9 de junho de 2013

Cuore Ferito - by Kellan Lautner

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Capítulo 1
(POV )
–Sinto muito informá-la senhorita Cullen, mas através dos seus atos de hoje mais cedo eu não tenho outra escolha há não ser lhe dar uma semana de suspensão – A diretora falou olhando diretamente nos meus olhos.
–Como assim uma semana? Isso é muita coisa! Ela também deveria levar suspensão, foi ela quem começou a me provocar a partir do momento em que ela jogou suco na minha blusa branca – Era visível meu tom inconformado. Como pode? Só porque eu dei um soco na cara dela e ela caiu desacordada no chão, eu sou obrigada a levar suspensão? Isso é um absurdo.
Ok, vocês não devem estar entendendo nada do que está acontecendo, pois muito bem vou lhes explicar tudo desde o início.
O meu nome é Lilian Hale McCarty Cullen, mais conhecida como Cullen ou simplesmente para os mais próximos. Eu me mudei para Boston no começo deste ano, já que todos da minha família são vampiros e por isso não podemos permanecer em um só lugar por muito tempo, se não as pessoas poderiam começar a suspeitar que somos algum tipo de aberração, já que não envelhecemos. As minhas primas só pararam de envelhecer quando elas chegaram aos 18 anos de idade, pois bem eu só faço meus 18 anos em agosto, mas isso não vem ao caso agora, como eu ia dizendo eu me mudei para cá no início do ano, mas o que eu não esperava era que aqui tivesse outros vampiros, principalmente na minha escola.


Eu também não poderia imaginar que íamos nos tornar grandes amigas, o nome delas são, Andrezza, Mariana e a Amanda. Andrezza tem uma altura média e cabelos castanhos, já a Amanda é loira, também de olhos verdes. Eu não. Sou um pouco mais alta que a Andrezza, sou morena dos olhos azuis-esverdeados, dependendo do clima eles mudam de cor.
Uma vez ou outra eu e as meninas matamos aula para irmos tomar sangue humano, mas não pense que matamos as pessoas, porque isso não é verdade. Apenas pegamos bolsas de sangue no hospital.
Mas voltando ao assunto principal novamente, acontece que como em qualquer outra escola tem sempre que ter uma patricinha que tem inveja de você, mesmo que ela não admita. No meu caso essa patricinha que pega no meu pé e não solta é a Ingrid, uma magrela, morena, dos olhos castanhos e peitos siliconados.
Ela acha que desde o dia em que eu pisei nesta escola eu tento tomar tudo dela. Eu não tenho nenhuma culpa se eu sou mais bonita que ela e tudo que eu faço supera ela. Mas como ela não vai com a minha cara e eu muito menos vou com a cara dela, hoje mais cedo na hora do intervalo aquela vaca jogou suco na minha blusa branca e foi ai que eu pedir o resto de paciência que eu tinha com ela.
Parti direto para a agressão física, dando-lhe um belo soco na cara, coisa que eu não me arrependo de ter feito.
–Se a senhoria continuar a discutir comigo eu serei obrigada a aumentar de uma semana de suspensão para duas – Como a megera viu que eu resolvi ficar quieta continuou – Muito bem, está dispensada e só volte semana que vem. Peça para o seu irmão vir aqui na escola para eu ter uma conversa com ele sobre seus comportamentos inaceitáveis. Pode ir.
Sem mais nada a dizer eu sai da sala da Diretora e fui em direção ao estacionamento me encontrar com as meninas.
–Eai ? O que foi que a bruxa falou para você? – Amanda perguntou parecendo ansiosa.
–Ela só me deu uma semana de suspensão e disse que se eu não parasse de discutir sobre o assunto, ela iria aumentar de uma semana para duas – Respondi com um sorriso no rosto.
–Mas isso não é justo, foi aquela bisca que começou! – Andrezza argumentou.


