4 de setembro de 2011

Coffee Girl

| |


Cofee Girl



Prólogo

Eu nunca achei que pudesse acontecer. Quer dizer, a única coisa que já ganhei por pura sorte na vida foi um chocolate horrível da turma da Monica na sexta série. Mas esse telefonema de agora a pouco estava totalmente fora das minhas previsões.
Nem em meus sonhos mais loucos eu imaginaria ir ao México.

Capitulo 1
Dia 25, Brasil


Bisbilhotei o site da capricho por pura falta do que fazer e então surgiu na tela em letras grandes e berrantes a grande promoção do ano: Você e um acompanhante com Taylor Lautner no México!
Não vou mentir. Não sou grande fã de crepúsculo e conheço os atores por alto, só porque todos eles vivem aparecendo na TV. Foi por isso o nome Taylor não causou em mim o que causaria numa adolescente louca por Twilight. Eu só revirei os olhos rapidamente para segundos depois senti-los brilhar de expectativa. Espera aí, México?
Tá, também não posso esconder que sou uma grande sonhadora. Estou estudando por horas todos os dias da semana para passar no vestibular, porque aqui no Brasil é assim, quase tudo é uma grande palhaçada.
Mas essa não é a grande questão. O curso que quero fazer se chama relações internacionais. Sabem o que eu daria para viajar e conhecer outros lugares?
Certamente até o impossível.
Foi exatamente por isso que coloquei meu cérebro para trabalhar e bolei uma frase criativa. Era tudo o que eu tinha que fazer... Dizer por que eu gostaria de tomar um café com Taylor Lautner.
Não era bem isso que eu realmente queria, mas vamos desconsiderar essa parte.
Finalmente apertei o botão para enviar e senti um friozinho bobo dominar meu estomago. Centenas ou milhares de garotas estavam fazendo o mesmo que eu, concorrendo. Quantas chances reais eu tinha de ganhar? Uma a cada mil? Meu deus, isso era loucura. Talvez até perda de tempo.
Fechei a pagina e respirei fundo. Ainda tinha uma coisa em que eu sempre acreditei e se quisesse fazer dar certo, teria que me esforçar. Desde pequena acredito na força do pensamento positivo. Posso não ser boa com sorteios, mas sei que posso colocar fé nisso.
Eu acredito na minha frase e sim, o destino está ao meu lado.
Não restava mais nada a fazer. O edital era claro, a ganhadora receberia a ‘grande noticia’ dia 26 e a viagem já era no dia 29. Tudo tão rápido que me deixava meio aflita. Pelo menos eu não ia ter espera um mês inteiro para saber. E melhor do que tudo isso, ia poder levar minha melhor amiga se isso desse certo.
Então, para evitar envelhecer 20 anos num único dia, resolvi ir dormir. E a verdade seja dita, eu desmaiei assim que deitei na minha cama macia.

Dia 25, L.A
- Não estou realmente certo sobre isso Joe.
O meu mau humor era uma coisa. Meu agente já tinha me dito o quanto seria bom para minha imagem e blá blá blá se pudesse participar de alguma promoção relacionada a encontrar fãs. Não que eu tenha alguma coisa contra elas, mas passar o dia com uma garota que tem certeza absoluta que me ama sem ao menos me conhecer? É tenso.
Mas eu havia aceitado. 45 dias atrás eu havia dito sim para Joe e nessa bendita hora eu devia estar sonolento ou raivoso, porque assinei sem ler. Assinei a porcaria do papel que confirmava o compromisso.
Eu realmente tomaria café com uma team Jacob no México.
- Não vai ser ruim, rapaz. Fique lá por duas horas, converse um pouco, diga que adorou a carta de 50 metros que eu sei que ela vai levar e pronto. Fim de serviço.
A história da carta só fez a comida em minha barriga se revirar mais um pouco. Será que ninguém entendia o quanto declarações de amor me deixavam sem graça? E eu nem era isso tudo, só o personagem era.
- Não dá pra desmarcar? Acho que não vou me sentir bem Joe.
- Não mesmo. Você assinou, esqueceu?
Ele balançou o maldito papel na frente do meu rosto e eu gemi, em meio a toda essa frustração.
- E se eu agir como um babaca? – minha voz abaixou alguns tons. – E se eu não for o que essas garotas esperam que eu seja?
- Não se preocupe com isso Taylor. Garotas fanáticas não sabem distinguir ator e personagem. Finja que é Jacob e elas vão enlouquecer.
Enlouquecer. EU é quem vou enlouquecer. Não quero agir como Jacob, não quero que me chamem de Jacob. E melhor, não vejo a hora de me livrar desse papel.
Talvez eu consiga mostrar um pouco mais de Taylor Lautner ao mundo, a começar pela ganhadora desse concurso idiota.


Capitulo 2
Dia 26, Brasil

Acordei meio grogue com o som do telefone. Pelo amor, porque as pessoas fazem questão de ligar na melhor parte dos sonhos? Logo agora que Jonny Depp me agarrava e dizia que me amava. Nós estávamos prestes a nos beijar loucamente quando o imprestável do aparelho chiou.
O Engraçado é que ninguém me liga quando quero ou preciso.
Bufei, levantei aos tropeços e corri meio torta para atender aquela porcaria. Que fosse uma coisa muito importante ou eu jogaria aquele telefone pela janela. Não, aquilo foi caro e estou pagando até hoje. E Bia me mataria.
- Alô?
Tentei soar educada, mas você sabe, isso é impossível de manhã.
- Senhorita Jonasson? – uma voz totalmente séria perguntou e eu me endireitei na poltrona.
- Sim? Algum problema?
Que não fosse do hospital, que não fosse da policia. Se ninguém da minha família estava machucado ou preso, tudo bem. Ah, e que não fosse do necrotério.
- Não, na verdade não. Sou Marisa Soares, redatora chefe da Capricho. – meu coração deu um pulo. – Você ganhou a nossa promoção, querida.
- Que... Que promoção? – gaguejei pateticamente.
Que outra promoção, sua anta? Lógico que ela se referia a promoção do México. Mas meu cérebro não parecia decente no momento, as idéias se embaralhando na minha mente como cartas jogadas ao vento.
- Você e Taylor Lautner tomarão um café! – ela abandonou o tom profissional e soltou uma exclamação pavorosa. – Que sortuda!
Ignorei seu surto e pisquei os olhos mais vezes do que poderia contar. Caramba, eu me inscrevi no ultimo dia e consegui. Vou realizar um sonho. Meu deus, vou conhecer outro país com tudo pago, tudinho!
- EU VOU PRO MEEEEEEEEEEEEEEXICO, ARRIBA!
Gritei estridentemente e saí correndo pela casa com o telefone em mãos. Não me importava o que os vizinhos fossem pensar, só consegui pular até sentir as pernas fraquejarem.
Imaginem só! Eu conheceria o lugar de onde grandes civilizações vieram. Maias! Incas!
- Senhorita? Senhorita? – a voz insistente da mulher ousou interromper meus pensamentos sobre as pirâmides astecas.
- Oi? Pode falar. Que dia posso pegar as passagens?
- Ah, bem. É sobre isso que temos que conversar. Você e seu acompanhante devem vir até hoje mesmo com o visto para México/EUA em mãos. Nós precisamos fazer algumas fichas e alguns documentos precisam ser assinados... Você é maior de idade?
- Sim. – graças a deus, diga-se de passagem. – Eu e minha acompanhante, .
- Ótimo, isso facilita todo o processo. Quando posso marcar com vocês? Esta tarde está bom?
- Maravilhoso. Que tal às três horas?
- Está marcado, . Até mais tarde.
- Até. – sorri com 364 dentes.

Dia 26, L.A
- E aí, está animado? - Robert me perguntou no intervalo das atuações.
Porque ele ainda fazia esse tipo de questionamento eu não sabia. Rob devia entender perfeitamente que sair com uma fã não é a coisa mais animadora do mundo. E a essa altura do campeonato, minha cara amarrada dizia isso claramente.
- Qual é cara? – ele riu enviesado. – Não pode ser tão ruim... E além disso, são poucas horas.
- Tomara que seja realmente suportável, porque eu estou esperando algo muito bizarro. Sabe como é, eu espero logo pelo pior. – balancei os ombros.
- Erro seu. Se você fosse um pouquinho mais positivo, as coisas dariam certo para você. Vamos Taylor, você esta parecendo uma velha rabugenta de 180 anos.
- É? – empurrei Robert de lado, já cansado do assunto. – Uma velha de 180 anos que as garotas desejam. Elas me amam mais do que a você, seu vampirinho de quinta.
- Lobo recalcado... Deixa eu te lembrar que tenho mais seguidoras no twitter e uma replica de cera no museu Madame Tussauds. Você tem isso? Não. Então cale a boca.
Gargalhei como nunca. Esse cara sabia ser idiota e engraçado nas melhores horas e era bem humorado quase sempre.
Ele se saia bem em entrevistas, nos talk shows, no tapete vermelho e nas promoções das quais participava. Ele levaria esse negocio do México numa boa. Mas eu? Isso era outros quinhentos.
Peguei uma água no frigobar e fui para o set. Tinha que deixar os problemas para trás toda vez que entrava ali para encarnar de vez Jacob Black.
Eu gostava de atuar por isso... Nada mais assombrava minha cabeça quando estava fazendo meu trabalho. O trabalho que eu amava.


Dia 29, Brasil.

- Vamos , acorda. – a voz insuportável da ecoava em meus ouvidos. – Estamos quase atrasadas!

Atrasadas? Atrasadas para o que, meu senhor? Será que ninguém nesse apartamento ( e o maldito telefone) poderia me deixar dormir até mais tarde? É um saco que ela goste de madrugar.

só precisa sair para ir trabalhar às oito horas, mas acorda as 6:00 da matina para caminhar sabe-se lá porque, já que o corpo dela é ótimo. Depois ela chega e bate uns trecos nojentos no liquidificador. É justamente aí que eu acordo puta e saio gritando pela casa.

Ela somente ri e continua batendo aquela merda. E faz isso todos os dias, sem exceção. Mas hoje era sábado, não era? Dia de dormir até mais tarde, relaxar um pouco e... MEU DEUS! DIA DE IR PRO MEXICO.

Levantei em um pulo só e acabei me desequilibrando. Fui parar no chão junto com todas as minhas cobertas e travesseiros numa velocidade incrível. Mal pude processar os fatos, quando me pegou pelo braço e gritou um ‘ FINALMENTE!’

- Você vira uma pedra quando dorme! – ela exclamou pela terceira vez enquanto eu tomava banho.

- A única coisa que me acorda é aquele seu liquidificador nojento. – ri e desliguei o chuveiro. – Eu ainda vou jogar aquele troço fora.

- Não sei por que não pensei em te acordar assim. Joguei água na sua cara e nada!

- Sua safada!

Enrolei-me na toalha e sai depressa do banheiro para dar a o olhar mais reprovador do mundo. Mas assim que olhei para a cara daquela infame, disparei a gargalhar por uns cinco minutos.

era minha melhor amiga desde as fraldas. E nossos planos se resumiam em: Estudar, viajar, ganhar muito dinheiro e dividir um apê... Não necessariamente nessa ordem.

Eu decidi que estudaria para o vestibular e ela que trabalharia oito horas por dia para juntar um dinheiro. E depois disso, nós iríamos morar por um tempo nos EUA. Depois que eu mostrasse o maldito diploma para os meus pais, claro, porque eles queriam muito vê-lo.

Morar com ela tinha sido uma boa idéia, de qualquer foram. Não tinha muito de cobranças ou brigas. A nossa vida era relativamente boa.

Sorri para mais uma vez e fui vestir minha melhor roupa. Eu não queria impressionar Taylor não sei o que, mas também não podia ir parecendo uma mendiga ou uma garota mal vestida. Eu podia ser desligada às vezes, mas gostava de moda. E gostava mais ainda que as pessoas reparassem isso em mim.

já estava pronta quando desci com a nossa pequena mala. Uma das clausulas dizia dois dias, contando com hoje. Nem preciso comentar a minha decepção quanto a isso, já que ainda por cima, perderia metade de um dia conversando com um cara que nem conheço.

Mas tudo bem, MUITO melhor isso do que nada.



Dia 29, México
Taylor POV


Elas estavam atrasadas. As garotas brasileiras (segundo Joe) haviam se desencontrado com o pessoal da produção no aeroporto. Um absurdo que eu ficasse perdendo meu tempo dessa maneira. Mas o que eu estava pensando? Eu teria que ficar aqui até amanhã, de qualquer forma.

Tudo por causa da premiére mexicana nesta noite. Geralmente Robert e Kristen me acompanham neste tipo de evento, mas não dessa vez... O único escalado comigo para essa viagem foi Kiowa (Embry). E o sortudo não teve que levantar tão cedo por causa de uma promoção estúpida.

Bom, pelo menos tinham fechado o café só para os participantes. Alias, não era nada tão privado assim. Tinha uma equipe de fotógrafos e outra de maquiadores, mas com isso eu já contava. Eles iam nos entrevistar, me fazer algumas perguntas bobas e tirar fotos minhas com a garota, como de praxe.

Pedi um café para espantar o sono e Joe me repreendeu, quando me viu tomar um gole.

- Espere a garota! – ele gritou e eu fiz uma careta.

Nada me restou a não ser largar o copo e analisar o lugar. Ouvi dizer que era a cafeteria mais tradicional e famosa do México, fica exatamente no centro da capital.

A decoração é bem típica e o café daqui, sem duvida, muito forte. Eu gostei do lugar. Poderia passar o dia inteiro aqui observando a calçada e as pessoas do outro lado da rua. Isso até elas subitamente começarem a me notar e se amontoarem em volta de MIM.

Balancei a cabeça rapidamente espantando essa cena e me virei para a parede, onde vi um quadro incrível.

Muita gente achava que eu não tinha um lado intelectual desenvolvido, mas por acaso ninguém ousa perguntar naquelas matérias toscas de revistas adolescentes que pintor ou escritor eu mais gosto ou admiro. Não. Eles perguntam sobre minhas namoradas, questionam minhas roupas, sobre meu personagem. Tudo, menos assuntos realmente interessantes e inteligentes.

Fixei meus olhos na assinatura e tentei inutilmente descobrir quem tinha assinado aquilo, mas aquele garrancho deixava tudo mais difícil. Mesmo assim, me inclinei sobre o banco e tentei de novo. Eu queria uma replica igualzinha aquela em meu apartamento.

Ah, espera. O nome era... Frida Kahlo. Então a autora era uma mulher, e muito talentosa, devo dizer. Pronto, estava anotado mentalmente. Eu jamais iria esquecer a mistura das cores... O sentimento na face da mulher retratada. De tão entretido, quase não ouvi o sino na porta da cafeteria soar, quase não me dei conta de que provavelmente, a garota da promoção havia chegado.

Mas eu a vi. Coloquei meus olhos nela e não consegui mais tirar, como aconteceu com a pintura. A garota era simplesmente linda e não pude acreditar no tamanho da minha sorte. Vamos ser sinceros, podia ser qualquer menina do Brasil. Bonita, feia, magra, alta, baixa. Quais as chances de aparecer uma perfeita?

Eu achava que era zero.

O rosto de boneca prendeu minha total atenção. Bem, o corpo de mulher fez o mesmo segundos depois. Quantas mulheres tinham curvas tão belas e pernas tão maravilhosas? Obrigada senhor pela criação dos vestidos curtos.

- Elas chegaram! – alguém exclamou e então vários flashes começaram a iluminar o ambiente.

Mas que droga, eles não podiam esperar um segundo?

A garota pareceu um pouco confusa e recuou alguns passos, até tropeçar em alguém. Só então notei a outra garota que agora segurava sua mão com força. Aquela devia ser a acompanhante e fiquei encantado em perceber que as brasileiras realmente honravam a fama.

Da onde saíram mulheres tão belas de um segundo para o outro?

Uma das maquiadoras correu em direção as duas com um pincel enorme e as duas recuaram ainda mais. Tive que prender uma gargalhada e me inclinar um pouco mais para observá-las melhor.

Na mesa onde estava, era possível que não fossem me notar. Eu preferi assim, já que no geral, as garotas gaguejavam ou tentavam ser algo que não eram perto de mim. Por isso eu me escondi um pouco mais, para saber exatamente que tipo de personalidade elas tinham. Queria saber como elas eram sem a euforia de me ver.

- Afaste essa arma de mim e de minha amiga.

A morena (acompanhante) gritou para a maquiadora, que se assustou e deixou todos os pinceis caírem no chão. Eu consegui reprimir um riso alto, mas a loira não conseguiu tal feito. Ela deixou a cabeça cair para trás e deu uma gargalhada enorme, mas doce. O som da risada dela era incrível.

- Ora , não vê que quase matou a mulher de susto? – ok, não dava pra entender nada naquela língua estranha. – Me desculpe senhora, ela achou que você fosse nos machucar.

A última frase ela falou em inglês e as bochechas foram adquirindo um tom rosado. Não sei se pelo esforço da risada ou se por vergonha pelo ato impensado da amiga.

- São só pinceis e eu adoraria usá-los em vocês. – Rose falou. – Posso?

- Não acha que já estamos maquiadas demais?

A linda moça se esticou para frente e Rose a analisou minuciosamente. Enquanto isso, a amiga as olhava totalmente desconfiada ainda dois passos atrás.

- Sua pele não precisa de muita coisa, não é? – a garota assentiu. – Tudo bem, admito que já está muito linda assim.

- Obrigada. – ela sorriu. – Mas e então, onde está o rapaz?

O rapaz? Esquivei-me de seus olhos quando ela vasculhou todo o recinto e franzi minha testa. Ela disse ‘o rapaz’? Será possível que ela não saiba meu nome?

Dia 29, México
POV


Que absurdo. Eu ainda estava tentando entender pra que toda aquela gente nos rodeando quando a promoção dizia que tudo o que faríamos era tomar café com um cara famoso, que por sinal, nem sequer estava presente.

Bem, de repente eles mentiram. E se fizeram mesmo isso, vou meter um processo de danos morais sem nenhuma pena. Não porque Taylor não estava aqui, mas sim porque ganhar dinheiro fácil deve ser maravilhoso!

Tá, isso foi bem feio de se admitir.

Pedi licença para rose, a maquiadora, e perguntei a onde era o banheiro. Eu precisava respirar e aquela afobação toda + o comportamento estranho de estavam para me deixar caduca. Eu nunca achei (em toda a minha vida) que ficaria tonta por conta de tanta movimentação.

Entrei no WC feminino e sorri ao me olhar no espelho. Eu não estava derretendo, como estava imaginando. Minha maquiagem simples ainda continuava bonita e meu cabelo fez o grande favor de permanecer dentro das ondas largas. Poderia me passar por artista fácil, fácil.

Lavei as mãos na grande pia e sorri ao ver que haviam mosaicos de girassóis nela. Tudo naquela cafeteria inspirava cultura e valores mexicanos. Desde as cadeiras aos quadros... Do chão ao teto. E meu deus, eu adorava isso.

Sequei as mãos com os olhos ainda brilhando e girei o trinco. Se tudo fosse rápido como eu estivera planejando, ainda poderia conhecer o bairro e as feiras. E quem sabe aprender a falar umas frases legais na língua desse povo moreno.

Não imaginam o tamanho do meu susto quando - sorridente demais para perceber - mal notei que me choquei num corpo enorme e rígido. E céus, incrível como esse peitoral tem potencial para ser parte de uma pilastra.

- Oi!

Um cara de quase dois metros de altura, pele maravilhosamente bronzeada e dentes brancos de dar inveja apareceu em meu campo de visão. E tenho que dizer, depois que ele entrou na minha frente, não pude enxergar mais nada além dele. Que jogador de basquete!

- Oi... – respondi meio abobalhada.

E o que mais esperavam? Eu estava diante do cara mais bonito que já vi na vida. Olhos penetrantes, voz grossa e sedutora. O próprio Adônis em carne e osso me olhando da cabeça aos pés, seguidas vezes.

O suspiro longo que dei não foi o bastante para expressar o tamanho da minha felicidade em presenciar TUDO aquilo. Talvez eu devesse ficar comovida... Bem, volto atrás nesse mesmo instante. QUE SORRISO PRESUNÇOSO é esse na cara deste rapaz?

- Então, você é a ?

Seus lábios se contorceram num sorriso debochado. Estava mais do que obvio que eu fui pega comendo-o com os olhos... E mais: Exalando expectativa.

- Exatamente.

Fechei a cara no mesmo instante e lhe eu dei uma resposta fria. Eu odiava (muito) caras prepotentes. E aquilo ali era o maior e melhor exemplo deste comportamento. Caras muito bonitos costumam ser cafajestes, imbecis e ignorantes. Esse era o caso de... Ah não, não, não e não! Só agora fui perceber.

Esse é o tal Taylor Lautner.


N/A: Oi geeente! fico super feliz que tenham gostado da primeira parte. A fic tá meio morna agora, mas prometo deixa-la fervendo nos próximos capitulos. kkkkkkkkk Bom, quero aproveitar e comentar aqui que não sei mexer com script e por isso não beto minhas prórias fics. Eu mandei tudo bem separadinho, mas na att as meninas podem ter errado, acontece. De qualquer forma, dá pra ler. Não fica muito legal, mas dá euhsiuehuise E pra galera que acha que sou novata, nãaaaao! Eu já tenho metamorfose no blog há algum tempo. Mas vou logo dizendo que fiquei EMOCIONADA por terem sido tão fofas me dando boas vindas.
É isso, mil bjs flores :***






México, dia 29
Taylor POV
Ela sorriu como as garotas costumam sorrir para mim e depois fechou a cara no segundo seguinte, como se eu fosse o maior babaca do mundo. O que eu tinha feito de errado? Será que eu tinha pensado alto sobre suas lindas pernas ou sobre como ela seria bem vinda em minha cama?
Acho que algumas mulheres simplesmente não gostariam de ouvir besteiras masculinas. Mas nós homens (infelizmente) não somos movidos só pelo cérebro. E pensamos coisas bem sujas, por assim dizer. Eu fiquei imaginando por quinze minutos como seria vê-la nua, antes de segui-la até o banheiro.
Que tipo de tarado eu era? Dos piores, pelo visto, já que além de tudo, eu ainda estava namorando com Lilly Collins. Não que fosse o namoro mais promissor do ano, mas mesmo assim... A aliança prateada ainda estava em meu dedo.
Só me lembrei disso porque, de repente, o metal começava a incomodar. Eu queria tirar e tinha medo que desviasse a atenção dela dos meus olhos para minha mão. Será que ela sabia que eu tinha um compromisso?
Bem, a maioria das garotas no planeta ignoraria essa questão, mas aquela ali na minha frente ainda era uma incógnita. E pra não correr o risco de levar um fora, coloquei as mãos do bolso e simplesmente fiz mágica. Livrei-me daquele inferno de anel.
- Vamos nos sentar? – usei meu melhor tom sedutor, mas ela não sorriu ou arfou.
- É claro. Minha amiga já está naquela mesa ali.
Não sei o que tinha feito em cinco minutos, mas tinha estragado tudo. Eu sabia pelos gestos robotizados, fala sem emoção e olhares ácidos. Irritei-a de alguma maneira, a ponto de desfazer toda a admiração que ela sentiu por mim no inicio.
Garotas são muito complicadas.
Sentamos nas cadeiras estofadas e inevitavelmente, ficamos de frente para o outro. A acompanhante pareceu notar o clima tenso entre nós dois, mas se limitou a dar uma risada torta para .
- Você entende inglês perfeitamente?
Resolvi puxar assunto.
Qualquer idiota teria perguntado uma coisa mais legal, no entanto, eu sempre fui meio tímido para conversar com gente que nunca vi na vida. E quando se tratava de uma garota atraente, tudo só piorava.
- Sim, eu falo. Mas ela, - apontou para a morena. – não se dá muito bem com inglês.
- Então creio que tenha que trabalhar como interprete por hoje. Não seria legal deixá-la de fora da conversa, não é?
Finalmente ela deu um sorriso verdadeiro.
- É verdade... Pode deixar, vou colocá-la a par sobre o que disser.
- Certo. O seu nome é , - olhei em seus olhos mais uma vez. – E o dela?
- Pode chamar de , fica mais fácil.
- Ei, o que vocês estão falando de mim? – a voz da garota interrompeu nossa conversa e eu girei a cabeça, confuso.
- Ela perguntou o que estamos falando dela.
- Essa língua de vocês... É brasileiro?
Antes que eu terminasse a pergunta ela já ria como louca. Aposto meus jeans que ela teria se jogado no chão e rolado se muitas pessoas não estivessem fitando-a com certo receio. Ela percebeu a pequena gafe e se recompôs em segundos.
- Nós falamos português.
- Ah... – sorri enviesado. – Então você se divertiu as minhas custas?
- Imagina. – ela abanou o ar. – É aceitável confundir.
- Sei... Mas me conta, o que você escreveu para ganhar essa promoção?
- Ah, você nunca vai saber. – ela sorriu marota.
- Nem mesmo se pedisse a informação a revista? Acho que eu tenho todo o direito de saber porque gostaria de tomar um café comigo.
- Não seja tão presunçoso. O que o leva a pensar que estou aqui só por sua causa?
- Bem... – senti minha testa franzir de confusão. – A promoção leva meu nome.
- É verdade. – ela balançou os ombros e refez a postura rígida. – Mas isso não é tudo.
Seus olhos brilharam felinamente e eu senti que aquela era uma vingança.
De repente, soube exatamente por que ela tinha mudado o comportamento tão repentinamente. Eu tinha sido terrivelmente arrogante achando que ela cairia aos meus pés ao primeiro olhar. E veja bem, ela notou o que se passava em minha cabeça sem que eu me desse conta.
E então, aqui estava a brasileira... Jogando comigo de um modo perigoso, atrevido. Ela estava dizendo (mais do que claramente) que tinha vindo por causa outro motivo. Pelo café? Duvido muito. Então pelo quê?
- Porque razão participou? – me inclinei para frente e observei seus lábios se comprimirem.
- México. Você não sabe o que eu teria feito para conhecer esse lugar.
- Vocês podem me incluir nessa conversa?
A amiga dela se pronunciou num tom impaciente e inglês péssimo, mas estávamos os dois absorvidos demais para sequer olhá-la ou tomar qualquer atitude.
- Então você realmente tirou a chance de milhares de outras garotas que sonham em conhecer seu astro favorito?
- Eu não tinha pensado nisso antes. – ela abaixou a cabeça por um segundo. – Mas por outro lado, o meu motivo é tão menos fútil! Eu mereço sim estar aqui.
- Não tenho tanta certeza.
Meu lado menos evoluído falou. E admito, se tratava de dor de cotovelo por não ter recebido dela a atenção que tanto desejava e esperava. Jessica não umedecia os lábios ou me olhava com qualquer interesse. Ela realmente não estava aqui por mim e nem sequer tentava esconder.
- E porque eu não mereceria? O que você sabe sobre minha vida?
Ela chegou para frente involuntariamente e sua respiração quente e descompassada chegou até minha face. Eu a havia irritado de novo, e mais profundamente, desta vez.
- Preciso de uma foto deles com um café em mãos! Alguém pode providenciar isso?
Ouvi meu agente gritar de algum lugar.
Foi o bastante para nos interromper do transe, entretanto, o clima ruim estava longe de ir embora. Jéssica me olhava furiosa. E eu... Estava gostando cada vez mais de cutucar a onça com vara curta.
Eu queria ver até onde iam os limites dessa garota. Uma garota que não dava a mínima para o que ou quem eu era. Uma garota real, em todos os sentidos da palavra.

