8 de abril de 2011

Paul/Alejandro

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Paul – Alex Meraz
Personagem


Nome: Paul
Nasceu em: 1990
Sexo: Masculino
Profissão: Protector de La Push
Família: Rachel Black – Imprints
Amor da Vida: Imprints sobre Rachel Black (Irmã de Jacob Black)
Aparência Física:
Em Lua Nova, Jacob diz que “Paul é apenas dezesseis anos, também, menor do que eu e não tão musculoso quanto Quil.”
Personalidade e habilidades:
Paul está constantemente a explosões de raiva que lhe causar a explosão em sua forma de lobo. Paul é um dos lobos maiores, e tem a pele cinza escuro. Ele é o membro mais volátil da matilha, e torna-se tão furioso quando descobre que Jacob disse a Bella sobre que ele se transforma em um lobo e tenta atacá-la. Atualmente, parece não ter sentimentos ruins para Bella ou Jacob. Logo no início da parte 2 do Amanhecer, Paul é mostrado para ter Imprints na irmã mais velha de Jacob, Rachel. Isto irrita Billy e Jacob, porque ele está sempre em sua casa comendo sua comida, no entanto, Billy fica feliz que Rachel fica em casa, mais por causa do Paul.
Ator

Nome : Alejandro Meraz
Nasceu no dia: 10 de Janeiro de 1985
Nasceu em: Mesa, Arizona, E.U.A.
Profissão: Ator
Alex Meraz é um ator e dançarino nativo americano contemporâneo (ele é membro da tribo mexicana Purepecha). Alex mede 1′ 80″. Além de praticar artes marciais, Alex frequentou a Escola de novas artes e é um ávido pintor e ilustrador. É casado com Kim, uma vietnamita americana e com ela tem um filho chamado Somak. Seu papel de mais destaque em filmes é Paul, no filme The Twilight Saga: New Moon (Lua Nova, em português), adaptação do livro de Stephenie Meyer. Paul é um lobisomem de temperamento forte da tribo Quileute.
CAPÍTOLO 19 CAMPINA

Levei um susto sobre saltada peguei o celular e desliguei-o já eram cinco horas, eu precisava levantar, hoje começariam as gravações, me vesti rapidamente Kris se sentou na cama.

- Você já vai descer? – Pediu a ela.

- Já vou sim, mas primeiro me deixa acordar direito.

Quando cheguei a mesa já estava pronta comi alguma coisa e sai, lá fora do hotel o ônibus já esperava para nos levar ao set, entramos, a viagem foi curta. As seis horas todos já estávamos sentadas nas cadeiras prontas para sermos caracterizados como vampiras, era estranho ter alguém cuidando de você assim, estava ansiosa para ver como havia ficado a pele pálida, corpo gelado, em meia hora a maquiagem já estava pronta e eu já estava vestida, quando me olhei no espelho e tive um choque, havia mudado muita coisa, minha pele totalmente branca, meus cabelos ficaram mais claros por causa da peruca, meus olhos num tom mel (eu era uma vampira vegetariana) nem parecia ser a mesma pessoa, como os demais que já estavam prontos sai e pude notar que tidos se dirigiam a um lugar, segui-os agora a insegurança apontava, um pouco de nervosismo e medo, mas eu estava calma sabia que sairia bem, eu estive me esforçando esse tempo todo para isso, agora era só me concentrar que todo o resto sairia bem, vinha distraída repetindo meu texto em pensamento quando me dei conta de onde havia chegado.

Era a campina, mas ela não estava florida como antes por causa do frio as flores estavam todas mortas, mas as arvores e a grama estavam verdes, o sol agora despontava no horizonte, os primeiros raios de sol deixavam tudo ainda mais bonito, com um tom avermelhado, me fazia lembrar o sol do Brasil, que eu sentia tanta falta, o vento era calmo, mas frio, pus as mãos no bolso do meu casaco estava encantada olhando o horizonte e sentindo o sol acariciar minha pele, ouvi barulho de grama e imaginei ser Kris, então falei sem olhar para trás.

- Linda a campina!

- Realmente e muito bonita – Notando que não era Kris me virei rapidamente sem tiram as mãos do bolso, sua voz era inconfundível.

- Taylor é você – Falei surpresa.

- Você gosta do sol?

- Muito, não sei explicar porque, mas me sinto mais feliz com o sol e neste lugar – Olhei o horizonte – Não tem como ficar triste.

- O Por do sol daqui é muito bonito gosto de vir aqui par apensar.

- Muito lindo não foi a toa que foi escolhido para a primeira cena romântica entre Edward e Bella – Olhei novamente Taylor – Esse lugar inspira isso.

- Também concordo esse lugar inspira amor – Disse isso olhando fixamente para em meus olhos, ele já estava na pele de Jacob Black vestia um roupão dava para ver seu peito nu que cintilava contra o sol, não só seu peito com seu rosto cintilava ao sol tocar sua pele, não sei se por causa do sol, mas seus olhos pareciam mais claros brilhavam intensamente, ele se aproximou de mim e pos a mão em meu rosto, mas dessa vez não foi como das outras vezes agora sua mão estava fris.

- Você tem quase todas as características de uma vampira, pele pálida e gelada, ,mas não dura como mármore, sua pele é macia como só uma humana pode ter, esses olhos cor de mel ficaram muito bem em você, e também me tranqüilizam porque é uma a menos desejando meu sangue. – Falou isso com um sorriso nos lábios. - E pode acreditar não vou deixar ninguém se aproximar de você, pelo menos ninguém que tenha os olhos vermelhos e tambem fica dificil com esse fedor.– Então falei num tom mais sarcástico – Nem que para isso eu tenha que te raptar, mas eu vou cuidar de você – Nos olhamos nos olhos e rimos do que havíamos falado, ele tirou a mão do meu rosto e juntou-as na frente de seu corpo.

- Você ainda tem a principal característica e irresistivelmente linda – Sua voz soou seria- Você ficou muito bem de vampira parece que esse papel foi feito para você – O jeito que ele me olhava me encantava.

- Eu nem preciso dizer nada de como você fica na pele de um lobisomem.

- Uma gélida vampira e um quente lobisomem.

- Nem tão quente assim, esse lobisomem deve ta com defeito, ele tem as mãos geladas. - Ele riu.

- Estamos iguais, cada um com um “defeito” – Ele fez sinal de aspas com os dedos – Uma vampira de pele macia e com um coração batendo e um lobisomem frio se sentindo completamente encantado pelo inimigo – Ele me olhava fixamente retribui seu olhar com a mesma intensidade que ele dirigia a mim, neste momento não me importava que alguém me visse só queria olhá-lo, gravar seu rosto na minha mente para poder me lembrar deste momento feliz o resto de minha vida ainda nos olhávamos quando ouvi Robert dizer:

- Meus queridos, estão preparados para a gravação? – Isso distraiu nossa atenção, olhei para Robert e pude ver Kris discretamente dando um beliscão nele, ele a olhou e ela fez uma cara feia, os dois já estavam vestidos como Edward e Bella, Rob me olhou seriamente dos pés a cabeça, me senti nervosa e acho que não foi só eu quem não gostou muito do olhar, do meu lado Taylor se mexeu e até fez “huhrum”, Robert olhou para Kris e finalmente falou quebrando o silencio.

