16 de novembro de 2012

Um Aniversário Memorável

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Capítulo 1 – The Party

San Diego – 27 de março – 21:00hs

Ao som de Just The Way You Are, andava de forma confiante pela área VIP da Stars Party, uma das maiores boates da Califórnia.
Ela andou rapidamente até o bar onde sua melhor amiga, , a esperava ansiosamente.
-Parabéns fraboesinha! – disse, pulando em sua amiga, só para abraçar-lhe sufocadoramente.
Primeiro, retribuiu o abraço da amiga com a mesma intensidade, mas segundos depois ela se debatia em busca de ar. a abraçava com muita força!
-... Eu... Preciso de... Ar! – falou, acabando com o pouco ar que ainda havia em seus pulmões.
deu um passo para trás colocando as mãos sobre a boca e arregalando seus grandes olhos castanhos. Já , atingida pela falta de ar, respirava profundamente.
-Desculpa, desculpa, desculpaaa!!!  - disse saltitando em frente à amiga.
Mas, apesar da aparente falta de fôlego, começou a rir de . E uma onda de risos atingiu as duas mulheres, fazendo com que todos ali presentes as olhassem como se elas tivessem algum tipo de doença contagiosa.
Em meio a risos, as duas amigas foram rindo até uma das pequenas mesas ali dor bar e se sentaram. Elas não trocaram uma palavra sequer antes da onde de risos cessar.
-Eu te desculpo. –disse , ajeitando os cabelos e alisando seu vestido azul claro.
sorriu lindamente. Ela estava feliz pela amiga tê-la desculpado, ela também estava feliz pelo dia maravilhoso que teve e pela noite maravilhosa que ela imaginava que teria.
-, eu tenho um presente para você. –disse abrindo sua pequena bolsa prata e tirando de lá uma caixinha de veludo. –Eu sei que parece estranho vindo de mim, mas eu mandei fazer essa pulseira especialmente para você.
entregou a caixinha a amiga, que por sua vez, a abriu curiosa.
Quando viu o presente, os olhos de se encheram de lágrimas. Ela mal conseguia conter a emoção que subiu a seu peito e aqueceu seu coração.
-Obrigada ... – agradeceu, passando o delicadamente o dedo em cima do pingente que continha uma foto das duas.
Imagens e acontecimentos passaram pela cabeça de , enquanto ela fazia uma retrospectiva de sua amizade com . Eram muitos anos desde que elas haviam se conhecido.
Desta vez foi que puxou a amiga para um abraço e, diferentemente da outra vez, a abraçou delicadamente.
-A sessão chororô começou antes de eu chegar? Que novidade é essa? –perguntou Willian, um amigo de , sentando-se a mesa.
e se separaram surpresas, trocando um olhar questionador antes se voltar seus olhares para homem vestido de rosa da cabeça aos pés, que estava sentado ao lado delas.
-Will? Você não estava em NY? – perguntou confusa, enquanto era abraçada pelo amigo.
Willian se afastou dela, mostrando-se indignado ao colocar a mão sobre o peito e fingir um desmaio mais do que dramático.
revirou os olhos e se levantou para abraçar o irmão.
-É claro que estávamos com saudades Will. – disse. –Agora chega de drama, ok?
Will empurrou , rindo como uma hiena, antes de se virar para e jogar-lhe um pequeno e fino embrulho em sua face.
-Presentinho de NY. Parabéns, bitch. –disse ele sentando-se novamente e tirando uma lixa de unha do além, antes de começar a usá-la avidamente.
As duas amigas trocaram um olhar confuso, antes de olhar para Will novamente.
“Ele está louco?” –perguntou , apenas movendo os lábios.
“Só pode!” – respondeu do mesmo modo.
Poucos segundos após essa conversa silenciosa, as duas se deram conta do que estavam fazendo, e caíram na gargalhada novamente.
-Não vai abrir o presente? –Will perguntou à , sem tirar os olhos de suas unhas.
suspirou, revirou os olhos e abriu o presente com cuidado, só para encontrar uma passagem para L.A., uma estadia de uma semana em um hotel chique e passes para uma palestra sobre cinema. E tudo isso com acompanhante.
-Will... – começou a dizer sem fôlego algum. Ela não sabia como agradecer ao amigo por aquele grande presente, pois ela havia passado meses tentando arranjar um jeito de conseguir um passe para assistir a essa palestra.
Will enrolou a pequena franja no dedo, distraidamente e soprou sem motivos aparentes.
-Eu sei, eu sei, pode me agradecer depois. –ele disse após algum tempo.
sorriu, fazendo com que seus olhos castanhos mel brilhassem como duas pedras preciosas.
os encarava confusa, ela não consegui ver os papéis na mão de , e a mesma não parecia querer larga-los ou contar o que era seu presente.
-Podem me situar, por favor? – pediu irritada com o silêncio de e Wil
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
Do outro lado daquele mesmo local, dois amigos adentravam a área VIP, sendo cumprimentados e bajulados por todos.