–Disso eu já sei né Dede, mas vai tentar explicar isso para a diretora, não para mim. – Respondi revirando os olhos.
–Ok, o que foi feito está feito e não adianta chorar pelo leite derramado, vamos embora que eu estou muito cansada e mereço um pouco de descanso, afinal vida de aluno não é fácil – Marina se manifestou pela primeira vez.
–Concordo com você Mary.
E assim fomos em direção ao meu carro e ao carro de Amanda, hoje Mariana ia embora comigo e a Dede com a Amanda. Assim que colocamos os pés dentro do carro já conectei o meu MP5 no radio e sai cantando pneu ao som de Britney Spears – Womanizer. E é claro atraindo alguns olhares de uns alunos que ainda estavam no estacionamento e das pessoas que estava na rua, não ligo, eu sempre gostei de ter a atenção de todos.
Fomos o caminho inteiro conversando e rindo muito, sem perceber já tinha estacionado na frente da cada dela, depois de me despedir dela, falando para ela tentar sobreviver sem mim nessa uma semana em que eu estaria longe. É claro que ela tinha que fazer uma piadinha falando para eu sobreviver e não deixar que os meus pais me matassem, pois ela não queria ir ao enterro.
Sai da casa dela em direção a minha, pegando um trajeto que levava para fora da cidade, em meio a floresta, longe da população. Eu sabia que a cada metro que eu andava eu estava chegando mais perto de casa, meu coração cada segundo que se passava ia acelerando, até que chegou o momento em que eu pensei que ele sairia pela minha boca a fora.
Estacionei o carro na garagem e quando ia entrando para dentro de casa dei de cara com o meu pai saindo para ir mexer no carro dele.
–Nossa que bela filha que eu tenho, nem cumprimenta mais o pai. – Disse sarcástico.
–Acontece que eu estou com um pouco de pressa e depois da confissão que tenho a fazer, o senhor e a mamãe vão querer me matar. – Sem esperar por uma resposta dele, entrei na casa, deixando o meu pai com uma expressão confusa.
É claro que para subir pro meu quarto eu tinha que passar pela sala, onde se encontravam os demais Cullen. Apenas parei para cumprimentá-los e

subi direto para o meu quarto, aonde eu tranquei a porta e fui direto para o banheiro.
Tomei um banho demorado, para tirar o estresse, depois de vestida desci para almoçar.
–Então filha, estou curioso, você lá na garagem me disse que tinha uma confissão a fazer, eu fiquei imaginando o que seria. – Meu pai disse calmamente, mas como se segurasse uma das suas gargalhadas estrondosas, por causa da minha cara de medo.
–Bom, então deixe eu contar o que aconteceu. – Comecei, mas logo parei para poder olhar cada rosto presente na sala, começando com os meus queridos avos, Esme e Carlisle, passando para as minhas primas, Luma, Renesmee, depois para os meus tios, Alice e Jasper, Bella e Edward e por fim olhei para a cara dos meus pais, Emmett e Rosalie.
Todos me olhavam esperando que eu continuasse, depois de respirar fundo duas vezes.
–Hoje de manhã aconteceu o seguinte: todas sabem que na minha escola tem uma garota chamada Ingrid e ela não vai com a minha cara e eu muito menos com a cara dela, na hora do intervalo ela resolveu jogar suco na minha blusa branca propositalmente e para mim foi o fim da linha, como eu tinha perdido a paciência, dei um soco na cara dela. – Falei rapidamente para logo recuperar o ar, resolvi continuar já que minha mãe já estava abrindo a boca para me dar um provável sermão.
–Logo em seguida a diretora apareceu e me chamou na sala dela, depois de muito pensar ela resolveu que a melhor punição para mim era a suspensão durante uma semana, já que eu tinha deixado a garota inconsciente no chão. – Terminei de contar o ocorrido logo em seguida fechando os olhos.
–VOCÊ FEZ O QUE? – Minha mãe gritou olhando para mim com um olhar de desaprovação – Você poderia ter matado a garota, ! Por causa da sua força vampírica, estou muito desapontada com você, está de castigo durante uma semana!
–Nossa filha, estou orgulhoso de você, essa é a minha garota! – Meu pai resolveu se pronunciar me tirando uma risada.
–Emmett, que tipo de pai é você? Em vez de repreendê-la, você a

