7 de dezembro de 2012

Finally Found You

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FINALLY FOUND YOU PVO Jacob Black

Pra que seguir quando não se tem motivos para isso
Como é acordar todas as manhas e em vez de agradecer eu me amaldiçôo como sorrir para a vida justamente no momento que ela se fechou para mim?
Como posso me sentir feliz sabendo que puz fim na vida das pessoas que mais amava? Isso mesmo, eu matei minha família e me condeno todas as noites ao dormir e ao abrir meus olhos.
Como é que eu posso ser feliz?
Me diz, alguém vê uma chance para mim?
Eu odeio que sintam pena de mim, não suporto esse sentimento, sei que sou um miserável desgraçado, mas não preciso da pena de ninguém.
Vocês acham que ta ruim? Eu ainda não terminei!

Sai porta a fora já não agüentava mais ficar trancado em casa, o vento frio me atingiu em cheio era começo do inverno aqui, senti minha pele se arrepiar, mas não dei importância, continuei caminhando sem destino. Todas essas lembranças rondando minha cabeça, me atormentando só aumentando a dor e a culpa que eu sinto meu peito ta tão apertado, meu coração tão pequeno... Coração... Nem sei se ainda tenho um no meu peito já passei por tanta coisa nessa vida.

Você deva ta querendo me dizer “Mas você parece tão novo”. Sim, sou novo, mas duvido que haja outros com 21 anos que passaram por tudo que eu passei, fui o responsável pela morte dos meus pais e as minhas irmãs, fiquei mais de um mês numa cama de hospital ferrado por causa disso, perdi meu emprego, quando sai do hospital há duas semanas quis fazer uma surpresa para minha namorada e acabo pegando ela na cama com o cara que eu julgava ser o meu melhor amigo, acabei de saber que vou ser despejado e... Não consegui cumprir a promessa mais importante que já fiz na minha miserável vida.

Nunca me esqueci daqueles olhos cor do céu, procurei anos por ela que foi meu primeiro, e hoje sei único amor, não me julguem mal, amei minha ex, mas esse sentimento não chegou perto daquele que nutri por , eu ainda a amo, mesmo depois de todos esses anos, o que eu sinto por ela permaneceu intocável no meu peito, esse sentimento não mudou em nada, e a todo instante lembranças me vem a cabeça.

Flasback

“Estava caminhando no quintal da minha casa aborrecido com dona Sarah, ela havia me colocado de castigo, agora eu não posso assistir TV e não tem nada pra fazer, é um tédio mesmo, foi quando ouvi um riso, caminhei a par da cerca feita de arbustos que separava nossa casa da do nosso visinho, eles haviam acabado de se mudar e eu não conhecia nenhum deles, fiquei meio escondido para que não fosse visto, no pátio em frente a casa vi uma menininha andando de bicicleta, ela carregava junto a si uma bonequinha e ria distraidamente, pareia muito feliz brincando sozinha, fiquei a observando, ela nem notou minha presença e depois de muito observar desisti de me esconder, fiquei totalmente a mostra e mesmo assim ela nem me notou, sentia uma vontade tão grande de ir lá com ela de compartilhar da sua felicidade, continuei a observa-la e vi quando sua boneca começou a cair e ela tentou segura-la, mas como pedalava acabou se desequilibrando e caindo, imediatamente corri ao seu auxilio, uma urgência tomou conta de mim, eu precisava ir ao seu encontro, me aproximei dela que segurava seu joelho.
- Menina tudo bem?- Pedi me abaixando ao seu lado, ela não me respondeu só vi quando uma lágrima caiu molhando sua blusa, levei minha mão até seu rosto e o ergui, quando olhei seu rosto tudo o que vi foi a imensidão azul dos seus olhos, parecia um pedacinho do céu.
- Não chora, deixa-me ver como ta? – Pedi e ela assentiu tirando a mão de cima do joelho que estava todo ralado.
- Ta doendo. – Ela disse toda chorosa.
- Mas logo vai passar você nem vai lembrar que se machucou. – Sequei suas lágrimas e me sentei ao seu lado. – Mamãe sempre me diz que não devo falar com estranhos então deixa eu me apresentar, meu nome é Jacob, mas pode me chamar de Jake e o teu?
- O meu é – Ela disse já com um pequeno sorriso nos lábios.
- Vou te chamar de .
- JACOB. – Ouvi minha mãe me chamando.
- Ih esqueci que tava de castigo, tenho que ir para casa. – Falei me levantando antes que minha mãe aparecesse aqui. – Amanha a gente se vê. – Falei depois que comecei a andar, então corri até em casa e entrei, mas não sem antes olhar para ela novamente.”

Flascback


Essa foi a primeira vez que nos vimos, éramos só duas crianças, mas eu já sentia por ela algo tão especial, naquele dia eu mal imaginei o quanto aquela menina de olhos da cor do céu seria importante para mim, o vento frio persistia fechei o zíper da jaqueta e coloquei o capuz, botei as mãos no bolso e continuei a andar a esmo, pensando nisso era inevitável não pensar em outro dia, dessa vez muito triste.

Flashback

“Estava voltando para casa depois de ter passado a tarde toda com a em sua casa, já fazia alguns anos desde que nos conhecemos, nos nunca nos separávamos, com ela ao meu lado eu me sentia feliz e completo.