México, dia 29
POV
Imbecil, ignorante, idiota, ridículo, lindo, gostoso. Aquele filho da mãe era grosso e prepotente, mas era perfeito demais para o meu próprio bem. Apesar da raiva que eu sentia, o calor por debaixo da minha pele só por causa de sua respiração próxima a minha parecia inacabável.
Inferno!
- Você tem sorte que eu não seja sua fã. Já imaginou o quanto teria decepcionado uma garota fascinada por crepúsculo com todo esse seu jeito rude? Te fiz um favor, garoto.
Sussurrei por baixo da respiração acelerada, esperando impacientemente o maldito café que nunca chegava. E ainda mais essa, ter que tirar foto com esse infeliz e fingir que tudo esta indo uma maravilha quando NÃO está.
E já que eu ia passar por isso, faria direito, ao menos. Não sairia daqui sem antes tê-lo irritado até o limite. Eu queria ver Taylor Lautner sair nos jornais por ter agredido uma garota na cafeteria. E eu adoraria ser indenizada por danos morais e físicos.
A garçonete finalmente trouxe nossos pedidos na bandeja xadrez e suspirou fortemente quando serviu o ator a minha frente. Todas as mulheres (aparentemente) faziam o mesmo ao vê-lo. E eu jamais poderia culpá-las.
Os flashes vieram de todos os cantos possíveis quando levei o copo até a boca. Movimento de sucesso, aquele.
- Eu odeio que me chamem de garoto.
Taylor se pronunciou depois de um longo tempo em silencio. Obviamente, seus olhares curiosos e perspicazes se fixaram em mim durante todo esse tempo mudo, mas nenhuma palavra havia sido proferida até então, e isso porque ele estava me testando, analisando.
- Que pena.
Tom mais frio impossível. Eu estivera me forçando a ser uma megera enquanto estivesse em sua presença. Talvez ele aprendesse alguma coisa com o dia de hoje, talvez não fosse ser um idiota para sempre, achando que todas as garotas no mundo o desejam.
- Eu quero te conhecer de verdade, . – sua voz rouca e convidativa chegou aos meus ouvidos.
E eu ri. Não ri de meiguice ou flerte, mas de escárnio. O que ele queria era me comer (em outras palavras) e isso não ia acontecer, porque eu não era uma qualquer. Não nasci ontem, querido.
- Você não é essa pessoa. – ele continuou, quando viu que eu não cederia fácil. – Está se escondendo por algum motivo, foi por algo que fiz... Não é?
- É mais por algo que você não fez.
Empinei o nariz e lhe mostrei meus olhos astutos. Taylor parecia bem esperto, então ele ia saber – só de me olhar – que eu não seria dobrada tão facilmente por alguém que acha ter o mundo na mão. Ele era só um ator teen com segundas intenções.
Se fosse pelo menos o Jonny Depp...
- E o que seria?
Ele se aproximou de mim como tinha feito antes e senti meu rosto ruborizar (automaticamente) pela aproximação quente e inesperada.
Bia deve ter sentido o clima, porque pediu licença fracamente e foi ao banheiro. Mal me dei conta de sua saída ou de qualquer outra coisa ao nosso redor.
Os fotógrafos estavam em volta, as maquiadoras, os produtores. Mas eu era capaz de ouvir o coração de Taylor mesmo com todo o burburinho em volta. Parecia sermos só nós dois. Eu era capaz de sentir sua energia, como se ele estivesse colado em mim.
Sua mão veio de encontro ao meu queixo delicadamente e seus olhos já não tinham mais a pose galanteadora. O brilho simples ali me mostrava claramente o que eu queria saber. Ele queria me entender de forma mais profunda, já não se tratava mais de sedução.
Um flash estourou na nossa cara e eu quase pulei do banco, assustada.
- Droga! – Taylor praguejou baixinho, subitamente irritado.
Ele passou a mão pelos cabelos e os bagunçou de forma inacreditavelmente sexy. Tive que reprimir um sorriso de canto, afinal, não podia mostrar tão cedo que o rapaz tinha certo efeito sobre mim.
Nem mesmo eu queria admitir isso a mim mesma.
- Como você consegue lidar com isso todo o tempo?
As palavras pularam de minha boca sem que eu pudesse refreá-las. Que tipo de pessoa eu era? Uma hora tão determinada a esnobar e logo depois, a manter uma conversa decente com esse menino... Isso não ia dar certo!

Capitulo 3
México, 29
Taylor POV


A pergunta me pegou de surpresa.

deixou a carranca de lado e colocou para fora - mais do que muito sinceramente - uma pergunta que eu andava me fazendo há algum tempo.

Como eu agüentava toda aquela falta de privacidade? Os flashes, as fofocas constantes, as falsidades...

- Eu acho que é porque amo meu trabalho. Odeio toda essa intromissão, mas atuar é algo que não posso deixar de fazer só por causa do lado ruim de ser um ator de sucesso.

Ela balançou a cabeça positivamente. Provavelmente entendia meu lado, pelo menos era o que seus olhos atenciosos demonstravam.

- E qual é a melhor parte da profissão?

Finalmente estava abrindo uma brecha para que nos conhecêssemos melhor. Ainda estava cautelosa, de certo modo, mas deixara a postura rígida para trás e sua face ganhou a expressão da curiosidade. Sorri de canto com aquilo.

Ela ficava linda até mesmo com a testa ligeiramente franzida.

E a pergunta era fácil de responder. Além de todos os outros privilégios, eu gostava de atuar porque podia ser outra pessoa e fazer as pessoas acreditarem nisso. E ainda tinha o dinheiro, as viagens e as mulheres... Minha nossa, a Megan Fox! Tenho certeza que até mesmo ela me daria mole.

- Ser tão famoso a ponto de poder pegar qualquer mulher gostosa que eu quiser.

Não era bem o que eu tinha planejado dizer.

Ela refez a cara feia e soltou um suspiro alto, obviamente cansada de mim e das minhas besteiras. Eu só queria saber por que ficava tão demente perto dela, porque me importava tanto com suas atitudes. Quer dizer, se ela não gostava de mim... E daí?

- Eu não ia dizer isso. - balancei os ombros e procurei seus olhos.

Eu me importava. Era péssimo admitir a mim mesmo, mas a cada vez que ela torcia os lábios ou me olhava impaciente, me via impelido a simplesmente pedir desculpas e tentar consertar o erro. Ser bem visto a seus olhos, ser aceito.

Aceito não era bem a palavra... O que eu queria era que ficasse desesperadamente idiota perto de mim, porque era assim que eu me sentia perto dela. Um virgem de 14 anos.

- Mas você disse. – suas palavras ásperas chegaram até mim junto com seu hálito de cappuccino com chantilly. – Você é totalmente sem jeito.

Ela bebericou o liquido no copo novamente e eu observei seu rosto.

- Sem jeito?

- É... Você não sabe lidar com as pessoas. Caramba, você é uma celebridade! Deveria saber como lidar com mulheres. Nós não gostamos de ouvir certas coisas.

- Eu não tenho culpa que seja tão casta. Eu achei que as brasileiras fossem mais... er, mais...

Seus olhos se comprimiram mais ainda e me senti mal a ponto de voltar atrás. Eu ia dizer safadas, libertinas, liberais, que seja. Ainda bem que a palavra travou entre meus dentes.

- Eu não queria ter dito aquilo em voz alta, acredite. – apoiei os cotovelos na mesa, incomodado. – Mas não posso editar tudo o que penso e fingir ser alguém que não sou.

- Então você pensa em gostosonas fáceis o tempo todo e tem a pior imagem possível das mulheres do meu país?

A ironia apareceu em seu tom de voz e eu não pude responder, por que me senti verdadeiramente estúpido. Ela tem razão, sou um babaca.

Ultimamente, eu só pensava em carros e mulheres quando pessoas estavam morrendo de fome no mundo. Os furacões, tempestades, tsunamis, terremotos, as guerras, as crianças com câncer, os jovens com AIDS, os idosos em asilos precários... Quando eu tinha feito minha ultima doação?

Há dois anos, antes dessa loucura de Twilight começar. E eu nem era rico como hoje em dia, mas fazia caridade, o que fosse necessário.

me fitou com aqueles olhos grandes e amarelados. Os cílios negros eram espessos davam a sua face um ar totalmente meigo. Mas eu e ela sabíamos que sua personalidade estava longe disso. Ela era meio rebelde, dava para notar em poucos segundos na sua presença resignada.

- Então a verdade é que você é só um rosto bonito... – ela amassou o guardanapo que usou para limpar a boca e eu engasguei com sua ultima frase.

A amiga dela chegou de repente e antes que eu pudesse piscar os olhos, as duas já estavam em pé a minha frente. Eu não sabia o que fazer ou dizer, ela tinha me paralisado com meras palavras.

Ela me fez voltar a enxergar um ponto sobre a vida que eu já havia esquecido.

- A gente já vai embora, mas não se preocupe. Eles já têm a nossa foto tomando café. – elas se afastaram e se virou de novo, antes de ir. – Você ainda pode mudar isso.

E foi embora. Ignorou todos os fotógrafos, puxou Beatriz consigo e passou pela porta, fazendo soar o sininho. Nem mesmo aquele som irritante fora o bastante para me tirar do transe.

O que ela tinha dito nunca mais ia me escapar da mente. “... só um rosto bonito” era a ultima coisa que eu queria ser. Não estava em seus planos ser um idiota, egoísta, um otário, um prepotente.

Isso era para Justin Bieber, não para mim.


Mexico, 29
POV

- Ele é um idiota de primeira, !

Resmunguei, aliviada por poder finalmente respirar. Aquela cafeteria maravilhosamente clara e aberta estava me deixando claustrofóbica, e eu suspeitava que o problema fosse o garoto, o Lautner.

- Taylor Lautner pode ser um asno, mas não pense que não vi o clima entre vocês. Conte-me tudo!

Beatriz juntou as mãos em sinal de oração e eu revirei os olhos. Lembrar de tudo que acontecera entre nós dois já era ruim, falar em voz alta devia ser perturbador.

Apesar de ter tirado a prova dos nove e descoberto que ele era mesmo imbecil, a pior parte ainda era sentir um calafrio estranho na base do pescoço quando me vinham à memória seus olhos e sorriso.

Havia algo pior que encontrar uma pessoa ridiculamente prepotente... Se apaixonar por essa pessoa.

Mas o que eu estava pensando? Isso NUNCA ia acontecer. Sou mestra em acabar com relacionamentos antes que eles comecem a andar com as próprias pernas. E de qualquer forma, jamais fui desvairada assim a ponto de gostar de alguém a primeira vista.

Eu iria esquecê-lo em cinco minutos, contando de agora.

- E aí, vai me contar?

Beatriz me sacudiu e eu gemi de frustração. Como eu iria fazê-lo sumir de minha cabeça se ia ter que ficar falando dele pelas próximas horas? Se eu bem conhecia minha melhor amiga, ela ia querer saber até se Taylor tinha alguma obturação escondida naqueles dentes perfeitos. Como se eu fosse observar uma coisa dessas...

- , eu não tava querendo falar disso agora. – minha voz soou nasalada. – Podemos falar sobre ele no hotel?

- Não, minha querida. – meus olhos se arregalaram. – Agora já vi que tem alguma coisa errada. Você faz isso quando quer esquecer uma pessoa ou está chateada. Se você estivesse irritada de verdade com ele, estaria me contando aos berros há muitos anos. Vamos, coloque para fora.

parou na calçada e colocou as mãos na cintura, como minha mãe faz quando quer alguma explicação.

Não ia ter como fugir.

- Ele é superficial, tá legal? Mas os olhares dele às vezes estavam cheios de brilho e sinceridade. – suspirei pesadamente. – Eu só fiquei curiosa. Acho que ele não era assim antes da fama.

- Quer fazer o favor de parar de editar a história?

Nós recomeçamos a caminhar e eu contei a ela todos os detalhes. Desde meu enervamento inicial até o ápice. E depois, quando senti pena. Depois do que disse, a tristeza na face dele era visível. Mas ele precisava ter ouvido.

Eu gostava um pouco disso. Fazer as pessoas caírem na real.

- !

Um berro longo e rouco chegou até nossos tímpanos. Eu reconheci de imediato, mas não pude acreditar... Recusei-me a virar e constatar o que eu já sabia.

Eu e já tínhamos andado quase duas quadras sobre um sol escaldante, e, no entanto, a voz dele parecia vir do meu lado. Próxima demais.

O que ele veio fazer aqui? Porque chamava meu nome? E outras mil perguntas rodeavam minha mente.

- .

A Voz soou de novo as minhas costas e eu procurei pela mão de , mas esta já não estava mais ao meu lado. Vi-me sozinha e literalmente obrigada olhar para trás e descobrir o que estava prestes a vir. Já dava pra sacar que não ia ser nada bom, pelo menos para mim.

Então eu me virei e o vi.

- Taylor.

Sua blusa estava amarrotada, o suor brotava de sua testa... Mas o sorriso verdadeiro e luminoso ainda preenchia sua face. Ele não parecia – nem de longe – com raiva de mim. Então porque, meu deus, eu sentia que devia ir embora imediatamente?

Fácil, porque meu lado racional sugeria, antes que acabássemos nos envolvendo de alguma forma, já que aquele sorriso lindo dele, além de causar formigamentos em minhas mãos, também sugeria outra coisa perigosa: APROXIMAÇÃO.

- Você não pode dizer uma coisa daquelas a alguém e simplesmente ir andando no segundo seguinte. – seu sorriso aumentou ainda mais. – Está claro que não me conhece bem. Dê-me a chance de te mostrar que... – Taylor me encarou profundamente. – Não sou só um rosto bonito.

N/A: Flooooooores! E aí? Prontas para descobrir se Taylor é ou não só um rostinho (e corpinho kkk) bonito? Bem, vocês já perceberam que nessa fic ele é meio infame né? Vamos ver se a PP não dá um jeito nisso bem rapidinho *.* E outra coisa, eu AMO deixar uma N/A em todo final de fic, mas ultimamente tenho feito errado e postado no e-mail, quando deveria colocar junto com o documento no Word. De qualquer forma, agora que aprendi, vou sempre agradecer pelos elogios lindos e dar umas dicas de vez em quando.
É isso gente! Espero que tenham gostado e... Por favor, não deixem de comentar. BEIJOS:*
PS 1: Gente, mil desculpas pelas características que não são de vocês. É que eu não queria incomodar as meninas da betagem pedindo pra colocar mais scripts. Mas se a coisa ficar demais, eu peço, ok?
PS 2: Nannah, sua liiiinda! Nem acredito que além dos melhores comentários em metamorfose, você também está dando o ar de sua ilustre (e afobada kkk) graça em Coffee Girl *.* obrigada, viu? :DDDD




Capitulo 5
- Você não precisa provar nada a mim... Faça isso por si mesmo.
Virei as costas a ele, e, no entanto, senti suas mãos circularem meu braço antes que eu pudesse contar até três. Uma parte de mim ficou contente por ele ter persistido, mas a outra, furiosa pelo fato de que fui puxada até esbarrar novamente em seu peitoral, como da primeira vez em que nos vimos.
- Tem razão... Não preciso. – ele disse roucamente. – E ainda sim, eu quero.
Pisquei meus olhos mais vezes do que planejei. Por mais que tentasse passar a imagem de séria e indiferente, meus joelhos tremiam e minhas palmas soavam frio sempre que nossas respirações ficavam muito próximas uma da outra.
Eu quis bater nele por mexer tanto com o meu físico. Quer dizer, minha mente estava estável, mas meu coração –por exemplo - insistia em bater cerca de 200 vezes por segundo. Não era justo!
- Bem, não se pode ter tudo o que se deseja.
Obriguei-me a dizer e depois ergui a cabeça petulantemente e encarei seus olhos pretos, ligeiramente escurecidos por causa de algum sentimento que não consegui identificar. Tratava-se de muito mistério num único olhar.
E então, ele umedeceu os lábios vagarosamente, antes de dizer:
- Toda regra tem sua exceção. – ele passou os braços em torno da minha cintura. – EU posso ter tudo o que quero.
Eu sabia que ele queria incluir um ‘inclusive você’ na frase. Talvez tenha pensado melhor sobre isso, mas o domínio explícito que achava ter sobre qualquer coisa ou pessoa ainda estava lá, piscando em neon. Taylor se achava o dono do universo.
- Engano seu.
Empurrei seus braços, espalmei minhas mãos contra seu peito, puxei sua blusa... E nada. Nem ao menos o tinha movido alguns centímetros para longe de mim. Apesar de mexida com sua presença, não podia admitir que um garoto idiota achasse que podia me ter tão facilmente, como se eu fosse um objeto.
Logo, sem qualquer outra opção, vi que se ele dissesse qualquer outra coisa estúpida, eu ia ter que apelar e socar o seu pomo de adão. Aquilo sim o faria se afastar metros, VOLUNTARIAMENTE.
- Porque não paramos com esse joguinho de gato e rato? Sabemos que você quer me dar uma chance, .
- Eu achei que tivesse vindo aqui mostrar que não era só um rosto bonito. Acredite, você só conseguiu deixar mais ainda mais claro que é ridículo e prepotente.
- A minha intenção inicial era a de te convencer que sou um cara legal. Não sou como pensa, um idiota completo. É só que, por alguma razão estranha, adoro te provocar. Gosto de te ver incrédula e me divirto com suas respostas malcriadas.
Senti meu rosto esquentar, pela raiva acumulada.
Percebi tardiamente que na realidade, ele estava (praticamente o tempo todo) brincando comigo. Lautner parecia saber exatamente o que me deixava irritada e abusava disso. Já não sei se todos aqueles comentários horríveis que ele fez eram sinceros ou não, talvez somente estivesse querendo me levar ao limite.
- Eu só disse, e continuo dizendo que: NÃO quero nada com você!
Falei entre dentes e quando ele riu enviesado, entendi que teria que aprender libras para estabelecer uma comunicação razoável com Taylor. Afinal, não era para ele estar RINDO, mas sim me SOLTANDO assim que praticamente rosnei minhas ultimas palavras.
- Não adianta ficar repetindo isso para mim e para você mesma. Contar uma mentira cem vezes não vai torná-la verdade.
O sorriso presunçoso na cara dele só fez meu ódio – e detesto afirmar, meu pânico – aumentar drasticamente. Pois ele estava certo. Eu estava louca para ver no que isso ia dar... Esse comportamento ruim, esses olhos profundamente enigmáticos.
Mas contive minha vontade de descobrir o seu mistério ou beijar aquela boca carnuda. O que fiz no lugar disso foi deixar uma risada seca e sarcástica sair de minha garganta. Algo frio e totalmente falso. Para seus ouvidos e para os meus.
- Desde quando você usa os dizeres da minha avó? – vociferei, cinco vezes mais irritada – Pois saiba que se não me soltar agora, a única verdade que vai ganhar é um chute bem dado nas suas partes íntimas, entendeu?
- Uau. Além de tudo, você também é bravinha? Adoro mulheres selvagens.
Antes que eu tivesse qualquer reação, Taylor envolveu seu outro braço em minha cintura e se aproximou de uma maneira quase rude. Seus lábios envolveram os meus sem permissão e minhas pernas vacilaram com o tamanho do choque que percorreu meu corpo.
Senti cada parte de seu ser incrivelmente quente se aconchegar em mim e deixei que o beijo extremante feroz ganhasse proporções ainda maiores quando sua língua ‘forçou a barra’ para chegar até a minha.
Em um determinado ponto – não me pergunte qual – senti uma de suas mãos firmes nos aproximar ainda mais e o desejo entre nós ficar evidente, pela simples arfada conjunta que demos, simplesmente por estarmos tão perto um do outro.
Foi quando eu me dei conta.
Ele tinha conseguido, finalmente tinha conseguido me beijar. O ser que me insultou das mais diversas formas possíveis. Um cara famoso, arrogante e vamos ser sinceras, fora da minha realidade. Ele me descartaria assim que já tivesse o bastante de mim.
E o prêmio de garota mais burra do ano vai para... Jonasson.
México, 10:30
Taylor POV
Eu estava no paraíso e antes que pudesse me dar conta, sete palmos abaixo da terra. Era o único motivo para tanta dor e ardência. Uma queimação que vinha do meu abdômen até a cabeça, voltava para os pés e recomeçava todo o horrível percurso de novo.
Apesar de querer – muito- chorar, apenas deixei que um urro engasgado de agonia saísse de minha boca. E lentamente fui caindo de joelhos no chão, achando que muito provavelmente, jamais seria capaz de andar novamente.
Logo pude compreender o que estava acontecendo. Andar era só uma das pequenas preocupações, pois talvez tivesse matado todos os meus futuros filhos.
Ela não estava brincando quando disse que me chutaria pra valer, e posso dizer que foi quando eu menos esperava. Eu ainda podia sentir o gosto maravilhoso de seu beijo em minha boca. Bem, de repente, creio que valeu a pena apanhar de uma garota.
Quer dizer, foi o melhor beijo da minha vida... Acho que vale um chute no saco.
Abri os olhos lentamente e encarei sua face brava e assustada ao mesmo tempo. Eu já disse o quanto acho mulheres complicadas? Pois bem. Se ela me odeia tanto, porque parece a ponto de se jogar em mim e pedir desculpas?
Vai entender.
- Olha, eu não quis...
Sua voz tremulava tanto que ergui a mão e a impedi de continuar. Não seria nada legal se ela começasse a falar em me levar ao hospital ou qualquer outra coisa que viesse a ferir minha masculinidade. Como eu explicaria aos paparazzis que uma garota bateu em mim, um cara de quase dois metros de altura?
Caramba! OS PAPARAZZIS.
A essa altura, já não adiantava bater o pé no chão ou gritar de consternação. Já estava feito. A possibilidade de aparecer beijando no jornal de amanhã era enorme, assim como a parte de ter sido agredido. E aí, além de tratado como maricas por ter sido atacado por uma mulher de um metro e meio, ainda ia terminar meu relacionamento com Lilly da pior maneira possível... Afinal, houve uma traição pública.
E ela não merecia isso.
- Preciso sair daqui. – minha voz saiu rouca, pelo resquício da dor. – Paparazzi.
- Bem, posso fazer algo respeito. É o mínimo.
desapareceu por alguns minutos e quando voltou, eu já estava sentado em um banco próximo, perto da praça. Ela fez um sinal, indicando claramente que eu deveria segui-la. Foi quando descobri - feliz da vida - que ainda podia andar.
- Eu consegui um taxi. Você precisa que eu vá com você?
Eu não sentia mais tanta dor, não mesmo. Mas aqueles lindos olhos grandes e preocupados me encarando avidamente colocaram uma idéia em minha mente. Eu podia me aproveitar desse momento de arrependimento dela e quem sabe, ganhar mais um beijo.
Que merda, eu sou mesmo um cafajeste dos piores... Mas se eu já vou me ferrar todo, porque não aproveitar o resto do dia?
- Não seria ruim, esse tipo de golpe em homens pode ser fatal.
Ela arregalou os olhos e eu tive que contar até mil para não gargalhar. Era tão inocente que nem ao menos percebera minhas reais intenções. E que deus me ajudasse quando descobrisse. Essa garota podia ser ingênua, mas não era tola.
- Me desculpe Taylor, eu não sabia mais como me livrar de você, que é grande e pesado. Eu... O que posso fazer para te recompensar por isso?
Meus olhos brilharam de excitação e ela recuou um passo. OPA. Eu tinha que ser cauteloso, ou estragaria meus planos antes mesmo de colocá-los em pratica.
- Não consigo pensar em nada agora... Mas me acompanhar até o hotel já seria um grande começo, ainda me sinto tão fraco.
Fiz minha melhor cara de doente e agradeci aos céus por ter nascido com talento. se aproximou no momento em que dei uma pequena mancada e passou o braço pelas minhas costas, me levando na direção do carro que nos esperava.
Assim que entramos, um silêncio meio incomodo se instalou. Cinco minutos depois, o motorista pigarreou e Jessica finalmente resolveu parar com a brincadeira da vaca amarela. E parou de piscar também. Ela estava piscando feito uma doida com tique nervoso. E até aquilo era estranhamente adorável nela.
- Nós vamos para... – ela olhou para mim, esperando uma resposta.
- Hotel Escaldón, por favor.
Respondi por ela e senti seu olhar incrédulo sobre mim. E sabia exatamente por que. Era o mesmo lugar onde ela e a amiga estavam hospedadas. Parece que a produção simplesmente omitiu o fato de que elas ficariam no mesmo lugar que eu.
- O que foi? – perguntei, fingindo não saber de nada.
- Porque você pediu para irmos a esse hotel?
- Eu estou hospedado nele. Por quê?
não relaxou a expressão, muito pelo contrario. Pareceu ainda mais tensa ao descobrir que teria que me agüentar por mais um dia, sem escapatória. Eu não pensava da mesma forma. Ia ser maravilhoso ter mais um tempo para tentar uma aproximação. E de novo, no que diabos eu estou pensando?
Essa garota simplesmente me faz esquecer que tenho namorada.
- Eu também estou hospedada lá. Ninguém disse que ficaríamos no mesmo hotel.
ainda estava no clima de tentar aliviar a tensão entre nós enquanto eu mal podia conter todas as exclamações que rodeavam minha mente. Apenas a mera fantasia do que poderíamos fazer juntos, já que querendo ou não estaríamos no mesmo lugar, fez de mim um tolo com um sorriso abobalhado na cara.
Eu não sabia se gostava ou odiava o fato de que ela podia fazer isso comigo.
- É verdade, eles simplesmente omitem algumas informações.
- Talvez eles achassem que se eu soubesse, você poderia sofrer assédio.
Bem que eu gostaria, pensei.
- Mas você não é minha fã numero 1, não é? - ela sorriu e balançou a cabeça positivamente, corando em seguida. – Então acho que não corro esse risco.
- Não leve isso de eu não morrer de amores por crepúsculo para o lado pessoal, ok? Eu só não me vejo chorando desesperadamente por um ator ou... – a voz dela vacilou um pouco. – Bem, existe alguém por quem eu gritaria, mas isso não...
- Quem? – interrompi sua fala, minha cabeça ligeiramente confusa entre o ciúmes e a descrença. – Existe realmente alguém nesse mundo que você admire?
- Johnny Depp. É loucura, mas nutro um amor platônico por ele desde...
Jessica tampou o rosto com as mãos e eu contemplei a sua falta de jeito e como ficava linda até mesmo com vergonha. A cada cinco minutos ao seu lado, eu aprendia uma coisa nova acerca do seu jeito singular.
- Pode falar. – eu a incentivei. – Juro que não vou criticar.
- Não é isso. – sua risada saiu abafada por causa das mãos ainda no rosto. – O problema é que você vai rir.
Ah, porque eu riria? Por acaso foi quando ele fez algum filme pornô? Eu não me lembro de nenhum filme pornô com um cara tão famoso e já vi vídeos o suficiente para tirar tal conclusão. Além disso, não imagino uma garota com um rosto tão inocente quanto assistindo algo assim.
Mas isso não conta, ela é do tipo de garota imprevisível.
- Vamos lá, diga. Não pode ser tão ruim.
Usei o momento a meu favor e cheguei mais perto de seu corpo, que estava a um banco de distancia. Tirei suas mãos de seu rosto vagarosamente e levantei seu rosto, ávido por encontrar os olhos que tanto insistiam em fitar o chão.
Quando ela finalmente me olhou, senti meu coração palpitar mais forte. E não pude deixar de me preocupar com o quão gay estava ficando. E esse maldito frio na barriga? Espero que ainda seja uma das conseqüências do chute bem dado que ela me deu.
- Não ria. – ela disse uma ultima vez e comprimiu os lábios, enquanto me esperava assentir para continuar. – Edward mãos de tesoura. O filme é de 1990, mas eu só o vi quando tinha quase cinco anos. Foi amor a primeira vista.
Eu não agüentei. Joguei a cabeça para trás e uma gargalhada estrondosa preencheu o ambiente. Eu não sei, acho que esperava qualquer coisa, menos algo assim. É só que ela era tão linda e boba por ficar com vergonha em dizer isso... A garota era de fato especial.
- Eu sabia que não devia ter dito. – cruzou os braços e fez um biquinho.
- Foi a coisa mais fofa que já ouvi. – eu não consegui parar de rir, mas me obriguei a dizer entre algumas arfadas descontroladas. – Faz tempo que não conheço alguém como você.
Logo desfez a cara fechada e me olhou com curiosidade. Que droga, simplesmente não consigo parar de cometer erros e gafes na frente dela. Eu não queria que ela achasse que eu estou tão encantado, embora já tivesse demonstrado isso algumas vezes.
A verdade é que eu só queria me aproximar aos poucos, como uma pessoa normal. Mas estava fazendo tudo errado desde o começo.
- Chegamos. - O motorista disse e quebrou totalmente nosso contato visual.
Eu fiquei meio bravo, mas deveria agradecê-lo. Afinal, estava me entregando só pelo olhar. Se eu não me cuidasse, logo ela saberia que eu estava louco para conhecê-la de todas as formas possíveis.

