2 de abril de 2014

Leah Clearwater e O Forasteiro by Nubia Ruz

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Leah Clearwater e O Forasteiro

Leah Clearwater e O Forasteiro



Heart Attack - Ataque Cardíaco By Demi Lovato
Arrumando minhas defesas
Porque não quero me apaixonar
Se alguma vez fizesse isso
Acho que teria um ataque cardíaco
Nunca coloquei meu amor em jogo
Nunca disse ´´sim`` para o cara certo
Nunca tive problemas em conseguir o que quero
Mas quando se trata de você, nunca sou boa o bastante
Quando não me importo
Posso manipulá-los como um boneco Ken
Não lavarei meu cabelo
Depois os farei balançar como uma bola de basquete
Mas você
Me faz querer agir como uma garota
Pintar as unhas e usar salto alto
Sim você
Me deixa tão nervosa
Que não consigo segurar sua mão
Você me faz brilhar
Mas eu disfarço
Não vou demonstrar
Então estou armando minhas defesas
Por que não quero me apaixonar
Se alguma fizesse isso
Acho que teria um ataque cardíaco 3x
Nunca derramei uma gota de suor por outros caras
Quando você surge, eu fico paralisada
E toda vez que eu tenho ser eu mesma
Dá tudo errado como um grito por socorro
Isso não é justo
A dor é mais confusa do que vale o amor
Eu sufoco querendo ar
Parece tão bom, mas você sabe que machuca
Refrão novamente
Os sentimentos se perderam em meus pulmões
Eles estão queimando, preferia estar dopada
E não há outra pessoa para culpar
Tão amedrontada que eu disparo e fujo
Estou voando muito perto do sol
E eu explodo em chamas
Você me faz brilhar
Mas eu disfarço
Não vou demonstrar
Então estou arrumando minhas defesas
Por que não quero me apaixonar
Se alguma vez fizesse isso
Acho que teria um ataque cardíaco 5x

Vazio!
É o que tem dentro de mim, desde que meu namorado me trocou pela minha prima e melhor amiga da onça. Depois veio à morte do meu pai e a minha transformação, para completar o meu círculo de azar e tristeza.
Agora eu corro por ai me transformando em uma loba peluda tamanho família e ainda por cima, tenho que receber ordens do babaca do meu ex, Samuel Uley. Qual é? Só posso ter jogado pedra na cruz, cuspido e ter colado chiclete e ainda ter dançado funk nua em cima da mesa da santa ceia.
E ainda só pra terminar de massacrar com o resto da minha dignidade, fui madrinha de casamento da Emily e Sam. Minha mãe me obrigou, acreditam? Tive que ver de camarote o homem que eu julgava ser o amor da minha vida todo alegre ao se casar com a cicatriz, julga Emily.
Bem, mas agora a coisa tá preta.
Agora os queridinhos dos Cullen têm permissão permanente para atravessarem a fronteira quando bem quiserem, já que Jacob nos fez o favor de sofrer o imprinting pela filhote de cruz credo que eles carinhosamente chamam de Renesmee. Nome mais esquisito. Argh! Coitada da garota. Bem, e agora eles ficam por aqui infectando o nosso ar com o cheiro podre deles.
Vê se eu posso com isso? Argh... Por que ainda não fui mordida por um vampiro e o veneno deles acaba logo com a minha vida? Porque você foi muito bem treinada para se defender Leah. Minha loba interior respondeu. Cala a boca que ninguém te perguntou nada. Ótimo, agora falo comigo mesma.
– LEAH? - alguém gritou meu nome no mesmo segundo que recebi uma almofada na cara tirando-me dos meus devaneios.
– Quem foi o filho da mãe que se atreveu a jogar essa almofada em mim? - perguntei de pé irritada fuzilando cada um deles.
– E somos filhos do pai também. - Embry falou fazendo todos rirem.
– Sam tava te chamando há horas, o que você tanto pensava que não o ouviu? - Quil perguntou.
– Nada que seja da sua conta moleque irritante. - rebati cruzando os braços, nervosa. Eu nem deveria está aqui.
– Sai desse TPM eterno, mulher. - Paul falou estalando os dedos em volta de si.
– Você vai ver o TPM eterno quando eu o socar no seu rabo, Paul. - falei por entre os dentes fazendo todos se calarem. - Olha Sam, você tem alguma coisa importante pra falar além de todo esse blá blá blá chato pra caralho? - perguntei a ele que me olhou confuso. - Foi o que eu pensei. Então tchau. - falei caminhando para a porta e saindo finalmente daquela casa.
–Isso é falta de homem. - ainda pude ouvi Paul falar.
Por que ainda continuo nessa porcaria de vida ein? É, por que eu ainda continuo nessa reserva convivendo com todas essas pessoas que não me suportam e ficam me olhando com pena? Já tenho 23 anos, ainda moro com a minha mãe e meu irmão. Não tenho emprego, não fui para a faculdade e ainda ganhei o posto de mulher sem coração, rainha do gelo e a megera de La Push que foi trocada pela prima cicatriz. Chame-me do que preferir.
Eu não tenho que aturar isso. Não foi nada disso que planejei pra minha vida. Eu não pedi por nada disso.
Mas quer saber? Chega. Preciso sair desse poço sem fundo que toda essa porcaria de magia ancestral me jogou a ponta pés aos risos