incentiva? – Minha mãe brigou com ele, mas logo voltou o seu olhar para mim - Suba para o seu quarto agora.
–Só mais uma coisa, a diretora quer que o meu “Irmão” – Fiz aspas com os dedos – Vá atá a escola conversar com ela sobre o meu comportamento, ou seja, pai é para você ir lá – Sem mais nada a dizer caminhei lentamente até as escadas subindo para o meu quarto e fechando a porta, indo em direção ao meu closet a procura do meu pijama de dormir.
A semana passou demoradamente e eu estava quase me matando de tanto tédio. Em plena segunda-feira de manhã, me levantei indo direto ao banheiro fazendo minha higiene matinal, aproveitando para tomar um banho e me vestir para ir pra escola, escolhi uma roupa de acordo com meu humor, que não estava muito agradável.
Roupa
Depois de pronta desci para cumprimentar todo mundo, igual eu fazia antes de eu levar suspensão, tomei café e logo desci para a garagem indo direto para o meu carro, o pegando e indo para a escola.
Carro


Ao chegar na escola encontrei a Dede no carro dela, a Amanda encostada em sua moto e a Mary também em seu carro, assim que elas me viram, correram ao meu encontro me abraçando e quase me derrubando no chão.
Carro Dede
Moto Mandy


Carro Mary


eu vou te matar! – Dede

disse brava.
–Por quê? – Perguntei sorrindo de canto.
–Ainda tem a cara de pau de perguntar por quê? – Mandy disse parecendo também brava.
–Você nem ao menos para mandar uma mensagem avisando que estava viva você mandou, mais que bela amiga você é! – Disse Mariana.
–Ok, vamos parar de drama. Alguma novidade? – Perguntei.
–Não nenhuma, só apenas entrou um garoto novo na escola chamado Robert e a Andrezza já caiu matando em cima – Assim que Amanda parou de falar bateu o sinal avisando o início das aulas.
–Ok, vamos deixar isso para o intervalo e vamos indo – Dede se apressou.
–Pode até ser, mas na hora do intervalo a senhorita não me escapa – Dito isso cada um saiu correndo em direção a sua primeira aula. As minhas duas primeiras era francês, justo com o professor que não vai muito com a minha cara e para piorar a situação é a mesma aula que eu tenho com a Ingrid, mas sorte a minha é que sento sozinha. Quando o professor começou a aula uma leve batida na porta chamou a atenção da sala e do professor que foi abrir a porta para ver quem era.
Meu pai amado! Minha boca só faltou cair da cara, ele era muito gato.
–Senhor Salvatore, entre a diretora me avisou que o senhor viria. – O professor disse para o garoto na porta.
–Damon, apenas Damon, sem o senhor Salvatore – Que voz é essa? É muito sexy – Como preferir, sente-se ao lado da senhorita Cullen – Professor disse apontando para o lugar vago ao meu lado, onde rapidamente pois ocupada pelo o Deus grego.
–Com licença, mas sem querer se indelicado, você poderia me dizer o seu nome? – Perguntou Damon querendo puxar papo.
–Claro, sem problemas, meu nome é , mas pode me chamar de . – Respondi dando-lhe o meu melhor sorriso.
–Pelo visto a senhorita Cullen e o senhor Salvatore se deram bem. Então já que é assim, como a senhorita estava de suspensão e o senhor é aluno novo, vocês irão fazer um trabalho em dupla para me entregar na semana que vem. O trabalho é sobre a guerra de 1892 na França, no mínimo 5 páginas e quero a mão – Ele falou e voltou a atenção para a explicação que estava dando.
–UAU, primeiro dia de aula e já tenho trabalho a fazer, se você não se importa, você poderia me passar o seu número, para podermos marcar um dia desses para fazer o trabalho?