N/A: OOOOI leitoras lindas! Vocês já se imaginaram batendo no Taylor porque ele te roubou um beijo? Meu deus, que PP burra. BEIJÁ-LO ERA TUDO O QUE EU QUERIA . kkkkkkk Muito bem, quero dizer que é a partir daí que a história toda começa. Na próxima att, coisas incríveis vão acontecer entre vocês e o nosso gostosão Lautner. Então não deixem de comentar e me fazer feliz, afinal, estou tendo um trabalhão com essa fic. Euhsuhe :D
Beeijo gente:*


Capítulo 6
México, 11:25
POV
Para um mês como setembro, o hotel está até cheio demais. E é mais do que óbvio que a maioria das pessoas aqui são turistas podres de ricos que não precisam mais trabalhar e por isso têm férias DOZE meses por ano. Que sortudos.
Passei pela sala de jogos com Taylor ao meu encalço.
Apesar de não dizermos nada um ao outro, eu sabia que havia algo a ser dito. Desde que nos olhamos daquele jeito no carro, simplesmente sei que algumas coisas devem ser esclarecidas.
Não que eu queira isso. O que eu realmente desejava era ir ao centro comprar uma colcha feita com retalhos, especialidade do México. Ou então beber uma tequila José Cuervo no bar, ou dormir até amanhã.
Resumindo: Eu queria qualquer coisa... Menos entender o que se passava em minha cabeça em relação ao Taylor–problema–Lautner.
Ele só me deu dor de cabeça e nos conhecemos a menos de três horas.
Por essa razão eu estava indo em direção ao elevador como um furacão. E já estava bem ‘fula’ por ele ser do outro lado do saguão. Eu já tinha passado pela sauna e piscina menor. Ainda faltava a piscina média, a maior logo atrás, o bar e graças a deus, o maldito elevador.
Porque eu não peguei outro caminho?Agora era tarde demais para voltar.
Continuei andando rapidamente, relembrando exatamente como foi o ‘maravilhoso’ café de hoje e como em vez de odiar Taylor, eu estava cada vez mais querendo que ele se mostrasse realmente para mim. Digo, sua personalidade verdadeira, sem aquela fachada de famoso prepotente.
Estava recordando o que ele disse quando alguns gritos baixos invadiram minha mente.
Meu deus, eu estava tão louca a ponto de minha própria consciência pedir arrego? Qual é ô... Voz da consciência, não preciso que você pire mais do que eu!
E mesmo assim os gritos abafados continuaram. E aí eu lembrei. Eu e minha família temos a melhor audição do mundo. E quando digo a melhor, quero dizer que sou capaz de escutar uma barata a metros de distancia, a noite (eca). Não que eu tenha super poderes, quem me dera. O meu ouvido só é muito bom mesmo.
Virei o rosto para diversos lados em busca da direção do som e localizei o ponto marrom no meio da água, na piscina maior e mais funda. Oh não! Aquilo era cabelo, era uma criança! Os bracinhos brancos ainda se agitavam na água.
Meu estômago deu uma volta e meus pés me levaram até lá. Eu não sabia o que estava fazendo e só percebi que estava debaixo da água segundos depois, tentando alcançar um menininho. E sabe o que era quase pior do que ver que ele já quase não se balançava mais? Bem... Eu também não sabia nadar.

Mexico, 11:30
Taylor POV
Numa hora nós estávamos lado a lado e um segundo depois, eu estava sozinho. E de verdade, fiquei me perguntando como ela conseguia fazer essas coisas. Já era a terceira vez no dia que ela me surpreendia com algo que eu não esperava. Com palavras afiadas, com golpes certeiros ou com um sumiço tão silencioso.
Eu não achei que ela fosse fugir na primeira oportunidade. Cadê aquela garota?
Olhei para trás quando ouvi um ‘TCHIBUM’ bem alto, sem realmente acreditar que ela tinha se jogado na piscina... Cara, eu tinha me metido com uma louca.
Suspirei e andei alguns passos naquela direção, quando então percebi. Tinha um garoto na água, se afogando. E também estava se afogando na tentativa de salvar o garoto.
Não pensei em mais nada.
Tirei o tênis numa velocidade incrível e me joguei na água gelada, na duvida de quem pegar primeiro. Acho que o garoto estava lá a mais tempo, mas eu simplesmente não conseguiria deixá-la lá para trás.
Dei o meu jeito, agarrei seu corpo e ouvi seus pedidos desesperados para que eu pegasse o menino a sua frente. Ele ainda lutava, mas estava fraco. Eu precisaria ser muito rápido.
Coloquei Jessica nas minhas costas e nadei alguns metros. Peguei o menininho antes que ele começasse a desmaiar e nadei até a borda logo depois. Acho que fiz tudo em tempo recorde.
O que posso dizer? Creio que nunca fiquei tão preocupado em toda a minha vida. Aqueles dois poderiam ter morrido debaixo do meu nariz por um segundo a mais.
Retirei o menino da piscina com cuidado e o coloquei no chão de pedras. Ajudei Jessica a subir e logo ela tossiu, cuspindo a água que tinha bebido. Depois correu na direção do pequeno.
Enfiei-me entre os corpos deles depressa e comecei a ajudá-la, agora que suas mãos tremiam e seus olhos já estavam cheios de água. Duvidei muito que ela pudesse fazer uma reanimação nessas condições.
- Ele está respirando, mas não abre os olhos. Me ajuda! – sua voz embargada ainda carregava pânico.
- Escuta... – beijei a sua testa e tomei seu lugar. – Preciso que vá procurar socorro. Ele só deve ter bebido água, mas precisamos de um medico aqui.
Ela assentiu, olhou uma ultima vez para o menino e saiu correndo. E então era hora de colocar em prática tudo o que eu sabia. Não era muito, mas o bastante para acordar o garoto.
Tirei minha blusa ensopada e coloquei atrás de sua cabeça, desobstruí as vias aéreas, fiz a massagem cardíaca e a respiração boca a boca. Foram mais ou menos 15 ciclos quando finalmente o garoto arfou e colocou para fora toda a água que tinha ingerido.
Respirei aliviado ao mesmo tempo em que chegava com um salva-vidas, que corria em nossa direção com uma expressão preocupada e culpada no rosto. Devia ser aquele idiota o responsável pelo posto e que por sinal, não estava onde deveria estar.
Eles se agacharam ao lado da criança e um pessoal do lado oeste começou a notar o tumulto. Daqui a pouco local estaria lotado e eu não queria mesmo que fizessem qualquer pergunta idiota.
- Precisamos ir!
Sussurrei no ouvido de Jessica, enquanto um casal chegava até nós e nos abordava pelo acontecido. Ela olhou na mesma direção que eu e entendeu o que eu queria dizer. Atrás daqueles dois, vinham cerca de nove pessoas.
- Ele vai ficar bem? – ela perguntou de novo para o salva-vidas.
- Está brincando moça? Vocês salvaram o menino! Eu não sei o que ele estava fazendo aqui, essa piscina tem dois metros e meio de profundidade.
O Garoto ainda estava meio assustado e gritava pela mãe. Para acalmá-lo, Jessica deu um beijo em sua bochecha e afagou seu cabelo com carinho. Só assim o menino parou de chorar assustadoramente e deu um pequeno sorriso.
- Viu? Você vai ficar bem. Preciso ir agora, mas juro que te procuro depois para te dar um abraço e um belo sorvete. Certo? – ele assentiu. – Meu nome é , príncipe. E o seu?
- Daniel.
Ele piscou os olhos e passou a mãozinha pelo rosto dela. deu um sorriso choroso e beijou a criança uma ultima vez, antes de me dar a mão e me seguir até o elevador que tanto procurávamos antes da catástrofe acontecer.
Ainda bem que estávamos por aqui para ajudar o menino. Nem quero pensar no que poderia ter acontecido se tivéssemos demorado mais dois minutos no carro.
Apertamos juntos o sétimo andar e foi o suficiente para ela finalmente me olhar e eu perceber que seus olhos ainda estavam cheios de lágrimas. Minha primeira vontade foi a de abraçá-la e reconfortá-la, mas inesperadamente (como cada ato dela), o fez antes de mim.
Seus braços enlaçaram meu pescoço e seu rosto se recostou sobre meu peito, e logo soluços começaram a escapar de sua garganta.
Minhas mãos traçaram um caminho involuntário até suas costas, numa única intenção de acalmá-la.
As garotas (em geral) viviam se jogando em cima de mim aos prantos, mas aquela situação era tão diferente. Eu estava incomodado com seu sofrimento e ao mesmo tempo, pronto para fazer o que fosse preciso na tentativa de que ela ficasse melhor.
Eu nunca tinha me sentido tão angustiado por ver uma garota chorar. Porque tudo que ela fazia causava uma reação tão diferente em mim?
Assim que chegamos, apertei o botão de segurar o elevador no andar, e abracei Jessica ainda mais. Ficaríamos assim pelo tempo que ela precisasse. Eu simplesmente faria qualquer coisa que ela pedisse.
- Obrigado. – sua voz rouca soou abafada, já que ela falava contra o meu peitoral. – Se não fosse por você, eu nem sei o que...
- Shh... Não pense nisso, ele está bem agora. Devíamos estar comemorando, salvamos um garotinho. Ele vai morrer de velhice, graças a nós dois.
Ela riu fraco por um momento e fiquei realmente feliz por conseguir fazê-la relaxar, mesmo que por poucos segundos.
- Não teve NÓS nessa historia. Foi você quem salvou o Daniel... Foi você quem me salvou.
Ela olhou para cima e mesmo molhada, com o nariz vermelho e o lápis borrado, ainda era a garota mais bonita que eu já tinha visto. A mais forte, mais louca, mais rebelde... Mais real.
Eu queria que ela fosse minha, queria mesmo.
Não era pra ter sido assim, mas eu já estava envolvido. Já estava apaixonado pela garota do café... E ela conseguiu me deixar assim em menos de um dia. Era tarde demais.
Foi um feitiço poderoso.
Nossos lábios foram se aproximando aos poucos e vi seus olhos se fechando à medida que nossos corpos ficavam ainda mais próximos.
O cheiro do cloro em seus cabelos se misturava com seu cheiro de morango e eu nunca me vi tão louco para beijar alguém. Estávamos a um segundo disso quando a porta do elevador se abriu com um barulho insuportável.
Separamo-nos assustados, passei a mão pela cintura dela protetoramente e franzi o cenho quando vi Kiowa e Beatriz a nossa frente, com olhares intercalados entre malicia, divertimento e curiosidade.
N/A: Lindaaaas :D A coisa já começa a ganhar significado, certo? Vamos colocar nosso Taylor na coleirinha antes que ele consiga perceber! Kkkkkkk Espero que tenham gostado do capítulo, e do novo personagem anjinho, Daniel. Ele vai aparecer mais algumas vezes, então o imaginem como a criança mais fofa que já viram na vida. *.*
É isso gente! Obrigada pelos lindos comentários, me divirto horrores. Vocês escrevem cada coisa! Euhsuheiuhse Beijo:*

Capítulo 7

México, 12:27
POV
Separei-me de Jacob como se de repente, ele estivesse me queimando.
Seus braços fortes, suas mãos... Seus olhos. Cada parte dele me deixava quente, acesa, em perigo. Eu podia até cair na tentação quando ninguém estava por perto, mas com Bia me encarando daquele jeito, a realidade me atingiu em cheio.
E bota em CHEIO nisso.
Eu tinha mesmo que colocar na cabeça que Taylor só queria provar que podia ter tudo o que quisesse, e depois disso, ele ia embora para sempre.
Assim é a vida, garota.
- Que estado de calamidade é esse, amiga?
se pronunciou e minha vontade bater nela se acentuou ainda mais. Porque apesar da seriedade da pergunta, ela parecia querer rir.
E agora eu estava num mau humor danado.
- O que você acha? – vociferei, saindo do elevador. – Com certeza não foi chuva. Esse lugar é um forno.
Senti passos atrás de mim e logo soube que todos estavam me acompanhando. Incrível, quando você quer ficar sozinha essa é a ultima coisa que te acontece.
- Não posso acreditar. Você entrou na piscina? Você NÃO sabe nadar! – o péssimo inglês dela estava melhorando.
Olhei para trás e fiz minha melhor cara sarcástica. Ela não demorou a entender que algum acidente tinha acontecido.
- Um garoto estava se afogando. Ela tentou salvá-lo.
A voz firme de Jacob alcançou meus tímpanos e todos os meus pelos se arrepiaram. Foi o frio. Meu senhor, tomara que tenha sido frio.
- E você pulou atrás? – Outra voz perguntou. Deve ter sido o bonitinho com quem estava.
- É, cara. Fiz o que tinha que fazer.
Como assim? Não passou de um dever? Tudo bem, a humanidade agradece que o numero de afogamentos na estatística permaneça o mesmo... Mas é só isso? Um favor?
Finalmente encontrei a porta 703. Tinha demorado.
- Eu estou sem o cartão. – Disse para . – Abre para mim?
Ela demorou alguns minutos procurando-o em sua bolsa de palha. Ela revirou aquilo tudo umas cinco vezes e depois olhou para mim, batendo aquelas pestanas rapidamente.
- Eu perdi.
NÃAAAAAO. Não pode ser, que inferno! É carma. O que eu fiz na outra vida? Não deve ter sido nada bom. Tudo que eu queria era uma banho. Isso é pedir demais?
PORCARIA.DE.VIAGEM.SEM.NOÇÃO
- E agora? – minha voz não passou de um sussurro embargado. O que eu queria mesmo era chorar bastante.
- Você pode se arrumar no apartamento deles. Tem dois banheiros, como o nosso.
Eu podia até perguntar como conseguiu essa informação, mas estava cansada demais até para isso.
- É verdade. – Kiowa disse. – E somos vizinhos. Você não vai ter que andar nem três passos.
O sorriso dele era muito bonito e seus olhos extremamente gentis. Foi por isso que eu me acalmei consideravelmente e decidi acolher de braços abertos a única opção que tinha.
- Tudo bem pra você? - Encarei sem jeito o sorriso de canto de Lautner.
- Claro, claro.
- Então é isso! – minha amiga sorriu maliciosamente e eu revirei os olhos. – Para a sua sorte, trouxe uma outra saída de banho. É melhor do que descer de toalha, certo?
- Mas eu não tenho nenhum biquíni para usar por baixo!
- Ah, meu amor,não se preocupe. Minhas saídas de banho são mais decentes que as suas. É um vestidinho, olha aqui.
Ela o tirou da bolsa e balançou na minha frente. Os meninos arregalaram os olhos e os meus beiravam a descrença completa. Aquele vestido branco MAL ia tampar a minha bunda.
http://images02.olx.com.br/ui/9/09/57/1291587184_144300257_1-Fotos-de--Vestido-de-renda-tomara-que-caia-justo-e-curto-Super-Sensual-1291587184.jpg
- É isso, ou nada... – beatriz sacudiu ele de novo e um risada amarga saiu de minha boca.
- Isso já é nada, . Mas vai servir...
- É claro que vai. Nós vamos esperar vocês dois lá em baixo no restaurante, para almoçarmos juntos.
Balançamos a cabeça e nos viramos para a porta dele.
Porque o apartamento de Taylor tinha que ser logo em frente do nosso eu não sei. Obviamente, problemas a vista.

México, 12:25
Taylor POV
Não dava pra acreditar no tamanho da minha sorte. O cara lá de cima gostava mesmo de mim... Quer dizer, quais as eram as chances de ir para o meu quarto por livre e espontânea vontade? Quase nulas.
Mas lá estávamos nós, de frente para minha cama. Havia tanta coisa que eu queria fazer ali com ela... Mas agarrá-la assim de supetão poderia colocar tudo a perder. Então eu ia esperar o momento certo. Mais uma vez.
- Aquele banheiro ali tem banheira. Você pode ficar com ele. – Eu sorri e apontei para uma porta de madeira, mas negou.
- Eu só quero uma chuveirada rápida, pode ficar com ele. Você merece bem mais que eu.
- Não é só porque eu tirei vocês da água que sou o único herói. Por acaso você esqueceu que ouviu aquele menino gritar a metros de distancia?
Ela pareceu se lembrar daquele momento e então colocou as mãos na boca. Engraçado como ela não havia se lembrado daquela participação. Se ela não tivesse percebido, nunca iríamos saber.
- Eu esqueci disso... Aumenta um pouco meu crédito. – ela balançou os ombros e sorriu. – E mesmo assim, se você não estivesse lá, de nada teria adiantado ter ouvido. Porque você se nega tanto a ser um herói?
Seus olhos fixos ao meu fizeram minhas mãos formigarem. Abaixei a cabeça, desconcertado, e ela deu uma risada alta e divertida que eu nunca tinha ouvido antes.
- Vejam só! Taylor Lautner sem graça!
Levantei o rosto rapidamente pronto para virar o jogo para o meu lado e adiantar parte do meu plano.
Passei a mão pelo meu abdômen bem devagar e notei que parou de rir no mesmo instante, com um leve engasgo seco quando consegui prender sua atenção ali. Seus olhos amarelados se perderam onde minhas mãos estavam e sua distração foi mais que suficiente para que eu pudesse me aproximar.
Dei três passos largos em sua direção e ela não se desconcentrou em momento algum do mesmo ponto para o qual olhava, entre meu peitoral e meus músculos abdominais. Juro ter visto um brilho de desejo passar por seus olhos, e era o bastante para mim.
O sinal verde.
Coloquei uma mão em sua cintura e a puxei para mim no momento seguinte, alcançando sua boca rapidamente. Não poderiam haver brechas para protesto. Eu tinha que manter a mente dela bem ocupada.
Seus lábios se entreabriram e a permissão veio logo depois. Explorei sua boca e sua língua com afinco, sentindo um gemido escapar por nossas gargantas. Beijá-la era nada mais nada menos que um presente dos deuses. Não me lembro de ter sentido tais sensações em qualquer outro momento da minha vida.
Só com ela.
Suas mãos desceram do meu pescoço até o meu peito e então foram de encontro as minhas costas... Suas unhas fizeram um bom trabalho por lá, me arrepiando durante o percurso. Tudo isso só complicou a minha situação lá embaixo. Eu já estava pronto o bastante para tê-la de verdade.
Desci meus beijos pelo seu pescoço e apertei a perna gostosa e nua, agora que o vestido molhado estava cada vez mais levantado. Em breve ele estaria bem longe do corpo dela. Eu estava ansioso por isso. Literalmente tremendo.
Puxei-a para cima e logo ela envolveu meu tronco com suas pernas. Garota esperta. Enlouqueci de excitação no mesmo segundo e a apertei com força contra meu membro, quando decidi que não podia mais prolongar essa parte. Eu estava ardendo por dentro e sendo então invadido pela irracionalidade.
Por isso, talvez, ela tenha parado.
De repente sua boca não estava mais na minha, e seus braços não mais entrelaçados em meu pescoço. Demorei mais de um minuto para perceber que não tinha mais o corpo dela em minhas mãos e que cada célula minha tinha sentido falta disso.
Abri os olhos lentamente e dei de cara com uma bela garota, respiração entrecortada, lábios inchados e vermelhos. Dei um passo inconscientemente para frente, e ela dois para trás.
Que beleza. Eu tinha estragado tudo.

N/A: Geeeeente, eu tinha prometido que ia fazer uma gracinha com vocês, não tinha? Pois então, o que vocês acharam desse SUPER amasso com o nosso ator favorito? BOM DEMAIS kkkkkkk É isso gente, não se esqueçam de comentar. Por menor que seja a frase, mesmo que não tenham o que dizer... Aceito até ponto de exclamação! Eushiuehs Brincadeira :) Beijones:*



Capitulo 8
México, 12: 40
POV
O que diabos EU TINHA FEITO?
Quem eu ia culpar agora? Eu quis, eu queria... E ainda quero. Quero beijar aquela boca, aquele corpo, quero fazer coisas com ele que jamais fiz com ninguém.
E também quero me matar, por ser tão burra.
Peguei a toalha que ele tinha me oferecido antes, jogada em cima da cômoda. Depois disso corri desengonçadamente até o banheiro mais próximo. Era isso... Uma porta com certeza me afastaria da tentação.
Liguei o chuveiro para abafar a voz dele chamando meu nome. Acho que ele desistiu na segunda ou terceira vez.
Bufei, abaixei a tampa do vaso e sentei ali. Nada poderia explicar meu comportamento. Eu estava facilitando DEMAIS as coisas para ele.
Bem, não ia acontecer de novo.
Tirei toda aquela roupa encharcada e entrei no Box. Todos os pensamentos bagunçados desceram pelo ralo, pelo menos por um momento.
Quando sai da ducha e me sequei, lembrei que tinha deixado o maldito vestido em cima da cama. Rezei para que Taylor ainda estivesse no banho e quase morri – literalmente – quando atravessei o quarto na ponta dos pés e o vi com uma toalha na cintura, as gotas de água escorrendo naquele abdômen incrível.
Não sei qual era a do destino, mas ele estava querendo esfregar alguma coisa na minha cara. Algo do tipo: Olhe bastante, já que está fora do seu alcance.
Então lá estávamos nós, só de toalha, em lados opostos a cama. E devo agradecer por isso... Mais dois passos perto de mim e eu mesma o teria agarrado.
O lance é que ele estava perdido no meu corpo e eu no dele.
E então meu rosto esquentou. Eu NÃO era assim. Até conhecer ele, era uma garota normal, segura de si, orgulhosa e inteligente. E nesse exato momento, só pareço uma das milhares de fãs que ele possui, olhando-o como se ele fosse o ultimo cupcake na face da terra. Inferno!
- Eu só vim pegar esse vestido. – me esgueirei na cama e pequei o “pedaço de pano” branco.
- E eu achei que você ia demorar mais – ele engoliu a seco, parecendo tão pior quanto eu. – Lá.
Ele apontou para o banheiro, mas eu não segui a direção que Taylor apontava. Muito pelo contrario. Apenas observei as linhas de seu tórax ficarem rígidas quando ele ergueu a mão. E então senti um calor horrível e fiquei com vergonha de mim mesma.
Um alerta soou no meu cérebro. Estava acontecendo de novo.
Taylor colocou o braço atrás da cabeça e despenteou o cabelo com a mão. Eu estava petrificada e ele ainda não parecia satisfeito. Deu uma espreguiçada lenta e sorriu presunçosamente quando a minha vez de engolir seco chegou.
Foi ai que a realidade voltou a mim.
CARA DE PAU.
Era o que aquele infeliz era. Ele estava tentando me seduzir, tentando me beijar, tentando me matar. ME MATAR.
Eu sei que Taylor quer se vingar desde que o chutei.
Não me arrependo mais de ter feito aquilo. BEM feito, Lautner. Apanhou da titia aqui. Ahã ahã ahã!
Minha cara de deboche dizia tudo. Logo ele suspirou e voltou ao normal. Peguei o vestido e sumi de vista. Antes que voltasse atrás e tascasse um beijo naquela boca linda.