oOoOoOo

Dois meses depois...
– Então Paul, Brad e Collin ficam com o turno das 3 horas da tarde. Leah, Jacob e Embry pegam em seguida e...
– Tenho compromisso, fico com o turno de madrugada. - interrompi Sam enquanto olhava para minhas unhas recém-feitas. Isso era mais tempo do que o suficiente para fugir.
– O quê? - Sam perguntou debilmente.
– Você não é surdo, ouviu muito bem o que eu falei. - respondi em tom cansado.
– Leah! - ele me repreendeu em seu tom de alfa. Puff... Grande merda!
– Então já que terminei por aqui, eu vou embora. - levantei e caminhei até a porta.
– Ainda não terminamos, então acho melhor você sentar Leah. - Sam falou tentando controlar para que sua voz não saísse muito alta.
– Já deixei avisado. - falei sem me importar com a sua ordem e saí daquela casa.
Caminhei tranquilamente chegando até minha casa e entrando no carro saindo daquela reserva. Era ótimo ver que as ordens do Sam não fazia mais efeito em mim, eu já tinha largado o bando, agora só faltava todos saberem disso.
Três horas bastou para que eu resolvesse os meus problemas e as minhas últimas pendências e então voltei para reserva desejando tomar um longo banho. Mas chegando perto da minha casa vi que não teria sossego agora. Estacionei o carro e bufei irritada. Saí do carro e entrei em casa com a minha melhor cara de paisagem e inocente rodando as chaves do carro no dedo.
– Boa tarde. - falei para todos e dirigir-me para o corredor.
– Leah, temos que conversar. - minha mãe falou séria.
– Pois não? - falei voltando-me e encarando Sam que tinha um sorriso de canto na porcaria daquele rosto.
– Recebemos queixas de que você não tem recebido muito bem as ordens do seu alfa. - o velho Áteara foi quem se pronunciou.
– O que exatamente o Sam falou? - perguntei me escorando na parede do corredor e fuzilando aquele filho de uma puta. Sim, filho da puta. Pois a minha ex sogra, nunca foi com a minha cara mesmo.
– Só falei a verdade. - Sam falou cruzando os braços dando de ombros. - Que você tem desrespeitado seu alfa. - ele continuou retribuindo o meu olhar.
– Se é só isso, tô caindo fora. - falei, mas parei quando ouvir a voz do Billy.
– Leah, Sam é o seu alfa e você tem que respeitá-lo. - ele falou como se eu não soubesse disso.
– Ele não é mais o meu alfa. - falei tranquila. - Ele nunca foi na verdade. Só está ai servindo de substituto para o Jacob que não quer viver essa merda de responsabilidade para ficar por aí bancando o coitado e sobrou pra ele bancar o chefe idiota. - falei e vi Sam trincar o maxilar. - E se vocês querem saber, eu tô fora. JÁ ESTOU FARTA DESSA MERDA DE VIDA. - gritei assustando a todos.
– Leah? - minha mãe falou me questionando com o olhar.
– Estou largando o bando, mãe. É isso o que está acontecendo. - falei e todos ficaram de pé me fitando.
– Leah, se está fazendo isso por causa do bebê, você sabe que isso ia acabar acontecendo uma hora ou outra. - Sam falou me pegando de surpresa. Por essa eu não esperava. Não mesmo.
– Sam, sem querer ser rude, mas já sendo... Pouco me importa você e sua vidinha de casado e muito menos o que acontece entre você e a sua mulher. Todos aqui sabem muito bem que eu odeio essa merda toda de ser uma loba e de ficar correndo por aí, como se não tivesse nada mais importante para fazer. - apontei e respirei fundo. - Eu só estou retomando o controle da minha vida. Irei fazer a minha faculdade na Califórnia e deixarei toda essa porcaria de magia enterrada nesse buraco que vocês chamam de casa com a minha partida, a partir de hoje eu não me transformarei mais. - falei dando as costas, mas voltei a encarar a todos. - E só pra vocês verem que digo a verdade... - falei rasgando a manga da minha blusa mostrando que eu não possuía mais a tatuagem. - Eu renego a tudo isso. - falei fazendo com que os anciãos me encarassem com fúria.
– Você não pode fazer isso. - Sam exclamou com seus braços tremendo.
– Não estou pedindo a permissão de ninguém aqui, apenas estou informando a todos a minha decisão. - rebati sorrindo aliviada com a revelação. - Agora, se me derem licença, tenho que terminar de arrumar minhas malas, meu voo irá partir em 4 horas, e pretendo tomar um banho antes de sair. - falei caminhando para o meu quarto com um sorriso besta em meu rosto.


oOoOoOoOoOoOoOo

Seis anos se passaram desde que rejeitei o meu povo e o meu bando. E me atrevo a dizer que foi a melhor decisão que tomei em toda minha vida. De dois em dois meses entro em contato com a minha mãe para dar noticias e dizer que estou bem, e sempre tenho que ouvir os seus pedidos para voltar para casa.
E devo dizer que seu desejo finalmente foi realizado.
Graças ao Seth que sofreu o imprinting também por uma mestiça - metade vampira e não sei o quê - há dois anos atrás, e devo dizer que ele ficou muito triste no começo afinal a garota não entendia todo esse sentimento que o imprinting nos faz sentir e ficou assustada.
Mas passada essa fase - que só durou uma semana - eles vão casar e agora eu tenho que voltar para casa, já que Seth quer que eu seja sua madrinha.
É claro que neguei de imediato e relutei- e relutei muito na verdade - pois afinal prometi nunca mais colocar meus pés naquela terra novamente. Mas Seth abusou da chantagem emocional pra cima de mim, e eu me ouvir dizendo que SIM... Contanto que eu só voltasse no dia do casamento e ele achou justo.
E agora estou aqui parada na entrada da reserva encarando a placa de SEJAM BEM-VINDOS A LA PUSH há duas horas.
– Vamos lá, você já lutou contra vampiros. - falei pra me mesma. - Seja a mulher forte que você sempre foi. - continuei e liguei o carro entrando naquela reserva sentindo algo se agitar em mim.
Eu tinha que admitir que sentia falta de sair correndo a toda velocidade por aí, de sentir os meus pelos sendo bagunçados pelo vento, dos meus músculos se contraindo durante a corrida. Mas agora que voltei pra casa, vejo que fiz bem em sair daqui. Com a minha partida, deixei pra trás aquela Leah que todos detestavam. Não vou dizer que voltei a ser a mesma Leah antes do Sam, porque seria mentira, agora eu sou uma nova e melhorada Leah soltando ironias mais disfarçadamente. (risos)