Tenho só 12 anos e ainda não sei nada da vida, não sei o que é gostar de alguém, ou o que é isso que eu to sentindo, mas sei que é muito bom, eu... Eu acho que to apaixonado pela , sorri ao pensar isso, entrei em casa e vi meus pais sentados no sofá, meu pai não levantou a cabeça para me olhar e dona Sarah dirigiu a mim um olhar preocupado, o que será que havia acontecido?
Meu pai ergueu a cabeça até minha mãe e eles se olharam por um breve instante, logo minha mão levantou e disse:
- Rachel e Rebeca vêem a cozinha comigo, me ajudem a preparar o jantar. – As duas se levantaram, mas antes Rachel lançou um olhar significativo a mim, alguma coisa não vai bem.
- Filho sente-se aqui. – Pediu Billi meio apreensivo, avancei e me sentei em sua frente.
- Olha pai se eu fiz algo...
- Não Jacob. – Ele me cortou – Não é nada com você filho antes de qualquer coisa eu gostaria muito que você ouvisse tudo que eu tenho para dizer. – Ele pediu, definitivamente era algo serio. - Há alguns dias eu recebi uma oferta de emprego, conversei com sua mãe, mas não falei nada com vocês, por que não era nada certo, mas isso se confirmou hoje e... Filho eu sei o quanto você e a são ligados, mas...
- O que você ta querendo dizer com isso? – Pedi me pondo de pé, não sei por que mais um aperto tomou conta do meu peito e algo me dizia que eu não gostaria nada de ouvir o que meu pai me falaria.
- Filho... – Eu vi que meu pai buscava o melhor jeito de me contar – Nos vamos nos mudar para a Califórnia em dois dias. – Foi tudo que eu ouvi de meu pai e consegui assimilar, de repente tudo perdeu o sentido.
- Eu não vou.
- A sua ida ou não, não está em discussão, eu estou te comunicando a nossa viagem. – Meu pai e falou se levantando, a possibilidade de eu não ver mais a me veio à mente.
- Eu não quero ir. – Falei sentindo meus olhos se encherem de lágrimas, sai correndo para o meu quarto não me permitindo ser fraco na frente dele, assim que cheguei ao quarto tranquei a porta e me escorei nesta, ali naquele instante tudo que eu julgava ser o meu mundo eu via desmoronando.”

Flashback
Essa lembrança me dói até hoje, se eu tivesse ficado em La Push tanta coisa poderia ser diferente hoje...

PVO

Esse vento frio batia em mim fazendo minha pele se arrepiar, meus cabelos voavam para trás levados pelo vento, sentia meu rosto seco, como se tivesse algo grudado, onde apouco as lagrimas corriam livremente, eu não iria mais chorar, nunca mais.

Olhava as águas passando em baixo de mim, elas deviam estar geladas considerando o frio que fazia, eu não sentia absolutamente nada, a vida me fez ficar assim, tudo que eu guardava dentro de mim era dor, tristeza, magoa e revolta, em mim só existiam ainda lembranças de sentimentos bons, mas esse sentimentos já tiveram bastante tempo que eu perdi as esperanças, perdi a esperança de ter um futuro melhor, de uma vida diferente, de ser feliz, eu tinha uma família, uma casa, um grande amigo que para mim sempre foi bem mais e do dia para a noite tudo desmoronou, tudo foi tirado de mim, eu aprendi o que é a vida do pior jeito, aprendi a nunca confiar em ninguém, a nunca gostar de alguém e a me manter o mais afastada possível das pessoas, já permiti que os outros me magoassem demais, ninguém nem remotamente tem idéia de tudo que eu já vivi, e se hoje sou amarga, tenho os meus motivos, ninguém pode me julgar me condenar por ser assim sem antes saber o que aconteceu, sem antes saber a historia que eu nunca contei a ninguém, nesta historia só tem uma coisa que eu lamento, uma das pessoas que mais significou para mim não cumpriu a promessa que me fez, porque meu amigo, você me prometeu lembra?

Uma dor torturante chegou até meu peito era impossível não lembrar, mas essa seria a ultima vez, hoje todo tormento acabaria, chega de ver pena nos olhos dos outros, era por isso que eu estava nesta ponte olhando para essa água, a dor só existe agora, depois tudo vai se acalmando até que a escuridão domine tudo.

Flashback

O Jake não havia aparecido hoje, e isso me deixou preocupada, ele prometeu ontem que hoje a gente se veria e ele sempre cumpria o que falava, por isso agora eu vou a sua casa, mas assim que me aproximei dos arbustos, ouço um soluçar, presto mais atenção e quando passo dos arbusto o vejo sentado no chão, seus braços escorados nos joelhos segurando a cabeça, me aproximei lentamente e assim que ele percebeu minha presença ergueu a cabeça e me olhou, eu não pude ver outra coisa a não ser dor.
- Jake – Falei enquanto me sentava ao seu lago, em momento algum ele desviou seus olhos dos meus, já devia fazer algum tempo que ele estava ali.
- O que aconteceu? – Pedi já com medo da resposta.
- Eu não quero ir embora , meu pai não pode me obrigar, ele vai ser transferido para a Califórnia e amanha a gente vai embora. – Ele me disse tudo de uma só vez e me abraçou, fiquei paralisada notando um gosto salgado na minha boca e então percebi que chorava.
- Quan-Quando você so-soube? – Pedi obrigando as palavras a saírem da minha boca.
- Ontem logo que cheguei em casa, eu não quero te deixar. – Ele me disse e meu peito se apertou em ver o olhar que ele dirigia a mim e o que ele acabara de falar, como eu queria fazer com que toda essa angustia em seu olhar sumisse.
- Jake eles são tua família e você tem que ir com eles, você só tem 12 anos não pode responder por si. – Falei o mais sensato no momento, mas falei com o peito sangrando, se ele soubesse a verdade.
- Eu sei que tenho só 12 anos e que você é só um ano mais nova, mas eu sei também que tem uma coisa agora que eu quero e vou querer para o resto da minha vida. – Ele disse me fitando com intensidade.
- O que é?- Pedi o olhando fixamente.
- Ficar ao seu lado, eu quero ficar com você. – Ele disse e secou seus olhos com as costas da mão – Me promete uma coisa, promete que vai me esperar, quando eu tiver 18 anos eu venho aqui te buscar e a gente vai embora. – Ele disse segurando meu braço, meu peito se inflou, por que ele tava me pedindo isso? Por que agora? Por que pra mim?
- Promete? – Ele sussurrou e secou com seu dedo uma lágrima que caiu de meu olho.
- Por quê? – Pedi num sussurro também.
- Eu não sei o que é isso que eu to sentindo, mas a idéia de ficar longe de você é torturante, eu... Eu acho que te amo promete que me espera, promete para mim eu preciso acreditar nisso para eu ter um motivo para seguir. – Ele pediu seu rosto era pura expressão do desespero , ele me amava, sentia o mesmo que eu por que logo agora que ele me disse isso ele tem que partir, comecei a chorar e ele me olhou com uma expressão apavorada – Pelo amor de Deus me diz alguma coisa, mesmo que seja um não.
- Sim Jake, eu te espero, eu te espero porque eu te amo. – Falei e vi um sorriso brotar em seus lábios o que aconteceu em seguida foi completamente inusitada para mim Jacob colou nossos lábios em um selinho.
- Prometo que volto para te buscar.”

