9 de outubro de 2012

The Pact by Ruama Gomes

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The Pact




The Pact



Cap 1- Forks


O sol estava escaldante hoje e não tinha mais nada pra fazer, semana que vem (amanhã), vamos nos mudar para Washington, melhor dizendo, Forks. Eu não sei se me sinto feliz ou triste em relação a isso já que vai comigo, pelo simples fato de sermos inseparáveis e ela morar comigo desde que sua mãe falecera quando tinha apenas 12 anos.
Somos brasileiras e moramos no Rio de Janeiro. O fato é que nunca tivera tios, e seus avôs já haviam falecido, ela até tinha uns primos de segundo grau que mantinham contato, mas Tia Marta deixou sua guarda com meus pais antes de sua morte, algo que eu nunca irei entender.
Meu pai trabalhava numa empresa multinacional de automóveis e foi chamado para gerenciar uma das lojas dos Estados Unidos, e como Forks, era uma cidade pequena e tranqüila, meu pai aceitou o emprego de braços abertos e um sorriso descarado no rosto. Não o culpo pela decisão já que de ganhando bem está indo para quase podre de rico.
Vou ficar com saudade do Brasil, o sol, os sorrisos, as peles morenas e claras, a comida... Menos das noites que acordara ofegante após um daqueles sonhos estranhos que tenho desde que completei uns 4 anos.
- Minha filha, nosso ultimo dia aqui e você fica sentada nessa cama encarando os ácaros no ar?- fazia seu drama enquanto entrava no quarto totalmente vazio já que todas as nossas coisas foram doadas e algumas mandadas para a nossa “nova casa”.
- Tá quente! Aqui tem ar condicionado e internet- ergui o notebook em minha perna.
- Sai daí ! Vamos à praia- sabia ser insistente e eu tinha certeza que se eu não saísse de lá era capaz desse brutamonte me arrastar rua a fora.
- Não- indaguei emburrada. O fato de odiar praia sempre fora maior do que a irritante persuasão de .
- A gente pode pelo menos ir ao shopping- ela usou um tom mais manso, bufei .
Eu não estava convencida mas era obrigada a fazer! Fui me arrumar e vi
pulando para seu quarto toda feliz, um dia ainda enfio a cara dela num latão de lixo!
- Meninas, cheguem cedo por favor- minha mãe nos deu beijinhos na testa e partimos.
A tarde foi realmente longa, decidiu comprar quase o shopping inteiro em roupas (ela tinha a herança deixada pela mãe que não era pequena), e leite condensado porque como ela dizia “Nos Estados Unidos você não vai encontrar leite condensado em lugar NENHUM, decore isso minha irmã”.
Chegamos não muito tarde em casa e sem pestanejar cai na cama como uma pedra.
- acorda!- Minha mãe entrou no quarto berrando. – Temos que sair daqui a uma hora! Toma um banho e pega as malas. Levantei totalmente zonza imaginando o que minha mãe faria para acordar , aquela menina parece um monstro pra acordar. Tomei um banho não muito demorado e logo todos estavam nos taxis, dois para ser exata.
- Amiga senta aqui- indicou a cadeira ao seu lado já na sala de embarque, eu sentei e ela caiu como um cavalo morto em minhas pernas.
- OUTCH!- reclamei- Dorme piranha...- ela riu baixo e continuou ali, o que significava que ela estava morrendo de sono porque senão...
Nosso portão abriu 40 minutos depois, eu já quase não sentia minhas pernas e mais parecia uma anta despenteada (temos nosso amor distinto).
- Me acorda lá- ela se sentou em sua poltrona e logo dormiu. Meu pai era o que se pode chamar de bom empregado, tínhamos uma boa conta no banco e esse era o motivo de estarmos na área executiva do avião e indo morar numa casa cujo minha mãe caracterizou por “ENORME”.
Eram 11 horas de vôo, eu dormi durante 3 horas e o resto eu gastei assistindo filmes, não era como se eu não quisesse dormir... Eu só evitava...
Já exausta, assim que chegamos em Forks, eu só desejava loucamente uma cama e já não me importava com os sonhos. estava meio irritada, normal dela, e meus pais animados. Nossa era realmente ENORME, eu até fiquei chocada, sua pintura externa era branca como neve, continha 3 andares, uma varanda enorme, a porta principal parecia mármore preto e um quintal maior que meu quintalzinho no Brasil, com certeza.
- WOW!- berrou assim que saiu do táxi- Realmente, esse cargo novo do seu pai ein... – Eu apenas concordei com tudo em silêncio mas não conseguindo evitar que meus olhos brilhassem com a imagem da casa, e como sempre parecia ver isso nos meus olhos porque ela me deu um empurrão brincalhão e fomos pegar as malas.
Assim que entramos, pode ter certeza que a surpresa foi maior, ouvimos o baque das malas no chão e todos já sabiam que eu e estávamos chocadas, assim como minha mãe. A casa poderia ser facilmente confundida por uma mansão, seus móveis eram brancos e de produtos finos, uma sala espaçosa nos recebia com paredes claras e lustres extravagantes, meu pai com certeza ganharia uma noite daquelas hoje com minha mãe! Ri com meu pensamento e fui dispersa pela gargalhada de , será que ela pensou o mesmo que eu? Ela sempre faz isso, desde pequena.
- EU ESCOLHO O QUARTO PERTO DO BANHEIRO!- Minha “amiga” correu até o segundo andar deixando apenas seu vulto para trás, eu como não sou boba, corri atrás dela.
- Acho que todos têm banheiro- deduzi assim que cheguei no segundo andar e perceber que o banheiro ficava em outro corredor.
- E donos... Esse aqui é o da “” – ela leu a placa roxa na porta com várias fadinhas (coisa que ama). Entrou de supetão e depois soltou um grito abafado.
O quarto era imenso, sua parede era lilás, uma cama de casal redonda se encontrava no centro do mesmo com cortinas roxas e brancas, um closet branco com portas de rodinhas, uma esquivaninha também branca com várias coisas arrumadas em cima, como um notebook, uma porta que deduzi ser o banheiro, e uma TV de plasma na parede de frente para a cama.
- MEU DEUS EU AMO SEUS PAIS!- ela me esmagou em seus braços e rimos, o quarto era realmente lindo e só o fato de ser lilás fazia enlouquecer.
Decidimos ver meu quarto e dessa vez quem quase teve um colapso fui eu! Ele era azul escuro com a cama encaixada na parede, totalmente! Um closet branco igual ao de , móveis distintos, um abajur lindo com marcas d’águas coloridas que refletiam nas paredes e para melhorar tudo, uma guitarra Les Paul branca com detalhes dourados, eu e corremos para ela e começamos a berrar.
- Isso tudo ta perfeito demais!- A folgada se jogou na minha cama que descobri ser d’água.
- É, mas vai dormir, NO SEU QUARTO, porque amanhã nós vamos visitar a cidade.
Só de pensar no fato que eu estava em FORKS, meu peito doía, qualquer um poderia dizer “Ew, Forks é no fim do Mundo e bla bla”, mas não pra mim! Forks era nada mais nada menos que o lugar dos meus sonhos, e quando eu digo “sonhos” quero dizer os de quando você vai dormir. É com Forks que eu sonho todas as vezes que prego os olhos, ok que existe Itália, uma aldeia indígena (que eu tenho certeza ser fictícia) e etc..
saiu de meu quarto cantarolando algo do tipo “Americanos, gatos, gostosos e americanos”
Eu me deitei rindo e dormi até o outro dia, mais um sonho, só que dessa vez eu senti algo estranho, era como se eu estivesse perto deles.