oOoOoOo

Estacionei o meu carro em frente a minha antiga casa que agora pertenceria a Seth e a minha cunhada, já que Sue mudou-se para a casa do Charlie um ano depois que me mudei para a Califórnia.
É claro que não gostei muito disso, quer dizer, eu não nunca fui contra ao romance dela com Charlie mesmo ele sendo um dos melhores amigos do meu falecido pai. A ideia que não me agradava nem um pouco é que agora eu era meia-irmã da branquela songa monga da Isabella Cullen. Argh!!! Uma loba meia-irmã de uma vampira purpurinada. Credo!
Saí do carro e fiquei parada ali revivendo as minhas melhores lembranças e as piores também. Fechei os olhos e respirei fundo para controlar as lágrimas. Claro que sempre imaginei o que teria acontecido se ninguém tivesse se transformado. Se eu estaria casada e feliz com Sam. Mas eu paro e penso que um dia eu iria acordar em um casamento infeliz, já que não seríamos o verdadeiro amor um do outro. E a droga da magia do nosso povo fez questão de esfregar isso na minha cara. Eu sabia. Eu sabia que voltar não era uma boa ideia.
Já estava voltando para o carro quando ouvir falarem o meu nome. Merda!
– Leah. – era o Seth. Virei e o vi parado na porta com um sorriso largo em seu rosto.
Respirei fundo e larguei a maçaneta da porta do carro e me afastei da segurança que ele me proporcionaria e logo fui abraçada por Seth que me deu um abraço de urso chegando a até a me suspender do chão.
– Senti sua falta, mana. – ele falou depois de me soltar e acariciar o meu rosto.
Seth mudou muito nesses seis anos, cresceu e se tornou um homem maduro, bonito e até um pouco mais alto do que eu.
– Também senti sua falta. – falei agora tomando a iniciativa e dando outro abraço nele, deixando-o um pouco surpreso até. – Você não imagina como eu sentir a sua falta e da mamãe. – falei suspirando alto. Era a mais pura verdade.
– Você deixou seu cabelo crescer. – ele reparou quando nos separamos. – Ficou mais bonita assim. – ele falou fazendo um carinho no meu cabelo que agora batia no meio das minhas costas.
Olhei para a porta a tempo de ver uma garota de aparência de entre 17 e 20 anos, de longo cabelo liso e loiro mel, a pele branca mais não como os purpurinados. E o que me intrigou, os seus olhos eram de um verde d`água, que nunca havia visto um humano com aquela cor.
– Vem, quero que conheça a mulher da minha vida. – Seth falou puxando-me pela mão em direção a porta. – Leah, essa é a Katrina. – ele falou quando paramos em frente a garota que sorriu tímida pra mim. – Katrina, essa é a minha irmã Leah, uma das três mulheres mais importante da minha vida. – ele falou todo meloso indo abraçar a garota por trás fazendo-a sorrir mais largamente.
– É, você deixou meu irmão ainda mais meloso. – brinquei sorrindo feliz por ver Seth também feliz.
– Ele que me faz feliz Leah, não o contrário. – Katrina falou com os seus olhos brilhando e vi em seu dedo o seu anel de noivado.
K. & S. - Polyvore
– Fazemos um ao outro feliz. – Seth a corrigiu beijando seu pescoço.
– Eu realmente espero isso. – falei ficando séria. – Pois eu só lhe digo uma coisa Katrina... – apontei o dedo pra ela que ficou rígida deixando Seth com a cara fechada. – Faça o meu irmão infeliz e eu farei da sua vida um inferno seja lá onde você estiver. – ameacei. – E não me olhe assim Seth. – falei dando de ombros pra ele.
– Você não tem que se preocupar com isso Leah. – Katrina falou ainda com a expressão séria. – Eu só quero ver seu irmão feliz, e se depender de mim, ele ficará assim todos os dias. – ela falou firme.
– Eu realmente espero. – falei quando a porta abriu e ouvimos um grito.
– LEAH. – minha mãe gritou vindo me abraçar. – Minha filha, nem acredito que está aqui. – ela falava enquanto beijava todo o meu rosto.
– Também senti a sua falta mãe. – falei divertida enquanto ela ainda me beijava e me apertava em seus braços.
– Teremos tempo para conversar e colocar a o papo em dia. – minha mãe falou quando se afastou. – Mas vim buscar a noiva, temos que arrumá-la para o casamento afinal. – minha mãe falou animada. O sonho dela é ver os seus dois filhos casados. Eu pelo menos vou deixar a desejar. Hehehehehe...
– O meu irmão já chegou Sue? – Katrina perguntou do nada. Dessa eu não sabia. Aliás, não sei de muita coisa.
– Ele ligou e disse que teve uns imprevistos, mas que chegará a tempo de encontrá-la antes da cerimônia. –minha mãe respondeu.
– Acho bom mesmo. – Katrina falou irritada.
– Agora vamos, se despeça do seu noivo. – minha mãe mandou e eu tive que sair dali para não ter todos os dentes ficando podre de tanto mel que escorria do casal de pombinho na sala, que estava engolindo um ao outro em um beijo.
– Agora podemos ir. – Katrina falou entrando no carro da minha mãe.
– Vocês deveriam abrir uma fabrica de mel, vão ficar ricos. – brinquei fazendo as duas rirem.
– É que eu amo muito o seu irmão. – ela voltou afirmar fazendo meus olhos rolarem. Vai ser um longo dia...