Flashback


Senti meus olhos arderem e engoli o bolo que se formava em minha garganta, por que ele havia demorado tanto?Por que nunca apareceu? Jacob não cumpriu sua mais importante promessa, eu não gostava de pensar no dia eu ele foi embora, quando ele partiu e levou um pedaço meu junto que de certa forma ainda está com ele, lembro dele virado para trás no bando do carro acenado e dizendo que voltava.

Era impossível não lembrar de tudo que ocorreu depois deste dia.

Flashback

“Entrei em casa eufórica, eu havia conseguido ir bem na prova de matemática que eu estava com medo, trazia a prova nas mãos, eu precisava mostrar para o meu pai que mesmo sem saber nada me ajudou a estudar, parte desta nota eu devia a ele que me acalmou e depois sentou comigo me ajudando.

- Pai – Gritei assim que entrei em casa – Pai. – Chamei-o novamente, fui até a cozinha e depois até a sala, ele sempre ficava em casa me esperando chegar – Pai – Olhei em seu quarto e no banheiro e também estavam vazios, fui até meu quarto e coloquei a mochila em cima da cama, era muito estranha a casa estar vazia, meu pai nunca fazia isso, o sorriso de euforia aos poucos foi dando lugar a uma expressão preocupada – Pai – O chamei novamente – Você está em casa? – Não obtive resposta fui novamente até seu quarto e contornei a cama a fim de chegar à janela, para poder ver se ele se encontrava na parte de trás da casa, quando comecei a fazer isso pés começaram a se revelar e quando contornei completamente a cama o vi, paralisei assim que meus olhos se prenderam nele, levei minha mão até a boca em estado de choque, caído no chão ao lado da cama estava meu pai, fiquei sem reação alguma não sabia o que fazer.

- Pai. - Soltei num sussurro e quando finalmente consegue me mover fui para seu lado me ajoelhando no chão – Acorda. – Pedi balançando levemente seu corpo – Para de brincar abre os olhos pai. – Falei já sentindo o desespero na minha voz e as lagrimas se acumularem o canto dos meus olhos – Abre o olho. – Falei sentindo as lagrimas correrem livremente por meu rosto, me abaixei apoiando a cabeça em seu peito – Você não pode me deixar. – Mas já era tarde seu coração já não batia mais.”

Flashback


Com certeza esse estava na lista dos piores dias da minha vida, eu tinha 14 anos quando perdi meu pai, ele era o centro, o que me mantinha no eixo e eu o havia perdido depois disso tive uma serie de decepções, descobri coisas que eu ainda era muito nova para entender, eu aprendi desde sedo o significado da palavra sofrimento.

Meu pai falecera de enfarte e pouco tempo depois descobri que há anos minha mãe tinha um amante, mas o pior não foi isso, menos de três meses após a morte de papai minha mãe o levou para dentro de casa e logo ele estava se achando o dono de tudo, tratava há mim muito mal e com o tempo passou a fazer o mesmo com ela, não entendia o porquê dos dois continuarem juntos, mas o tempo me fez ver que ela o amava e não lhe falava nada por medo de perdê-lo.

Foi numa noite após ele ter bebido muito e batido na minha mãe que...
A lembrança vem em minha mente como se tudo tivesse acabado de acontecer, eu era capas de reviver toda a dor...
Estava com 16 anos e fazia quase dois que ele e minha mãe estavam juntos.

Flashback

“A chuva batia contra a janela do meu quarto os gritos de minha mãe havia acabado de silenciar, estava sentada a minha cama abraçada às pernas quando a porta do meu quarto foi escancarada tive um sobre salto e me encolhi, quando vi quem me encarava, era ele, estava completamente bêbado conforme adentrou no quarto teve que se escorar para não cair.

- Você princesinha – Ele disse vindo para a cama, me encolhi mais ainda até a parede bater em minhas costas - Não precisa ter medo de mim, não irei lhe machucar a menos que você não faça o que eu quero. – Ele continuou vindo contra mim e como bloqueava a minha passagem não tinha para onde correr sendo que estava contra a parede, ele me pegou pelos braços e me puxou.

- Me solta. – Falei e comecei a me debater, ele exercia um aperto de forro sobre meu pulso, me debati cada vez mais tentando lhe acertar, o pânico tomava conta de cada célula do meu corpo, tentei em vão inúmeras vezes me soltar, mas tudo que consegui Me debatendo foi o fazer ficar em cima de mim Randy sentou sobre minhas pernas para me impedir de movimenta-las e com uma só mão segurou meus braços, ele ergueu meu vestido que já estava fora do lugar neste instante senti o pânico me dominar, me debati mais ainda em baixo dele quase o derrubando.

– Me solta. – Foi quando ele me deu um tapa no rosto.
- Mandei ficar quieta, cala essa boca, seja uma boa menina e você vai ver no fim ainda vai gostar. – O tapa em meu rosto ardia, as lagrimas se acumulavam em meu olho, sem muita paciência ele arrancou o vestido de mim, revelando meus seios, eu seu rosto tudo que eu podia ver era luxuria, ele se inclino sobre mim e automaticamente virei meu rosto, ele foi com a boca até o pescoço e deu fortes chupões e ao mesmo tempo levou sua mão livre até meu seio apertando-o sem dó, eu chorava baixinho sentia dor, mas sabia que era só o começo, então começou a descer seus lábios em direção ao meu seio.

- Para, por favor, não faz nada... MÃE. – Gritei acreditando que ela pudesse vir me socorrer.
- Já falei PARA CALAR A BOCA. – Ele gritou, o cheiro que exalava dele me deixava tonta, logo depois ele sugou meu seio com força e ao mesmo tempo levou a outra mão até minha calcinha a arrancando e sem esperar ele me penetrou com o dedo, me arrancando um grito de dor, tentei empurra-lo, mas não obtive sucesso.

- Você é virgem? – Ele parou e em seguida gargalhou – Não acredito que vou ser o primeiro. – Ele disse e eu o olhei apavorada, logo voltou sua atenção ao meu outro seio enquanto me mantive quieta, notando que não ofereci mais resistência ele me largou se afastando um pouco para se livrar das calças, vi ali a oportunidade de fugir, eu sentia nojo daquele homem nojo de mim, me levantei da cama rapidamente e tentei passar por ele, mas ele me agarrou pelos cabelos e me jogou novamente na cama.

- Eu disse para ser boazinha.- Ele falava enquanto tentava se posicionar entre minhas pernas eu as fechava com força impedindo que fizesse isso, ele ficou com raiva e usou toda a força que tinha para abri-las me debati em baixo dele o empurrando e foi quando ele me acertou outro tapa, dessa vez bem mais forte, minha pele ardia e mais lagrimas caiam.