- Se eu não fosse tão apaixonada por essa mulher aqui – Ele se aproximou de Kris passando seus braços por sua cintura – Eu juro que essa vampira tinha me encantada, agora sei por que Taylor te olhava com essa cara de bobo. – Pude ouvir o ranger dos seus dentes, como eu ele não havia gostado, então baixei minha cabeça e fiquei só ouvindo.

- sem brincadeiras, você ficou muito linda essa vampira caiu perfeitamente bem.

- Kris e você já era linda como Bella, e agora vampira não sei nem o que dizer...Perfeita. – Tudo parecia se encaixar nela como se tudo fosse feito para ela.

- Minha sogrinha ta uma gata. – Taylor falou rindo, era com ouvir seu riso.

- Vamos para de agradar a sogra, vocês sabiam que essa vampira é modelo? – Robert tirou das costas uma revista onde eu estava na capa, e nos mostrou, quando Taylor viu que era eu de quem ele falava, ele tiro a revista de suas mãos e olhou-a, todos estavam em silencio até ele ser quebrado por Taylor.

- Modelo? – Foi só o que ele disse.

- Por que você não nos contou que era modelo ? – A voz de Kris soou como se estivesse desapontada.

- Eu fiz testes e passei, mas trabalhar como modelo só na minha cidade e em dois ou três desfiles, nenhum que repercutisse nacionalmente, não sou conhecida.

- Não é o que parece – Taylor olhava uma pagina da revista – Pelo que diz aqui os brasileiros te conhecem bem.

- Não entendo eu cheguei aqui para fazer o filme por meio do teatro, minha ex-professora me convidou e eu ajudei fazer uma peça e eu trabalhava de vendedora no Brasil.

- Isso é normal, ninguém que faz um filme da saga crepúsculo, passa em branco, ele devem ter revirado a sua vida até ter descoberto isso, e daqui para frente vai ser assim, de uma pulga vão fazer um elefante. – Robert falou como se soubesse perfeitamente disso.

- Já íamos esquecer nos viemos aqui para chamar vocês porque todo o pessoal já esta descendo para começar as gravações, vamos?

Nossa decida foi silenciosa, Taylor se manteve ao meu lado durante todo o percurso quando chegamos ao local Rob e Kris entraram ligeiro, quando Taylor foi se afastando eu o segurei pela mão e pedi.

- Você ficou chateado? – Sua mão agora não estava mais gelada, ela voltava a ser quente.

- Não... Só surpreso, mas é como Rob disse ainda vai acontecer muita coisa que vai te deixar surpresa.

Taylor me olhou uma ultima vez e saiu.

CAPÍTOLO 20 SURPRESA

As gravações começaram cerca das 7 horas da manha e foram até as seis da tarde, foi gravado o dia inteiro na casa dos Cullen, a chegada das testemunhas e cada coisa que aconteceu enquanto eles estavam lá, mas não houve tempo suficiente para tudo, descansamos até a meia noite, a parte mais difícil começaria agora, as gravações eram do quase confronto entre os Cullen e os Volturi, nesta cena Taylor estava como o viril lobo, não consegui parar de olhá-lo, estava uma noite fria e ele devia estar sentindo muito frio pois ele estava com uma espécie de macacão de borracha, o nosso descanso foi das cinco horas até o meio dia, na parte da tarde faríamos as gravações na casa dos Cullen foi até de noite, havia faltado gravar uma pequena parte do confronto e da casa, e foi o que fizemos das três as nove horas, agora estava tudo gravado poderíamos descansar, sai da casa e fui direto para o hotel e me deitei na cama, sem tirar roupa e nem maquiagem, acho que nunca me senti tão cansada assim, o tempo para as gravações foi curto e para o descanso foi mais curto ainda, quase não sobrava tempo para falar com os meus pais, eram cinco horas da tarde quando Kris me acordou.

- Você estava mesmo cansada!

- Não imagina o quanto.

- Vai lá e toma um banho, depois vamos descer e comer algo, por que voltamos aina hoje para L.A. - Ta brincando... Eu vou fazer o que.

Só de pensar em mais uma maratona, nossa me sentia horrível, os músculos todos doendo, foi bom ter a água quente caindo em minhas costas uma sensação muito boa, foi quando percebi que Kris estava escorada na porta do banheiro olhando o chão.

- O que foi Kris? – Sua expressão pensativa a deixava triste.

- É que estava um clima meio pesado entre mim e Rob em algumas cenas, eu quero ver como vai ser quando tiver beijo.

- Kris vocês são profissionais mesmo que seja difícil, vocês terão que separar vida pessoal de trabalho e continuar.

- Eu sei e terei que falar com Robert por causa disso, mas por falar em clima, que era aquilo entre você e o Taylor no primeiro dia?

Essas palavras me fizeram lembrar o dia que ele falou, de sua mão fria pela primeira vez, seu jeito de olhar me fazia paralisar, perder a noção do tempo, esquecer tudo, já estava começando a tomar minha decisão.

- Você esta me ouvindo?

- O que? – Fechei prontamente o chuveiro – Eu preciso ir a um lugar – Comecei a me secar, o sol ainda estava no horizonte, o dia se findava.

- Aonde você vai? Que lugar é esse?

- A campina eu quero me despedir daquele lugar, nossa conversa terminamos depois e depois eu como alguma coisa.

Coloquei uma roupa quente e sai passei pelo pessoal que estava nos corredores sem olhar para trás, o vento batia no meu rosto e vazia meus cabelos voarem, a campina não era muito longe dava uns dez minutos de caminhada, gosto do silencio ele me faz bem e eu preciso decidir, saber o que eu sentia não dava mais para viver com a duvida, em quanto eu penso minha vida passa e isso não volta mais.

Quando cheguei à campina o sol descia no horizonte, as nuvens estavam alaranjadas todo o restante tinha tons de amarelo, não havia ninguém lá, me sentei na grama e fiquei olhando o por do sol meus pensamentos fugiram totalmente de minha mente, estava tão concentrada em olhar o lugar que nem notei alguém se aproximar, fui despertada pela voz inconfundível.

- Não pensei que fosse te encontrar aqui? – Sua voz soou em meus ouvidos, nesses dias quase não ouve tempo para a gente conversar.

- Eu não podia ir embora sem ver esse lugar de novo. – Falei sem olhar para ele.

- Posso me sentar do seu lado e desfrutar a paisagem?

- Não precisava pedir, senta!

- Eu também vim me despedir,vinha aqui com freqüência durante a gravação dos filmes é um lugar bom para pensar.

- Justamente o que eu vim fazer aqui.

- Você já havia me falado que precisava tomar uma decisão importante.

- É e eu estou no caminho certo.

Houve um silencio entre nos e este silencio me incomodou, eu gostava de ouvi-lo falar, sua voz me acalmava, ele estava perto o bastante de mim para poder sentir seu cheiro que me deixava tonta, seu riso me arrancou dos pensamentos, eu o olhei, seu riso era contagiante.

- O que ouve? – Pedi com um sorriso nos lábios.

