Prólogo
Como eu ia saber que isso ia me acontecer? COMO? É inexplicável. Não sei como vou fazer pra tentar tirar esses pensamentos da minha cabeça. Apesar de eu relutar para não fazer isso. O que eu mais queria agora é NUNCA tê-lo conhecido.
Capítulo 1
Eu sei que esse vai ser um ano difícil. Minha melhor amiga mudou de cidade e eu estou sozinha. Bom, sozinha não, eu estou com o Emile - meu namorado - e só ele.
É, eu vou ter que me acostumar. Mas fazer o quê? É a vida, certo? Certo.
Acabei de acordar, fiz minha higiene matinal e desci para tomar o café da manhã. Minha mãe não estava lá com a cara mais agradável, mas ela tentou - tentou mesmo - melhorar o humor.
- Bom dia, querida!
- Dia. Está tudo bem? - estava intrigada, algo de ruim estava acontecendo.
- Nada, meu bem. Só estou com uma tremenda dor de cabeça. - ela me pareceu sincera.
- Tudo bem, melhoras então. Preciso ir. - peguei minha pasta roxa de cima do balcão e mandei alguns beijos pelo ar.
Papai está trabalhando como louco, nem tempo pra família ele tem mais. Eu sei o quanto deve ser difícil para ela. Não nos falta dinheiro nem nada, só o que nos falta é a presença de meu pai.
Primeiro dia de aula. Chato! Eu tinha certeza que nada de novo iria acontecer. Entrei no meu Corola e fui em direção à minha escola. Não demorou muito tempo para o meu celular tocar.
- Alô?
- ! - a voz mais perfeita, sensual e atraente que eu conhecia, Emile.
- Oi, amor. Hmmm, quer carona para o colégio? - indaguei.
- Não, eu já estou no colégio. - ele riu fraco. - Aparece logo.
- Já estou chegando, deixa eu desligar. - ri.
E o fiz, estava mesmo com saudades dele. Não que ele seja o cara perfeito que eu sempre quis, mas ele é muito - muito mesmo - lindo.
Como esperado, não vi muita coisa diferente. Vi o meu namorado encostado na parede de entrada, sim, ele estava irresistível.
- E aí, gata? - suas brincadeiras que ainda me fazem suspirar.
- Em! - pulei no pescoço dele e dei-lhe vários selinhos.
- Eu senti saudades. - puxou o meu lábio inferior e sorriu.
- Poxa, eu também senti sua falta. As férias inteiras sem se ver. - fiz bico e ele sorriu, dando-me um beijo caloroso.
- Você continua linda, igual. - passou o polegar na minha bochecha.
Íamos nos beijar quando um trio saiu de um carro azul escuro, chamando a atenção de todos. Não de todos, mas a minha, com toda a certeza. O primeiro homem, que saiu do lado do carona, era de estatura média, cabelos castanhos escuros com mechas claras e olhos intrigantes, iguais aos dos outros dois. Na verdade, uma menina saiu do carro, era loura e tinha os cabelos mais lindos que já havia visto. O último rapaz, que saiu de onde dirigia, era o mais bonito. Tinha as definições do rosto mais perfeitas que já vi. Todos eram pálidos e não me pareciam muito felizes.
- Turma nova. - disse entre dentes, ainda agarrada ao pescoço de Em.
- Pois é. - Em olhou torto para o trio.
Todos passaram reto, sem nem dar um olhar significativo a ninguém. Um frio percorreu meu corpo, fazendo os pelos da minha nuca ficarem eriçados.
- Tá tudo bem? - perguntou Em, assustado.
- Sim. - disse abraçando-o pela cintura.
- Vamos entrar. - fomos adentrando o colégio abraçados.
A sala estava ficando cheia com o passar do tempo e logo o sinal batera.
- Bom dia, alunos. - um professor de cabelos grisalhos, carrancudo, adentrou a sala. - Vamos começar a aula...
Ele foi interrompido por uma garota de cabelos pretos, de olhos hipnotizantes, pálida e com um sorriso nos lábios que havia aberto a porta.
- Desculpe. - disse arqueando a sobrancelha. Sua voz era sedutora e calma.
- Que isso não se repita, senhorita...? - perguntou com a voz irritada o professor.
- Verônica! - exclamou no mesmo tom de voz. Sentando-se na última carteira da fila 4.
Conforme a aula passava, o mais impressionante era que os novos alunos sabiam muita coisa sobre os conteúdos. Era incrível. Muitas meninas ficavam de olhos fixados no rapaz mais bonito, na minha opinião. Ele parecia uma estátua de pedra, não olhava para ninguém a não ser para onde o professor se direcionava.
A aula passou rápido e o intervalo para a hora do almoço havia acabado de tocar. Todos direcionavam-se ao refeitório.