- DISSE PARA FICAR QUIETA. – Ele berrou irritado depois o senti se posicionar na minha entrada e lançar fortemente seu corpo contra o meu acabando com todas as barreiras todas de uma vez. Me senti sendo rasgada, não imaginava que pudesse doer tanto, eu não sentia mais absolutamente nada a não ser dor, dor essa que ocupava cada ínfimo espaço do meu corpo, suas estocadas era violentas, ele se movimentava em cima de mim e eu me mantive quita esperando que ele parasse.”

Flashback


Como eu queria apagar esse dia da minha mente, o dia que aquele monstro fez isso comigo. Os pelos do meu rosto se eriçavam só de lembrar desse dia, depois disso nem um homem mais tocou em mim, eu sentia medo, única e exclusivamente medo de que tudo se repetisse.

Flashback

“Aos poucos eu voltava à consciência, à medida que meus olhos foram se abrindo as lembranças da noite passada chegaram a minha cabeça, eu sentia todo meu corpo doer, tomei consciência disso quando tentei me mover, meus braços e pernas estavam muito doloridas e sentia uma ardência entre minhas pernas, me levantei da cama com certa dificuldade, não lembro-me certo como as coisa terminaram ontem, eu ainda estava nua, me encaminhei para frente do espelho e observei meu corpo, ele estava coberto de manchas roxas, meus pulsos braços, minhas coxas minha cintura tinham grandes marcas roxas de seus apertões e meus pescoços e seios tinham marcas dos chupões, as olheiras que estavam logo abaixo dos meus olhos eram escuras e meus olhos inchados denunciavam que havia chorado a noite inteira, a casa inteira estava silenciosa, me enrolei na toalha e fui para o banho, me sentia suja, eu queria tirar todas os vestígios que ele havia deixado em mim, esfreguei meu corpo até minha pele ficar vermelha e achar que me sentia mais digna e limpa, sai do banheiro e fui até meu quarto.

Enquanto me vestia ouvi a porta sendo aberta, me virei rapidamente e coloquei as mãos sobre meu corpo tentando esconde-lo, sendo que imaginei que fosse Randy, mas quando focalizei o rosto que me observava, não sei ao certo qual foi o primeiro sentimento que me dominou se foi pena ou raiva.

Minha mãe se observava ela estava parada ma minha frente com os olhos marejados, ao redor do seu olho direito, havia um circulo roxo e estava inchado se igualando ao seu lábio, onde tinha a marca de um pequeno corte, em seus braços estavam marcas arroxeadas, ela olhou-me analisando, o jeito que eu estava vestida somente de calcinha e sutiã dava para ver todas as marcas do meu corpo.

- Desculpa filha. – Ela disse e começou a chorar.
- Desculpa? Isso é tudo que você tem para me dizer. você era a única que podia ter me ajudado naquele momento... Eu te chamei.
- Ele ia me bater mais se eu impedisse. – Ela falou de cabaça baixa eu estava com muita raiva dela.
- Olha o que ele me fez. – Disse me virando e abrindo os braços. – Eu te chamei e você não veio. - As lagrimas também se acumulavam nos meus olhos e peguei minha mochila e fui colocando as roupas dentro.
- O que você ta fazendo?
- To indo embora, nessa casa não fico mais.
- Não faz isso. – Ela pediu chorando e segurou meu braço, me soltei e terminei de botar as roupas e a fechei. – Não filha. - Ela disse segurando meu braço novamente.
- Me deixa. – Falei e puxei meu braço violentamente a fazendo cair. – E seja feliz por que eu não pretendo voltar para essa casa. – Falei e sai deixando-a caída no chão do quarto chorando.
Eu iria embora, mas antes tinha que passar em um lugar.”

Flashback


Ah Jake porque tudo teve que acontecer assim, eu fui embora a gente nunca se encontrou, será mesmo que você foi me pegar?
Você voltou a La Push para a gente ficar junto?
Tem tanta coisa que eu gostaria de saber.
Antes e ir embora eu fui me despedir de meu pai pela ultima vez, e sai sem rumo só com a mochila nas minhas costas acabei vindo parar em São Francisco, arrumei um emprego em uma casa onde podia dormir e tentei refazer a minha vida, depois disto nunca mais voltei para lá.

Alguns meses depois reencontrei minha melhor amiga acabei contando para ela tudo que aconteceu e fiquei sabendo que depois que eu fui embora minha mãe sumiu no mundo e desde então não tive mais noticia dela.


PVO Jacob Black

Eu não sabia para onde estava indo, para qual lugar minhas pernas estavam me levando, eu só andava, andava para deixar para trás a magoa, o arrependimento, a culpa, eu queria esquecer tudo, queria que minhas lembranças se apagassem para eu poder seguir sem esse aperto no peito que dia a dia vem me acompanhando, de repente a idéia da minha mente se apagar e a vida deixar meus corpo não me pareceu tão ruim.

Eu falhei como filho, irmão, namorado e amigo.

Flashback

“Tantas lembranças dominavam meu ser, meus olhos estavam rasos de água, essa era a primeira vez que eu voltava a La Push, e voltava para cumprir minha promessa, hoje eu buscaria a e a gente finalmente seria feliz.

La Push não cresceu, mas as mudanças nesses seis anos eram perceptíveis, ao longe avistei a minha ex-casa e comecei a caminha com mais vontade, quando cheguei lá me deparei com algo que não esperava a casa onde eu morava estava vazia e a casa da Mel parecia estar do mesmo jeito, continuei caminhando na direção da casa dela e só parei em frente a porta onde bati esperei algum tempo, mas ninguém atendeu, insisti e bati novamente dessa vez chamando seu nome.

- Toc toc toc, . – Não sei quanto tempo tentei, eu que havia chegado cheio de esperança agora deixava o desespero tomar conta, onde ela estava?
Por que não me esperou como havíamos combinado?
Será... Será que ela arrumou um namorado e... Não! Não queria pensar nisso, levei minhas mãos até meus cabelos e os puxei num ato desesperado.
- . – Chamei olhando a casa.
- Ela não mora mais ai. – Falou uma menina atrás de mim, me virei.
- Para onde ela foi? Qual a casa? É aqui na reserva? Me fala eu preciso saber. – Pedi em meio ao desespero, ela me olhou e recuou. – Por favor. – Supliquei.
- Não posso te falar nada. – Ela disse.
- Você não esta entendendo, ela prometeu para mim, ela disse que ia me esperar e... agora... – Me virei de costas para que ela não visse a lágrima que teimou em cair.
- Você é o Jacob?
- Jacob Black. – Falei ainda de costas.
- OMG, você é o Jake da . – Me virei e fiquei a olhando, ela parecia em dUvida, mas no fim disse. – Vem comigo tem muita coisa pra você saber.”