Cap 2- Imprinting


Acordei arrepiada e suando, eram 7 horas então me levantei e fui fazer minha higiene matinal. Arrumei meu closet com uma velocidade anormal, acabei tudo e desci pelas grandes escadas de mármore branco até a cozinha.
- Olá filha!- Minha mãe beijou minha testa- Seu pai já saiu pra resolver as coisas na empresa, está arrumando o quarto.
- Já fiz isso- me gabei- To com fome!
- Claro que está! Vem, eu fiz café da manhã estilo americano pra minhas duas monstrinhas- meu estômago roncou, vi ovos, bacons, panquecas, suco... Sorri sapeca e já fui me servir.
- UFA!- entrou descabelada na cozinha- Ai que bom.- Ela nem falou comigo e já enchia o prato de comida.
- Onde vamos hoje?- perguntei de boca cheia.
- Sei lá, vamos visitar pa ficade, fandar e pftonhecer gatinhos- começou a tagarelar com a boca mais cheia que a minha. Minha mãe e eu explodimos na gargalhada.
- Visitar a cidade, andar e conhecer gatinhos?- tentei ainda rindo. Ela assentiu como se fosse meio que óbvio, e era.
- Vocês são malucas- Minha mãe saiu da cozinha fazendo “não” com a cabeça.
- Falando sério... Você sentiu algo quando chegou aqui?- remexi o ovo no prato, parou de comer instantaneamente e me encarou.
- C-Como assim “algo”?- estranhei a atitude dela.
- Eu me senti... Bem... Até demais, como se meu corpo idolatrasse esse clima todo.
- Pode ser.- ela deu ombros.- Vamos logo sair, seu pai já trouxe seu carro lembra?- Eu me lembrei desse fato muito rápido, pulamos da cadeira e peguei minha bolsa que havia deixado na sala ontem. As chaves estavam no porta-chaves de carros que meu pai tinha na garagem, ele tinha muitos carros já que trabalhava em uma das maiores empresas automobilísticas do Mundo.
Fui até meu Chevrolet Impala ‘67 preto (n/a: quem não morre com esse carro? Bitch please!)e atravessamos o portão da
garagem.
- Rumo ao?- e eu não sabíamos andar por aqui, dei ombros.
- Vamos encontrar algo!- passamos por casas muito bonitas (já que estávamos na área nobre da cidade), avistei uma lanchonete, mais pro centro, bem movimentada, já sei um bom lugar pra ir na fome.
- Olha A-Q-U-E-L-E ser!- A menina do meu lado logo se agitou olhando para o homem do tamanho de um armário em cima de uma Suzuki GSX-R1000.
Ele era moreno e seus músculos tão definidos que pareciam que iriam explodir dentro da blusa pólo preta, ele não usava capacete e dava-se pra ver seu cabelo num corte baixo e pouco espetado. Eu podia jurar que ouvia os batimentos acelerados e inquietos do coração dele, sentia algo errado ali, como se eu sentisse mas não fosse meu, como se meu corpo necessitasse do dele.
- ! Você está o seguindo!- riu um pouco empolgada endireitando a postura no banco.
- Encontrei algo pra fazermos- nesse instante ele passou para o lado do meu carro, vi seu rosto que me deixou totalmente alucinada, ele tinha olhos apertados e negros, seu nariz era um pouco redondo e combinava mais que perfeitamente com o rosto duro e os lábios carnudos, puxei o ar inutilmente pois não conseguia respirar. Tudo ali rodava em torno dele, meu mundo era ele! Como uma garota pode ser tão louca eu não sei mas o que eu sabia era que aquele garoto de hoje em diante era tudo o que eu precisava!
Tentei voltar a atenção para a rua e falava algo como “Que homem!”
- , ele ta te olhando.- Ela mal falou e eu virei rápido para ele que me encarava um pouco sério e assustado, ao olhar de verdade nos seus olhos, pude sentir todos meus pêlos se enrijecerem e um sentimento louco de beijá-lo tomou conta de mim.
Mas o estranho foi que no exato momento que isso aconteceu, ele acelerou cantando o pneu da moto e sumiu numa rua qualquer paralela que até agora não tinha notado.
- Estranho- murmurou, eu fiquei calada, ele foi embora e um vazio se formou no meu peito. Por que? - Vamos visitar a faculdade!- praticamente berrou no carro, achei uma boa idéia assim como uma boa distração para mim. Tentei tirar o moreno da cabeça e procurar alguma placa que me levasse à faculdade de Forks.
Depois de 20 minutos, descobrimos que a faculdade era o que cismava em ser um castelo.
- Como eu vou saber poxa!- ela resmungou fechando a porta do carro.
- Talvez lendo, era pra ter lido!- bati em sua cabeça e ela me deu um tapa no braço me empurrando, quase caí no chão com a força do empurrão, se não fosse pelo fato de 2 braços fortes e quentes me segurarem, eu tive um ataque interno ao ouvir aquela respiração de perto e ser colocada em pé novamente.
- Desculpa- sussurrei falhadamente ao vê-lo tão de perto, parecia que ele não tinha um só defeito, ele sorriu fraco e meu coração disparou.
- Tudo bem, tome cuidado- ele falou e simplesmente saiu, eu senti a onda de calor do seu corpo se separar de mim e um frio passar para seu lugar numa velocidade incrível.
- O que foi isso?- perguntou seria.
- Eu... Não sei!- vi aquele ser entrar no prédio e o seguimos.
- Será que ele estuda com a gente? Eu podia jurar que ele agiu como se te conhecesse. – as vezes fala demais e se torna desagradável, eu sentia que havia algo diferente naquele garoto e estava totalmente e perdidamente disposta a descobrir.
Fomos até a secretaria e descobrimos que teria uma “ronda” pela faculdade para os alunos novos, e adivinhem só, o grande e moreno garoto estava nela. Eu não sei por que me sinto tão atraída por ele, quero dizer, ok que ele era UM DAQUELES, mas eu não poderia me apaixonar por alguém assim... Não é?
- Assim você torra o garoto!- a praga da me zoou.
- Cala a boca- revidei e ouvi uma risada baixa demais e boa demais que me fez refletir se Ele ouviu, mas estávamos muito distante da audição dele...
Começamos a andar pelo local e eu já estava morrendo de cansaço. Toda vez que nossos olhos se cruzavam, meus pêlos se enrijeciam. Ele vivia com as mãos nos bolsos prestando atenção em tudo menos no lugar, parecia que ele conhecia a faculdade tão bem quanto o guia que nos arrastava de um canto para o outro falando como um papaguaio.
Falei com que não agüentava nem mais um segundo sequer naquela coisa chata e esperaria ela no carro, me despedi mentalmente do moreno e segui meu caminho de volta para o estacionamento.