Capítulo 2




(POV )


O que? Um gato desses pedindo o meu número? Eu sei que é só para agente fazer o trabalho juntos, mas a questão é que se eu der o meu número para ele, ele vai achar que eu sou galinha e passo número para qualquer um que pedir, não importando o motivo que seja.

–Hmmm, sorry não vai dar não, eu sei que é por causa do trabalho, mas é que eu não sou muito do tipo que fica passando o número para qualquer um.

–OK, sem problemas – Ele baixou a cabeça, parecendo um daqueles cachorros que caiu da mudança, é tão fofo que dá atá vontade de apertar essas bochechas.

–Mais então, em questão do trabalho, como é que agente fica?

–Essa é uma ótima pergunta, provavelmente não sei a resposta – Respondi conseguindo tirar dele uma gostosa risada que até me fez rir junto.

–Hm, sem querer ser atirado, mas se importa se for lá em casa?

–Você me acharia, se eu disser que aceito? – Respondi com uma outra pergunta – É que lá em casa é uma correria e eu não gosto de vir fazer trabalho na escola.

–Tranquilo, eu também não gosto. Rsrs. Quando vamos fazer o trabalho?

–Hmm, você se importa se for hoje depois da escola? Ah não ser que você tenha outra coisa para fazer – Perguntei.

–Para mim está tudo bem, não tenho nada melhor para fazer não. Você quer que eu vá te buscar ou você prefere ir sozinha? – Perguntou me dando um sorriso ao final da frase.

–Prefiro ir sozinha, ai eu poupo explicações a minha família. Só você me passar o endereço e está tudo bem.

–Então anota ai.

Assim que ele terminou de me passar o seu endereço resolvemos finalmente prestar atenção na aula, que sem percebemos já estava no final. Logo que tocou o sinal avisando a mudança de aula, fui correndo para a minha próxima que seria a de Física, uma matéria que eu amo, pois o professor me passa as respostas é só eu pedir com jeito, rsrs, ele até que não é de se jogar fora.

Entrei na sala e fui me sentar junto da Joana, a minha parceira, onde conversamos sobre muitas coisas inclusive ela até me perguntou se eu ia no show que o One Direction ia fazer aqui na cidade, e eu respondi que ia ver com os meus pais, e se eles deixassem eu iria convidar as meninas para irem junto.

Sem muito prestar a atenção eu já me vi caminhando em direção ao refeitório onde as meninas já estavam me esperando sentadas na nossa mesa.

– E então meus amores, como foi o primeiro tempo de vocês?- Perguntei após me sentar do lado da Amanda.

–O meu foi melhor impossível, o meu parceiro na aula de Química foi o Robert- disse Dede toda elétrica e emocionada.

–Ao que me parece tem gente que se apaixonou a primeira vista.- É claro que eu não poderia perder uma chance desta de zoar com a cara dela.

–Isso porque você ainda não o conhece, se você o conhecesse veria que ele é um rapaz muito legal, e belo colega, só isso e nada mais.

–Vou fingir que acredito, e a de vocês Mary, Mandy?


–A mesma chatice de sempre - As duas responderam em coro isso que elas nem são irmãs, imagine se fossem? Devo confessar que seria mais assustador do que já é.

–Mas nos conta, e a sua como foi?

–Digamos assim que entrou um garoto novo na escola, e não se preocupe Andrezza porque não é o Robert, esse aluno entrou hoje, e o nome dele é Damon.

–Interessante, como ele é?

–Alto, branquinho, musculoso, cabelos pretos e olhos azuis. Resumindo, ele é gostoso - Olhei na cara delas que continham um sorriso malicioso no rosto de cada uma - E ainda tem mais. Como eu perdi a prova do professor de Francês o professor me mandou fazer um trabalho com o Damon – Sorri - E adivinhem, vai ser na casa dele, hoje, depois da escola. - Dessa vez foi a minha vez de dar um sorriso malicioso.

–Pela descrição que você fez dele, parece até aquele garoto que está vindo em direção a nossa mesa - Apontou discretamente para o garoto que estava vindo, me virei na cadeira e me deparei com aqueles olhos azuis brilhantes e aquele sorriso torto perfeito, sem dúvida era ele.