Flashback
Eu nunca imaginei que ouviria o que eu ouvi naquela tarde, minha sofreu demais, ela perdeu o pai que amava mais do que tudo, se decepcionou com a mãe, mas nada se compara a... Meu sangue fere só de pensar, sinceramente não sei o que eu faria, não responderia por mim se encontrasse aquele homem.

No começo fiquei desolado eu sabia que a havia perdido, mas Isabelly revelou que falou com em Stateline, Nevada em uma viagem que fez para lá elas acabaram se encontrando. Eu virei àquela cidade e as mais próximas, mas nada, ela sumiu do mapa.

Eu passei dois anos procurando por ela e não achei nenhuma pista, então parei me estabeleci em São Francisco, mas não houve um único dia se quer em todo esse tempo que eu não tenha pensado nela, naquela época eu não sabia, mas era amor sim eu a amei enquanto estávamos juntos e a amo ainda mais durante este tempo que estamos separados, eu a amo com todo meu ser e nunca deveria ter tentado por outra em seu lugar.

Flashback

“- Então esta serio mesmo? – Pediu Rebeca, eu a olhei pelo retrovisor e focalizei seu rosto e então respondi:
- Ta Becca eu resolvi investir mesmo neste namoro, por isso mesmo estou levando todos vocês para lá, cansei... – Falei e soltei um suspiro, não queria falar disso, eu ainda não estava bem suficiente e sabia que eles entenderiam.
- Que bom meu filho. – Falou Billy que estava ao meu lado – Fico feliz, já não agüentava mais ver a tua decepção a cada dia quando chegava em casa. – Senti um gosto amargo na garganta, essa busca pela me fez esquecer minha família e eu não via o quanto os fazia sofrer, por que cada dia que eu chegava em casa sem noticias dela, não era somente uma derrota minha, no carro se instalou um grande silêncio e ninguém teve tinha coragem de quebra-lo, somente depois de alguns minutos Rachel falou algo.
- Jake será que hoje à noite a gente pode sair?
- Como assim? Por quê? – Pedi fitando o asfalto.
- É que eu pensei em ligar para o Paul. – Ela falo e um sorriso bobo escapou de seus lábios, pude ver pelo retrovisor, Rachel estava sentada ao lado de minha mãe no bando traseiro.
- Tudo bem. Por você. – Falei e me virei para olhá-la, em seus lábios surgiu um sorriso lindo que em questão de segundos se transformou em uma cara de pânico.
- HAAAAAAAAAAA. – A ouvi gritar.
- O carro. – Meu pai gritou al meu lado, quando me virei tudo que vi foi um carro vindo em direção ao nosso e depois tudo ficou escuro.”


“Minha cabeça doía, na verdade latejava, meus olhos estavam pesados de tal modo que não consegui abri-los, não conseguia sentir nenhuma outra parte do meu corpo, aos poucos tudo foi se acalmando, ao meu redor comecei ouvir sussurros, forcei meus olhos a se abrirem no inicio eles tremeram, mas depois aos poucos a pálpebra foi ficando mais leve.
- Ele está acordando. – Ouvi a voz de Embry, meu amigo, depois barulhos de passos e senti uma mão quente na minha.
- Jake você consegue me ouvir meu amor.
- Lucy. – Tentei falar, era a minha namorada, pude vê-la sorrir, eu tive que forçar minha voz e mal emiti um sussurro, percebi uma coisa na minha garganta e levei minha mão até meu rosto, quando ergui a mão vi que nela tinha uma agulha com soro, sobre a minha boca percebi que tinha um aparelho com um caninho que descia por minha garganta, aos poucos fui tomando consciência e era capaz de sentir meu corpo, tentei movimentar minhas pernas e só consegui mover uma, levantei levemente minha cabeça e percebi que a outra estava engessada e o mesmo acontecia com meu outro braço, aos poucos minha memória foi voltando e flashes do acidente me vieram à cabeça, uma agonia tomou conta de mim, eu queria falar, precisava saber como estava minha família, mas aquele maldito tubo na minha garganta não deixava.

- Doutor que bom que você chegou, ele acabou de acordar e está muito alterado. – Falou Seth, mas que diabos por que meus amigos estavam aqui, virei minha cabeça e vi um homem grisalho se aproximar, entre os presentes não vi ninguém da minha família, fiz um grande esforça para levar minha mão até minha boca para tirar aquilo que me impedia de falar.

- Calma meu rapaz, esta tudo bem com você?Agora você precisa se acalmar que eu te falo o que você quiser saber. – Calma, ele me pedia calma, caramba eu quero saber da minha família um desespero tomava conta de mim, eu só queria saber deles, se eles estivessem machucados a culpa era toda minha.
- É sobre sua família? – O medico me pediu, chacoalhei a cabeça afirmativamente.
- Meu jovem...
- Doutor eu acho melhor...
- Ele tem o direito de saber. – Falou Seth cortando Lucy, ele se aproximou da cama juntamente de Embry, pela expressão dele a noticia não era boa, meu desespero crescia, tentei me levantar e o doutor me segurou pelos ombros me mantendo deitado.

- Os seus familiares não resistiram, eu sinto muito. – Ele disse com pesar na voz, um buraco se formou no meu peito, não sei se o medico disse mais alguma coisa, porque aquilo foi tudo que eu consegui ouvir, minha família não estará mais comigo, esse buraco no meu peito ninguém taparia, seria um aferida que ficaria eternamente aberta, mais do que isso ela sangraria para sempre, e eu era o único culpado, se eu não tivesse olhado para trás...

Eu matei minha família e carregaria essa culpa pela eternidade.”

Flashback


Qual o preço para alguém que faz isso? Eu merecia a morte não merecia? Daria a minha vida pela deles de volta, se bem que talvez viver carregando essa culpa seja outro bom castigo, pelo menos eu vivo para me condenar.