Cap 3- Jacob (O garoto da moto)


- Oi- ouvi aquela voz rouca que me fez parar com uma certa brusquidão exagerada.
- Oi?- me virei para o anjo em minha frente.
- Você ta indo embora?- ele parecia ficar mais bonito a cada minuto, meu peito ardeu pela falta de ar.
- É... Cansei, não sou de andar muito- ele
gargalhou e eu fiquei mais que vermelha.
- Meu nome é Jacob- ele então estendeu a mão e eu fiquei sem movimentos.
- Er... ... - as apertei meio sem jeito, ora, mas o que era isso? Eu nunca fui tímida! Limpei a garganta e meio risonha falei- Pensei que estivesse fugindo de mim.
- Talvez estivesse mesmo- ele abaixou o olhar. – Não sabia se estava preparado.
- Hã? – eu realmente não entendia do que ele estava falando.
- Nada, tá de carro né? Vamos, eu te acompanho- lindo, maluco, cavalheiro... Acho que estou perfeitamente bem em Forks!
- O-ok – gaguejei enquanto minha bochecha ardia um pouco mais.
- Você veio de onde? Nunca te vi por aqui. – ou foi pelo fato de que eu sou totalmente diferente de qualquer um aqui? Minha pele é mais corada por conta do sol no Brasil e vamos falar a verdade... As garotas daqui não têm um corpo muito... Como o meu.
- Brasil- fiz careta.
- BRASIL? WOW! – Jacob parecia surpreso demais, ok que é um lugar longe mas precisava do esbugalhamento dos olhos e a parada repentina?- E veio para cá por que?
- Meu pai... Ele foi transferido pra cá, ele trabalha na empresa na BMW e como tem uma sede bem grande por aqui...
- SIM! Seu pai trabalha LÁ? Você não sabe o quanto eu sou fascinado por carros e motos. - ele estava muito animado, eu abri um sorriso enorme.
- Você ia gostar de conhecê-lo- sussurrei mais pra mim.
- E você gosta do que?- eu sabia que ele ia rir se eu falasse, mas respirei fundo e disse.
- Você vai rir mas... Eu cresci muito admirada com o trabalho do meu pai e a paixão por carros, meu sonho é a engenharia mecânica. - Jacob parecia impressionado.
- Rir? Tá brincando? Uma garota que entenda de carros é demais! Seu Impala diz isso por mim, sempre quis andar em um, e pelo que parece você deu uma mexida no motor.
- Quer dar uma volta?- perguntei segurando as chaves e me apoiando no carro.
- Tipo, d-di-r-dirigir?- ele se assustou.
- Não sabe Jacob?- girei as chaves no dedo provocando-o.
- Não seja boba, claro que sei! É so que, bom, é um risco não acha? Quero dizer, eu sou um estranho.
- Você não é um estranho- o repreendi- Seu nome é Jacob e você gosta de carros e motos, dirige muito bem a sua GSX-R1000 e eu confio em você.- joguei o molho de chaves para ele muito rápido mas Jacob era ágil e as pegou no ar com uma risada gostosa.
- Você quem está dizendo ! Eu aviso uma coisa, velocidade é um ima pra mim...- seu rosto parecia tão sexy quanto antes, eu gargalhei e o encarei.
- Eu gosto de correr Jacob!- rimos e entramos no carro, devo admitir que era a primeira vez que me sentava no banco de carona do meu Impala.
- Se segure querida- Eu mal conhecia aquele deus grego e ele estava ali sentado no meu carro, e melhor, dirigindo! Mas um fato me apavorava e era o fato de que eu não conseguia mais ver nenhum dia sequer sem esse homem! Jacob acelerou fazendo os pneus cantarem e eu gargalhei com a adrenalina, afinal, eu amo adrenalina.
Estávamos na estrada para fora de Forks quando percebi, o radio tocava uma música dos anos 80 quaisquer e então me prontifiquei.
- Onde estamos indo?
- Quer caminha na praia comigo? - meus pulmões perderam o ritmo e uma lembrança veio em minha cabeça.

Flashback on

Eu rezei pra que o jovem Jacob não tivesse muita experiência com as garotas, assim ele não veria além da minha falsa máscara de interesse.
-Você quer caminhar pela praia comigo?- eu perguntei, tentando imitar aquela olhada que Edward dava por debaixo dos cílios. Eu não poderia ter o mesmo efeito nem de perto, eu tinha certeza, mas Jacob me pareceu interessado o suficiente.
Enquanto andávamos para o norte pelas pedras multicoloridas na direção dos salgueiros, as nuvens finalmente fecharam o céu, fazendo o mar ficar escuro e a temperatura baixar. Eu enfiei as minhas mãos bem no findo dos bolsos da minha jaqueta.
-Então, você tem quantos? Dezesseis?- eu perguntei, tentando não parecer uma idiota enquanto flutuava os meus cílios do jeito que eu via as garotas fazendo na TV.
-Eu acabei de fazer quinze", ele admitiu, lisonjeado.
-Mesmo?- meu rosto estava cheio de falsa surpresa. - Eu pensei que você fosse mais velho.
- Eu sou alto pra minha idade- ele explicou.

Flashback off


Afastei qualquer coisa a mais que viesse desse sonho besta que tive a anos atrás, as vezes era péssimo ter uma lembrança de ouro. A curiosidade tomou conta de mim quando perguntei.
- Tem uma reserva lá?- Jacob mordeu os lábios me fazendo ficar tonta e me olhou rápido tentando manter a atenção na estrada.
- Como sabe? É a reserva de La Push, na verdade eu moro lá- ele riu, minha respiração de regular fora pra quase nenhuma. Ele percebeu minha mudança e continuou- As praias de Washington são por lá mesmo, posso te levar a uma que você vai amar. – sorriu.
- Eu... Claro.- mordi meus lábios tentando conter as ondas de lembranças que as palavras “La Push” me traziam.
Ele assentiu em silêncio e voltou a total atenção para a estrada, logo mudando de assunto. Riamos muito até porque Jacob era o tipo de garoto bobão que você nunca quer deixar e sempre está te fazendo sorrir.
-É aqui.