México, 13:10
Taylor POV
Vesti-me em cinco segundos e fiquei esperando Jessica sair por aquela porta de novo. Eu não perderia por nada a chance de vê-la nos mínimos detalhes com aquele micro vestido.
Olhei para o teto por mais alguns minutos e deixei minha coluna reta quando ouvi o barulho do trinco. 3, 2, 1...
Linda.
Bonita, gostosa, angelical, sedutora. A mulher dos meus sonhos. O vestido era digno de uma mulher da vida (com o perdão da palavra), mas não a deixou vulgar. Pelo contrario, ela estava perfeita.
Não que eu tenha ficado feliz só de imaginar todos os caras desse hotel babando nas pernas torneadas dela. Mas por outro lado, a visão atiçou minha mente de maneira devastadora. Ah, ela ia ser minha.
- E então, vamos?
Sua voz saiu firme e confiante, mas as bochechas coraram rapidamente e a entregaram. Eu sabia que por detrás de toda aquela atitude marrenta havia uma garota delicada e quase casta.
- É claro. – abri a porta e esperei que ela passasse por mim.
Cavalheirismo? Talvez. Mas a verdade mesmo era que eu queria dar uma olhada ‘naquilo TUDO’ por trás. É, sou um tarado.
Descemos até o saguão de elevador e demoramos pouco tempo para chegar ao restaurante. A amiga dela e Kiowa já comiam alguma coisa verde, de repente, cansados de nos esperar. Eles acenaram para nós.
- Eu disse que esperaríamos vocês para o almoço, por acaso os dois entenderam jantar?
Beatriz sorriu para nós dois com malicia, embora devesse bem lá no fundo, estar morrendo de raiva. Afinal, se esperaram por nós, deviam estar desnutridos agora.
- Nós pedimos salada enquanto vocês faziam sabe-se lá o que em quase uma hora. – Kiowa comentou e logo sorriu. – Aceitam?
- Vou pular essa. Tô com uma fome absurda, quero um bife do tamanho do mundo!
disse e passou a mão pela barriga com movimentos circulares e depois deu duas batidinhas ali. Eu ri. Talvez pelo jeito espontâneo dela ou pelo fato de que comia de verdade. Lilly vivia numa dieta estranha de se alimentar só frutas vermelhas e verdes. Então nunca saiamos para jantar.
- Eu vou te acompanhar. – dei uma piscadinha charmosa para ela e chamei o garçom. – Uma porção de fritas, outra de calabresa e alguns bifes do tamanho do mundo, por favor.
As garotas deram gargalhadas altas e eu sorri satisfeito. Em algum tempo eu poderia desfazer a má impressão inicial que causei. Percebi que Jessica poderia gostar de mim, algum dia.
- E então, o que vocês estavam fazendo? – perguntou de uma hora pra outra, como quem não quer nada.
arregalou os olhos no mesmo instante e eu me virei mais ainda para analisar sua reação. Ela começou a tossir brevemente e pegou o refrigerante da amiga para disfarçar. Eu sabia que ela tinha engasgado só por lembrar de nós dois juntos, muito bem grudados um no outro.
- Nada demais. – bebeu outro gole. – Fiquei bastante tempo na banheira. Acredita que eles têm uma? É enorme.
olhou para ela com um olhar de quem sabe bem que a pessoa está escondendo o jogo. Percebendo isso, eu e Kiowa rimos discretamente. Ele provavelmente já devia saber – se me conhecia bem – que eu já tinha agarrado a garota.
- Mas e você, dona , não pense que não percebi sua ausência. Você me deixou sozinha naquele parque com o louco do Lautner. Eu fiquei preocupada!
Besteira. nem se deu o trabalho de olhar para os lados enquanto estava comigo. Aposto 100 dólares que ela sequer lembrou da amiga quando nos beijamos.
- Louco é? – perguntei em tom de descaso. – Se eu me lembro bem, você adorou a loucura que euzinho aqui te proporcionei.
franziu os lábios e Kiowa colocou a mão na boca para não sorrir. Enquanto , obviamente, me olhava com ódio mortal.
- É, talvez eu tenha gostado. Mas a parte mais interessante foi aquela em que quase te deixei inválido. Diga-me Lautner, foi a primeira vez que apanhou de uma garota?
Agora beatriz arregalara os olhos de maneira teatral e meu –suposto- amigo decidiu rir deliberadamente, na minha cara.
- Você não devia ter tocado nesse assunto.
- Quem fala o que quer, ouve o que não quer. – ela respondeu, me deixando no chinelo ainda mais. – Não sou de deixar barato, querido.
- Isso eu percebi, mas será que você podia jogar um ‘pouquinho’ menos sujo?
- O que? – ela colocou as mãos no peito, e arfou falsamente. – Eu não disse nada demais. Apanhar de uma garota não é a pior coisa do mundo.
Não mesmo. A primeira era ficar longe do corpo dela, a segunda sim, era levar um chute da garota de quem se está afim.
- Vamos ser sinceros, eu DEIXEI você fazer aquilo.
- Aposto que não Taylor. Ela tem atitude de sobra para te dar uma surra, cara. – Kiowa comentou entre risos e eu o fuzilei com os olhos.
- Tudo bem, chega! – o inglês péssimo de deixou a frase séria realmente engraçada. – Vamos comer e depois vocês resolvem isso.
A comida toda chegou no exato momento em que a garota fechou a boca, então nenhum de nós voltou aquele assunto. A fome, naquele momento, era bem mais importante.

México, 14:00
POV
Eu tinha comido um punhado de batatas, alguns quilos de calabresa e dois bifes do tamanho da mão de Taylor, ou seja, ‘bifões’ gigantescos. E ainda estava com fome... Só que de uma coisa doce.
- Nossa, eu ainda queria um sorvete. – Resmunguei pensativa.
Os três olharam pra mim de olhos arregalados, provavelmente imaginando para onde toda a comida que eu comia ia.
Bem, agradeço aos genes da minha família.
- Eu adoro sorvete. – me defendi. – E aqui faz mais calor que no Brasil.
- Ela sempre teve esse problema de gula gente, ignora.
comentou e eu apertei os olhos. Era ÓTIMO ter uma amiga tão queima filme. Não que eu quisesse impressionar certo alguém naquela mesa, mas também não queria sair dali com fama de passa fome.
- Eu gosto de comer, que mal há nisso?
- Mal nenhum. Eu super apoio. Garotas que vivem de dieta são sempre chatas. E muito magras. – Taylor disse e eu me surpreendi.
Logo ele tendo um ataque de discernimento? Quer dizer, eu tinha quase certeza que as garotas preferidas dele eram loiras platinadas, com cinco litros de silicone e um caso de anorexia gravíssimo.
Eu estava errada.
- Concordo. – Kiowa balançou a cabeça, antes que eu pudesse me manifestar. – As garotas reais e espontâneas são bem melhores.
As bochechas de bia ficaram quase roxas no momento em que Kiowa terminou de dizer e pousou os olhos sobre ela. Nem precisei observar por mais tempo para notar o climão entre eles. Que sorte! Ele era incrivelmente lindo e educado.
Inclinei-me para o outro lado depressa e passei a fitar o movimento do restaurante com bastante afinco quando percebi que estava segurando vela. Principalmente agora que conversavam somente entre eles, e logo um beijo poderia sair de suas imaginações e virar realidade.
Credo, eu não queria mesmo estar lá para presenciar.
Assustei-me quando uma mão quente encontrou a minha por debaixo da mesa. Demorei um pouco a compreender o que estava acontecendo, mas meu coração já sabia de QUEM se tratava.
Taylor apertou meus dedos delicadamente e eu entendi que deveríamos sair dali, antes que ficássemos ainda mais embaraçados. Ele leu meus pensamentos ou se sentiu tão desconfortável quanto eu.
Afastei a cadeira devagar e eles nem se deram conta quando saímos de fininho. Aquilo era bem estranho. Por acaso, além de claramente apaixonados, ficaram cegos ou surdos?
Dei de ombros e segui Taylor pelo campo de futebol, ao lado das mesas de jantar. Ainda estávamos de mãos dadas, ele com um sorriso psicopata na cara.
Pensando bem... Eu deveria ter ficado naquela mesa.
- Você não sabe nadar. – ele afirmou, eu franzi a testa.
- Eu SEI que eu não sei nadar. – bufei. – Eu quase me afoguei hoje, lembra?
Ele sorriu amplamente. Não vou dizer que não fiquei derretida da cabeça aos pés. Cansei de mentir pra mim mesma.
Mas porque Taylor estava rindo?
- Eu estava pensando em te ensinar.
- Ensinar? – meus olhos se arregalaram. Mas o que...
- A nadar, sabe. Pode ser que precise um dia. Eu estaria ao seu dispor, sou um ótimo professor.
Uma gargalhada alta irrompeu pelo ambiente. Minha, óbvio.
Ele estava ficando louco se achava que eu poderia aprender a mergulhar ou seja lá o que fosse envolvendo piscina ou mar. DEUS QUE ME LIVRE.
- Você está com medo.
Sua voz rouca acabou com meu ataque de riso em menos de um segundo.
Aquela frase me corroeu por dentro, me fez engasgar. Ninguém nunca tinha tido o ímpeto de me desafiar assim. Mas a maioria das pessoas sabia da história, ele não.
- Não estou. – as palavras escaparam estranguladas de minha garganta. – Você não sabe de nada.
Recuei e virei meu corpo. Pensei em voltar para o quarto do hotel, mas não tinha a merda do cartão. Teria que passar na recepção para pegar um novo, e sinceramente, não sei se minhas pernas agüentariam mais cinco minutos sem querer desabar.
Por isso me virei para outro lado e corri, pelo menos enquanto meu corpo ainda conseguia me sustentar. Eu só precisava achar um banco... Só isso.
Não dei nem cinco passos, quando senti uma mão firme segurar meu pulso e me fazer dar meia volta. A virada foi um tanto quanto brusca, e então, acabei sendo arremessada contra o peitoral forte dele, como sempre.
Eu poderia ter socado seu peito ou lhe dado outro chute, mas nada disso estava ao meu alcance. Eu me sentia fraca, inútil, prestes a chorar até que toda a água em meu corpo secasse.
Sem saber, Lautner havia tocado em minha ferida mais profunda.

N/A: Flooooreees! Curiosas pra saber qual é o trauma da nossa PP? Já vou logo dizendo que não é nada feliz, afinal, é um trauma. Kkkkkkkk Mas relaxa, Taylor vai te ajudar a SUPERAR o que quer que seja :D É isso meninas, continuem COMENTANDO sempre, ok?
Beeeijos:*



Capitulo 9

Taylor POV

Impressão minha, ou tudo que digo a essa garota causa justamente a reação diferente do que eu esperava?

Se eu digo que ela é bonita, então me bate. Se digo que é chata, sorri. Se eu me disponho a ajudá-la, chora. O que posso concluir?

Talvez eu devesse ficar de boca fechada.

- Droga. Você é um idiota, sabia?

Ela deu um soluço estranho e cobriu o rosto com as mãos pequenas. Senti-me estranhamente triste e inibido a ajudá-la.

- O que foi que eu disse dessa vez? Porque você está chorando?

Segurei seu queixo de leve e busquei por seus olhos. Por mais que tentasse me evitar, não conseguia se livrar da minha mão. Então ela me encarou, devagar.

- Não é assim que se acalma uma mulher.

- Como então? – cheguei mais perto. – Me diga como.

Inclinei meu rosto automaticamente na direção do seu e desci minhas mãos pelo seu ombro, no intuito de trazê-la mais para perto.

- Eu não disse para me beijar, você... Você não sabe mesmo como lhe dar com as pessoas.

- Eu achei que quisesse. Você acabou de dizer que não é assim que...

- Não foi com segundas intenções. – ela me cortou. – Só estava tentando te fazer entender que quando uma pessoa quer ficar sozinha, então simplesmente deixa.

- Não posso te deixar nesse estado.

comprimiu os olhos com força, ignorando minhas palavras, minha ajuda. Porque era tão difícil aceitar que eu estava ali para apoiá-la? E eu nem mesmo sabia sobre o que se tratava.

- Você não se importa. O que está por trás de tudo isso Taylor? Porque, de uma hora para outra, se mostra tão inclinado a ser meu amigo?

- Acha que tenho más intenções? – me afastei, mesmo que a contragosto. – É isso?

Não podia acreditar. Pela primeira vez na vida me senti disposto a ajudar alguém, consolar, algo que eu nunca havia feito por uma garota, pelo pavor de ouvir dramas femininos. E então, quando estava disposto a tentar, era menosprezado como um qualquer. Ela não gostava de mim.

Porque eu ainda estava insistindo nisso?

- Tudo bem. – minha voz saiu mais rouca que o normal. Era o tom da decepção. – Vou embora, se te incomodo tanto.

Olhei em seus olhos uma ultima vez e suspirei tão alto que o som ecoou pelo meu ouvido pelos cinco minutos que levei para chegar até o restaurante.

Não demorei a encontrar Kiowa e rindo abertamente na mesma mesa ocre. Eles se conheceram hoje e já parecem velhos amigos, ou namorados de longa data, tanto faz.

Não fiquei mal em sentir uma ponta de inveja. Afinal, aquilo era algo que eu provavelmente não teria com ninguém. Primeiro porque não levava nenhum dos meus casos a sério, e depois... Por ser um idiota completo.

Pigarreei levemente para interromper a conversa dos dois e a morena corou ao perceber que eu provavelmente teria visto todo o momento intimo que tiveram.

- Sua amiga, ela não está bem.

- ? – ela levantou da cadeira abruptamente.

Claro. Quem mais?

- Sim. Seria bom se fosse atrás dela, perto das quadras. Não costumo ser muito perceptivo, então se percebi que ela está precisando de você, é porque é sério.

- Ela está ensangüentada ou algo parecido? – sua fala ficou trêmula.

- Não. Acho que é algo... sentimental.

- Tudo bem. – ela varreu o hotel com os olhos. – Obrigada.

- Quer que eu vá com você? – Kiowa se pronunciou.

- Não. Deve ser pessoal, eu resolvo isto. – nós dois assentimos. – Até mais.

Ela pegou sua bolsa de praia e partiu tão rápido que tive que deixar de piscar para acompanhar seu percurso.


México, 15:00

POV

Eu queria que Taylor Lautner tivesse ido embora, certo?

Ok, sejamos realistas. Posso enganar todo mundo, menos a mim mesma. Eu o mandei sair, disse que não queria sua ajuda. Ele foi, com o orgulho ferido, eu sei. E aqui estou, sentindo que Taylor acabou levando outra parte ferida de mim quando me deu as costas.

Com ele por perto, eu só sentia a vontade incontrolável de chorar e me aconchegar em seus braços largos. E agora era mais que isso. Sem ninguém por perto, eu queria berrar insanamente ou dormir e não acordar mais.

O que não é um pensamento muito saudável.

Mas vejamos bem, hoje o meu ponto mais fraco não foi só cutucado, foi acordado aos gritos. Então, não há nada que se possa fazer quando se sente que toda sua força vital se esvai com a mesma velocidade de um raio.

E não sei por que, achei que ele devia estar aqui quando eu caísse nessa grama. Eu ia querer que Taylor estivesse colado em mim, me amparando.

Então sim, contradição era meu segundo nome. Eu não tinha dito pra ele se afastar?

E diabos, não consigo parar de pensar no rostinho triste dele quando fiz essa besteira. Sorri indignada. Ele conseguia fazer eu me sentir melhor até quando estava a metros de distancia. Pensando nele, acabei esquecendo de todo o resto. Inclusive do maldito trauma.

Então, se ele me fazia bem, não era mais sensato que eu o deixasse se aproximar? Claro que não. A parte mais ajuizada do meu cérebro disse logo em seguida que seria um erro gigantesco.

A partir do momento em que me viciasse nele, estaria perdida. Primeiro porque o desejo que ele tem por mim é puramente sexual... E depois, porque Lautner não presta.

Basta lembrar de como me tratou na primeira vez em que estivemos juntos. O típico homem desinteressado que consegue tudo o que quer, ao estalar de dedos.

- ? – A voz de me fez pular longe e colocar as mãos no peito.

- Droga amiga! Da onde você surgiu?

- Da onde eu surgi? – ela colocou as mãos na cintura. – Estou te chamando há cinco minutos.

Eu sabia que era mentira. tinha o dom da dramaticidade, além do exagero óbvio.

- Taylor disse que precisava de mim. – mudou de assunto drasticamente. – Achei que você estava morrendo e nem chorando está. Sabia que interrompi um possível amasso com Kiowa?

- Não estou chorando MAIS. – revirei os olhos. – E ele não tinha que ter te pedido nada. Sei me virar.

- Sabe. – ela ironizou. – Te conheço há sete anos. Você sempre diz exatamente o contrario do que precisa ou quer. É seu orgulho. Então me diz logo o que aconteceu.

- Não foi nada. – funguei.

não era muito sensível, mas compreendia totalmente que se eu tinha chorado, era porque o caso havia sido grave. Isso porque eu nunca chorava, quer dizer, raramente. Na maior parte do tempo, eu costumava engolir o choro e fingir que estava tudo bem.

Desde o acidente, chorar era minha ultima opção. Desta vez não sei como aconteceu. As lagrimas vieram antes mesmo que eu pensasse em recebê-las.

- Amiga. – ela segurou a minha mão. – Estamos juntas. Sabe que não precisa esconder nada de mim, né?

- Sei . Só não quero conversar sobre isso agora.

- Tudo bem. – ela me abraçou. – Quando estiver pronta, e então resolveremos juntas.

- Não é bem um caso que tenha solução.

Cruzei os braços e olhei para frente, esperando o discurso que ela faz quando digo que algo é impossível. Mas nada do tipo veio, só seus braços em volta de mim.

- A cura é o amor.

- Eu já tenho sua amizade, mas ainda não vejo resolução alguma.

- Eu não estou falando de amor entre amigas. – ela bateu os ombros nos meus. – Quis dizer entre almas gêmeas, namorados apaixonados. Ocupa a mente, sabe?

- Eu não preciso de um namorado.

Bufei. Eu entendi exatamente o que ela estava sugerindo. Eu e Taylor, imaginem só! Espere... Ela nem ao menos citou esse nome. O que me leva a pensar, eu... Namorando. Porque o nome dele veio a minha mente?

Senti minhas bochechas arderem e me olhar com as sobrancelhas erguidas.

- Já pensou em alguém, foi?

Droga. Ela me conhecia tão bem.

- Eu? Na... Não mesmo. Já disse, não preciso de homem nenhum, quer dizer, não para ajudar com meus problemas sentimentais.

- Se surpreenderia em como é de extremo alivio dividir algo importante com alguém capaz de te beijar e te fazer esquecer.

- Bom, minhas amigas não vão me beijar nem nada... Mas fazem bem esse trabalho de me aconselhar. – fiz piada.

- . – os olhos dela faiscaram. – Deixa pra lá. Você só vai entender quando puder viver a experiência. Enquanto isso, vai continuar perdida.

- Eu não estou...

- Bem, Taylor me pediu para te encontrar e ajudar. Acho que já fiz meu trabalho, te dei o melhor conselho do século.

- Ah, certo. – ri desdenhosa.- Arranjar um namorado?

- Abrir a porta para novas possibilidades. – ela me puxou pelo campo. – E não espantá-las com esse mau humor infernal quando elas chegarem até você.

N/A: Hola chicaaaaas :) Como vão minhas queridas leitoras? Demorei pra att né? Tá faltando tempo ultimamente. Mas pode deixar, a att que vem já tá garantida, escrevi tudinho. E vou dizer, vai ser um capítulo revelador. Quem aí quer dar um amasso com Taylor lautner e ainda descobrir um segredinho sobre ele? Kkkkkkkkkkkkkkk Espero que tenham curtido, e por favor... Comentem. Besos:*
Obs: Baby suh, também sou looooouca por Jonny Depp. E quem não é ? kkkkkkk Mas ele ainda não é meu preferido. Acho que amo Gerard Butler um pouco mais. Depois desses dois vem o Taylor, Robert (que é um ator incrível) e por último, Hugh Jackman * suspiros.

*E qual é a listinha dos cinco atores mais lindos e talentosos de vocês?



Capítulo 10

México, 16:00

Taylor POV

Estava na suíte assistindo a algum programa idiota. Na verdade, ele até parecia legal, mas eu não conseguia prestar atenção. Eu ainda estava focado nela.

E já estava ficando acostumado a isso. Quer dizer, faz exatamente oito horas que aquela garota não sai da minha cabeça. E sei que isso não é nada bom.

Ela mora no Brasil e vou embora amanhã. Além disso, tenho uma namorada. Não que isso me empolgue, vou acabar com esse relacionamento assim que colocar os pés em L.A.

Posso ser um cafajeste, mas ainda tenho algum resquício de conduta moral. Não posso ficar com Lilly apaixonado por outra. Não vou suportar olhar em seus olhos verdes sabendo que não são os que eu gostaria de fitar.

Zapeei pelos canais pela décima vez, ouvindo Kiowa bufar de tédio. Ele esboçou um pequeno sorriso quando a campainha tocou e foi correndo abrir a porta.

Endireitei-me casualmente, já supondo que se ele estava a todos esses sorrisos, era porque estava vendo . Ele andava meio idiota perto dela. Será que eu agia assim perto de ? Não. Eu não faço isso.

De qualquer forma, estava louco para perguntar a garota se estava bem. Se tinha parado de chorar, se estava calma e porque a simples menção da palavra piscina a fazia estremecer.

- Entre! – Kiowa deu espaço para ela passar, mas permaneceu escorada na porta.

- Na verdade, só vim perguntar se vocês querem dar uma volta na praia.

- Vocês? – ergui as duas sobrancelhas, surpreso com o convite.

- Não estou propondo um ménage a trois. – gargalhou em alto e bom som. – vai com a gente.

Minha coluna ficou totalmente reta num instante. Nem precisei me esforçar para imaginar no mar. Comigo.

- Ela concordou com isso?

Apesar da ponta de esperança, ainda havia a voz chata da minha consciência me lembrando constantemente que a garota não ia com a minha cara.

- Sim. Ela até já foi se trocar. – ela piscou para mim. – E então, estão nessa ou não?

- Obvio! – Kiowa concordou antes de mim.

- Taylor? – mantinha um brilho estranho no olhar. Algo que eu definiria como maquiavélico. Estava aprontando alguma, sem dúvida.

- Pode contar comigo. – dei de ombros.

- Certo. Encontramos-nos em cinco minutos nesse corredor, não se atrasem.

Ela deu um tchauzinho engraçado e Kiowa fechou a porta, suspirando em seguida. Coitado, já estava engatinhando pela guria.

- Ela é demais cara! Nunca conheci alguém assim.

- Você tem sorte. – resmunguei, enquanto vestia uma camiseta simples e uma bermuda. – é muito mais educada e descomplicada que a amiga.

- Ah, eu sabia. Você tá de olho na loirinha né?

Revirei os olhos teatralmente. Loirinha implicava algo pequeno e fofo. era o oposto disso. Quer dizer, era pequena, mas um furacão de mulher. Gritava, esperneava, batia, era rude.

Não era exatamente um doce de pessoa.

- Quem não estaria? – funguei. – Já reparou no corpo dela?

Fiz curvas exageradas com minhas mãos e me arrependi de ter dito tal coisa. Não queria que Embry ficasse pensando na minha garota.

- Não me leve a mal, ela é linda. Mas eu sempre preferi morenas.

Eu, sinceramente, gostava de todos os tipos de mulheres. Morenas, loiras, negras, asiáticas... Desde que fossem, é claro, mulheres.

Isso estava em modificação nas últimas horas. Agora meu tipo era um único, raro. Tinha nome e até sobrenome.

- É melhor irmos. – avisei - Apesar de ser legal, parecia falar sério sobre os cinco minutos.

- Eu adoraria qualquer castigo que ela me desse. – Kiowa sorriu maroto.

- É, aposto que sim. Mas eu não pago pra ver o que faria comigo, basta de chutes por hoje.

Nós saímos gargalhando e demos de cara com as garotas no hall em seus vestidos curtos de praia e óculos gigantes. Jess os levou até o topo da cabeça e deu um sorriso diferente para mim.

Só pra constar, estou ficando louco com a confusão que essa garota causa na minha mente.


México, 17:35

POV

Deixei a carranca de lado assim que o vi passar pela porta de seu quarto, rindo descontraidamente. Era um sorriso maravilhoso, quente. Fazia-me querer acompanhá-lo.