Eu passei um mês no hospital, tive hemorragia interna fiquei 12 dias em coma e só depois acordei, fiquei cerca de 22 dias na UTI e o restante no quarto, recebia visitas periódicas dos meus amigos e de Lucy, durante o tempo que estive internado perdi meu emprego, minha vida se transformou num inferno.

Quando sai do hospital já sem gesso o único lugar que eu pensava em ir era na casa da Lucy, eu precisava de um colo e foi isso que eu fiz.

Flashback

“Cheguei à frente da casa dela e fiquei olhando, talvez nem devesse entrar esses problemas e conflitos eram só meus, depois de algum tempo relutante avancei, a porta estava aberta e passei por ela caminhei pelo jardim em direção a entrada da casa, ali a porta também se encontrava aberta, ninguém sabia que eu recebi alta hoje, resolvi entrar, aqui eu sempre fazia isso, depois dos primeiros passos ouço:

- Hum... ham. – Ih acho que peguei meu sogro e minha sogra, pensei é melhor sair e esperar um pouco para voltar, quando já estava de costas saindo em direção à porta ouço novamente:
- Mais... – Perai essa é a voz da Lucy, estaquei, era mesmo o que eu estava imaginando?

- Linda. – Esse era o Quil... Meu amigo e minha... Eu não acreditava, estava sendo traído por aquela que dizia que me amava e pelo meu amigo, me virei a avancei na direção do seu quarto, eu era masoquista ao ponto de querer presenciar o ato, eu precisava ver para acreditar, eu precisava ter a certeza disso.

Chegado perto os gemidos se tornaram mais audíveis, a porta estava entre aberta, e eu pude vê-los, eu era masoquista o bastante para passar por isso e ainda querer vê-los, só isso explicaria, mas e agora... Eu não seria o que faria o escândalo. Empurrei a porta e falei:
- Essa é a ultima vez que você esta me traindo. – Falei e os dois pularam um para cada lado se afastando, Lucy se cobriu com o lençol.
- Jake... Cara. - Disse Quil me olhando assustado.
- Jake meu amor. – Ela disse se enrolando no lençol e vindo por sobre a cama de joelhos para o meu lado.
- Sem meu amor, sem drama, sem briga, eu só queria que vocês soubessem que eu sei e não vou ser feito de trouxa. Lucy acabou. – Falei e virei às costas saindo daquela casa, agora sim o que me restava era a completa solidão.”

Flashback


PVO

Flashback

“Hoje era mais um dia de trabalho chato, cheguei à frente da lanchonete a soltei o ar pesadamente, eu só continuava ali porque precisava do dinheiro, nenhum outro motivo alem desse.

Agora as coisas estão diferentes do que quando cheguei, tenho um lugar para morar e um emprego que até me paga razoavelmente, mas se não fossem as humilhações que eu passava aqui... Entrei ligeiro antes que desse problema isso também. No quartinho dos empregados coloquei meu uniforme e já peguei o pano para começar a limpar, o chão estava imundo.

- Você viu que horas chegou?- Falou atrás de mim Lilitty a dona.
- Desculpe senhora, foi só um minuto, mas prometo que isso não se repetira e se quiser fico amais no final. – Falei a olhado.
- Não vejo necessidade, mas é bom que não se repita não te pago para isso. – Essa era uma das duas donas, a outra era Tânia era a própria coisa ruim encarnada e ela não gostava nem um pouco de mim, com ela eu devia me cuidar.

Aos poucos foi chegando gente e quando eu estava no fim da limpeza Tânia apareceu.
- Ali o chão não esta limpo. – Ela disse apontando para o chão, o varri minuciosamente com os olhos e não encontrei nada.
- Posso garantir que esse chão está limpo. – Falei e ela arregalou o olho, eu nunca havia devolvido o que ela falava.
- Você tem coragem de falar para mim assim. – Todas as pessoas que estavam ali prestavam atenção em nos – Saiba que se eu disse que esse chão está sujo é por que ele esta sujo. – Estávamos ao lado de uma mesa e ela pegou o catchup o abriu e jogou tudo no chão em seguida fez o mesmo com a maionese e para completar jogou um copo se suco por cima – Agora está sujo, limpe.

Eu olhava para aquilo sem saber o que fazer as pessoas ao redor prestavam atenção em mim, todos me olhavam, peguei o rodo que estava limpando o chão e fiz menção de começar a limpar, sabia que estava sendo humilhada, mas eu precisava do trabalho, quando ergui o rodo ela falou.
- Com o rodo não quero que limpe de joelhos. – Ela estava com os braços cruzados e me olhava desafiadoramente, a encarei por algum tempo e sentia minhas bochechas arderem de vergonha e raiva, peguei o pano na mão e comecei a me abaixar, mas eu não precisava passar por isso, essa humilhação eu não precisava carregar, eu já havia recomeçado outras antes e podia fazer isso agora, ouvia as pessoas sussurrando ao meu redor e tomei minha decisão.
- Se você quer esse chão limpo que o limpe. – Joguei o pano nela – Eu me demito. – Lhe dei as costas e sai, troquei de roupa e fui embora.”

Flashback


Eu sei que poderia recomeçar, mas estou farta quantas vezes na minha vida eu já recomecei?
Quantas vezes na minha vida deixei tudo para trás e comecei do zero, eu cansei, cansei dessa vida de ilusão, sofrimento e decepção, cansei de ser a coitadinha, de ser o alvo, não quero mais essa vida.

Depois que sai da lanchonete fiquei andando muito tempo a esmo, após isso fiquei dois dias trancada em casa no meu quarto e todas as lembranças vieram fortes me torturando, coisas que pensei já ter superado chegaram e preencheram tudo com dor, não agüento mais viver assim, não agüento mais sofrer, eu abdico da minha vida, vida essa que só me trouxe sofrimento, é por isso que eu to aqui nesta ponte do lado de fora da grade de proteção.

As lagrimas que caem do meu rosto se misturam com as que passam por baixo de mim neste instante. Somente uma única pessoa poderia me fazer voltar a viver.
Ah Jake por que a vida nos separou assim, será que você foi me buscar? Você foi o único que amei e ainda amo, só você seria capaz de por um sorriso no meu rosto novamente, só por você eu desistiria dessa idéia, alias é por você que estou aqui até hoje, mas eu não tenho você e também não tenho motivos para seguir.

