CAPÍTULO ÚNICO
O que é amar alguém de verdade?
Até onde se pode ir em mome desse sentimento?
Você abriria mão de tudo em nome de que ama?
Caminhava vagarosamente e olhava tudo atenta aos detalhes, como se fosse a ultima vez, na verdade essa é, pelo menos a ultima vez dentro de um longo tempo, sentei em um banco e soltei um suspiro meu peito de comprimiu, e aquela tão familiar dor estava presente novamente, já faziam seis meses que ela era minha companheira diária, seis meses... Os seis piores meses que já vivi, seis meses reclusa, triste, sem ter um sorriso verdadeiro no rosto, só com essa dor sufocante que sempre me acompanha.
Muitas pessoas me julgam por eu ter feito o que fiz quando me veem assim, mas essas pessoas jamais entenderiam, só compreende o que fiz quem ama verdadeiramente, em nenhum momento pensei em mim, eu só queria que ele fosse feliz, sinto meus olhos arderem e minha visão fica turva, sei que logo as lagrimas virão, ah eu o amo, sim, eu ainda o amo com todas as minhas forças, olho para o lado e encaro aquela arvore... A nossa arvore, foi resumidamente ali que tudo aconteceu, o começo... E o fim, a primeira lagrima cai por meu rosto me trazendo alivio e tristeza, eu não queria mais horar, eu sabia que poderia sair muito magoada dessa história, sim desde o começo eu sempre soube que seu coração pertencia a outra, mas eu tentei fiz o que estava ao meu alcance para faze-lo feliz e sei que fiz, tenho plena certeza que o fiz feliz enquanto ainda era meu, por diversas vezes o senti inteiro, realmente tentando e querendo que desse certo, por que eu sei que enquanto ele foi meu, ele realmente esteve comigo, foi ali debaixo daquela arvore que depois de dois meses entre beijos e abraços ele me pediu em namoro e disse que queria realmente tentar, e naquele momento me senti a mulher mais feliz do mundo, outra lagrima desce e levo a mão a boca para tentar conter o soluço, por que dói tanto? E também foi exatamente ali em meio a uma briga que ele assumiu que a amava, mas reiterou que queria estar comigo, e foi ali que duas semanas depois o deixei ir para que fosse feliz, e se me perguntarem se me arrependo, digo com toa certeza do mundo que não, e se pudesse faria tudo igual para ter um minuto a mais com ele.
- Ha ha ha ha aaha. – Ouço uma gargalhada contagiante e me viro para trás, um choque atravessa meu corpo sinto meu coração acelerar e meu corpo esquenta, as borboletas fazem festa em meu estomago, eu reconheceria aquele rosto em qualquer lugar do mundo, mas no segundo seguinte tudo desmorona, a cena é linda, mas dói tanto em mim, ele abraça uma mulher pela cintura e a gira enquanto ambos gargalham em seguida ele a coloca no chão e se beijam de forma apaixonada, me levantei sentindo mais ainda as lagrimas descerem por meu rosto, fecho os olhos e ainda consigo sentir os seus lábios sobre os meus, quando seus beijos ainda eram meus, abro os olhos e o encaro, não consigo me decidir se continuo chorando ou se sorrio por ver sua felicidade, caminho vagarosamente até a arvore e me escorro nela, saindo do seu campo de visão, encho meus pulmões de ar e seco meu rosto mesmo tendo consciência que meus olhos vermelhos me denunciam, por que será que quando a gente ama fica masoquista? Por que mesmo sabendo que dói, machuca, ficamos comtemplando a felicidade dessa pessoa com outra, vai ver que é para ver se acordamos e percebemos que nosso tempo já passou, pra ver se a dor da realidade consegui acabar com aquele mínima esperança que ainda se tem, respiro profundamente e fecho meus olhos, eu precisava me acalmar ainda precisava voltar para casa para enfim partir, abro meus olhos e dou o primeiro passo para longe quando ouço meu nome.
- . – Paro incerta de me virar, não queria que ele me visse. – . – Ele diz, somente ele me chama assim, suspiro derrotada e me viro o encarando, em seu rosto esta desenhado um sorriso que desaparece quando ele ve meu rosto.- Esta tudo bem? – Por que será que todos fazem essa pergunta, sorrio sem humor e nada digo. – Desculpa pergunta idiota, é claro que não tá.