– Desculpe atrapalhar vocês, mas eu só vim perguntar para você que horas você pretende ir lá em casa? -Damon perguntou olhando dentro dos meus olhos, me fazendo esquecer como é que se respira.

–Pode ser lá pelas três horas?

–Perfeito, até lá. - Ele me respondeu saindo logo em seguida.

–Amiga, como você tem sorte! Fazer um trabalho na casa de um gostoso desses - Tinha que ser a mente poluída da Amanda.

–É né, eu não tenho culpa de ser foda, rsrs.

Ficamos conversando sobre mais coisas sem sentido ate que soou o sinal, para a nossa tristeza, mas ainda bem que elas logo acabaram, só percebi isso quando já estava no estacionamento me despedindo das minhas Friends e entrando dentro do carro, o velocímetro marcava 190 km/h. Na hora que eu fui estacionar na garagem de casa quase bati o meu carro no carro da minha mãe e no carro do tio Edward. Entrei dentro de casa correndo.

–Aonde você pensa que vai correndo desse jeito? - Perguntou o meu pai entrando na minha frente e bloqueando a minha subida para o meu quarto

–Papi, depois a gente conversa, ok?

–Do quê será que ela está fugindo Rose?- Escutei meu pai perguntando a minha mãe.

– Será que ela esta treinando para alguma dessas corridas que tem em olimpíadas? Meu Deus Rosalie, temos uma filha atleta! - Com essa eu tive que rir.

– Emmett cala a boca e não fala besteira.

Subi escada acima até o meu quarto, fechando porta assim que entrei, indo em seguida na direção ao banheiro e tomando um banho tranquilizante.

Quando saí vesti uma roupa qualquer e desci para almoçar. Quando eu terminei de almoçar fui até a sala perguntar para a minha mãe se eu podia ir até a casa do Damon fazer o trabalho de francês.

–Espero que você não tenha feito nada dessa vez . - Minha mãe já tirou as conclusões precipitadas como sempre.

–Fica tranquila que dessa vez eu não fiz nada. É só que como semana passada eu estava de suspensão o professor de francês passou prova e eu perdi, e hoje entrou um aluno novo na escola e o professor mandou eu ir fazer um trabalho com ele para a gente ter nota na aula dele, bom, agente marcou de ir fazer o trabalho na casa dele. Posso ir?

–Na casa dele?

Capítulo 3


(POV )


–É.

–Não, você não pode. Imagina você na casa de um cara desconhecido.

–Mas pai, é só pelo trabalho de Francês.

–Eu já disse...

–Pode ir – Minha mãe disse por fim interrompendo o que meu pai estava falando – Emmett é só um trabalho, mesmo a sendo as vezes irresponsável ela sabe se cuidar.

–O que estamos esperando? – Perguntou minha Tia Alice – Vamos! Temos que escolher a sua roupa.

Subimos de volta para o meu quarto, onde eu me sentei na minha cama enquanto minha tia tirava várias roupas do closet as espalhando em cima da cama, onde ela formou umas mil combinações e nenhuma delas me agradava. Até que uma roupa me agradou e foi aquela mesma.

Fiz uma maquiagem leve para não chamar a atenção e já no cabelo eu deixei solto com alguns cachos nas pontas. Olhei no relógio que marcava 14:25, peguei meu material de francês junto com o endereço que Damon havia me passado, desci as escadas com Tia Alice batendo palmas. Eita criatura para se animar tanto assim por pouca coisa

–Para quem vai apenas estudar não acha que está arrumada demais? – Tinha que ser o meu pai.

–Emmett, se arrumar nunca é demais e mesmo se ela fosse estudar com as meninas ela não iria de qualquer jeito e pare de reclamar porque a já não é mais uma garotinha para você ficar protegendo-a de tudo. Já esta na hora de arrumar um namorado. – Alice me defendeu.

–Alice! Não dá a ela nenhuma ideia de arrumar namorado – Ralhou meu pai.