Cap 4– O lobo chorão


Ele estacionou perto da areia esbranquiçada, assim que saí do carro meu queixo caiu. A água era escura, e a areia muito fria, várias colinas rodeavam a praia e uma em si me chamou atenção.
- Gostou?- ele examinou meu rosto.
- É lindo! Jacob eu... Já sonhei com este lugar- admiti estranhamente.
- Já? Tem certeza?- assenti positivamente- E como era o sonho?
Contar meus sonhos não era algo que eu fizesse, até porque nenhum deles fazia muito sentido pra mim e qualquer um que os ouvisse me acharia uma maluca descontrolada.
- Você pode confiar em mim- ele tocou meu ombro, causando novamente aqueles arrepios descomunais, suspirei forte e um pensamento me cobriu. Eu posso confiar nele.
- É estranho- murmurei. - Já tive mais de um sonho com aquela colina... Com Forks - apontei à maior ali, Jacob a encarou meio distante e depois para mim.- No primeiro eu vi um animal.
- Que animal?- ele sussurrou fazendo meu corpo se arrepiar.
- Uma espécie de lobo, era como se ele chorasse- vi o moreno fechar a cara e olhar para o chão.
- O que mais?- ele perguntou, Jacob estranho mas o que aconteceu?
- No outro, era como se uma menina se jogasse dali, ela não conseguia subir de volta, eu sentir a dor dela- examinava as pedras postas exatamente como em meu sonho, Jacob estava de punhos cerrados. – Mas são só sonhos- dei ombros, mas ele me encarou sério demais.
- Não.- O que? Como não?- Você sente, a conexão entre nós?- eu fiquei vermelha numa velocidade enorme, ele sentia?
- O que é isso?
- É muito cedo pra te contar, você pode não aceitar muito bem- o olhei intrigada.
- Olha Jacob, eu já contei meus sonhos e deixei você dirigir meu carro, você não sabe como isso é impossível de acontecer, eu nunca, nunca mesmo, fiz isso.- Jacob olhou o mar agora parecendo mais controlado, sentou na areia sem tirar o olhar das águas, fiz o mesmo que ele.
- Aqui em La Push, existe uma lenda- ele suspirou alto e prosseguiu- A lenda dos espíritos guerreiros. – minha cabeça rodou, não era possível, isso era meu sonho, só podia. Eu conhecia a lenda dos espíritos guerreiros, digo, eu sonho com essas histórias há anos. Mas isso era fruto da imaginação.
- Quileutes...- sussurrei e Jacob se virou pra mim rápido.- Eu tenho sonhos com eles há uns anos, eles não existem Black.
- Eu sou um Quileute.- pronto, to louca, agora não só o nome de Jacob fazia tudo ficar muito parecido.- Todos da reserva de La Push , são.- como meus sonhos poderiam ser reais? São sonhos, sonhos!!
- O que você sabe exatamente sobre os guerreiros?- eu ri, ele ia se mijar se eu falasse- Isso é sério .
- Ok, eu sei umas histórias sobre lobos, eles protegem a aldeia de maus como os frios, vampiros sabe? Mas isso tudo é invenção da minha cabeça!- ele virou seu corpo pra minha direção e passou a me olhar nos olhos, eu fiquei mole.
- Como você vê esses sonhos?- Jacob parecia muito interessado nesse papo de guerreiros, eu então deixei que ele se divertisse e pela primeira vez falei dos sonhos.
- É como um filme. Eu vejo tudo, só consigo sonhar nesse roteiro, quileutes, vampiros, aquela garota...
- Ela tem nome?- ele fechou os olhos e pude ver aquele rosto angelical totalmente perfeito à minha frente.
- Isabella- sussurrei- Nunca me importei com isso, mas eu sei tudo sobre ela- ri- acho que ela é uma segunda personalidade na minha cabeça sabe? Uma personagem... Ela fez tudo que eu não fiz. Com uns 7 anos os sonhos começaram, ela dançava, muito mal por sinal, ela cresceu comigo, é bem estranho Jacob, nunca falei disso com ninguém.
- Eu quero saber como é possível- o que é possível?
- Jacob você tá bem?- toquei seu rosto e ele abriu os olhos me encarando, Jacob era muito quente, quente como no meu sonho, ‘aquele’ Jacob... Senti meu corpo queimar.
- Você não entende?- a intensidade de seu olhar me prendia, com as suas grandes e quentes mãos ele cobriu as minhas.- É tudo verdade, Bella é real, os guerreiros, os vampiros...
- Tá dizendo que isso existe? Eu conto meus sonhos e você zoa com a minha cara?- eu estava decepcionada, Jacob manteve minhas mãos dentre as suas.
- Eu nunca mentiria pra você . Lembra das histórias? Todas elas?- assenti positivamente- E do Imprinting?- Como Jacob sabia disso?
-Como você sabe?- ele riu alegre
- Eu me pergunto como VOCÊ sabe. Isso é um segredo para se guardar como um baú de ouro. Mas de qualquer maneira, você teria de saber.
- Saber?- ele tirou minha mão do rosto e a colocou em seu colo.
- Quando nossos olhares se encontraram na rua, você dirigindo... Aconteceu, eu sei que você sentiu. Você é meu imprinting .
- O QUE?- me alterei, fiquei em pé rápido. “é raro acontecer, mas é como se fosse a definição de amor à primeira vista, uma paixão mais forte que tudo. Geralmente acontece quando um dos lobos encontra a sua tão sonhada "alma gêmea". Ele não consegue sair de perto da pessoa.” Lembrei de uma das palavras de um ancião em meus sonhos. “É mais forte que qualquer coisa, os dois se tornam um só, os corações estão sendo separados somente pelo espaço, o imprinting é o centro do universo de um lobo” - Você que dizer que é um...
- Lobo?- ele completou as exatas palavras que estavam prestes a sair de meus lábios.- Não se assuste- ele virou meu rosto para o dele. Eu não estava com medo, de maneira alguma ficaria, mas eu estava chocada, se tudo era real, se Jacob era um lobo, tudo... Minha cabeça estava confusa demais pra qualquer coisa, por que eu? Como pode?
- Eu não tenho medo- falei espontaneamente, os olhos castanhos de Jacob faziam um fogo crescer do meu estômago até o nariz, seria isso o imprinting? Estaria eu, presa a ele?
Ele sorria mais do que satisfeito com minha resposta, nossos olhos continuavam presos uns aos outros, ele se aproximou, ou eu, não poderia distinguir. Seu hálito quente batia em meu rosto e, como um feitiço, aquele cheiro doce me dopou, eu não precisava falar, muito menos ele, nossos olhares conversavam em silêncio, e então ele selou nossos lábios.
Meu corpo faiscava como se fogos de artificies estivessem explodindo dentro de mim, eu sabia que aquilo era a melhor coisa que acontecera em toda minha vida, o gosto, a temperatura, tudo era perfeito, certo, esperado. Não precisávamos ter pressa, encostávamos as línguas, uma na outra, formando um beijo calmo e sedutor ao mesmo tempo, algo totalmente sincronizado, como se cada pedaço de nossas bocas fossem feitos para ficarem unidos, assim, nesse beijo. Já sem fôlego nos separamos, mas mantivemos as testas coladas e os olhares penetrantes.
- Como isso é possível?- sussurrei.
- Ótima pergunta- ele respondeu com um sorriso sapeca, que causou um arrepio na minha espinha, me fazendo colar nossos lábios novamente. Dessa vez Jacob, parecia tão desesperado por isso quanto eu, o beijo de calmo se transformou em um redemoinho de emoções e toques, que faziam meu corpo amolecer. Eu passava a mão em sua nuca e ele se contorcia, era ótimo saber que ele sentia os mesmos prazeres que eu.
- Você não sabe o quanto eu te esperei- ele finalizou com um selinho, eu já sorria como uma idiota.
- Te esperei durante toda minha vida- olhei para baixo envergonhada e ele se surpreendeu.
- Espera, esse foi seu primeiro beijo?- sua voz era brincalhona e eu ri.
- Sim, mas não se gabe! Jacob...
- Jake!- ele me cortou e a imagem distorcida, daquele índio dos meus sonhos, veio à minha cabeça.
- Ok, Jake- sorri com a ideia de chama-lo pelo apelido tão conhecido por mim.
- Você já viu- ele respondeu antes que eu pedisse, será que essa coisa de imprinting dá poderes?
- Vi?- fiz careta e ele desviou o olhar para o mar.
- Eu era o lobo chorão- ele riu totalmente tristonho, meu peito doeu, por isso quando eu via aquele lobo, acordava chorando.
- Hey- chamei sua atenção de volta para mim. - Então você realmente ama Bella.- Jake negou.
- Ela só era a menina que me fez ter os primeiros suspiros na adolescência, eu fui tolo demais, sofri pela pessoa errada, na verdade... Eu nunca acreditei que um dia seria merecedor de um imprinting.
- Eu não... Não aceitava o fato de que Bella sempre escolhesse Edward
- Então você nos via totalmente?- ele ergueu uma sobrancelha.
- Nunca o vi de fato, é como se uma nuvem o cobrisse, eu podia ouvir sua voz e sentir seu calor, mas algo bloqueava a visão. – ele sorriu bobo.
- Acho justo você visitar a aldeia- meu sorriso abriu.
- Leah existe?- ele assentiu com uma careta engraçada- Sempre quis... Conhecer alguém tão forte quanto ela.
- Forte?- ele questionou. Leah, era mais que uma mulher carrancuda (pelo menos em meus sonhos), ela tinha um passado desastroso e mesmo assim continuava ali, firme. Pena que levou um meio de resolver seus problemas, muito ruim, afastando todos dela.
- É...- foi tudo que achei necessário dizer- Eu gostaria de conhecer todos-ponderei- Mas hoje não dá.
- Por que?- Jacob fez uma cara de cachorro pidão cuja me fizesse lembrar do lobo que se encontrava a minha frente, e uma gargalhada foi solta de minha parte.
- Tenho uma amiga histérica e um pouco insuportável, me esperando na faculdade.
- Ah, sim, sua amiga- ele pareceu pensar por uns segundos até falar novamente. – Você devia leva-la, as brasileiras são sempre bem vindas- dei um tapa em seu braço e ele riu. Era incrível como eu podia agir tão naturalmente com Jake, todos os pensamentos e confusões da minha cabeça sumiam e tudo que eu fazia era sorrir abobalhada e tentar levar tudo com naturalidade.
- Como você tem essa força toda?- ele passou a mão no braço fazendo uma cara de dor um tanto quanto exagerada comparado ao tapa que lhe dei.
- Não foi tudo isso- dei língua.
- É sério , você deveria no mínimo estar com o pulso latejando.
- Bella era fraca- lembrei de uma cena um tanto quanto inapropriada mas ele lançou uma resposta.
- E humana.
- Você tá dizendo que eu não sou humana? Acho que o “super imortal” aqui é você- fiz uma careta mas ele logo mudou de assunto.
- Você pode vir amanhã?- falei que sim com a cabeça- Sabe que não pode contar nada disso pra...
- Ninguém? Sim eu sei Jake, se fosse pra contar não acha que eu já teria falado? Quero dizer, os meus sonhos.
- Sim, você está certa, é só que... Ual, isso foi tão mais fácil do que eu imaginava- ele me abraçou por trás e aquela onda de calor me cercou novamente.- Agora que você veio, eu pretendo nunca te deixar- ele fungou em meu pescoço e eu podia jurar que se não estivesse sendo segurada por aqueles braços, eu estaria espatifada no chão.
- Como se eu fosse te deixar- murmurei ainda um pouco desligada com seu toque, ele me virou e tocou nossos lábios com um certo cuidado exagerado.
Peguei sua mão e fomos para o carro. estava a ponto de explodir na garagem até que nos viu, demorou uns segundos para raciocinar mas assim que viu Jake no carro, ela esbugalhou os olhos e veio em nossa direção.
- O que vocês...?- seu rosto de brava foi para uma careta tarada e eu bufei.
- Ih nem começa !- sai do carro e fez um “Oh”, eu sabia o motivo, minhas bochechas queimaram quando ela disse.
- Grandalhão! Você ameaçou a ou algo assim?- Jake riu do jeito afobado de - Sério, o que você fez pra ela te deixar dirigir?
- Ele sempre quis dirigir um Impala ué- respondi falando meia mentira.
- Isso, eu implorei muito pra dar uma volta- ele entrou na “mentira”.
- Aham- ela respondeu dando ombros como se estivesse claro que não acreditava nem um pouco naquela história.- Muito obrigada por apresentar ! Sou - ela ergueu sua mão para um cumprimento, ele fez o mesmo e falou
- Jacob.- assim que suas mãos se tocaram, os olhos de se desfocaram, a única vez que os vi desse jeito fora a 10 anos atrás quando chegou na sala de aula e se apresentou para mim. Particularmente devo admitir que aquilo parecia bizarro demais para mim, e ainda mais para ela que parecia estar congelada em algum tipo de transe.
- ?- Jacon soltou suas mãos e ela cambaleou para trás como se levasse um choque.
- Tá tudo bem?- segurei seu corpo, evitando uma queda definitiva. Ela tentou disfarçar a cara de assustada, sacudindo a cabeça.
- Fiquei tonta, acho que foi a fome- Jake me olhou desconfiado, mas eu dei ombros, afinal, já descobri coisas demais para um dia só.
- Temos que ir então- tentei quebrar o gelo. Jake assentiu positivamente e acenou em silêncio indo para o carro.
- Tchau Black- ela disse assim que fechou a porta do lado de carona. Eu e Jake nos olhamos rápido, e ele soltou um sorriso um pouco pequeno demais. Mas que merda é essa de saber o sobrenome dele?
- Amanhã?- ele se apoiou na janela do carro assim que eu o adentrara.
- Estarei lá- sussurrei com a proximidade de nossos rostos, não sabia o que fazer mas Jake rápido me deu um selinho e riu.
- Tomem cuidado- falou alto enquanto pegava seu capacete em sua moto e saiu arrancando o pneu da mesma.
- Ele te beijou?- perguntou assim que saímos do estacionamento, eu ainda tinha o sorriso bobo na cara e ela me olhava mais do que incrédula.
- É... Foi só um selinho- tentei relevar.
- Pra quem nunca beijou nem um espelho, aquilo foi um beijo! , vocês se beijaram?- eu parecia uma torrada prestes a estourar, batuquei os dedos no volante enquanto olhava atenta para a estrada.
- Talvez- sussurrei mais para mim, mas ela ouviu e soltou um gritinho incrédulo.
- Um dia em Forks e você pega o deus grego Black?
- Como você sabe o sobrenome dele?- virei rápido para ver sua reação, ela piscou algumas vezes e falou.
- Ele disse, Jacob Black, você não estava lá?- perguntou como se fosse óbvio, eu murmurei um “Hm”, mas sabia que não era tão óbvio assim porque pelo que me lembre, ele não falou o sobrenome e pareceu tão assustado quanto eu quando ela o falou.