Eles já estavam acostumados com aquele comportamento. Afinal, eles eram famosos, sendo assim, era impossível que as pessoas não os “conhecessem” e dispensassem um excelente comportamento a eles.
-Cara, ainda não consigo acreditar que você me fez vir aqui hoje. –disse Taylor encostando-se no balcão do bar e virando a dose de tequila que o garçom já havia servido a ele. –Não estou com cabeça para balada...
As luzes pulsantes, o excesso de pessoas em um só local e a música alta irritavam Taylor, e isso só fazia com que sua dor de cabeça aumentasse.
-Curte, relaxa, aproveita o som e olha a paisagem. –disse Robert completamente distraído enquanto olhava para as garotas do ambiente e se deleitando com seu whisky.
Taylor olhou-o incrédulo, ele não conseguia acreditar que Robert queria que ele se divertisse depois da cena que ele vira durante a tarde na praia.
-O que foi? –perguntou Robert rindo da face incrédula do amigo. –Só aproveita... Você vai ver que em meia hora você acha uma gatinha e logo, logo você vai estar se pegando com ela no meio da pista de dança.
A gargalhada escapou naturalmente da garganta de Taylor, enquanto ele pensava que Robert deveria ter escolhido ser humorista ao invés de ator, pois aquilo só podia ser brincadeira.
(Drop In The Ocean)
Comecei a rir mais ainda quando uma música triste preencheu o ambiente.
-Isso! Desgraça com a minha vida de uma vez! –Taylor falou para o nada.
Robert o olhou arqueando uma sobrancelha diante de reação do amigo. Ele não entendia as atitudes de Taylor, já que o mesmo havia mencionado que odiava a garota e que iria terminar com ela, antes de saber o que havia acontecido.
Mas, apesar de seus gestos, Robert apenas balançou a cabeça negativamente e foi para longe do amigo, em busca de alguma diversão. Ele sabia que Taylor conseguiria se virar e esquecer aquilo rapidamente.
-Droga de vida! –praguejou Taylor irritado.
Ele pediu duas doses de absinto e as virou de uma só vez, visando que isso o faria esquecer a cena que ele havia visto. Era impossível acreditar que Lilly o havia traído com o imbecil Zac Efron... Essa não era uma atitude esperada de uma garota como ela.
“Eu estava correndo pela correndo pela praia, e admirando a bonita paisagem daquele estranho dia frio em San Diego. Adorava a sensação da areia contra meus pés, do vento frio em meus braços e pernas expostos pelo meu calção e pela minha regata que grudava em minha pele devido ao suor.
A música ecoava sonoramente por meus ouvidos e meus olhos se enchiam com a visão do sol nascendo.
Eu havia ido a San Diego para poder apreciar um evento com todos os atores de Twilight e para dar uma entrevista coletiva no dia seguinte.
Acelerei o ritmo da corrida, visando chegar mais rápido ao final da avenida, para poder voltar o quanto antes ao hotel e ver Lilly acordar e, tomar um bom café da manhã junto com ela.
Praguejei quando a bateria do meu ipod acabou e me deixou apenas com o silêncio da manhã, mas, com preguiça de guardar o aparelho, o deixei onde estava.
-É melhor parar com isso Zac, alguém pode nos ver, ou ouvir! –ouvi uma voz muito conhecida, vinda de algum lugar atrás de mim.
-Quem pode ver? Aquele cara correndo? –disse o tal de Zac. –Ele está correndo para o lado oposto ao nosso e está com os fones no ouvido. Não há perigo algum!
Aquelas vozes e aquela conversa me incomodava, então, me virei na direção delas para ver o que era.
O choque passou por meu corpo, a imagem feriu meus olhos e meu sangue ferveu. Corri na direção daquele casal que me causava nojo e separei os dois a força.
-TAYLOR? –gritou Lilly assustada.
Mas eu não ouvi. Eu parti para cima do desgraçado do Zac Efron e acertei um soco em sua face e quebrando seu nariz.
Ele cambaleou para trás, segurando seu nariz, que sangrava. E mais uma vez, fui em sua direção para desferir outro golpe.
-NÃO! –gritou a vadia da Collins, quando eu estava prestes a dar um soco no estômago do desgraçado.
Deixei meus braços caírem ao lado do meu corpo que tremia, com tamanha raiva que dominava meu ser.
-Acabou Collins, acabou... –falei antes de me virar e correr de volta ao hotel.”
A raiva dominou Taylor no momento em que a lembrança ocupou sua mente. E isso se transferiu para seu corpo, fazendo com que ele apertasse o copo de vidro que segurava, com tanta força, que acabou o quebrando em pedacinhos e consequentemente, cortando sua mão.
-Droga! –ele praguejou para conter a blasfêmia que queria sair de sua boca para expressar o dor do vidro que cortava sua pele. –Depois eu pago! –ele disse para o barman antes de sair em direção aos banheiros para lavar sua mão ensanguentada.