- Lembrei da primeira vez que vim aqui, a grama estava molhada e eu com um calçado liso, agora imagina o resto, minhas costas bateram no chão antes que minhas pernas fiquei deitado, ria tanto que não conseguia me levantar.

Comecei a rir não pelo que ele me contou porque poderia ter se machucado, mas pelo jeito que ele ria, era impossível ficar serio do seu lado, era contagiante, nossos risos já diminuian, me virei para o lado para olhá-lo e neste exato momento ele fez o mesmo nossos rostos ficaram a centímetros um do outro, nos olhávamos nos olhos o riso foi pouco a pouco desaparecendo dos lábios dando lugar a uma expressão seria, o coração acelerado, as mãos tremulas ele se aproximou um pouco e eu... Eu não faria força nenhuma para resistir, suas mãos começaram a subir para tocar meu rosto, então meu celular tocou, suas mãos baixaram, mas continuamos nos olhando peguei o celular e atendi-o.

- Alo – Falei com meus olhos ainda presos nos dele.

- Oi pai – Estava surpresa era muito difícil eles me ligar.

- Eu também tenho saudades – Falei me recompondo, olhando para o sol, já estava quase noite.

- Voltamos hoje ainda, chego em casa de madrugada.

- Pai você sabe que não tem motivo para isso, eu não estou sozinha tem toda a equipe aqui junto.

- Então ta tchau, beijos.

Durante toda a conversa Taylor se manteve quieto olhando o nada já estava escurecendo tínhamos que voltar estava quase na hora de sairmos.

- Taylor, vamos a gente tem que voltar para ir para casa. – Ele se levantou e se posicionou na minha frente me oferecendo ajuda, novamente ficamos a centímetros um do outro, ele me olhava intensamente o que ele sentia por mim transbordava aos seus olhos, ele solto uma mão, mas segurou firme a outra e saímos logo entendi o porque disso, a grama estava molhada quando resvalei ele me segurou firme na mão e com a outra me pegou pela cintura, nos dois estávamos rindo quando ele falou:

- Não vai cair se não você me leva junto.

- Ia ser engraçado eu e você... – Parei por um momento me dando conta de que falava em português porque ele também havia falado comigo o olhei meio incrédula por um instante - Você falou em português? – Continuamos caminhando.

- Sim, eu já entendia um pouco antes, mas depois que você veio para cá eu comecei a fazer aulas eu estou agora como você estava quando chegou aqui.

Fomos conversando animadamente sobre isso até chegar perto do hotel, já estava escuro e foi só ali que percebemos que ainda estávamos de mãos dadas, as soltamos imediatamente antes que alguém visse, entramos no hotel comemos algo, pegamos nossas coisas e entramos no ônibus me sentei sozinha, nestes três dias que ficamos aqui nos falamos duas vezes, muita coisa mudou desde que ele falara o que sentia por mim, não nos falávamos mais que o necessário, as vezes parecia que ele tinha se arrependida de ter falado, mas em outras ele me olhava como se quisesse me mostrar tudo o que sentia e eram nestas horas que eu tremia, que meu coração disparava era o Taylor quem falava comigo, não o Jacob.

CAPÍTOLO 21 DECISÃO

Dormi praticamente a viagem inteira, chegamos de madrugada em L.A., fui direto para o ape dormir em uma cama confortável. No domingo dormi até tarde depois contei como haviam sido as gravações, acho que eles estavam mais empolgados que eu. Na segunda-feira fiquei em casa não havia nada para fazer não pavilhão e resolvi repensar a decisão que tomei naquela hora eu tinha certeza que queria aquilo, mas agora eu não sabia mais, ficava totalmente confusa, passei o restante do dia assim pensando e foi bom ficar em casa, fazia tempo que eu não ficava junto com meus pais, o dia havia terminado e eu não havia decidido nada, quanto mais pensava mais confusa eu ficava.

Somente no final do dia da terça-feira eu apareci no pavilhão, o diretor me falou que as cenas seriam editadas e que se houvesse alguma falha elas seriam gravadas novamente, a maioria do pessoal que estava lá não fazia nada, exceto para a família Cullen e os lobos que ensaiavam para o restante das gravações, quando o ensaio quase estava terminando fui para o quarto e me deitei na cama ainda me sentia um pouco cansada, estava distraída e nem percebi Taylor me observando da porta, quando o vi levei um susto e em menos de dois segundos estava sentada, ele riu de mim e isso me incomodou levemente.

- Não precisa ficar assim, não quis te assustar – Disse ele seriamente sentando na cadeira.

- Era que eu tava distraída.

- Vim te trazer isso aqui hoje – Ele me estendeu uma folha – Gostaria que você lesse e dissesse o que está escrito, agora eu acho que só resta ler bastante.

Peguei a folha e comecei a ler, ele estava inquieto mexendo nos dedos, quando estava na metade to texto ele me perguntou:

- Depois daquela noite – Sua voz era tão seria que chegou a me assustar – No outro dia você e Kris estava conversando e por que você disse que seria pior saber que o homem gostava de você do que o lobo? – Sua pergunta me deixou completamente sem ação, fui pega de surpresa, fiquei paralisada, não conseguia lhe dizer nada.

- Eu e minha boca tava tudo tão bem e consegui estragar – Sua voz soou desanimada, ele se levantou da cadeira e saiu, e eu mais uma vez fiquei paralisada sem coragem de lutar por aquilo que queria novamente a sensação de perda, em minha cabeça passavam um turbilhão de pensamentos, o dia que a gente se conheceu, o primeiro abraço, a declaração, a campina, as lembranças passavam em minha cabaça como um filme, mas desta vez eu não ficaria ali chorando fui atrás dele, não sei quanto tempo demorou para isso , mas já havia chegado um pouco tarde, vi Keyllan na porta e pedi a ele:

- Você viu o Taylor? – Meu coração acelerado palpitava no peito.

- Ele passou por mim na entrada, acho que ele deve ta meio longe. – Novamente não, agora eu não ficaria como da outra vez, eu falaria tudo a ele.

- Eu precisava falar com ele... Mas eu falo depois, obrigada.

Falei isso e virei minhas costas e sai, fui para o quarto peguei o texto, fui para casa, a noite minha cabeça girava em torno de meus pensamentos, precisava criar coragem para falar a ele, eu não deixaria tudo se repetir, agora eu sabia o que queria, não ia ficar chorando de novo.

CAPÍTOLO 22 CONVERSA FRANCA

Foi uma noite um pouco conturbada não dormi muito, a manhã foi tranqüila não pensei mais no que ia dizer ou fazer, na hora meu coração me guiaria, precisava creditar nisso, agora eu sabia tinha certeza. Eram umas três horas quando sai de casa, estava com um pouco de dor de cabeça, mas nada que atrapalhasse, também seria o dia que meus amigos do Brasil as reuniriam, por isso levei meu note book junto para poder falar com eles, já eram dois meses que eu não os via e não falava com a maioria deles a saudade de tudo agora começava a apertar, mas dentro de pouco tempo eu estaria de volta.

- A gente pode terminar a conversa de Vancouwer?

- Ta certo eu prometi ne, vamos lá.

- Me explica o que foi aquilo entre você e o Taylor na campina? – Ela falou sorrindo o seu olho brilhava ainda mais.