oOoOoOo

Não fiquei nenhum pouco surpresa ao ver que paramos em frente a casa da cicatriz, quer dizer Emily, que já nos esperava na porta com o seu sorriso de orelha a orelha. Argh! Eu disse que era outra Leah, e não que eu já tinha esquecido o que aconteceu comigo com a sua vinda para La Push.
Saímos do carro e por um instante o sorriso da Emily vacilou quando me viu, mas eu sorrir de volta e ela me encarou confusa mais retribuiu o meu sorriso.
– Seja bem-vinda de volta Leah. – ela desejou do seu jeito doce de sempre. Fala sério!
– Obrigada. – agradeci olhando ao redor e vendo o pessoal do bando e outras pessoas que eu não conhecia.
Assim que o pessoal que estava no bando quando eu saí, me viram, vieram todos me cumprimentar até o Sam falou oi. Grande coisa.
Entramos na casa e todas as mulheres começaram a arrumar Katrina, fazendo seu cabelo, maquiagem, as jóias e por fim o vestido de noiva.
Katrina - Polyvore
– Você está linda minha filha. – minha mãe falou emocionada encarando a nora.
– Acha que o Seth vai gostar? – ela perguntou insegura.
– Se ele não gostar, é porque ele não estará enxergando direito de tanto nervosismo achando que você provavelmente pode acabar fugindo a qualquer momento. – brinquei enquanto me olhava no espelho e estava gostando do que via.
L.C. - Polyvore
Katrina sorriu agradecida pra mim.
– Agora vamos, antes que Seth realmente venha lhe buscar aqui. – falei e todas as damas pegaram os buquês de rosas cor de rosa assim como o da noiva e elas saíram do quarto.
– Mas o meu irmão ainda não chegou. – Katrina falou triste e irritada. – Até no dia do meu casamento ele se atrasa. – ela bufou.
– Bem, eu tenho que ir pro altar, qualquer coisa você grita ou sei lá. – avisei e sair da casa da cica... Emily, caminhando em direção à arrumação no quintal.
– Vejo que você está muito bem, Leah. – Sam falou parando a minha frente de repente.
– Me afastar desse lugar me fez bem. – falei dando de ombros.
– Leah, eu tenho que pedir desculpas por...
– Esqueça Sam. – o interrompi. – Não preciso das suas desculpas. A merda já foi jogada no ventilador há muito tempo, não tem porque querer limpar a bagunça agora. – falei passando por ele e caminhando pelo tapete vermelho vendo olhares nada maliciosos em minha pessoa. Realmente valeu a pena o dinheiro que gastei no vestido.
Caminhei direto ao altar e me coloquei no meu lugar de madrinha esperando a entrada de Katrina.

Vinte minutos depois...
– Por que ela está demorando tanto? – Seth perguntou andando de um lado para o outro com um olhar aflito e roendo as suas unhas.
– Calma Seth, parece que o irmão dela ainda não chegou. – falei tentando acalmá-lo e nada adiantava.
– E se ela desistiu? – ele perguntou olhando-me apavorado dando um passo em direção a casa.
– Não se atreva. – ordenei e então a marcha nupcial tocou anunciando a entrada da noiva, fazendo-o respirar aliviado.
Todos ficaram de pé e ao longe pude ver Katrina de braço dado com o homem mais lindo que já vi. Oh Oh...Fotos da Linha do tempo - Homens loiros, lindos e alto(o homem que leah se refere é ao o deus thor viu moçada?)
Ele era alto, tinha os ombros largos, o rosto másculo de traços marcantes, lábios um pouco rosados para um homem, mas que nada lhe afetava. Seu tom de pele era um pouco mais escuro que o da irmã. Em um movimento meio que hipnotizante, ele passou os dedos entre seu cabelo loiro tirando algumas mechas do seu rosto, que o vento novamente fez questão de colocá-los no mesmo lugar.
Olhei relutante para Katrina que estava com um sorriso largo e os olhos lacrimejados, querendo não ver o homem ao lado dela. Mas minha tentativa foi inútil. Quando vi, já estava encarando-o novamente. Ele como se sentisse alguém o observar, levantou seu olhar que imediatamente se encontrou com o meu e foi ali que senti todos os meus medos e desejos se realizarem bem diante dos meus olhos. Vi ele estancar no lugar olhando fixamente para mim.
Sua expressão ficou confusa, para em seguida mudar para surpresa e depois para de satisfação. Eu não estava acreditando que tinha tido o imprinting pelo o cunhado do meu irmão. Não podia ser. Lobas não podem ter imprinting. Ao que parecem podem sim.Rebateu minha consciência.
Mas o meu estava bem ali na minha frente me encarando com um sorriso que demonstrava pura felicidade. E então o medo cravou-se em meu peito. Medo por acabar sendo rejeitada e medo por ser obrigada a amar outra pessoa.
”...O imprinting não obriga ninguém a amar outra pessoa, ele apenas mostra o que nós simples humanos não conseguimos enxergar Leah, ao procurar pelo amor verdadeiro. Ele mostra a quem a nossa metade da nossa alma pertence e a completa ao encontrar o seu objeto de imprinting. Isso é mais do que uma simples obrigação...”
As palavras do meu pai soaram pela minha mente me acalmando novamente apenas por alguns segundos. Despertei somente quando ouvi a voz do Seth.
– Leah. – Seth exclamou surpreso olhando de mim para o cunhado espantando.
Olhei ao redor e vi nos rostos de todos aqueles que sabiam o nosso segredo a compreensão do que acabará de acontecer. Olhei para minha mãe que sorria pra mim secando uma lágrima que lhe escapou.
Olhei novamente para o irmão de Katrina que estava ao lado oposto que o meu, e vi que ele também me encarava. Desviei o olhar rapidamente e respirei fundo apertando o buquê em minhas mãos. Tudo que eu queria era correr para bem longe dali e nunca mais voltar.
Sentir os espasmos pelo meu corpo anunciando minha transformação e passei a respirar fundo várias vezes para acalmar a minha loba que lutava contra querendo sair e sobrepor a minha vontade. Ela estava sendo contra o meu desejo de fugir. De fugir dele.
Esse era outro mistério para mim. Nesses seis anos, não consegui parar de me transformar, estava mais controlada do que nunca, mas o meu espírito guerreiro nunca me abandou. Agora eu sei por que, ela estava pressentindo que isso iria acontecer.
Inferno! Um grande inferno duplo!