E quando ele estava assim, leve, não se parecia em nada com o cara arrogante que eu tinha conhecido mais cedo. Parecia mais alguém com quem valia à pena passar algum tempo.

Então reconsiderei de leve o que disse, que muito provavelmente, era um ótimo homem, pelo menos fora do tapete vermelho. Se não fosse, porque se preocuparia em avisá-la sobre como eu estava mal? Porque se daria ao trabalho de me consolar?

Foi por isso que ri para ele. Era mais um tipo de agradecimento mudo que qualquer outra coisa. Acho que Taylor merecia um pouco mais de educação da minha parte. Afinal, eu tinha uma dívida com ele. Não foi o cara que salvou minha vida?

Balancei a cabeça para espantar todos esses (raros) pensamentos bons sobre Lautner e comecei a andar com os três em direção a linda praia de frente para o hotel.

Não estava tão cheia e agradeci internamente por isso. O quão terrível seria se todas as fãs da cidade do México resolvessem pular no pescoço de um dos astros de crepúsculo?

Não que isso seja ciúme. Alguém aqui ao menos pensou nessa palavra? Não.

Tirei a rasteira enquanto todos iam alguns passos na frente e vibrei ao sentir a areia branquinha sobre meus pés. Inacreditável como uma praia é capaz de repor energias positivas no corpo de uma pessoa. Sorri sozinha e levantei a cabeça devagar.

E de repente, percebi que Taylor havia voltado e agora estava com a mão estendida, esperando que eu o acompanhasse.

Engasguei.

Difícil dizer qual paisagem era a mais bonita. Se a linda costa marítima atrás dele, ou o próprio Adônis em carne e osso me encarando firmemente. Acho que fico com a última opção.

Minhas bochechas coraram e eu aceitei segurar seu braço, ainda encarando qualquer coisa, menos seu rosto.

- Me desculpe por mais cedo.

Sua voz me pegou desprevenida, assim como o que ele disse.

- Não. – decidi respirar fundo. – Aquilo não tinha nada a ver com você, não foi sua culpa.

- E mesmo assim brigou comigo?

Olhei em seus olhos com certo desprezo. Eu já tinha admitido que estava errada, não precisava jogar na minha cara.

- Eu errei, tá legal? Costumo fazer isso, sou humana.

- Jura?

- Juro. – bufei. – Escute, se você está esperando uma carta formal com um pedido de desculpas, talvez devesse aguardar sentado.

Ele deu um sorriso verdadeiro. Não esperava por algo do tipo. Talvez um suspiro indignado ou algum sarcasmo. Mas foi só uma gargalhada divertida.

- Você é interessante. – Taylor comentou, pensativo.

- Já disse isso uma vez. – meus olhos brilharam e não pude esconder. – Sei que sou seu objeto de desejo.

- Muito modesta, Srta. Jonasson.

- Obrigada.

Nós gargalhamos e ele me empurrou de leve com o próprio corpo. Só então percebi que estávamos muito próximos e pasmem! Agindo como seres humanos normais, e não como crianças de sete anos que fingem que se odeiam porque na verdade, se amam.

Oh meu Deus, eu não pensei isso. Passe uma borracha, não se apavore. Foi só uma comparação idiota, uma analogia.

E afinal de contas, o quão maluca posso estar? Estou dialogando com minha consciência.

- Algo errado? – Taylor passou as mãos pelo rosto e depois estralou os dedos.

- O que? Estou bem! – Pisquei os olhos varias vezes e continuei andando.

- Não. Você estava praticamente em estado vegetativo. No que estava pensando?

- Em nada. – Eu disse, rápido demais.

- É mesmo? – ele ergueu uma das sobrancelhas.

-Tá legal. – rolei os olhos. – Só estava intrigada. e Kiowa se deram certo em tão pouco tempo.

Apontei para o casal a uma distancia considerável de nós dois. Dava pra ouvir a risada dela de longe e o braço do garoto ao redor de sua cintura fazia a cena parecer intima demais. Como se eles fossem... Namorados.

- Você tem razão. Parece até que vão se casar.

Lautner colocou a língua para fora e eu coloquei o dedo na boca, fingindo vomitar. Ao que parece, tínhamos uma única coisa em comum. Ser contra união estável.

- Acha que eles vão envelhecer juntos? – Ele perguntou, entre risos.

- Espero não estar viva para ver um beijo deles aos 90 anos.

Fiz uma careta e Taylor riu, me puxando para baixo logo em seguida. Sentamos na areia casualmente, parecendo até amigos.

- Eles não deviam estar agindo assim.

Eu disse, de uma hora para outra, percebendo o quanto aquilo poderia dar errado. Para os dois.

- O que quer dizer com isso? – ele franziu a testa.

- Não compreende? Nós vamos embora amanhã. E minha amiga é do tipo que se apega rápido, então, está fazendo tudo errado.

Fitei o mar por alguns segundos.

- Acho que o que vale é o momento, mesmo que não dure para sempre.

Ele procurou por meus olhos e havia uma certeza incomum neles.

- E vale a pena se machucar? Voltar aos cacos?

- Você não ia querer ter histórias para contar aos seus filhos?

A voz dele se tornou persuasiva, como se Taylor quisesse me provar algo. Provavelmente que eu deveria viver a vida como se cada minuto fosse o ultimo.

- Que histórias ela poderia contar sobre hoje? – desdenhei. – Como se apaixonou por um cara famoso e depois teve que deixá-lo? Ou sobre como ela teve que comprar vários barris de sorvete para se recuperar?

- Pelo menos ela está vivendo. Não entendo como se perde ao amar. Pra mim, é um jogo em que ambos ganham.

- Se for duradouro. – rebati.

- Se for real. – ele sorriu. – Basta ser real.

- E como ela vai saber? Como diabos vai descobrir que ele a quer de verdade, e não apenas como um troféu para sua coleção? E se ele for só um idiota arrogante afim de curtição?

- Afinal, estamos falando sobre eles ou sobre nós?

Ele me encarou longamente e tive que contar até cinco para não gritar. Eu não sei a partir de que parte da conversa comecei a ficar histérica para defender meu ponto de vista. Tanto, que nem passou pela minha cabeça que eu estivesse ME defendendo.

Era sobre mim e Taylor que eu estava falando.

Como eu saberia que ele não queria só me usar? Impossível prever se havia algo verdadeiro entre nós, além da química. E o que eu esperava? Nos conhecíamos a um dia. Um único LONGO dia.

Minha boca se abriu e eu não soube o que responder. E tinha medo de me delatar. Pavor de proferir qualquer palavra que me entregasse, que deixasse claro que eu queria que houvesse algo entre nós.

- Sabe, às vezes você se contradiz. – ele tocou meu rosto com as pontas dos dedos. – Não se sente a vontade com nenhum relacionamento, já saquei isso. Mas por outro lado, gostaria de participar de algo intenso... Porque você é intensa.

- Eu...

- Não diga que não é verdade. Você só tem medo, e de quê, não sei exatamente. Mas vou dizer, dê uma chance ao destino.

- Ao destino?

A confusão deveria estar estampada em minha cara. Olhei para o sol, que começava a se por, tentando entender que droga de filosofia era aquela.

- É, ao destino. - ele segurou meu queixo e me fez olhar para seu rosto. Seus olhos, sua boca. – Ele pode estar te esperando, bem debaixo do seu nariz.

Ou acima dele.

Pensei - sem conseguir me conter- enquanto olhava para cima, para seu rosto bronzeado.

E antes de conseguir sorrir por ter feito uma observação tão idiota, senti lábios macios pressionando os meus com força. Aquela velha pressa que me deixava maluca, extasiada.

Nos beijamos, sentindo os últimos fios de calor provindos do céu. Minha pele começou a formigar e meu corpo, inconscientemente, se aconchegou perto do dele.

Não adiantava lutar contra isso com tantas borboletas estúpidas rolando pelo estomago. Coloquei as mãos em volta de seu pescoço e suspirei levemente enquanto Taylor aprofundava o beijo.

Algo dentro de mim dizia que aquilo resultaria em problemas, mas ao mesmo tempo parecia tão certo... O céu entre tons de laranja e azul claro, o mar, a brisa fresca, o calor dos braços dele, os nossos lábios unidos. Apesar de todas as outras circunstancias, nada parecia mais perfeito.

N/A: Minhaaas flores: D Primeiro, me desculpem pelas att tão demoradas. Às vezes fica difícil escrever Coffee Girl, porque não sei se deixo o Taylor ser um pouco mais cafajeste ou se vira um príncipe encantado de vez. E por enquanto, ainda estou oscilando, e escritora com dúvidas sobre o curso da fic? Atraso de vida. Então me digam o que preferem, tá? Eu – PARTICULARMENTE – gosto dele como um quê de malvadinho. ‘666

Obrigada pelos lindos comentários. Fiquei feliz em saber que teve gente que até sonhou com essa história antes mesmo de eu tê-la postado. Caramba... Eu daria tudo para ter um sonho como esse com o Lautner *.* E quem não, hein? Kkkkkkkkkkkkk

Beeeeeeeeijos :*



Capítulo 11

Jacob POV

Estávamos aguardando pelas primeiras estrelas do céu. E na verdade, eu mal me lembrava delas com em meus braços. Simplesmente não podia acreditar que ela estava ali porque queria. Simples assim.

Depois de gritar, me chutar, ser mal educada, mal humorada... Finalmente tinha se rendido aos meus encantos. Tudo bem, isso aconteceu em apenas um dia. Mas posso dizer que suei tentando conseguir beijá-la. Foi muito mais do que eu teria feito por qualquer outra mulher.

Passei minhas mãos pela sua cintura novamente, ansiando pelo toque de seus lábios outra vez. E fomos interrompidos pela voz de Kiowa.

- Ei cara, temos que ir pra premiére. E vamos chegar lá atrasados. – ele bateu em seu relógio de pulso. – Falta menos de uma hora.

Ah, droga.

Bati na testa e fechei os olhos por alguns segundos. Apesar de querer mandar tudo isso pro raio que o parta e me embrenhar com a garota dos meus sonhos pelo resto da noite, ainda tinha esse compromisso importante a zelar.

Até me passou pela cabeça levar as garotas para escapar do tédio mortal que todo evento como esse é, e para nossa própria felicidade. Mas e quanto as explicações a mídia? Os convites? Os vestidos?

Ugh. Merda de vida agitada.

Levantei vagarosamente e puxei segundos depois. Ela riu da minha cara de cachorro abandonado enquanto tirava a areia de seu vestido. Apesar de toda a derrota que eu estava sentindo, ela não parecia assim tão mal em me deixar.

Esse vem sendo o problema desde o início. Estou bem mais obcecado por ela do que ela por mim.

Quer dizer... Se é que ela gosta mesmo de mim.

- É melhor irmos. Pelo pouco que sei, você ainda é a atração principal. – comentou.

- Queria não ser. – fiz uma careta enquanto começávamos a andar. – Pelo menos por hoje.

- Será que vai demorar muito?

Kiowa perguntou e seu tom de voz parecia tão decepcionado quanto o meu. E entendi bem. Aquela era nossa chance com as garotas, era nosso último dia com elas, que iam embora amanhã cedo, bem como nós dois íamos partir pra L.A

- Não sei cara. – passei as mãos pelo cabelo, nervosamente.

- Bem, vocês podiam passar no nosso quarto assim que voltassem de lá.

Todos nós esquecemos o clima embaraçoso por alguns instantes e começamos a gargalhar. Aquela garota sugeria cada coisa. Íamos “AGIR” em grupo agora?

- Minha nossa, porque sempre pensam que sou uma pervertida? – ela nos encarou com alguma indignação. – Eu estava querendo propor algo muito mais ingênuo, seus idiotas.

- E o que era, afinal? – perguntou.

- Bom, só acho que nós devíamos... Devíamos nos despedir. Nosso vôo é quase de madrugada e acho que nunca mais vamos nos ver de novo.

- Não , eu te dei meu telefone e você também tem o meu. Lembra sobre o que conversamos? Vou dar um jeito de te visitar. – Kiwoa lembrou.

Eu e nos encaramos tristemente. Que droga. Ela estava certa desde o começo... Ficarmos distante um do outro era mesmo a melhor opção. Agora tudo parecia mais complexo.

Eu não queria dizer adeus, de forma nenhuma.

- Bom, se essa é nossa última noite, temos que ser sinceros uns com os outros. – a morena sorriu fracamente para Kiowa, antes de continuar:
– Não vamos nos encontrar novamente. Vocês são famosos, ocupados. Isso aqui... – ela olhou para a praia uma última vez e suspirou. – Foi como um casinho de verão.

Kiowa arregalou os olhos e eu abaixei os meus. Tudo foi maravilhoso, mas muito rápido. O que aconteceu aqui foi uma paixão improvável, do tipo rara... Apenas pra ficar na memória.

E eu queria mesmo que ficasse só na memória?

- É melhor a gente ir. – me pronunciei, sentindo uma rouquidão se apossar da minha voz. – Vamos passar na suíte de vocês, não se esqueçam. Não sei que horas isso vai ser, e não sei se espero ansiosamente por esse momento... Mas vai acontecer. Nem que tenhamos que fugir daquela droga de festa.

Elas assentiram, cada uma com um sorriso pequeno no rosto. E então, recomeçamos a andar pelo saguão do hotel.

e Kiowa estavam de mãos dadas, enquanto recusava qualquer tipo de aproximação. Sei que ela levaria adiante aquele lance de não se aproximar, ainda mais agora, depois de lembrar que tudo acabaria em um piscar de olhos.

Mas em minha opinião, já tínhamos nos beijado mesmo, o que mais poderíamos evitar?

- ... Espera.

Puxei seu braço carinhosamente, na esperança que ficássemos sozinhos, enquanto o outro casal avançava para o elevador.

Acho que eu queria apenas dizer algumas coisas. Esperar até de depois da festa parecia tempo demais.

- Mas você está atrasado. – sua voz soou arrastada.

- Isso não tem tanta importância agora.

- Eu acho que tem sim. – ela ameaçou se virar.

- Não. – puxei-a de volta. – Não fuja de mim, pelo menos desta vez. Nós vamos embora amanhã e mesmo depois do que aconteceu na praia, você ainda quer fingir que não houve nada?

- Taylor... – ela parecia cansada.

- Eu senti alguma coisa e sei que você também sentiu. Agora já pode parar de fingir que não tem sentimentos. Você não é tão fria quanto se esforçou para ser, esse tempo todo.

- Você nunca vai deixar de ser tão prepotente, né? Quando foi que começou a ler o pensamento dos outros ou a descobrir o que pessoas sentem, só de olhar?

Ela estava nervosa. E seu comentário foi... Difícil de digerir. estava deixando subentendido que não sentira nada por mim em momento algum e não gostei disso, apesar de compreender bem rápido que aquela era uma mentira descarada.

Uma espécie de escudo que ela levantava toda vez que precisava proteger seu coração.

E ainda havia a certeza absoluta por minha parte de que aquilo era pura irritação. Por estar partindo e deixando algo para trás. Algo que ela queria por perto. Pra ser mais exato, alguém... Eu.

- E porque você está me olhando com essa cara de presunçoso? Ai, eu odeio quando faz isso de...

Calei sua boca com um beijo. Calmo? Nem de longe. A agressividade que ela usou em suas palavras, eu estava usando com meus lábios.

E além do mais, não era a única a ter que extravasar e enfiar o mau humor repentino em algum lugar. Por Deus, eu não queria ir embora e deixá-la. Era frustrante até pensar nessa possibilidade.

Não, não era só um caso de verão. Era uma porcaria de provável paixão (da minha parte) que veio quando menos se esperava.

Arranquei mais alguns suspiros dela, antes de abraçá-la e começar a falar. O que eu diria ia contradizer tudo o que pensava sobre nossa indeterminável relação. Mas sei, pela primeira vez na vida, que estou certo ao agir com o coração.

- Quero seu telefone, endereço, e-mail... Tudo.

me encarou como se eu fosse o maior canalha mentiroso do mundo. Era tão difícil assim acreditar que eu ligaria?

- Olha, eu já te disse que não precisamos aparentar preocupação um com o outro. Não preciso ser vidente pra saber que o que aconteceu entre nós não vai passar de hoje.

Apesar da certeza em seus olhos, havia um tom de tristeza em sua voz. E isso me fez ter esperança... De que talvez ela também gostasse um pouco de mim.

- Admiro sua teimosia... Seu pessimismo também. – revirou os olhos e eu sorri. – Não importa no que você acredita, quero apenas ouvir a surpresa em sua voz quando receber minha ligação.


México, 18:00

POV

Arrumei minhas malas vagarosamente. As estrelas já brilhavam há tempos no céu sobre minha janela e tudo o que eu conseguia pensar era que sentiria falta até da pretensão descabida de Taylor.

Aliás, maldito dia em que me inscrevi para aquela promoção idiota. Agora ficaria atrás de todas as revistas adolescentes 24 horas por dia, tentando saber sobre qualquer noticia da vida dele, por mais insignificante que seja.

Não gosto da idéia, mas... Vou me lembrar do sorriso dele e sorrir sozinha. Vou sentir o cheiro dele, porque está impregnado em mim, vou até sentir saudade dos olhares maliciosos. Devo admitir. Vou sentir saudade do gosto da boca dele e do frio que Taylor me faz sentir na barriga. Vou sentir... Meu Deus, saudades imensas.

Não que eu pretenda lhe contar isso algum dia. Ah, não. Essas informações morrem comigo junto ao meu túmulo.

- Nós devíamos jantar. É nossa ultima refeição de graça.
comentou entre risos. E eu a conheço o suficiente para saber que eram secos demais. Ela – certamente - estava escondendo a consternação de sua voz.

- É, acho que também estou com fome. – suspirei. – Terminei aqui, quer ir agora?

- Seria ótimo. Preciso tomar um ar.

- Isso tem haver com Kiowa?

Observei a reação dela enquanto calçava uma sapatilha simples e alcançava o cartão jogado debaixo da cama. Não fazia idéia de como ele havia ido parar ali.

- Esse assunto é proibido.

Ela comentou e depois me ignorou, enquanto rumava até a porta. Achei até engraçado tal atitude. Era EU quem sempre costumava ficar na defensiva.

- Ele vai te ligar, . Eu vi como ele olha pra você.

E com CERTEZA vou pro inferno, mentindo assim para minha melhor amiga. Kiowa realmente a olha como um cachorro olha um frango numa padaria de esquina, mas é o bastante para se manter uma relação distante?

Que seja. Só sei que não posso ver os olhos dela marejarem e não tentar fazer as coisas ficarem um pouco melhor. Nesse caso (só nesse) prefiro mentir e fazê-la sorrir.

- Acha mesmo?

- Acho. – meu estomago se contorceu. – É melhor a gente descer logo... Acabei de me dar conta que meu estomago precisa digerir alguma coisa.

Além da vergonha por ter mentido.

Chegamos logo ao restaurante e assim que me sentei, jurei ter ouvido alguém chamar meu nome. Inclinei-me sobre a cadeira e sorri largamente ao ver um garotinho correr na minha direção.

- Daniel!

Ele se jogou em meus braços e nós gargalhamos. Não sei se cheguei a mencionar, mas aquela era a criança mais fofa que eu já tinha visto na vida. Olhos azuis tão angelicais quanto sagazes, cabelos ondulados. Um fofo.

- Tia . – ele se separou de mim e eu assenti. – Seu cabelo tem cheiro de morango.

Bia dobrou o pescoço pro lado e soltou um OOOOOWN enorme que me fez rir escandalosamente. Só naquele momento percebi que estava rindo – depois da pequena despedida com Taylor – de verdade.

- Minha mamãe vem falar com você.

- Comigo? – franzi o cenho. – Por quê? O que houve Danny?

- Ela sabe.

Ele me abraçou de novo e deu alguns pulinhos desajeitados no meu colo.

- Sabe do quê? – inquiriu, totalmente curiosa.

- Que a Jess me salvou da piscina. Ela disse que precisava falar com a minha heróia.

Bia quase se contorceu de tanto rir, mas eu continuava querendo saber o que é que a mãe dele teria para me dizer. Obrigado?

- Se diz heroína, Danny. – ele assentiu. – Escute... Eu já vou embora amanhã. Mesmo assim, diga a ela que fiz o que deveria ter feito e que não podia deixar um anjo como você com problemas.

Passei o dedo indicador pelo seu nariz enquanto ele sorria. Daniel assentiu e olhou para trás sobre meus ombros, e então deu um solavanco frenético naquela direção.

- Acho que você vai poder dizer isso pra ela.

- É que não vou estar no...

- Veja! – ele começou a se agitar em meus braços de novo. – Eles chegaram. Mamãe e papai.

Daniel pulou das minhas pernas para o chão e foi trotando até os pais. Em minha direção vinha um casal elegante e provavelmente muito rico. Enrubesci só de pensar o que Danny poderia ter dito a eles sobre mim.

Tomara que ele tenha esquecido a parte sobre eu não saber nadar, ou vou parecer uma fraude.

- Olá! – a mulher estendeu a mão para mim. – Sou Julia Cox e esse é meu marido Steven.

Apertei a mão dos dois e convidei-os para sentarem-se conosco. Apesar do clima estar meio embaraçoso, me senti melhor quando Daniel levantou os bracinhos para mim de novo, para que eu o pegasse.

- Soube que tirou o nosso filho da piscina de adultos. Nem sei como posso agradecer adequadamente por isso. Sabemos que ele está vivo por sua casa.

- Bem... Eu tive ajuda.

- Sei disso também. Seu namorado fez a RCP, certo?

- Taylor não é meu namorado, senhora.

- Bem, de qualquer forma, são dois heróis. E gostaria de recompensá-los pelo que fizeram.

Um flash de luz piscou sobre minha cabeça. Finalmente eu havia entendido. Será que Julia queria me dar dinheiro por ter salvado uma criança?

- Podemos te dar qualquer coisa, o que desejar. – o homem ao seu lado falou, e desejei sumir dali.

Tudo bem, o que fiz foi nobre. Mas aceitar qualquer bem material por ter feito o CERTO me parecia errado. Não sei como explicar, era... Estranho.

- Não há nada que eu precise, mas muito obrigada. – sorri delicadamente e bia me chutou por de baixo da mesa.

- Tem certeza, querida?

Os olhos azuis da elegante senhora Cox me examinaram minuciosamente por alguns segundos (intermináveis).

- Sim, absoluta. – suspirei longamente. – Já está de bom tamanho ver que Daniel está saudável e bem.

- Mas não estou feliz. – ele balançou as perninhas e inclinou a cabeça. – Nós vamos embora e eu queria muito que fosse comigo.

- Eu também queria anjo... Mas moro em outro país, isso seria complicado.

- Minha mãe pode dar um jeito, ela sempre consegue o que quer, sabe? – A Sra. Cox riu. – E eu não gosto da Sarah mamãe... Por favor, leve a Jess para cuidar de mim.

Seu filho começou a apelar fazendo aquela carinha do gato de botas que NINGUÉM no mundo poderia resistir. Minha nossa, eu ia adorar se meu filho fosse tão lindinho.

- Não sei se vou estar te ofendendo, mas será que gostaria de ser a babá do meu filho em Los Angeles? Poderá morar em nossa casa, temos luxos dos quais poderá usufruir. Terá um bom salário, folgas semanais...

Meu cérebro parou de assimilar as palavras dela logo depois da menção da cidade onde moravam.

Era a oportunidade perfeita para morar em outro lugar.

Não pagaria por comida ou moradia e trabalharia com uma criança adorável. E além disso... Era a cidade de Taylor. Será que o destino estava dando uma mãozinha para nós dois?

- Então, aceita a proposta?

Julia terminou e corei por não ter sequer ouvido suas ultimas considerações. Olhei para bia e ela parecia tão exultante quanto eu. Daniel quicava de ansiedade e os Cox me fitavam com paciência.

- Eu adoraria.

As palavras mal saíram de minha boca e sorrisos contentes vieram de todos os lados da mesa. No que quer que eu estivesse me metendo, acho que seria interessante.


N/A: Minhas fofas, estão mesmo preparadas para morar pertinho de Taylor Lautner? Será que quanto mais perto, maior a confusão? Kkkkkkkkkkkkkkk Vamos pagar para ver!

Ps: Obrigada pelos lindos comentários. Prometo ser mais freqüente quanto as atualizações se vcs comentarem MUUUUITO! Haha’ BEEEIJOS:*


Capítulo 12

México, 01:10

Taylor POV

- Acha que elas já estão dormindo?

Kiowa perguntou e eu balancei os ombros, sem saber. Minha única certeza era que poderia estar no sétimo sono e mesmo assim eu a acordaria. Tudo por mais um de seus beijos... Vale até mesmo desrespeitar a etiqueta.

- Concordo. – Kiowa comentou, rindo do brilho súbito dos meus olhos. – É nossa última noite, vamos aproveitar.

Ele bateu na porta e me senti ansioso, como se estivesse prestes a casar. Não sei se de saudade dela, do seu corpo, dos lábios fartos, do temperamento difícil ou se pelo fato de que... Nessa noite, eu tinha aparecido para dizer Adeus.

Um amargo e ridículo Adeus que fazia meu peito doer e minha masculinidade ser questionada. Nunca – em toda a minha vida – tinha me sentido tão gay.

Mas parei de me sentir tão estúpido quando abriu a porta de sua suíte com os cabelos bagunçados e uma amiga sorridente de roupas igualmente amarrotadas atrás de si.

Não consegui conter um riso e sorri ainda mais – se possível – quando uma gargalhada encantadora saiu da boca dela.

Puxei sua mão e passei o braço por sua cintura, levando-a alguns passos para frente. Passei o cartão em minha própria porta e a vi arregalar os olhos no mesmo instante.

- Mas... – ela olhou para trás e abriu a boca quando viu que o corredor estava vazio. – Que rápidos!

- Nenhum de nós pode perder tempo, baby!


Dei uma piscadela marota e ela cruzou os braços instantaneamente. Simplesmente não acreditei que, nessa altura do campeonato, faria birra.

- Não vou entrar aí. Não sozinha, não com você fazendo essa cara para mim.