- Falávamos sobre nossos personagens.

- E a mão no rosto? – Sua voz soou maliciosa.

- Ele disse que eu tinha um defeito – Repeti o mesmo gesto que ele fez – Minha pele não era dura como mármore, e tinha um coração batendo no meu peito. – Neste momento ele deu um pequeno sorriso – Mas falei que ele também tinha um defeito, lobo não era gelado e... Ele disse que também não se encantava pelo inimigo.

- Ele falou isso – Seu rosto era surpreso – Eu pensei que ele tivesse desistido vocês se falam muito pouco agora. E quando voltamos para L.A. você e o Taylor chegaram juntos no hotel.

- Eu fui ver o por do sol na campina e depois ele chegou lá também, conversamos – Relembrei daquele momento e dei um enorme sorriso.

- O que aconteceu?

- Quase nos beijamos, mas meu celular tocou e depois fomos para o hotel.

- Você tem que ver como seu olho brilha quando você fala dele, se isso não é amor eu não sei mais o que é esse sentimento.

- Eu sei, essa noite pensei bastante e eu não vou mais fugir disso, não quero mais fugir é como se algo me puxasse para ele, uma força sobrenatural que quer nos unir, essa noite eu falo tudo para ele.

- Finalmente, muita sorte para você, agora eu vou ter que ensaiar.

Sai e fui para o quarto, liguei o note sentei na cama deixando meus pensamentos me levaram não me sentia mais tão bem quanto antes, a dor de cabaça havia aumentado, eram cinco horas quando eles me chamaram, quando olhei para a tela do note nem acreditei, todos estavam lá à emoção e as saudades me dominavam, Cris, Lu, Daia, Ti, Diego, Paulo, Marcelo, Jo, todos, conversamos um pouco sobre eles, mas foi uma enxurrada de perguntas sobre mim.

- O Edward e o Jacob são mesmo bonitos? – Pediu Cris.

- Muito principalmente o Jacob.

- Já gravou o filme? – Pediu a Lu.

- Já semana passada, a campina é muito linda.

- Fala pra gente então. – Pediu Marcelo.

- Não posso falar, regra do contrato.

Olhei para o lado e vi Kris e Rob me olhando, então chamei-os para conhecer meus amigos.

- Pessoal quero lhes apresentar duas pessoas Kristen e Robert.

Eles se apresentaram teve uma ou duas perguntas, mas eles falaram que teriam que sair, Rob foi o primeiro eles foram muito simpáticos com meus amigos.

- – Disse Kris – Ele já chegou – O nervosismo me pegou.

- E como ta a cara dele?

- Boa sorte ta – Ela me deu um beijo e um abraço – Nossa como você ta quente – Ela pos a mão na minha testa – Fala com o pessoal eles tem antitérmico, você esta com febre, tu tem que ta inteira pra depois - Ela saiu e eu também olhei para o note e disse:

- Gente já estamos nos falando faz quase uma hora, agora vou ter que desligar o trabalho me chama, dentro de um mês to ai muitos beijos. – Falei isso e desliguei, mas o deixei em cima da escrivaninha.

CAPÍTOLO 23 NÃO PRECISA ME PROVAR NADA
(PARA ESTE CAPÍTOLO A MUSICA “TEMPO AO TEMPO” DO JORGE E MATEUS, ACHEI QUE A LETRA TINHA A VER COM O MOMENTO)


Estava sentindo um pouco de frio sentei na cama e abracei os joelhos tentando me aquecer, fiquei por um tempo assim até que Taylor apareceu na porta e disse:

- O marido da sanguessuga psicopata disse que você queria falar comigo – Fui pega de surpresa, uma leve tremedeira tomou meu corpo, chegou a hora.

- É eu quero – Ele chegou mais perto e se sentou na cama.

- O que você tem ta pálido – Ele pos a mão no meu rosto e a tirou imediatamente – Você ta com febre, perai eu vou pegar um antitérmico.

- Não eu quero falar com você. – Disse tentando uma ultima vez.

- Primeiro a sua saúde depois a gente conversa. – E ele saiu e depois de uns cinco minutos ele voltou com um copo de água e um comprimido, neste tempo eu me levantei da cama e fiquei em pé pensando, eu teria que criar coragem para lhe falar tudo a essa altura eu não tinha certeza de nada, só sabia que desta noite não passaria, eu tinha que falar, estava de costas para a porta quando ele chegou.

- – Me virei e ele me alcançou o comprimido o pus na boca e tomei um pouco de água, depois coloquei o copo na escrivaninha. Taylor estava parado do lado da porta, deitei na cama sem certeza de que conseguiria ficar ali, estava sentindo muito frio devia ser por causa da febre.

- Você esta tremendo. – Ele se aproximou, sentou na cama e pos as mãos na minha. – Você esta com frio?

- SSSimm – Falei batendo meu queixo, ele olhou no quarto e não havia cobertor algum.

- Deita mais para o lado. – Ele me olhava com um misto de preocupação e proteção, seu olhar era expressivo, profundo estava me perguntando o que ele faria, seria bom ter ele ali pertinho de mim. – O calor humano também é bom.

Deitei-me mais para o lado, ele sentou-se na cama escorou o travesseiro na cabeceira tirando-o debaixo de minha cabeça, ele iria deitar ali comigo? Então ele se escorou no travesseiro ficando meio deitado, me puxou mais par aperto dele me fazendo deitar em seu peito, passei um braço meu ao seu redor e o outro apoiei no seu peito, ele passo os braços pela minha cintura me segurando firmemente, ficamos um momento em silêncio meus pensamentos vagavam sem destino ou parada alguma, não me sentia cem por cento, mas só de estar assim tão perto dele me sentia melhor, já fazia uns quinze minutos que eu havia tomado o remédio e tudo estava no mais absoluto silencio até que ele perguntou:

- Como você esta agora? – Ele pos a mão em minha testa – Parece que sua febre já baixou um pouco.

- Estou um pouco melhor sim. – Minha voz soou rouca.

- E o frio ainda esta sentindo?

- Não... Você esta me aquecendo. – As ultimas palavras foram quase num sussurro, ele passou a mão por sobre meu cabelo fazendo carinho.

- É melhor você dormir, descansa um pouco eu vou ficar aqui até amanha se for preciso... Do teu lado. – As ultimas palavras foram quase inaudíveis.

- Eu vou tentar. – Fechei meus olhos esperando que o sono chegasse.

Fiquei assim imóvel durante talvez uns trinta minutos, só ouvir o meu coração e o dele bater, mas o sono não chegou e também estava tudo tão perfeito, tão bom que eu não queria perder um minuto dormindo, ele ainda fazia carinho em meu cabelo, seu toque era tão delicado, suave, ele respirava profundamente, seu coração agora batia num ritmo menos acelerado, mas não menos forte, seus braços ainda estavam envoltos de mim como se quisesse me proteger, seu abraço era forte, mas delicado, seu jeito era fechado, mas ao mesmo tempo doce, sua pele era quente, mas macia, não nos falávamos mais tanto, mas seus olhos diziam que ele me amava, queria que o tempo parasse para poder ficar para sempre em seus braços, sentindo seu coração bater, o calor de seu corpo me aquecendo, seu cheiro se misturando ao meu, eu queria poder abraçá-lo mais forte, manter seu corpo junto ao meu, ficar o resto de minha vida assim sentindo ele em mim, nunca tive ele a tão perto de mim, mas uma hora eu teria que parar de fingir que estava dormindo e bom estava na hora, mas foi ai que Kris e Rob entraram no quarto e eu decidi fingir mais um pouco.