Cap 5 –

O caminho foi bem mais curto que antes, parecia quieta demais e eu idem, estava um pouco “sonhadora” até ela se pronunciar.
- E o que vai rolar amanhã?
- Nós vamos à La Push- mal falei isso e arregalou os olhos.
- Eu tenho que ajeitar minhas coisas, materiais pra faculdade e...
- Sem desculpas, você mesmo me disse que viu numa pesquisa que a maioria dos gatinhos estão na praia de La Push.- andava esquisita demais desde que chegamos a Seattle, e eu não estava tão familiarizada a isso.
- Tudo bem, pelos gatos!- riu
Chegamos em casa e fomos ver um filme já que tudo estava arrumado e meus pais tinham saído pra algum canto de Forks.
- Qual?- fui até a estante, já estávamos vestidas para dormir e devorara a pipoca.
- Que tal... Drácula?
- Drácula? Por que?
- Ué, vampiros e lobisomens!- ela fez um “uuh” e riu.
- Ok- coloquei o DVD e me sentei no pufe ao lado de .
O filme começou e eu comia a pipoca lembrando de Jake, assim que os vampiros apareceram, lembrei da família Cullen, a família dos meus sonhos. Se Bella era real, se Jake era real... Então os vampiros também eram, até porque lembro bem que os transformos começaram a se transformar quando os Cullen chegaram à cidade, pelo menos era o que eu sonhava.
- Você acredita nisso?- a voz de me expulsou de meus pensamentos.
- Hã?
- Vampiros, lobisomens...
- Sei lá, você acredita?- a encarei.
- Sim. Acho que há muitas coisas ocultas no Mundo.
- Entendi- não tocamos mais no assunto, assim que o filme acabou, cada uma foi para seu devido quarto e acabei dormindo pensando em Jacob.
“Alice estava parada na sala da grande mansão dos Cullen, enquanto Jasper a colocava sentada no sofá tão delicadamente que fazia qualquer um pensar que Alice era uma boneca de vidro.
Bella parecia impaciente, ela trazia Renesmee em seus braços e Edward à sua direita.
- Por que ela não diz nada?- a nova Cullen perguntou um pouco irritada, seus olhos , cor de mel tão claros, refletiam a aflição dentro da nova vampira. Logo que Carlisle adentrou a sala com os outros 3 vampiros, ficou claro que Edward havia os avisado. De alguma maneira Bella era a única por fora.
Alice já desenhava sua 4ª imagem e toda família esperava atenta, essa era com certeza a visão mais longa de Alice.
Renesmee pousou a pequena mãozinha no rosto daquela graciosa vampira e passou-lhe uma imagem onde ela corria com seus pais num campo, sendo seguidos por um lobo magricela que sabia muito bem ser Seth, eles riam e passavam pela entrada do Canadá
Mas tudo parou quando se ouviu uma arfada suave.
- O que você viu?- Bella insistiu. Alice olhou preocupada para Edward, ele assentiu.
- Eu não consegui ver direito, muitas visões vieram de pessoas diferentes. Duas garotas em La Push amanhã. Sabem como eu não posso ver os lobos, mas algo a mais que isso me impede de vê-las.
- E...?- Rosalie parecia tão ansiosa quanto Bella.
- As duas são diferentes, há algo, eu posso sentir, mas não posso ver, é tudo muito confuso, muitos lugares, ocasiões, não sei o que são mas... - Alice deixou vago até respirar desnecessariamente e dizer.- Elas sabem tudo sobre nós.
- Como assim Alice?- Bella se desesperou. Alice olhou para a família e Edward colocou a mão no ombro da esposa.
- O que Alice quer dizer, é que uma dessas garotas tem uma certa ligação com Bella.- a morena esbugalhou os olhos.
- Ela é um tipo de irmã gêmea separada na infância?- Emmett perguntou animado, Rose quase deu um grito, não aguentaria mais uma Bella de maneira alguma.
- Não Rose, ela não é como Bella, na verdade ela é como Alice. O que fez Alice vê-la, pelo que entendi, foi o fato de que ela pode ver tudo o que acontece na vida de Bella... Através dos sonhos.
- O curioso é... - Alice pensou por um segundo e completou. - Eu não vi só o futuro delas!
- Você está dizendo que... - Esme tapou a boca assustada.
- Ela acompanhou a vida de Bella desde pequena. - Carlisle estava preocupado com os segredos de sua família e Alice por não ter visto praticamente NADA daquelas duas novas garotas.”