- Qual é ... – cheguei mais perto – Eu não mordo. A não ser que você peça, é claro.

riu, mas sei que ficou nervosa só de sentir minha respiração tão próxima a sua. Percebendo isso, me inclinei um pouco mais e voltei a falar:

- Sabe... Eu ia dizer que não sou um animal. – coloquei uma mecha solta de seus cabelos atrás da orelha e me curvei sobre aquele ponto – Aí desisti, porque lembrei que sou um lobo... Mau.

Minha risada saiu com um tom malicioso que nem um de nós dois esperava. se arrepiou com palavras de tão duplo sentido proferidas contra seu pescoço.

Aliás, que pescoço. Eu queria colocar minha boca ali e... Isso foi tão Edward. O que Jake faria? Ah sim, pegaria a mocinha no colo e a seguraria como se fosse a coisa mais valiosa do mundo.

Foi o que fiz.

Prendi em meus braços num movimento tão rápido que surpreendeu até mesmo a mim. Depois entrei no quarto e a joguei na cama, rindo da cara de surpresa e ultraje que ela fez em seguida.

- Muito bem, Sr. delicadeza. Será que poderia ter me jogado com um pouquinho mais de força? Assim eu teria atravessado a parede do quarto, como eu sei que você pretendia desde o começo.

Fechei a porta e me virei para encarar a linda garota da promoção.

Ela estava de joelhos na minha cama de casal, falando tão depressa que mal consegui entender. Suas bochechas estavam vermelhas de raiva e seus olhos faiscavam pela minha petulância de arrastá-la para dentro sem o seu consentimento.

Mesmo assim, quase cuspindo fogo, só consegui ver uma menina de beleza exótica e peculiar; o rosto de um anjo, o corpo de uma mulher.

Porque uma aparência tão angelical e uma personalidade tão explosiva, devastadora e perspicaz? Que tipo de mulher era aquela?

Pois bem, a garota do café. Acho que não havia nome melhor que esse para chamá-la ou descrevê-la. Não só porque nosso primeiro encontro foi em uma cafeteria, mas por que... Ela era forte, intensa, energizante, surpreendente e viciante. Viciante como a cafeína é.

Sim, era a minha Coffee Girl.

- O que foi?

De repente, notei que ela me analisava com a cabeça inclinada, curiosa pelo fato de que eu a estava fitando e apenas isso. Nada de palavras, brigas ou joguinhos. Só uma admiração sem fim da minha parte.

- Quer ver um filme? – mal reconheci minha voz.

- O que?

Percebi – com alguma relutância – que não era qualquer garota e que eu não poderia transar com ela e simplesmente ir embora no dia seguinte. Odiei a forma como isso me parecia sensato. Eu não era o azarador das garotas? Não dormia com todas elas?

- Filme... Pipoca, doces. Tem até sorvete no nosso frigobar.

Eu disse... Essa garota estava me deixando gay pra cacete.

- hm, legal. – ela sorriu. – Que DVDs você tem aí?

Fomos vasculhar juntos a pequena prateleira e tão logo esqueceu que estava encrencada comigo. Se entreteu – como uma criança – com o DVD de piratas no caribe em mãos, enquanto eu lutava para que ela escolhesse ‘A supremacia Bourne’.

- Não, só gostei do primeiro, esse aí é sem graça. – voltou a passar o dedo pelos vídeos. – Que tal esse?

Ela arqueou a sobrancelha e me lançou um sorriso sacana. Nem precisaria olhar duas vezes para saber o que ela estava segurando. Fiquei tão sem graça que aquela trapaceira percebeu em dois segundos e riu até quase chorar.

- Você não está falando sério, né? – choraminguei.

- Óbvio que sim. É esse que eu quero ver, já decidi.

balançou Lua Nova na minha cara e eu bufei. Já não bastasse aquela pestinha me zoando, ainda – certamente – me criticaria durante todo o filme.

- Não. Esse não. – tentei tirar a capa de suas mãos – Me devolva.

- Por quê? – ela se jogou na cama e sentou em cima dele quando eu avancei. – Vamos lá, só quero ver você atuando.

- Bem, não vou ficar a vontade. – engatinhei até onde seu corpo estava. – Satisfeita? Pois é, não vou me sentir bem com você me analisando.

- É só por isso? – bateu em uma de minhas mãos quando tentei pegar o DVD. – Calminha, garoto! Vamos negociar.

- . – finalmente fui macho e engrossei a voz num tom de repreensão.

- A gente assiste o filme e eu te beijo TODA vez que você ficar sem graça.

Isso sim era proposta. Mas sabia que poderia arrancar mais dela.
- Ainda não é justo.

- Não? – ela sorriu e empurrou minha mão de novo. – Pelo drama que está fazendo, já vi que vou te beijar o filme inteiro.

- Não nas partes em que só a Kristen aparece. Então ainda não é justo, já que ela praticamente monopoliza Lua Nova com os ataques de depressão da sua personagem. Então, se apareço pouco, você vai me beijar menos ainda.

- Se é ela quem aparece mais, porque todo esse escândalo? O seu desempenho é tão ruim assim?

- Não acho, é só que... Sério mesmo, vou ficar sem graça.

- E se eu disser que já vi o filme?

- Não vou acreditar. – bufei. – Você nem sabia quem era eu até ontem.

- Tá. – ela levantou da cama a contra gosto e me devolveu o DVD. – Você venceu. Além disso, não quero te ver emburrado. Outro dia eu assisto, quando você não estiver por perto. – me deu um beijo lento no rosto. – E acho que isso vai ser logo, logo.

Agora o filme em minhas mãos parecia a menor das preocupações do mundo. Ela tinha razão, estávamos indo embora amanhã, um para longe do outro.

Ela veria o filme uma hora ou outra. Dei-me conta de que queria que ela o fizesse comigo por perto.

E daí que ela me visse atuar? Era o meu trabalho, amado, posso dizer. Parte da minha vida, algo que ela devia conhecer para me apoiar quando fizesse parte do meu mundo.

Sim, eu pretendia colocá-la nele.

- Aquela proposta ainda está de pé?

balançou a cabeça afirmativamente, com os belos olhos brilhando de animação. E então pulou no meu colo de novo e me beijou.

Que sorte a minha a primeira parcela do nosso contrato ser paga a vista.


México, 02:30

POV

Ele atuava bem e estava LINDO em cada parte daquele filme. Eu, sinceramente, não via graça nenhuma na sonsa por quem Jacob era apaixonado. Torci – o filme todo – que ele parasse de correr atrás de Isabella. Cheguei a ler Crepúsculo e Lua nova e parei quando percebi que odiava a personagem principal por vários motivos.

Mas nunca tinha visto nenhum dos filmes. Não imaginei Jacob como Taylor era fisicamente. Mas na tela, senti intimamente que a escolha havia sido perfeita. Lautner se encaixava perfeitamente no papel.

Não que me deixasse ver muito de seu trabalho nas filmagens. Vez ou outra (principalmente quando estava muito focada no filme) ele me beijava e direcionava toda minha atenção para sua boca.

Até eu começar a suspeitar que era proposital. Taylor sempre me agarrava quando seu personagem dizia mais que duas palavras na televisão.

- Hey. – me esquivei de seus braços. – Isso eu quero ver.

Peguei o controle e aumentei um pouco o volume. Interessei-me pela cena em que ele e Isabella estavam no carro, quase se beijando. Meu estomago se contorceu levemente. Não sei se pelo fato de vê-lo beijar outra garota ou se era porque Taylor estava absolutamente lindo.

Fiquei assim, entre trancar a respiração e suspirar fortemente, até os últimos segundos do filme. Os créditos subiram e esperei um pouco antes de comentar. Um pouco de suspense não faria mal.

- Você... – olhei para seu rosto e ele estava sério. – Foi ótimo. O tempo todo. Entenda, essas são as palavras de uma pessoa extremamente sincera!

- É mesmo?

- Juro. – Taylor assentiu e sorriu de lado. – Eu duvidava no início, mas veja bem, acabou de provar seu talento.

- Duvidava é? – ele arqueou uma das sobrancelhas e acabei ficando sem graça. – Por quê?

- Bem... Você é muito bonito.

Sua face ganhou um ar debochado com um bônus de presunção. Não havia nada que eu pudesse dizer para concertar as palavras gaguejadas que tinha proferido.

- E às vezes os bonitos são apenas bonitos. – tentei concertar.

- Então está afirmando que sou bonito E talentoso?

- É, foi o que eu disse.

Encolhi-me contra o sofá e vi o brilho que antes estava só em seus olhos se espalhar por toda a face.

- Diga de novo. – ele se aproximou. – Gostei muito de ouvir.

- Mas as pessoas já te dizem isso o tempo todo.

Eu sabia o que ele queria ouvir. Talvez para ver o rubor na minha face ou apenas me constranger por ter duvidado de seu trabalho.

- E mesmo assim, eu só gostaria de ouvir de você. Gostei da sinceridade em sua voz, do sorriso envergonhado que me deu, dos olhos tímidos, da respiração acelerada e do... Modo como soou admirada. Te vi de um jeito que jamais havia visto antes. – ele colocou uma das mãos em minhas pernas. – Não nos conhecemos bem, e, no entanto, sei que algumas coisas são difíceis para você. Não vou te ver vulnerável outra vez nem tão cedo.

- Isso é óbvio, afinal, vou embora hoje. – eu disse, em tom de brincadeira.

- Não, você não entendeu. Mesmo que te veja várias e várias noites após essa, será sempre a garota rebelde, fria, corajosa e petulante. Mas hoje você me deu uma amostra de sua doçura, escondida sobre várias camadas de pedra.

- Taylor, você estragou tudo de maravilhoso que havia dito com esse final. – bufei. – Eu não sou feita de pedra!

- Eu não disse que tipo de pedra, disse? – ele sorriu enviesado. – Diamante. A pedra preciosa mais dura e impenetrável... Só pode ser lapidada com outro diamante.

- Se é um elogio, obrigada. Mas o que está querendo dizer?

- Que você é linda. E difícil, Srta. Jonasson, muito difícil.

- Ah, e você acha que é fácil de lhe dar? Bem, já que estamos falando sobre pedras... Sabe o que seria, Lautner?

- O que?

Ele avançou, apoiou seu corpo contra o meu e me deu um celinho antes que eu pudesse falar. Agora estávamos de rostos quase colados, olhando intensamente um para o outro.

- Granada.

- Granada?

- É, uma grande granada. – nós sorrimos. – Minha pedra da sorte, segundo o zodíaco.

- Tem algo implícito no que disse?

- Não. – lhe roubei outro celinho. – Foi só uma informação a mais.

- E você não vai dizer o porquê de eu ser uma granada?

- Vai ter que descobri sozinho. Mas o nome já sugere a questão.

Passei as mãos por seu cabelo e deixei que se embolassem sobre seu pescoço depois, quando não consegui mais ficar longe o bastante para evitar outro beijo.

Foi longo, calmo, desejoso e curioso. Taylor explorou todos os cantos da minha boca, sugou meus lábios como se estivessem melados de chocolate, suspirou entre carícias como um apaixonado. Foi tudo incrível.

Mas tinha que acabar. Era muito tarde e sei que talvez não tivesse nem tempo para dormir antes de entrar num avião por 12 horas.

- Tenho que ir. – tirei suas mãos de meus quadris. – Daqui a pouco é hora de partir.

- Não, não. Por favor, fica só mais um pouco.

Seu tom era urgente, desolado.

- Taylor. Já são quase quatro horas e nosso vôo é as seis. Temos que sair uma hora mais cedo e...

- Por favor. – ele fez cara de cachorrinho perdido. – Por favor.

- Não vou ter mais que trinta minutos. Que diferença isso pode fazer?

- Toda a diferença. Podemos fazer um filho. – ele sorriu maroto. – E ainda vai sobrar tempo para outras coisas.

Dei um tapa em seu ombro, mas acabei gargalhando durante o ato e falhando na missão de verdadeiramente machucá-lo.

- Tudo bem, meia hora. Mas não vou te dar herdeiro nenhum, meu querido.

Lautner concordou e me beijou de novo, segurando meu corpo com força, me prendendo contra si ao menos enquanto podia.

- Não agora... Mas teremos a vida toda para isso. Vou logo avisando, quero um time de futebol– se deitou ao meu lado e me puxou, fazendo-me deitar a cabeça em seu peito.

- Sinto decepcioná-lo, mas acho que não quero filhos.

- Como é? – ele me fitou intensamente. – Por quê?

- Não sei, acho que não sou boa com essa coisa de família. Eu nem penso em ter um marido. Vejo-me como uma solteirona daqui a uns vinte anos.

- Não tem nada haver com ser mãe, não é mesmo? – ele comprimiu os lábios. – É com casar.

- Certo.

- Então tudo bem se for mãe solteira?

- Não sei se é bom para a criança, mas... Antes mãe solteira que casada.

- , você é muito louca. Nunca tinha ouvido isso antes, em toda a minha vida.

- Eu sei. Todas elas sonham com véu, grinalda e igreja. Meu deus, esse é meu maior pesadelo.

- Você já foi deixada no altar?

- Céus Taylor, eu tenho 19 anos! – arfei e revirei os olhos teatralmente. – Nunca tive sequer um namorado.

Ele se mexeu rápido e se arrastou para baixo até que estivesse da mesma altura que eu. Olhou nos meus olhos com uma perplexidade enorme, que fizeram inclusive suas pupilas dilatarem.

- Nunca teve um namorado?

- Nunquinha. – sorri, sem graça. – Isso te incomoda?

- Não. Muito pelo contrário. – ele sorriu. - É que há tanta coisa sobre você que não sei. Já sabia que você era diferente, mas acho que estou na frente de uma...

- Alienígena?

- Pode ser.

Gargalhamos de novo e cansada do assunto, resolvi subir em seu tronco e beijar seu ombro. Acabamos rolando por toda a cama e quase caindo no chão.

Quando o som de nossas risadas foi diminuindo, eu sabia que não podia adiar mais.

- Foi interessante te conhecer, Lautner.

O sorriso maravilhoso dele secou instantaneamente. E pra mim, foi como se o sol tivesse se posto.

- Te conhecer foi a melhor coisa que já aconteceu. Não vou conseguir te esquecer, .

Eu poderia contar que moraria em L.A em breve, mas quis fazer uma surpresa e também descobrir como seria nossa despedida. Desvendar se ele só me queria em sua cama ou se realmente tínhamos uma chance de dar certo.

- Espero que não me esqueça, então.

- Vem comigo.

Engasguei levemente, sem acreditar no que tinha ouvido. Muito bem, eu queria saber se ele seria verdadeiro na hora de dizer adeus, não esperava uma bomba dessas. Eu não disse que se ele fosse uma pedra, seria uma granada?

- Vem comigo, .

- Se... Seja mais claro.

- Venha comigo para Los Angeles. Fique comigo, você pode morar no meu apartamento. Eu só apareço lá às vezes, mas vai estar mais perto do que a um oceano de distancia.

- Só nos conhecemos há um dia, é uma proposta muito séria e descabida, Taylor.

- Eu SEI o que estou fazendo. Sei que pode dar certo. Você é única e... Não quero que fique para trás.

- Você se encantou por mim porque fui difícil.

- Pode ser, mas não é só isso. Cada detalhe em você me deixa fascinado.

- Mesmo assim... Essa coisa de morar com você como se fossemos um... Casal.

- Porque você foge tanto? Eu estou aqui te fazendo uma proposta absurda e em circunstancias ainda mais absurdas, e você simplesmente recua? Tem noção de que nunca chamei mulher nenhuma para “viver” comigo?

- Você não está preparado para isso e nem eu estou. Vamos ser claros aqui, você está no estágio de desejar porque é um desafio. Quando cansar Taylor, o que fará comigo?

- Eu só quero uma chance, .

- Não dá. – abaixei a cabeça. – Não quero me machucar, sinto muito.

- Então esse é o fim?

Ele baixou a voz enquanto eu saltava da cama e me dirigia até a porta. Não ousei me virar para responder.

- Me diga você. Vai me ligar?

- Se você quiser...

- A gente se esbarra por aí, Taylor.

Saí daquele quarto com o coração na mão e sem resposta nenhuma da parte dele. Se ele ia me ligar, não sei. De qualquer forma, um dia, nos encontrariamos de novo nas ruas de L.A

N/A: ooooi lindas! Gostaram desse CONVITE? kkkk Eu amei, mas como sabem... Nossa PP é uma chata, teimosa e sem noção. Se ele pedisse, eu iria correndo <3>
Obrigada pela dica fofa que me deram sobre não contar da viagem, adorei tanto a idéia que escrevi um novo capítulo super legal acerca desse ‘segredinho’. Acho que vão adorar!

Continuem comentando flores :D Beijos:*


Capitulo 13


Aeroporto do México, 07:00

ica POV

- Então... Resumindo tudo, você não contou pra ele?

- Não , não contei que vou pra L.A

- Mas o que diabos há de errado com você? – ela gritou e girou o dedo indicador ao lado da cabeça. – Essa era a noticia que eu queria dar pro Kiowa e não pude dar.

- Eu sei, sou uma idiota. Mas precisava saber como ele reagiria. E eu gostei da reação dele... Só agora acho que vale a pena ter qualquer relacionamento com Taylor.

- Podia ter me perguntado. Eu teria dito, sem esse teatro todo, que vocês combinam demais.

- A questão não é combinar amiga, é se gosta de mim de verdade ou se só vai querer me comer no fim do dia.

- Que palavreado. – ela sorriu. – Tá passando muito tempo comigo.

- Eu que o diga. – suspirei.

Olhei para a mala que ela carregava e acabei encontrando um ponto brilhante na mão dela logo depois. Meu olhar ficou fixo naquilo até perceber e gargalhar. Será que aquilo era...

- Eu sei, eu sei! – ela deu cinco pulinhos histéricos no meio do aeroporto, enquanto meus olhos quase pulavam das orbitas.

- Isso é um... Meu deus, o que é isso?

- Não está vendo? – ela esfregou os dedos na minha cara. – Kiowa me deu esse anel lindo. É meio que de compromisso.

- Como assim? – eu a abracei e fizemos pelo menos dois minutos de chilique juntas.

- Ele disse que é pra eu pensar nele... E na promessa de que logo vem me visitar.

- Uau! Ele é muito fofo!

- Totalmente. Ele queria que eu fosse passar uma temporada em L.A, mas não na casa dele. Kiowa conhece uma república legal e tudo mais.

- Eu achei que era exatamente o que você queria... Morar nos Estados Unidos!

- Ainda é o que eu quero , mas primeiro tenho algumas coisas para resolver no Brasil. E preciso juntar um dinheirinho... Não quero depender de macho nenhum no exterior, por mais lindo que o danado seja.

- Certíssima. – Nós gargalhamos de novo. – Já tá quase no nosso horário de vôo. Agente podia comprar umas besteiras e algumas revistas, né?

- Claro, a gente precisa se entreter.

A loja de conveniência ficava a uns cinco metros, de modo que praticamente corremos pra chegar até lá. triz, como a fútil que é, foi direto para as revistas de fofoca. Meu alvo era outro, juntei com as duas mãos todas as barrinhas de Toblerone que consegui.

O sorriso em minha cara foi morrendo aos poucos quando minha melhor amiga veio até mim com uma revista em mãos, e uma expressão de terror e indignação.

Eu não sei que diabos de pressentimento era aquele, mas de repente, soube que o que quer que estivesse escrito ali era sobre mim e não era nada bom.

Coloquei os chocolates na cestinha e ergui as mãos. As de se chocaram levemente com a minha e ela engoliu em seco quando eu abaixei os olhos para ler.



“Star Magazine”


O astro de crepúsculo Taylor Lautner foi agarrado por uma fã em plena luz do dia, após um encontro promovido por uma revista adolescente brasileira.

A bela garota roubou um beijo do lobo da saga e ainda se irritou com a falta de ação do garoto. O produtor do rapaz explica que fãs brasileiras são mesmo afoitas e que tudo já foi resolvido entre eles.

Abaixo, uma entrevista com o agente de Taylor, que esclarece toda a situação.

Star Magazine: Como tudo ocorreu? Porque eles estavam sozinhos?

Joe: Ele me contou que foi tudo tão rápido que nem ao menos pôde recuar. Nós já sabemos que brasileiras são vorazes, mas ninguém acreditaria que uma garota de 1,5 m pudesse roubar um beijo de um cara tão grandão. Por isso ele andava sem seguranças. *risos

Star Magazine: A namorada dele já sabe sobre a traição?

Joe: Não foi uma traição, pois Taylor não permitiu aquele beijo. Apenas achou rude empurrar a garota. E sim, Lilly Collins já sabe e entende que estrelas de cinema passam por isso o tempo todo.

Star Magazine: E onde está a garota da promoção?

Joe: Ela está no hotel, mas parte pela manhã para seu país de origem. Não podemos dizer que ela não aproveitou bem a companhia de seu ator favorito.

Maiores informações sobre a garota ainda não foram divulgadas, mas sabemos que a sortuda teve seu dia perfeito ao lado do astro. Será que Lautner gostou do beijo ardente da linda latina?

__________


Uma lágrima minha caiu sobre a foto da primeira página em que nós aparecíamos juntos, no meio de um beijo. Minhas mãos estavam entrelaçadas em seu pescoço e as dele estavam segurando levemente minha cintura, de um jeito que não me deixava concluir se ele estava nos juntando ou separando.

Lembro como ele me segurou e me apertou como se me quisesse mais que tudo. Onde estava essa sensação nessa foto mentirosa?

E pra piorar, na foto ao lado, eu aparecia brava e aparentemente discutindo, enquanto ele ouvia de cabeça baixa. E quanto a todas as baboseiras que ele havia me dito? Onde estavam as legendas daquela porcaria?

E eu só conseguia pensar que uma imagem vale mais que mil palavras. Tudo escrito na matéria condizia com a foto. Mas eu estava lá naquele momento pra dizer que era tudo uma grande mentira e que a ordem dos fatos estava alterada. Primeiro a briga, depois o beijo. Quem é que acreditaria em mim?

- Sinto muito . – me abraçou de lado. – Chamaram o número do nosso vôo. Vamos embora. Vem...

Ela me arrastou, mas meus pés estavam muito pesados. Como ele pôde fazer aquilo? Eu sei que quem tirou aquelas fotos deve saber que ele me agarrou e que levou um chute por ter feito isso. Estava na cara que a matéria havia sido negociada. Por quê? Porque ele fez aquilo? Por ter uma namorada?

Ah é, que ótimo! Fiquei sabendo desse pequeno detalhe pela maldita revista.

- Desgraçado! Como ele pôde?

- É um idiota, eu sinto muito. Estou tão perplexa quanto você, já que acreditei cegamente que ele era incrível.

- E agora? Eu vou ser reconhecida nas ruas... Vão me fazer perguntas, me chamar para programas. Como é que aquele FILHO DA...

- Calma, deixa pra fazer escândalo no Brasil. Não quero piorar a situação, mas tem gente apontando pra nós. Não vão demorar a nos perseguir. Precisamos pegar o avião, .

Olhei para todos os lados, apavorada.

Sim, algumas pessoas já estavam nos olhando e fazendo comentários. Meu estado de humor passou de tristeza para irritação profunda em apenas um segundo.

Se eu ainda ia pra Los Angeles? Pode apostar. Minha mais nova missão era acabar com a reputação de Lautner, além de fazê-lo implorar por um beijo meu, NA MÍDIA.


México, 10:00.

Taylor POV

- Cara, porque você fez isso?

Gritei de novo, e minhas mãos começaram a tremer ainda mais. Meu agente já tinha explicado os motivos de ter negociado a matéria, mas meu cérebro não processava uma só palavra. Tudo em que eu pensava se resumia a um nome: ica.

- Taylor, pela quinta vez, sou eu quem cuida da sua imagem. É meu dever manter sua carreira renomada. Não consigo entender porque não está me agradecendo.

- Agradecer? Você fudeu com minha vida!

Joguei a revista no chão e ele arregalou os olhos, assustado. Bom que ele ficasse pelo menos com medo, depois da merda que tinha feito. Por causa daquela matéria mentirosa, ica jamais me perdoaria. Ou beijaria. Ou sorriria pra mim. E isso era sim a pior coisa que podia me acontecer.

- Você tá apaixonado pela garota, não é? Eu achei que aquele beijo havia sido apenas diversão. – seus olhos ficaram ainda mais assustados. – Não pode ter qualquer contato com ela se quiser sua carreira a salvo.

- Eu não quero prestígio nenhum em cima de uma mentira. Ela não me agarrou a força, foi a coisa mais ridícula que já li.

- Eu sei, mas as pessoas vão acreditar. Pense bem, talvez essa historinha até faça sucesso. Fãs de todo o mundo vão achar que tem a chance de te agarrar. E outra, você pode ter qualquer mulher famosa, esqueça essa garota.

- O que passou pela sua cabeça Joe? Eu não consigo compreender como pôde prejudicar a imagem de uma pessoa só pra salvar a minha. E sem me consultar.

- Meu querido, alguém tinha que sair por baixo e certamente eu não deixaria que acontecesse contigo, sou pago exatamente para isso. Não entendo o porquê de tanto drama, ela vai ganhar dinheiro nas suas costas e virar uma subcelebridade. Não é bom?
- Não para ela, não desse jeito. – ele franziu a testa. – Primeiro ela vai me odiar e depois odiar tudo o que me envolver. Eu a conheço a pouco tempo, mas sei que vai ser exatamente assim.

- Isso é ótimo Taylor, pois eu já disse, você deve ficar longe dessa garota. Primeiro porque tem uma namorada e depois, se ficarem juntos, vão desconfiar que o flagra foi armação.

- Eu não ligo nenhum pouco. Pode avisar a imprensa que vou fazer uma declaração sobre o caso. Vou dizer a verdade.

- O QUÊ? – ele gritou – Tudo isso por uma mulher que veio do 3º mundo? Ficou louco?

- Ei, mais respeito!