–Ui, para quem é todo brincalhão até que ficou bem bravinho em relação a filha arrumar namorado em? – Zoou meu Tio Jasper.

–Você está falando isso só porque não é sua filha.

Aproveitei que eles estavam se entendendo e sai para a garagem gargalhando e entrando no carro, logo dando a partida no mesmo e seguindo em direção ao bairro mais chique da cidade. Cheguei no local que estava falando e me deparei com um apartamento que diga-se de passagem era lindo, se ele é assim por fora imagina por dentro.

Toquei a campainha esperando alguns segundos e então Damon se revelou lindo como sempre.

–Pontual – Ele me elogiou – Entre – Ele me convidou para entrar me dando passagem pela porta, claro pela janela que não vai ser né?

–Você está linda – Me elogiou.

–Ah, obrigada – Disse corando. O interior do apartamento era incrível, as paredes eram de uma cor creme, os móveis eram de madeira escura com detalhes pretos.

–UAU.

–Gostou? – Quando eu olhei Damon estava do meu lado, como ele conseguia se aproximar de mim sem que eu escutasse, ou será que eu não estava prestando atenção?

–Quem não gostaria, é lindo! Foi você quem o decorou? – Perguntei incapaz de esconder a curiosidade.

–Foi, gosto de misturar cores claras e escuras – Disse sorrindo de lado.

–Como não quero tomar mais o seu tempo, então vamos fazer o trabalho.

–Tudo bem só me deixa ir pegar o meu material e já podemos começar – Ele voltou em menos de um minuto, o que eu julguei ser tempo recorde. Se fosse eu teria demorado pra voltar, ou quem sabe ele esteja com pressa para terminar o trabalho e se livrar de mim. Assim que ele voltou começamos a fazer o maldito trabalho.

–O que você sabe exatamente?

–Eu não sei nada – Esclareci abaixando a cabeça, ele deve estar pensando que estava fazendo o trabalho com uma garota burra.

–Já que o trabalho é em dupla, então facilita. Pois na minha outra escola a minha matéria estava adiantada – Ele me explicou mordendo os lábios, como se tentasse esconder uma risada – Bom então temos muita coisa a fazer, você trouxe seu material?

–Sim, mas por onde vamos começar? – Vamos começar pelo seu quarto, pensei comigo mesma.

–Que tal pelo início?

–Pode, afinal se fosse pelo fim seria complicado – Ambos rimos juntos.

Depois de muito tempo fazendo o trabalho eu olhei no relógio e já era 19:00h, tá louco já fazia 4 horas que estávamos fazendo o trabalho.

–Está com pressa? – Me perguntou Damon observando com um olhar de tristeza.

–Não, eu estava aqui pensando se eu estou te atrapalhando, afinal vai que você esteja afim de sair...

–Claro que não, você não esta me atrapalhando em nada! Para de ser boba – Ele me interrompeu e me olhou com raiva - Vamos dar um tempo para descansar, para beber algo – Propôs ele andando em direção a cozinha provavelmente. Eu fui logo atrás dele parando para me encostar na bancada que tinha ali.

Ele virou em minha direção como se quisesse dizer alguma coisa, mas não disse nada. Apenas ficou me observando de cima a baixo como um olhar meio que de luxúria, lentamente ele foi se aproximando de mim.

Estendeu a mão e começou a alisar minha bochecha direita, instantaneamente fechei os olhos para aproveitar o carinho, senti sua mão deslizando para o meu pescoço onde ele ficou alisando por um tempo e me arrepiando com seu toque.

Senti ele se aproximando mais ainda de mim, não ousei abrir os olhos, por logo senti sua respiração em meu rosto, seu cheiro me embriagava, foi quando ele foi para me beijar e...

I threw a wish in the well. 

Don’t’ ask me.

I’ll never tell looked to you as it fell. And new you’re in my way.

I trade my soul for a wish. Pennies and dimes for a kiss wasn’t looking for this. 

But now you’re in my way.