(Continua...)

N/a: Hey peoples, como vão? Comigo está tudo ótimo, mas corrido ¬¬’
Mas, deixando minha vida de lado, eu quero saber o que estão achando da short-fic da Nannah e da Binhablack, hein?
Espero não ter demorado para postar...
A autora aqui está sem saber o que dizer, então... COMENTEM!!!
Mil beijos e até a próxima.


Capítulo 2 – OMG, actors!

Taylor caminhava o mais rápido que podia em direção ao banheiro, que era do outro lado da sala VIP. Ele não aguentava mais os olhares o seguindo por onde quer que passasse. Esse era o lado ruim de se ir à uma boate pequena, qualquer um que pagasse um pouco a mais, poderia entrar na área VIP, ou seja, algumas figuras encaravam o jovem ator constantemente. E esse, era o lado ruim da fama, ser perseguido onde quer que fosse.

Uma pressão surgia em sua cabeça conforme ele andava por aquela área. Os constantes olhares das pessoas deixava o ambiente pesado e hostil. Tudo o que ele queria era sair dali e arranjar outra distração. Já estava mais do que comprovado que afogar dores em uma balada, não era para atores.

-Hey, cara! –disse Robert, o segurando pelo braço. –Onde está indo?

Robert, o galã de cabelos dourados e olhos esmeralda. Ele estava acompanhado de uma garota ruiva, que olhava cobiçosa para os dois atores.

-Só vou ao banheiro. –respondeu o moreno, com uma raiva contida.

Olhos em fúria, corpo tenso... A dor física causada pelo corte, juntamente com a dor emocional causada pela traição de Lilly, consumiam Taylor internamente. Aos olhos daquele jovem e machucado ator, o mundo agora era vermelho, um vermelho que inspirava ódio e guerra. Os crentes em mitologia grega poderiam dizer que no momento, Taylor era a verdadeira personificação de Ares, o deus da guerra, com toda sua fúria e agressividade, pronto para partir para a guerra de forma bruta e nada estratégica, tudo o que importava era a força.

Robert se assustou com a hostilidade do amigo. Nunca, em anos de amizade, ele o vira tão raivoso daquele modo. Então, como se para comprovar que aquele era mesmo seu amigo e não um dublê ou algo do tipo, os o homem de olhos esmeralda, pôs-se a analisar o Taylor da cabeça aos pés. Seus olhos pararam em uma mão ensanguentada.