- Quer dizer que se acertaram? – Disse Rob.

- Shhh – Fez Taylor – Ela estava mal dei um remédio e ela dormiu.

- Hum, dormiu assim.

- Ela tinha frio e não tinha cobertor.

- Antes eu passei aqui e ela não estava bem, então passamos agora para ver como ela tava, mas vejo que ela esta muito bem. – Disse Kris com tom de malicia.

- Também se aquecendo assim. – Disse Rob.

- Gente ela tava mal e eu ajudei. – Flou ele com uma ponta de irritação em sua voz. – E antes que vocês perguntem não espero nada em troca.

- Não queríamos te irritar. – Disse Kris.

- Quando ele acordar diz que passamos aqui. – Falou Rob.

- Pode deixar eu falo.

Eu ouvi eles se despedirem, estava tão bom ficar ali nos braços dele, era tão confortável, mas agora que estávamos sozinhos novamente eu teria que “acordar”, me movi um pouco e passei a mão por seu peito, notei que ele tremeu, seu coração disparou novamente, ele acho que notou que eu estava acordada e disse:

- Dormiu bem, já se sente melhor? – Sua voz soou limpa suave.

- Sim, depois de dormir um pouco o remédio já deve estar fazendo efeito.

- Que bom, eu fiquei preocupada com você, - Sua voz era isso que dizia, preocupação.

O temor e o medo me devoravam, estava criando coragem para lhe falar tudo meu coração acelerava, não dava mais para fugir disso eu tinha que lhe dizer a verdade.

- Taylor podemos voltar ao assunto de antes. – Criei coragem e dei o primeiro passo.

- Sim o que você queria falar? – Sua voz era tremula, eu respirei fundo, meu coração acelerava conforme as palavras que dizia, engoli a seco agora eu sei o que ele passou.

- É sobre aquela noite – Sabia que ele iria perceber sobre qual noite eu falava – Que você falou para mim...

- Sei de qual noite que você esta falando – Meu coração bombeava sangue de uma maneira frenética, meu corpo era tomado pela adrenalina e muitos outros sentimentos misturados. Notei que o corpo dele tremeu, não era só para mim que as lembranças era fortes, ele fez uma leve força para se levantar.

- Não me deixa terminar de falar...

Ele se deitou e manteve os braços em minha cintura.

- Você ainda vai tentar provar que... me ama. – Meu coração deu um salto e ele me segurou mais firme.

- Nunca desisti da idéia de te provar isso e vou tentar até você acreditar depois... Depois eu não sei.

- Acho melhor você não tentar me provar nada, eu não quero que você me prove nada...

- Eu não vou desistir, eu só quero que acredite que isso que eu sinto não é algo para um dia é para uma vida inteira, eu já te falei isso. – Me sentia um pouco melhor de ter começado a falar, mas ainda sentia medo, meu coração ainda acelerado, só pararia quando diria tudo.

- Você foi a primeira pessoa que falou comigo e me deu um abraço, de noite foi com os seus olhos que sonhei, eu tentei negar isso por muito tempo, me afastei, aqueles dias que não vinha era para não te ver, mas nada adiantava, eu não podia ficar com você por simplesmente um beijo, até por que eu não sabia se tudo isso era por você ou por Jacob, e se você não sentisse o mesmo por mim, quando eu teria que voltar eu não queria ficar chorando por algo que nunca poderia existir, foi por isso que naquele dia eu não deixei você se aproximar de mim, tive medo.

- O que você quis falar com aquela história de homem e de lobo? – Em suas palavras continham um pouco de nervosismo e as minhas estavam carregadas de emoção.

- Era por isso Kris me pediu o que aconteceu e eu falei então ela disse que se eu estava tão mal será que não era por que eu sentia o mesmo pelo homem ao invés do lobo, ela também disse que eu não sentiria nada pelo lobo por que sabia distinguir o que era verdade do que era mentira. – Meu coração estava aos pulos muito acelerado, eu não podia parar de falar agora, tinha que por para fora tudo isso, dizer a verdade nunca me perdoaria se ao menos não tentasse. Taylor também estava nervoso seu corpo estava rígido, seu coração também acelerado eu podia ouvi-lo. Durante este silencio a única coisa que se ouvia era os nossos corações e as nossas respirações.

- Quando você falou para mim o que sentia minha vida virou de ponta cabeça, como eu já disse tentei fugir, mas era como se algo me puxasse para você, uma coisa sobrenatural querendo nos unir, chegou num ponto que eu não conseguia, desisti de fugir de lutar contra isso, quando eu percebi que eram com os seus olhos que eu sonhava e não com os de Jacob, só comecei a sonhar com eles quando era você que estava na pele dele, era quando você chegava perto de mim ou quando me olhava de um jeito diferente que minhas bochechas coravam, quando você me abraçava que minhas pernas tremiam e meu coração disparava, era quando eu sentia o teu cheiro que ficava tonta, só tive certeza disso na campina naquele final de tarde se meu celular não tivesse tocado.

- – Falou ele me interrompendo.

- Preciso te falar tudo, me deixa terminar – Suas mãos se soltaram um pouco de minha cintura, ele levou uma delas a minha cabeça, seu calor me envolvia e por vezes até me desequilibrava.

- Taylor é por isso que eu disse que você não precisava me provar nada, não precisa por que eu acredito em tudo que você falou, eu tinha medo do depois, mas o depois agora não importa mais, eu quero viver o meu hoje do teu lado do lado da pessoa que eu amo. – Seu peito se esvazio como se tivesse saído um incomodo, seu coração se acelerou mais ainda, ele começou a fazer força para se levantar, me sentei em sua frente com os olhos presos na cama, não sei se conseguiria falar algo agora, os sentimentos tomavam conta de mim, esse silencio me incomodava com ele não falou nada me controlei o máximo que pude e quebrei o silencio.

Tempo Ao Tempo Jorge e Mateus

Você já percebeu que quando eu te vejo, eu perco o chão
Que o simples fato de te ouvir
me faz perder toda razão

Quando você chega
Minha mão transpira, minha mente pira
Eu já não sei o que fazer
Já vi que esse lance tá ficando chato
Pois até meus atos não consigo mais conter

Não ligo se você nem tá ligando
Nem tão pouco se importando
Mesmo assim vou te dizer

Já dei tempo ao tempo
Mas o tempo não me ajuda
Se tento te esquecer, só faço te querer
Tá no meu pensamento
Sentimento que não muda
Tô louco pra te ver
Só quero amar você

- Se você não quiser falar nada eu...

- Você tem certeza do que acabou de me falar? – Sua voz estava falha, com sua mão ele ergueu meu rosto me fazendo olhá-lo nos olhos, como os meus os dele também estavam molhados pelas lagrimas. – Você tem certeza do que sente por mim?