Your stare was holding’ Ripped jeans, skin was showing ’hot night, wind was blowing’
Where you think you’re going, bay?

Hey, I jus me you. And this is crazy. Buy here’s my number. So cal me, maybe?

Meu celular começou a tocar Cal me Maybe – Carly Rae Jepsen, a minha vontade era de matar quem fosse a criatura que estava me ligando uma hora dessas, olhei para cima e vi que Damon estava com a mesma expressão que eu, ou seja, de raiva.

Eu me afastei dele e fui até minha bolsa pegar o meu celular. no visor marcava Papi, ou seja, era meu pai.

–O que foi?

–Como assim, o que foi? Porque ainda não veio embora?

–Será que é pelo o motivo de eu ainda não ter terminado o trabalho, fica calmo, quando eu chegar em casa a gente conversa.

–Não ouse desligar esse celu...

–Tarde demais, já desliguei – Falei para mim mesma, mas num volume que dava para ele escutar.

–Que tal terminarmos o trabalho? Porque pelo visto estou ferrada – Perguntei envergonhada.

–Então vamos lá.

Uma hora depois conseguimos terminar o trabalho.

–Eu já vou indo, então tchau – Disse andando em direção a porta.

–Espere – Ele falou vindo atrás de mim – Eu vou com você até lá embaixo.

Fomos em silêncio até o meu carro.

–Só mais uma coisa – Ele me disse.

–O que? – Perguntei.

–Isso.

Capítulo 4

POV

–Isso – Assim que ele disse isso vi ele vindo em minha direção, colando seus lábios nos meus. Foi incrível a corrente elétrica que passou pelo meu corpo, sem falar na pegada que ele me deu pra deixar nossos corpos um mais perto do outro.
Senti sua língua pedindo passagem por meus lábios, que eu instantaneamente dei, para que ele aprofundasse o beijo, sua língua explorava cada canto da minha boca e a minha fazia a mesma coisa com a sua, seu gosto era maravilhoso, meio uísque com halls preto.
Uma de minhas mãos foi para o seu peito enquanto a outra bagunçava seus cabelos e o puxava para mais perto, uma de suas mãos passeava livremente pelas minhas costas e a outra segurava minha nuca.
Foi quando eu comecei a ofegar por falta de ar e ele percebeu o fato, desceu seus beijos para o meu pescoço, onde senti ele beijar e chupar e as vezes dava umas mordidas.
–Hmm, Damon – Consegui dizer entre um gemido – Já esta ficando tarde, tenho que ir embora.
–Se você quiser pode ficar.
–Melhor não – Interrompi antes que eu mudasse de ideia.
–Tchau, nos vemos amanhã.
–Então até amanha – Como diz aquele ditado popular “Quem está na chuva é para se molhar”. Então dei um selinho nele, e fui embora para casa.
Não me surpreendi nenhum pouco quando entrei na garagem e encontrei meu pai escorado na porta.
–Demorou – Meu pai era muito legal, mas quando se tratava de mim ele conseguia ser chato pra caramba.
–Me desculpe Papi, mas é que estava difícil – Respondi fazendo manha e uma carinha que ele não resiste.
–Tá, mas não faça isso novamente.
–Sim papi, agora eu vou subir e dormir, porque eu tô cansada e amanhã tem aula – Passei por ele e fui falar boa noite para o pessoal e fui dormir.
Mas como é de costume, fui pro banheiro e tomei um banho e fui para o closet pegar o meu
href="http://www.google.com/imgres?q=pijama " target="_blank">pijama
 
 então fui dormir.