O corpo do ator loiro ficou tenso, ele não conseguia imaginar como aquilo havia acontecido, ele não conseguia imaginar que loucura seu amigo havia cometido. Seria tudo pela dor do coração partido?

Hillary, aparentemente confusa com a expressão dos dois amigos, apertou seu braço, o que fez com que seus olhos esmeralda se virassem para ela novamente.

“O que foi?” –ela perguntou, apenas movendo os lábios.

A garota estava confusa e assustada. Ela nunca vira um ator agindo de forma tão... tão... normal! Aos seu ver, aquela normalidade raivosa pela qual Taylor passava, era desprezível.

-A mão. –Robert sussurrou para ela, em resposta. Ele não sabia se ela entenderia, se ele, assim como ela, só movesse os lábios.

Foram os olhos arregalados de Hillary que denunciaram a Taylor, sobre o que o “casal” conversava discretamente.

Ele ficou com raiva disso. Se perguntava qual o custo de falar diretamente que o problema era a mão ensanguentada dele.

-Sim, eu cortei minha mão. –afirmou Taylor ironicamente, erguendo a mão cortada, na altura dos olhos, para que os outros dois pudessem ver o feio aspecto da pele cortada.

Os olhos normalmente brilhantes de Robert ficaram opacos, ao mesmo tempo em que sua testa enrugava. Ele se perguntava, mais uma vez, como aquilo poderia ter acontecido.

A raiva dentro de Taylor aumentou, quando o silencio reinou entre ele e o “casal”, o que fez com que ele saísse dali em direção ao banheiro, sem se importar se esbarrava ou não nas pessoas, para chegar a seu destino.

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-Jura? Isso é perfeito! –exclamou quando lhe contou o que era o presente de aniversário, que Willian havia lhe dado. –Que invejinha boa de você amiga...
Willian e trocaram um olhar e riram. Eles adoravam o jeito extremamente espontâneo de , pois a felicidade dela contagiava o ambiente e deixava tudo mais leve.

-Se você quiser, eu consigo um desses para você também, maninha. –disse Willian, já adiantando a resposta para o pedido que a irmã ainda não havia feito.
arregalou os olhos e inclinou o corpo para longe do irmão, que olhava-a com um ar risonho. O Flash luminoso, típico de boates dançantes, só fazia os movimentos exagerados da mulher, ainda mais engraçados.

-Como você sabia que eu ia pedir? –ela perguntou.

O homem de terno rosa riu ironicamente. Ele queria dar uma resposta que seria grossa, mas como sabia que a irmã era sentimental demais, resolveu deixa-la com seu silencio.
ficou saltitando de nervosismo, enquanto esperava a resposta. Seus olhos brilhavam em expectativa, só de imaginar-se indo para L.A.
L.A... O sonho de qualquer jornalista, como ela. Ficou, então, imaginando-se naquela imensa cidade, cheia de notícias e artistas pelas ruas, onde ela poderia falar sobre tudo e todos em uma reportagem escrita, ou em frente às câmeras.

-Talvez porque ele seja seu irmão e ele a conheça como ninguém? –arriscou , quando viu que o amigo não responderia.

Willian arregalou os olhos.

-Mas... Mas era eu quem ia falar isso. , você leu minha mente? –disse Willian, ainda perplexo.
riu com a igual expressão dos irmãos, que era perplexa. Ninguém nunca se atrevia a falar por Willian ou , a não ser, talvez, os pais deles, mas mesmo assim, isso era muito raro de se acontecer.

A aniversariante baixou a cabeça e voltou a ler a programação de seu presente. Para ela, era um sonho saber que iria para L.A., para a maior conferencia cinematográfica do país, pois esse era o sonho de qualquer cineasta recém-formado, assim como ela.