PVO Jacob Black

Isso tudo que eu falei aconteceu, agora que vocês sabem a minha história vocês concordam comigo? Eu sou ou não um miserável desgraçado digno da pena de cada ser que olhar para meu rosto, mas eu não quero a pena de ninguém, tudo que eu queria neste momento eu não posso ter, penso naqueles olhos que sempre me trouxeram um pedacinho do céu ah por que eu não te achei?
Tudo seria tão simples se fosse contigo, onde você está?

Meu Deus como eu te amo, meu corpo chama pelo teu, tudo que eu mais queria agora era te ter nos meus braços te abraçar, cuidar de você e tirar todas as suas dores, eu daria um jeito de tirar de você toda essa tristeza que você deve carregar no peito, eu te amaria tanto que você esqueceria tudo de ruim que já te aconteceu, eu juro que te faria feliz, eu viveria só para isso se tivesse a certeza da tua companhia.

Por que separaram a gente assim?
Não sei se foi à vida, destino... Nem sei por que aconteceu, mas daria tudo para voltar no tempo.

Não sei quando foi que comecei a chorar, mas quando percebi as lágrimas já caiam de meus olhos e escoriam por meu rosto, as pessoas que passavam por mim nos seus carros me olhavam assustadas, como se eu fosse um maluco, foi quando olhei para o lado que percebi onde minhas pernas me levaram, eu estava na famosa ponte de San Francisco a Golden Gate.

Tratei de secar meu rosto e botei as mãos nos bolsos baixei minha cabeça e respirei fundo.
Ia adiantar eu ficar me condenando?
Não!
Apesar da idéia de fechar os olhos e não tornar a abri-los me parecer tentadoramente deliciosa isso não resolveria, o mundo não pararia para mim me refazer.

Foi quando olhei para frente e uma imagem se destacou das demais, uma mulher estava do lado de fora da grade de proteção e parecia bastante determinada a pular. Apressei meus passos, não sei explicar o sentimento que tomou conta de mim naquele instante, mas algo me empurrava para lá, ela não notou que eu me aproximei eu sabia que isso podia ser perigoso, que ela podia pular assim que me visse, mas eu ia arriscar.

Quando cheguei bem próximo pude ouvir que ela chorava, e isso me doeu, foi como se alguém tivesse me atingido com um golpe, o que estava acontecendo comigo?

- Moça... – Ela se assustou e foi para frente deixando escapar uma mão, para meu total desespero ou alivio ela segurou firme com a outra. – Não queria te...
- Sai daqui. – Ela disse sem me olhar.
- Não posso, não vou sair daqui até que você esteja do outro lado dessa grade. – Falei me assustando com a determinação que continha na minha voz.
- Você não vai me convencer a ir para o outro lado...
- Então você ai ser responsável por duas vidas, por que se você polar eu pulo também. – Falei tendo completa certeza disso, e o final isso também seria uma saída para mim.
- Não posso fazer nada, só não quero mais continuar vivendo para sofrer. – Ela disse e virou a cabeça para o meu lado, mas não erguei o rosto e mesmo assim eu pude ver mais lágrimas caindo por sua face.
- O que você sabe de sofrer? Brigou com a tua família ou o teu namorado de traiu? – Falei de um jeito manso.
- Você não sabe nada da minha vida. – Ela disse entre dentes.
- Então deixa eu te contar a minha. – De repente uma idéia loca me passou pela cabeça, mas poderia dar certo.
- Ham... O que? – Ela disse sem entender.
- Deixa eu te conta a minha vida, te conto tudo que já aconteceu comigo e depois se você achar que ainda deve fazer isso... Eu lavo as minhas mãos, sei que fiz o que podia, mas primeiro me ouve. – Falei e estendi minha mão para ela, vi que ela olhou minha mão e ficou em divida sobre o que fazer talvez ela não estivesse tão decidida a pular e isso me alegrou, não sei explicar o porquê é como se eu me sentisse responsável por ela, notei ela vacilar entre ficar e vir comigo.
- Vem. – Disse continuando a olhá-la.
- Sem perguntas, não te respondo nada, só vou ouvir o que você tem a falar. – Ela disse e pegou a minha mão, a grade era alta e ela estava com dificuldade para subir, então me aproximei e a peguei pela cintura a ajudando, notei ela ficar tensa com a aproximação, depois que a passei para o outro lado saímos caminhando, as pessoa olhavam para nos, mas não me importei eu estava feliz, pelo menos por enquanto.

PVO

Levei um susto quando aquele homem se aproximou de mim e pelo jeito ele estava mesmo determinado a não me deixar pular, não sei por que, mas algo nele me inspirou confiança era como se algo me dissesse que eu tinha que ouvi-lo, depois eu voltaria para cá, fiquei tensa quando ele se aproximou de mim, depois... Depois daquilo nenhum outro homem chegou tão perto de mim, não tenho amigos, não o conheço, mas não tive medo dele.

Caminhamos até o final da ponte sem pronunciar uma única palavra, era fim de tarde e o sol começava a ficar mais fraco.
- Você não vai me dizer seu nome eu também não sei se quero saber, não quero te reconhecer amanha nos noticiários, portanto também não direi o meu... – Ele disse isso e de certa forma doeu, muitos no lugar dele passariam por mim e não diriam nada, simplesmente fingiriam que não haviam me visto.

- Desde meus 12 anos eu moro aqui em São Francisco, antes eu morava em uma pequena cidade em Washington e lá eu tinha uma grande amiga, a gente passava o dia junto, mas com o tempo eu acabei percebendo que queria mais que a amizade dela, pode me chamar de louco, mas com 12 anos eu estava completamente apaixonado por ela, daí meu pai chegou e disse que a gente teria que se mudar, eu não pensei que pudesse doer tanto dizer adeus a ela, mas antes de eu ir embora eu prometi que voltaria para lhe buscar e ela disse que me esperaria. – Ele falou com a voz baixa e cheia de pesar, quando ele terminou de falar eu lembrei de respirar, o coração parecia querer sair pela boca, era muita coincidência.

- Eu segui com a minha vida aqui, mas sempre pensando nela, tudo que eu fazia... Eu agüentei cada dia de tristeza e solidão única e exclusivamente para poder vê-la novamente, por que eu sabia que a gente estaria junto novamente. Tive pouquíssimas namoradas porque em todas eu via ela, quando completei 18 anos voltei e descobri que ela havia ido embora, eu parecia um maluco alucinado até que uma amiga dela me contou o que aconteceu e os motivos que a fizeram ir embora, ela sofreu tanto, e se eu tivesse lá talvez algumas coisa não teriam acontecido. – Ela falou com amargor e raiva – Se eu pegar aquele padrasto dela não sei o que faço. – As lágrimas se acumulavam em meus olhos, eu não podia acreditar, abaixei minha cabeça para que meus olhos não me denunciassem e ele continuou seu relato.