Good enough – Evanescence

Sob o seu encanto novamente
Eu não consigo te dizer não
Deseje meu coração e ele estará sangrando em sua mão
Eu não consigo te dizer não
Não deveria ter deixado me torturar tão docemente
Agora eu não consigo acordar deste sonho
Eu não consigo respirar mas me sinto boa o bastante
Me sinto boa o bastante para você
Beba desta doce decadência
Eu não consigo te dizer não
E eu me perdi completamente e não me importo
Eu não consigo te dizer não
Não deveria ter te deixado me conquistar por completo
Agora eu não consigo acordar deste sonho
Não posso acreditar que me sinto boa o bastante
Me sinto boa o bastante
Demorou muito, mas me sinto bem
E eu ainda estou esperando pela chuva a cair
Despeje a vida real sobre mim
Porque não consigo me apegar a algo tão bom assim
Eu sou boa o bastante para você me amar também?
Portanto tome cuidado com o que você me pede
Porque eu não consigo dizer não



oOoOoOoOoOoOoOoOoOoOo

Engoli o bolor que crescia em minha garganta a deixando seca e meus olhos úmidos, eu queria chorar e berrar contra tudo aquilo. Eu não queria nada daquilo. Mas só de pensar que eu poderia ficar sem ele a partir de agora, destroçava-me por dentro de uma tal maneira que fazia meu peito doer como se realmente estivesse ferido. O que eu faço agora meu Deus?
Passei toda a cerimônia olhando para a saída contando cada segundo, querendo entrar no meu carro e pisar fundo no acelerador para ir bem longe daquele lugar. Nunca tive tanta força de vontade como eu estava tendo agora, para não ter que olhá-lo, olhar para aquele belo rosto e... Para com isso agora Leah, lembre-se que ele não é nada pra você. Mas eu sentia um olhar constante em mim e eu podia jurar que era o dele. Quem mais seria? Daaarrr...
– O noivo pode beijar a noiva. Ouvi o padre dizer e todos levantaram aplaudindo o mais novo casal de La Push. E eu respirei aliviada.
Um por um foram dando suas felicitações ao casal e eu vi ai a minha oportunidade para fugir. Desci do altar segurando a barra do meu vestido, mas não dei nem dez passos e fui parada.
– Nem pense nisso. Seth falou segurando meu braço com força, atrasando minha fuga. Mas que fedelho filho... Não vou xingar minha mãe.
– Seth, por favor. - Falei apavorada vendo o cunhado do meu irmão vindo em nossa direção. Tentei soltar meu braço e o aperto de Seth ficou ainda mais forte. - Seth eu não...
– Ei Seth. - Tremi ao ouvir sua voz e Seth ergueu uma sobrancelha perante minha reação. Ele mais do ninguém deveria saber sobre as reações que sofremos. Olhei irritada para ele que apenas sorriu debochado. ÓTIMO! ÓTIMO E ÓTIMO!
– Chris, quero te apresentar minha irmã Leah. - Seth falou ficando ao meu lado segurando fortemente minha cintura para que eu não pudesse fugir.
– Olá. - falei baixo encarando seu peito evitando seus olhos.
– Olá Leah. Fui incapaz de não tremer novamente ao ouvi-lo pronunciar meu nome com aquela voz que soou tremendamente sexy aos meus ouvidos. –Prazer em conhecê-la. - ele estendeu a mão para que eu apertasse.
Fiquei olhando para sua mão decidindo se devia ou não segura-la e senti Seth me cutucar discretamente, e por fim acabei apertando sua mão meio incerta sentindo a eletricidade atravessar meu corpo. E quase tive um ataque cardíaco quando ele se aproximou e acabou por beijar minha bochecha bem perto do canto da minha boca. Posso ir ali rapidinho e me matar? É bem rapidinho mesmo.
– Chris, por que não acompanha minha irmã até o local da festa? - meu futuro falecido irmão sugeriu. Tem alguém querendo ser morto antes da lua-de-mel.
– Eu vou adorar Seth. - Chris respondeu empolgado demais. - Me acompanha srta.? - ele me estendeu a mão?...
– Eu... Eu... - que porra Leah. Deu pra gaguejar agora?
– Mas é claro que ela aceita. - minha mãe falou colocando minha mão na do Chris que a apertou com delicadeza. Gemi internamente ao sentir novamente aquela eletricidade. Tô ferrada... Não, ferrada é pouco.
– Não precisa, posso ir sozinha mesmo. - falei puxando minha mão, a qual foi segurada com mais firmeza, mas ainda sim, com delicadeza pelo deus a minha frente.
– Eu sei que pode, mas eu faço questão de acompanha-la seja para onde for. - ele falou sorrindo e meu coração acelerou ainda mais com aquelas palavras. Voltei a gemer quando vi a palavra RENDIÇÃO piscar em minha mente. NÃO. Não assim tão fácil.
Como não vi outra opção caminhei ao lado dele que atrevidamente rodeou minha cintura apertando de leve o meu quadril. Minhas pernas travam no lugar e olhei espantada para ele que sorria abertamente.
– Você agora é minha Leah. - ele falou com tanta segurança que engoli em seco. Ele parecia saber exatamente o que tinha acontecido ali. Será? Não. Para de divagar e dê uma resposta à altura Leah. Meu lado sarcástico mandou.
– Eu não sou sua, seu... - minha negativa foi interrompida quando sentir seus lábios se chocarem contra os meus.
Meus olhos arregalaram-se de surpresa e tentei empurra-lo, mas ele era mais forte do que eu e acabou por me prender entre seus braços forçando ainda mais sua boca contra a minha. Minha loba estava adorando tudo aquilo, de sentir a maciez de seus lábios e de sua língua se movendo buscando pela minha, mas o meu gênio ruim queria socá-lo por está me forçando a beijá-lo.
– Não resita Leah. - ele desgrudou sua boca da minha para sussurrar em meu ouvido. Não! A palavra PERIGO apareceu com luzes de neon em minha mente. Quase soltei um gemido quando fui pega de surpresa quando ele beijou meu pescoço segurando em minha nuca firmemente.
– NÃO. FIQUE LONGE DE MIM. - gritei empurrando-o com toda força que consegui reunir, fazendo ele cambalear para trás confuso.
– Leah, você não...
– EU MANDO NA MINHA VIDA, E NINGUÉM OU MERDA NENHUMA DE MAGIA VAI ME DIZER AO CONTRÁRIO. FICA LONGE. - gritei aos quatro cantos deixando-o sério. Sério até demais pro meu gosto.
Fiquei atônita quando ele rodeou minha cintura com seus olhos queimando em fúria. Ele estava irritado comigo? Ele não tinha motivos nenhum. Eu era a única que tinha motivos para está irritada ali.