- Respeito? Era o que tinha que ter por mim nesse momento. Sabe quanto trabalho tive pra subornar aquele fotógrafo? A grana que gastamos editando as fotos? Se você jogar tudo pro alto por causa de uma mulherzinha, vai acabar com sua carreira e com a minha!

Aquilo me calou por um instante. Eu, apesar de transtornado, não queria mais prejudicar ninguém. Mesmo que a pessoa em questão merecesse ficar sem clientes por anos, por tal desonestidade.

- Preciso conversar com ela.

- Taylor...

- Se não quiser que eu torne isso público, é melhor encontrar ica e trazê-la para mim. Sei que ela jamais vai aceitar minhas desculpas, mas tenho que tentar.

- Quer que eu vá ao Brasil atrás de uma fã?

- Exatamente. – Arqueei as sobrancelhas. – E quero que a trate muito bem Joe. Porque além de merecer, ela é minha futura namorada.

- Você enlouqueceu totalmente!

- E mais... Tome qualquer outra decisão sem meu consentimento e eu juro que te despeço. O mesmo acontecerá se usar palavras pejorativas a respeito dela.

Seus olhos escureceram de raiva, suponho. Pra mim era pouco, queria que ele se sentisse como eu estava me sentindo. Um idiota filho da puta e mentiroso. Capaz de passar por cima de outras pessoas pelos meus próprios objetivos.

Tudo bem que não tive nada haver com a decisão de publicar uma mentira, mas o fato de não contar a verdade me fazia cúmplice e igualmente ruim. E saber que ica me odiaria por isso era a pior parte.

Principalmente porque estava apaixonado a ponto de querê-la perto, independentemente de qualquer barreira. Eu pretendia buscá-la e... convencê-la a ficar comigo.

O que era sonhar alto demais, dadas as condições atuais. Se aceitar conversar comigo,e apenas isso, já terei conseguido muito. E isso acaba com meu coração... O fato de realmente não saber se um dia a beijarei novamente.

N/A: Mal sabe Taylor que será sim beijado, muito em breve. Não pelo amor infinito da PP, mas por vingança. Kkkkkkkkkk O que acharam flores? Gostaram dessa loucura?

Saibam que fiquei IMENSAMENTE feliz com cada comentário que recebi, e foram muitos, fiquei super alegre de vocês terem gostado do Taylor ter encarnado Jacob! E espero de todo o meu coração que não fiquem com tanta raiva de mim pela atualização tensa. Continuem deixando suas palavrinhas aqui!

Ps: Gente, comecei uma nova fiction e quero muito que leiam e digam o que acham do primeiro capítulo! ESCOLHIDA é team Emmet, então divirtam-se com nosso vampirão :D




142 comentários:

  1. {aaaaaaaaaaaaaaa} que perfeiiiito !
    {AAA} muito ansiosa.
    {aaaaaa} adorei, (uaal quantos "aaaa" vou parar com isso u.u)
    Continue pliiiiis. adooooro lua de sangue, e ja estou com um pressentimento lindo e feliz que entrarei aqui todo dia para ver se tem atualização recente da finc \\õ. MUITO FELIZ POR MAIS UMA FINC, eu as adoro. Obrigada por ter uma mente tão brilhante e nos fazer feliiz *-*.(Foi quase que um desabafoo, declaração.. mas ta valendo vai) rsrs.
    Bjinhoos.

    ResponderExcluir
  2. Lindo inicio de Fic...
    anciosa pelo prox cap *-*

    ResponderExcluir
  3. Maravilhosa!!!!
    A fic começou com o pé direito, ameeeei!!!!
    Euzinha vou me encontrar com Taylor Lautner e fico histérica porque vou pro México. rsrsrsrs
    Isso foi hilário, morri de rir.
    E o Tay achando que vai se encontrar com uma fã louca por ele, acho que vou surpreendê-lo. Por essa, ele não eperava.
    Estou adorandooo, bjsssss!!!!

    ResponderExcluir
  4. Aaaaaaaahh
    Ameei
    Ficou incriveeel
    É muito engraçadooo como o Rob falou da estatua de cera kkkkk
    Posta maiis

    ResponderExcluir
  5. A ideia foi muito legal e o início está interessante... Vamos ver o que vem por ai... eu já estou empolgada pelo próximo capítulo.

    ResponderExcluir
  6. AHHH que legal!!!
    Achei a idéia super interessante..e o início já me chamou totalmente a atenção!!!

    Ai eu ri muito com o "Lobo recalcado" HAUHAHAUAHUAHU
    Vamos ver o que vem pela frente :)


    BjaO
    Posta mais!!!

    ResponderExcluir
  7. Ain que fic LINDA! Já me apaixonei. Sei que esses momentos no méxico serão HILÁRIOS! Louca para ver mais caps
    Seja bem-vinda Jessica!

    Kisses da Baby

    ResponderExcluir
  8. ahhhhhhhhhhh amei nossa to loca por mais

    ResponderExcluir
  9. esse final da conversa com o robert foi hilario rs
    cara imagina se isso acontecesse de verdade?concorrer no ultimo dia,ganhar e ainda se importar mais com a viagem do que com a delicia que vai acompanhar...
    Gente,eu matava essa ganhadora mano hahahahahha
    Mas eu qro ver é a cara de paspalho do Taylor qndo ele ver q eu nao sou Team Jacob hahahaha
    Isso vai ser divertido.
    Ps: Amora, nao pude evitar de comentar, vc deveria separar os pov`s.tudo bem q da pra entender qndo é o taylor, mas qndo eles estiverem juntos, isso pode atrapalhar um pouco as coisas...fica dica ;*
    posta mais

    ResponderExcluir
  10. Então eu vou esnobar o Taylor Gostoso Lautner? Ah mas que poder!!!!!!! ahsahs Muito hilária esta fic, doreiii!! Continue, continue!!

    ResponderExcluir
  11. Ahh flor que DIVINO!!!!!! Amei a fic... já vi que essa promete, como Lua de Sangue...

    Eu sinto que Tay vai ficar beeeeeem surpreso por não encontrar uma fã histérica.... posso até me arriscar a dizer que eu vou dar uma esnobada básica nele, não vou?....

    Mas cá entre nós (um segredinho) EU TO AMANDO SABER QUE VOU TOMAR UM COFFEE COM O TAY TAY!!!!!!

    Taylor, deixa eu ser sua coffee girl!!!!

    ResponderExcluir
  12. - Adoreei..
    - Cuma assim? me inscrevi no último minuto e ainda ganhei e promoção?rs, e ainda levo uma louca dessas comigo? o.O [/suashuah.. ri muuito quando minha best falou daquele jeito com a coitada da maquiadora! [/kkk
    - Humilde o Taylor não? *ironia on* Algo me diz que ele vai se surpreender muito ao ver que não vai se encontrar com uma fã histérica e sim com uma garota de personalidade e que quer ver o México e não ele! [/kkk
    - Huum,já vi que esse encontro PROMEEEETE!
    - Tenho que admitir que nunca me passou pela cabeça se o Tay gosta de arte e tals, mais eu gostei bastante desse lado intelectual dele, e pelo que pude notar ele e a PP terão isso em comum certo?
    - Adoreei cada detalhe!
    Kiss kiss bye bye!sz

    ResponderExcluir
  13. Maissssssssssss, muito hilária esta fic, gostosa de lê mesmo!! Por isso flôr continua e ah! eu realmente não gosto de caras presunçosos, tenho que dar uma lição no gostosão, hasha!

    ResponderExcluir
  14. HUAHUAHUA ai eu morri de rir com a minha amiga...
    E cara o Taylor é só a Humildade hein?!Se ferrou tbm! Pq eu nem me lembrava direito do nome dele u_u

    Tomara que eu dê muito fora nele antes de dar uns pegas nesse gostoso prepotente u.u HAUHAUHAUHAUH

    BjaO

    ResponderExcluir
  15. KKKKKKKK..... aiaiaiaiaiaiai Jessica vc com certeza deve estar rindo de mim até agora.... na verdade td mundo que le os coments deve estar rindo de mim..... Eu fui escrever o comentario passado e cometi um BAITA engano.... eu coloquei que vc era a autora de Lua de Sangue, que na verdade é da Kelly, quando a sua fic é metamorfose... que por sinal está INCRIVEL.... sem querer ser exagerada, sendo apenas sincera... então desculpa ai pela big gafe!!!!!

    Mas falando de coffee girl.... gente eu queria sair do banheiro de dar de cara com o peitoral *suspira* do caramelinho delicia Lautner.... aiaiaiaiaiaiaiai como eu queria..... menina eu to suspeitando que café não vai resolver os problemas nessa fic... ai vai precisar de MUITA água BEEEEM gelada.... eita fogo.... que reparada foi aquela do Tay nas brasileiritas..... ushuahusuahsua.... háaaaa seu safadenho.... estou AMANDO sua fic e espero por mais.... Bjoks

    ResponderExcluir
  16. Esse capítulo foi hilário!!
    Eu não sabia nem o nome do Tay, rsrsrs, isso foi demais, sério morri de rir.
    Bem feito pro Tay, estava se achando e a PP nem sabia quem ele era. Ele vai ter que rebolar pra conquistar a PP.
    Adoreeeeei, bjsssss!!!!!

    ResponderExcluir
  17. Garota essa finc promete,já penso que garota em sá consiencia consciên-
    cia vai rejeitar o Taylor?Vc nos recomendo que lessem a sua nova finc.
    Espero ama-la tanto quanto a sua outra finc.Desejo toda sorte para vc!
    Bjos e saiba que me tera aqui para acompanhar + uma finc sua.Um abração
    :D :D :) :)

    ResponderExcluir
  18. kkkk
    Ri mto com esse cap. Já vi que th um temperamento super forte e esse encontro com Taylor foi bem caraterístico. Curiosa para ver os próximos caps!
    Kisses da Baby

    ResponderExcluir
  19. Amei Amei Amei!!!Essa fic promete hein? Ta d+ esse capitulo foi tuuuudo de bom e to louca pra ver o que vem pela frente!Ameiii o Taylor ir atrás de mim, esse encontro promete... bjssss

    ResponderExcluir
  20. Amei!!!
    Só preferia que eu fosse a morena e a minha melhor amiga fosse a loira, pq na realidade é assim...
    Mas foi perfeito!!!

    ResponderExcluir
  21. Fotografo filho da p***! Isso é hora de jogar flash na minha cara?
    Gente que joguinho humm.... to adorando... já até posso imaginar em que isso vai dar.... posta mais florzinha.... Bjo.

    ResponderExcluir
  22. Amandoooo!!!
    Concordo com a Nanah, que fotógrafo mais filho da mãe, ele tinha que estragar tudo?!
    Estou adorando essa brincadeira de gato e rato.
    Bjsssss!!!!

    ResponderExcluir
  23. Puts! O Taylor é muito prepotente ò.ó
    Mas tbm é lindo ~suspira~
    Tô adorando esse joguinho de esnobar..só que eu tÔ vendo que não vai durar muito tempo...
    E concordo com as meninas, ê fotografo filho da P***! Tava rolando aquele lance..
    Tadinha da minha amiga..ficou segurando vela :|

    BjaO

    ResponderExcluir
  24. aaaaaaaaaaa

    Meu Deus ele quase me beijou....
    ui ui
    isso nao vai dar certo!

    Bjo esperando o próximo...

    ResponderExcluir
  25. AMEI, muito boa!
    -Promoção
    -México
    -Café
    -Tay, Tay
    Melhor impossivel to adorando a fic posta mais! :)

    ResponderExcluir
  26. Estou mais que pronta para conhecer o Taylor melhor, em todos os sentidos.
    Tenho certeza que vou dar um jeitinho nesse lado prepotente e infame dele rapidinho.
    Amandooooo, bjsssss!!!!

    ResponderExcluir
  27. Estou extasiada com esse cap, Jessica. Sério. A perfeição dele. Taylor meio cafageste e talz...eu meia (completamente) esquentada...aiaiai. Tensooo
    Amei tudo. Louca para saber como Taytay vai demonstrar que não é só uma carinha bonita.

    P.S. - Aquela do Justin Biba foi mto forte. Tchiiii. Mas mto boa tb.

    Kisses da Baby

    ResponderExcluir
  28. UAU, vpçtando a respirar agora, que frase foi essa! Deoxe eu te mostrar que não ou apenas um rosto bonito?!
    Myuto, perfect amando! :)

    ResponderExcluir
  29. ADOREI!
    Que idiota ele foi hein... Mas a minha resposta veio à altura hahahahahaha AMEI!
    "-Voce nao pode dizer uma coisa daquelas a alguem e simplesmente ir andando no segundo seguinte" Claro que pode! É justamente essa saida repentina que dá o 'TCHAM da coisa hahahahahaha *ai como eu to bandida*

    Esse final foi maligno conosco cara...Como assim *O*

    ResponderExcluir
  30. Pera aí que eu vou ali arranjar outro coração e já volto...




    Garotaaa, esse capítulo foi TUDOO!
    Nossa o Tay é idiota pouco nessa fic hein?!! O que dinheiro o fama não fazem com a personalidade de alguém u_u
    Nossa mas eu tbm não deixo barato msm HUAHUAH. Gente como eu adoroo quando eu dou altos foras nele e o deixo sem palavras...tipo nesse final que eu chamei ele de rostinho bonito e saí...deixei no ar e ele com cara de idiota :B
    Eu amo o Taylor, mas ele nessa fic tah idiota e tem que ouvir umas poucas e boas msm u.u

    Agora eu nem imaginava que ele ia vir atrás de mim assim querendo se redimir!!! Confesso que foi muito lindo e fofo *.*
    E agora o que será que vai acontecer? *dando altos quiques na cadeira para saber*

    Posta logo!
    BjaO

    ResponderExcluir
  31. florzinha aonde vc estiver escrevendo eu vou estar lendo, isso é FATO! Agora vou dizer... ri demais no 'isso é pro Justin Bieber' malvada vc hein?..... Adoooooroooooo......

    Ai Meuldelz que eu quero descobrir que Tay Tay NÃO é só um rostinho bonito..... depois eu quero descobrir o quanto ele é um corpinho bonito... *ai como eu to bandida!*

    Adooooooooro e quero mais capitulos! Bjo flor!

    ResponderExcluir
  32. Esse capítulo foi muito bom, estou louca pra ver o verdadeiro Taylor.

    Bjos

    ResponderExcluir
  33. Poxa, eu tinha comentado mas parece que não ficou. mimimi
    Bom, resumindo. eu sou fogo, né? Tadin do Taytay. Ficou com cara de que roubaram a chupeta de um neném! rsrsrs
    Mas ele não vai deixar isso fácil não. Ele vai provar quem na verdade é. Deixar cair a máscara de Playboy e mostrar-se um verdadeiro príncipe. Eu sei! XD
    Kisses da Baby

    ResponderExcluir
  34. Gente, deixa eu fazer uma N/A por fora aqui, porque esqueci de dizer uma coisa :\ Para as fãns do Bieber, mil desculpas kkkkkkkkkk :x eu juro que não quis ofender, mas a verdade é que aquele garoto é um chato prepotente... só resolvi zoar um pouco com a cara dele ! :D euhsuhe
    obg pelos comentários acima, estão mt fofos *.* Bj

    ResponderExcluir
  35. - Que tuuuudo!
    - Taylor descobriu da pior maneira que não se brinca com uma brasileira! [/suahuasa.. (olha,rimou!) kkk..
    - Aii gente, ele pode ser o idiota que for , mas Tay se ela não quer te beijar não tem problema, eu resolvo isso rapidinhoooo! =D
    - Pessoaaal, foi só eu que senti falta da loca da minha amiga? em um lugar desconhecido e ela não fala a língua nativa.. Meus DEUS será que ela se meteu em algum problema? rs
    - Como o Tay é safadoo.. E a PP nem desconfia do teatrinho dele, putz coitado dele quando ela descobrir, a não ser que ele faça tudo valer a pena.. *pensamentos pervas on*
    - Aiii já vi que esse fim de semana promete muuitas emoções, será que algum paparazi fotografou o momento? Tadinha da Lilly *ironia pesada* rs..
    - Adoreei cada detalhe! =D
    Kiss kiss bye bye! sz

    ResponderExcluir
  36. Ameeei!!!
    A PP é louca ou o quê? Dar um mega chutes daqueles no Tay, aff, mas bem que ele mereceu, vai?!
    Se ele roubasse um beijo meu, nunca faria uma coisa dessas, com certeza roubaria de volta. rsrsrsrs
    Taylor é bem espertinho, está se aproveitando bem da situação, quero só ver quando a PP descobrir.
    Adorandoooo, bjssss!!!!

    ResponderExcluir
  37. OMG... Taylor que me conhecer de TODAS as formas possiveis? ok MORRI!..... Aiaiaiaiaiaaiai que esse capitulo é mega mara! Quero mais!!!!!

    ResponderExcluir
  38. Taylor liiiindo *o*
    A fic ta linda.

    ResponderExcluir
  39. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
    ELA É UMA IDIOTA KKKKKKKKKKKKK COMO ELA DA UM CHUTE NELE QUASE O IMPEDINDO DE TER NOSSOS FILHINHOS MARAVILHOSOS, QUANDO ELE ME AGARRA?
    ALGUEM MATA ESSA PESSOA POR FAVOR? mentira nao mata nao rs

    É inacreditavel! Vc pode ter feito ele o maior canalha... Mas puts! Como eu gostei KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    Notei que eu gosto dos q nao prestam msm kkkkkkkkk O pelo menos dos que me deixam doida só de dizer: Adoro mulheres selvagens

    KKKKKKKKKKKKKKKKKK jesus esse quarto ta quente kkkkkkkkk to suando aki
    Sinto q eu vou gamar ainda mais no taylor dps dessa sua fic KKKKKKKKKK

    posta logo por favor

    ResponderExcluir
  40. Mas que Taylor mais safado é esse? Nuss, se aproveitando da minha inocência pra conseguir se aproximar? Me beijando a força? Bom o fato é que... EU AMEIIII!!! hahsas o Tatay fica bom de qualquer jeito mesmo!!! kkkkk..... hum coisas incríveis entre nós no próximo cap é? ENTÃO POSTA ELE PLEASE!!!!!

    ResponderExcluir
  41. BEIJOOOOO!
    Pode ter Bis? Menos a parte em que eu nocauteio meu Taylicious. Tadinho! Nossos futuros filhos foram comprometidos pela própria mãe. Bela história para se contar a eles no futuro.
    Caraca, eu tb AMO Johnny Depp mais do que qualquer outro no mundo. Sou loucamente louca por ele! Desde sempre! Vi todos os filmes dele. Ou quase todos. rsrsrsrs
    Em 2ª está o Orlando Bloom e em 3º está o Jackson Rathbone. Deppis está o Rob e só em 5º , perdão às fãs, está o Taylor. rsrsrsrs

    ResponderExcluir
  42. Estou adorando a fic, apesar de que não gosto muito desse lado cafajeste do Taylor, mas acho que por traz tem um cara maravilhoso.
    Não demora a postar.
    Bjos

    ResponderExcluir
  43. Ai que capitulo mais fofo! ^^
    Amei tudo, Jake salvando a PP e o garotinho que coisa mais liiiinda!
    Menina e esse quase beijo, mlr apreessa logo as coisas to louca por esse beijo!
    :)

    ResponderExcluir
  44. Ameeeeei!!!
    Ain, Tay foi perfeito, salvando a mim e o Daniel.
    Bela hora de me lembrar que não sei nadar é me jogando na piscina sem pensar, só a PP mesmo.rsrsrsrs
    Ainda bem que o Tay estava lá, ai,ai, foi uma pena eu não precisar de respiração boca a boca também, seria uma ótima oportunidade pro beijo acontecer.
    Por falar em beijo, aquele quase beijo foi tudo de bom.
    Tay já está encantado por mim, ain, MARAVILHOSO!!!
    Adorandoooo, bjssss!!!

    ResponderExcluir
  45. Gentem, Kiowa é uma fofura, mas ISSO LÁ É HORA DE APARECER? Eu ia beijar o Tay! Eita diaxo!!!!

    Mas hein? Tay meu herói, eu to indo ali pular numa piscina, e olha eu não sei nadar, tenho trauma de água parada desde os meus 9 anos, então faça o favor de vir aqui me salvar ok?

    Jessica florzinhza... vc me mata em cada um dos seus capitulos e eu adooooooro.... manda mais ok, Bjo flor!

    ResponderExcluir
  46. ô gente... é impressão minha ou este capitulo foi muito curto? Tava eu na maior empolgação, num quase beijo e o elavador maldito abre e caba tudo? Ahhhh!!! Mas falando o q eu achei, bom, q coisa mah lindia o nosso super Tatay de herói do séculooooo!!! Oh e o menininho, o q ele vai ser na história? POxa, fiquei curiosa, mas eu queria maisssssss!!! Não, não, eu quero maissss!!!
    Agora, kkkk... se eu tiver dando uma gaf me desculpe...kkkk mas eu deveria saber quem é Beatriz? Ela é do elenco da saga supeito, mas eu não sei quem é....kkkkkkk alguem que sabe poderia me deixar mais informadinha please? Agora o fato de eu não saber sobre ela não significa que eu assisto os filmes crepusculo só por causa do Taylor ok? Mas eu tbm gosto de rir das expressões da Kristen (ou a falta delas)... kkkk, mas como eu to má!! Anfam: QUEM É BEATRIZ MEU POVO?

    ResponderExcluir
  47. N/A: kkkkkkk, Deh... BEATRIZ é minha best. é que não deve ter sido scriptado ou seja lá como se chama... Não ficou interativo, desculpem :\ beeeijos:*

    ResponderExcluir
  48. Oi garota!!
    Leitora nova aqui ;)
    To amando a sua FIC *-*
    ela é linda e ainda mais com o totoso do Tay
    amei amei
    QUERO MAIS!!!

    ResponderExcluir
  49. Que isso? Gente tbm quero respiração boca a boca haha que fic perfeita cara, quero maaaaaaaaaaaaaaaaais *-*

    ResponderExcluir
  50. Acho que vou me jogar na piscina pra receber um boca a boca do taylor *-* hahahaha (6'
    eu sou doida né, tento salvar a criança, e nao sei nada (y) palmas pra mim kkkkkkkkkk
    Maldito elevador, pq tinha q abrir justamente agora ¬¬
    Ja ta apaixonado em UM dia? hahahahahaha que isso hein
    sou foda ding ding♪

    ResponderExcluir
  51. Quequeisso!!

    Eu ganho um beijo surpresa do Taylor Cat e ainda dou uma joelhada nele? Sou louca por acaso? Acho que sim...

    Ai que gracinha o Tay me salvando e salvando o Daniel *-*
    Eu acho que vou ali me jogar numa piscina funda e me afogar...TAYLOR ME SALVA!! HAUHAUHAUAH

    Pq sempre alguma coisa tem que atrapalhar??

    PS: Será que mais alguém notou que o Taylor estava sem camisa no elevador? Pq ele tinha tirado p/ colocar debaixo da cabeça do Daniel (666'

    BjaO ;)

    ResponderExcluir
  52. O Taylor é meu heroi definitivamente!!! É por isso que eu amo esse caramelinho fofo, só não contava com a intromissão na hora do beijo. Mas para melhorar essa frustração preciso de uns cata no próximo capítulo.

    ResponderExcluir
  53. Aiai, meu coração quase parou naquela hora. Pensei. É meu fim. E nem dei uma de heroína. foi mais uma de afogada. rsrsrs
    Mas o Tay virou my hero!
    There's go my hero, watching' over me. (Versão Paramore, claro!)
    Amei o cap. Um pouco de concordância depois de um amontoado de contrariedades entre nós dois. aiaiai.
    E o Kiowa com minha best? Ain, quero ser a mh best. Amo o Kiowa. Aliás, amo todos os "lobinhos".
    Kisses da Baby

    ResponderExcluir
  54. Leitora nova aqui \o/
    QUERIDAA...vc está arrasando com esse Taylor totosão!!!
    Estou adorando a FIC
    amei a história!! o Taylor vai comer na minha mão..hahha
    QUERO MAIS!!

    ResponderExcluir
  55. Cadê mais? to esperando hahaha

    ResponderExcluir
  56. Comovocêterminaumcapituloassim?!
    Quer me matar só pode, esse amasso menina que lourura!
    Num aguento mais, pq PP não se rendo logo!
    Adorando tudo ! Posta, posta, posta! :)

    ResponderExcluir
  57. Meu pai eterno, que pegada!! Estou bamba até agora.
    Você foi má heim, terminar logo quando estava ficando bom?
    Amandoooo, bjssss!!!!

    ResponderExcluir
  58. Dude, sorry mas nunca tinha parado para ler essa fic ainda, e me arrependo amargamente por isso, ela é ÓTIMA.
    E dude, tenho que perguntar mesmo que não tenha nada a ver com a fic, mas você gosta de McFly né? Porque eu vi o seu "Beijones" nos final da N/A.
    Pronto é isso.
    Estarei sempre aqui agora acompanhado e comentando.
    Até a próxima.
    Bjudds.

    ResponderExcluir
  59. Como assim na melhor parte acabou? kkkk ameeeeeeeeeeeeeei *o*
    mais mais e mais!

    ResponderExcluir
  60. AMASSO AMASSO .. MAIS! \o/ quero também mais discussão, e momentoos quentees \o/, CIUMES .. TAMBÉM SERIA BOM .. kk, to pedindo demais já, manda mais um cap que fico satisfeita kk >.<
    Bjinhos amor, a fic tá otima!

    ResponderExcluir
  61. GENTEMMMMM..que amasso foi esse?!!
    Uiiii..delícia
    amei amei
    QUERO MAIS!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  62. OQUEQUEISSOMEUPOVO!!
    Que amasso dos deuses foi esse?Subiu até um negócio aki.UI
    E a minha amiga? Já tah com o Kiowa assim tão rápido? Né fraca não hein?! HAUHUHAUHAUHAUH

    Eu quero só ver como é que eu vou sair do banheiro com aquele vestidinho minúsculo...e cara do Tay quando eu sair (666'..