Não havia com quem me sentar, a não ser com o meu namorado e seus amigos irritantes. Foi o que eu estava prestes a fazer, ao ver a tal Verônica falando, ou melhor, jogando todo aquele charme estúpido em cima de Emile.
- Interrompo? - perguntei fria e séria.
- Nem um pouco. Deixe-me me apresentar. Sou Verônica. - estendeu a mão, o que me fez ficar um pouco mais aliviada e sorrir.
- Me chamo ! É nova, certo? - tentei parecer simpática.
- Sou sim. - aquela voz sedutora novamente. - Estou gostando muito de Forks.
- Que ótimo! - Em se afastou e foi sentar com os meninos. - Hmmm, você não tem companhia por aqui, certo?
- Não. - fez uma cara aborrecida, o que me fez convidá-la para sentar comigo.
- Então por que não sentamos juntas?
- Ótima idéia. - ela sorriu.
Conversamos tanto que nem percebemos o sinal tocar novamente. Me contou que sua família veio morar para cá por causa do emprego do pai, que sua mãe era uma ótima cozinheira e que gostou da minha roupa. No começo ela me aparentou uma coisa, mas agora me parece uma menina legal de se conviver.
Aulas chatas novamente, nada de novo, a não ser pela super inteligência dos quatro novos alunos. Eu havia perguntado a ela no intervalo se ela tinha QI acima da média. Ela riu e disse que já havia aprendido muito coisa numa outra escola e que gostava de estudar. O sinal tocou novamente para nos avisar que já era hora de ir para casa. Recolhi o meu material e todos já haviam saído. Estava colocando meu pé para fora da sala quando eu sinto uma mão fria e branca segurar o meu cotovelo.
- Tome cuidado! - era o menino que eu havia achado atraente. Minhas pernas estavam bambas e a voz estonteante do rapaz me fez delirar. Ele olhava fixamente em meus olhos e concordei com a cabeça. - Sou Edward Cullen. - sorriu.
- Me...Chamo... ... . - balbuciei.
- Prazer! Tenho que ir. - estava tão confusa que concordei novamente com a cabeça e o vi desaparecer da minha frente.
- , idiota! Pára com esses pensamentos já. - bati na minha cabeça, falando sozinha.
- Amor? - era Em. - Vamos?
- Ah, sim! - eu ri. Peguei em sua mão e fomos para o estacionamento. - Me leva para casa?
- Tudo bem. O que houve? - ele perguntou confuso e preocupado.
- Nada. Só uma dor de cabeça insuportável. - disse com a mão na cabeça. Lhe entreguei minhas chaves e entrei pela porta do carona.
Escutei a porta bater e encostei minha cabeça no vidro. Eu estava sentindo uma sensação estranha.
- Tem certeza que está tudo bem? - perguntou novamente Em. Mesmo de olhos fechados, podia imaginar como estaria sua cara.
- Está sim, amor. - sorri.
- Vou lhe fazer uma visita à tarde, tudo bem?
- Claro. Vou adorar.
- Chegamos. - ele riu.
- Obrigada. - eu disse sincera, dando-lhe um beijo rápido. - Pode ir para casa com meu carro, depois quando voltar quero ele inteiro. - ri.
- Ok. - ele acompanhou minha risada e o vi partir.
Entrei em casa e larguei minha pasta roxa em cima do mesmo balcão e deitei no sofá. Escutei alguns passos atrás de mim, e a mamãe, que estava de um humor péssimo de manhã, parecia-me mais alegre.
- Como foi a escola, amor? - ela sentou-se aos meus pés.
- Bem. - respondi de olhos fechados.
- Você está pálida. - ela aumentou o som da voz. - Está tudo bem?
- Sim, mãe! - disse um pouco irritada. - Preciso dormir. Vou subir, ok?
- Vem, eu te levo. - ela segurou meu ombro e me levou escada a cima até o quarto.
Deitei na minha cama confortável. Era tudo o que eu queria. Fechei os olhos e a imagem daquelas três pessoas saindo do carro azul veio na minha cabeça. Balancei a cabeça, deitei de lado e tentei dormir. Eu estava precisando disso. Um barulho no meu quarto me fez ficar alerta, mas nada se encontrava ali. Somente eu.
Uiuiui!!! Quem está neste quarto hein??? Bem legal flor! ansiosa para os próximos caps.. =]
ResponderExcluirLegal!Vc por aqui!Já tinha lido a sua fic em outros sites então por favor continue a fic por aqui!Porque eu já perdi muitas fic por que os sites acabaram!Continue!
ResponderExcluireu tbm ja lia no outro site, por favor continue por aqui pra eu n perder a historia!
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