- Com essa amiga dela eu tive uma pista e virei Nevada de cabeça para baixo, Nevada e as cidades que faziam divisas, eu passei dois anos procurando por ela, indo contra tudo o que me falavam, mas não obtive sucesso. Até pouco tempo atrás eu ainda procurava por ela, mas eu cansei de tantas decepções e resolvi me firmar, estava namorando e... – Ele parou e percebi que chorava e vê-lo assim me machucou isso só podia ser uma brincadeira, agora que eu estava disposta a acabar com tudo Deus põem ele no meu caminho... Eu não agüentaria mais ouvir precisava revelar quem eu era.
- Você não precisa mais...

- Eu tenho, nunca falei disso com ninguém e não sei por que algo me diz que é com você que eu tenho que dividir, eu vou abreviar tudo, porque é muito difícil falar e esta tudo tão recente. – Ele deu um suspiro pesado e pelo canto do olho o vi secar seu rosto. – Eu matei minha família em um acidente de carro, meus pais e minhas irmãs, fiquei um mês no hospital todo quebrado, perdi meu emprego, depois que recebi alta peguei minha ex-namorada na cama com meu amigo e acabei de saber que vou ser despejado o pior é que eu não tenho ninguém do meu lado, não tenho em quem buscar apoio. – As lágrimas escoriam livremente por meu rosto, mas como eu estava com a cabeça baixa ele não via, entre uma palavra e outra que dizia deixava escapar um soluço, sim, ele também chorava.

- Hoje aquela menina de olho azul deva estar uma mulher muito linda e ao longo desses anos o que eu sentia por ela só cresceu... Eu... Eu sei que parece loucura di-dizer que eu amo uma menina que vi pe-pela ultima vez a 10 anos e que hoje sou apaixonado por uma mulher que só existe na minha imaginação, alguns amigos meus duvidam que ela realmente exista e eu nos meus delírios de saudade também já cheguei a pensar isso, eu só não vou para aquela ponte fazer o mesmo que você iria fazer por que eu ainda tenho uma promessa para cumprir, eu vou achar a minha menina. – Ele disse tudo de uma vez só e depois não conseguindo mais se controlar chorou, depois de ouvir tudo o que ele me disse, principalmente o final não consegui mais abafar meus soluços e chorei alto.

- Vo-você ainda tem motivos para fa-fazer o que ia fazer? – A única resposta que ele obteve foi outro soluço. – Desculpa despejar tu-tudo em cima de você... Só queria te mostrar um outro lado. – Meu corpo inteiro tremia devido ao meu choro, eu não conseguia dizer nada, ele se aproximou e levantou a mão na direção do meu rosto, mas parou na metade, soltou o ar de uma forma pesada e disse:

- Agora você faz o que quiser. – E me deu as costas, ele iria embora, mas eu não podia deixar, engoli meu choro e ergui minha cabeça olhando suas costas.

- O pior de tudo foi passa pelo que passei sem ter ninguém do meu lado e a única pessoa que eu queria ali junto comigo não podia estar lá e essa pessoa foi e sempre vai ser você Jake. – Falei e mais uma lagrima caiu, ele se virou lentamente quando seus olhos encontraram os meus o vi respirar mais fundo em busca de ar e então avançou até mim sem desconectar o olhar, após me encarar nos olhos alguns segundos ele levou a mão ao meu rosto e secou-o.

- Esses olhos... – Abriu um sorriso – Minha
- Acho que você cumpriu sua promessa. – Disse agora sorrindo, em seus lábios tinha um sorriso tão Jake.
- Finalmente encontrei você. – Ele me disse.
- Mais do que me encontrar você me salvou, você confiou em mim quando nem eu era capaz.
- Isso quer dizer que você não vai mais... – Ele parou como se não tivesse coragem para dizer.

- Porque eu faria isso se o motivo por mim estar aqui até hoje esta na minha frente, eu não estava certa do que o afazer, mas sempre acreditei que você ia chegar... Meu Jake.

Ele se aproximou quase colando nossos corpos eu nunca deixei homem nenhum se aproximar tanto e eu não sentia medo, ele levou sua outra mão até minha cintura a eu coloquei meus braços ao redor do seu pescoço, os últimos raios de sol do dia chegavam até nos formando o cenário perfeito, de hoje em diante eu e Jacob viveríamos um para o outro e seria assim para sempre, olhando em seus olhos eu disse as palavras mais verdadeiras que já pronunciei.

- Eu te amo Jacob Black.
- Eu te amo .- Após pronunciarmos assas palavras ele se aproximou e na espera da confirmação eu fechei meus olhos então Jacob uniu nossos lábios e acabou sendo esse o primeiro de muito beijos que ainda tocaríamos.

FIM!


5 comentários:

  1. Ain, que one mais linda e triste.
    Nunca sofri tanto... maldito desencontro.
    E que mãe era aquela? Caramba, ela agiu pior que o próprio padrasto. Ela era a mãe deveria proteger a filha com garras e dentes e, no entanto, deixou o filho da p #!@#" fazer o que fez. Que ódio!!
    Mas, no fim, tudo se acertou. Que bom, eles mereciam encontrar a felicidade de estar um nos braços do outro.
    Ameeeeeeei demais!!!!
    Bjsssss!!!!

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  2. Só eu qe ameei essa capa !! Qe liinda . Adoro quando colocam o Taylor junto com a Emma, eles bem qe combinam.
    Deia mais qe One eh essa. Menina E-M-O-C-I-O-N-A-N-T-E. Adoreei cada seguundo . Muito booa. Cheguei até a chorar com a PP. Coitados, tanto dela qnto do Jake. Mais uma prova de qe o Amor supera tudo !

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  3. Meh Deus q perfeita!! *o* *0* Vou assumir eu chorei e mt com a história da pp e do Jake :'(
    História perfeita,capa perfeita,tudo perfeito *--------------------*

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  4. Foi tipo assim>>Lindo, Eu amei , amei amei ♥♥♥ Parabéns

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  5. Amei amei.... amo fic meio drama! Como eles sofreram e no final um salva o outro!!! Amei muito!!!

    Bjos

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