Capitulo 1
Pov
Acordei sentindo algo apertar minha perna e uma forte dor de cabeça.
- Como se sente querida? – uma senhora de branco falou assim que me viu, ela estava colocando algum medicamento no enorme soro.
- Com dor. – sussurrei com dificuldade. – O que aconteceu? – perguntei, meio confusa, tentando me lembrar de algo.
- Você não se lembra do acidente. – ela disse, fazendo com que minha mente voltasse ao passado.
Estávamos no carro. Meus pais e eu voltávamos do Shopping, mais um dia de compra. Eu estava olhando todos os meus novos presentes, enquanto meus pais brigavam pelo mesmo motivo, gastos. Lembro-me de ouvir a discursão aumentar, mas eu não me importava já que eram frequentes brigas. Mas desta vez foi diferente. Lembro-me de ouvir minha mãe gritar algo no mesmo instante em que sentimos o impacto, tudo escureceu e eu apaguei...
Lembro-me de acordar e me ver no meio da lataria totalmente amassada, de ver minha mãe completamente ensanguentada e de ver a perna do meu pai no meio de toda lataria. Lembro-me de sentir uma dor horrível na perna e de como estava fedendo aquele carro e novamente caí no mundo da escuridão.
- Calma querida. – a enfermeira falou, me entregando um lenço de papel. Foi aí que percebi que chorava incontrolavelmente.
- Cadê meus pais? – perguntei entre soluços, com esperança de que eles estivessem vivos.
- Sinto muito. – ela disse com a voz fraca e eu sabia o que tinha acontecido de verdade. Senti meu mundo desmoronar, como viver sem meus pais, como viver?
[...]
Acordei meia sonolenta depois de tomar algum calmante, abri meus olhos com uma certa dificuldade e encontrei uma mulher me encarando. Ela era bonita, aparentava ter uns vinte e oito anos, seus cabelos castanhos batiam nos ombros, ela usava óculos e estava séria.
- Bom dia, , meu nome é Claudia, sou assistente social e a partir de agora estarei cuidando de você. Encontramos alguém para ficar com sua guarda: um irmão da sua mãe que mora em Forks, Charlie, conhece? Bom, ele esta vindo para te levar para morar com ele. – ela disse, me analisando e se aproximando, sentando na cama. – , eu imagino como deve estar sendo complicado para você, mas pense que talvez mudar seja o melhor. – ela disse dando um leve sorriso.
Como não se lembrar do tio Charlie? Ele enviava um presente para mim todo ano e de vez enquanto íamos para Forks, mas fazia tanto tempo que eu não o via... E se algo tivesse mudado?
Eu não queria mudança, queria minha vida e meus pais de volta, será que não poderia voltar a ter minha vida normal? Porque ninguém queria saber como eu me sentia realmente, porque ninguém se importava comigo? Porque me olhavam com pena? Eu estou viva e perfeita, não preciso de pena, preciso de amor.
Pov Jacob
- Cara, foi você que pediu isto. – o idiota do Seth não parava de falar ao meu lado, eu sei que tinha sido decisão minha, mas eu precisava entender.
- Cala a boca Seth. – falei irritado me levantando e entrando em casa.
Talvez eu tenha feito burrada quando pedi para a Bella se afastar, mas eu precisava deste tempo, precisava verdadeiramente entender o que eu sentia por ela, mas me doía muito imaginar que ela não sentia sequer minha falta.
- Jacob, você precisa entender que ela o ama. – meu pai falou assim que me viu, ele sabia que eu estava sofrendo, como eu era fraco! Lutei tanto por ela e agora ela o
escolhe. Nem dei ouvidos para o meu pai e entrei no quarto batendo a porta com toda força, sabia que a próxima batida ela seria arrancada.
Tentei, sem sucesso algum, dormir. Minha mente estava naquela noite aonde ela veio me ver, no nosso beijo que eu sei que mexeu com ela, mas era incrível como ele estava agarrado nela. Ouvi a voz do Charlie então resolvi ir para a sala.
- Pois é Billy, ela vai casar. – ouvi a voz do Charlie e em sua mão estava um convite, nem me importei e puxei o convite fazendo com que o Charlie e meu pai me olhassem indignados.