Willian e , percebendo que desviara a atenção deles, começaram a falar sobre amenidades, ignorando o fato de ainda estarem assustados com a atitude da amiga. Eles não entendiam como ela havia conseguido “desvendar” os pensamentos do amigo. Passado algum tempo de “analise ao documento”, voltou a conversar com os amigos e a observar o ambiente a sua volta. A cineasta tinha vontade de dançar, mas mesmo assim, manteve-se sentada, a fim de captar cenas para experiências cinematográficas. Ela observava o modo como os corpos se moviam ao ritmo da música psicodélica de boate, como cada gesto e cada cena se desenrolava naquele espaço, criando toda uma teoria para como a cena que ela via havia se dado. E tudo isso, sem desviar a atenção da conversa dos amigos. se divertia como nunca havia feito na vida inteira.

-Isso não é uma boate! –disse , quando Willian falou que aquela boate estava muito desanimada. –É só um barzinho alternativo... agitado! É isso, um barzinho alternativo agitado. –finalizou, afirmando com a cabeça.

O gay riu sarcasticamente.

-No panfletinho que tem na entrada diz boate! –ele exclamou.
apenas recostou-se melhor em sua cadeira e, começou a observar aquela interessante cena, que começava a se desenrolar.

-Meu querido, se aqui fosse uma boate, não teria cardápio de lanches. –disse , pegando o cardápio de cima da mesa e quase esfregando na cara do irmão.

riu.

-Isso não é justo. –disse Willian, como uma criança mimada. -Queria ir numa boate, pegar uns gatinhos... –uma expressão maliciosa tomou conta de seu rosto, enquanto e caiam na gargalhada.

Eles pediram um lanche, para saciar a fome que os tomava conta desde a hora em que eles chegaram aquele barzinho.

-Eu não sei vocês, mas vou ao banheiro. –disse se levantando.

Já havia se passado duas horas desde que eles haviam chego. E a aniversariante viera direto do trabalho, ela não sabia como havia aguentado ficar tanto tempo sem ceder a suas necessidades fisiológicas.

Willian deu de ombros, ainda irritado com o fato daquele lugar não ser uma verdadeira boate e apenas revirou os olhos para a atitude do irmão.

-Pode ir, eu vou ficar aqui, observando a paisagem, enquanto a comida não chega. –disse ela, voltando seus olhos para um rapaz de cabelos dourados que dançava junto de uma ruiva.

A aniversariante segurou a risada, que ameaçou a sair diante da atitude da amiga e saiu em direção aos banheiros, que ficavam do outro lado da área VIP.
andava distraída até o banheiro, pensando que era estranho o fato de um barzinho ter área VIP, assim como seria uma boate. Então ela supôs que Willian estava em parte certo e aquilo fosse uma mistura de barzinho alternativo com boate.

Ela estava tão distraída, que acabou por esbarrar em um homem que ia na mesma direção que ela.

-Opa! Desculpa. –ela pediu, erguendo os olhos para a face daquele enorme homem de tristes olhos negros.

Taylor, percebendo o brilho de reconhecimento à sua figura famosa nos olhos de , desviou-se rapidamente da linda mulher de vestido azul e olhos castanhos e, seguiu seu caminho até o banheiro, deixando a aniversariante, perplexa diante do que havia acontecido.
estava em êxtase e ao mesmo tempo, confusa.

-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Taylor entrou no banheiro, batendo a porta com toda a sua força e, correndo em direção a pia, colocar sua mão embaixo da torneira.

A água bateu em sua pele, causando uma grande dor em sua mão. Ele podia sentir os cacos de vidro, dentro de sua derme, cada vez que mexia minimamente a mão, mas ele não queria arriscar a tirá-los dali, com medo de cortar a outra mão, ou machucar ainda mais a mão que sangrava debaixo d’água.

-Merda. –foi tudo o que ele pronunciou, enquanto esperava seu ferimento parar de sangrar.

O jovem ator, encostou sua cabeça ao espelho e começou a observar a face cansada e dolorida.

Ele não entendia como uma decepção podia abalar e mudar uma pessoa em tão poucas horas. Aquele homem que o encarava no espelho, com olheiras, cabelos bagunçados, mão cortada e roupas amassadas, não se parecia nada com o homem alegre, saudável e cheio de vida que ele vira no espelho pela manhã, antes de ver o que tinha visto.