- Certeza absoluta, agora eu sei que te amo. – Uma lagrima caiu molhando meu rosto ele se aproximou, com uma mão secou meu rosto, quando ele estava a centímetros de mim ele olhou nos meus olhos e disse:

- Isso era tudo que eu mais queria ouvir de você... te amo.

Ele fechou os olhos e eu fiz o mesmo, seu hábito quente acariciava minha pele, nossos lábios se tocaram quando isso aconteceu nos afastamos, mas não muito ainda sentia seu hábito quente em minha pele e isso me provocou um arrepio, meu coração se acelero quando seus lábios quentes roçaram nos meus, nos beijamos agora para valer, nossos lábios se encaixaram perfeitamente como se tivessem sido feitos um para o outro, ele aproximou mais seu corpo do meu, sua mão que estava no meu rosto deslizou para minha nuca, notei que ele se arrepiou quando e passei uma de minhas mãos por suas costas, paramos de nos beijar por que estávamos sem ar,meu coração parecia pular de meu peito, nossa respiração era curta e acelerada, ele me olhava com um lindo sorriso nos lábios.

- Não tem como não se apaixonar por um sorriso assim. – Seu olho brilhava trasbordando alegria.

- Só sorrio assim depois que você me beija. – Disse ele.

- E como você sabe disso se essa é a primeira vez que nos beijamos? – Sua expressão se modificou ficou maliciosa.

- É, mas é verdade deixa eu te provar olha só. – Ele disse e se aproximou me dando outro beijo, dessa vez seus lábios se moviam mais rapidamente, com mais urgência do que antes, ele me puxou para mais perto dele e acabamos caindo deitados na cama, novamente o ar nos falto nos olhamos e ele sorria.

- Viu como é só com você. – Seus olhos brilhavam como os de uma criança que ganha um brinquedo novo, tudo que eu mais queria de minha vida agora eu tinha certeza estava ali, na minha frente, fiquei olhando-o encantada, meus pensamentos foram para o dia em que eu fui fria com ele e no dia em que ele se declarou.

- O que foi ta pensando em que?

- Eu preciso te pedir desculpas, primeiro por ter sido fria e segundo pelo que eu te falei naquele dia, eu não quis dizer que você estava querendo me enganar com seu jeito de ator e desculpa, eu só não queria chorar depois, por isso não podia ficar perto de você.

- Vamos fazer o seguinte, esquecemos o que foi dito antes agora a única coisa que importa e que a gente se ama e que vamos ficar juntos.

- Quando você me olha parece que o mundo para, que o tempo congela e que nada pode me atingir.

- Eu me senti como se tivesse que te proteger, que cuidar de você. – Ele passou a mão por meu rosto – Eu podia ficar a eternidade te olhando que não me cansaria.

Ele ma abraçou me fazendo deitar em seu peito, seu coração já não estava mais tão acelerado ele passou as mãos por minha cintura e ficamos assim, conversamos mais sobre nossas vidas nos conhecemos melhor, essa conversa durou algumas horas já me sentia muito melhor, mais aliviada de poder ter falado a ele tudo, de ter conseguido dizer que eu o amava e o amava de um jeito que pensei que nunca poderia amar ninguém, um sentimento tão forte que era impossível durar uma única vida, um sentimento tão forte que fazia o peito doer, queria que o tempo o mundo parecem para poder ficar para sempre nos braços dele me sentindo protegida.

CAPÍTOLO 24 NÃO PRECISA ME PROVAR NADA P.V.O. TAYLOR
(COMO EU HAVIA FALADO OUTRO CAPITOLO COM A VISÃO DELE, MESMA SUGESTÃO DE MUSICA)


Que será dessa vez, o que ela quer comigo? Kellan disse que ela parecia preocupada e ansiosa quando pediu de mim ontem a noite, isso foi depois que falei com ela eu e minha boca grande.

Passaram quinze dia desde que me declarei para ela, as coisas entre nos não estava tão bem, não nos falávamos muito, era difícil vê-la somente de longe, em Vancouwer foi por pouco tive a impressão que se o celular não tocasse ela não fugiria do beijo, não desse nem naquele lugar e nem naquele momento, as vezes ela me confunde com seus olhos, como eu queria que ela sentisse o mesmo. Cheguei ao quarto para conversarmos imaginei que ela estivesse e estava sentada na cama, abraçada aos joelhos como ela é linda.

- O marido da sanguessuga psicopata disse que você queria falar comigo. – Ela me olhou de um jeito.

- É eu quero. – Ele me olhava e pode notar que não estava bem, me aproximei e sentei na cama ao se lado.

- O que você tem ta pálida? – Pus a mão em seu rosto e tirei imediatamente – Ta com febre perai eu vou pegar um antitérmico.

- Não eu quero falar com você. - Ela falou decidida.

- Primeiro a sua saúde depois a gente conversa. – Sai e fui até a cozinha pegar o remédio, me senti aliviado por adiar um pouco a conversa, mas também preocupado por que era a primeira vez que me via anjo doente, quando cheguei ela estava em pé de costas para a porta.

- . – A chamei ela se virou tomou o comprimido e um gole de água, depois pos o copo para a escrivaninha e parei ao lado da porta, ela se deitou na cama e começou a tremer.

- Você esta tremendo – Me aproximei preocupado sentei na cama pus minhas mãos nas dela – Esta com frio?

- SSSimm – Ela disse batendo o queixo, me levantei e olhei pelo quarto para ver se havia algum cobertor, mas não encontrei nenhum, não podia deixá-la passando frio, mas também não podia me aproximar dela não queria perder o controle.

- Deite mais para o lado. – Estava preocupado queria muito a proteger.

Ela deitou mais para o lado, eu me sentei na cama tirei o travesseiro debaixo de sua cabeça e o escorei na cabeceira e me deitei sobre ele a puxei para meu peito senti um leve tremor em meu corpo por tê-la em meus braços, ela pos um braço ao meu redor e o outro deixou em meu peito, eu passei meus braços por sua cintura e a segurei firmemente, era tão bom ter seu corpo pequeno junto ao meu, ficamos em silencio durante algum tempo eu não sei dizer qual era até que perguntei:

- Como você esta agora? – Pus a mão em sua testa – Parece que a febre já baixou um pouco.

- Estou um pouco melhor sim – Sua voz estava rouca

- E o frio ainda esta sentindo?

- Não... – Ela sussurrou alguma coisa que eu não pude entender, mas que daria tudo para saber o que era passei minha mão por sua cabeça fazendo carinho.

- É melhor você dormir, descansa um pouco eu vou ficar aqui até amanha se for preciso... do teu lado – As ultimas palavras saíram num sussurro.

- Eu vou tentar.

Foi o que ela me disse depois fez um silencio onde só os nossos corações se faziam ouvir, continuei fazendo carinho em sua cabeça, enquanto sua respiração era calma e profunda, ela parecia dormir tranquilamente em meus braços e eu estava meu feliz por tê-la assim, tão perto de mim, se minha vida tivesse fim agora partiria feliz por ter passado meus últimos momentos nos braços dela, estava mais calmo agora meu corpo já havia se acostumado ao seu toque, agora não sentia um frio percorrer minha espinha quando ela me tocava, sua pele era macia tinha um toque aveludado, era tão quente uma sensação tão boa, eu sentia que tinha que proteger que cuidar dela, seu cheiro é inebriante, e assim misturando ao meu, se fundindo em um só, estava pensando em como as coisas poderiam ser diferentes quando olhei para a porta e vi Kris e Rob nos olhando.