– Você tem que entender e aceitar que eu sou o seu destino. - ele falava com os dentes trincados. - Você sofreu o imprinting e eu encontrei minha alma gêmea. Conforme-se. Você agora é minha e eu vou mostrar a você. - ele ditou sério e minha boca se abriu em um perfeito O.
Ele não tem o direito de falar assim comigo!
– Ora seu... seu... seu... - cadê meu vocabulário de palavrões? Voltem, não fujam de mim logo agora. Voltem. - Fique longe de mim. - mandei firme soltando-me dele.
Corri em sentindo contrário para onde íamos e acabei por entrar na floresta, eu podia ouvir muito bem os galhos e raízes rasgando a barra do meu vestido mais estava pouco me lixando para esse pedaço de pano inútil.
– LEAH! - ouvi ele gritar meu nome e olhei para trás para ver que ele estava a poucos metros de mim. Eu queria me transformar, mas não daria o gostinho pra ele me ver nua depois. Não mesmo.
Soltei um grito ao ser surpreendia por braços em minha cintura e algo mais que cutucava na base das minhas costas.
– Saiba que esse jogo de gato e rato, só está servindo para me deixar excitado. - aquele maldito sussurrou e foi agora mesmo que petrifiquei em seus braços. Aquilo que me cutucava era o... era o... Oh merda!
– Seu tarado. - falei bufando e dando-lhe uma cotovelada capaz de quebrar várias costelas ao mesmo tempo, mas tudo que ouvir foi sua risada.
– Sabe Leah... - ele deslizou suas mãos para a barra de dentro do meu vestido e puxou um pedaço para cada lado rasgando-o.
– Pare. - falei alarmada tentando me soltar e nada. Ele acabou por rasgar meu vestido e fiquei somente de calcinha no meio da floresta. Oh meu deus, dei-me forças. - Eu mandei parar. - voltei a falar mais seu aperto era firme e novamente ouvir barulho de tecido sendo rasgado e só então me dei conta que era minha calcinha. Oh Oh...
– Eu esperei muito tempo, tempo demais por você. - ele falou quando me encurralou contra uma árvore com ele as minhas costas. - 200 anos pra ser exato. E devo dizer que valeu a pena cada minuto desses malditos 200 anos. - ele mordeu meu pescoço e inconscientemente meu centro pulsou com seu gesto.
Resista Leah, você é forte. Resista. É FÁCIL PRA VOCÊ FALAR, SABE HÁ QUANTO TEMPO ESTOU SEM SEXO?
– Finalmente eu achei aquela que irá governar ao meu lado, que irá ser a mãe dos meus herdeiros, que viverá ao meu lado. - ele falava enquanto suas mãos subiam lentamente em direção aos meus seios que a essa hora já estavam mais duros do que pedra de desejo. - E que principalmente... - ele acabou com a tortura e deu um aperto firme fazendo com que eu gemesse. Ouvir seu riso e me amaldiçoei por isso. - Irá me satisfazer de todas as maneiras em cima de uma cama ou... até mesmo encostados em uma árvore. - ele fez com que eu virasse e ficasse de frente para ele que passou a examinar meu corpo de cabo a rabo. - Realmente valeu a pena. - ele falou com a voz rouca.
– Não pense que vai ser assim tão fácil seu... - comecei meu discurso, mas fui interrompida quando senti dois dedos me penetrarem. Considerando o tamanho da sua mão, era grande coisa.
– Seu corpo diz outra coisa. - ele falou retirando os dedos de mim e os chupando. Ainda posso me matar ali rapidinho? - É sério, vai ser bem rápido. vai levar menos de dez segundos.
Gemi com sua atitude e ele abriu os olhos sorrindo safado e colou nossos corpos.
– Pare de resistir, me satisfaça minha Leah. - ele pediu acariciando meu rosto e roçando seu polegar em meu lábio inferior.
– Já fui muito machucada, não quero passar por isso de novo. - falei em um fio de voz olhando para baixo vendo o volume que estava em sua calça. Inspira e respira, inspira e respira...
– Se isso te fizer feliz, posso voltar e matar o Sam pelo que ele lhe fez. - ele falou erguendo meu rosto. - É só pedir. - ele completou e vi pelo seu olhar a determinação de que ele realmente faria isso.
– Faria isso mesmo sabendo que pode ser morto pelo bando e deixar a Emily desamparada? - perguntei com o cenho franzido. Ele teria que ser louco para fazer isso.
– Por você, eu faço qualquer coisa. E pouco me importa como a sua prima vai ficar. - ele falou sério. - Farei todos os seus desejos, serei seu escravo Leah, não o contrário. - meu queixo deveria estar no chão agora.
– Você é louco. - falei espantada.
– Você não sabe o quanto. - ele voltou a me beijar.
Dessa vez não resisti e nem impus barreiras a ele que ao ver que eu correspondia ao beijo, apertou minha cintura com força até demais. Minhas mãos estavam em seu cabelo sentindo a maciez da cabeleira loira dele. Separei nossas bocas e mordi seu queixo descendo para seu pescoço, sendo impedida de ter acesso àquela área pela gola da sua camisa. Estava pronta para rasga-la quando ele se afastou sorrindo safado.
– Se rasgar minhas roupas terá de voltar nua pra casa. E mesmo já adorando vê-la nua, não quero outro macho cobiçando o que é somente meu. - ele falou tirando ele mesmo suas roupas numa velocidade impressionante.
E se eu não estivesse encostada na árvore, teria caído de costas quando vi seu membro saltar totalmente ereto e rígido. Minha. Nossa. Senhora. Aquilo não era normal. Vai me rasgar em duas.
– Apreciando a paisagem? - ele perguntou pegando sem membro e passou a se masturbar na minha frente sem vergonha nenhuma. Ele passou o dedão em sua glande espalhando seu pré-gozo, o vi jogar a cabeça para trás soltando um gemido rouco.
– Espero que você consiga se segurar bastante. - falei pressionando minhas pernas uma na outra para tentar aliviar a queimação de surgiu em minha intimidade deixando-a mais molhada do que já estava.
– Descubra. - falou somente me erguendo em seu colo, fazendo com que rodeasse sua cintura com as minhas pernas.
Dei um longo gemido ao sentir seu membro entrar em mim fazendo com um arrepio subisse e descesse pela minha coluna deixando meus pelos mais eriçados e novamente fui encostada contra a árvore com ele parado dentro de mim.
– Agora, essa vai ser minha casa. O meu lar. - ele falou segurando minha nuca e sustentando meu peso com a contra.
– Você tem a chave, basta apenas enfiar na fechadura e entrar. - brinquei fazendo-o rir.