Isabella Swan e Edward Cullen convidam você para a celebração do casamento...
Deixei o convite no chão e saí correndo, realmente ela preferia a morte à vida, preferia mudar por uma pessoa que está morta.
O que me deixava mais furioso era saber que eu fiz de tudo e recebi nada em troca.
- Jake, eu te amo, mas amo ele também. – ouvi sua voz firme e caí no chão agarrando minhas pernas enquanto a chuva molhava o meu corpo.
Que amor é este, que amor que dói e que machuca?
Senti a raiva aumentar então deixei a transformação acontecer, eu precisava sumir e nunca mais voltar.
Capitulo 2
O dia da alta enfim tinha chegado e pelo que a enfermeira tinha me falado eu iria direto para casa do tio Charlie, que estava assinando minha alta. Eu ainda não tinha o visto, já que quando ele chegou eu estava dormindo, para variar...
Iria sentir falta do hospital, já que sei que irei dormir depois de alguns segundos da cruel realidade.
- Tá acordada, garota. – um homem moreno com um bigode meio estranho falou me analisando, olhei fixamente e sabia que ele lembrava alguém.
- Tio? – perguntei meio incerta, o vendo abrir um enorme sorriso.
- Pensei que não se lembrava de mim, querida. – ele disse me abraçando com cuidado. – Bom, você já está liberada, vamos? – ele perguntou dando um leve sorriso.
- Tio, porque está fazendo isto por mim? – perguntei, precisava ter certeza que não era por dó ou remorso.
- Eu nunca iria te abandonar querida, se fosse ao contrário seu pai faria o mesmo. – ele disse beijando minha testa e me dando um enorme abraço e pela primeira vez depois de alguns dias me lembrei de o que era se sentir segura.
[...]
- Chegamos, querida. – ouvir meu tio falando enquanto cutucava meu braço, olhei pela janela do avião e percebi que chovia na cidade, então coloquei meu casaco e saímos para ir pra casa.
- Bella deve estar por aqui. – ele disse olhando para os lados como se estivesse procurando por alguém. – Vamos pegar suas coisas. – ele disse me conduzindo para retirar minha bagagem, assim que voltamos para a parte Central do aeroporto vi meu tio acenar para uma moça com os cabelos castanhos, magra e o olhar abatido.
- Pensei que tinha esquecido. – meu tio falou se aproximando da garota, que somente sorriu em resposta.
- se lembra da Bella? – meu tio perguntou apontando para a moça. Confirmei com a cabeça e entramos no carro com destino a minha nova casa.
Meu tio dirigia o carro lentamente devido a estrada estar molhada pela chuva e a Bella lia um livro qualquer me trazendo a lembrança de quantas vezes deixei de estar com meus pais por coisas fúteis. Não demorou muito para chegarmos à casa que aparentava ser simples, tinha uma viatura de polícia parada a frente, eu não questionei o porquê, então meu tio e a Bella me ajudaram a tirar as malas do carro.
- Você vai ficar no quarto com a Bella, já que ela vai casar. – meu tio disse com cara de poucos amigos e deixando bem claro que era contra o casamento.
- Vamos subir. – Bella falou subindo as escadas eu a segui levando uma bolsa nas costas. – Deixa que depois meu pai sobe com as outras. – ela gritou, então subi calmamente.
Seu quarto era bem simples: uma cama de casal no centro, um espelho enorme no canto, uma escrivaninha cheia de livros e com um notebook em cima, uma estante onde eu acredito que ela colocava as roupas. Na verdade o quarto não tinha nada
demais além de algo estranho pendurado na cabeceira da cama, me aproximei e quando ia pega,r ela falou:
- Afasta sonhos ruins, ganhei de um amigo. – sua voz saiu meia triste, mas ela logo deu um fraco sorriso. – Costuma funcionar, acho que pode te ajudar. – ela disse se sentando na cama, eu esperava que realmente aquele troço pudesse me ajudar.
[...]
Eu estava assistindo algo na TV junto com o meu Tio. A Bella tinha saído, então estávamos sós, ouvi o telefone tocar e logo meu tio correu pra atender.