- Quer dizer que se acertaram? – Disse ele com um tom um pouco alto que poderia acordá-la.

- Shhh, ela estava mal eu dei um remédio e ela dormiu.

- Hum, dormiu assim.

- Ela tinha frio e não tinha cobertor – Falei meio sem graça e um pouco irritado.

- Antes eu passei aqui e ela não estava bem, então passamos agora para ver como ela estava, mas vejo que ele esta muito bem. - Falou Kris com pura malicia e isso já estava me deixando irritado.

- Também se esquentando assim – Disse Rob.


- Não queríamos te irritar. – Ela disse com sinceridade.

- Quando ela acordar diz que passamos aqui – Ele disse

- Pode deixar eu falo. – Respondi querendo que eles saíssem logo, eles se despediram e nos deixaram sozinhos, estava pensando em como eles eram indiscretos, quando ela se moveu um pouco e passou a mão por meu peito me causando um tremor achei que ela estivesse acordada e disse:

- Dormiu bem? Já se sente melhor?

- Sim depois de dormir um pouco o remédio já deve estar fazendo efeito.

- Que bom eu fiquei preocupado com você. – E realmente estava, mas agora que tudo estava bem estava mais calmo, senti seu coração se acelerar, o que será que ouve?

- Taylor a gente pode voltar ao assunto de antes? – Ela falou e a insegurança tomou conta de mim, mas falei tranquilamente.

- Sim, o que você queria falar? – Ela engoliu a seco e falou

- É sobre aquela noite... Que você falou para mim...

- Sei de qual noite você esta falando – A interrompi a fim de cortar as lembranças que não eram agradáveis, mas não adiantou muito uma leve tremedeira passou por mim eu tentei me levantar, mas ela não deixou.

- Não... Me deixa terminar de falar...

Deitei-me novamente ainda abraçado nela e esperei a bomba.

- Você ainda vai tentar provar que – Ela fez uma pausa, mas eu sabia o que viria – Me ama – A segurei mais firme como era difícil ouvir aquilo.

- Nunca desisti da idéia de te provar isso e eu vou tentar até você acreditar depois... Depois eu não sei.

- Acho melhor você não me provar nada, eu não quero que você me prove nada...

- Eu não vou desistir , eu só quero que acredite que isso que eu sinto não é algo para um dia é para uma vida inteira, eu já te falei isso. – Não sei por que ela tinha que tocar nesse assunto, eu sabia que não tinha chance, mas não precisava ela me falar isso, já era doloroso o bastante.

- Você foi a primeira pessoa que falou comigo e me deu um abraço, de noite foi com os seus olhos que sonhei, eu tentei negar isso durante muito tempo, me afastei aqueles dias que não vinha era para não te ver, mas nada adiantou, eu não podia ficar com você por simplesmente um beijo, até por que eu não sabia se isso era por você ou por Jacob, e se você não sentisse o mesmo por mim, quando eu teria que voltar eu não queria ficar chorando por algo que nunca poderia existir foi por isso que naquele dia eu não deixei você se aproximar, tive medo.

- O que você quis falar com aquele historia do homem e do lobo? – Eu estava nervoso o que ele tava querendo dizer, ela eu pude notar que estava emocionada.

- Era por isso Kris me pediu o que aconteceu e eu falei então ela disse que se eu estava tão mal será que eu não sentia o mesmo pelo homem ao invés do lobo, ela também disse que eu não sentiria nada pelo lobo por que eu sabia distinguir o que era verdade do que era mentira.

Fez-se um breve silencio, eu não podia falar algo tapava minha garganta, meu corpo estava rígido a única coisa que se podia ouvir eram nossos corações e nossa respiração acelerada.

- Quando você falou para mim o que sentia minha vida virou de ponta cabeça, como eu já te disse tentei fugir, mas era como se algo me puxasse para você, uma coisa sobrenatural querendo nos unir, chegou num ponto que eu não conseguia, desisti de fugir de lutar contra isso,quando eu percebi que eram com os seus olhos que sonhava e não com os de Jacob, só comecei a sonhar com ele depois que você estava na pele dele, era quando você chegava perto de mim ou me olhava de um jeito diferente que minhas bochechas coravam, quando você me abraça que meu coração dispara e minhas pernas tremem, era quando eu sentia teu cheiro que ficava tonta só tive certeza disso aquele dia na campina, naquele final de tarde se meu celular não tivesse tocado...

- – disse a interrompendo.

- Preciso te falar tudo, me deixa terminar. – Soltei um pouco minhas mãos de sua cintura e conduzi uma delas até sua cabeça, não podia acreditar no que eu estava ouvindo, como eu quis ouvir isso dela antes, como eu tava feliz, mal cabia em mim iria explodir, tudo que eu mais queria era olhar em seus olhos e mostrar tudo que eu sentia.

- Taylor é por isso que eu disse que você não precisa me provar nada, não precisa por que eu acredito em tudo o que você falou, eu tinha medo do depois, mas o depois agora eu não sei mais, eu quero viver o meu hoje do teu lado, do lado da pessoa que eu amo. – Meu peito se esvaziou saindo um incomodo que se formou ali há 15 dias, meu coração se acelerou, me levantei e ela se sentou em minha frente fitando a cama, se fez um silencio tão grande, tinha tanta coisa que eu queria falar, mas nada saia, então ela falou:

- Se você não quiser falar nada eu...

- Você tem certeza do que acabou de falar? – Foi só o que pude dizer, eu precisava ver a verdade em seus olhos, então peguei seu rosto em minhas mãos e a fiz me olhar nos olhos, neste momento uma lagrima rolou pelo meu rosto, ficando igual ao seu que também estava molhado – Você tem certeza do que sente por mim?

- Certeza absoluta, agora eu sei que te amo. – Mais uma lagrima caiu molhando seu rosto me aproximei e com uma mão a sequei, então olhando nos seus olhos disse:

- isso é tudo que eu mais queria ouvir de você... te amo.

Fechei meus olhos e me aproximei, quando nossos lábios se tocaram foi como se uma corrente elétrica tivesse nos atingido e nos afastamos um pouco, meu coração que já estava acelerado acelerou-se muito mais aos meus lábios trocaram nos seus, era como se fossemos um só, nossos lábios se moviam sincronizadamente, era uma explosão de tantos sentimentos diferentes, aproximei seu corpo do meu, precisava senti-la , passei minha mão por sua nuca e um leve tremor percorreu meu corpo quando ela passou suas mãos por minhas costas, só nos afastamos por que estávamos sem ar, a olhei por um momento agradecendo por ter esse anjo em minha vida.

- Não tem como não se apaixonar por um sorriso assim – Ela falou olhando em meus olhos.

- Só sorrio assim depois que você me beija. – Falei com certa malicia uma intenção escondida.

