta e ela também mandou te avisar que Billy reclamou que você não ligou pra ele. -Jake me soltou.
– Eu vou ligar pra ele agora! -eu o agarrei pelo braço lhe puxando em direção à cama.
– Antes deixa eu lhe mostrar o que comprei pra amanhã! -Jake olhou pras sacolas em cima da cama colocando a mão na cabeça parecendo saber o que vinha.
– Mais roupas!
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A casa dos meus avós estava mais cheia que no natal, até meu pai estava lá com a mulher e os dois filhos. Mas logo foram embora. Vi e revi parentes que há muito tempo não via. Jake e eu rimos, comemos e dançamos muito. E quase na metade da festa, me virei pra ele e perguntei:
– Você quer conhece aquele lugar que eu te falei?
– Agora?!
– É, quer?
– Quero, mas e a sua mãe? -eu o peguei pela mão e o puxei em direção a ela apontando.
– Não se preocupe, ela está tão bêbada que só vai me procurar amanhã! -minha mãe estava deitada num sofá abraçada a Alex, os dois estavam dormindo. Eu pedi o carro da Bia emprestado, Jake olhou desconfiado pra mim.
– Eu pensei que você não soubesse dirigir? -Jake sentou no banco do carona e eu ao volante olhei pra ele e sorri.
– Eu nunca disse que não sabia dirigir, apenas disse que não tinha permissão! -arranquei com o carro e Jake queria a todo tempo saber aonde íamos.
– Onde você está me levando!? -ele olhava por entre a janela algumas pessoas que passava por nós e gritavam palavras de felicitação que gritávamos em retribuição. Eu virei numa rua, eram quatro da manhã, mostrava o display do carro. Andamos mais um pouco com o carro e parei, desliguei o motor desci do carro.
– Chegamos? -Jake perguntou me seguindo.
– Não, de agora em diante só podemos seguir a pé - apontei pra uma trilha, uma subida na verdade. - Vamos rápido o sol já vai nascer!
A cadeia de montanhas San Gabriel ficava atrás da casa dos meus avós. Subimos, passamos por dentro de uma pequena floresta.
– Chegamos! -eu larguei a mão dele e fui até a beirada. Olhei o horizonte e disse- Bem a tempo, veja. Não é lindo? -Jake chegou mais perto pra ver também.
– É bonito mesmo! -do alto da montanha dava pra ver quase todo lado sul de Los Angeles. O sol ia iluminando casa por casa à medida que ia avançando sobre elas, Jake olhou pra mim e perguntou.- Como você encontrou esse lugar?
– Um dia estava chateada por ter brigado com a minha mãe. Eu já tinha ouvido falar desse lugar, mas nunca tive coragem de subir até aqui, mas aí ao invés de ir pra casa dos meus avós, vim até aqui. – respondi ainda com os olhos fechados pra sentir o calor do sol. Me virei olhei bem nos olhos dele e completei. - Eu nunca trouxe ninguém aqui, você é o primeiro. Esse é o meu lugar secreto!- dei um meio sorriso e de repente peguei a mão dele e comecei a puxá-lo mata adentro.
– Pra onde a gente vai agora?! -Jake perguntou meio que assustado.
– Vem. Quero te mostrar uma coisa! - paramos em frente a uma cabana pequena e velha.
– Quem mora aqui?
– Ninguém! É aqui que eu venho quando quero ficar sozinha. - puxei ele em direção a casa.
N\A: Oi lembram dessa fic pois é ela não entrou em hiato não no minimo ela tirou umas ferias mais está de volta com a corda.o romantismo .as aventuras e tudo mais do casal mais lindo do mundo das fics #vendendoosmeuspesornagens kkkk.mais digam ai vocês não gostam da estória??
Eu espero responder muitos comentários,pq agora agente pode e eu também.
Bom é isso boa leitura e agradeço aos fãs que souberam esperar arrependimento eu garanto que não teram.Convencida!!!! MAIS CONTO COM VOCÊS PRA ISSO.