Dormi pensando naquele beijo, tentando entender porque ele mexeu tanto comigo e como aquele beijo mexeu tanto comigo. Na manhã eu fiz o que eu sempre faço, ou seja, a minha higiene matinal, desci falei bom dia para todo mundo menos para as minhas primas porque elas acordam tarde.
Fui tomar café da manhã para depois subir de novo para ir me arrumar, para depois descer e ir pegar o meu carro.
Chegando lá encontro Damon acabando de estacionar o seu carro e descendo do mesmo, assim que ele me viu estacionando o meu carro junto perto do carro das meninas e também descendo do mesmo, quanto ele me viu que eu estava o observando, deu aquele lindo sorriso e acenou com a mão, e eu acenei de volta em sinal de respeito e ao mesmo tempo querendo dizer que eu não esqueci de ontem.
– Posso saber o que foi aquilo?- Tinha que ser a curiosa da Dede.
– Aquilo o que?- me faço de desentendida.
–Eu vi a troca de olhares, você pensa que me engana, mas não engana nada. - Mais que coisa mais persistente.
–Digamos que eu me diverti muito fazendo o trabalho com o Damon ontem, e eu não vou explicar o motivo para vocês porque a vida é minha e vocês não tem direito nenhum sobre ela.
–Nossa que mal educada.- Mandy se pronunciou.
–Só falta você dizer agora que não somos as suas amigas.
–Claro que são, eu só tô falando que você anda vendo coisas onde não tem.
–Para de graça e conte logo.
–Ok, mas pode ser na hora do intervalo? Pois o que tudo indica é que estamos atrasadas para nossas aulas.
Quando terminei de falar elas olharam ao nosso redor e perceberam que éramos as únicas no estacionamento e que o resto da turma já tinha entrado para as suas aulas. Sem uma resposta da pergunta que eu fiz, entramos correndo cada uma para a sua sala.
–Atrasada senhorita Cullen. - O professor falou de costas para mim.- Sente-se e preste  atenção na aula.
Como eu não sou muito fã da aula de geografia digamos que eu dormi, só acordei com um menino loiro dos olhos verdes me balançando e falando que era para eu acordar e que a aula já tinha acabado.
– Há, obrigada por ter me acordado. - Pelo menos eu tinha que agradecer a ele néh? - A propósito meu nome é .
–Eu sou o Robert.- Então é dele que a Dede tanto fala, bom saber, rsrs.
–Eu tenho uma amiga que se chama Andrezza e ela fala muito de você. - Foi engraçado o jeito que ele ficou corado pelo simples comentário meu.
– Eu tenho que ir para a minha próxima aula e eu acho que você também.
Que beleza, aula de química agora. Fui para o prédio 7 onde seria essa bendita aula, e me surpreendi ao ver Damon sentado na cadeira ao lado da minha, eu não sabia que eu tinha aula com ele hoje, isso só significa uma coisa. É O DESTINO. Ok, agora eu viajei legal.
– Oi.- Eu o cumprimentei assim que eu me sentei ao seu lado.
–Olá.- Fiquei surpresa de o ver na mesma aula que eu, e sentado na cadeira ao meu lado.
Quanto eu fui perceber eu já tinha falado o que eu pensei, e por isso me amaldiçoei eternamente.

–Coincidência, e eu nem sabia que era você quem sentava aqui.
–Se você quiser eu posso sair
–Não, pode ficar.
Um longo silêncio se instalou por um momento antes que eu o quebrasse.
–Sobre ontem, eu queria pedir desculpas.
–Na verdade eu tenho que te pedir desculpas, foi eu que te beijei. E posso de contar uma coisa?
–Pode.
–Eu não me arrependo disso.

6 comentários:

  1. Estou adorando e vou acompanhar com certeza. Essa PP pelo visto é fogo. *o*
    Bjinhossss!!!

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  2. ei Vc pode min dár o nome de outro saite pra eu entra que seja de coisas sobre vampiros?

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  3. Meu Deus isso tá de mas gostei continua essa PP tá de mas AMEI

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  4. Oiee florzinha. Estou gostando muito do enredo e da pp. Achei muito divertido o modo como ela lida com o pai. Sem comentários ne kkkk ter o ursão como pai não é pra qualquer uma não. Que pai é esse hein kkk
    Essa chegada do vampirao foi de arrasar. Damon é simplesmente irresistível. Estou gostando muito flor. Continue! Beijão!

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  5. Continuee fofa, ta muito bom !!

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