– Você é absurda. - ele falou lambendo meu pescoço e finalmente deu sua primeira estocada fazendo com que eu sentisse vários choquinhos lá em baixo.
Peguei sua cabeça e a guiei para os meus seios e ele não me decepcionou, sugando o seio direito com tanta força que o bico chegou a doer pela sucção forte. Mas aquilo me excitava ao extremo.
Suas duas mãos agora seguravam as bochechas de minha bunda estocando em uma velocidade que nenhum humano conseguiria atingir.
– Mais fundo. - pedi arranhando suas costas, ele atendeu meu pedido e suas estocadas ficaram mais violentas. Eu me sentia completamente cheia com ele ali, entrando e saindo.
Ele cada vez mais me encurralava contra a árvore, e fiquei impressionada em ver que a madeira estava resistindo. Mas isso não impedia minhas costas de esfregarem e arranharem na madeira enquanto Chris invadia meu corpo.
Ele alternava entre meus seios que quando eram abandonados pela sua boca, eu podia sentir o vento gelado bater em minha pele que estava quente e ardendo por causa de suas violentas chupadas.
Estreitei minha passagem fazendo com que ele tivesse dificuldade para entrar dando tanto prazer a mim, quanto a ele. Ele abandonou completamente os meus seios e rugiu feito um animal.
– Oh merda... - meu baixo ventre deu o primeiro sinal do meu orgasmo e ele sorriu. Um sorriso completamente sacana.
Ele girou o quadril quando voltou a me invadir e ele acabou atingindo o meu pontinho da felicidade plena. Quê? É assim que eu chamo o meu ponto G.
– Isso é bom. - falei jogando minha cabeça para trás o sentindo repetir o mesmo movimento, voltando a atingir o meu ponto da felicidade plena a cada estocada.
– Você ainda não viu nada. - ele saiu de dentro de mim colocando-me de pé e de costas para ele.
– O que vai fazer? - perguntei confusa e irritada pela interrupção.
Ele não respondeu. Que costume feio. Ele levantou minha perna esquerda e me penetrou por trás. Colei minha testa na árvore e gemendo alto quando sua mão livre passou a massagear o meu clitóris e voltou atingir meu ponto da felicidade plena.
– Chris... Eu não... Isso... Eu... - passei a gemer frases desconexas que nem mesmo eu entendia o que saia da minha boca.
Girei minha cabeça e logo os lábios dele estavam grudados nos meus, tendo nossas línguas travando uma batalha para entrar na boca um do outro. Minhas pernas já estavam ficando moles, meu ventre passou a pulsar e se contrair, enquanto eu sentia o meu estômago vazio.
Abandonei a boca do Chris e cravei minhas unhas na casa da árvore sentindo elas se quebrarem. Eu não queria resistir, queria logo ver as estrelinhas do prazer pairando sobre a minha cabeça.
E eu consegui!
Explodi em um orgasmo gritando alto e eu não pude mais sentir minhas pernas, e tive que ser segurada pelo Chris para não cair. Minha cabeça pesava, tudo rodava a minha volta e foi então que senti o prazer do meu imprinting inundar o meu interior se misturando ao meu.
Desabei completamente, apenas sentindo que estava sentada no colo do Chris com ele ainda dentro de mim.
– Nossa, isso foi uau! - falei com a cabeça encostada em seu ombro.
– Foi uau mesmo! - ele falou rindo.
– Estamos perdendo a festa do casamento da sua irmã. - comentei quando ele saiu de dentro de mim, arrancando mais um gemido baixo.
– Não ligo nenhum pouco. Estou aproveitando mais o meu tempo com você aqui. - ele declarou beijando meu pescoço. - Você está salgada. - ele comentou lambendo aonde ele tinha beijado.
– Isso faz cócegas. - falei rindo e gemendo. - Mas temos que conversar. - falei e ele bufou.
– Pode perguntar. - ele falou abraçando meu corpo.
– O que você é? - perguntei. - Sei que é metade vampiro, mais não sei sobre a outra. E sobre aquele papo de herdeiros?
– Sou um transmorfo assim como você. - ele começou. - Mas de um tipo diferente, cada um de nosso povo se transforma em um animal diferente. E eu sou o alfa deles. - ele falou e agora choquei legal. - Vivemos em uma ilha não muito longe do Caribe. Seu irmão só se encontrou com a minha irmã, porque tivemos que localizar um dos nossos desgarrados que estava em missão no continente e foi perseguido por alguns vampiros e acabou parando perto de Seattle. - ele explicou e as coisas fizeram sentido. - Eles vão morar aqui nos dois primeiros anos do casamento e depois vão para a ilha.
– Minha mãe sabe disso? - perguntei traçando linhas invisíveis em seu braço.
– Sabe, ela concordou depois que explicamos que não é muito seguro para alguém como nós, vivermos no mundo “humano”. Lá, pelo menos estamos cercados dos nossos. E você vai pra lá quando nos casarmos. - ele falou despreocupado e eu ri.
– E quem falou pra você que vou me mudar pra uma ilha? E que muito menos vou casar com você? - falei rindo a beça agora.
– E não vai? - ele roçou os lábios pelo meu pescoço até os ombros.
– Pior que vou. - falei ainda rindo, mas já sentindo o meu corpo ascender.
– Eu te amo Leah. - ele falou segurando meu rosto depois de me virar para ficar de frente para ele.
– Eu também já te amo. - falei dando um selinho nele que sorriu largamente.
Onde é que eu estou amarrado o meu jegue?
– Então, qual é o seu animal? - perguntei mudando de assunto.
– Posso mostra-lo a você se quiser. - ele falou sorrindo maroto e eu concordei.
Chris levantou e caminhou para longe até ficar a uma certa distância segura de mim, vi cada músculo de seu corpo se contorcer e tremer até ele se transformar em um leão bem na minha frente.
Devo dizer que fiquei mais impressionada ainda?
Levantei e caminhei a sua direção e ele vinha ao meu encontro, parou diante de mim e sentou sobre suas patas traseiras. Passei minha mão pela sua juba e depois pelo seu rosto e ele acabou lambendo minha barriga até meus seios. Ri alto perante sua atitude. Ele voltou a ficar nas quatro patas e se transformou de volta em humano me abraçando.
– Devemos voltar. - ele falou quando se afastou. - Quero pedir sua mão oficialmente a sua mãe. - ele falou acariciando minha bochecha.
– Vamos voltar. - falei sorrindo recebendo de bom grado o seu beijo.