Levantei num pulo, os Cullen sabiam de mim, e o pior, eles sabiam de , mas o que ela tinha a ver com tudo isso? O relógio marcava 10h e o céu ainda estava escuro, teria de me acostumar com o clima de Forks.
- Bom dia- sorri para meus pais na cozinha, percebi que agora tínhamos uma governanta. Minha mãe sorriu em troca e falou.
- Essa é Sue, ela é a nova governanta. - não precisei nem de 5 segundos para me lembrar dela, Sue, Sue Clearwater , mãe de Seth e Leah. Meu sorriso aumentou ao olhar para seu rosto e realmente ver todos os traços já conhecidos.
- Clearwater?- me fingi de boba e ela abriu um sorriso lindo.
- Sim, conhece meus filhos?- meu coração quase saiu pela minha boca, isso era loucura, uma loucura que eu sempre sonhei em se tornar realidade.
- Na verdade eu conheço Jacob... Black- mal falei aquele nome e minhas bochechas queimaram, Sue segurou o riso e fez uma cara sapeca, minha mãe confusa entrou na conversa.
- Que Jacob?- a olhei rápido e agora sim eu precisava enfiar minha cabeça no chão. A verdade é que eu não sabia o que responder a ela, o que Jake era meu? O que eu era dele? Eu não poderia simplesmente falar “Ah, mãe, meu imprinting, coisa de lobo”, então fui para a resposta mais sensata .
- Um amigo que conheci na faculdade, ele é de La Push.- meu pai fez uma careta e riu.
- Amigo? Você demorou mais de um minuto pra responder- e todos riram me deixando da cor de um tomate.
- Black é uma ótima pessoa Srta. , pelo menos a menina soube escolher um quileute e tanto. - ponto pra Sue, estava começando a desaparecer da cadeira quando entra pulante na cozinha.
- Olá família, olá Sue, tudo bom?- e mais um deslize, dos grandes. Sue chegou hoje de manhã, eu acordei antes de , e como diabos ela sabe o nome da Clearwater?
- Ern, você já a conhece?- Minha mãe perguntou confusa, pareceu acordar de um transe e olhar pra todos.
- Eu... Eu ouvi vocês falando quando descia as escadas. - nananinanão, você podia enganá-los, mas não a mim, eu sabia quando ela mentia, do mesmo jeito que sabia que ontem no carro ela inventou a primeira desculpa que lhe veio a cabeça.
- Que ótimo, todos apresentados- minha mãe bateu palmas feliz. Meu pai riu bebendo seu café e Sue sorriu.
- Mãe, falando em Jacob- voltei ao assunto- Eu e vamos almoçar em La Push hoje, algum problema?- ela olhou pra Sue e respondeu.
- Se Sue já falou que o garoto é dos bons, quem sou eu pra negar? Só não se percam e eu quero conhecer esse índio que fez você ficar doidinha por dentro- Oh não, eu não queria levar Jacob a isso, não a minha mãe!
O café foi divertido e pra falar a verdade eu não conseguia ver Sue como governanta, mesmo que seu trabalho fosse mandar, eu não imaginava aquela coisa fofa e linda sendo rude, sempre achei todas minhas governantas rudes, e ela não era nem perto disso.
- Nós temos que ir daqui a pouco- me joguei no sofá enquanto fuxicava seu face.
- E vamos ver gatinhos mesmo ou só o grandão?- ela tirou a cara da frente da tela pra me encarar. Primeiro me senti mal por estar tão óbvio assim minha super queda de 30923892 andares pelo Jacob, depois lembrei de uns detalhes interessantes, temos 17 lobos, alguns que nem mesmo eu conhecia direito, e que eu saiba, 4 solteiros (que poderiam ter algo com .
- Você poderá escolher a dedos- torci mentalmente, mas não era nada difícil já que era com certeza o tipo de garota que fazia as outras meninas ficarem trancadas em seus quartos chorando por um simples fio de cabelo.
Ela era realmente a garota mais bonita que já conheci, era engraçado no primeiro ano do ensino médio, as meninas não entendia o motivo de ela andar somente comigo, todos queriam sua atenção, mas ela era toda minha (sem maldades). já teve uns 29 namorados, ao contrário de mim, e eu sei que também não era de se jogar fora (mesmo), mas ela conseguiria qualquer lobo, contanto que não fosse o meu.
- Então vou me arrumar- ela riu subindo as escadas.
- Nossa- fitei o teto por uns segundos, mas comecei a ficar com sono, então decidi me arrumar também.
40 minutos depois encontro com um short jeans meio rasgado, uma bota de couro marrom e uma blusa de lado até a metade da barriga, sim ela era extravagante, mas ela não se esforçava tanto pra isso.
Eu estava com um short até parecido com o dela, um allstar preto e uma blusa meio rasgada do rolling stones, nada muito exagerado, mas fazia meu estilo.
- Linda, vamos logo- ela pulava animada e eu ri, meus pais já tinham saído pro trabalho e Sue apareceu na sala.
- Sue, nós vamos sair, consegue ficar aqui?- eu me preocupei com ela de verdade e ela sorriu simpática.
- Podem ir crianças, mas tomem cuidado, La Push pode ser segura, mas não a floresta em volta.- senti uma coisa ruim no ar, ela olhava para o nada com o rosto gélido e então lembrei de sua história, e de como ela sofrera com a morte de Harry. Ataque cardíaco, mas nós sabíamos o motivo disso.
Suspirei forte e parecia tão tensa quanto eu.
- Está tudo bem, eu vi o caminho rápido que Jake ensinou- sorri e ela assentiu.
- Vocês vão amar os meninos. - ela voltou a sua expressão divertida e riu maldosa.
- Vamos logo , antes que seus hormônios explodam na minha cara.- Sue gargalhou e veio atrás de mim murmurando algumas coisas inúteis.
Entramos no meu Impala e então seguimos a La Push.
Se eu não fosse tão estranha (quando digo estranha é de modo geral mesmo, eu consigo gravar coisas da minha infância), eu teria esquecido a entrada para La Push, mas eu não esqueci.
- Isso é tão emocionante- riu.
- O que?
- La Push, você... Conhece as lendas?- fiquei imóvel quando ela perguntou isso, não podia se meter, me sentia mal por não contar a ela, mas era melhor assim não é?
- Já ouvi falar. - dei ombros, eu conhecia as lendas de trás pra frente, mas ela não precisava saber disso.
Chegamos em frente a casa de Jacob e meu coração começou a bater forte, pude ouvir comemorar algo, mas eu não conseguia tirar os olhos daquela casa vermelha de madeira. Saímos do carro e subimos a escadinha que dava para a varanda.
Bati 3 vezes na porta um pouco receosa, e se Billy não gostasse de mim? E se ele achasse que eu não fosse a garota certa para Jake?
Todos esses pensamentos sumiram quando vi o índio de cabelos longos sentado em uma cadeira de rodas na porta me olhando com um sorriso enorme e acolhedor.
- !- ele me olhou feliz, eu não pude conter o sorriso e responder.
- Billy- o abracei como se o conhecesse há anos, ele não estranhou, mas ria engraçado enquanto retribuía o abraço. olhava tudo e esperou sua vez, ela sorriu para Billy e ficou corada quando ele examinou-a por inteiro.
- - se apresentou, então ele sorriu.
- Billy Black- ergueu a mão e ela pareceu desesperada pelo toque, assim que o tocou seus olhos se desfocaram, mas dessa vez o tempo pareceu se prolongar, ela não piscava, não respirava e não se mexia. Billy olhava cada detalhe de seu rosto sem falar nenhuma palavra, e então puxou ar para seus pulmões, eu estava sem ação, o que aconteceu aqui?
- ?- ela virou pra mim com os olhos brilhantes e sorriu abertamente.
- Pegou tudo que queria criança?- Billy a olhou sério e ela estremeceu ao seu olhar.
- Me desculpe Sr. Black- ela parecia embaraçada, tentei ignorar aquilo quando ele sorriu falando um “Nada”.