- E como você sabe se essa é a primeira vez que nos beijamos? – Ela pediu com certa duvida.

- É verdade deixa eu te provar, olha só. – Falei me aproximando dela e dando outro beijo, eu precisava senti-la de novo, sentir seus lábios nos meus, a beijei com mais urgência do que antes, e ela correspondeu com a mesma intensidade, aproximei nossos corpos, acabamos nos desequilibrando e caindo na cama, novamente o ar nos faltou e nos olhamos, no momento não existia homem mais feliz do que eu.

- Viu como é só com você. – Ela me olhava com muito amor nos olhos, mas de repente eles ficaram tristes.

- O que foi esta pensando em que? – Perguntei a fim de saber qual o motivo de sua tristeza, eu faria de tudo para tirar essa tristeza de seus olhos.

- Eu preciso te pedir desculpa primeiro por ser fria e segundo pelo que eu falei naquele dia, eu não quis dizer que você estava querendo me enganar com seu jeito de ator, me desculpa eu só não queria chorar por isso não podia ficar perto de você.

- Vamos fazer o seguinte, esquecemos o que foi dito antes, a única coisa que importa agora é que a gente se ama e que vamos ficar juntos.

- Quando você me abraça parece que o mundo para, que o tempo congela e que nada pode me atingir. – Ela me falou tudo olhando no meus olhos, isso não podia ser mentira.

- Eu me sinto como se tivesse que te proteger, que cuidar de você – Passei a mão por seu rosto – Eu podia ficar a eternidade te olhando que não me cansaria.

Eu a abracei fazendo-a deitar em meu peito, passei as mãos por sua cintura agora eu estava mais calmo, conversamos sobre nossas vidas, nos conhecemos um pouco mais, a conversa durou algumas horas, quando dei por mim ela já estava dormindo, era tão bom, tela em meus braços, senti-la assim tão perto, eu necessitava tê-la perto, admirei seu rosto de anjo dormindo, ela parecia tão feliz, mas foi nesse momento que uma coisa me passou pela cabeça, e se fosse tudo mentira, se isso fosse só um delírio por causa da febre, e se amanhã quando ela acordasse ela não quisesse nada disso, se ela se arrependesse, uma dor profunda atingiu meu coração pensando que essa seria a primeira e a ultima vez que a teria comigo, mas me contentaria por que a tive nos meus braços pelo menos uma única vez, e esta lembrança acalmaria um pouco minha dor, agora o que em resta e tentar dormir e esperar pelo dia de amanhã.

CAPÍTOLO 25 ARREPENDIDA?

Na manhã seguinte quando acordei a primeira coisa que meus olhos procuraram foram os olhos de Taylor, ele estava acordado, seus olhos estavam fixos ao teto, me sentei do seu lado e fiquei em silencio, admirando o motivo por aquela ser a melhor noite de minha vida até então.

- O que foi? – Pedi já que ele não falava nada.

- O que é pergunto eu . – Disse ele ainda fitando o teto, sua voz saiu gelada e cortante.

- Nossa o que aconteceu com você? Por que você ta falando assim comigo? – Perguntei sentindo uma pontada, não podia ser, será que me enganou tão bem “quem me garante que não esta usando de seus talentos artísticos para...” afastei a lembrança dessa conversa de minha mente, todo o pavilhão ainda estava em silencio.

- Você não esta arrependida? – Pediu ele se sentando em minha frente, no seu olho havia um pouco de revolta e medo.

- Arrependida de que Taylor, de ter ficado aqui contigo de te falar que te amo? – A indignação tomava conta de mim, “será que ele duvidava tanto assim de mim?”

- olha eu tive medo você acordasse hoje pela manhã não quisesse nada disso, tive medo de que você se arrependesse, por isso eu fiquei desse jeito, eu não tive muita sorte no amor – Ele se aproximou pegou minha mão e pos a outra no meu rosto – Por isso tenho medo de te perder, mas se você não tiver feliz comigo, te amo a tal ponto de preferir te ver feliz com outra pessoa do que infeliz comigo.

- Taylor – Eu disse olhando-o nos olhos – Não tem motivo para isso, demorei muito tempo para conseguir te falar isso, e me arrepender da melhor noite da minha vida, a gente se ama e para mim isso basta.

- Ahh – Ele me abraçou fortemente – Eu sou o cara mais feliz do mundo – Nossos lábio se tocaram gentilmente num beijo, nisso ouvimos um barulho.

- Deve ta chegando gente, a agora o que nos fazemos?

- Não vamos contar nada para ninguém por enquanto.

- É talvez seja melhor assim, se essa historia vazar não vão deixar a gente em paz, então agora somos bons amigos – Me disse ele carinhosamente – Pelo menos até não ter ninguém por perto.

- Eu tenho que voltar para casa agora. – Taylor me abraçou e nos beijamos, saindo do pavilhão encontrei o diretor que havia chegado um pouco antes nos cumprimentamos e continuei meu caminho. Cheguei em casa e todos já estavam acordados, fiz companhia a eles me sentia plena e feliz, realizada como nunca me senti antes, parecia que mundo tinha mais cor que o sol brilhava com mais intensidade, os pássaros cantavam com mais alegria, meu mundo era mais colorido e neste momento não existia pessoa mais feliz que eu. Por enquanto eu ainda não falaria nada a meus pais, era preciso esperar um pouco, nos não queríamos que a imprensa soubesse disso, porque não haveria paz para nos dois.

Demorei um pouco mais que o de costume para me arrumar e cheguei um pouco mais tarde também, hoje haveria avaliação dos personagens, seria dito se alguma cena teria que ser gravada de novo, não sei se era eu mas tudo estava mais animado, as pessoas mais felizes, já na entrada encontrei Kellan Lutz.

- Você conseguiu falar com Taylor? – Ele disse em meio a um beijo, ele era um homem forte alto, mais moreno que no filme seu cabelo era mais claro, um homem muito gentil não como seu personagem um vampiro que esta sempre pronto quando o assunto é briga.

- Sim eu só consegui falar com ele ontem a noite. – Disse.

- Então foi quando eu falei a ele.

- É ele disse que foi você quem falou obrigada. – Falei realmente agradecida, ele não sabia o quão importante ele era para essa história, por que não sei se teria coragem de sair atrás dele e falar tudo.

- Disponha, mas agora eu preciso correr porque estão precisando de mim para ensaiar. – Disse ele sorrindo.

- Claro vai lá.

Fui direto onde os outros se encontravam sem olhar para lado nenhum tendo medo de não conseguir disfarçar, me sentei na primeira cadeira livre que vi, estava um pouco nervosa fui citada varia vezes pelos Cullen, mas nunca havia aparecido, assistimos o vídeo editado e ficou muito legal, praticamente toda a parte final já estava gravada, a cena do confronto ficou perfeita, mas a chegada das testemunhas segundo o diretor teria algumas cenas que seria gravadas novamente, mas somente iria para Vancouwer quer teria que gravar, as minhas cenas o diretor disse que ficaram muito boas, também falou que eu evolui, me preparei bem, ele disse que eu não precisaria voltar para gravar, mas era para mim ficar para ajudar o pessoal neste ultimo mês, me senti feliz por ter.

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