- Oi, Billy, quanto tempo! Cheguei hoje, sim ela veio... Ah, vou ver se ela quer ir... Bella foi para os Cullens, como sempre... Alguma noticia dele? Tá bom. Tchau! – ele disse me olhando. – Era meu amigo nos chamando para ir lá. Você quer? – ele perguntou me encarando, talvez fosse muito bom conhecer alguém, então confirmei com a cabeça, vendo meu tio sorrir.
[...]
Assim que chegamos à casa do amigo do meu tio percebi como humilde era a casa, entramos e fomos recebidos por um homem de cadeira de rodas.
- Charlie, e você deve ser a , não? – ele perguntou sorrindo, estendendo a mão. Eu respondi com um aperto e um sorriso. – Entrem! – ele disse abrindo espaço para entrarmos.
A casa era super simples tanto por dentro como por fora, na sala tinha uma enorme televisão e um quadro com a foto da família, pelo visto ele tinha duas filhas e um filho, já que na foto tinha uma mulher duas meninas e um menino de colo.
- Hoje eu quero ver se seu timinho vai ganhar. – meu tio falou, fazendo com que o cara soltasse uma enorme gargalhada.
Enquanto eles se divertiam com o tal jogo, eu me sentia totalmente presa a tudo aquilo então resolvi ir beber água. Assim que cheguei na cozinha ouvi um som estranho vindo de um quarto que tinha ao lado da cozinha, então me aproximei e encostei a cabeça na porta tentando ouvir algo, até que a porta simplesmente caiu, expondo um garoto moreno com um controle na mão.
- Desculpa. – sussurrei roxa de vergonha.
- Estava quase quebrando mesmo. – ele disse se aproximando e foi aí que percebi que ele estava sem camisa nesse frio imenso. – Você é a prima da Bella não é? – ele disse levantando a porta sem nenhum sacrifício.
- Sou sim, meu nome é . – disse dando um leve sorriso.
- Prazer, sou o Seth, então o que você está fazendo aqui? – ele perguntou me analisando.
- Meu tio veio assistir um jogo, então...
- Você não queria ficar só, entendo! Gosta de jogar videogame? – ele perguntou apontando para o controle, então confirmei com a cabeça, qualquer coisa seria melhor do que aquele jogo.
- Então vamos jogar. – ele disse, dando passagem pra que eu entrasse no pequeno quarto, não demorou muito para que ele pegasse outro controle e colocasse um jogo qualquer na TV.
[...]
- Você é muito ruim. – ele disse rindo, enquanto ganhava mais uma etapa.
- Eu sei. – falei envergonhada, fazendo com que ele gargalhasse mais, eu não entendia o porquê, mas me sentia bem ao seu lado, logo meu tio apareceu na porta e ficou parado nos observando.
- Te achei garota, pensei que tinha se perdido. – ele disse depois de algum tempo.
- Não tio, é que ele me chamou para jogar. – falei apontando para o Seth.
- Oi Seth. – meu tio falou sorrindo.
- Tudo bem Charlie? – Seth respondeu desligando o vídeo game.
- Que bom que se conhecerão, amanhã a começa na escola da aldeia e seria bom conhecer alguém, eu não consegui vaga em Forks. – meu tio disse fazendo com que o sorriso do Seth aumentasse.
- Será super bem vinda. – Seth disse sorrindo.
Eu me sentia bem ao seu lado e fiquei feliz de saber que já conheço alguém da escola, talvez assim fosse mais fácil, talvez...
own q fofa a fic...ja estou adorando!!!! to ansiosa pra ler o proximo e ver como ela vai conhecer o nosso lobinho rs
ResponderExcluirGOSTEI MUITO DA FIC,CONTINUA.
ResponderExcluirA fic é O.T.I.M.A!!! Estarei acompanhando.
ResponderExcluirEsse fic promete hemmm, flor é claro que não vou perder nenhum capítulo, por favor poste logo.. bjs :-)
ResponderExcluirAdorei a fic, vou acompanhar...
ResponderExcluirGostei muito da fic...perai,palavra errada,eu NAO gostei da fic...
ResponderExcluirEu ADOREI a fic
Continue
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