- Entrem, Jacob está voltando com os meninos. - entramos e demos de cara com uma casinha humilde e realmente fofa. Suspirei com aquela imagem, vi fotos de Jake pequeno e minhas pernas ficaram bambas.
- Jacob me contou sobre... Vocês- ele aproveitou enquanto olhava um aquário com um peixe dourado. Fiquei vermelha e ele riu.
- Você será muito bem vinda , te agradeço por dar vida ao meu Jake de novo, ele não está mais nem um pouco ranzinza.- ele está feliz? Quero dizer, eu deixei ele feliz?
Não deu tempo de raciocinar quando ouvimos a porta ser aberta e Jacob entrar sem camisa na sala. Meu peito doía com as batidas fortes do meu coração, eu quase caí com a imagem daquele homem, MEU DEUS ELE ERA PERFEITO. Seus cabelos estavam bagunçados e ele tinha um sorriso brincalhão no rosto, meu olhar desceu para seu peitoral TOTALMENTE definido, eu lavaria todas minhas roupas ali sem problemas.
- !- ele correu até mim e me abraçou, eu me encaixei naqueles braços tão perfeitamente que era como se eles fossem feitos para mim. Ele cheirou meu cabelo e eu suspirei, me sentia segura. - Não sabia que vinha cedo. - ele me soltou me encarando.
- quer conhecer os meninos e bom... Eu não tinha nada pra fazer- abaixei o olhar quando ele pareceu saber que eu não contara o verdadeiro motivo de estar ali. Ele era o motivo.
- Oi - ele sorriu pra ela e meus olhos brilharam.
- Olá garoto seminu- rimos do apelido e ele olhou pro pai.
- Já que se conheceram, eu tenho que ir à casa do Sam, se vocês quiserem...
- Claro!- respondemos juntas, coisa que acontece desde pequenas.
- Mas... E Billy? – perguntei me virando para o mesmo, ele riu e respondeu.
- Não se preocupe criança, vou pescar e almoçar com Charlie- claro que ia, é uma coisa que eles sempre fazem, como não pensei nisso? Jake parecia ansioso em ir a casa de Sam então abracei Billy novamente e me despedi com um beijo estalado na bochecha, logo em seguida fez o mesmo, mas nada daquele “creepy moment”.
- Jake, Jake, essa dai é pra casar- eu corei rapidamente com o comentário, ouvi risadas e voltei para os braços de Jake.
- Eu sei pai- ele beijou minha cabeça e sorrimos um para o outro, olhar pra Jake, esquentava toda minha alma, aqueles olhos escuros conseguiam intimidar até mesmo a mulher mais confiante do Mundo.
Seguimos para fora da casa e demos de cara para meu Impala.- eu ia entrar, mas a mão grossa de Jacob me parou.
- Hey- protestei
- Vamos a pé. É aqui perto- reclamou baixo já que odiava andar. Não demorou muito para chegarmos à uma casa marrom e simples como todas as outras da reserva.
- Só uma coisa- Jake nos parou – Evitem olhar muito para o rosto de Emily- eu assenti lembrando da imagem da índia morena com metade do rosto deformado pelas garras de um lobo, ou melhor dizendo, Sam.
- Por que?- pareceu interessada.
- Ela tem uma cicatriz- sussurrei para a mesma e então entramos na casa. 8 armários (índios), ocupavam a sala da casa. Parecia impossível aquela casinha suportar todos aqueles brutamontes. Vi arfar, todos eram lindos (até Leah que tinha um corpo de dar inveja com a pele morena e rosto marcante)
- Olá- dissemos juntas, todos sorriram, todos menos Embry. Jake se colocou diante de mim e falou:
- Aqueles são Collin, Brady, Leah, Paul, Seth, Quil, Jared e Sam. E ali, Embry. – sorri para todos que falaram “hey”, “oi”, “prazer”, conforme seus nomes eram ditos. Olhei pra que continuava encarando alguém, Embry! Jake olhou junto comigo e o silêncio reinou.
- Isso é sério?- Seth pulou indignado do sofá.
- Sinistro- Jared riu, e então os dois voltaram ao Mundo sacudindo as cabeças.
- Bem vinda querida- Emily me abraçou e eu a apertei feliz, ela me soltou com um sorriso e se virou para .
- Você também- ela foi abraçar , mas a mesma congelou, de novo! Seus olhos desfocaram e os lobos pareciam alarmados, em alguns segundos Em se soltou de , curiosa, olhando para Sam que a abraçou por trás.
ofegou e Embry uniu as sobrancelhas.
- Você está bem?- o mesmo correu para seu lado e assim que a tocou tudo aconteceu novamente, eu me preocupei dessa vez, o que tinha de errado com ela?
- Já chega - falei assim que ela se mexeu novamente
- Tudo bem, eu devo falar algo e bom... Agora é mais fácil- Jake me olhou com dúvida, mas eu sabia tanto quanto ele.
- Pode-se explicar- Sam se pronunciou com uma voz grave e séria. Os lobos se entreolhavam e suspirou me encarando.
- Eu tenho um dom, desde pequena soube. Minha mãe dizia que um dia eu encontraria a pessoa a quem eu deveria seguir, ela contava histórias de batalhas de reinos, vampiros, lobos... - todos pareciam tão assustados quanto eu- Aos sete anos aconteceu, eu conheci , ela estava excluída da turma e eu fui falar com ela, assim que eu a toquei, várias imagens passaram em minha cabeça, não eram minhas. Eu entendi que estava dentro da cabeça de , podia ver seus sonhos, seus medos, sua história, coisas que nem ela mesmo sabia sobre si. Então minha mãe me avisou, era a escolhida, eu deveria segui-la. Era muito fácil ser amiga dela. Eu me adaptei a ela como irmãs e assim que crescíamos, nosso relacionamento se mantinha mais forte.
Meu dom é basicamente poder ver, sentir, invadir a mente de alguém, os segredos não são mais guardados. O primeiro toque me deixa assim como viram, os seguidos são como água correndo num rio, não há choque.
- Você tá dizendo que é um tipo de bruxa?- Seth cortou a história, Leah encarava tudo muito séria e Embry parecia em estado de choque. Eu sentia minhas pernas fracas e Jacob era o que me mantinha em pé.
- V.Vo.Você - eu não sabia o que fala, mas ela, depois de um longo tempo, continuou.
- Não sou uma bruxa. Sou uma guardiã. – as coisas não melhoraram, os olhos de Sam estavam nos de Jake, e eles pareciam pensar juntos.
- Guardiã de que?- Quil se pronunciou
- Da escolhida
- Que historia de “escolhida” é essa?- Leah se alterou e se assustou um pouco, mas voltou ao normal;
- Vocês devem conhecer a história dos Volturi – todos na sala assentiram – Existe algo oculto, eu não conseguia acreditar, mas agora vejo que tudo é real. – ela me olhou triste – Uma criança seria mandada para evitar a destruição, ela teria o poder de aniquilar todos os seus inimigos. Os Volturi não admitiam tal ideia, eles eram os reis dos reis, as criaturas mais poderosas do mundo. Ou assim achavam.
- Que poder a criança teria?- Jacob me apertou contra seu corpo e estremeci.
- Ela nasceria conectada a outra mente, seria a chave para o fim, existem poderes nela que ainda não conhecera. Vocês conhecem Bella, a vampira recém-criada. – Jake rosnou baixo – Ela foi muito importante para vocês contra os Volturi, sem ela, todos estariam em outra situação. Bella era necessária.
- Pra que?- Jake falou entre os dentes, eu ainda parecia chocada.
- Para a chegada da escolhida, Bella foi selecionada para viver isso tudo, assim a escolhida estaria preparada para vir, nunca estranharam o bloqueio que ela causava nos vampiros? Não se pode entrar na cabeça da que fora destinada à luta final.
- , você quer dizer que eu sou a escolhida?- ouvimos um “oh” na sala e Jacob quase me sufocava.
- Sim- ela me olhou profundamente dessa vez.