    BjaO

    ResponderExcluir
  63. adorei o amasso mais acho que taytay esta muito ancioso, tem que ir mais devagar

    ResponderExcluir
  64. Comentando por 2 caps:
    Que amassasso foi aquele. Aah, como eu queria ter pulado nele de verdade, jogado ele na cama e dado uma de tigresa! rsrsrs
    Eu babava se visse o Tay de toalha e com água escorrendo pelo corpo. E pulava logo nele x2!
    Qual será a mh história. Tensoo
    Kisses da Baby

    ResponderExcluir
  65. o Tay no meu quarto só de toalha?? eu não deixaria escapar..HAHHA
    Uii..delícia
    eee...agora fiquei curiosa pra sber desse trauma :S
    TENSOO!!!
    QUERO MAIS!!

    ResponderExcluir
  66. Cara, o Tay só de toalha e eu não pulei em cima dele?! Eu fiquei louca por acaso? Só a PP mesmo para disperdiçar uma oportunidade dessas.
    Minha amiga não perde tempo, já está atacando o Kiowa, outra perdição diga-se de passagem. Ela é bem mais esperta do que eu. rsrsrsrsrs
    Pelo visto não é à toa que não sei nadar, e pelo jeito meu trauma é bem forte. Louca pro Tay me ajudar a superar.rsrsrsrrs
    Amandooooo, bjssss!!!!

    ResponderExcluir
  67. Aiaiaiaiaiaiaiaiai fosse eu na realidade tinha arrancado aquela toalha.... o que que tem demais em ser mais uma nas estatisticas do Tay? O bom mesmo é aproveitar de toda aquela gostosura que Deus deu pra ele!!!!!!

    Eu ri demais dele 'se mostrando' pra PP.... aiaiaiaiaiai.... e a amiguinha hein.... tirando uma cascona do Kiowa.... ai eu vi, espertinha....

    MAs hein qual será o trauma da PP... acho que são tantas as possibilidades..... melhor esperar o próximo capitulo.... demora a postar não flor!

    ResponderExcluir
  68. Arrasou \o/
    To louca para saber que trauma é esse.
    Bjudd.

    ResponderExcluir
  69. Aiaiaiaiaiai! E esse cena da toalha ui, morri!
    Ressuscitando: Que trauma é esse, menina posta logo e acaba com essa minha ansiedade!
    :)

    ResponderExcluir
  70. Jess, flor, me desculpe mas eu não estou muito inspirada pra comentar como eu gosto de fazer. Só passei por aki pra dizer q adoro esta fic e que o final deste cap me deixou muitooo curiosa! Ah, vc me fez rir com aquela história da Beatriz, eu fiquei caçando ela na internet acredita? É, eu sou meio desligada mesmo, nem passou pela minha cabeça que poderia ser um erro de script!
    Bjo e continua...

    ResponderExcluir
  71. Ta ficando cada vez melhor!
    Tay liiiindo s2

    ResponderExcluir
  72. Meu Paiii amadoooooo!!!
    Pessoas se eu contar que em 2009 tive um sonho assim ninguém acredita !!
    Só pode ser palhaçada ...Jesus!!!
    Eu ia fazer uma Fic sobre o meu sonho e a PP vi e faz ..quando eu lí não acreditei \o/!
    Sabe toh com vontade de fazer fics agora ...eu sonho D++ com a saga!!

    ResponderExcluir
  73. Adoreeeei!!!
    Nossa, o tay chega todo cheio de boas intenções e a PP o chuta para escanteio, puxa, assim fica difícil, mas ainda bem que ela tem uma amiga que sabe das coisas e vai colocar um pouco de juízo naquela cabecinha.
    Bjsss!!!!

    ResponderExcluir
  74. Uii...eu sou a primeira \o/
    Gente.. o que aconteceu no passado, minha gente?!???
    Tadinha de mim =/
    e a minha amiga com certeza está certa..preciso de um Taylor na MINHA VIDA!!!
    hahahha
    Fiquei com um peninha dele tadinho
    Adoreii o cap.
    QUERO MAIS!!!!!!!

    ResponderExcluir
  75. Gostei muito do capitulo! Eu sinto dizer mas a PP é BIPOLAR, num tem condições uma coisa assim! Mas a fic ta muito boa, e não vejo a hora do capitulo revelador! Estou muito louca por ele! Bjos flor!

    ResponderExcluir
  76. Ai menina, nem fala do Gerald Buttler, eu até th uma contração só de pensar nele. E o Hugh Jackman então...Wolverine selvagem para ter lá em casa. Mas não posso me esquecer do Eric Banna. Esse cara tb é um charme que só...a minha lista continua tb mas o fato é que eu sou doidona por atores quarentões! Tentações ambulantes, Deus!

    Quanto ao cap G-.zuis, minha amiga é tiro e queda. Só falta ser uma Edwarda da vida real. rsrsrsrs
    O tay todo preocupadinho. Só faltou pegar em mim ao colo. Mas a sua mente, apesar de tudo, continua meio poluída. É bom mesmo que ele sofra um bocadinho pra me ganhar de vez. rsrsrs

    ResponderExcluir
  77. Me abandonastes esse tempo todo. =/
    Saudades de ti e de suas fic's maravilindas. ^^
    Como sou complica. rsrsrs
    Você me deixou ainda mais curiosa com o trauma. =/
    Esperando a próxima att.
    BJudds.

    ResponderExcluir
  78. Me deixou esperando todo esse tempo né haha
    Tua fic é muito boa, não esquece da gente aqui *-*

    ResponderExcluir
  79. Gostei da estória e da personagem, ela é bem forte e decidida só que é difícil perto do Taylor nhé.

    Bjs, Simovi

    ResponderExcluir
  80. OI JÚH SPO EU de novo *oh guriachataeuso!
    HAHAH
    Jú já falei q tuas fics são as melhores??kk
    Ainh Posta logoh JÚh --
    não vai deixar uma leitora assidua da tuas fics anciosa de mais *roendo asunhas.
    kk
    Bju!!
    Thay Twilight

    ResponderExcluir
  81. Eu fiquei meio confusa Thay... meu nome é Jessica, e eu que sou a autora :D kkkkkkkk
    Mas adorei os elogios, ok? euhsuihe
    bjs:*

    ResponderExcluir
  82. Jess, CG é hiláriaaa!! A personalidade da PP me faz rir um monte e o Tatay entre bad boy e angel man me deixam.... extasiada?
    kkkkk...
    Mas viu, o q foi aquele beijo com meu muso ao por do sol?
    Caracaaa, sonho de consumo de qualquer mulher do planeta..!!!
    Mas Jess, não demora a postar mais não flor!!
    bjs

    ResponderExcluir
  83. Ain, que lindo!!!!
    Praia, Taylor Lautner e um beijo daqueles de tirar o fôlego ao pôr do sol; o que mais eu poderia querer?!
    Ameeeeeei, foi perfeito!!!
    Bjssss!!!!

    ResponderExcluir
  84. Faz o Tay ficar bom moço logooo Jess haha.
    A fic ta ótima, vc escreve super bem e demorou sim para postar, mas a gente te perdoa kkkkk
    Feliz nataaaaaaal!

    ResponderExcluir
  85. Ja falei o quanto eu adoro essa fic?*-* hahahahha
    adorei o capitulo, esse finalzinho ai foi demais!
    E quanto a sua pergunta sobre tay safado ou bom moço...minha resposta:

    PRA QUE ESCOLHER SE VOCE PODE TER OS DOIS

    kkkkkkkkkkkkkkkk nada melhor que o meio termo nesse caso!
    É só escolher os momentos certos pra cada um aparecer =P

    Att logo, bjs

    ResponderExcluir
  86. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  87. Ahh eu adoro essa fic *-*
    Esses dois vivem em pé de guerra mas se amam...FATO
    Esse final foi muito lindinho e legal ;D
    A resposta a sua pergunta sobre qual Taylor é melhor é exatamente igual a resposta da raquel:
    PRA QUE ESCOLHER SE VOCE PODE TER OS DOIS[2]

    HUAHUAHUAHUAHUAH²
    Pq se ele fosse só um príncipe, não seria exatamente o Taylor, pq é assim que eu vejo ele...as vezes ele é um cafajeste e outras um príncipe =)

    BjaO

    ResponderExcluir
  88. Aaaaaaaaaaaaaaahh! Amei imensamente o cap, Jess! Mto lindo e suave. Ah, eu prefiro o Tay assim meio príncipe meio cafageste. Nada de extremos. Queremos um cara real ou não? rsrsrsrs
    Kisses da Baby

    ResponderExcluir
  89. O capítulo foi maravilhoso, até que fim a PP resolveu da uma chance em kkk. Em realação a o taylor eu acho que uma mistura de cafajeste e principe fica perfeito. Ansiosa para o próximo capítulo.

    Bjos

    ResponderExcluir
  90. Adorei o cap. gente!
    finalmente dei uma chance ao Tay né..tava na hora..hahahha
    Enfim, eu gosto dele malvado 66~ mas tb nem tanto, sei lá, meio a meio sabe..kkkkkkkkk'
    Ahh..PLEASEE, não demora a postar
    QUERO MAIS!!!!!!

    ResponderExcluir
  91. Adorei a fic!!! Eu + Taylor Daniel Delicia Lautner juntos no Mexico!!! Que sueño!!! Agora eu tenho que ser internada em um hospicio ao esnobar e chutar o gato né? Onde ja se viu ir pro mexico encontrar aquela coisa toda e ainda nao dar bola pelomenos no inicio né mais pro meio eu tomei jeito e vi a realidade!!!kkk Posta mais ja me apaixonei pela fic vou entrar todo dia pra saber sobre ela.

    ResponderExcluir
  92. como assim, parou na melhor parte???? Bom...não acho que eles devam ficar mais separados, o dia ta acabando e ela ta perdendo tempo, fora que tbm não acho que Taylor deva continuar cafageste para podermos ver a Briga rolando solta, eles podem sim ficar juntos e com brigas terminadas é claro em beijos, até mesmo porque eles são completamentes diferentes e isso ja faz eles terem um colapso nervoso e se desintenderem por completo! rsrsrs Agora o que to mais curiosa é o que vai rolar depois disso, pois ela vai embora, e ai? a ficção acaba ai? ou ela continua e eles voltam a se encontrar? hummm , isso ta cada vez mais emocionante...perfeito

    ResponderExcluir
  93. Eu bem que queria um sonho desses com o Lautner tbm!! '666
    Continuua, gata! ;D

    p.s. Tem algumas partes da fic que estão com problemas de script e não sai o nome da PP e da amiga, no lugar sai Jessica e Bia. ahiheihiehihei

    ResponderExcluir
  94. POV Jacob? hehehe, vc confundiu o Tatay e o Jake de novo, será que é pq é a cara de um fucinho de outro? hahsahshas.... Mas vamos falar sobre coisas reaLmente importantes:
    AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    DIVA EU SIMPLESMENTE AMEI ESTE CAP. O que foi aquele beijo? O Tay devorando-me com os lábios? Sonho celestial, ganhei um lugar no Olimpo só de imaginar! kkkkkkk .... e é tão demais a personalidade do seu Tay... casal bomba... Qndo explode pega fogo em tutooo!
    Morar em L.A? DE-MAIS. Já falei que sempre amei este Danielsinho fofura angelical? Não? Então eu falo: EU AMO ESTE GAROTO! URUL!! kkkkkk....

    ResponderExcluir
  95. Concordo com a Déh, ganhei um lugar no Olimpo!! Ownt, morar em Los Angeles, pertinho do meu Tatay, realmente é um sonhoooo!!!
    Dando pulinhos a lá Alice!! rsrsrsrs
    Adoooooro esse garoto, Daniel com certeza é um anjo, meu anjo!!!
    Amandooooooo, bjssss!!!!

    ResponderExcluir
  96. Momento sutando on: @@#*$$ vou morar em LA pertinho do Tay... oh, tentação!!!
    Agora sim que as coisas vão pegar entre nós... uh! Uh!!
    E aquele beijo foi de tirar o folego, imagina quando eles chegarem de madrugada no quarto de hotel... (momento perva on).
    Aguardando o desenrolar desta fic...

    ResponderExcluir
  97. Danny é um anjo. \o/
    Eu quero beijar esse menino lindo. rsrsrs
    Não vejo a hora de morar perto do meu deus grego bronzeado. kkkkkk
    Até o próximo.
    BJuuds.

    ResponderExcluir
  98. nossa... morar pertinho do Taylor?? vai ser muito bom...
    mas tambem vai ter muita confusão.. só quero ver..
    posta mais.. to adorando a fic

    ResponderExcluir
  99. Aaaaaaaaaaaahhh!!! Pula pula pula!!!! Eu vou amar ir para L.A.! Essa oportunidade caiu do céu! Aaaaaaaaaaaaaahhhhh
    E sabe o que eu acharia legal, que a PP fizesse a farsa com a amiga de uma despedida e não contar para eles que vão para L.A. - isso pq sei que a amiga vai de arrasto. HAHAHAHA - e depois elas apareciam lá de surpresa e talz. Ia ser maaaraaa

    ResponderExcluir
  100. Amei eu vou morara perto do Taylor? hum isso me sugera coisas, algum viu eles dois se beijando na praia? Já imaginoi uma foto dos sois na primeira pagina e a Lili pulando de raiva, minha amiga vai comigo não vai? Pensa na reação do Tay ao saber que ela ficará, eu to amando posta mais ta.

    ResponderExcluir
  101. AHHHHHHHHHHH..vou morrer?!
    Não acredito que vou morar perto do meu lindo Taylor..morri
    só quero ver a cara dele quando souber..kkkkkkkkkkk'
    e a minha amiga tadinha?? vai embora sozinha?? o.O
    to com pena dela =/
    Adorei o cap.
    QUERO MAIS!!!!!!!

    ResponderExcluir
  102. O capítulo foi maravilhoso, e que proposta foi essa em se a pp não aceitasse eu esganaria ela kkk. Ansiosa para o próximo.

    Bjos

    ResponderExcluir
  103. Ai meu Deus.... na praia com Taylor esperando as estrelas aparecerem.... bendita premiere que tinha que acontecer bem na hora boa.... Ownnn fiquei com dó do Tay e do Kiowa.... tadinhos... mas menina que proposta tentadora hein??? Quer dizer que eu vou morar pertinho do Tay??? Adoooooro!!!!!! Ansiosa por mais Jess... bjoks!

    ResponderExcluir
  104. Ain gente... eu não quero me despedir do Taylor ó.ò
    Se bem que agora eu vou ficar em LA, pertinho dele :3
    Pq será que eu acho que isso vai dar em confusão? Só lendo p/ saber...

    Posta mais!!
    BjaO ;)

    ResponderExcluir
  105. OPAAAAAAAAAAAAAAAA bendito seja o Daniel hahahahahaha
    L.A e Taylor ai vou eu hahahahahahha
    posta mais por favor

    ResponderExcluir
  106. ahhhhhhhh!!!! Eu sabia que vc iria fazer alguma coisa para os dois ficarem mais perto um do outro...que legal, isso vai ser bem interessante! mal posso esperar pra ver no que vai dar, e o Taylor vai saber lidar com isso? vai mostrar a midia que tem alguem em seu coração? e ela vai se abituar com a provavel fama se isso acontecer? pq todas nós sabemos que se um não famoso começa a namorar alguem famoso, começa a ficar famoso fora as fofocas nas revistas....eita to muito curiosa!!!!!

    ResponderExcluir
  107. Ahhhhhhhhhhhh EU NÃO ACREDITO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! eU VOU PARA LA?! SERIO?AHHHHHH !!! EU VOU MORAR PEWERTINHO DO MEU TAYLOR.
    POSTA MAIS!!! e rapido...please

    ResponderExcluir
  108. "aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa" pelo amor de Deus continua a fic ? Ela e perfeitaaa, serio , (yn) ansiosa para os proximos capitulos !
    Beeeijos, Michelle

    ResponderExcluir
  109. Queridaaa... continua a fic.. tá ótimaa.. Bjão!!

    ResponderExcluir
  110. Ahhhh!!! ESTE CAPÍTULO ESTÁ SENSACIONALMENTE PERFEITO! A comparação que o Taylor faz com Edward e Jacob foi demais! Morri de rir! Ah, e o momento dos dois tão fofo!!!! E q convite bomba hein? E um sonho morar em L.A, com o Taylor!! Ahhhhhh!!!!! Amore posta mais e continua pq eu amo CG! Love!

    ResponderExcluir
  111. Ain que lindo!!Serio me emocionei(fiquei com os olhos cheios de água). Tipo esse pedido bomba foi.. assim demais e a pp recusa mesmo ela indo para LA?! putz isso que é ser taimosa e chata!
    Posta mais to amando CG Serio é.. perfeito



    Ps.: Com um convite desses eu iria correndo e largaria tudo pra tras sem nem pensar!!

    ResponderExcluir
  112. Olá! amei a analogia entre Edward e Jacob... e achei hilário ele querer fazer como Jake, uma vez q ela não conhece seus trejeitos....
    Pow imagino a cara do Tay qnd descobrir q a PP esta em LA, acho até que ele vai se sentir meio que traido por ela... ele a convida para viver com ele, e ela nem se quer conta que decidiu trabalhar por perto.... sei lá coisas da minha kbça..
    Bjo Adoro sua fic apesar de quase nao comentar...
    Anciosa pelo próximoooooo

    ResponderExcluir
  113. A PP só pode ter um parafuso solto... como assim ela recusa um convite desses? Ai, se o Tay me faz uma proposta dessas... largo casa, piriquito, papagaio.
    Ownt, amandooooooo, bjssss!!!!

    ResponderExcluir
  114. Amei a PP não ter falado nada pra ele... Será uma grande surpresa quando os dois se esbarrarem em LA. Adorei quando o Taylor pensa e age como se fosse o Jacob, foi um momento muito fofo. Agora, estou ansiosa pelo momento do reencontro dos dois; espero que aconteça em breve.

    ResponderExcluir
  115. Ahhh!!! Eu achei esse cap lindoooo!!!!
    Tudo foi TÃO PERFEITOOOO!!
    Nossa, eu fico surpresa com o quão parecida com a PP eu sou! Eu tbm tenho PAVOR de relacionamentos ;X

    Adorei o pensamento do Taylor de "Isso foi tão Edward. O que Jake faria?" HUAHUAHAUHAHAUAHUA
    A-D-O-R-E-I

    BjaO

    ResponderExcluir
  116. Que louca! Como é que recusa uma proposta dessas??? Ai se fosse eu! Se bem que o Taylor é meio impulsivo as vezes. Ia ficar com um medo absurdo mas talvez acabasse aceitando.

    ResponderExcluir
  117. OMG! Desmaiei Aqui com esse pedido. Eu sou TÃO igual à PP. E odeio isso, pq eu queria ter dito que SIM SIM SIM e pulado no colo dele e feito um herdeiro para ser mãe solteira e talz.
    Eu sou cruel. Só pensei na minha dor, mas esqueci como eu posso estar fazendo o Taylor sofrer. Obviamente ele não respondeu pq a voz dele o ia denunciar: demasiado embargada.

    Mas ainda bem que eu percebi que ele não me quer apenas na cama dele por uma só noite. Me quer em todas as outras. E eu sou cruel e vou fazer essa surpresa a ele de ir morar em L.A. e talz. rsrsrsrs
    Meeeaan!

    Amei o cap. quero mais.
    Kisses da Baby

    ResponderExcluir
  118. ai meu jesus!!! sem palavras flor!!! vc é D+ amei amei amei!!!!! menina so sua fã.ai te amaria se vc me add no seu msn faceboook sei lá mas vo deixar aki pra vc ó meu email é: ivetedanet@hotmail.com e meu face é só vc procurar ivete guimarães q vc ja me acha me add lá *_* MIL BEIJOS

    ResponderExcluir
  119. Amei, nossa que capitulo incrivel, ai que PP mais cabeça dura fico imaginando o que o Taylor vai fazer assim que descobrir que a PP esta em L.A!

    ResponderExcluir
  120. esse cap foi otimo! essa mudança repentina dele de safado pra doce me enlouquece hahahhaha uma hora me joga na cara do tipo 'vou te arregaçar' e na outra quer ver filme comigo? poooooorra u.u rs
    eu acho q ele vai ficar meio bolado qndo me ver em LA. tipo, vai gostar q eu estou por perto, mas msm assim...é meio q traiçao ne? essa despedida deles foi... intensa! estao la lindos, fofos e do nada ela vira as costas e vai embora... porra! vc vai me enlouquecer jessica u.u
    posta logo por favor

    ResponderExcluir
  121. Vixee, um segundo depois dele pedir e eu já estava em Los Angeles.!! haweiowhaweiow
    Mas essa PP é mesmo cabeça dura hein...aah, e o filme, como a PP eu não gosto nem apoio muito algumas decisões da Isabella, não (nunca) fui com a cara dela. Se fosse eu tinha assistido Piratas do Caribe e ficaria babando pelo lindo do CAPITÃO Jack Sperrow (acho que é assim que escreve) eu tbm amo muito o lindo perfeito do Johnny (muito meu) Depp.
    Continuuua pelo amor de Deus flor.!!
    pensou a mãe do Denny quer ir pra premiere de um filme do Tay, ai ela me leva junto pra cuidar do Denny e o Taylor me vê e me leva junto com ele pelo tapete vermelho ?!!
    Méll-Déus morta feat enterrada.!
    Perfeita a fic.!!

    ResponderExcluir
  122. Ahh que perfeita que ta a fic *-*
    maaaaaaaaaais

    ResponderExcluir
  123. *aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah* Joe seu idiota.!! Eu vou arrancar TODAS AS SUAS TRIPAS.!! *momentoserialkillerinsanamenteon*

    ResponderExcluir
  124. Desculpe Jeh, mas é IMPOSSIVEL nao ficar puta comigo :@
    COMO VC ME FAZ UMA PARADA DESSAS? D:
    JOE SEU FILHO DE UMA RODADA!
    Pelo menos a gente sabe q o Taylor nao quis nada disso... Mas mesmo assim, convencer a PP vi ser dificil...
    Eu ainda mato esse infeliz do Joe! :@
    Att logo por favor!

    ResponderExcluir
  125. OMG! Tadinha de mim, recebi um balde de agua fria justo qnd tava acreditando nos sentimentos do Tay...
    Que desgraçado esse Joe! Gostei muito da atitude do Tay com ele.
    Quero ver até onde vai esse plano de vingança da PP.
    Não demora pra att, flor!
    beijinhos

    ResponderExcluir
  126. Ai que triste a PP tava tão confiante no relacionamento com o Taylor e vem uma noticia dessas acabou com as esperanças dela! E essa briga entre o Tay o e Joe adorei a maneira como ele defendeu a PP, espere que de certo! Adorei o capitulo Bjos!

    ResponderExcluir
  127. Caramba meu!!!! sabe o que é mais interessante nessa ficção?????
    É que toda vez que vc acha que agora vai dar tudo certo, que as coisas vão caminhar como deve, tudo sai dos eixos e volta a estaca zero, é isso que faz essa ficção ficar a cada dia mais excitante e emocionante! amando! bjs

    ResponderExcluir
  128. OMG que que é isso G Zuis do ceu amado que homem fdp.
    Amei o Tay defendendo a pp( no caso eu ^^ )e putz sacanagem desse Joe né!!
    Gente e o Tay falando que ta apaixonado pela pp que deliça!!
    e concordo com a Deia a fic fica bem melhor cheia de intrigas!

    ResponderExcluir
  129. Isso vai dar merda líquida! Aaaaaaaaahhh
    Eu querendo me vingar, o Taylor, tadinho, se meteu numa enrascada sem querer e aquele agente devia ser enforcado! ódio deeeellee. Me fez passar por PUTA. Desculpem o palavreado, meninas, mas estou furibunda!
    E agora, o que será???? Estou com medo de mim perto do Tay...tadin dele, vai pagar as favas sem ter culpa de nada. Tensooo

    ResponderExcluir
  130. Aiiii, quero só ver a próxima att, vai pegar fogoooo hahaha
    coitado do Tay, ele não teve culpa :(
    a fic ta tão lindaaaaa *-*

    ResponderExcluir
  131. Dá para dar um tiro nesse filho da mãe do Joe? Dá? Diz que sim, diz?!
    Oxê!!! Que ódioooo desse miserável, além de acabar com a minha imagem, me deixa com raiva do meu Tatay, e ele nem tem culpa no cartório...tadinho vai sofrer, até explicar esse mal entendido.
    Amandooooo e ansiosa pelo próximo, bjsssss!!!!

    ResponderExcluir
  132. Gente, tô morrendo de ódio do Joe... Cara mais sem noção...
    Mas, estou super contente com a reação do Taylor, ele realmente se apaixonou pela PP... é muito fofo.
    Agora me assusta essa reação da PP, a vingança não é o melhor caminho para se chegar a um coração.
    Espero o próximo capítulo para ver o que vai dar.

    ResponderExcluir
  133. Uau, sem palavras, sério. Nessa fic é tudo muito intenso, confuso e engraçado, a PP deixa o Tay maluco e ele não deixa barato para ela. Ai, ai, espero a atualização. Ganhasses mais uma fã!

    ResponderExcluir
  134. Anciosa para os proximos capitulos >>Parabéns Ameiiiiiiiiiiii A Fic

    ResponderExcluir
  135. AHHHHHHHHHHHHHH!!! ESSA FIC É SENSACIONAL D++++++++ QUERO CONTINUAR LENDO POSTA + CAP. PLEASE. BJOS.

    ResponderExcluir
  136. Continua postando, por favor...
    Quando postar pode me comunicar? @PasionPorJacob thanks

    ResponderExcluir
  137. EU não estou oh my Good acreditando isso está de mais ameii ameii continua.<<Larissa

    ResponderExcluir
  138. Ahhhhh!!! Quando sai o próximo capítulo??? Eu estou amando a Fic ♥

    ResponderExcluir
  139. Com Certeza preciso de mais .......... Fiquei até as cinco da manhã lendo e nem consegui durmi pensando no que aconteceria e assim que acordei fui ler .....

    ResponderExcluir