oOoOoOoOoOo

DEZ ANOS DEPOIS...
– Chris, tenha cuidado. - falei enquanto trançava o cabelo da minha filha, Letícia de três anos.
– Ele é forte amor. - Chris falou rindo e desviou de um soco que meu filho Harry - que tinha nove anos, mas tinha aparência física de um adolescente de 17 anos - tentou acerta-lhe.
– Homens. - falei rolando os olhos vendo os dois homens da minha vida lutarem na areia branca. - Ainda bem que tenho você minha gostosa. - falei fazendo cócegas na barriga da minha filha que começou a rir histericamente.
– Para mamãe. - ela pedia entre as gargalhadas.
– Essa sim,é uma cena linda. - Chris falou sentando ao meu lado pegando Letícia no colo.
– Mãe, vou na casa do tio Seth. - Harry gritou correndo para a floresta.
– Não demore. - gritei de volta e fiquei olhando o meu marido brincar com a minha boneca.
– É melhor aproveitar enquanto Peter não chega. - avisei e Chris fechou a cara.
– Aquele moleque. - Chris bufou e foi brincar com a nossa filha perto das ondas.
Isso mesmo, tive dois filhos em intervalos de cinco anos e estou grávida de seis meses do meu terceiro filho e segundo menino, Pablo será seu nome. Chris e eu nos casamos um mês depois e voltamos para a ilha e devo dizer que fui muito bem recebida. Claro. Sou a esposa do alfa deles. Hehehehehe... Engulam essa.
Bem, meu filho Harry devo dizer que puxou o pai na aparência e a mim, o meu gênio ruim. Ele se transformou em lobo assim como eu, e acabou tendo o imprinting pela Melany, filha do Seth e Katrinha que é um ano mais velha que ele.
Já a Letícia puxou a aparência do pai e personalidade também. Nada meu. E quem é Peter? É uns dos lobos de La Push que sofreu o imprinting pela minha filha quando ela tinha dois anos, quando fomos visitar a minha velha. Chris não gostou muito, mas aceitou, e agora o moleque de 15 anos largou tudo para morar aqui na ilha. Tudo pelo imprinting.
E em todo nosso aniversário de casamento, voltamos para La Push, especificamente para a árvore onde fizemos o melhor sexo da minha vida. Estranho não é?
Acho que nem preciso dizer que vivi perfeitamente feliz ao lado do meu leão né? Depois de tanto sofrimento, encontrei a felicidade!


Leah(imaginei o chris no lugar do marido da megan fox ok?):http://s1012.photobucket.com/user/Nubia_Ruz/media/personagens/Megan-Fox_zps20163ac1.jpg.html
Chris:http://s1012.photobucket.com/user/Nubia_Ruz/media/personagens/Thorb_zpsa24aeb09.jpg.html
Léticia:http://s1012.photobucket.com/user/Nubia_Ruz/media/personagens/6055-com-apenas-seis-anos-a-menina-tem-0x414-3_zps50647251.jpg.html
Harry:http://s1012.photobucket.com/user/Nubia_Ruz/media/personagens/images5_zpsc581053a.jpg.html
Peter:http://s1012.photobucket.com/user/Nubia_Ruz/media/personagens/images7_zps257f1410.jpg.html
Pablo:http://s1012.photobucket.com/user/Nubia_Ruz/media/personagens/1441241_592574270816143_1604825817_n_zps01111ac8.jpg.html
Ilha:http://s1012.photobucket.com/user/Nubia_Ruz/media/cenarios/images4_zps1f8a34ff.jpg.html

3 comentários:

  1. Omg!! One divina!! Leah como sempre com a personalidade forte... adoooro!! ^_^
    Morri de rir com ela e Seth a impedindo de fugir. Dessa vez não loba, hora de enfrentar o destino.
    E que destino... Gzuis apaga a luz. :3
    Adooooorei demais!!
    Bjinhossss!!!

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  2. MUIIITOOOOOOO PERFEITO!!!
    Preciso dizer algo mais?!
    História divina e amei o jeito de como escreve.
    Quero mais.

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  3. ADOREI! Tbm quero q a minha alma gemea seja o Thor, pode? hahahahhaa Ô homi baum! hahahahaha adorei bjs

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