Cap 7- Dois a dois.

Minhas pernas n

Continua…


26 comentários:

  1. Adorei *.* posta o próximo cap bem rápido hein. rsrs

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  2. Adoorei. Ansiosa aqui. Esperando a próxima att *-*

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  3. Amei o 2 cap deixa a desejar, continua por favor, super ansiosa até a próxima att.
    bjus.

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  4. Nossa, adorandooooo!!
    Vou acompanhar com certeza, bjsss!!!

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  5. Adorei!
    Já to acompanhando!
    Por que ele fugiu? poxinha! Podia pelo menos falar um oi ou dar um sorrisinho! Mas eu aposto que tem alguma coisa a ver com a sem sal da Bella (não sou muito fã dela sabe e normalmente tudo que acontece nas histórias é culpa dela então...)#Taparei. rs
    E que sonhos/pesadelos são esses que a PP tem, é algum tipo de visão do futuro ou só um pressentimento maluco? Aposto que logo logo ela vai associar seus sonhos com a realidade!
    Sim eu dou uma viajada legal de vez em quando e sou muito curiosa também! rs
    Continua que ta ficando legal!
    Beijinhos :)

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  6. misterios.... amei!!!!! e um lobo?????

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  7. hum, já ameei... vou acompanhar com certeza...
    ;) posta logo viu

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  8. ELA E MISTERIOSA!!!!!!!!!! GOSTEI!

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  9. Hum, Jake fugiu pois não estava preparado para o que veio, né?! Isso tinha que ser obra do egoísmo da Bella. Meu lobinho ficou tão machucado que não soube o que fazer quando encontrou seu imprinting. rhum!!
    Mas pelo visto ele está disposto a ver no que vai dar e a PP está mais que disposta a entrar nessa com ele, afinal nem se importou de emprestar o seu amado impala a um desconhecido. E que desconhecido.¬¬
    Adorandooooo, bjssss!!!!

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  10. Oi eu sou a Mari!
    Adorei a fic!(dançando Gangnan style)Quero mais please!

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  11. Amei!
    Muito bom! E eu aposto que a pp tem algo a ver com Bellucha. :S
    Bjos

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  12. Oh, god!! Quer dizer então que essa PP tem mais mistérios do que imaginávamos, assim como sua amiga.
    Ownt, ela e Jacob já estão juntos e que fofo foi seu primeiro beijo. Muito lindo!! Ela já laçou o lobo mau. rsrsrsrs
    Louca para desvendar os mistérios dessa PP.
    Adorandoooooooo, bjsssss!!!

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  13. Ai ai ai ..o que a PP tem hein??? com esses sonhos estranhos, principalmente com a Bella?? E porque ela não conseguia ver o Jacob direito?? E agora ?? Estou um pouco curiosa demais pra saber como vai se desenrolar essa historia..porque eu não engoli aquela historia de "ele disse seu nome" que eu me lembre Jake não disse seu sobrenome, e esse fato dela assim que tocou nele ficou com o olhar desfocado???? Eu hein...estuo vendo que essa fic vai vir cheia de emoções e revelações e, nem precisava dizer mas, estou amando XD já começou com tudo e geralmente quando é assim a fic é bombastica kkkkkk
    Ansiosa por mais mais mais mais mais mais mais....
    bjos

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  14. emocionante... muitos misterios,.... que ligação que ela tem... através dos sonhos.... ela conhece eles....e a outra menina... tão estranha.. poderosa....,
    o que elas são ??????
    parabéns...

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  15. Olá,
    Eu tenho a sensação de que faltou uma pergunta tipo "qual o nome da sua amiga?" porque toda a vez que a minha amiga entra em cena não aparece o nome dela. Fica em branco.
    Eu fico meio confusa na hora de ler por causa disso.
    Poderia consertar?
    Obrigada.

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  16. MORRENDO TAN,TAN,TAN MORRENDO TAN,TAN,TAN MORREEEEEEEEEEEENDOOOOOOOOOOOOOO PRECISO DE MAIS U.U

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  17. Nossa! Que ligação é essa que tenho com a Bella através dos sonhos? Uau, isso que é ligação. rsrsrs
    Ain, e o Billy como sempre parece saber mais do que aparenta, foi impressão minha ou ele sabe o que aconteceu com a minha amiga? ¬¬
    Amandoooooo demais, bjsssss!!!

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  18. Incrivel amei a fic claaaro qu vou acompanhar U_U

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  19. Está interessante, mas um pouco confuso, pois não aparece o nome da amiga, isso inrrita um pouco!!!! vou continuar lendo...bjs

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  20. que loucura.... amei!!!!

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  21. Wow, agora tudo está explicado. Meu deus, quem diria... Bella foi a chave para minha chegada?! o.O
    E minha amiga é minha guardiã?! Omg, omg, isso está mais do que interessante. Pelo visto eu sou a peça fundamental que acabará de vez com os Volturis, será?!
    Adorandooooo demais!!! Bjkssss!!!!

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  22. Você atualizou duas vezes o capítulo 5... QUANDO VAI ATUALIZAR O 6????????????????

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  23. Cara***.Perfeito!!! fic maravilhosa!!! Me apaixonei! tipo tudo de bom to louca pelo próximo cap. Posta mais estou esperando ansiosamente pela próxima att. Bjos e e até

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  24. Adorei! Uma das melhores fics interativas que já li. Continue logo estou anciosa!!!!

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