Ficou um bom tempo com a mão embaixo d’água, antes de se cansar daquilo, desligar a torneira e voltar para a área VIP da boate.

Andou em passos firmes e decididos, ignorando qualquer pessoa que o parasse e tentasse falar com ele, até o bar.

-Espero que isso pague pelo copo. –disse Taylor, colocando 100 U$ na mão do barman, que o olhou de olhos arregalados. –O troco fica de gorjeta.

A face do barman se iluminou. O dinheiro viera em hora abençoada, pois a gorjeta que lhe sobraria, serviria perfeitamente para pagar os caros remédios de sua filha doente.

-Obrigado Sr. –o barman agradeceu, meio sem jeito. Nunca em sua vida, ele recebera tão alta gorjeta.

Taylor apenas acenou, sumindo na multidão e voltando a caminhar a passos rápidos, a fim de encontrar Robert e avisar que estava dando o fora dali.

Foi com muito custo que o ator moreno encontrou o loiro, ainda dançando com a mesma garota. O porém, é que agora ele estava do outro lado da pista.

Segurando a mão machucada junto ao peito, Taylor usou a mão boa e bateu levemente no ombro do Robert, que, assustado, virou-se.

Robert analisou Taylor, desconfiado com sua face séria.

O ator loiro estava preocupado com o amigo, mas preferia não expressar nada, com medo de que Taylor desse mais um ataque de loucura, como o que dera a tarde, enquanto contava sobre a traição de Lily.

-Estou indo. –avisou, sem rodeios. –Vou passar no hospital fazer um curativo nesta mão. –ergueu a mão, que voltara a sangrar. –E depois vou para o hotel.

E saiu dali, sem mais palavras. Taylor não queria que o seguissem, portanto, foi bem claro em sua expressão, para Robert entender que ele queria ficar sozinho. Ele arranjaria outra maneira de afogar suas mágoas, uma maneira, que o levasse para bem longe daquele lugar.

(Continua...)

N/a: Hi ladies! 
Hoje só fiz essa notinha para pedir imensas desculpas pela demora. Infelizmente tive contratempos e pouco pude me dedicar as minhas fics, quem acompanha minhas outras histórias sabe muito bem a escassez com que eu att elas, né? Kkkk'

Mas falemos da nossa short-fic aqui. Essa Hillary  é uma nojenta, né? Como sentir desprezo por um ator que age como qualquer pessoa não famosa? Tipo... Antes de ator, figura pública, ele é pessoa, não é?
Agora me digam o que acham que vai acontecer, hein?
Beiijões, meus amores e até o próximo capítulo! ;D

5 comentários:

  1. A fic esta simplesmente PERFEITA. Estou adorando d+.
    Att logo ok? Bjo flor

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  2. E se aiii??? Eles vão se encontrar agora no banheiro ou vão se ver só em L.A?? Eu vou passar o meu niver nos braços do Tay?? Ahhhh.... curious! Só sei de uma coisa: tenho certeza de tenho o poder de fazer Taylor cair na real e tomar consciência de que se livrar da vaca da Collin foi o grande prêmio de sua vida!!!! Haha... kkkkkkk.... Continuaaa!!!

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  3. A fic promete, adorei o primeiro capítulo e mais ainda de saber que eu vou ganhar o Tay de presente de aniversario tem coisa melhor kkk. Ansiosa para o próximo.
    Bjos

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  4. Só isso!
    Você me deixou super curiosa com o que vai acontecer O.O isso não vale.

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  5. Não adianta eu sempre tenho que dá uns pegas no meu moreno. Então leio aqui e lá no Nyah, fazer o que? Tay é meu vício... não consigo deixar de dar aquele pega nele. u.u
    E continuo dizendo, essa Hilary é um pé no saco, garota nojenta demais. ¬¬
    Affs!! E o meu Tay sofrendo por causa da piriguete... mas tenho certeza que ele também ganhará um senhor presente. A PP já deu um senhor encontrão nesse moreno, uhuuu!! E tenho para mim que a coisa só tende a melhorar no próximo. Louquinha esperando!!!
    Bjkssss!! Amandooooo demais!! ^_^

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