- Esquece... Eu só... – Paro pensando se digo ou não, deixo meus ombros caírem, pela primeira vez eu precisava ser honesta com ele e comigo também. – Eu só tava me despedindo de tudo aqui. – Digo e ele parece surpreso.
- Como se despedindo?
- Hoje a noite to indo embora, vou pra Itália. – Sinto meu coração perder uma batida e meus olhos começam a ficar marejados.
- Por que isso agora? – Ele me pede e engulo o carroço que se forma em minha garganta.
- Eu não consigo mais viver aqui Taylor, não consigo por que pra cada lugar que eu olho me vem lembranças de nos dois juntos e isso ta me matando. – Falo e ele fica sem reação, meu peito sobe e desce numa respiração acelerada, enquanto minha visão fica turva devido as lagrimas que seguro.
- Eu sempre pensei que tudo tivesse acabado por que você... – Balanço a cabeça de forma negativa e ele para de falar.
- Eu nunca deixei de te amar, eu só fiz aquilo por que não conseguiria viver sabendo que não te fiz feliz, não como você merece, como ela ta fazendo, e hoje ver você juntos me fez ter a certeza que foi a melhor decisão que já tomei. – Falo e ele abaixa a cabeça, passo a mão por meus olhos para tirar o excesso de lagrimas, queria poder toca-lo mias uma vez, mas não vou até ele, mordo meu lábio inferior e ele diz:
- Tem que ser tão longe? – Acabo sorrindo.
- Tem, quanto mais longe daqui melhor, eu quero te esquecer, eu quero ser feliz de novo, eu quero trabalhar, quero poder um dia acordar sem pensar em você, quero encontrar alguém que me ame, eu quero sorrir de novo. – Falo e ele se aproxima de mim, quando seu cheiro atinge meu nariz fecho meus olhos e tento absorver o máximo que consigo, os abro novamente quando sinto seu toque quente em meu rosto, vejo seus olhos marejados enquanto afaga minha bochecha.
- Me desculpe por eu te fazer sofrer tanto, se eu pudesse mudar as coisas eu... eu...
- Eu sei, mas você não pode mudar e você ta feliz e pra mim é isso que importa e você não tem que se desculpar de nada, as vezes a gente ama demais quem não pode retribuir isso. – Falo e uma lagrima escapa ao meu controle. – Tenho que ir. – Falo e me afasto deixando suas mãos suspensas. – Adeus. – Digo.
- Até breve. – Ele diz me olhando e nego.
- Não pretendo voltar. – Falo e me viro arrastando meu corpo dolorido para fora dali.
- . – Ele me chama e me viro o olhando. – Eu te amo. – Diz e sei que é sincero.
- Infelizmente não o bastante. – Falo e saio sem olhar para trás, eu sei que a dor e as lembranças sempre estariam comigo, mas eu tinha que tentar ser feliz de novo, eu queria um dia poder amar alguém de novo, mas eu sei que o Taylor eu nunca esqueceria, por que o amo verdadeiramente e amar de verdade é abdicar de si mesmo, é desejar a felicidade dessa pessoa acima de tudo nem que isso custe a sua felicidade.
Como assim capítulo único? Quero mais. :'(
ResponderExcluirFicou tão linda! Adoraria ver a história dessa PP, ela parece ter tanto a dizer. Não pode terminar assim, não pode. buáaaa!!!
Ameeeeei demais e adoraria mesmo que tivesse uma continuação. u.u
Bjinhossss!!!
MENINA ME DIZ COMO VOCÊ FEZ UM CAPÍTULO UNICO,QUER ME MATAR DO CORAÇÃO(BRINCADEIRA )ESTAVA MUITO BOA A SUA FIC,QUEM ME DERA SE A GENTE PUDESSE MANDAR NO CORAÇÃO E ESCOLHER QUE COLOCAMOS DENTRO DELE SERIA TÃO MAIS FACÍL.MAIS TUDO BEM FAZ PARTE DA VIDA.
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